Categoria: TECNOLOGIA

  • Apple tem plano para reinventar o iPhone nos próximos três anos

    Apple tem plano para reinventar o iPhone nos próximos três anos

    Se tem sentido falta de elementos inovadores em novos iPhones, vai gostar de saber que a Apple espera reinventar o celular nos próximos três anos com modelos como nunca viu

    Se é um seguidor da Apple e fã dos iPhones da empresa é provável que nos últimos anos tenha se questionado a respeito da capacidade de inovação da empresa, que não tem estado em particular evidência nos últimos anos.

    Além de melhorias naturais a nível da tela, desempenho, bateria e câmeras, os iPhones dos últimos anos têm falhado em surpreender e ‘arrebatar’ os corações dos consumidores. No entanto, segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a Apple pretende dar início em 2025 a um ciclo de três anos onde os fãs da empresa podem esperar grandes novidades.

    Gurman diz que o primeiro ‘passo’ da Apple será dado já no próximo mês de setembro com a revelação do iPhone Air – também conhecido como iPhone 17 Air e que seria o celular mais fino da Apple. Vale lembrar que este novo modelo substituirá o iPhone 16 Plus do ano passado no alinhamento de smartphones da Apple para este ano.

    À exceção da espessura de 5,5mm, este iPhone Air continuará sendo relativamente familiar para os usuários habituais do iPhone que, desta forma, poderão esperar pela grande novidade em 2026.

    No próximo ano conheceremos o primeiro iPhone com tela dobrável que, de acordo com Gurman, terá um design semelhante a outros dispositivos deste segmento já disponíveis no mercado e que, ao serem abertos como um livro, exibem uma tela interior flexível de maiores dimensões.

    Este iPhone de tela dobrável servirá também para a Apple recuperar algumas das suas ‘antigas’ tecnologias, com as informações disponíveis indicando que este modelo contará com o sensor de impressões digitais Touch ID ao invés do sistema de reconhecimento facial Face ID para autenticação biométrica.

    Os fornecedores da Apple esperam começar a produção em massa dos componentes necessários para o iPhone dobrável no começo do próximo ano e a tempo que o celular possa chegar às lojas no final de 2026.

    Estes planos da Apple incluem também 2027 – o ano em que o iPhone completará o seu 20.º aniversário e uma ocasião que a ‘Empresa da Maçã’ pretende aproveitar para desvendar algo nunca antes visto pelos fãs do celular.

    As informações disponíveis indicam que o “iPhone 20” (como é conhecido neste momento) será composto por um único pedaço de vidro curvo que, diz Gurman, tirará proveito da interface Liquid Glass presente na próxima versão do sistema operativo da Apple – o iOS 26.

    Apple tem plano para reinventar o iPhone nos próximos três anos

  • SpaceX cancela voo teste do foguete Starship

    SpaceX cancela voo teste do foguete Starship

    A SpaceX, empresa de Elon Musk, cancelou neste domingo (24), um voo de teste do foguete Starship, naquele que foi mais um revés para o multimilionário após uma série de testes marcados por explosões

    “O 10.º voo da Starship foi cancelado para se resolver um problema com os sistemas terrestres”, anunciou a SpaceX neste domingo (24), na rede social X. Essa mensagem foi divulgada após problemas com o lançamento do foguete da base da empresa no Texas, no sul dos Estados Unidos.

    Esta seria a quarta missão deste tipo este ano. As três anteriores resultaram na perda da nave espacial.

    No último teste, realizado no final de maio, o foguete sofreu uma “desmontagem rápida e imprevista” uma hora após decolar da base.

    Musk tem insistido que a versão final da Starship será a nave que levará humanos até Marte.

    Além disso, a NASA escolheu este foguetão para levar astronautas norte-americanos à Lua pela primeira vez em mais de meio século, no âmbito da missão Artemis III, prevista para meados de 2027.

