Categoria: TECNOLOGIA

  • Falha na Amazon Web Services causa instabilidade global em apps e jogos

    Falha na Amazon Web Services causa instabilidade global em apps e jogos

    Problema técnico afetou plataformas como Snapchat, Duolingo, Canva, Fortnite e Roblox. Usuários relataram falhas de acesso e lentidão em vários países, enquanto a AWS trabalha para restabelecer os serviços

    Diversas das maiores redes sociais, plataformas digitais e jogos online enfrentaram instabilidade nesta segunda-feira (20) devido a uma falha técnica na infraestrutura de nuvem da Amazon Web Services (AWS).

    Segundo o site DownDetector, entre os serviços afetados estão Snapchat, Duolingo, Canva, Fortnite, Roblox, Goodreads, Crunchyroll e até sistemas da própria Amazon.

    De acordo com o jornal britânico The Independent, os problemas começaram a ser registrados no início da manhã e provocaram interrupções e erros de acesso em aplicativos e sites. Embora os Estados Unidos sejam a região mais afetada, a falha teve reflexos em várias partes do mundo.

    Em nota, a página de suporte da AWS confirmou o incidente e informou que suas equipes “estão investigando o aumento das taxas de erro e de latência em diversos serviços”, prometendo atualizações à medida que o problema for resolvido

    [Notícia em atualização]

     

    Falha na Amazon Web Services causa instabilidade global em apps e jogos

  • "Crédito à OpenAI por terem lançado o ChatGPT primeiro"

    "Crédito à OpenAI por terem lançado o ChatGPT primeiro"

    O líder da Google, Sundar Pichai, reconheceu mérito à rival OpenAI por se ter antecipado com o lançamento de um ‘bot’ de conversação de Inteligência Artificial na reta final de 2022.

    O CEO do Google, Sundar Pichai, marcou presença no evento Dreamforce, da Salesforce, e explicou como se sentiu no final de 2022, quando a OpenAI se antecipou à gigante de tecnologia no lançamento de uma ferramenta de Inteligência Artificial.

    De acordo com o site Business Insider, o CEO da Salesforce, Marc Benioff, perguntou a Pichai como foi para o Google — na época considerado um “líder absoluto em Inteligência Artificial” — ver “uma pequena empresa de São Francisco chamada OpenAI surgir com esse produto chamado ChatGPT”.

    Pichai contou que o Google vinha trabalhando intensamente no desenvolvimento de Inteligência Artificial e que a empresa já tinha criado uma versão interna do seu próprio bot de conversação. No entanto, ele reconheceu o mérito da OpenAI por ter se adiantado e lançado o ChatGPT.

    “Você está certo, crédito para a OpenAI por ter lançado [o bot de conversação] primeiro”, afirmou o CEO do Google.

    “Sabíamos que, em outro cenário, provavelmente teríamos lançado nosso bot de conversação alguns meses depois. Não estávamos prontos para disponibilizá-lo de forma que as pessoas se sentissem confortáveis com o Google lançando aquele produto. Na época, ainda havia alguns problemas. Ao contrário do que muitos pensam, fiquei animado com o lançamento do ChatGPT”, contou Pichai, destacando que o Google tinha um risco reputacional maior do que a OpenAI ao lançar uma ferramenta desse tipo.

    "Crédito à OpenAI por terem lançado o ChatGPT primeiro"

  • Manifesto contra a 'merdificação' da internet mostra como as big techs pioraram a vida de usuários

    Manifesto contra a 'merdificação' da internet mostra como as big techs pioraram a vida de usuários

    A expressão ganhou uso corrente, foi eleita a palavra do ano pela American Dialect Society em 2023 e inspirou a temporada de 2025 da série Black Mirror.

    PATRÍCIA CAMPOS MELLO
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O autor canadense Cory Doctorow, 54, conquistou um feito para poucos: popularizou uma palavra que resume o espírito do nosso tempo. Doctorow difundiu o termo enshittification (“merdificação”, em tradução livre) a partir de 2022. A expressão ganhou uso corrente, foi eleita a palavra do ano pela American Dialect Society em 2023 e inspirou a temporada de 2025 da série Black Mirror.

