Categoria: TECNOLOGIA

  • Trump questiona compra da Warner pela Netflix e acena intervenção oficial

    Trump questiona compra da Warner pela Netflix e acena intervenção oficial

    A possível aquisição da Warner Bros. Discovery pela Netflix, avaliada em 83 bilhões de dólares, gerou preocupação no governo Trump. O presidente afirmou que quer participar da decisão dos reguladores e disse temer concentração excessiva de mercado, enquanto políticos de ambos os partidos criticam a operação.

    Donald Trump levantou dúvidas neste domingo sobre a possível compra da Warner Bros. Discovery (WBD) pela Netflix. Segundo ele, a gigante do streaming “já detém uma fatia muito grande do mercado”, o que poderia representar um problema para a concorrência. O presidente dos Estados Unidos afirmou ainda que pretende participar diretamente da decisão dos reguladores sobre a operação, avaliada em 83 bilhões de dólares.

    Trump também revelou que Ted Sarandos, codiretor-executivo da Netflix, esteve recentemente na Casa Branca para uma reunião.

    Caso o acordo seja aprovado, a Netflix passaria a controlar a HBO Max e os estúdios Warner Bros., ampliando expressivamente seu domínio no setor. Juntas, as plataformas somariam mais de 430 milhões de assinantes no mundo. O catálogo unificado incluiria franquias como Harry Potter, O Senhor dos Anéis, os heróis da DC (como Batman e Superman) e séries como Game of Thrones.

    Apesar do acordo, a Netflix não assumiria os canais de TV da Warner Bros. Discovery, como Discovery Channel e CNN. Eles seriam realocados em uma nova empresa, separada e com capital aberto.

    A Netflix superou concorrentes como a operadora Comcast e o grupo Paramount Skydance na disputa pela compra. David Ellison, presidente da Skydance, mantém relação próxima com Trump.

    O negócio, no entanto, enfrenta resistência política. O senador republicano Mike Lee afirmou que a proposta deve “soar o alarme” em órgãos reguladores do mundo todo. Já a senadora democrata Elizabeth Warren alertou que a fusão pode “encarecer assinaturas, reduzir opções para consumidores e ameaçar empregos nos EUA”.

    Uma fonte ligada às negociações disse à CNBC que existe “forte ceticismo” dentro da própria administração Trump em relação à fusão.

    Trump questiona compra da Warner pela Netflix e acena intervenção oficial

  • Apps de IA dominam lista de melhores aplicativos na loja da Apple

    Apps de IA dominam lista de melhores aplicativos na loja da Apple

    A Apple anunciou os premiados do App Store Awards 2025, todos com forte presença de inteligência artificial. Tiimo, Detail e Essayist representam a nova onda de apps que buscam automatizar processos e facilitar a rotina dos usuários.

    A Apple anunciou os vencedores do App Store Awards 2025, prêmio anual que reconhece as aplicações que mais se destacaram no ecossistema da empresa ao longo do ano. Em 2025, a lista reflete uma tendência clara: a ampla presença da inteligência artificial em produtos usados no dia a dia.

    No iPhone, a vencedora foi a Tiimo, um aplicativo de organização pessoal que utiliza recursos de IA para ajudar o usuário a visualizar e estruturar melhor suas tarefas.

    No iPad, o destaque ficou com a Detail, que aplica IA para facilitar a gravação e, principalmente, a edição automática de vídeos, agilizando o trabalho de criadores de conteúdo.

    Já no Mac, a premiada foi a Essayist, ferramenta que usa inteligência artificial para automatizar a formatação de trabalhos acadêmicos, auxiliando na criação de referências e citações.

    Em comunicado, o CEO Tim Cook celebrou as escolhas: “Todos os anos, nos inspiramos com a forma como desenvolvedores transformam grandes ideias em experiências que enriquecem a vida das pessoas. Os vencedores representam a criatividade e a excelência da App Store e mostram o impacto que apps e jogos de alto nível têm no mundo.”