    SpaceX cancela voo teste do foguete Starship

  • SpaceX pretende lançar neste domingo o Starship, foguete projetado para ir à Lua e a Marte

    SpaceX pretende lançar neste domingo o Starship, foguete projetado para ir à Lua e a Marte

    O megafoguete será lançado da Starbase, a base de lançamento da empresa de Elon Musk no Texas, nos Estados Unidos. O voo tenta pôr fim a uma sequência de três testes que terminaram em falhas, com dois deles espalhando destroços no céu e causando o desvio de voos.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A SpaceX se prepara para fazer o décimo voo de teste do Starship, veículo projetado para levar humanos à Lua e a Marte. A janela de lançamento abre neste domingo (24) às 20h30 e se estende até as 21h30, no horário de Brasília.

    O megafoguete será lançado da Starbase, a base de lançamento da empresa de Elon Musk no Texas, nos Estados Unidos. O voo tenta pôr fim a uma sequência de três testes que terminaram em falhas, com dois deles espalhando destroços no céu e causando o desvio de voos.

    A SpaceX afirmou ter feito mudanças no veículo com base em investigações dos dois últimos episódios com falhas envolvendo o megafoguete, que tem 123 metros e é formado por dois estágios, o primeiro (o propulsor Super Heavy) e o segundo (a nave espacial Starship) –o veículo completo também é chamado de Starship.

    Na mais recente falha, em junho, o segundo estágio do veículo explodiu durante um teste estático dos motores em uma plataforma de teste da Starbase. A causa mais provável, de acordo com a empresa, foi um dano não identificado em um recipiente de nitrogênio gasoso. Para que esse problema não torne a se repetir, a SpaceX disse que esses recipientes vão operar com pressão reduzida nos próximos voo e serão submetidos a mais inspeções.

    A falha anterior se deu no nono voo, no fim de maio. O teste marcou a primeira reutilização do propulsor Super Heavy (o primeiro estágio). Essa parte do veículo falhou quando se preparava para sua descida no mar e acabou mergulhando na água. Segundo a SpaceX, a falha resultou de uma sobrecarga no tubo de transferência de combustível, o que levou à mistura de metano e oxigênio líquido.

    Naquela ocasião, a nave espacial Starship (o segundo estágio) perdeu o controle de atitude, cerca de meia hora depois do lançamento, e ficou girando de forma descontrolada. O controle da missão não conseguiu manter contato com a nave, que desceu de forma descontrolada no oceano. A SpaceX atribuiu essa falha a um problema no difusor de pressurização do tanque principal de combustível, que foi redesenhado para os próximos voos.

    Para o teste deste domingo, a expectativa da SpaceX é fazer um voo de aproximadamente uma hora de duração, com uma série de testes, entre os quais o lançamento de oito imitações da próxima geração de satélites Starlink, serviço de internet de banda larga e também pertencente a Musk. Tanto o primeiro estágio quanto o segundo devem descer no mar.

    Se bem-sucedido, esse teste encerrará a série de falhas recentes do mefagoguete, do qual a Nasa depende para voltar a colocar humanos na superfície da Lua. A missão Artemis 3, que pretende fazer o primeiro pouso lunar tripulado do século 21, está prevista para maio de 2027.

    No entanto, antes disso, o megafoguete pode ser lançado para Marte com um robô humanoide Optimus, da Tesla, a bordo. Musk afirmou que isso deve ocorrer até o fim de 2026. Caso esse plano dê certo, o dono da SpaceX disse que o Starship pode começar a levar humanos ao planeta vermelho em 2029.

    SpaceX pretende lançar neste domingo o Starship, foguete projetado para ir à Lua e a Marte

  • Compras online? Veja essas dicas para detectar avaliações falsas

    Compras online? Veja essas dicas para detectar avaliações falsas

    Deve estar sempre atento a opiniões de outros utilizadores em lojas online que não conhece e há formas de conseguir detetar avaliações falsas para garantir que não vai cair em algum esquema.