    Agora, Doctorow aprofunda o conceito de “merdificação” em seu livro “Enshittification: Why Everything Suddenly Got Worse and What to Do About It” (Merdificação: por que tudo piorou de repente e o que fazer a respeito), lançado nesta semana nos Estados Unidos.

    “Não é só com você. A internet está ficando pior, rápido. Os serviços em que a gente confiava, que a gente amava? Todos estão virando um monte de merda”. É assim que Doctorow abre o livro, no qual ele trata a enshittification como uma doença, e examina suas causas, seus efeitos e possíveis tratamentos.

    Mas, afinal, o que é a merdificação?
    Trata-se da piora gradual nos serviços prestados pelas plataformas de internet na medida em que as empresas se tornam mais poderosas. Elas vão aumentando sua taxa de lucros ao arrochar clientes e parceiros comerciais, já que não enfrentam competição, nem estão sujeitas a regulação. E ainda assim, as pessoas continuam usando esses serviços piorados.

    A busca do Google passou a privilegiar anúncios e links patrocinados em vez dos resultados mais relevantes. O Twitter se deteriorou após ser comprado por Elon Musk e rebatizado de X, substituindo fontes de notícias e formadores de opinião por contas de memes e trolls de ultradireita. A Amazon soterra o usuário com produtos de má qualidade e preço mais alto, com links patrocinados, antes dos resultados reais da busca.

    A merdificação é um processo.
    No começo, tudo é lindo. As big techs estavam cheias de dinheiro de seus investidores e faziam de tudo para conquistar os usuários, inclusive oferecer produtos grátis. A Amazon, por exemplo, vendia livros mais baratos que todo mundo, perdendo dinheiro para conquistar clientes.

    Nessa primeira fase, as empresas ganham um número enorme de usuários que passam a depender das plataformas. Uma vez criado um público cativo, as empresas passam a explorar seus usuários para atrair anunciantes e limitam os serviços grátis. Por exemplo, o Facebook, no início, era realmente de graça. Depois que um número significativo de pessoas entrou na plataforma e muitos relutariam em sair porque, afinal, todos os seus amigos estavam lá, a empresa apertou os clientes. Começou a vender os dados dos usuários para anunciantes, muitas vezes, sem eles saberem.

    Na terceira fase, são os parceiros comerciais que se tornam dependentes e passam a ser explorados. As plataformas inflacionam o preço dos anúncios ou estabelecem enormes taxas para vendedores terem seus resultados visíveis na busca da Amazon.

    No final do processo de enshittification, quando a plataforma já capturou tanto os usuários quanto anunciantes ou vendedores, além de dizimar os concorrentes, ela piora os serviços para todos, para maximizar seus lucros.

    As big techs podem se dar ao luxo de “enshittificar” e não perder usuários ou parceiros comerciais porque estão mais poderosas do que nunca, diz Doctorow. Ele explica que, enquanto houver monopólios e falta de regulação, as empresas vão continuar piorando seus serviços, sem sofrer consequências.

    O livro narra a cena em que executivos do Google desenham uma estratégia para aumentar os lucros do mecanismo de busca da empresa, que domina 98% do mercado: eles resolvem piorar os resultados de pesquisa. Com isso, os usuários têm de fazer buscas adicionais, e o Google ganha mais dinheiro mostrando mais anúncios em cada página de resultados.

    Um dos exemplos mais claros de enshittification é a Amazon. No início, a empresa oferecia livros com preços imbatíveis, subsidiava o frete e tinha uma política de trocas e devoluções ultra generosa. Isso atraiu milhões de usuários para a plataforma. Uma vez lá, os usuários faziam a assinatura Prime, que os fidelizava. Ficava muito menos vantajoso comprar em outro site, já que na Amazon o frete já estava pago.

