Categoria: TECNOLOGIA

  • OpenAI anuncia que vai abrir escritório no Brasil

    OpenAI anuncia que vai abrir escritório no Brasil

    País está entre os três maiores mercados globais do ChatGPT, com 50 milhões de usuários e 140 milhões de mensagens diárias; escritório na capital paulista vai sediar encontros e treinamentos de inteligência artificial

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, anunciou nesta quinta-feira (28) a decisão de oficializar sua atuação na América Latina, abrindo um escritório em São Paulo até o fim deste ano.

    Em comunicado à imprensa, o diretor de operações da empresa de tecnologia, Brad Lightcap, diz que a ideia é ficar mais próximo de clientes e parceiros -o Brasil está entre os três maiores mercados do ChatGPT, com mais de 50 milhões de usuários e 140 milhões de mensagens enviadas por dia para a ferramenta de inteligência artificial, segundo um levantamento recente da empresa.

    “Há muito entusiasmo em torno da inteligência artificial no Brasil. As startups estão avançando rapidamente, e grandes empresas já vêm incorporando essas ferramentas às suas operações”, diz Lightcap em nota.

    Segundo a empresa, a ideia é que, além de ter um espaço de trabalho, o escritório na capital paulista seja um lugar para encontros e treinamentos de inteligência artificial para empresas, educadores e organizações sem fins lucrativos.

    O diretor de políticas públicas da OpenAI para a América Latina diz no comunicado que os brasileiros não estão só usando as ferramentas da empresa, mas criando a partir delas. O Brasil figura entre os cinco países com maior uso da API (interface de programação) do ChatGPT.

    Segundo os dados da empresa, as mensagens enviadas diariamente pelos brasileiros ao ChatGPT correspondem a cerca de 5,6% do total diário no mundo -20% são comandos sobre comunicação escrita, 15% para aprendizado e 6% para programação.

    A divulgação vem pouco depois do anúncio de um escritório da OpenAI na Índia e da criação de um plano de assinatura com um preço específico para usuários indianos, cobrado em moeda local. A criadora do ChatGPT também já anunciou nomes de executivos que vão atuar na operação no país.

    A empresa não disse ainda se pretende fazer o mesmo aqui no Brasil, mas o anúncio faz parte da expansão global da companhia, que desde 2023 vem fincando o pé fora dos Estados Unidos, com escritórios também na França, Reino Unido, Singapura, Japão, Alemanha e outros países.

    OpenAI anuncia que vai abrir escritório no Brasil

  • Lua de Sangue: eclipse total em 7 de setembro terá 1h22 de duração

    Lua de Sangue: eclipse total em 7 de setembro terá 1h22 de duração

    O fenômeno astronômico mais longo do ano será visível em várias partes do mundo, mas no Brasil só poderá ser acompanhado de forma parcial e penumbral no extremo leste. O Observatório Nacional transmitirá ao vivo pelo YouTube, a partir das 12h, em horário de Brasília

    No dia 7 de setembro de 2025 ocorrerá um eclipse total da Lua, o mais longo do ano, com duração da fase total de 1 hora e 22 minutos.

    O fenômeno poderá ser visto em todas as suas fases (penumbral, parcial e total) no oeste da Austrália, parte central da Europa e da Ásia, extremo leste da África e Antártica. Outras regiões, como leste da Ásia, leste da Europa, África e leste da Austrália, verão apenas fases parciais ou penumbrais.

    No Brasil, o eclipse não será visível nas fases total ou parcial. Apenas no extremo leste do país será possível observar a fase penumbral após o ápice do eclipse, mas essa etapa quase não apresenta alteração perceptível na luminosidade da Lua.

    O Observatório Nacional (ON/MCTI) transmitirá o fenômeno ao vivo pelo YouTube, a partir das 12h (horário de Brasília), com imagens captadas em locais onde o eclipse será visível em sua totalidade.

