Categoria: TECNOLOGIA

  • Novo anúncio da Apple conta com a voz de Jane Goodall; veja

    Novo anúncio da Apple conta com a voz de Jane Goodall; veja

    A Apple lançou um novo vídeo da campanha “Grandes ideias começam no Mac”, narrado por Jane Goodall. A cientista, que morreu no início de outubro, empresta sua voz a uma reflexão sobre criatividade e o poder de transformar uma tela em branco em grandes descobertas

    O início de outubro foi marcado pela morte de Jane Goodall, renomada cientista e pesquisadora britânica, cuja voz aparece agora no mais recente vídeo da Apple para promover os computadores Mac.

    Embora Goodall não mencione diretamente os produtos da empresa, sua narração faz alusão à luz do computador e ao ato de iniciar algo novo, tema que a Apple adotou como conceito central da campanha “Grandes ideias começam no Mac”.

    Tor Myhren, vice-presidente de marketing da Apple e responsável pela campanha, explicou ao site Ad Age que o objetivo é celebrar a parte mais difícil e misteriosa de uma grande ideia, a origem, o momento em que algo é criado a partir do nada, de uma tela em branco.

    É impressionante perceber quantas das melhores ideias do mundo nasceram em um Mac, afirmou Myhren. Esta campanha homenageia essas ideias e todas as pessoas que buscam transformá-las em algo maior.

    Pode ver acima este anúncio da Apple com voz de Jane Goodall.

    Novo anúncio da Apple conta com a voz de Jane Goodall; veja

  • NASA ameaça romper contrato com SpaceX por atrasos no foguete Starship

    NASA ameaça romper contrato com SpaceX por atrasos no foguete Starship

    A agência espacial dos EUA anunciou que pode abrir nova concorrência para a missão Artemis III, que levará astronautas de volta à Lua. Elon Musk rebateu as críticas e afirmou que o Starship ainda cumprirá toda a missão lunar

    A SpaceX pode perder o contrato com a NASA para levar os primeiros astronautas à Lua desde 1972, em uma missão prevista para ocorrer no âmbito do programa Artemis III. O administrador da agência espacial norte-americana, Sean Duffy, afirmou que pretende abrir o contrato para outras empresas, citando atrasos no desenvolvimento do foguete Starship, da companhia de Elon Musk.

    “Adoro a SpaceX, é uma grande empresa. O problema são os atrasos. Os prazos foram adiados e estamos em uma corrida contra a China”, disse Duffy em entrevista à CNBC. “O presidente e eu queremos chegar à Lua ainda neste mandato, então vou abrir o contrato e permitir que outras empresas, como a Blue Origin, concorram com a SpaceX.”

    O acordo entre a NASA e a SpaceX, assinado há quatro anos, previa que o foguete Starship seria responsável por levar a cápsula Orion, com os astronautas a bordo, até a superfície lunar.

    Após as declarações de Duffy, Elon Musk reagiu nas redes sociais. No X (antigo Twitter), o bilionário ironizou a possibilidade de concorrência e afirmou que a Blue Origin “nunca colocou uma carga em órbita, muito menos na Lua”.

    “Comparada ao restante da indústria espacial, a SpaceX está avançando como um relâmpago”, escreveu Musk. “Além disso, o Starship acabará realizando toda a missão lunar. Podem anotar o que eu digo.”
     
     
     Blue Origin has never delivered a payload to orbit, let alone the Moon

    NASA ameaça romper contrato com SpaceX por atrasos no foguete Starship

  • Insatisfeito com o iOS 26? Próxima atualização pode resolver o problema

    Insatisfeito com o iOS 26? Próxima atualização pode resolver o problema

    Após críticas ao novo visual transparente do iOS 26, a Apple prepara a atualização 26.1, que permitirá ajustar o efeito Liquid Glass. Usuários poderão escolher entre manter a transparência original ou aumentar a opacidade dos menus e aplicativos, melhorando o contraste e a legibilidade da interface.

    A versão mais recente do sistema operacional do iPhone, o iOS 26, foi lançada há cerca de um mês e trouxe um novo visual chamado Liquid Glass.

    O design aplica um efeito de transparência a aplicativos e menus do sistema, o que agradou parte dos usuários, mas também gerou críticas de quem considera o recurso pouco prático no dia a dia. Pensando nesses usuários, a Apple prepara uma atualização o iOS 26.1  que promete ajustar o problema.

    Na nova versão, será possível escolher entre duas opções para o Liquid Glass: uma que mantém o visual translúcido original e outra que aumenta a opacidade dos elementos da interface, oferecendo mais contraste e legibilidade.

    A mudança deve atender às reclamações de quem achou o efeito visual confuso, mas também revela certa hesitação da Apple em relação à principal novidade estética do iOS 26.

    Ainda não há uma data oficial para o lançamento do iOS 26.1, mas, como a atualização já está em fase beta, a liberação para todos os usuários deve acontecer em breve.