    Com isso, a Amazon dizimou as lojas menores, que não conseguiam competir. Quando a concorrência tinha sido esmagada, a plataforma começou a apertar os vendedores. Exigia enormes descontos para que pudessem vender na plataforma e impunha a regra do “status de nação mais favorecida” -eles não podiam vender mais barato em nenhum outro varejista online. A empresa também passou a cobrar enormes taxas para que os produtos tivessem algum destaque nos resultados de busca no site.

    Para o usuário, a experiência também foi piorando. Quando o consumidor procurava um produto, os primeiros resultados, patrocinados, eram frequentemente de pior qualidade e mais caros. O motivo, segundo o autor, é que a Amazon ganha mais de US$ 50 bilhões todos os anos cobrando dos comerciantes pelo posicionamento nas buscas.

    Doctorow é uma das vozes mais relevantes em defesa da internet livre. Ao longo de 40 anos de carreira, que inclui anos de colaboração com a Electronic Frontier Foundation, ele escreveu 15 livros de ficção, seis de não ficção, além de influentes ensaios. De posse dessa bagagem, ele não se restringe a diagnosticar as causas da decadência digital generalizada -ele transforma seu livro em um manifesto para salvar a internet.

    Interoperabilidade é chave para que se possa encontrar plataformas alternativas e jeitos melhores de se usar os produtos e serviços das big techs quando elas começam a reduzir a qualidade.

    Não é possível que as empresas sejam tão grandes, segundo Doctorow, que prega uma legislação antitruste robusta e adaptada ao mundo digital. Para ele, está claro que a autorregulação fracassou. É preciso implementar regulamentação que seja factível.
    Infelizmente, ainda estamos muito longe de colocar em prática essas prescrições. Prova disso é um episódio recente de metalinguagem explícita.

    No mesmo dia em que o livro de Doctorow foi publicado e anunciado na Amazon, a plataforma já estava vendendo versões caça-níqueis da obra, imitações feitas com IA. Uma delas, com título parecido com o original e trechos típicos de IA, era vendida por um dólar a menos que o livro digital de Doctorow. A Amazon afirma ter um sistema rígido contra cópias e produtos de má qualidade.

    “Enshittification: Why Everything Suddenly Got Worse and What to Do About It”
    Cory Doctorow
    Editora Farrar, Straus and Giroux
    Preço versão Kindle, em inglês: R$ 87,27

    Manifesto contra a 'merdificação' da internet mostra como as big techs pioraram a vida de usuários

  • Meta adiciona controle parental para interações de adolescentes com IA

    Meta adiciona controle parental para interações de adolescentes com IA

    A Meta anunciou hoje que está adicionando controle parental para as interações entre crianças e os ‘chatbots’ de Inteligência Artificial (IA), incluindo a capacidade de desativar parcialmente os modelos de IA a partir do início do próximo ano.

    A empresa informou que a nova atualização não permite que os pais desativem totalmente o assistente de IA da Meta, que “continuará disponível para oferecer informações úteis e oportunidades educacionais, com proteções padrão adequadas à idade para ajudar a manter os adolescentes seguros”.

    Nesse sentido, os pais poderão desativar apenas alguns aspectos e funcionalidades específicas dos chatbots, além de poderem receber “informações” sobre o que os filhos estão conversando com as ferramentas — embora não tenham acesso completo ao histórico das conversas.

    As mudanças acontecem em um momento em que a gigante das redes sociais enfrenta críticas sobre os danos causados às crianças pelas plataformas digitais, enquanto os chatbots de IA também vêm sendo alvo de escrutínio devido às interações com menores de idade.

    Mais de 70% dos adolescentes já usaram modelos de IA e metade deles utiliza regularmente, de acordo com um estudo recente da Common Sense Media, uma organização sem fins lucrativos que pesquisa e defende o uso consciente da tecnologia.

