Categoria: TECNOLOGIA

  • Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

    Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

    A visão é que o ciclo de negócios com o 5G ainda está em andamento e não gerou o retorno do capital investido. Portanto, é preciso aguardar antes de fazer uma nova aposta. O 5G começou a ser implementado em 2020 e hoje cobre 1,2 mil cidades, o equivalente a 73% da população. Em termos de adesão, há 50 milhões de clientes, 19% da base total.

    Na corrida pela internet cada vez mais rápida, as operadoras decidiram moderar o passo. Vivo, Claro e TIM investiram bilhões de reais para espalhar o 5G ao redor do País e, agora, estão adotando uma postura mais cautelosa com a nova geração de internet móvel, o 5.5G.

    A visão é que o ciclo de negócios com o 5G ainda está em andamento e não gerou o retorno do capital investido. Portanto, é preciso aguardar antes de fazer uma nova aposta. O 5G começou a ser implementado em 2020 e hoje cobre 1,2 mil cidades, o equivalente a 73% da população. Em termos de adesão, há 50 milhões de clientes, 19% da base total.

    Por sua vez, o 5.5G foi habilitado pelos fornecedores Ericsson, Huawei e Nokia desde 2024, mas o que se vê até aqui são testes e lançamentos pontuais. As operadoras estão ativando o sinal em áreas pequenas, voltadas a públicos específicos e sem previsão de ampliar a cobertura rapidamente.

    A Vivo lançou o 5.5G em agosto, mas restrito à região central de Brasília e aos entornos do Barra Shopping, no Rio.

    A Claro anunciou o 5.5G na semana passada, focado nos estádios Allianz Parque, NeoQuimica Arena, BRB Mané Garrincha e no Autódromo de Interlagos.

    A TIM mantém segredo sob sua estratégia. Nenhuma das três planeja massificar o 5.5G no curto prazo.

    O presidente da Claro, Rodrigo Marques, explicou que levar o 5.5G para todo o Brasil não faz sentido agora. \”Ainda temos que rentabilizar o 5G\”, disse, em coletiva. \”Esse é um processo que vai avançar gradativamente e que depende de uma série de fatores, como o custo dos equipamentos, o poder de compra das pessoas e o quanto elas estão vendo de vantagem em adotar esses aparelhos\”.

    Outro grande desafio é o preço alto e a oferta baixa de celulares aptos a reproduzir o sinal 5.5G. Há poucos modelos assim, e o preço geralmente está acima de R$ 2,5 mil.

    O presidente da TIM, Alberto Griselli, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que esse investimento será feito com parcimônia, pois o modelo de negócios ainda não está maduro no mercado. \”Hoje, o 5.5G ainda é um tema comercialmente pouco atrativo\”, afirmou. \”À medida em que acharmos que cabe no Brasil o 5.5G com uma escala relevante, aí vamos atrás. No momento, a prioridade é continuar investindo no 5G para termos a maior cobertura e qualidade do serviço\”.

    A TIM está avaliando demandas de clientes que poderiam justificar a oferta do 5.5G para casos de usos específicos. A preocupação é conseguir moldar uma oferta que dê retorno. \”Se conseguirmos transformar isso numa vantagem aos clientes, com uma proposta de valor diferenciada, aí vamos considerar um desenvolvimento comercial\”, acrescentou Griselli.

    O que é

    O 5.5G – também chamado 5G Advanced (5GA) – proporciona uma velocidade média em torno de 1,5 gigabit por segundo (Gbps), que é três vezes superior ao 5G. A nova geração também oferece latência menor, redução no consumo de energia e capacidade de conectar mais dispositivos numa antena ao mesmo tempo. Na prática, isso ajuda a postar vídeos sem travar em locais com muita gente, como estádios.