    Insatisfeito com o iOS 26? Próxima atualização pode resolver o problema

  • Usuários relatam problema no sistema Pix após pane da AWS

    Usuários relatam problema no sistema Pix após pane da AWS

    Os serviços de nuvem da Amazon passaram a apresentar falha na manhã desta segunda-feira (20)

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O sistema de pagamentos Pix enfrenta instabilidade nesta segunda-feira (20), de acordo com relatos nas redes sociais de clientes, em meio à pane global na AWS, nuvem da Amazon.

    O Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços online, registrou 238 reclamações sobre o serviço por volta das 12h31. As queixas começaram a aparecer por volta das 10h37.

    Em nota, o BC (Banco Central) diz que “os sistemas administrados pelo Banco Central funcionam normalmente”. Comunicado Nomad aos seus clientes, obtido pela reportagem, indica que falhas no acesso ao app da empresa e na execução de transações financeiras estão relacionadas aos erros nos serviços da AWS.

    “Nosso time técnico está trabalhando com a AWS para normalizar a situação e garantir que você volte a aproveitar sua experiência Nomad o mais rápido possível”, disse a empresa financeira a seus clientes.

    Além da Nomad, entre os principais afetados está o Mercado Pago, que às 12h41 registrava 1.474 reclamações no Downdetector. Os usuário também relatam problemas no PicPay, que registrou, às 12h44, 468 reclamações.

    Em nota, o Mercado Livre e Mercado Pago reconhecem que houve uma instabilidade em seus aplicativos, provocada por uma falha generalizada e ampla no sistema da AWS. “Nossas equipes estão trabalhando rapidamente para restabelecer o sistema”, afirma o comunicado oficial.

    O PicPay afirma que seus “serviços estão mais lentos que o comum”. “Como outras instituições financeiras e de entretenimento, o PicPay foi afetado pela instabilidade global nos serviços da AWS. Os serviços estão mais lentos que o comum. As empresas já estão trabalhando em conjunto para resolver o problema o mais rapidamente possível”, diz, em nota oficial.

    Os serviços de nuvem da Amazon passaram a apresentar falha na manhã desta segunda-feira. O anúncio foi feito pela empresa em seu site às 11h14 (horário de Brasília). Três horas antes, a AWS (Amazon Web Services) havia informado que tinha corrigido o problema que afetou mais de 500 sites em vários países, incluindo o Brasil, desde as 3h30 desta segunda.

    De acordo com a companhia, os serviços do DynamoDB (banco de dados), SQS (assistente de voz) e Amazon Connect (serviço na nuvem) estão com pane e não há previsão para retorno.

    Usuários relatam problema no sistema Pix após pane da AWS

  • Amazon volta a ter falha em aplicativos; reclamações sobem em vários países

    Amazon volta a ter falha em aplicativos; reclamações sobem em vários países

    Serviços no Brasil e em vários países são atingidos por pane em servidor nos EUA; Alexa, Snapchat, Perplexity e Coinbase são alguns dos afetados pela falha na AWS

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Os serviços de nuvem da Amazon voltaram a apresentar falha na manhã desta segunda-feira. O anúncio foi feito pela empresa em seu site às 11h14 (horário de Brasília). Três horas antes, a AWS (Amazon Web Services) havia informado que tinha corrigido o problema que afetou mais de 500 sites em vários países, incluindo o Brasil, desde as 3h30 desta segunda.

    De acordo com a companhia, os serviços do DynamoDB (banco de dados), SQS (assistente de voz) e Amazon Connect (serviço na nuvem) estão com pane e não há previsão para retorno.

    No site Downdetector (site que monitora problemas de funcionamento), as reclamações dos usuários voltaram a subir por volta das 10h20 em vários países como Brasil, EUA, Argentina, Colômbia, Canadá e México.

    “Continuamos investigando a causa dos problemas de conectividade de rede que estão afetando os serviços da AWS… Continuamos investigando e identificando soluções”, disse a AWS.

    A pane que começou na madrugada causou instabilidade em diversos aplicativos e programas em todo o mundo, que impactaram Fortnite, Snapchat e serviços corporativos e da própria Amazon como o PrimeVideo e a Alexa.

    A AWS relatou um problema operacional que afetou múltiplos serviços em Virgínia do Norte, nos EUA, um dos seus principais data centers globais. Segundo a companhia, cerca de 500 empresas hospedados na nuvem da Amazon sofreram um apagão, em vários países. No Brasil, sites e apps como Mercado Livre, PicPay e iFood tiveram falha. Usuários reclamaram de falha no Pix, mas o Banco Central negou relação com a falha da AWS.

    A mesma central de data centers em Virgínia do Norte foi a que causou as novas falhas a partir das 10h20 desta segunda, segundo a AWS. Usuários da Alexa eram informados do problema ao tentar acessar o serviço. “Desculpa, houve um erro”, respondia a assistente de voz.

    Em nota, o Mercado Livre e o Mercado Pago reconhecem que houve uma instabilidade em seus aplicativos. “Nossos times trabalharam rapidamente para restabelecer o sistema, que já opera normalmente”, afirma o comunicado à imprensa.