    Na última terça-feira, a empresa também anunciou que reforçou a segurança das contas de adolescentes no Instagram, para filtrar ainda mais conteúdos relacionados a tendências virais consideradas potencialmente nocivas.

    A gigante da tecnologia afirmou que também vai ocultar “qualquer publicação que contenha linguagem grosseira e certos desafios considerados arriscados”, bem como conteúdos que possam incitar “comportamentos potencialmente prejudiciais”, segundo comunicado citado pela agência France Presse (AFP).

    Meta adiciona controle parental para interações de adolescentes com IA

  • 'Battlefield 6' só precisou de 3 dias para vender 7 milhões de cópias

    'Battlefield 6' só precisou de 3 dias para vender 7 milhões de cópias

    O novo Battlefield 6 vendeu 7 milhões de cópias em apenas três dias e já soma 172 milhões de partidas online. O sucesso chega em meio ao anúncio da compra da Electronic Arts por um grupo liderado pela Arábia Saudita, em um acordo de cerca de R$ 307 bilhões

    A Electronic Arts (EA) anunciou que Battlefield 6, lançado em 10 de outubro para PlayStation 5, Xbox Series e PC, vendeu 7 milhões de cópias nos três primeiros dias após o lançamento.

    No mesmo período, os jogadores disputaram 172 milhões de partidas online, e o game foi transmitido por mais de 15 milhões de horas em plataformas de streaming, segundo comunicado divulgado pela empresa.

    “Antes de tudo, queremos agradecer aos nossos jogadores”, afirmou Byron Beede, gerente-geral da franquia. “Battlefield 6 foi desenvolvido com a colaboração da nossa comunidade. Desde o conceito inicial até o Battlefield Labs e a beta aberta que quebrou recordes, estivemos atentos ao retorno dos fãs.”

    Vince Zampella, vice-presidente executivo da EA, acrescentou: “Nunca tomamos esses momentos como garantidos. É um privilégio compartilhar esse sucesso com nossos estúdios globais e com a comunidade apaixonada que nos trouxe até aqui.”

    A EA também confirmou que o primeiro conteúdo de temporada de Battlefield 6 será lançado em 28 de outubro, ampliando as experiências online do jogo.

    EA é adquirida por grupo liderado pela Arábia Saudita
    No final de setembro, a EA — dona de franquias como EA Sports FC (antigo FIFA), Apex Legends, The Sims, Dragon Age e Mass Effect — foi oficialmente adquirida por um grupo de investidores liderado pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita. O negócio está avaliado em cerca de US$ 55 bilhões (aproximadamente R$ 307 bilhões).

    O consórcio inclui ainda a empresa americana Silver Lake e a Affinity Partners, fundada e comandada por Jared Kushner, genro do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A expectativa é que o acordo seja concluído até o primeiro trimestre fiscal de 2027, após aprovação de acionistas e órgãos reguladores.

    “Nossas equipes criativas e dedicadas criaram experiências extraordinárias para centenas de milhões de fãs, desenvolveram propriedades intelectuais icônicas e geraram um valor enorme para o nosso negócio”, disse Andrew Wilson, presidente e CEO da EA. “Este momento é um poderoso reconhecimento desse trabalho notável.”

    Wilson afirmou ainda que a empresa continuará a explorar os limites entre entretenimento, esporte e tecnologia. “Com nossos novos parceiros, vamos criar experiências transformadoras para inspirar as próximas gerações. Estou mais empolgado do que nunca com o futuro que estamos construindo.”

    'Battlefield 6' só precisou de 3 dias para vender 7 milhões de cópias

  • Apple prepara novo MacBook Pro com tela sensível ao toque e chip M6

    Apple prepara novo MacBook Pro com tela sensível ao toque e chip M6

    Após o lançamento do modelo com chip M5, a Apple já trabalha em um MacBook Pro redesenhado com tela OLED sensível ao toque. A novidade deve chegar entre o fim de 2026 e o início de 2027, trazendo desempenho superior e design aprimorado

    A Apple apresentou nesta semana uma nova versão do MacBook Pro de 14 polegadas, equipada com o processador M5, que promete desempenho aprimorado e eficiência energética para as demandas atuais.