    Horários do eclipse (hora de Brasília)

    Início do penumbral: 12h28
    Início do parcial: 13h27
    Início do total: 14h31
    Máximo do eclipse total: 15h12
    Fim do total: 15h53
    Fim do parcial: 16h57
    Fim do penumbral: 17h55

    Segundo a astrônoma Josina Nascimento, da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (DICOP/ON), o eclipse lunar acontece quando a Lua atravessa a sombra da Terra, dividida em penumbra (parcialmente iluminada) e umbra (totalmente escura). Quanto mais perfeito o alinhamento entre Sol, Terra e Lua, maior a duração do eclipse.

    Durante a fase total, a Lua ficará completamente imersa na umbra e adquirirá a coloração avermelhada conhecida como “Lua de Sangue”. Isso ocorre porque a luz solar, ao atravessar a atmosfera da Terra, tem as cores azul e violeta dispersadas, enquanto os tons avermelhados passam com mais facilidade e iluminam a superfície lunar de forma indireta.

    Com informações do Observatório Nacional.

    Lua de Sangue: eclipse total em 7 de setembro terá 1h22 de duração

  • Minha filha se cortava em lugares que a roupa escondia, diz mãe de vítima de crime virtual

    Minha filha se cortava em lugares que a roupa escondia, diz mãe de vítima de crime virtual

    Reportagem reúne relatos de pais de jovens ameaçados nas redes; ao notar mudanças de comportamento, é importante procurar ajuda

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Pais e familiares de adolescentes que foram vítimas de crimes virtuais relatam surpresa e choque ao descobrir que os jovens consumiam conteúdo violento nas redes, onde são frequentemente aliciados ou ameaçados.

    À reportagem eles contam que os jovens passaram a apresentar reclusão, agressividade, uso excessivo de telas e irritação ao ter o celular negado. Muitas vezes, esses comportamentos são interpretados como atitudes típicas da adolescência, mas podem ser sinais de que algo mais grave está acontecendo.

    Entre os relatos, há descobertas de que filhos ou parentes estavam envolvidos em comunidades de ódio nas redes sociais. Para preservar a identidade das vítimas, os nomes não serão revelados.

    O estranhamento inicial diante do comportamento dos jovens levou à busca por ajuda e maior vigilância sobre a rotina digital deles.

    É o caso de uma mãe de Belo Horizonte que, no início deste ano, descobriu que sua filha de 12 anos era ameaçada por usuários a se automutilar. A menina começou jogando no Roblox, onde conheceu outras pessoas. Mais tarde, passou a usar o Discord -e foi aí que os problemas começaram.

    O primeiro indício, segundo o relato, foram manchas de sangue no lençol da menina. A princípio, a mãe desconfiou. Depois, o receio deu lugar ao choque. “Minha filha estava se cortando em lugares que a roupa escondia”, conta.

    Após acessar o celular da menina, descobriu que ela participava de um grupo onde era incentivada a cumprir desafios, incluindo automutilação.

    A mãe relata que sentiu desespero e desde então passou a monitorar o que a filha acessa, além de buscar acompanhamento profissional e impor limites ao uso da internet. Mesmo assim, admite que o controle é difícil. “Todo dia aparece uma novidade nas redes sociais. Tomar conta de tudo é impossível. A gente se pergunta aonde esse mundo vai parar. É tudo muito triste”, diz.

    Um caso semelhante ocorreu com um adolescente de 16 anos, que participou de um projeto da ONG Visão Mundial sobre segurança online. Com o conhecimento adquirido, passou a identificar sinais de abuso virtual e ajudou a salvar a prima de 11 anos, que apresentava alterações de comportamento.

    A menina havia parado de se alimentar, se isolado e agia de forma estranha, segundo ele. Ao acessarem o celular, ele e a mãe da criança encontraram mensagens de um homem que exigia fotos íntimas, fazia ameaças e propunha desafios perigosos -incluindo práticas de automutilação extrema.

    Para ele, sem o projeto, não teria conseguido ajudar a prima.

    Em Uberlândia (MG), a mãe de uma jovem de 12 anos tentou impor limites ao uso de telas e manter uma rotina equilibrada, mas os conflitos eram constantes.

    “Para mim, o excesso de telas tirou o brilho dela. Ela ficou mais agressiva e retraída com a gente”, afirma.