    O PicPay afirma que seus “serviços estão mais lentos que o comum”. “Como outras instituições financeiras e de entretenimento, o PicPay foi afetado pela instabilidade global nos serviços da AWS. Os serviços estão mais lentos que o comum. As empresas já estão trabalhando em conjunto para resolver o problema o mais rapidamente possível”, diz, em nota oficial.

    Os usuários começaram a relatar problemas por volta das 3h30 (horário de Brasília) desta segunda. Às 7h35, a AWS informou que a “maioria das operações de serviços” voltou a funcionar, pediu aos usuários que limpassem o cache e reiniciassem os serviços impactados, mas alertou que falhas “pontuais” ainda estavam ocorrendo.

    Às 9h48, a empresa divulgou que havia corrigido outro sistema que caiu, mas que alguns serviços ainda poderiam apresentar lentidão e que a AWS trabalhava para diminuir a fila de solicitações. Parte das empresas afetadas também disseram que os serviços foram restabelecidos. Mas, às 11h14, a AWS relatou a nova falha.

    “Confirmamos erros significativos de API (quando os aplicativos não conseguem se conectar com o servidor) e problemas de conectividade em diversos serviços na região leste dos EUA. Estamos investigando e forneceremos mais atualizações”, disse a AWS.

    A interrupção da AWS é a primeira grande perturbação da internet desde o mau funcionamento da CrowdStrike no ano passado, que paralisou sistemas tecnológicos em hospitais, bancos e aeroportos globalmente.

    Entre os serviços impactados da computação em nuvem estavam empresas de diferentes ramos como jogos populares como Fortnite e Roblox, a rede social Snapchat, a corretora de criptomoedas americana Coinbase, o mecanismo de busca de inteligência artificial Perplexity, os serviços de dados do London Stock Exchange Group, o site de venda de ingressos do time inglês de futebol Tottenham e o app de transporte Lyft.

    No Downdetector, usuários reclamaram da AWS em vários países pelo mundo e também reportaram problemas nos sites que têm os seus serviços veiculados à companhia.

    A Ookla, proprietária do Downdetector, disse que mais de 4 milhões de usuários relataram problemas devido ao incidente.

    A AWS é líder global em serviços de computação em nuvem e fornece armazenamento de dados e outros serviços digitais para empresas, governos e indivíduos. Interrupções em seus servidores podem causar falhas em sites e plataformas que dependem de sua infraestrutura em nuvem. A AWS supera os rivais do Google e da Microsoft.

    A unidade de nuvem é um importante gerador de lucro para a gigante do comércio eletrônico, que investe dezenas de bilhões de dólares na expansão de data centers para treinar e implementar aplicativos com inteligência artificial.

    O QUE OCORREU

    Os primeiros relatos de falhas começaram por volta das 3h30 (de Brasília). Às 4h11, a AWS informou que investigava “aumento nas taxas de erro e latências” e que trabalhava para o restabelecimento.

    Às 5h26, a companhia relatou que o erro impedia que os usuários abrissem ou atualizassem notificações de falhas junto ao suporte da AWS. Cerca de 30 minutos depois, a companhia relatou que a origem seria o servidor na Vírginia do Norte, nos EUA.

    “Esses erros ocorrem quando os serviços da AWS não conseguem responder corretamente às requisições de outros sistemas ou aplicativos. E isso traz um impacto em diversas operações. Muitos serviços e aplicações dependem da US-EAST-1 (local onde está a central da Virgínia do Norte)”, comentou Jesaias Arruda, vice-presidente da Abranet (Associação Brasileira de Internet).

    Às 6h22, a AWS instruiu os usuários a reiniciar os serviços, que já estavam voltando a funcionar. Em novo comunicado, divulgado às 7h35, a AWS disse que a “maioria das operações de serviços” voltou a funcionar e pediu os usuários que limpassem o cache e reiniciassem os serviços impactados. Porém, a empresa alertou que “falhas pontuais” ainda poderiam ocorrer, apesar de o problema que gerou o DNS (quando o servidor não responde ao pedido do usuário) ter sido corrigido.

    “Serviços da AWS que dependem de SQS Lambda como atualização de políticas corporativas também podem estar apresentando lentidão”, afirmou a AWS, em comunicado às 8h48. Cerca de 20 minutos depois, a empresa divulgou que o SQS Lambda fora corrigido e que trabalhava para o restabelecimento de outro sistema que apresentou falha.

    Junade Ali, engenheiro de software, especialista cibernético e membro da Instituição de Engenharia e Tecnologia, disse que o problema parecia estar em um dos sistemas de rede que a AWS usa para controlar um produto de banco de dados.

    “Como esse problema geralmente pode ser resolvido de forma centralizada… a menos que haja outros problemas identificados, ele deverá ser mitigado nas próximas horas”, afirmou Ali.