    Apesar das melhorias pontuais, o lançamento não empolgou parte dos fãs da marca, que aguardam por uma verdadeira nova geração do notebook profissional. No entanto, o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, revelou que a empresa já trabalha em um modelo de MacBook Pro totalmente reformulado, que deve trazer uma das maiores inovações da linha: uma tela sensível ao toque.

    Segundo Gurman, o novo modelo será o primeiro MacBook Pro a adotar um display touchscreen, algo já comum em notebooks com sistema Windows. Além disso, a Apple deve utilizar tecnologia OLED, garantindo cores mais vibrantes e contraste superior. A companhia também estaria desenvolvendo uma nova dobradiça para evitar que a tela se mova ao ser pressionada pelos dedos do usuário.

    A previsão é de que essa nova geração do MacBook Pro seja lançada entre o final de 2026 e o início de 2027, possivelmente equipada com o futuro chip M6, sucessor direto do M5.

    Apple prepara novo MacBook Pro com tela sensível ao toque e chip M6

  • Vírus assume controle do WhatsApp Web para roubar senhas de bancos

    Vírus assume controle do WhatsApp Web para roubar senhas de bancos

    Quadrilha envia arquivo zip a todos contatos de vítima; golpe só funciona em computadores brasileiros; app trabalha para fortalecer segurança; Febraban diz que sistema bancário tem defesa robusta

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O vírus que se espalha no WhatsApp Web, ao menos desde setembro, usa uma tela falsa para roubar dados de clientes de mais de duas dúzias de bancos brasileiros, além de corretoras de criptomoedas, incluindo senhas e outras credenciais de acesso. As instituições financeiras que estão entre os alvos não foram divulgadas em estudo da Kaspersky.

    O ataque tem início com o download de um arquivo compactado, no formato “.zip”, que contém um atalho no formato “.lnk”. É a execução desse arquivo que invoca o código malicioso, que assume o controle do navegador da máquina infectada, acessa o WhatsApp Web e envia o arquivo “.zip” a todos os contatos da vítima.

    O programa malicioso foi escrito com comentários em português brasileiro e compartilha trechos do código de outro vírus nacional descoberto no ano passado, de acordo com análises das empresas de cibersegurança Sophos e Kaspersky. O novo vírus foi batizado de maverick.

    O vírus não funciona em celulares e mira apenas máquinas brasileiras -há instruções para acionar o programa apenas quando o teclado tiver “ç” e data no padrão do Brasil. A mensagem padrão enviada pelo grupo criminoso diz: “Visualização permitida somente em computadores.”

    “Caso esteja utilizando o Chrome, poderá ser solicitado para ‘manter’ o arquivo por se tratar de um arquivo zipado”, acrescenta a mensagem fraudulenta.

    O vírus foi descoberto pela empresa de cibersegurança Trend Micro no último dia 3, após circularem relatos sobre o ataque nas redes sociais. Ainda assim, o programa malicioso continua se espalhando e gerou mais de 200 mil disparos no WhatsApp, mostra relatório da empresa de cibersegurança Solo Iron, que teve acesso a um dashboard usado pela quadrilha para gerenciar a operação.

    Segundo o documento, os criminosos usam ferramentas de geração automatizada dos nomes de arquivos maliciosos, além de um painel estatístico com métricas de entrega, como total de envios, taxa de sucesso e controle da distribuição dos links. “Esses artefatos apontam para uma operação profissionalizada”, diz o diretor de segurança da informação da Solo Iron, Felipe Guimarães.

    Tanto a Sophos quanto a Kaspersky dizem que já atualizaram seus antivírus para bloquear o download do arquivo “.zip” responsável pela infecção.

    A pessoa que já foi infectada deve apagar os arquivos baixados, porque o vírus foi programado para monitorar o computador da vítima toda vez que a máquina for ligada.