     

    Apps de IA dominam lista de melhores aplicativos na loja da Apple

  • Gadgets de IA? "São soluções para um problema que não existe"

    Gadgets de IA? "São soluções para um problema que não existe"

    A CEO da Logitech, Hanneke Faber, não acredita que atualmente exista a necessidade de desenvolver produtos dedicados a Inteligência Artificial, acreditando que a abordagem da empresa de desenvolver acessórios e periféricos ainda é a melhor.

    Cada vez mais pessoas recorrem a ferramentas de Inteligência Artificial e, por isso, as empresas de tecnologia estão em uma verdadeira “corrida” não apenas para lançar modelos de linguagem cada vez mais avançados, mas também para criar os primeiros produtos dedicados que ofereçam acesso mais rápido a essas ferramentas.

    No passado, já vimos propostas como o Rabbit R1 e até o Humane AI Pin e, mesmo que nenhum deles tenha conseguido conquistar os consumidores, isso não desmotiva outras empresas a tentarem a sorte. Na verdade, a OpenAI e o designer responsável pela criação do iPhone, Jony Ive, estão atualmente desenvolvendo hardware para aproveitar a Inteligência Artificial.

    Quem não parece convencida por essa tendência é a CEO da Logitech, Hanneke Faber, que, em entrevista à Bloomberg, afirmou que gadgets de Inteligência Artificial são “soluções para um problema que não existe”.

    Apesar disso, Faber afirmou que a Logitech é “uma grande defensora da Inteligência Artificial” e pretende continuar buscando usos para a tecnologia por meio dos acessórios e periféricos desenvolvidos pela empresa.

    Ainda assim, a executiva da Logitech considera que, eventualmente, poderá surgir a necessidade de um gadget dedicado ao uso de Inteligência Artificial.

    Mesmo assim, enquanto os celulares atuais continuam fazendo grande parte do trabalho e não exigem investimento extra ou pagamento de assinaturas, Faber acredita que ainda não é o momento para hardware focado em Inteligência Artificial.

    Gadgets de IA? "São soluções para um problema que não existe"

  • 'Golpe do cartão trocado' se espalha pelo Brasil, veja como se proteger

    'Golpe do cartão trocado' se espalha pelo Brasil, veja como se proteger

    Lucas conta que utilizou um cartão múltiplo (crédito e débito) do Mercado Pago, sem nome impresso, característica que, segundo ele, contribuiu para que não percebesse a troca feita pelo golpista. O crime ocorreu na noite do feriado de 15 de novembro, em uma rua movimentada.

    Um vídeo publicado no TikTok, que ultrapassou 600 mil visualizações, ligou um alerta vermelho para o ‘golpe do cartão trocado’, que vem se espalhando pelo Brasil. No relato, o influenciador Lucas Hiroshi, de 25 anos, afirma ter perdido R$ 4 mil após comprar uma água de R$ 3 com um vendedor ambulante no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista.

    Lucas conta que utilizou um cartão múltiplo (crédito e débito) do Mercado Pago, sem nome impresso, característica que, segundo ele, contribuiu para que não percebesse a troca feita pelo golpista. O crime ocorreu na noite do feriado de 15 de novembro, em uma rua movimentada.

    Segundo Lucas, o ambulante afirmou que o pagamento por aproximação estava falhando e pediu que o cartão fosse inserido. A maquininha apresentou repetidos erros. Diante da situação, o jovem optou por fazer um PIX. Enquanto isso, sem que percebesse, o ambulante trocou o cartão por outro idêntico, da mesma empresa emissora.

    Além de efetuar a troca, o vendedor ainda alertou Lucas e um amigo sobre a presença de ladrões de celular na região, estratégia que, segundo o influenciador, ajudou a diminuir a desconfiança.