    A partir das 10h20, as reclamações sobre AWS e outros sites impactados pela manhã (como Mercado Livre, Mercado Pago, Alexa e outros) voltaram a ter alta no Downdetector. Às 11h14, a AWS confirmou a nova falha e não informou uma previsão para regularização.

    CLIENTES IMPACTADOS

    Alguns dos jogos mais populares do mundo como Fortnite, Roblox, Clash Royale e Clash of Clans ficaram fora do ar, assim como as plataformas financeiras Venmo, do Paypal, e Chime.

    O CEO da Perplexity, Aravind Srinivas, postou na rede social X (antigo Twitter) e disse que o site trabalhava para resolver a falha. “O Perplexity está fora do ar no momento. A causa raiz é um problema da AWS. Estamos trabalhando para resolvê-lo”, disse, durante a madrugada.

    Rival da Uber, o aplicativo de transportes Lyft também estava fora do ar para milhares de usuários nos EUA. A presidente do aplicativo de mensagens Signal, Meredith Whittaker, confirmou no X que a plataforma da empresa também foi afetada pela interrupção da AWS.

    Na Inglaterra, o Lloyd Bank, o Bank of Scotland, os provedores de serviços de telecomunicações Vodafone e BT, e o site de venda de ingressos do time de futebol Tottenham ficaram fora do ar devido à instabilidade na AWS, assim como foi relatado problemas pela autoridade tributária, de pagamentos e alfandegária britânica HMRC.

    Ainda na manhã de segunda, empresas como Coinbase, Perplexity, Fortnite e HMRC afirmaram que os serviços foram retomados.

    O problema destaca o quão interconectados os serviços digitais cotidianos se tornaram e o quanto eles dependem agora de um pequeno número de provedores globais de nuvem, com uma falha causando estragos nos negócios e na vida cotidiana, disseram especialistas e acadêmicos.

    “O principal motivo para esse problema é que todas essas grandes empresas dependem de apenas um serviço”, comentou Nishanth Sastry, Diretor de Pesquisa do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Surrey.

    Amazon volta a ter falha em aplicativos; reclamações sobem em vários países

  • Eleições e Inteligência Artificial: saiba como identificar fake news

    Eleições e Inteligência Artificial: saiba como identificar fake news

    Entenda como diferenciar o real do sintético e como a IA pode ser empregada para espalhar desinformação

    Longe do tempo em que Inteligência Artificial (IA) era um conceito ambicioso, presente apenas em filmes de ficção científica, hoje em dia seu uso é amplo, aplicado até a tarefas cotidianas. E uma das formas mais populares e difundidas dessa tecnologia é a IA generativa. Ferramentas como ChatGPT, Gemini e outras são capazes de criar novos textos, imagens e até vídeos a partir de comandos do usuário, com base em dados previamente inseridos durante seu desenvolvimento. Com enorme potencial para se tornar uma aliada da produtividade e criatividade humana, a popularização da IA também traz preocupações.

    Imagine o seguinte: você recebe um áudio encaminhado por um colega, em um aplicativo de mensagens, com uma fala inaceitável de um político local, supostamente gravada por alguém de seu gabinete. Você não pode confirmar a veracidade da gravação, mas a voz é idêntica, e a pessoa que encaminhou a mensagem é confiável. Você acreditaria na mensagem? Encaminharia para outras pessoas?

    A situação citada poderia se tratar de deepfake, imagens e sons que imitam pessoas reais, mas criados por IA, sem qualquer envolvimento das pessoas representadas. Além de vídeos com músicas engraçadas e animais inusitados, ou montagens de pessoas abraçadas com suas celebridades favoritas, a IA pode ser utilizada para espalhar desinformação. Montagens e textos que antes demandavam muito tempo, esforço e recursos técnicos sofisticados, não acessíveis a qualquer um, agora podem ser feitos em poucos minutos com a ferramenta escolhida. Isso acaba facilitando a criação de conteúdo falso com propósitos lesivos.

    Como identificar textos gerados por IA

    Apesar de existirem ferramentas para detecção de textos escritos por máquina, muitas elaboradas com a própria IA, o fato é que elas podem não ser confiáveis e têm baixo índice de sucesso. Textos feitos por IA são por vezes difíceis de apontar, mas é possível desconfiar daqueles com informações incoerentes, ou que apresentem informações incorretas com muita confiança – as chamadas “alucinações”.

    Esses textos costumam abusar dos clichês, ao mesmo tempo em que evitam o uso de metáforas e expressões de sentido figurado, ou as definem incorretamente. Desenvolvimento falho de ideias, generalizações constantes e conclusões imprecisas também são comuns.

    Assim, um texto aparentemente bem escrito, sem erros de ortografia e gramática grosseiros, mas com muitos clichês, repetições e incoerências pode ser fruto de IA.

    Como identificar imagens geradas por IA

    O sinal mais óbvio de que uma imagem foi gerada por IA é normalmente encontrado nas mãos. Seis dedos e posições anormais não são raras, mas as ferramentas estão cada vez melhores em replicar mãos humanas com fidelidade, então é importante reconhecer outros sinais.