    “Quando a vítima entra no site do banco, o vírus congela a tela do computador e mostra uma mensagem de segurança falsa, como se fosse o banco pedindo as credenciais dela para validar alguma coisa”, explica o analista da Kaspersky Anderson Leite. Dessa maneira, o maverick rouba os dados da vítima sem precisar varrer o computador infectado.

    Tudo é feito por meio de servidores na internet, sem deixar vestígios. A tomada de controle do WhatsApp ocorre por meio de uma ferramenta de automação de navegadores, chamada selenium. Por isso, o aplicativo de mensageria interpreta que é a vítima acessando sua conta.

    A Meta diz que está trabalhando para tornar o WhatsApp um lugar mais seguro, e que possui camadas de proteção “que oferecem mais contexto sobre com quem você está conversando ao receber uma mensagem de alguém que você não conhece -além de proteger suas conversas pessoais com a criptografia de ponta a ponta”.

    Procurada, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) diz que o sistema bancário possui “robustas estruturas de monitoramento de seus sistemas e utiliza o que há de mais moderno em termos de tecnologia e segurança da informação”, como mensageria criptografada, autenticação biométrica e tokenização, além de tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos.

    Ainda de acordo com a Kaspersky e com a Sophos, o maverick usa vários trechos do código do vírus brasileiro coyote, descoberto pela equipe da Kaspersky no Brasil em 2024.

    Diferentemente do maverick, o coyote já estava pronto para operar em outros países e mirava mais de 60 bancos. “É uma evidência de que o trabalho pertence à mesma quadrilha ou a um grupo relacionado”, disse Leite, da Kaspersky.

    VEJA COMO SE PROTEGER

    A empresa recomenda as seguintes medidas de precaução:
    – Desative downloads automáticos no WhatsApp para evitar a abertura acidental de arquivos maliciosos
    – Restrinja transferências de arquivos em aplicativos pessoais nos dispositivos corporativos
    – Fique atento a mensagens suspeitas, principalmente aquelas que solicitam permissões em navegadores ou orientam ações fora do comum
    – Garanta que seu antivírus esteja sempre atualizado, tanto no celular quanto no computador
    – Não abra anexos recebidos pelo WhatsApp de imediato. Antes, confirme com a pessoa se o envio foi intencional
    – Pergunte se a pessoa realmente enviou o arquivo. Em muitos casos, o usuário não tem conhecimento de que sua conta foi invadida

    Vírus assume controle do WhatsApp Web para roubar senhas de bancos

  • 'Pokémon' está de volta com novo jogo para o Switch e Switch 2

    'Pokémon' está de volta com novo jogo para o Switch e Switch 2

    Novo jogo da Nintendo retorna à cidade de Lumiose, cinco anos após os eventos de X & Y. Com combates em tempo real e gráficos aprimorados, “Pokémon Legends: Z-A” chega à Switch e Switch 2 com novos desafios e três pokémons iniciais clássicos

    A Nintendo lançou nesta quinta-feira (16) o aguardado “Pokémon Legends: Z-A”, novo título da franquia que chega simultaneamente para Nintendo Switch e Switch 2. O jogo marca o retorno à cidade de Lumiose, cenário de “Pokémon X & Y”, e apresenta uma grande mudança na dinâmica das batalhas, agora em tempo real, substituindo o tradicional sistema de turnos que marcou gerações.

    Ambientado cinco anos após os eventos de “Pokémon X & Y”, o jogo permite ao jogador escolher entre três pokémons iniciais de diferentes gerações — Chikorita, Totodile (de “Pokémon Gold & Silver”) e Tepig (de “Pokémon Black & White”). A Nintendo promete uma experiência mais imersiva e estratégica, na qual o posicionamento e o tempo de reação são fundamentais para vencer os combates.

    Segundo o site especializado IGN, “Pokémon Legends: Z-A” segue a linha de “Pokémon Legends: Arceus”, lançado em 2022, e aprofunda o estilo de exploração em mundo aberto, agora com gráficos aprimorados e fluidez de 60 quadros por segundo na Switch 2.