    Cada vez mais pessoas fazem compras enquanto navegam na internet — e há até quem realize todas as suas compras exclusivamente em lojas online. No entanto, comprar pela internet também exige atenção redobrada, já que sempre existe o risco de cair em algum tipo de golpe.

    Mesmo em plataformas confiáveis, como a Amazon, há chances de ser enganado por um vendedor que não descreveu o produto com a devida precisão. Por isso, é importante observar certos detalhes para garantir que o item que você pretende adquirir não apenas exista, mas também seja entregue corretamente.

    As avaliações de outros clientes são uma boa forma de ajudar na decisão de compra. Porém, vale lembrar que também é possível criar comentários falsos para enganar consumidores mais desatentos.

    O site Make Use Of listou os principais sinais aos quais você deve prestar atenção ao analisar as avaliações antes de comprar um produto online. Eles podem indicar se você está diante de uma tentativa de golpe ou de um item real.

    Confira os sinais de alerta:

    • Opiniões exageradamente positivas ou negativas;
    • Histórias pessoais demais nas avaliações;
    • Muitos erros gramaticais ou ortográficos;
    • Foco em detalhes pouco relevantes (como envio) em vez da experiência com o produto;
    • Perfis de avaliadores com poucas avaliações publicadas;
    • Picos anormais de comentários positivos em pouco tempo.

    Compras online? Veja essas dicas para detectar avaliações falsas

  • Musk tentou convencer Zuckerberg a comprar OpenAI, diz a empresa de IA

    Musk tentou convencer Zuckerberg a comprar OpenAI, diz a empresa de IA

    Novos documentos submetidos em tribunal pela OpenAI revelam que houve uma abordagem do dono da Tesla, Elon Musk, ao líder da Meta, Mark Zuckerberg, sobre a oferta de 9,64 bilhões de dólares para comprar a empresa do ChatGPT.

    A OpenAI apresentou novos documentos na Justiça afirmando que Elon Musk tentou convencer o cofundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a apoiar sua proposta de compra da empresa responsável pelo ChatGPT.

    Vale lembrar que essa proposta — no valor de 9,74 bilhões de dólares — foi feita por Musk no início deste ano. Na época, ele fazia parte de um consórcio formado com o objetivo de adquirir a OpenAI.

    O cofundador e CEO da OpenAI, Sam Altman, recusou a oferta e, em contrapartida, teria se oferecido para “comprar o Twitter” por um valor semelhante. Musk não apenas rejeitou a proposta, como também acusou Altman de ser um “golpista”.

    De acordo com o Business Insider, os documentos revelados nesta quinta-feira, 21, trazem novos detalhes sobre o processo. Segundo a OpenAI, Musk (por meio de sua empresa xAI) procurou Zuckerberg para discutir “possíveis acordos de financiamento ou investimentos” na empresa de inteligência artificial.

    Rixa entre Elon Musk e Sam Altman
    Os desentendimentos entre Elon Musk e Sam Altman já são bastante conhecidos e remontam à forma conturbada como o dono da Tesla e da SpaceX deixou a OpenAI em 2018.

    Musk foi um dos cofundadores da OpenAI em 2015 e chegou a tentar fundir a startup de inteligência artificial com a Tesla, na esperança de assumir o controle da empresa — hoje liderada por Altman. A tentativa não deu certo, e Musk acabou saindo em 2018. Em 2023, fundou sua própria empresa de IA, a xAI.

    Desde então, os embates entre os dois bilionários se tornaram recorrentes. Mais recentemente, Musk voltou a atacar a OpenAI ao acusar a Apple de favorecer o ChatGPT em detrimento do Grok, da xAI, no ranking de popularidade da App Store.

    “A Apple está agindo de uma forma que torna impossível para qualquer empresa de inteligência artificial além da OpenAI alcançar o primeiro lugar na App Store, o que é uma violação clara das regras de concorrência”, escreveu Musk. “A xAI tomará medidas legais imediatas”.