    A textura da pele chama atenção, é excessivamente lisa, como se houvesse um filtro sobre a imagem. Além disso, um grande ponto fraco de imagens e vídeos gerados por IA são os textos, que quase sempre aparecem como caracteres ilegíveis e distorcidos. Logos de marcas também aparecem embaralhados.

    Como identificar vídeos gerados por IA

    Além das dicas dadas para identificação de imagens, é possível citar detalhes específicos dos vídeos. Sincronia dos lábios com as palavras sendo ditas, microexpressões faciais pouco naturais, objetos que desaparecem e reaparecem, ou ações que quebram as leis da física são os maiores fatores para reconhecimento de um vídeo sintético.

    Muitos deles incluem imagens e narrações, ambas feitas com IA. As vozes da narração podem ser robóticas, os títulos sensacionalistas e o conteúdo usar linguagem alarmista sem citar fontes precisas.

    É recomendável utilizar a busca reversa para imagens e frames de vídeos quando se duvida da veracidade dos fatos. Ao inserir a imagem em uma ferramenta de busca, serão mostrados outros sites em que ela foi publicada, se houver.

    Esforços coletivos e individuais

    A Justiça Eleitoral passou a disciplinar a utilização de IA em propagandas eleitorais com a Resolução nº 23.732/2024, proibindo deepfakes e tornando obrigatória a sinalização de emprego de IA nas peças de campanha. O artigo 9-E da norma ainda estabelece responsabilização solidária de provedores que não retirem do ar, imediatamente, materiais com desinformação, discurso de ódio e antidemocrático, entre outros. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo produziu uma cartilhainformando quais condutas são permitidas pela lei eleitoral.

    A IA está constantemente se aperfeiçoando e os detalhes que podem alertar sobre a sua presença estão cada vez mais sutis. Como o acesso a ferramentas de detecção de IA é limitado, é necessário que existam políticas públicas focadas em educação midiática e informacional.

    O Glossário de termos-chave do Programa de Combate à Desinformação do STF define educação midiática como uma forma de desenvolver a capacidade para lidar criticamente com produções digitais. Já a educação informacional busca fortalecer a capacidade de avaliar a credibilidade da informação.

    Na esfera individual, o mais importante é que exista uma mudança de postura em cidadãs e cidadãos, usuários assíduos de redes sociais e grupos de aplicativos de mensagem. É saudável nutrir um pouco de ceticismo, aquela pulga atrás da orelha, pensar criticamente sobre cada conteúdo que se apresenta on-line. Ao prestar atenção aos detalhes, é possível identificar padrões que revelam a origem artificial, ou sintética do material.

    Justiça Eleitoral contra a desinformação

    No combate ativo contra a desinformação, a Justiça Eleitoral disponibiliza a cidadãs e cidadãos o Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (SIADE). A ferramenta possibilita a qualquer pessoa denunciar desinformação, inclusive aquela propagada com o uso de IA, ameaças à democracia e discurso de ódio. O SIADE é parte do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação da Justiça Eleitoral (PPED), que inclui uma coalizão para checagem de notícias falsas relacionadas ao processo eleitoral, a página Fato ou Boato, que centraliza verificações de informações falsas pertinentes ao sistema eleitoral, e mais. Da mesma forma, o TRE-SP mantém uma página em seu site que desmente notícias falsas e boatos relativos ao estado de São Paulo, o Verifica TRE-SP.

    Em janeiro, a Revista Eletrônica de Direito Eleitoral e Sistema Político (Redesp) trouxe em sua 15ª edição o artigo “Eleições e desinformação: como a inteligência artificial influencia as campanhas e as propagandas eleitorais?”, explorando o impacto da IA nas campanhas eleitorais com base em estudo de casos recentes. A publicação é organizada pela Escola Judiciária Eleitoral Paulista (Ejep).

    Eleições e Inteligência Artificial: saiba como identificar fake news

  • Diretor da Nintendo cita surpresa com recepção de Switch 2 no Brasil e fala em expansão

    Diretor da Nintendo cita surpresa com recepção de Switch 2 no Brasil e fala em expansão

    Lançado em junho no Brasil, as vendas de Switch 2 foram uma surpresa para a divisão da América Latina da Nintendo, que esperava uma demanda menor. A menor quantidade de consoles disponíveis levou a esgotamentos e preços acima do recomendado pela própria companhia

    (CBS NEWS) – Expansão é a palavra-chave da Nintendo para o Brasil, diz Bill van Zyll, vice-presidente da empresa e diretor para a América Latina. Em entrevista à reportagem, ele afirma que a companhia aprendeu sobre o mercado brasileiro e quer ampliar público com as redes sociais, cinemas e maior interação com fãs.

    Como nos últimos anos, a Nintendo participou no início do mês da BGS (Brasil Game Show), um dos principais eventos do setor no país. Para van Zyll, a participação com estande maior e a apresentação do Switch 2 é sinal da importância do país para os negócios da dona do Mario, que agora quer dar ainda mais tração a seus consoles por aqui.