    Cerca de meia hora depois, Lucas recebeu uma notificação para confirmar uma compra de R$ 900. Ele cancelou a operação e bloqueou o cartão imediatamente, mas ao verificar o extrato percebeu que já haviam sido realizados dois saques de aproximadamente R$ 1.000 cada, além de outras compras não autorizadas. O prejuízo total chegou a R$ 4.000.

    Nos comentários do vídeo, inúmeras pessoas relataram ter passado pela mesma situação, reforçando a recorrência do golpe do cartão trocado, especialmente em locais com grande fluxo, como saídas de shows, festas e eventos de rua.

    A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) afirma que o sistema brasileiro é um dos mais avançados do mundo e que investimentos contínuos reduziram as fraudes em quase 40% nos últimos três anos.

    Golpes mais comuns com cartão e maquininha

    — Maquininha com visor quebrado: impede o cliente de verificar o valor digitado, permitindo cobranças indevidas.

    — Maquininha infectada: vírus como o Prilex bloqueiam o pagamento por aproximação e forçam a inserção do cartão, permitindo captura de dados e clonagem.

    — Cobrança por aproximação indevida: criminosos aproximam maquininhas escondidas em bolsas ou mochilas da carteira da vítima.

    — Troca de cartão: muito comum em aglomerações, quando o golpista devolve um cartão idêntico ao da vítima — situação vivida por Lucas.

    Especialistas alertam também para fraudes raras envolvendo módulos Bluetooth instalados em maquininhas sem fio, capazes de capturar tudo o que o cliente digita. Apesar da sofisticação, esse método é menos comum devido à criptografia dinâmica dos cartões com chip, que dificulta a clonagem. Segundo especialistas, o maior problema atual é a engenharia social, quando criminosos manipulam o comportamento da vítima durante a compra.

    Como se proteger

    — Não entregue o cartão físico ao vendedor.
    — Se o pagamento por aproximação falhar, tente novamente — de preferência em outra maquininha.
    — Persistindo o erro, pague via PIX ou dinheiro.
    — Desconfie de mensagens pedindo inserção do cartão após falhas.
    — Acompanhe a fatura e ative notificações no app do banco.
    — Considere desativar o pagamento por aproximação.
    — Sempre confira o valor no visor antes de digitar a senha.

    'Golpe do cartão trocado' se espalha pelo Brasil, veja como se proteger

  • Os filmes e séries que passam a ser da Netflix com compra da Warner Bros

    Os filmes e séries que passam a ser da Netflix com compra da Warner Bros

    A Netflix anunciou esta quinta-feira, dia 5, a compra da Warner Bros (dona da HBO Max) por cerca de 82 bilhões de dólares. Com esta aquisição, a Netflix também adquire todo o catálogo de filmes e séries pertencente à empresa.

    A Netflix anunciou nesta sexta-feira, dia 5, que chegou a um acordo com a Warner Bros para comprar a empresa, o que significa que, caso o negócio seja aprovado, irá adquirir os estúdios de televisão e cinema, além do serviço de streaming concorrente, o HBO Max.

    Isso também significa que, pelos 82 bilhões de dólares em que o negócio está avaliado, a Netflix passará a deter todo o catálogo da Warner Bros — que inclui algumas das melhores séries de TV já lançadas ao longo dos anos e também sagas de filmes que moldaram a cultura pop como a conhecemos.

    Vale destacar que, para que o negócio seja concluído, ainda é necessária a aprovação das agências reguladoras dos EUA e de outros territórios, portanto, nada está garantido ainda.

    Os filmes e séries que passam a ser da Netflix com compra da Warner Bros

  • CEO da Netflix diz que filmes da Warner continuarão a estrear no cinema após fusão

    CEO da Netflix diz que filmes da Warner continuarão a estrear no cinema após fusão

    Gigante do streaming tem acordo de compra do conglomerado; executivo afirma ser contra longos períodos de exclusividade

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Netflix vai manter o cronograma de lançamentos cinematográficos da Warner Bros Discovery caso a aquisição da empresa seja concluída. Foi o que disse Ted Sarandos, CEO da gigante do streaming, de acordo com a Variety, à imprensa e investidores.