    Para o 5.5G, as teles combinam espectros de 3,5 GHz, 2,3 GHz e 2,1 Ghz. Uma vantagem aí é a possibilidade de separar a rede para uma aplicação específica. Por exemplo: a transmissão de shows e jogos poderia ter uma via só para ela, sem dividir o tráfego de dados com a multidão no estádio. No futuro, isso deve gerar novos negócios para as operadoras.

    A nova geração também abre caminho para aplicações que exigem um tráfego de dados elevado, como inteligência artificial, computação em nuvem, internet das coisas e realidade virtual – coisas que ficarão populares nos próximos anos.

    \”O 5G Advanced é uma evolução natural das redes. E nós vemos a necessidade de geração de receitas adicionais. Então, entendemos que isso é uma forma para as operadoras poderem gerar melhores resultados\”, afirmou Carlos Roseiro, diretor de Marketing da Huawei Brasil, em entrevista. \”O ambiente competitivo definirá o que elas vão fazer em termos de estratégias. Nenhuma operadora pode deixar de olhar a forma como a tecnologia evolui\”, acrescentou.

    Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

  • Fim de semana termina com um eclipse total da Lua

    Fim de semana termina com um eclipse total da Lua

    O eclipse total da Lua poderá ser visto do Brasil, ainda que parcialmente. Recomendamos que tenha uma visão desimpedida e que até use uma câmara fotográfica de modo a conseguir ver o fenômeno com mais detalhe.

    O céu deste domingo (7) terá um eclipse lunar total, o mais longo de 2025. Também conhecido como Lua de Sangue, o evento vai durar 1 hora e 22 minutos, e será visível em regiões da Austrália, Europa, Ásia, África e Antártica.

    Infelizmente, o eclipse lunar não será visível do Brasil de maneira total, nem parcial – ou seja, não veremos a Lua ser encoberta pela sombra da Terra. Entretanto, o Observatório Nacional vai transmitir imagens do fenômeno em sua totalidade a partir das 12h (horário de Brasília), em seu canal do YouTube..

    Se estiver em uma das regiões onde o eclipse será visível, recomenda-se que tenha uma visão desimpedida para a Lua e até poderá recorrer a uma câmara fotográfica para conseguir observar o fenômeno, dado que conseguirá desta forma captar mais luz do que seria possível com o olho humano.

    Vale recordar que os eclipses lunares costumam acontecer quando a Terra passa entre o Sol e a Lua, o que faz com que o nosso satélite natural fique com uma tonalidade avermelhada. Este fenômeno faz com que, neste estado, a Lua seja também conhecida como ‘Lua de Sangue’.

    Caso tenha planos para observar este eclipse total da Lua, recomendamos que recorra ao site Starwalk para saber as regiões onde poderá assistir ao fenômeno e também a que horas deverá estar preparado.

    Fim de semana termina com um eclipse total da Lua

  • Trump recebe titãs da tecnologia em jantar e ostenta promessas bilionárias para IA nos EUA

    Trump recebe titãs da tecnologia em jantar e ostenta promessas bilionárias para IA nos EUA

    A lista de convidados incluiu nomes das maiores empresas em valor de mercado do mundo, como Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Sam Altman (OpenAI), Sundar Pichai e Sergey Brin (Alphabet, Google), Satya Nadella e Bill Gates (Microsoft), além de Lisa Su (AMD) e Safra Catz (Oracle). Ausências notáveis foram Elon Musk, CEO da Tesla que rompeu com Trump, e Jensen Huang, CEO da Nvidia.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Donald Trump reuniu alguns dos principais executivos do setor de tecnologia em um jantar na Casa Branca que serviu como vitrine para promessas bilionárias de investimento em inteligência artificial nos Estados Unidos.

    A lista de convidados incluiu nomes das maiores empresas em valor de mercado do mundo, como Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Sam Altman (OpenAI), Sundar Pichai e Sergey Brin (Alphabet, Google), Satya Nadella e Bill Gates (Microsoft), além de Lisa Su (AMD) e Safra Catz (Oracle). Ausências notáveis foram Elon Musk, CEO da Tesla que rompeu com Trump, e Jensen Huang, CEO da Nvidia.