    Ela acreditava que a filha estava apenas passando por um momento difícil da adolescência. Considerava que a menina não corria nenhum risco, já que fazia planos com amigas e atividades fora de casa. Até que, em setembro do ano passado, a jovem tirou a própria vida.

    “Fico angustiada, me perguntando se ela foi instruída a fazer isso por alguém.” Após a tragédia, ela tentou acessar o celular da filha, mas perdeu todos os dados. Convive até hoje com a dor da perda e a incerteza sobre o que realmente aconteceu. Hoje, tenta lidar com o luto por meio da dança, do trabalho e do cuidado com a outra filha.

    Foi pensando em evitar novas tragédias que Paulo Zsa Zsa (nome fictício) decidiu compartilhar sua experiência no livro “Aconteceu com Minha Filha” (176 págs.), publicado neste ano pela editora Geração.

    No relato, ele descreve o momento em que ouviu um grito vindo do quarto da filha de 13 anos, em setembro do ano passado. Ao entrar, encontrou a menina em surto, pedindo ajuda: “Me interna, eu enlouqueci”.

    No hospital, segundo o livro, ela disse aos médicos que havia cortado a língua, mas apenas um ferimento leve foi encontrado na bochecha. Dias depois, o pai descobriu que ela havia tentado desenhar uma suástica no rosto, como parte de um desafio da internet.

    Conversas encontradas no Discord revelaram a existência de um grupo envolvido em conteúdos extremos. A menina, no entanto, não quis entrar em detalhes. Disse apenas que “o jogo saiu do controle”.

    Desde então, Paulo intensificou o tratamento psicológico e psiquiátrico da filha. A recuperação foi instável, marcada por recaídas e avanços. Hoje, ela voltou a ter uma rotina mais saudável, pratica exercícios e namora.

    “Prefiro lidar com os problemas típicos da adolescência do que reviver tudo aquilo. Com informação, os pais podem salvar os filhos. O sofrimento foi enorme, e poderia ter acontecido o pior”, afirma Paulo.

    Segundo especialistas na área, pais devem abrir espaço para conversar com os filhos sobre a presença na internet. Há, ainda, aplicativos que ajudam a controlar o uso das redes sociais, como Family Link, FlashGet Kids, Kidslox e Qustodio.

    Ao notar mudanças de comportamento ou foco excessivo nas redes sociais, é importante procurar ajuda.
    ONDE PROCURAR AJUDA

    Sites para prevenção de riscos na internet

    – SaferNet Brasil (canaldeajuda.org.br)
    – Cartilha “Navegar com Segurança” (Childhood Brasil)
    – “Guia para Pais do Instagram” (SaferNet)
    Canais de denúncia
    – Disque 100 (número da Secretaria de Direitos Humanos que recebe denúncia e encaminha para os órgãos de cada município
    – Ligue 180 (canal oficial do governo federal para mulheres vítimas de violência)
    – Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente

    VEJA DICAS DE COMO ACOMPANHAR SEU FILHO NA INTERNET

    Converse
    Dialogue sobre benefícios e riscos da rede e como navegar com mais segurança

    Participe
    Assista junto e debata o conteúdo que está sendo consumido

    Desconfie
    Não é por que algo está catalogado como infantil que é próprio para esse público

    Monitore
    No caso das crianças mais novas, considere a instalação de aplicativos para bloqueio de conteúdo e tempo de tela

    Limite
    A Sociedade Brasileira de Pediatria orienta limitar o tempo de tela

    Instigue
    Promova a autorreflexão e o senso crítico sobre as atividades online

    Oriente
    Na página internetsegura.br, há cartilhas para as diferentes idades que ensinam sobre o uso seguro da internet

    Aprenda
    Há um curso online gratuito sobre como ajudar os filhos a usar a internet com segurança

    Promova a informação
    Também há cursos gratuitos para professores sobre comportamento responsável no ambiente digital

    Minha filha se cortava em lugares que a roupa escondia, diz mãe de vítima de crime virtual