    Trata-se de uma tentativa de tranquilizar o mercado de exibições e dissipar os temores de que a operação signifique o fim da presença da Warner nas salas de cinema.

    Segundo o acordo fechado nesta sexta-feira (5), a Netflix vai comprar os estúdios de cinema e TV e a divisão de streaming da empresa por cerca de US$ 82,7 bilhões, ou R$ 437,86 bilhões. Depois de uma série de fusões nos últimos anos, o conglomerado da Warner inclui, além da Discovery, os negócios da HBO, como o streaming HBO Max.

    “Não é como se tivéssemos alguma oposição a lançar filmes nos cinemas”, disse Sarandos. “A minha resistência tem sido principalmente em relação às longas janelas de exclusividade, que não consideramos muito favoráveis ao consumidor. Mas, quando falamos em manter a HBO operando basicamente como ela é, isso também inclui o acordo de distribuição de filmes com a Warner Bros., que prevê um ciclo de vida que começa no cinema -algo que vamos continuar a apoiar.”

    O CEO da Netflix afirmou que não haverá uma mudança na abordagem dos filmes da Warner, mas sim o que chamou de evolução no tempo em que as obras ficam sendo exibidas exclusivamente nos cinemas. “Acho que, com o tempo, as janelas vão evoluir para serem muito mais amigáveis ao consumidor, permitindo que o público tenha acesso aos filmes mais rapidamente.”

    Tudo o que está planejado para ir aos cinemas pela Warner Bros. continuará indo aos cinemas, ele afirmou, e os filmes da Netflix seguirão o mesmo padrão que já seguem -alguns deles têm uma curta passagem pelas salas antes de chegar ao streaming. “Mas nosso objetivo principal é levar filmes inéditos aos nossos assinantes, porque é isso que eles querem”, afirmou.

    A Netflix lança a maioria de seus filmes direto na plataforma de streaming, mas alguns títulos -em especial os que são cotados para as premiações- chegam antes exclusivamente nos cinemas. Em comunicado divulgado concomitantemente ao anúncio do acordo para comprar a Warner Bros., a empresa afirmou que “espera manter as operações atuais da Warner Bros. e ampliar seus pontos fortes, incluindo os lançamentos cinematográficos de filmes”.

    Segundo a Variety, há um temor entre os exibidores de cinema em relação ao acordo. Isso porque a Netflix tem um história de tratar com desdém o setor. Sarandos chegou a afirmar, no ano passado, que as salas de cinema estariam ultrapassadas.

    Se você tem a sorte de morar em Manhattan e pode caminhar até um multiplex para ver um filme, isso é fantástico”, ele disse em evento da revista Time. “A maior parte do país não pode.”

    CEO da Netflix diz que filmes da Warner continuarão a estrear no cinema após fusão

  • Netflix compra divisões da Warner Bros Discovery, dona do HBO Max, por US$ 83 bi

    Netflix compra divisões da Warner Bros Discovery, dona do HBO Max, por US$ 83 bi

    Gigante do streaming promete expansão de catálogo com títulos clássicos como Harry Potter e Friends; empresa de tecnologia ganhou disputa com Paramount com lance de US$ 27,75 por ação

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Netflix confirmou, nesta sexta-feira (5), a compra dos estúdios de TV e cinema e a divisão de streaming da Warner Bros Discovery por US$ 82,7 bilhões (R$ 437,86 bilhões). O acordo põe um dos ativos mais antigos e valiosos de Hollywood nas mãos da pioneira do streaming, após uma revolução no setor de mídia.

    Depois de uma série de fusões nos últimos anos, o conglomerado da Warner inclui, além da Discovery, os negócios da HBO, como o streaming HBO Max.

    A transação consolida o domínio da Netflix sobre a indústria cinematográfica americana, ao adicionar ao portfólio do gigante do streaming uma biblioteca de conteúdo que inclui as franquias Harry Potter e Batman, o negócio de streaming da Warner e a programação premium da HBO, com títulos como Friends e Game of Thrones.