    O executivo também vê como consolidada a estratégia da companhia no novo continente, encampada pelo CEO Doug Bowser, que deixará o cargo no fim deste ano. A saída do presidente-executivo, para ele, não se converterá em recuos na região.

    Lançado em junho no Brasil, as vendas de Switch 2 foram uma surpresa para a divisão da América Latina da Nintendo, que esperava uma demanda menor. A menor quantidade de consoles disponíveis levou a esgotamentos e preços acima do recomendado pela própria companhia.

    Van Zyll cita o sucesso mundial, com mais de 6 milhões de unidades do novo videogame vendidas, e diz que a resposta à demanda tem sido um desafio em todo o globo. Segundo a Bloomberg, a japonesa deve produzir 25 milhões de unidades até março para suprir o desejo dos consumidores.

    Sobre o Brasil, ressaltou que o lançamento foi no mesmo da estreia mundial. Também citou Doug Bowser como responsável por essa coordenação no país e disse que a companhia está animada com a recepção do console.

    “Globalmente, já são mais de 6 milhões de unidades. E aqui no Brasil, pensamos que tínhamos um volume razoável que achávamos que poderíamos vender no Brasil e esgotamos imediatamente, ficamos sem estoque. Então temos tentado acompanhar a demanda, o que certamente tem sido, também, um desafio global”, afirma o executivo.

    Segundo van Zyll, a saída da Nintendo do Brasil em 2015 interrompeu a chegada da marca a um público maior. Cinco anos depois, em 2020, a volta precisou de um aprendizado da realidade do país e dos desafios econômicos para tornar o consumo de consoles e jogos da marca mais acessível.

    “Há muito o que recuperar, mas há muito potencial. Sempre tivemos muita força no Brasil, os fãs conhecem a Nintendo e nossas plataformas, e queremos garantir que seguimos ouvindo estes fãs. Mas precisamos chegar a um público expandido, que pode ter um Switch ou Switch 2 em casa.”

    Ele cita um comercial feito pela empresa para o público brasileiro, produzido no país e com atores brasileiros. No anúncio, o console utilizado é o Switch original, e van Zyll cita a intencionalidade na escolha, pela acessibilidade. Ele afirma que o público a ser alcançado são as famílias e o jogador casual.

    Além do anúncio, o vice-presidente da empresa japonesa cita o investimento em jogos em português brasileiro, os filmes lançados pela companhia, eventos realizados em shoppings e parceria com lojas de roupas como formas de levar o Mario e outras franquias para novos consumidores. “O que procuramos fazer é conectar tudo de volta aos videogames”, disse.

    A Nintendo anunciou recentemente o “The Super Mario Galaxy Movie”, próximo longa do personagem. “Super Mario Bros. O Filme”, primeira animação do mascote da japonesa nas telonas, foi a maior bilheteria do país em 2023.

    Sobre a transição de chefia, van Zyll elogiou Doug Bowser e disse que ele conhecia bem a realidade na América Latina por já ter morado em vários países do continente, conhecendo as realidades e os gargalos dos principais mercados disponíveis.

    “Doug é uma pessoa extraordinária. Ele é um líder excepcional e também é um jogador incrível. O impacto da saída dele em nossos negócios na América Latina é zero. E digo isso porque ele ajudou a estabelecer uma base muito sólida sobre a qual estamos construindo”, afirmou van Zyll.

    “Desde o primeiro dia ele tem sido um grande apoiador, colocando foco na América Latina e no Brasil. E isso está ganhando impulso, crescendo. Já existe muito foco na América e no Brasil”, acrescentou.

    Ele cita a próxima CEO, Devon Pritchard, como uma defensora do trabalho de Bowser, e diz que a visão holística dela em áreas como receita e marketing deve fortalecer a estratégia de expansão da região. Pritchard será a primeira mulher a chefiar o braço americano da Nintendo.

    Os 40 anos do Mario, uma das principais figuras da empresa japonesa de games, são comemorados por van Zyll, que vê o encanador com fôlego para seguir adiante como uma figura pop, para além dos games.

    “Ele é simpático. Nós vimos ele evoluir, desde quando ele era 8 bits, e essa progressão tem sido absolutamente fantástica. Mas o que é incrível é apenas o quão relevante ele é em todas as idades, seja para crianças pequenas ou pessoas mais velhas”, afirmou. “E ele é atemporal.”

    Diretor da Nintendo cita surpresa com recepção de Switch 2 no Brasil e fala em expansão

  • As 5 vantagens dos AirPods que talvez não conheça

    As 5 vantagens dos AirPods que talvez não conheça

    Além do cancelamento de ruído e do som de alta qualidade, os AirPods escondem funções úteis que passam despercebidas por muitos usuários, como controle por gestos, áudio adaptativo e conexão com a Apple TV. Recursos que tornam os fones ainda mais práticos no dia a dia

    Embora o iPhone e o Apple Watch costumem roubar a cena entre os consumidores, os AirPods estão entre os produtos mais bem-sucedidos e influentes da Apple. Com som de alta qualidade, design compacto e integração perfeita com o ecossistema da marca, os fones sem fio se tornaram indispensáveis para milhões de usuários.