  • Apple deve lançar iPhone 17 e encerrar venda de modelos antigos; veja

    Apple deve lançar iPhone 17 e encerrar venda de modelos antigos; veja

    A Apple confirmou seu evento anual para 9 de setembro, quando deve anunciar a linha iPhone 17, novos Apple Watch e AirPods. A chegada dos novos produtos pode encerrar a venda de modelos como iPhone 15, iPhone 16 Pro e AirPods Pro 2

    A Apple confirmou nesta terça-feira, 26 de agosto, que realizará seu tradicional evento anual no dia 9 de setembro, quando costuma apresentar novos produtos. Como acontece todos os anos, a chegada de novos modelos também deve marcar a saída de outros itens do catálogo oficial da empresa.

    A companhia ainda não revelou oficialmente o que será anunciado, mas rumores apontam que a grande atração será a série iPhone 17, composta pelos modelos iPhone 17, iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max. Com isso, a expectativa é de que sejam descontinuados os iPhone 15 e iPhone 15 Plus (lançados em 2023), além dos iPhone 16 Pro e 16 Pro Max (lançados em 2024). A Apple costuma encerrar a produção dos modelos “Pro” assim que uma nova geração é lançada.

    Especialistas lembram que, faltando cerca de duas semanas para o lançamento, este é considerado o pior momento do ano para comprar um novo iPhone, já que os preços dos modelos atuais devem cair após o evento.

    Com os ajustes, o catálogo de smartphones da Apple deve passar a contar com: iPhone 16e, iPhone 16, iPhone 16 Plus, iPhone 17, iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max.

    Além dos celulares, rumores indicam que também podem ser anunciados o Apple Watch Series 11, o Apple Watch Ultra 3 e os AirPods Pro 3, o que deve levar à retirada das versões anteriores (Series 10, Ultra 2 e AirPods Pro 2) da loja oficial.

    Apple deve lançar iPhone 17 e encerrar venda de modelos antigos; veja

  • 3 dicas para economizar espaço no Google Fotos e evitar excluir arquivos

    3 dicas para economizar espaço no Google Fotos e evitar excluir arquivos

    Com apenas 15 GB gratuitos no Google, usuários podem otimizar o uso do Fotos desativando backups desnecessários, apagando duplicatas e reduzindo a resolução das imagens para prolongar o espaço disponível na nuvem

    Nos últimos anos, as câmeras de celulares evoluíram muito, permitindo fotos e vídeos com qualidade cada vez melhor. Porém, essa melhoria também significa arquivos maiores, que ocupam mais espaço, tanto no armazenamento interno quanto na nuvem, em serviços como o Google Fotos.

    Com apenas 15 GB gratuitos no Google Drive — espaço compartilhado com Gmail, Google Fotos e outros serviços — muitos usuários acabam apagando fotos e vídeos para evitar ficar sem uso das ferramentas da Google. Como o Google Fotos costuma concentrar arquivos mais pesados, pode surgir a sensação de que é preciso fotografar e filmar menos para economizar espaço.

    Não é necessário parar de registrar momentos, mas é importante usar o armazenamento de forma mais consciente. Por isso, as dicas do site TechTudo ajudam a otimizar o uso do Google Fotos e prolongar o tempo antes de precisar excluir arquivos ou pagar por mais espaço.

    Confira três dicas para economizar espaço no Google Fotos:

    1. Desative o backup automático de capturas de tela

    Toque no ícone com sua foto, no canto superior direito, e vá em Configurações do app Fotos. Acesse Backup e depois Backup de pastas do dispositivo. Escolha as pastas que terão backup na nuvem e desative a opção Screenshots. Assim, capturas de tela não serão salvas automaticamente no Google Fotos.

    2. Apague fotos repetidas

    No ícone com sua foto, acesse Configurações do app Fotos e depois Preferências. Vá até Exibir fotos e ative a opção Empilhar fotos semelhantes. Isso agrupará imagens parecidas, facilitando a exclusão de duplicatas que ocupam espaço desnecessário.