    Foi então que Altman respondeu ironizando a acusação:

    “Essa é uma declaração notável, considerando que já ouvi o que o Elon [Musk] faz para manipular o X em benefício próprio ou de suas empresas e prejudicar concorrentes e pessoas de quem não gosta”, publicou Altman, citando uma reportagem do site Platformer que acusa Musk de criar um sistema para destacar suas próprias postagens nos feeds.

    Poucas horas depois, Musk rebateu, comparando o alcance das publicações de ambos na rede social X:

    “Mentiroso. Você teve três milhões de visualizações nesse seu post de besteira, muito mais do que recebi em qualquer um dos meus, apesar de eu ter 50 vezes mais seguidores”, escreveu Musk.
    Altman então desafiou Musk a assinar uma declaração oficial garantindo que nunca fez alterações diretas no algoritmo do X para favorecer suas próprias empresas ou prejudicar concorrentes:

    “Você assinaria uma declaração juramentada afirmando que nunca alterou o algoritmo do X para prejudicar concorrentes e ajudar suas próprias empresas? Pedirei desculpas se o fizer”, provocou o CEO da OpenAI.

    Altman ainda publicou mais duas respostas, sugerindo que o desempenho mais fraco das postagens de Musk se devia à “falta de habilidade” — ou até mesmo à presença de bots.

    Musk tentou convencer Zuckerberg a comprar OpenAI, diz a empresa de IA

  • Andrew Tate processa Meta e TikTok e exige 100 milhões de dólares

    Andrew Tate processa Meta e TikTok e exige 100 milhões de dólares

    Os ‘influencers’ Andrew e Tristan Tate foram banidos do Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e X (então Twitter) em 2022. Entretanto, Elon Musk devolveu aos ‘influencers’ as respectivas contas e a empresa não é visada pelos processos. YouTube e Google não são mencionadas.

    Os influenciadores e irmãos Andrew e Tristan Tate decidiram processar a Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, e também o TikTok, após terem suas contas banidas das redes sociais em 2022.

    As ações foram abertas em Los Angeles, nos Estados Unidos. Nos processos, os irmãos acusam as duas empresas de difamação e de terem retirado ilegalmente suas plataformas sem qualquer aviso ou explicação.

    Segundo os documentos, a decisão das companhias “não foi uma ação isolada de aplicação neutra dos Termos de Uso, mas sim o resultado de uma campanha coordenada para suprimir, silenciar e destruir as reputações e meios de subsistência de dois homens controversos, mas cumpridores da lei”.

    De acordo com a NBC News, os processos também alegam que as medidas da Meta e do TikTok causaram “danos e perdas financeiras substanciais e irreparáveis”. Por isso, os irmãos exigem uma indenização de US$ 50 milhões de cada empresa — um total de US$ 100 milhões.

    Andrew e Tristan Tate foram banidos em 2022 do Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e X (na época, Twitter). As plataformas justificaram a medida com base em violações das diretrizes da comunidade.

    Mais tarde, quando Elon Musk assumiu o controle do Twitter, devolveu as contas dos dois influenciadores. Agora, porém, os irmãos buscam compensação especificamente contra a Meta e o TikTok, sem citar Google ou YouTube nos processos.

    Atualmente, Andrew e Tristan Tate também enfrentam múltiplas ações judiciais em diferentes países. Na Romênia, eles são acusados de tráfico humano, e Andrew responde ainda por uma acusação de estupro. Já no Reino Unido, ambos enfrentam denúncias de tráfico humano e estupro.

    Andrew Tate processa Meta e TikTok e exige 100 milhões de dólares

  • Rival russa do WhatsApp estará em todos os celulares vendidos no país

    Rival russa do WhatsApp estará em todos os celulares vendidos no país

    O aplicativo de mensagens em questão é o MAX. App que está integrada nos serviços do governo russo e tem sido alvo de acusações de ser usada para espiar os utilizadores.

    O governo da Rússia determinou que, a partir de 1º de setembro, as marcas e empresas que vendem celulares e tablets no país terão de trazer pré-instalado o aplicativo de mensagens desenvolvido com apoio estatal russo — chamado MAX.