    Em um discurso de abertura, Trump abordou uma das maiores preocupações da indústria: a disponibilidade de energia para sustentar o crescimento de data centers que alimentam o boom da IA.

    “Estamos facilitando muito para vocês em termos de capacidade elétrica e de licenças”, afirmou. “Estamos liderando a China por uma margem enorme.”

    Ao longo da noite, os executivos foram convidados a detalhar seus planos de expansão doméstica, em tom de agradecimento às políticas da Casa Branca. Zuckerberg foi o primeiro a falar.

    Pressionado pelo presidente americano, ele disse que a Meta pretende investir “ao menos US$ 600 bilhões” até 2028 em infraestrutura nos EUA, incluindo um megacentro de dados de US$ 50 bilhões em Louisiana. “Isso é bastante”, reagiu Trump.

    Cook destacou o plano anunciado no mês passado da Apple de ampliar em US$ 100 bilhões seus gastos com manufatura nos EUA, elevando a promessa total para US$ 600 bilhões.

    Trump sinalizou que esse compromisso ajudaria a proteger a empresa de tarifas sobre semicondutores que estão em preparação pelo governo americano.

    O jantar reforçou o esforço de Trump para aproximar executivos do Vale do Silício, oferecendo cortes de impostos, flexibilização regulatória e estímulos à produção doméstica como contrapartida para investimentos.

    O plano de ação coordenado por David Sacks, “czar da IA” da Casa Branca, prevê menos burocracia, mais pesquisa e desenvolvimento e expansão da produção de energia para sustentar os data centers.
    Nos últimos meses, empresas anunciaram investimentos bilionários em infraestrutura nos EUA, muitas vezes para evitar tarifas que o governo usa como incentivo à produção local. Nesta quinta-feira (4), a Hitachi Energy informou que vai aplicar mais de US$ 1 bilhão em projetos de rede elétrica voltados às novas demandas da IA.

    A relação de Trump com o setor tecnológico vem se estreitando desde sua posse, quando Zuckerberg, Cook e Pichai tiveram lugares de destaque após contribuírem para a cerimônia. A expectativa é que esses laços se reforcem também no contexto político, já que os republicanos miram as eleições legislativas do próximo ano.

    Mais cedo, muitos dos executivos haviam participado de um encontro com a primeira-dama Melania Trump sobre inteligência artificial. Ela elogiou os líderes como “visionários” e pediu cooperação para uma adoção responsável da tecnologia.

    O jantar deveria ter ocorrido no renovado Jardim das Rosas, onde Trump mandou instalar pisos de pedra e mesas de recepção, mas o mau tempo levou o evento para o salão de banquetes da Casa Branca.

    Trump recebe titãs da tecnologia em jantar e ostenta promessas bilionárias para IA nos EUA

  • MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

    MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

    O youtuber MrBeast conta com mais de 430 milhões de inscritos no YouTube e está, aparentemente, considerando entrar em novas áreas de negócio, como smartphones, uma ‘fintech’ e também videogames

    O youtuber Jimmy Donaldson – mais conhecido como MrBeast e que conta com mais de 430 milhões de subscritores no YouTube – está considerando avançar com o seu próprio serviço de smarphones, conta o Business Insider.

    A publicação diz ter tido acesso a um documento de apresentação aos investidores do início de 2025 e que revela alguns dos planos que a empresa de Donaldson – a Beast Industries – tem para diversificar a marca MrBeast.

    Acredita-se que o youtuber poderá lançar a sua própria rede móvel virtual em colaboração com operadoras de telecomunicações norte-americanas como a T-Mobile, a Verizon ou a AT&T. A publicação destaca que o projeto pode até seguir os mesmos moldes da Mint Mobile de Ryan Reynolds, que posteriormente foi vendida à T-Mobile por 1,35 bilhões de dólares (1,16 mil milhões de euros).