    3. Reduza a resolução das fotos

    Embora imagens em alta resolução sejam mais nítidas, muitas vezes não há diferença perceptível ao visualizá-las apenas no celular. Para economizar espaço, vá em Configurações do app Fotos, acesse Backup e, em Qualidade do backup, selecione Economia de armazenamento. Nessa configuração, fotos serão comprimidas para 16 MP, vídeos para alta definição e impressões terão qualidade suficiente para até 24 x 16 polegadas.

    3 dicas para economizar espaço no Google Fotos e evitar excluir arquivos

  • Crianças não podem mais atuar como influenciadoras sem aval da Justiça

    Crianças não podem mais atuar como influenciadoras sem aval da Justiça

    A Justiça brasileira proibiu Instagram e Facebook de permitir trabalho infantil artístico sem autorização judicial, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão atende a pedido do MPT e reforça regras de proteção a crianças e adolescentes no ambiente digital no Brasil

    A Justiça brasileira determinou que Instagram e Facebook não poderão permitir a prática de “trabalho infantil artístico” em suas plataformas sem autorização judicial prévia. Caso descumpram a ordem, as empresas estarão sujeitas a multa diária de R$ 50 mil.

    A decisão foi tomada após um pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), que moveu ação civil contra as redes sociais acusando-as de “permitir e se beneficiar da exploração de crianças” e de não respeitar as normas de proteção previstas na legislação brasileira.

    Segundo o MPT, o objetivo não é impedir a participação de menores em produções artísticas online, mas assegurar que isso aconteça dentro da legalidade e com garantias de proteção. A ação exige que as plataformas adotem filtros e sistemas capazes de identificar conteúdos com crianças e adolescentes sem autorização judicial, além de incluir cláusulas de proibição expressa de trabalho infantil em suas políticas de uso.

    Na decisão, a juíza Juliana Petenate Salles destacou que a exposição de crianças na internet para fins lucrativos representa “riscos sérios e imediatos”, capazes de gerar danos irreversíveis, como exploração sexual, exposição precoce a responsabilidades adultas (“adultização”) e contato com álcool e jogos.

    As plataformas, que pertencem ao grupo Meta, ainda podem recorrer. Questionada pela imprensa, a empresa não comentou a decisão.

    O tema da “adultização” de crianças em redes sociais tem ganhado destaque nas últimas semanas. Também na quarta-feira, o Senado aprovou um projeto de lei que estabelece medidas de proteção a crianças e adolescentes no ambiente digital, impondo responsabilidades tanto às empresas de tecnologia quanto a pais e responsáveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já sancionou o texto e manifestou apoio à iniciativa em diferentes ocasiões.

    O que mudou?
    Instagram e Facebook não podem permitir trabalho infantil artístico sem autorização judicial.

    Quem é afetado?
    Crianças influenciadoras, blogueiras e menores em produções pagas ou campanhas de marcas.

    E vídeos caseiros sem fins comerciais?
    Não entram na proibição, desde que não envolvam dinheiro ou contratos.

    O que é necessário agora?
    Autorização judicial antes de expor crianças em atividades artísticas lucrativas online.

     

    Crianças não podem mais atuar como influenciadoras sem aval da Justiça

  • Em seu 10º teste, Starship interrompe série de falhas e faz voo perfeito

    Em seu 10º teste, Starship interrompe série de falhas e faz voo perfeito

    A decolagem aconteceu na abertura da janela, às 20h30 desta terça-feira (26), depois de duas tentativas interrompidas no domingo (24) e na segunda (25), a primeira por um problema com sistemas de solo (vazamento em uma mangueira de propelente) e a segunda por condições meteorológicas adversas.

    SALVADOR NOGUEIRA
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Alguns meses na salinha do castigo fizeram bem à SpaceX. Após uma pausa forçada com três voos malsucedidos, o último deles em maio, e uma explosão em solo durante um teste estático, em junho, o Starship realizou seu décimo voo cumprindo todos os objetivos estabelecidos pela empresa de Elon Musk.

    A decolagem aconteceu na abertura da janela, às 20h30 desta terça-feira (26), depois de duas tentativas interrompidas no domingo (24) e na segunda (25), a primeira por um problema com sistemas de solo (vazamento em uma mangueira de propelente) e a segunda por condições meteorológicas adversas.