    Segundo a Reuters, o MAX está integrado aos serviços governamentais russos e tem sido acusado de espionar os usuários. Além do MAX, a loja de aplicativos russa RuStore também terá de vir pré-instalada em iPhones e iPads, já que até então só aparecia de fábrica em celulares Android.

    A medida do governo russo acontece pouco depois de aplicativos de mensagens criptografadas como WhatsApp e Telegram terem sido parcialmente restringidos na Rússia. A agência reguladora da internet no país, a Roskomnadzor, acusou os dois aplicativos de representarem risco à segurança dos russos.

    “De acordo com as autoridades de segurança e os inúmeros apelos de cidadãos, os aplicativos de mensagens estrangeiros Telegram e WhatsApp se tornaram os principais serviços de voz usados para enganar e extorquir dinheiro, além de envolver cidadãos russos em atividades de sabotagem e terrorismo”, diz o comunicado da Roskomnadzor obtido pela publicação.

    Ainda segundo o regulador, foram feitas várias tentativas de contato tanto com o WhatsApp quanto com o Telegram para que tomassem medidas, mas esses contatos “foram ignorados pelos donos dos serviços”.

    Do outro lado, um representante do WhatsApp declarou que o aplicativo de mensagens criptografadas “resiste às tentativas do governo [russo] de violar os direitos dos cidadãos a comunicações seguras” e afirmou que esse é o motivo pelo qual a Rússia “tenta bloquear [o WhatsApp] para mais de 100 milhões de russos”.

    Vale lembrar que o WhatsApp não é o único serviço da Meta a sofrer restrições na Rússia. Tanto o Facebook quanto o Instagram estão oficialmente bloqueados no país desde a invasão russa à Ucrânia, no início de 2022.

    Rival russa do WhatsApp estará em todos os celulares vendidos no país

  • 'Metal Gear Solid 3' retorna moderno como sempre foi em remake

    'Metal Gear Solid 3' retorna moderno como sempre foi em remake

    Game de franquia que alçou designer Hideo Kojima à fama ganha versão com gráficos modernos e poucas alterações

    FOLHAPRESS – A combinação atual de guerras impiedosas, ascensão da inteligência artificial decisões arbitrárias da maior potência mundial mostra que é oportuno o retorno da franquia de games “Metal Gear”, da Konami.

    Conhecida pelas mecânicas de furtividade e roteiros malucos de espionagem que misturam eventos históricos com ficção científica, a série que alçou o game designer Hideo Kojima à fama ganha um título na próxima quinta-feira (28) que, embora esteja distante dos sonhos dos fãs mais enérgicos, volta a um cenário familiar que continua fascinante 20 anos depois.

    “Metal Gear Solid Delta: Snake Eater” leva o título de PlayStation 2 lançado em 2004 às gerações atuais de consoles e de jogadores, que hoje podem reconhecer o agente da CIA Snake mais por participações especiais em “Fortnite” ou “Super Smash Bros.” do que por uma das séries mais emblemáticas dos videogames.

    Não é por acaso. Desde que Kojima deixou o estúdio há quase dez anos em circunstâncias ainda pouco esclarecidas para fundar o seu próprio, a franquia foi corretamente escanteada.

    Agora que a poeira baixou, é natural a decisão econômica de ressuscitar jogos que venderam milhões de unidades e anteciparam as tendências cinematográficas das produções de grande orçamento atuais.

    O primeiro escolhido foi o que dá início a uma trama densa que atravessa o século 20, começando pelo auge da Guerra Fria em um roteiro que une robôs gigantes, soldados superpoderosos e rachas internos da União Soviética.

    Diferentemente de remakes como os últimos “Resident Evil” da Capcom e do “Silent Hill 2” da própria Konami, a abordagem deste projeto lembra a da Nintendo com o novo “Super Mario RPG” e a da Square Enix com “Dragon Quest 3 HD-2D”.