    Segundo anúncio aos acionistas, o negócio visa incluir os títulos da Warner no catálogo da Netflix. “Isso permitirá que otimizemos os planos para os consumidores, aprimorando as opções de conteúdo.”

    A Netflix já é o maior serviço de streaming pago do mundo, com mais de 300 milhões de assinantes. A HBO Max é o quarto serviço mais assinado, com cerca de 128 milhões de pagantes, de acordo com a plataforma Flix Patrol.

    Uma disputa lance a lance que durou várias semanas precedeu o negócio. A Netflix assumiu a liderança com uma oferta de quase US$ 27,75 por ação que dissuadiu a concorrente Paramount Skydance, cuja maior oferta foi US$ 24 por papel, incluindo também os produtos de TV a cabo da Warner.

    Os acionistas da Warner receberão US$ 23,25 em dinheiro mais o equivalente a US$ 4,50 em ações da Netflix por ação do conglomerado de Holywood. A transação soma US$ 72 bilhões e chega a US$ 82,7 bilhões quando se inclui as dívidas da Warner.

    A transação foi aprovada por unanimidade pelos conselhos da Netflix e da Warner, mas precisa ser aprovada pelos acionistas da Warner e passar pelo escrutínio regulatório. O negócio deve ser concluído em 12 a 18 meses, segundo informaram as empresas.

    O atual CEO da Warner, David Zaslav, continuará no comando da empresa, que manterá operação independente na produção e distribuição de filmes.

    “Ao nos unirmos à Netflix, garantiremos que pessoas em todos os lugares continuem a desfrutar das histórias mais marcantes do mundo por gerações futuras”, disse Zaslav em comunicado a acionistas.

    O negócio de TV a cabo da Warner será desmembrado em outra companhia, fora do controle da Netflix.

    O gigante do streaming, ao garantir acesso aos estúdios da Warner, também busca expandir sua capacidade de produção nos EUA, visando o aumento do investimento em conteúdo original a longo prazo.

    O presidente americano Donald Trump tem ameaçado impor tarifas de 100% sobre produções cinematográficas feitas fora dos EUA. “A nossa indústria de cinema foi roubada dos Estados Unidos da América por outros países, como quem rouba ‘doce de criança’”, escreveu Trump, em post na Truth Social, no fim de setembro.

    Hollywood vive hoje um êxodo de produções, seja pela facilidade de encontrar cenários mais apropriados para as histórias, pela mão de obra mais barata ou por incentivos fiscais atraentes. Grandes blockbusters têm deixado Hollywood rumo a destinos que oferecem melhores condições de filmagem, como Reino Unido, Itália e Canadá.

    A combinação da Netflix e Warner ainda será um teste para os reguladores nos EUA e na Europa, onde ambas as empresas têm operações extensas.

    A fusão aumenta o poder de negociação da Netflix sobre proprietários de cinemas e sindicatos da indústria do entretenimento. Isso poderia forçar empresas menores a se fundirem enquanto lutam para competir.

    De acordo com o Financial Times, as empresas estão confiantes de que quaisquer obstáculos regulatórios podem ser superados, apontando para a forte competição imposta não apenas por serviços de streaming concorrentes, mas também por plataformas como o YouTube.

    O negócio deve selar a conquista de Hollywood por empresas de tecnologia. Em 2022, a Amazon concluiu, por US$ 8,5 bilhões, a compra da Metro-Goldwyn-Mayer, berço das franquias de James Bond e Rocky.

    Netflix compra divisões da Warner Bros Discovery, dona do HBO Max, por US$ 83 bi

  • Samsung revela os (rigorosos) testes do novo Galaxy Z TriFold

    Samsung revela os (rigorosos) testes do novo Galaxy Z TriFold

    O Galaxy Z TriFold, o primeiro dobrável triplo da Samsung, foi colocado a múltiplos testes de resistência para assegurar os consumidores que a dobradiça foi feita para durar vários anos

    A Samsung começou esta semana com o anúncio do Galaxy Z TriFold, o primeiro dobrável triplo da marca que levará a empresa sul-coreana a competir com a Huawei e o seu Mate XT.