    A terceira tentativa foi a boa, e o primeiro estágio realizou seu costumeiro bom trabalho na ascensão. Dos 33 motores, um falhou durante a subida, mas o foguete é projetado para ser resiliente à falha de alguns motores. Por sinal, a manobra de pouso do primeiro estágio, conhecido como Super Heavy, contou com um teste intencional em que um dos motores centrais era desligado e substituído automaticamente por um do anel intermediário. A descida se deu suavemente, sobre as águas do Golfo do México.

    Quanto ao segundo estágio, o Starship propriamente dito, fez a escalada nominal até uma “quase órbita”, como previsto -foi essa a etapa que havia falhado nas três tentativas anteriores, duas delas ainda durante a ascensão, e uma terceira já na trajetória final, mas sem controle de atitude. A nave começou a girar por um vazamento de combustível, impedindo as etapas subsequentes do voo.

    Não desta vez, contudo. Para essa missão, o Starship manteve sua estabilidade de atitude e conseguiu finalmente fazer o teste de liberação de oito simuladores de satélites Starlink, tecnologia crucial para o futuro uso do foguete para lançamento de mais componentes da constelação satelital que fornece internet rápida e de baixa latência em qualquer ponto do globo. Quando for para valer, serão 60 satélites lançados a cada voo.

    E por que “quase órbita”? Para esses voos de teste, a SpaceX adota uma trajetória suborbital que faz com que o foguete complete dois terços de uma volta na Terra antes de reentrar naturalmente na atmosfera, sobre o oceano Índico. É uma medida de segurança para garantir que o veículo não fique em órbita como lixo espacial caso haja algum problema.

    É claro, para futuros voos, será preciso atingir a velocidade orbital e aí, para a reentrada, um reacendimento dos motores do segundo estágio se faz necessário. Pouco mais de 37 minutos após a decolagem, o Starship realizou esse teste, reacendendo seu motor por um breve instante -algo que o fim prematuro dos voos anteriores havia impedido.

    Depois disso, a emoção ficou por conta da reentrada, iniciada cerca de 45 minutos após a decolagem. Aqui muitos dos objetivos dos testes não dependiam de sistemas ativos -o principal desafio era observar o desempenho do escudo térmico do veículo, que, de propósito, contou com diversos tipos de telhas diferentes, variando em material, formato e espaçamento, além de ter alguns vãos entre eles, tudo para verificar sua capacidade de absorver o calor do reencontro com a atmosfera terrestre e proteger o interior da nave.

    Esse é possivelmente o maior desafio técnico do Starship nessa fase de desenvolvimento -demonstrar um sistema de proteção térmica que permita a recuperação e a rápida utilização do veículo. Os experimentos conduzidos neste décimo voo estão longe de representar a configuração final, contudo já foram suficientes para manter a integridade da nave a ponto de reativar seus motores para um pouso suave no oceano Índico.

    Ambos os estágios não serão recuperados, mas pela primeira vez a SpaceX consegue cumprir todos os objetivos de um voo integrado do Starship em sua segunda versão. O programa agora parece estar de volta aos trilhos, depois de um 2024 espetacular e um 2025 cheio de incertezas.

    O sucesso, contudo, que não significa que não existam enormes avanços a serem feitos antes que o maior foguete do mundo possa ser usado em missões para a Lua (como quer a Nasa, com seu programa Artemis) e para Marte (como quer a SpaceX, pela obsessão de Elon Musk de promover a colonização do planeta vermelho).

    Para este ano, a empresa espera voar mais um Starship na sua versão 2 para depois recomeçar os testes com a versão 3, em que o foguete mais uma vez ficará um pouco maior e terá motores Raptor atualizados. Espera-se que uma demonstração da recuperação do segundo estágio na plataforma, a exemplo do que já foi feito três vezes com o primeiro estágio, possa ser feita até o fim do ano.