    Isso porque trata-se mais de um trabalho de restauração do que de recriação, ficando no meio do caminho entre o que se convencionou chamar de “remaster” e “remake” nos games. Aqui, há uma melhora nos gráficos e nas interações para que correspondam aos padrões atuais de fotorrealismo e de jogo, mas cenas, objetivos e ações foram mantidos intactos, mesmo que nem tudo tenha envelhecido tão bem.

    Tratando-se de uma indústria com custos e períodos de desenvolvimento cada vez maiores, não é à toa que todos esses títulos restaurados sejam referências incontornáveis.

    A mudança no visual possibilitada pelo aumento da capacidade gráfica, com cenários e personagens mais detalhados, impressiona a ponto de até destoar das atuações excêntricas dos dubladores. Snake, por exemplo, nunca esteve tão parecido com seu homônimo interpretado por Kurt Russell nos filmes de John Carpenter. Essa profusão de partículas e texturas em alta definição, inclusive, já se mostra um desafio para o modelo padrão do PlayStation 5, de 2020.

    Há também uma mudança da câmera praticamente fixa do original para o chamado “estilo novo”, com a câmera nas costas do protagonista, uma tradução para as convenções recentes de enquadramento.

    O melhor continua sendo as fricções já presentes na versão de 2004. Praticamente sozinho na missão de resgate de um cientista soviético, o jogador captura cobras (daí o título) e outros animais para se alimentar na selva. Remove balas alojadas no corpo e sutura ferimentos. Troca de uniforme para passar despercebido por biomas distintos.

    São burocracias que fazem um jogo linear e até simples em sua estrutura ser igualmente vibrante e reativo 20 anos depois. Por exemplo, se Snake sente fome, a mira fica instável, sua barriga ronca e os inimigos podem escutá-lo. E nada mais apropriado para uma história de infiltração no país rival do que uma ideia central de furtividade que exige pensar antes de agir ou sair atirando.

    Mesmo com as pérolas, a manutenção do esqueleto do jogo de 2004 é também acompanhada por situações frustrantes para os padrões atuais, como inimigos reagindo de forma truncada e uma certa dureza nos comandos.

    Mas continua sendo um trabalho de peso que, neste caso, não é exatamente por mérito próprio, mas que lembra o “Psicose” de Gus Van Sant, refilmagem plano a plano do clássico de Alfred Hitchcock, e o conto “Pierre Menard, Autor do Quixote”, de Jorge Luis Borges, ao evidenciar que um retrabalho do tipo pode pôr em movimento engrenagens iguais que compõem uma máquina diferente.

    A Konami provou com este retorno de “Metal Gear Solid” e o de “Silent Hill 2” que sabe olhar para seu passado e valorizar o que publicou de melhor. Mas talvez seja a hora de se voltar para o futuro e evitar que seu lado Snake Eater vire um ouroboros, a serpente que morde o próprio corpo, dependendo para sempre de espólios.

    METAL GEAR SOLID DELTA: SNAKE EATER

    – Avaliação Muito bom
    – Preço R$ 399,90
    – Classificação 18 anos
    – Produção Konami
    – Publicadora Konami
    – Plataforma PC, PlayStation 5 e Xbox Series

    'Metal Gear Solid 3' retorna moderno como sempre foi em remake

  • Instagram ganha Reels favoritos, função de repost e novo mapa interativo

    Instagram ganha Reels favoritos, função de repost e novo mapa interativo

    O Instagram lançou novas funções que ampliam a interação entre usuários, como a aba de Reels que exibe vídeos curtidos por amigos e o recurso de repost. A atualização também trouxe o Instagram Map, que compartilha a localização ativa, levantando dúvidas sobre privacidade e segurança

    O Instagram fez em julho algumas alterações no aplicativo e, entre elas, está a criação de uma nova aba na área dedicada aos vídeos Reels. Essa aba mostra os vídeos curtidos pelos seus contatos, incluindo aqueles em que deixaram um “like”.

