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  • PF prende oito hackers acusados de ataque ao Pix

    PF prende oito hackers acusados de ataque ao Pix

    Segundo os investigadores, o grupo é suspeito de praticar fraudes bancárias contra instituições financeiras, na tentativa de desviar valores do Pix, por meio do acesso indevido à conta mantida por instituições financeiras junto ao Banco Central.

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Federal prendeu, em flagrante, oito suspeitos de integrar uma organização criminosa responsável por ataque hacker contra o sistema financeiro nacional. A operação foi feita na última sexta-feira (12), em São Paulo.

    Segundo os investigadores, o grupo é suspeito de praticar fraudes bancárias contra instituições financeiras, na tentativa de desviar valores do Pix, por meio do acesso indevido à conta mantida por instituições financeiras junto ao Banco Central.

    As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas, e os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e tentativa de furto qualificado por meio eletrônico.

    De acordo com a PF, as investigações prosseguem para identificar outros envolvidos.

    Mesmo depois de o Banco Central apertar as regras aplicadas às instituições financeiras e reforçar a segurança do sistema financeiro nacional, os ataques de hackers continuam.

    No sábado passado (6), houve o quinto ataque em três meses. O desvio total conhecido das instituições é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

    PF prende oito hackers acusados de ataque ao Pix

  • Mercosul e ETFA assinam acordo de livre comércio na terça-feira

    Mercosul e ETFA assinam acordo de livre comércio na terça-feira

    A cerimônia ocorrerá durante a reunião de chanceleres do Mercosul, que será presidida pelo ministro, embaixador Mauro Vieira. O Brasil está na presidência temporária do bloco.

    O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, na sigla em inglês), bloco formado por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, será assinado nesta terça-feira, dia 16, no Rio de Janeiro. A cerimônia ocorrerá durante a reunião de chanceleres do Mercosul, que será presidida pelo ministro, embaixador Mauro Vieira. O Brasil está na presidência temporária do bloco.

    \”Na reunião de chanceleres do Mercosul, serão apresentadas as prioridades da atual Presidência Pro Tempore Brasileira (PPTB) e discutidas as perspectivas do processo de integração regional. Para o Brasil, a consolidação da união aduaneira, a diversificação das parcerias econômico-comerciais do Mercosul e a modernização e aprofundamento dos acordos regionais vigentes constituem objetivos essenciais, em meio a cenário internacional instável e complexo\”, informou o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em nota.

    As negociações para o acordo entre Mercosul e EFTA tiveram início em junho de 2017, em Buenos Aires. No total, foram 14 rodadas de negociações até a conclusão, em julho deste ano. Na ocasião, o governo federal projetou que o acordo terá um efeito positivo de R$ 2,69 bilhões sobre o produto interno bruto (PIB) brasileiro em 2044, tomando como base o ano de 2023.

    Segundo o estudo do governo, os efeitos econômicos incluem ainda um aumento de R$ 660 milhões em investimentos, redução no nível de preços ao consumidor, crescimento nos salários reais e impacto de R$ 3,34 bilhões nas exportações totais do Brasil. Do lado das importações, a estimativa é de um impacto de R$ 2,57 bilhões.

    O comunicado do (MRE) também informou que a presidência brasileira vai enfatizar na reunião de terça-feira a importância do apoio ao processo de adesão plena da Bolívia ao Mercosul, assim como a dimensão social e cidadã do bloco, com atenção ao papel desempenhado pelo Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDH) e pelo Instituto Social do Mercosul (ISM). Outra prioridade será o lançamento da \”Estratégia Mercosul de Combate ao Crime Organizado\”, com o objetivo de aperfeiçoar a cooperação na área da segurança pública.

    Mercosul e ETFA assinam acordo de livre comércio na terça-feira

  • Sucessão patrimonial sem planejamento pode subtrair 20% da herança

    Sucessão patrimonial sem planejamento pode subtrair 20% da herança

    Entre os principais custos estão o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), variando de 4% a 8% conforme o Estado, além de honorários advocatícios, custos judiciais e taxas cartoriais. Especialistas consultados destacam que um processo sucessório bem estruturado pode proporcionar eficiência tributária e ajudar na preservação do patrimônio para futuras gerações.