    Desde 2019 que a Samsung está presente no segmento dos dobráveis e o Galaxy Z TriFold é uma nova ‘investida’ da marca nesta categoria, tornando-se também um testemunho do progresso da empresa no que diz respeito a tecnologia.

    Para dar uma ideia do investimento e testes para garantir que o Galaxy Z TriFold está ao nível das expectativas dos consumidores, a Samsung compartilhou um vídeo onde mostra o processo de teste de resistência do celular.

    No que diz respeito a resistência, a Samsung afirma que a tela flexível do Galaxy Z TriFold  consegue ser dobrado 100 vezes por dia ao longo de 5 anos até o hardware começar a dar mostras de desgaste.

    Pode ver acima o vídeo do processo de testes que a Samsung aplicou ao Galaxy Z TriFold.

    As especificações do Galaxy Z TriFold

    O Galaxy Z TriFold está equipado com uma tela principal de 10 polegadas com 2.160 x 1.584 de resolução e uma taxa de atualização variável até 120Hz. Quanto a tela secundária que pode ser encontrado na face exterior, conta com 6,5 polegadas, 2.520 x 1.080 de resolução e uma taxa de atualização variável até 120Hz.

    Um dos elementos mais impressionantes do Galaxy Z TriFold é a espessura do celular. Quando está completamente dobrado o telemóvel tem 12,9mm de espessura, sendo que quando está completamente aberto o painel central tem apenas 4,2mm de espessura.

    No interior do Galaxy Z TriFold encontramos um processador Snapdragon 8 Elite da Qualcomm, 16GB de memória RAM, 512GB ou 1TB de armazenamento interno, bateria de 5.600mAh com carregamento rápido com fios de 45W e sem fios de 15W. Na traseira poderá encontrar uma câmara tripla com sensor principal de 200MP, uma teleobjetiva de 10MP e uma ultra grande angular de 12MP e, na câmara selfie, poderá encontrar um único sensor de 10MP.

    Dado que o Galaxy Z TriFold ainda só foi anunciado para a Coreia do Sul, ainda não há informação sobre o preço que será praticado quando o smartphone for lançado no ocidente. No entanto, sabe-se que o Galaxy Z TriFold custará 3.590,400 wons – o equivalente a 13,3 mil reais.

    A Samsung já confirmou que não demorará muito a lançar o Galaxy Z TriFold fora da Coreia do Sul, indicando que planeia lançar o telemóvel também na China, Taiwan, Singapura, Emirados Árabes Unidos e EUA (com chegada já confirmada para o começo de 2026).

    Samsung revela os (rigorosos) testes do novo Galaxy Z TriFold

  • Plataforma de jogos "Roblox" é banida na Rússia

    Plataforma de jogos "Roblox" é banida na Rússia

    A popular plataforma de jogos “Roblox” foi banida na Rússia devido a supostas “atividade extremista” e conteúdo de propaganda relacionado à comunidade LGBTI+

    A plataforma online de jogos “Roblox” foi banida na Rússia, com o governo do país tendo considerado que as comunidades de defesa de direitos LGBTI+ apresentam “atividade extremista” e conteúdo de propaganda.

    Segundo a agência russa de notícias TASS, a presença deste tipo de comunidades na plataforma foi o motivo para a decisão do regulador russo. Vale lembrar que, a plataforma de jogos “Roblox” que é criada pelos próprios usuários, aloja comunidades com todo o tipo de interesses e afinidades.

    Os dados da plataforma Appfigures indicam que a “Roblox” foi instalada 70 milhões de vezes em dispositivos móveis na Rússia, com 8 milhões de downloads terem sido feitos só neste ano de 2025.