    O novo jogo combina nostalgia e inovação, oferecendo aos fãs veteranos uma revisita ao universo de Kalos e, ao mesmo tempo, introduzindo uma jogabilidade mais dinâmica e moderna. Um trailer divulgado pela Nintendo mostra detalhes do enredo, dos ambientes e das batalhas que prometem redefinir a experiência dos treinadores na nova geração da franquia.

    'Pokémon' está de volta com novo jogo para o Switch e Switch 2

  • Como deixar seu celular antigo mais rápido sem gastar dinheiro

    Como deixar seu celular antigo mais rápido sem gastar dinheiro

    Com o tempo, é normal que os celulares fiquem mais lentos e percam desempenho. Mas, antes de comprar um novo, há medidas simples que ajudam a recuperar a agilidade do aparelho, como limpar o cache, atualizar o sistema e remover aplicativos desnecessários.

    É comum que, após alguns anos de uso, os smartphones comecem a apresentar sinais de envelhecimento, como lentidão para abrir aplicativos ou uma fluidez menor em comparação com o desempenho original.

    A solução mais rápida costuma ser comprar um aparelho novo, mas, se você prefere economizar ou está esperando o lançamento de um modelo específico, há algumas medidas simples que podem ajudar a “rejuvenescer” seu celular antigo.

    De acordo com o site especializado PC Mag, essas ações não farão milagres — o aparelho não passará a rodar recursos ou jogos que exigem hardware mais avançado —, mas podem melhorar significativamente o desempenho no dia a dia.

    Confira algumas dicas práticas para deixar o smartphone mais rápido:

    Reinicie o aparelho regularmente para eliminar possíveis falhas de software.

    Desinstale aplicativos que você não utiliza mais.

    Mantenha todos os apps atualizados.

    Libere espaço no armazenamento interno transferindo fotos e vídeos para a nuvem, outro dispositivo ou HD externo.

    Limpe o cache dos aplicativos.

    Atualize o sistema operacional para a versão mais recente disponível.

    Remova widgets desnecessários da tela inicial.

    Verifique a saúde da bateria e, se necessário, considere substituí-la em uma assistência técnica autorizada.

    Esses cuidados podem prolongar a vida útil do celular e melhorar sua experiência de uso sem precisar investir em um novo aparelho imediatamente.

    Como deixar seu celular antigo mais rápido sem gastar dinheiro

  • Mozilla integra Perplexity AI como novo motor de busca do Firefox

    Mozilla integra Perplexity AI como novo motor de busca do Firefox

    Após testes bem-sucedidos, o Perplexity AI passa a ser opção permanente no navegador Firefox para desktops. A Mozilla afirma que a integração inclui proteções de privacidade rigorosas e promete levar o recurso à versão mobile nos próximos meses

    A Mozilla anunciou em seu blog oficial que os usuários do navegador Firefox agora poderão escolher o Perplexity AI como motor de busca.

    A integração com o Perplexity, que havia sido testada no início do ano, passa a ser uma opção permanente para quem usa o Firefox em computadores. Segundo a empresa, a ferramenta foi incorporada com proteções de privacidade e regras rígidas que proíbem a venda ou o compartilhamento de dados pessoais.

    “Após recebermos um retorno positivo dos usuários, estamos tornando essa opção permanente e ampliando sua disponibilidade para mais pessoas no desktop”, informou a Mozilla. A companhia destacou ainda que o Perplexity oferece respostas em formato de conversa, com citações diretas das fontes, permitindo ao usuário verificar a informação sem precisar navegar por diversas páginas de resultados.

    Por enquanto, a integração está disponível apenas na versão de desktop do Firefox. A Mozilla afirmou que trabalha para levar o recurso também à versão móvel do navegador nos próximos meses.
     
     

    Mozilla integra Perplexity AI como novo motor de busca do Firefox