    A ausência de um planejamento de sucessão patrimonial pode resultar na perda de 10% a 20% do patrimônio a ser herdado, segundo especialistas ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. As opiniões variam dentro desse intervalo: Carlos Eduardo Fernandes, líder de Planejamento Patrimonial da Blue3 Investimentos, afirma que os gastos ficam entre 10% e 20%; Jonas Carneiro, responsável pelo planejamento sucessório na Petrópolis Invest-XP, também observa que essas perdas estão entre 15% e 20%; e Dennys Rosini, diretor de Produtos da Prudential do Brasil, acredita que esses custos ficam entre 12% e 15%.

    Entre os principais custos estão o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), variando de 4% a 8% conforme o Estado, além de honorários advocatícios, custos judiciais e taxas cartoriais. Especialistas consultados destacam que um processo sucessório bem estruturado pode proporcionar eficiência tributária e ajudar na preservação do patrimônio para futuras gerações.

    Entre as ferramentas mais recomendadas para esse processo, estão o seguro de vida, sobre o qual não incide o Imposto de Renda (IR), e a previdência privada do tipo VGBL, cuja alíquota de IR pode chegar a 10%. Ambos produtos têm outra vantagem: não passam pelo processo de inventário e podem ser acessados de forma mais rápida pelos herdeiros. Essa condição em si já garante uma boa eficiência tributária, segundo Jonas Carneiro, responsável pelo planejamento sucessório da Petrópolis Invest-XP.

    Rosini comenta que o seguro de vida é uma ferramenta essencial para garantir liquidez imediata aos beneficiários, permitindo que eles recebam uma indenização em dinheiro sem passar pelo \”processo lento e burocrático de um inventário e custos com impostos\”. Na sua visão, esse recurso garante a estabilidade financeira da família e permite que eles lidem com o luto sem a pressão de dívidas e problemas administrativos. \”Nesse sentido, o seguro de vida se torna parte de uma estratégia de proteção patrimonial mais ampla, pois, o planejamento sucessório é uma forma de pensar além da própria vida, assegurando um legado positivo para os familiares\”.

    A advogada do Candido Martins Cukier, Maria Paula Molinar, recomenda realizar parte da sucessão ainda em vida, permitindo que o proprietário dos bens possa arcar com parte dos impostos, aliviando os herdeiros desse fardo. Ela explica que, do total a ser transmitido para as futuras gerações, o titular dos recursos deve obrigatoriamente destinar 50% aos herdeiros necessários, que podem ser filhos, cônjuges ou pais, se ainda estiverem vivos. Os outros 50% têm destinação livre. No escritório, alguns clientes optam por destinar os 50% de destinação livre diretamente aos filhos, segundo Molinar. Ela explica que, com essa decisão, evita-se pagar o ITCMD duas vezes: primeiro, no falecimento do titular dos bens e direitos, e depois, quando o cônjuge também vier a falecer.

    Fernandes, da Blue3, acredita que o processo de transferência de riqueza traz várias oportunidades e desafios para as gestoras de patrimônio. Entre as oportunidades, destaca-se a chance de oferecer mais produtos e serviços, já que as novas gerações estão mais dispostas a ouvir os consultores, de acordo com o líder de Planejamento Patrimonial da Blue3 Investimentos. Ele diz que essas gerações tendem a ser mais abertas à inovação e a diversificar mais seus investimentos e soluções. Por outro lado, ele enxerga como um desafio o que chama de \”menor lealdade dos clientes\”, o que exige uma maior adaptação por parte dos consultores.

    O responsável pelo planejamento sucessório da Petrópolis Invest-XP, afirma que, famílias com patrimônios em torno de R$ 10 milhões já consideram essencial um planejamento sucessório estruturado. A EQI Investimentos destaca que clientes com esse perfil patrimonial frequentemente possuem um total de cerca de R$ 50 milhões, tornando o planejamento fundamental.