    Para o ano que vem, a SpaceX espera demonstrar o reabastecimento em órbita. E então testar exaustivamente o foguete e demonstrar um pouso lunar não tripulado, passo essencial antes que astronautas possam voar a bordo dela para a missão Artemis 3, a primeira alunissagem do programa. No momento, ela está marcada para 2027, porém nem mesmo os maiores entusiastas da SpaceX acreditam que o Starship estará pronto para isso em pouco mais de dois anos. Veremos.

    Em seu 10º teste, Starship interrompe série de falhas e faz voo perfeito

  • Manifestantes invadem escritórios da Microsoft nos EUA

    Manifestantes invadem escritórios da Microsoft nos EUA

    Um grupo de sete pessoas invadiu os escritórios da Microsoft em Redmond, nos EUA, para protestar contra as ligações da empresa com o governo de Israel. O presidente Brad Smith fez uma coletiva de imprensa para explicar a situação.

    O grupo “No Azure for Apartheid” – que recentemente havia ocupado uma das praças da sede da Microsoft, em Redmond, para protestar contra as ligações da empresa com o governo de Israel – invadiu nesta terça-feira (26) as instalações da companhia e chegou até o escritório de Brad Smith, vice-presidente do conselho de administração e presidente da Microsoft.

    De acordo com o site TechCrunch, a invasão obrigou a Microsoft a fechar temporariamente o prédio, e a polícia foi chamada para prender os envolvidos. A ação foi transmitida ao vivo pelo grupo “No Azure for Apartheid” na plataforma de streaming Twitch.

    Segundo o site The Verge, entre os manifestantes estavam funcionários atuais da Microsoft e também ex-trabalhadores que haviam sido demitidos por ativismo.

    Horas após o ocorrido, Brad Smith realizou uma coletiva de imprensa diretamente de seu escritório para esclarecer a situação. Ele explicou que, dos sete integrantes do grupo, dois eram empregados da Microsoft e um era ex-funcionário do Google.

    “Obviamente, este foi um dia incomum”, afirmou Smith, reforçando “o compromisso [da Microsoft] em garantir que os princípios de direitos humanos e os termos contratuais de serviço sejam respeitados no Oriente Médio”.

    As ligações da Microsoft com o governo de Israel haviam sido reveladas recentemente por uma investigação do jornal britânico The Guardian, que mostrou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) utilizaram a plataforma de computação em nuvem Azure, da Microsoft, para armazenar dados de chamadas telefônicas obtidas por meio de vigilância em massa de palestinos em Gaza e na Cisjordânia.

    Pouco depois da publicação dessa investigação, a Microsoft divulgou um comunicado afirmando que as alegações mereciam “uma revisão completa e urgente”, já que “os termos de serviço padrão da Microsoft proíbem esse tipo de utilização”.

    “Estamos trabalhando todos os dias para chegar ao fundo dessa questão, e é isso que faremos”, disse Brad Smith durante a coletiva. Ele aproveitou, no entanto, para criticar a forma como o protesto foi conduzido.

    “Quando sete pessoas fazem o que fizeram hoje – invadir um prédio, ocupar um escritório, bloquear a entrada de pessoas, instalar escutas – mesmo que de forma rudimentar, escondendo celulares em sofás ou atrás de livros –, isso não está certo”, declarou. “Quando são convidados a se retirar e se recusam, isso também não está certo.”

    O executivo destacou ainda que esse tipo de ação “não é necessária para chamar atenção” ao problema, ressaltando que iniciativas como a desta terça-feira “distraem do diálogo sério”.

    Manifestantes invadem escritórios da Microsoft nos EUA

  • Lançamento da SpaceX reabre esperança de voos tripulados para a Lua

    Lançamento da SpaceX reabre esperança de voos tripulados para a Lua

    Foguete Starship testou novos escudos térmicos; Elon Musk vê a Starship como essencial para atingir o seu objetivo de transportar humanos para Marte de forma rotineira

    O foguete Starship, da SpaceX, lançou nessa terça-feira (26) o seu primeiro lote de satélites simulados Starlink para o espaço e testou novos escudos térmicos em mergulho na atmosfera terrestre, alcançando marcos de desenvolvimento que tinham sido interrompidos por uma série de testes que falharam anteriormente.