    A entrada no mundo das redes móveis virtuais não deverá ser a única aposta de MrBeast e da sua Beast Industries. O documento que o Business Insider teve acesso também coloca em hipótese a entrada da empresa no mundo da ‘fintech’ (tecnologia financeira) e dos videofames.

    MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

  • Empresa de IA de Elon Musk, a xAI, perde mais um 'peso pesado'

    Empresa de IA de Elon Musk, a xAI, perde mais um 'peso pesado'

    A xAI de Elon Musk ficou sem o seu CFO, Mike Liberatore. O ex-executivo do Airbnb chegou à empresa em abril e teria decidido abandonar o cargo no final do mês de julho

    O CFO da xAI, Mike Liberatore, é o mais recente ‘peso pesado’ a abandonar a empresa de Inteligência Artificial de Elon Musk, revelou o The Wall Street Journal.

    O ex-executivo da Airbnb chegou à xAI em abril mas, de acordo com a publicação norte-americana, abandonou a empresa no último mês de julho. De momento não se sabe o motivo que teria levado à saída de Liberatore, mas é a mais recente saída com grande repercussão da xAI.

    Vale lembrar que, em agosto, o cofundador da xAI, Igor Babuschkin, anunciou que estava de saída da empresa para fundar a sua própria empresa de capital de risco. Mesmo que a decisão tenha tido efeitos imediatos, Babuschkin deixou boas palavras sobre Musk e afirmou até ter aprendido “duas lições inestimáveis” com o magnata multimilionário.

    “Aprendi duas lições inestimáveis com o Elon [Musk]: #1 Não tenha medo de arregaçar as mangas e investigar pessoalmente os problemas técnicos, #2 Tenha um sentido de urgência maníaco”, explicou Babuschkin na altura.

    Musk processou Apple e OpenAI

    A saída de Liberatore surge pouco depois de Musk ter decidido avançar com um processo contra a Apple e a OpenAI (ChatGPT) no qual envolveu não só a xAI como também a rede social X.

    Na queixa apresentada hoje em um tribunal federal do Texas, nos EUA, as empresas do bilionário alegam que o fabricante do iPhone e o dono do ChatGPT concordaram em integrar o assistente de IA nos smartphones da Apple, bloqueando rivais como o Grok, o assistente de IA da xAI.

    “Esta é a história de dois monopólios que unem forças para garantir o seu domínio contínuo em um mundo agora impulsionado pela tecnologia mais poderosa já criada pela humanidade: a inteligência artificial”, afirma a queixa.

    A X e a xAI afirmam que a Apple detém 65% do mercado de smartphones nos Estados Unidos, enquanto a OpenAI controla pelo menos 80% do mercado de assistentes de IA generativa, graças ao ChatGPT.

    A Apple e a OpenAI anunciaram a sua parceria em junho de 2024, integrando o assistente de IA em algumas funcionalidades do iPhone, como o seu assistente de voz Siri.

    De acordo com a queixa, este acordo daria ao ChatGPT acesso exclusivo a “milhares de milhões de pedidos de usuários” provenientes de centenas de milhões de dispositivos.

    Musk também acusa a Apple de manipular a classificação da App Store para favorecer o ChatGPT, enquanto atrasa a aprovação das atualizações do aplicativo Grok.

    A sua empresa reclama vários bilhões de dólares em danos e juros, bem como uma uma ordem formal permanente para pôr fim às alegadas práticas anticoncorrenciais. Além disso, solicita um julgamento perante um júri.

    “Esta nova queixa corresponde bem ao comportamento recorrente do Sr. Musk, caracterizado pelo assédio”, reagiu um porta-voz da OpenAI.

    A Apple não respondeu ainda a um pedido de comentário da agência AFP.

    Musk já havia criticado a OpenAI no ano passado, acusando-a de quebra de contrato por colocar os interesses comerciais à frente de uma suposta missão original de usar a IA de forma altruísta, mas foi a aliança da OpenAI com a Apple para integrar os seus ‘chatbots’ em todos os produtos da Apple (telefones, tablets e computadores) que fez com que essa rivalidade se intensificasse.