    Se você não quiser que outras pessoas vejam os vídeos que curtiu, é possível ajustar as configurações do Instagram.

    Veja como:

    Abra o aplicativo do Instagram.

    Toque no ícone com a sua foto, no canto inferior direito.

    Vá até o canto superior direito e toque no ícone com três linhas horizontais.

    Em “Quem pode ver seu conteúdo”, entre na seção “Atividade” em “Amigos”.

    Escolha entre as opções “Seguidores que você também segue” ou “Ninguém”.

    Selecionando “Ninguém”, seus likes e comentários não aparecerão na aba “Amigos” dos Reels.

    Novidades do Instagram

    Além da aba que mostra os vídeos curtidos pelos amigos, o Instagram também trouxe outras novidades na atualização mais recente.

    Uma delas é o Repost, recurso semelhante ao antigo Retweet do Twitter (atual X), que permite compartilhar publicações de outras pessoas para que sejam exibidas aos seus seguidores. O recurso funciona tanto para Reels quanto para posts do feed e sempre credita a página original.

    As publicações repostadas podem aparecer até para pessoas que não seguem a conta original, ampliando o alcance dos conteúdos. O botão de repost já está disponível logo abaixo das postagens, ao lado dos ícones de comentário e de compartilhamento por mensagem direta. Além disso, o perfil do usuário ganha uma nova aba exclusiva para reunir todas as publicações repostadas.

    Instagram Map e privacidade

    Outra novidade anunciada foi o Instagram Map, inspirado no recurso do Snapchat, que permite compartilhar a última localização ativa sempre que o app é aberto.

    Segundo a plataforma, essa função pode ser desativada a qualquer momento, e o usuário controla quem pode visualizar sua localização. Criadores de conteúdo e usuários podem usar o recurso para destacar seus locais favoritos.

    Quando ativado, o Instagram Map mostra Stories, publicações e Reels compartilhados na região em questão. O recurso aparece no topo das mensagens diretas e já está disponível nos EUA, com previsão de ser expandido para outras regiões em breve.

     
     

    Instagram ganha Reels favoritos, função de repost e novo mapa interativo

  • Chamada não atendida? WhatsApp vai dar opção de deixar 'voicemail'

    Chamada não atendida? WhatsApp vai dar opção de deixar 'voicemail'

    O WhatsApp está testando uma funcionalidade que, na prática, permite ao usuário deixaram uma mensagem de ‘voicemail’ quando a chamada não for atendida pela pessoa a quem estão tentando ligar

    O WhatsApp anunciou recentemente o lançamento de uma funcionalidade que permite agendar videochamadas ou chamadas de voz com contatos diretamente através da app de mensagens. Agora, surgiram sinais de que a empresa se encontra desenvolvendo uma nova funcionalidade pensada para as chamadas.

    O site WABetaInfo revelou que na mais recente versão beta do WhatsApp para celulares Android há uma funcionalidade semelhante a um ‘voicemail’ – permitindo deixar uma mensagem de voz caso a chamada não seja atendida pela pessoa a quem está tentando ligar.

    As imagens compartilhadas pela publicação indica que, quando uma chamada não for atendida, aparecerá a opção Gravar mensagem de voz entre os botões de Cancelar e Ligar novamente. Mesmo que não deixe uma mensagem de voz logo após a chamada não ser atendida, poderá gravar esta mensagem na notificação que fica na conversa com o destinatário.

    É certo que pode deixar uma mensagem de voz com o método tradicional – por via do botão verde com o ícone de um microfone ao lado do campo de introdução de texto – mas, com estes dois atalhos, o processo deverá tornar-se um pouco mais conveniente.

    Não se sabe ainda quando é que o WhatsApp lançará na versão final da sua app a possibilidade de deixar uma mensagem de voz mas, de acordo com o WABetaInfo, já se encontra disponível para os detentores da versão beta.

    Chamada não atendida? WhatsApp vai dar opção de deixar 'voicemail'