    Desafios das novas gerações

    O estudo \”Navigating the Future of Wealth 2024\” da Multipolitan prevê que as gerações Y e Z herdarão aproximadamente US$ 84 trilhões globalmente até 2045, marcando a maior transferência de riqueza intergeracional da história. Isso levanta a questão: estão essas gerações preparadas para gerir essas fortunas? Eduardo Fernandes alerta que a falta de preparo entre herdeiros é preocupante no Brasil, agravada pela tendência de casais terem filhos mais tarde, resultando em herdeiros jovens e sem a experiência necessária para administrar recursos familiares.

    Molinar observa que muitos herdeiros não têm interesse em gerir o patrimônio herdado após a perda dos patriarcas, mas não abrem mão dos recursos. Com frequência, a gestão de empresas e investimentos é terceirizada, enquanto os ativos permanecem no núcleo familiar.

    Já para Finelli, que possui 28 anos no mercado de sucessão patrimonial, afirma que percebe um contraste entre famílias do interior do Brasil, que geralmente mantêm seus negócios dentro do grupo familiar, e os herdeiros dos grandes centros, que preferem seguir caminhos próprios, sem abrir mão dos recursos herdados.

    Sucessão patrimonial sem planejamento pode subtrair 20% da herança

  • Bolsonaro deixa prisão domiciliar com forte escolta policial para fazer exames

    Bolsonaro deixa prisão domiciliar com forte escolta policial para fazer exames

    O político foi escoltado por motos e carros da Polícia Penal do Distrito Federal, com a presença de homens armados. O ex-presidente também teve o carro vistoriado ao deixar a casa em que cumpre as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

    MARIANA BRASIL E PEDRO LADEIRA
    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a prisão domiciliar pela primeira vez desde sua condenação por cinco crimes no processo da trama golpista. Ele foi a um hospital em Brasília neste domingo (14) para fazer procedimentos médicos relacionados a dois tipos de lesão na pele.

    O político foi escoltado por motos e carros da Polícia Penal do Distrito Federal, com a presença de homens armados. O ex-presidente também teve o carro vistoriado ao deixar a casa em que cumpre as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

    Cerca de 20 apoiadores de Bolsonaro esperavam por ele na entrada do hospital, na região sul de Brasília. O ex-presidente entrou na unidade médica por volta das 8h da manhã sem dar declarações e fez apenas acenos discretos ao público, que usava bandeiras do Brasil, de Israel e dos EUA.

    Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, sob acusação de liderar uma trama para permanecer no poder. Ele só deve começar a cumprir a pena após o esgotamento de todos os recursos da defesa. Integrantes do STF estimam que isso pode ocorrer de outubro a dezembro, a depender do tempo de análise desses embargos.

    A saída de Bolsonaro para os procedimentos médicos foi solicitada por seus advogados. O relatório apresentado pela defesa sinaliza que o ex-presidente deve ser submetido a um procedimento de remoção de lesões na pele. Não há necessidade de internação.

    “O procedimento será realizado no Hospital DF Star no dia 14 de setembro, em regime ambulatorial e com previsão de alta no mesmo dia”, disse a defesa de Bolsonaro.

    O documento apresentado pelos médicos descreve a existência de um “nevo melanocítico”, uma pinta na pele normalmente benigna, e uma “neoplasia de comportamento incerto”, lesão sem natureza definida e que precisaria de remoção para análise.

    O procedimento a ser realizado consiste na remoção e na sutura dessas lesões, com estimativa de 30 minutos de duração. Depois de 10 a 15 dias, ele deve retornar ao hospital para a retirada dos pontos.
    A saída de Bolsonaro foi autorizada por Moraes, que determinou a escolta do ex-presidente e a necessidade de apresentar ao STF, em até 48 horas após a finalização do procedimento, o atestado de comparecimento, com a data e os horários dos atendimentos.

    Da mesma forma, o ministro afirmou que, conforme decidido em 30 de agosto, os carros usados por Bolsonaro deverão passar por vistoria antes de saírem da casa do réu.

    Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em caráter preventivo, sem relação com o cumprimento de pena pela condenação pela trama golpista. O ministro Alexandre de Moraes entendeu que ele desrespeitou medidas cautelares impostas pelo tribunal, durante o curso do julgamento da ação penal pela tentativa de golpe.