    Desenvolvido para ir à Lua e a Marte, o foguete Starship da SpaceX, empresa do multimilionário Elon Musk, tinha sofrido várias tentativas interrompidas por explosões, que lançaram dúvidas sobre a capacidade da empresa de conduzir missões interplanetárias com sucesso.

    O gigante sistema Starship, de 123 metros de altura, levantou voo pela décima vez seguida por volta das 19h30 (hora local) das instalações da Starbase da SpaceX no sul do Texas, seguido pelo seu imponente propulsor Super Heavy, que lançou o estágio superior da Starship para o espaço três minutos depois, a dezenas de quilômetros acima do solo.

    Após o lançamento do foguete, o propulsor Super Heavy e a Starship, esta última que dá nome a todo o sistema, se separaram.  

    Cruzando no espaço com cerca de 30 minutos de voo, o sistema de implantação de satélites da Starship, semelhante ao Pez, distribui pela primeira vez oito satélites Starlink fictícios, uma demonstração fundamental de um foguete que representa o futuro do negócio dominante de lançamentos da SpaceX.

    A Nasa, agência espacial norte-americana, escolheu a nave espacial para colocar os seus primeiros astronautas na superfície lunar desde o programa Apollo.

    Musk vê a Starship, concebida para ser totalmente reutilizável, como essencial para atingir o seu objetivo de transportar humanos para Marte de forma rotineira.

    A reentrada supersônica da Starship na atmosfera terrestre sobre o Oceano Índico, aproximadamente uma hora após o início da missão, colocou à prova uma variedade de placas de proteção térmica hexagonais, enquanto a empresa espacial do bilionário Elon Musk tenta criar uma proteção externa que exija pouca ou nenhuma renovação após cada utilização.

    As naves espaciais que regressam à Terra requerem historicamente novas placas de proteção térmica ou reparações após cada missão, devido à erosão destrutiva e brutal que ocorre devido à fricção atmosférica a alta velocidade. As placas de proteção térmica do vaivém espacial aposentado da Nasa estavam em condições de dezenas de missões, embora algumas tenham de ser substituídas.

    Lançamento da SpaceX reabre esperança de voos tripulados para a Lua

  • Lançamento e preço do (misterioso) Project Moohan da Samsung é revelado

    Lançamento e preço do (misterioso) Project Moohan da Samsung é revelado

    Os óculos desenvolvidos pela Samsung e pela Google devem começar ser vendidos apenas na Coreia do Sul, com a empresa tendo planos para expandir gradualmente para outros mercados. O preço dos Project Moohan deverá ser mais em conta do que os Vision Pro da Apple

    Há algum tempo que sabemos que a Samsung e a Google se encontram trabalhando em conjunto em óculos de realidade virtual e aumentada – conhecidos como Project Moohan – mas, até agora, os detalhes têm sido escassos.

    Graças a informações com origem na Coreia do Sul (via GSMArena) começou agora a circular o rumor que os Project Moohan serão revelados oficialmente no dia 29 de setembro, em um evento Unpacked que acontecerá na Coreia do Sul. A ‘casa’ da Samsung também deverá ser o primeiro país a receber os Project Moohan, com o lançamento previsto para 13 de outubro.

    Ainda que não tenhamos ainda informações sobre os planos da Samsung para lançar os Project Moohan em mais mercados, as informações que andam circulando indicam que a estratégia passa por uma expansão gradual destes óculos para os territórios onde a empresa está presente.

    Acredita-se que a Samsung pretende enviar para as lojas 100 mil unidades dos Project Moohan neste ano de 2025, com a empresa considerando um preço entre os 2,5 milhões e os 4 milhões de wons – o equivalente a 9.700 e 15.600 reais .

    Vale destacarque (confirmando este valor) os Project Moohan terão um preço mais em conta do que os Vision Pro da Apple, que foram lançados no começo de 2024 por 3.499 dólares (cerca de 19 mil reais).

    Lançamento e preço do (misterioso) Project Moohan da Samsung é revelado