    Paralelamente, Musk tentou aproximar-se de Mark Zuckerberg, o fundador da Meta, para fazerem juntos uma oferta de 97,4 bilhões de dólares para adquirir a OpenAI no início deste ano, de acordo com documentos judiciais publicados na quarta-feira passada, mas essa iniciativa não se concretizou.

    Uma possível união entre os dois titãs da tecnologia é surpreendente, já que publicamente os dois magnatas se enfrentaram nas redes sociais, especialmente desde que Musk adquiriu o Twitter, rede social que concorre diretamente com o Facebook e o Instagram, plataformas que fazem parte da Meta.

    Empresa de IA de Elon Musk, a xAI, perde mais um 'peso pesado'

  • Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa

    Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa

    Hesitação é maior em relação aos carros autônomos; 82% dos entrevistados já usou ferramentas na rotina ou no trabalho

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O número de pessoas que se dizem a favor do uso de inteligência artificial em redes sociais, plataformas de streaming ou na condução de carros autônomos caiu ao longo dos últimos cinco anos, mostra pesquisa do Instituto Locomotiva divulgada nesta quinta-feira (4).

    Dos oito setores acompanhados, o que mais gera desconfiança entre brasileiros é o de veículos que não precisam de um humano na direção: 24% se opõem, 51% apoiam em alguma medida, e 25% não são contra nem a favor. Em 2021, 67% das pessoas se diziam favoráveis.

    O uso da IA em redes sociais para recomendar notícias que interessem ao usuário também recuou em aprovação: saindo de 73% em 2021 para 57% em 2025.

    A pesquisa ainda avaliou o uso da tecnologia no atendimento telefônico (61% a favor), em sugestão de tratamentos (61%), direcionamento de conteúdo não noticioso (69%), sugestão de filmes (79%) e publicidade (67%), além de recomendação de trajetos em mapas (78%). O apoio à inteligência artificial apresentou queda acima da margem de erro de 2,5% em todos os critérios.

    A pesquisa entrevistou uma amostra aleatória de 1.499 pessoas maiores de idade em todo o país, entre os dias 4 e 8 de julho.

    Nesta edição, o levantamento aferiu quantas pessoas já utilizaram inteligência artificial no Brasil. A grande maioria (82%) diz já ter usado em tarefas pessoais, e 57%, no trabalho. Em 2021, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez -ainda antes do lançamento do ChatGPT em novembro de 2022- o acesso à tecnologia era mais restrito a profissionais especializados.

    “Essa adoção massiva mostra o quanto a tecnologia pode ser útil, acessível e transformadora, mas também escancara a urgência de um uso consciente”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. “O risco de deixar que a IA pense por nós é de reforçar desinformações, enviesar decisões ou invisibilizar vozes”, acrescenta.

    A pesquisa foi encomendada pelo IAV (Instituto Inteligência Artificial de Verdade), uma entidade apoiada por Luciano Huck e fundada pelo cientista da computação Evanildo Barros Junior e por Álvaro Machado Dias, neurocientista com livre-docência pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e colunista da Folha.

    Segundo a pesquisa do Locomotiva, 96% dos brasileiros conhecem bem ou já ouviram falar de inteligência artificial. Contudo, a porcentagem de quem conhece IA cai de 81% nas classes A e B (renda domiciliar acima de R$ 8.000) para 66% nas classes D e E (abaixo de R$ 2.004), ficando em 73% no grupo intermediário.

    O IAV divide os usos da IA entre “artificial de verdade” e “artificial de mentira”.

    O primeiro diz respeito aos usos vistos como positivos, como ferramentas de trabalho e estudo; o segundo, aos que lesam a sociedade, como golpes, notícias falsas e manipulação de imagens. O objetivo é oferecer à população os conhecimentos necessários para identificar qual é qual.

    Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa

  • Acordo fechado? Apple e Google se unem para lançar Siri com IA

    Acordo fechado? Apple e Google se unem para lançar Siri com IA

    A Apple teria chegado a acordo com a Google para fazer uso do modelo Gemini de Inteligência Artificial na nova geração da assistente digital Siri

    Os desafios da Apple na área da Inteligência Artificial têm sido bem documentados ao longo dos últimos anos, com os atrasos no desenvolvimento de novas funcionalidades a também pela saída de talentos para empresas rivais.

    Por tudo isto a Apple teria se obrigado a recorrer a outras empresas tecnológicas para cumprir as suas ambições na área da Inteligência Artificial e, de acordo com o jornalista Mark Gurman da Bloomberg, a Google deverá mesmo ser a escolhida.

    A publicação conta que a próxima geração da assistente digital Siri deverá ter uma versão alternativa do modelo Gemini de Inteligência Artificial da Google. Ao que parece, a Apple e a Google chegaram a acordo esta semana para seguir em frente com o projeto.

    Este projeto inclui o desenvolvimento de uma funcionalidade conhecida internamente como “World Knowledge Answers” e, de acordo com as fontes de Gurman, esta ferramenta servirá para pesquisar informação e receber resumos gerados por Inteligência Artificial com base em dados disponíveis na ‘web’.

    A descrição parece apontar que esta funcionalidade teria uma proposta em tudo semelhante à apresentada atualmente por ferramentas de Inteligência Artificial como o ChatGPT e a Perplexity, prevendo-se no entanto que esta “World Knowledge Answers” também seja integrada em serviços como o navegador Safari e também na tela inicial de produtos Apple.

    Saída de talento na Inteligência Artificial

    Os últimos meses da Meta têm sido marcados por contratações milionárias na área da Inteligência Artificial e, mesmo que a empresa tencione ‘congelar’ novas contratações nos próximos tempos, parece que o desejo de estar na vanguarda nesta área fala mais forte e está a levar a tecnológica a fazer algumas exceções.

    Sefundo a Bloomberg, a Meta voltou a ‘roubar’ um especialista em Inteligência Artificial à Apple. A publicação adianta que a empresa tecnológica liderada por Mark Zuckerberg conseguiu convencer Frank Chu a juntar-se à equipe do Meta Superintelligence Labs (MSL). Até aqui, Chu era um dos responsáveis pelas equipes focadas em infraestrutura, treino e pesquisa de Inteligência Artificial da Apple e, ao que tudo indica, estaria liderando uma equipe dentro da Meta chamada de MSL Infra.

    Ao que se sabe, Chu é o sexto especialista em Inteligência Artificial que decidiu trocar a Apple pela Meta. O primeiro a fazê-lo foi o criador da equipe de modelos de Inteligência Artificial da Apple, Ruoming Pang, mediante uma oferta de 200 milhões de dólares (mais de 1 bilhão de reais).

    Seguiram-se os engenheiros Tom Gunter, Mark Lee, Bowen Zhang e Yun Zhu mas, com base na posição de responsabilidade que ocupava dentro da Apple, é com esta contratação de Chu que a Meta volta a desferir um ‘golpe’ profundo nas ambições de Inteligência Artificial da Apple.

    Acordo fechado? Apple e Google se unem para lançar Siri com IA

  • Meta autorizou 'bots' de IA baseados em celebridades como Taylor Swift

    Meta autorizou 'bots' de IA baseados em celebridades como Taylor Swift

    Uma investigação da Reuters descobriu uma série de ‘bots’ de conversa baseados em celebridades sem a devida autorização. Mais ainda, estes ‘bots’ interagiam com usuários menores nas redes sociais da Meta

    A Meta permitiu que as suas redes sociais e plataformas digitais – como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp – tivessem ‘bots’ de conversa com a aparência e nomes de celebridades sem a devida autorização.