    O estado de saúde do ex-presidente é o fator principal analisado por seus advogados para pedir ao STF que a pena em regime fechado aplicada pela Primeira Turma do tribunal seja cumprida em prisão domiciliar. A ideia é evitar uma prisão no Complexo da Papuda, em Brasília, ou em uma sala da Polícia Federal.

    Sua defesa pode solicitar que ele permaneça em domiciliar com os laudos médicos feitos até aqui ou solicitar um novo relatório.

    Em agosto, ele obteve autorização para ir ao hospital fazer exames a fim de analisar um agravamento do quadro de refluxo e soluços constantes, problemas com os quais convive desde que recebeu uma facada na eleição presidencial de 2018.

    Segundo boletim médico divulgado na ocasião, “os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo”.

    Um interlocutor próximo ao ex-presidente diz acreditar que o Supremo não colocará Bolsonaro para cumprir sentença fora de casa porque haveria risco de morte, e isso politicamente seria ruim para todos.

    Além disso, aliados relatam que seu quadro psicológico está abalado, ainda que não cheguem a classificar como depressão.

    O caminho para pavimentar o pedido vem sendo traçado nas últimas semanas. O movimento começou quando Bolsonaro decidiu não ir ao STF acompanhar seu julgamento –seus advogados alegaram que a ausência se deu por motivos de saúde. Como as sessões eram muito longas, ele não aguentaria permanecer o tempo todo no tribunal, devido às crises de soluço e vômitos, segundo aliados.

    Bolsonaro deixa prisão domiciliar com forte escolta policial para fazer exames

  • Sistema 150 vezes maior que Pix será usado para cobrar impostos

    Sistema 150 vezes maior que Pix será usado para cobrar impostos

    A plataforma terá capacidade para processar aproximadamente 70 bilhões de notas fiscais eletrônicas por ano, cada uma com muito mais informações do que as transações do PIX. “No PIX, só sabemos quem paga, quem recebe e o valor. Nas notas fiscais, há dados sobre produtos, emissores e créditos. Por isso, o volume é 150 vezes maior”, explicou Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal.

    O governo federal trabalha na criação de uma plataforma tecnológica inédita para operacionalizar os novos tributos sobre consumo previstos na reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional. De acordo com a Receita Federal, o sistema será 150 vezes maior que o PIX, ferramenta de transferências instantâneas do Banco Central, e vai substituir tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.

    A plataforma terá capacidade para processar aproximadamente 70 bilhões de notas fiscais eletrônicas por ano, cada uma com muito mais informações do que as transações do PIX. “No PIX, só sabemos quem paga, quem recebe e o valor. Nas notas fiscais, há dados sobre produtos, emissores e créditos. Por isso, o volume é 150 vezes maior”, explicou Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal.

    O desenvolvimento envolve técnicos da Receita, programadores do Serpro, representantes do mercado financeiro e engenheiros de grandes empresas de tecnologia. Um dos módulos centrais será o chamado split payment, que permitirá separar automaticamente, em tempo real, o valor dos tributos e direcioná-lo diretamente para União, estados e municípios. A expectativa é reduzir drasticamente a sonegação, já que os impostos não passarão mais pelo caixa das empresas.

    Outro recurso previsto é o cálculo dos créditos tributários pagos anteriormente na cadeia produtiva, permitindo ressarcimento rápido para evitar prejuízos no fluxo de caixa das companhias. A proposta é que isso ocorra em poucas horas, sem burocracia.

    Um projeto-piloto com cerca de 500 empresas já está em andamento. A previsão é que, em 2026, o sistema entre em operação com uma alíquota simbólica de 1%, apenas para testes. A cobrança efetiva começa em 2027, inicialmente para a CBS, o tributo federal, com foco nas transações entre empresas. Nesse mesmo ano, PIS e Cofins serão extintos. Entre 2029 e 2032, ocorrerá a transição gradual do ICMS e ISS para o IBS, o novo imposto estadual e municipal.