    Em resposta ao site PC Gamer, a produtora de “Roblox”, a Roblox Corporation, não fala especificamente sobre esta decisão do governo da Rússia mas afirma que respeita as leis locais de cada país.

    “Respeitamos as leis locais e regulamentos dos países em que estamos e acreditamos que a Roblox oferece um espaço positivo para aprender, criar e formar conexões significativas para todos”, pode se ler no comunicado do representante da Roblox Corporation. “Temos um compromisso profundo com a segurança e temos um conjunto robusto de medidas de segurança proativas e preventivas criadas para detectar e prevenir conteúdo perigoso na nossa plataforma”.

    Vale lembrar que esta não é a primeira vez que um jogo é colocado no radar dos reguladores russos. Em 2022 houve uma situação semelhante com uma expansão para The “Sims 4” que permitia aos jogadores se relacionarem com personagens do mesmo sexo.

    Após a invasão da Ucrânia no começo de 2022, a Rússia também levantou problemas com a produtora ucraniana GSC Game World devido à presença de certos conteúdos em “S.T.A.L.K.E.R. 2”.

    Plataforma de jogos "Roblox" é banida na Rússia

  • Como retrospectiva do Spotify se tornou fenômeno da cultura pop na internet

    Como retrospectiva do Spotify se tornou fenômeno da cultura pop na internet

    A popularidade da retrospectiva é tamanha que outras plataformas decidiram pegar carona nesse sucesso; nas redes sociais, usuários da plataforma mostram seus dados de consumo musical

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Desde que foi criada, há uma década, a retrospectiva musical do Spotify se tornou um dos principais tópicos de discussão nas redes sociais durante o fim do ano, firmando-se como um fenômeno cultural durante esse período.

    Usuários do aplicativo compartilham em seus perfis quais foram as músicas e os artistas que mais ouviram, rendendo piadas, memes e algumas polêmicas.

    Este ano não poderia ser diferente. No X, antigo Twitter, a tag “Spotify” registrou cerca de 1 milhão de posts, atingindo o primeiro lugar dos assuntos mais comentados da rede. Esse burburinho todo foi potencializado por um novo recurso -a idade musical dos ouvintes de acordo com as músicas e os artistas que eles ouviram ao longo de 2025.

    Nas redes, a categoria virou meme após diversos internautas terem compartilhado suas idades musicais. O tempo que os usuários passaram ouvindo música também foi alvo de comparações, com pessoas ultrapassando os 200 mil minutos e outras que não chegam a 10 mil.

    A popularidade da retrospectiva é tamanha que outras plataformas decidiram pegar carona nesse sucesso. É o caso do prestigiado dicionário MerriamWebster, que fez um post nas redes parodiando o projeto. O que hoje é uma campanha ambiciosa começou de forma bem mais modesta em 2015.

    À época, a plataforma lançou a iniciativa “Year In Music” -algo como o ano na música, em português-, uma espécie de embrião da retrospectiva. O projeto mudou de nome em 2016, quando passou a ser conhecido como retrospectiva musical.

    Foi nesse momento que o Spotify lançou uma playlist com as músicas que os ouvintes mais escutaram ao longo do ano, uma das funcionalidades mais populares do aplicativo.

    Conforme o tempo foi passando, a retrospectiva ficou cada vez mais ambiciosa e personalizada, conquistando de vez a atenção dos internautas com recursos criativos e designs ousados.

    Em 2023, por exemplo, a plataforma lançou uma funcionalidade chamada “Sound Town” -cidade do som, em português. O recurso permitia que os ouvintes descobrissem as regiões do mundo com as quais eles tinham mais afinidade em termos musicais.

    No ano passado, a retrospectiva voltou a chamar a atenção com um recurso que mostrou a evolução musical dos usuários da plataforma. Para isso, o serviço de streaming classificou as fases do ano de acordo com aquilo que as pessoas ouviram.

    Como retrospectiva do Spotify se tornou fenômeno da cultura pop na internet