    Mas, além das funções mais conhecidas como o cancelamento de ruído ativo, há recursos que passam despercebidos até pelos mais fiéis à Apple.

    Entre as funcionalidades menos exploradas estão os controles por gestos, que permitem trocar de música ou atender chamadas sem precisar tirar o celular do bolso. Também é possível desligar o cancelamento de ruído para economizar bateria ou ativar o modo de áudio adaptativo, que ajusta automaticamente o nível de isolamento conforme o ambiente.

    Os AirPods ainda podem ser conectados à Apple TV, oferecendo uma experiência mais imersiva, e contam com resistência ao suor, o que os torna ideais para treinos e atividades físicas.

    As 5 vantagens dos AirPods que talvez não conheça

  • Amazon corrige falha que deixou nuvem fora do ar, mas diz que ainda pode haver erro pontual

    Amazon corrige falha que deixou nuvem fora do ar, mas diz que ainda pode haver erro pontual

    Uma falha nos servidores da Amazon Web Services provocou instabilidade global e deixou fora do ar serviços como Fortnite, Snapchat, Alexa e Prime Video. No Brasil, aplicativos como Mercado Livre e Mercado Pago também foram afetados, mas já retomaram o funcionamento

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Os serviços de nuvem da Amazon foram afetados por uma interrupção nesta madrugada de segunda-feira (20), causando instabilidade em diversos aplicativos e programas em todo o mundo, que impactaram Fortnite, Snapchat e serviços corporativos e da própria Amazon como o PrimeVideo e a Alexa.

    A AWS (Amazon Web Services) relatou um problema operacional que afetou múltiplos serviços em Virgínia do Norte, nos EUA, um dos seus principais data centers globais. Segundo a companhia, cerca de 500 empresas hospedados na nuvem da Amazon sofreram um apagão, em vários países, incluindo o Brasil.

    Por aqui, sites e apps como Mercado Livre, tiveram falha. Em nota, o Mercado Livre e o Mercado Pago reconhecem que houve uma instabilidade em seus aplicativos. “Nossos times trabalharam rapidamente para restabelecer o sistema, que já opera normalmente”, afirma o comunicado à imprensa.

    Os usuários começaram a relatar problemas por volta das 3h30 (horário de Brasília) desta segunda. Às 7h35, a AWS informou que a “maioria das operações de serviços” voltou a funcionar, pediu os usuários que limpassem o cache e reiniciassem os serviços impactados, mas alertou que falhas “pontuais” ainda estavam ocorrendo.

    Às 9h48, a empresa divulgou que havia corrigido outro sistema que caiu, mas que alguns serviços ainda poderiam apresentar lentidão e que a AWS trabalhava para diminuir a fila de solicitações. Parte das empresas afetadas também disseram que os serviços foram restabelecidos.

    A interrupção da AWS é a primeira grande perturbação da internet desde o mau funcionamento da CrowdStrike no ano passado, que paralisou sistemas tecnológicos em hospitais, bancos e aeroportos globalmente.

    Entre os serviços impactados da computação em nuvem estavam empresas de diferentes ramos como jogos populares como Fortnite e Roblox, a rede social Snapchat, a corretora de criptomoedas americana Coinbase, o mecanismo de busca de inteligência artificial Perplexity, os serviços de dados do London Stock Exchange Group, o site de venda de ingressos do time inglês de futebol Tottenham e o app de transporte Lyft.

    No Downdetector (site que monitora problemas de funcionamento), usuários reclamaram da AWS em vários países pelo mundo e também reportaram problemas nos sites que têm os seus serviços veiculados à companhia.
    A Ookla, proprietária do Downdetector, disse que mais de 4 milhões de usuários relataram problemas devido ao incidente.

    A AWS é líder global em serviços de computação em nuvem e fornece armazenamento de dados e outros serviços digitais para empresas, governos e indivíduos. Interrupções em seus servidores podem causar falhas em sites e plataformas que dependem de sua infraestrutura em nuvem. A AWS supera os rivais do Google e da Microsoft.

    A unidade de nuvem é um importante gerador de lucro para a gigante do comércio eletrônico, que investe dezenas de bilhões de dólares na expansão de data centers para treinar e implementar aplicativos com inteligência artificial.
    Ainda não ficou claro se todos os problemas relatados globalmente estavam diretamente ligados às falhas da AWS.

    O QUE OCORREU

    Os primeiros relatos de falhas começaram por volta das 3h30 (de Brasília). Às 4h11, a AWS informou que investigava “aumento nas taxas de erro e latências” e que trabalhava para o restabelecimento.