    Entre as celebridades ‘representadas’ nas redes sociais estão Taylor Swift, Scarlett Johansson e Selena Gomez e, de acordo com a Reuters, atendiam a vários pedidos dos usuários como gerar uma imagem sem qualquer roupa na zona do peito e também insistiam que eram pessoas reais e não Inteligências Artificiais.

    Alguns destes ‘bots’ foram gerados por pessoas alheias à Meta mas, de acordo com a investigação da publicação norte-americana, pelo menos três deles foram criados por um funcionário da divisão de Inteligência Artificial da Meta.

    Um porta-voz da Meta referiu que estes ‘bots’ criados pelo funcionário da empresa foram desenvolvidos como um teste, mas a Reuters descobriu que estão disponíveis para todos os usuários e que já contam com mais de 10 milhões de interações.

    Conversas com menores

    A investigação da Reuters descobriu também que estes ‘bots’ de conversa estão tendo conversas de teor sexual com menores, criando assim o receio que estejam tendo conversas sobre outros assuntos sensíveis como distúrbios alimentares ou auto-mutilação.

    Em resposta ao site TechCrunch, uma representante da Meta afirmou que estes ‘bots’ de conversação estão sendo treinados para evitarem estes temas em conversas com menores. No entanto, as medidas criadas pela gigante tecnológica são ainda temporárias e foram criadas enquanto a Meta desenvolve diretrizes permanentes para estes ‘bots’ de Inteligência Artificial.

    Sabe-se que a Meta apagou alguns destes ‘bots’ de conversa que foram descobertos pela Reuters, pelo que os usuários terão mais dificuldades em encontrar os exemplos mais problemáticos.

    Meta autorizou 'bots' de IA baseados em celebridades como Taylor Swift

  • Usuários do iPhone consideram trocar celular por um dobrável

    Usuários do iPhone consideram trocar celular por um dobrável

    Cerca de um terço dos participantes de uma pesquisa diz que, caso a Apple não anuncie um iPhone dobrável este ano, vai considerar comprar um celular de tela dobrável Android

    Ao contrário de rivais como a Samsung, a Huawei, a Xiaomi, a Oppo, a Honor e a Google, a Apple continua não tendo qualquer iPhone de tela dobrável no seu catálogo e, ao que parece, alguns usuários do celular da ‘Empresa da Maçã’ estão cansados de esperar.

    É esta a ideia que fica a partir da pesquisa divulgada pela SellCell e que foi feito com base na participação de dois mil usuários de iPhone. De acordo com este relatório, 30,3% dos participantes diz que está considerando adquirir um smartphone dobrável ao invés do iPhone 17 – que deverá ser apresentado já no dia 9 de setembro.

    Esta pesquisa chega em um momento em que estão circulando rumores que apontam o lançamento do primeiro iPhone de tela dobrável para 2026. “Se a Apple esperar até 2026, 20,1% [dos participantes] diz que considera trocar para um dobrável da Samsung e 10,2% diz que considera um modelo da Google”, pode se ler nas conclusões do estudo.

    No entanto, nem tudo são más notícias para a Apple, uma vez que 68,3% dos participantes diz que pretende adquirir o iPhone 17. No entanto, teremos de aguardar para vermos se os seguidores da Apple e fãs do iPhone ficarão convencidos com as novidades que serão compartilhadas na próxima semana.

    O que esperar do iPhone dobrável?

    Os rumores que têm circulado dão conta que a Apple pretende lançar o primeiro iPhone com tela dobrável no fim de 2026, com as informações a terem sido recentemente corroboradas pelo jornalista Mark Gurman da Bloomberg.

    Agora, Gurman está pronto para avançar com mais alguns detalhes a respeito deste iPhone dobrável e ofereceu até algumas especificações do dispositivo em questão.

    De acordo com as informações disponíveis, o iPhone dobrável terá um design semelhante a outros dispositivos deste segmento na medida que poderá ser aberto como um livro e ser usado como um tablet – semelhante ao que acontece hoje em dia com o Galaxy Z Fold da Samsung, por exemplo. Por outro lado, é referido que a tela dobrável deste iPhone deverá ter uma nova tecnologia criada para reduzir o ‘vinco’ muitas vezes verificado na parte dobradiça neste tipo de celulares.

    O iPhone dobrável contará com o sensor de impressões digitais Touch ID como tecnologia de autenticação biométrica. Sim, tudo indica que este modelo não contará com o sistema Face ID, o que é capaz de não ser bem visto por todos aqueles que se habituaram a usar o reconhecimento facial do iPhone para, por exemplo, autenticar pagamentos no Apple Pay.

    Vale lembrar que o último iPhone a ser lançado com Touch ID foi o iPhone SE de 3.ª geração em 2022. O sensor de impressões digitais começou a ser abandonado em 2017 com o lançamento do iPhone X, um celular que recorria exclusivamente ao Face ID como meio de autenticação biométrica.

    Outras especificações indicam que o iPhone dobrável estará equipado com um total de quatro câmaras – duas na face traseira, uma na tela interna e outra na face traseira. No interior deverá estar o modem C2 desenvolvido pela própria Apple e que, em 2026, poderá ser encontrado também no iPhone 18 Pro e no iPhone 18 Pro Max. Não deverá estar presente a possibilidade de usar um cartão SIM físico.

    Esta não é a primeira vez que circulam rumores sobre as especificações do primeiro iPhone dobrável. No começo de 2025 o analista Ming-Chi Kuo afirmou que a tela interna do iPhone dobrável teria 7,8 polegadas e que a externa teria 5,5 polegadas.

    Usuários do iPhone consideram trocar celular por um dobrável

  • Google desmente ataque em massa ao Gmail: "totalmente falso"

    Google desmente ataque em massa ao Gmail: "totalmente falso"

    A empresa tecnológica veio a público compartilhar um comunicado sobre um suposto ataque aos usuários do Gmail, que estariam sendo alvo de ‘phishing’

    Nesta segunda-feira (1º), a Google veio a público desmentir uma série de relatos que apontavam que o serviço de e-mail ‘Gmail’ havia sido alvo de um ataque hacker. A empresa divulgou um comunicado oficial para esclarecer o assunto.

    Ao ‘Notícias Ao Minuto’, a Google enfatizou que as proteções do Gmail são fortes e eficazes, e as alegações de um grande alerta de segurança do Gmail são falsas: “Queremos tranquilizar nossos usuários de que as proteções do Gmail são fortes e eficazes. Recentemente, surgiram várias alegações imprecisas que afirmavam, de forma incorreta, que emitimos um alerta geral a todos os usuários do Gmail sobre um grande problema de segurança. Isso é totalmente falso”, afirmou em nota.

    A gigante tecnológica destacou também que apesar de compreender que há sempre tentativas de ataques maliciosos, a empresa está sempre buscando maneiras de combater estas ações: “Nossas proteções continuam bloqueando mais de 99,9% das tentativas de phishing e malware antes que cheguem aos usuários”.

    A Google também orienta que os usuários busquem verificar, com frequência, atividades suspeitas em suas contas e fiquem atentos a notificações de login enviadas pela própria plataforma. 

    Recomendações de segurança

    A Google publicou uma lista de boas práticas para reforçar a proteção digital. Entre elas:

    • Criar senhas fortes e exclusivas para cada serviço utilizado;
    • Alterar as senhas regularmente, mesmo quando não houver suspeita de invasão;
    • Habilitar a autenticação em dois fatores, seja por SMS ou aplicativos específicos;
    • Manter atenção a e-mails suspeitos, links desconhecidos ou solicitações de códigos de verificação.

    A empresa lembra que as medidas não protegem apenas contas de e-mail, mas também evitam que informações pessoais sejam exploradas em golpes mais amplos, como fraudes financeiras, clonagem de identidade e ataques de extorsão digital.

    Google desmente ataque em massa ao Gmail: "totalmente falso"