    Às 5h26, a companhia relatou que o erro impedia que os usuários abrissem ou atualizações notificações de falhas junto ao suporte da AWS. Cerca de 30 minutos depois, a companhia relatou que a origem seria o servidor na Vírginia do Norte, nos EUA. Às 6h22, a AWS instruiu os usuários a reiniciar os serviços, que já estavam voltando a funcionar.

    Em novo comunicado, divulgado às 7h35, a AWS informou que a “maioria das operações de serviços” voltou a funcionar e pediu os usuários que limpassem o cache e reiniciassem os serviços impactados. Porém, a empresa alertou que “falhas pontuais” ainda poderiam ocorrer, apesar de o problema que gerou o DNS (quando o servidor não responde ao pedido do usuário) ter sido corrigido.

    “Serviços da AWS que dependem de SQS Lambda como atualização de políticas corporativas também podem estar apresentando lentidão”, afirmou a AWS, em comunicado às 8h48. Cerca de 20 minutos depiis, a empresa divulgou que o SQS Lambda fora corrigido e que trabalhava para o restabelecimento de outro sistema que apresentou falha.

    Junade Ali, engenheiro de software, especialista cibernético e membro da Instituição de Engenharia e Tecnologia, disse que o problema parecia estar em um dos sistemas de rede que a AWS usa para controlar um produto de banco de dados.

    “Como esse problema geralmente pode ser resolvido de forma centralizada… a menos que haja outros problemas identificados, ele deverá ser mitigado nas próximas horas”, afirmou Ali.

    CLIENTES IMPACTADOS

    Alguns dos jogos mais populares do mundo como Fortnite, Roblox, Clash Royale e Clash of Clans ficaram fora do ar, assim como as plataformas financeiras Venmo, do Paypal, e Chime.

    O CEO da Perplexity, Aravind Srinivas, postou na rede social X (antigo Twitter) e disse que o site trabalhava para resolver a falha. “O Perplexity está fora do ar no momento. A causa raiz é um problema da AWS. Estamos trabalhando para resolvê-lo”, disse, durante a madrugada.

    Rival da Uber, o aplicativo de transportes Lyft também estava fora do ar para milhares de usuários nos EUA. A presidente do aplicativo de mensagens Signal, Meredith Whittaker, confirmou no X que a plataforma da empresa também foi afetada pela interrupção da AWS.

    Na Inglaterra, o Lloyd Bank, o Bank of Scotland, os provedores de serviços de telecomunicações Vodafone e BT, e o site de venda de ingressos do time de futebol Tottenham ficaram fora do ar devido à instabilidade na AWS, assim como foi relatado problemas pela autoridade tributária, de pagamentos e alfandegária britânica HMRC.

    Ainda na manhã de segunda, empresas como Coinbase, Perplexity, Fortnite e HMRC afirmaram que os serviços foram retomados.

    O problema destaca o quão interconectados os serviços digitais cotidianos se tornaram e o quanto eles dependem agora de um pequeno número de provedores globais de nuvem, com uma falha causando estragos nos negócios e na vida cotidiana, disseram especialistas e acadêmicos.

    “O principal motivo para esse problema é que todas essas grandes empresas dependem de apenas um serviço”, comentou Nishanth Sastry, Diretor de Pesquisa do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Surrey.

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  • Meta lança ferramenta de IA que edita fotos automaticamente no Facebook

    Meta lança ferramenta de IA que edita fotos automaticamente no Facebook

    Nova função analisa imagens tiradas com o celular e sugere edições para incentivar postagens no feed e nos Stories; usuários podem desativar o recurso e decidir se suas fotos serão usadas para treinar a inteligência artificial da empresa

    Usuários do Facebook nos Estados Unidos e no Canadá começaram a receber uma nova ferramenta desenvolvida pela Meta que utiliza inteligência artificial para analisar fotos tiradas com o celular e sugerir edições automáticas. O objetivo é incentivar que os usuários publiquem essas imagens no feed ou nos Stories da rede social.

    A função, que vinha sendo testada desde o verão no hemisfério norte, foi oficialmente lançada nesta semana. Segundo a empresa informou ao site CNet, a expansão para outros países deve ocorrer “ao longo dos próximos meses”.

    A novidade, no entanto, levanta preocupações sobre privacidade. Isso porque as fotos analisadas podem ser usadas para treinar os modelos de IA da Meta — mas apenas em casos específicos. Em comunicado divulgado na sexta-feira (17), a empresa esclareceu que as imagens enviadas apenas para receber sugestões não são usadas para aprimorar seus sistemas de inteligência artificial.

    “Somente se o usuário editar as fotos com nossas ferramentas de IA ou publicar as versões modificadas no Facebook é que essas imagens poderão ser usadas para melhorar a tecnologia”, explicou uma porta-voz da Meta ao site The Verge.

    A ferramenta é opcional: o usuário precisa ativá-la manualmente e pode desativá-la a qualquer momento nas configurações do aplicativo. Ainda não há previsão para o lançamento da funcionalidade na União Europeia ou em outros países fora da América do Norte.

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