    O governo afirma que a plataforma também reduzirá erros no preenchimento de notas fiscais, já que contará com uma calculadora oficial e alertas para eventuais falhas antes da autuação. Além disso, será responsável pelo cálculo e aplicação do cashback previsto na reforma, que devolverá parte dos impostos para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único.

    Especialistas estimam que o split payment pode aumentar a arrecadação em até R$ 500 bilhões por ano, valor próximo ao total atualmente perdido com a sonegação. Barreirinhas destaca que o novo modelo também impedirá práticas ilegais, como empresas de fachada usadas para fraudar o fisco.

    Com a automatização e a integração nacional, o governo espera simplificar o sistema tributário, reduzir litígios e trazer mais eficiência para a arrecadação, ao mesmo tempo em que garante devoluções rápidas e maior transparência para empresas e contribuintes.

    Sistema 150 vezes maior que Pix será usado para cobrar impostos

  • Impactos da IA sobre mercado de trabalho são modestos, diz estudo

    Impactos da IA sobre mercado de trabalho são modestos, diz estudo

    A tendência é que os cortes aumentem daqui para a frente, mas a expectativa também é de mais contratações de trabalhadores familiarizados com a ferramenta, apontando um cenário de relativo equilíbrio.

    MAELI PRADO
    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os temidos impactos da inteligência artificial para o mercado de trabalho são modestos até agora, com a maior parte das empresas relatando poucas demissões.

    A tendência é que os cortes aumentem daqui para a frente, mas a expectativa também é de mais contratações de trabalhadores familiarizados com a ferramenta, apontando um cenário de relativo equilíbrio.

    Esse é o balanço feito por um estudo publicado pelo Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) de Nova York no início deste mês, que se dedicou a medir os efeitos da IA sobre os trabalhadores americanos até agora –a pesquisa também foi feita no ano passado.

    Os pesquisadores entrevistaram companhias na região de Nova York e no norte de Nova Jersey, e chegaram à conclusão de que 40% das empresas de serviços já usam IA. Os efeitos dessa utilização sobre o trabalho são variados e podem ser tanto positivos como negativos, dependendo do segmento de atuação de cada empresa.
    O estudo aponta ainda que, para aqueles que já possuem emprego, a tendência é que sejam treinados para o uso da IA, e não substituídos por ela.

    “A IA está influenciando o recrutamento, com algumas empresas reduzindo as contratações e outras adicionando trabalhadores proficientes em seu uso”, apontam os pesquisadores. “No entanto, daqui para frente, espera-se que as demissões e a redução nos planos de contratação devido ao uso da IA aumentem”, acrescentam.

    A pesquisa considerou que as empresas possuem quatro alternativas em resposta à IA: podem demitir trabalhadores e substituí-los pela ferramenta, reduzir as contratações planejadas, contratar novos funcionários que saibam usar a IA ou voltar a treinar sua força de trabalho para uso da tecnologia.

    Entre as empresas de serviços, apenas 1% afirmou ter demitido trabalhadores nos últimos seis meses por causa da IA, uma redução em relação aos 10% que afirmaram optar por demissões no ano passado.

    Apesar disso, 13% das companhias do setor responderam que farão demissões nos próximos seis meses por causa do uso de IA. “Na pesquisa do ano passado, a mesma porcentagem esperava demitir trabalhadores, quando na verdade muito poucas o fizeram este ano”, pondera o estudo.

    No caso do setor manufatureiro, nenhum relatou demissões nem espera cortes pelos próximos seis meses.

    Apesar do cenário positivo do ponto de vista de desligamentos, cerca de 12% das empresas de serviços que usam IA disseram que contrataram menos trabalhadores nos últimos seis meses.

    “Isso é consistente com as descobertas de uma pesquisa regional da Dallas Fed, que descobriu que 10% dos executivos de negócios relataram que a IA diminuiu sua necessidade de trabalhadores”, afirma o estudo. “Curiosamente, a redução nas contratações devido à IA foi concentrada em empregos que exigem um diploma universitário. Tais restrições nas contratações podem estar contribuindo em pequena parte para os relatos de recém-formados lutando para encontrar empregos.”

    Mas esse é apenas um recorte. Outro bloco de empresas (cerca de 11% daquelas do setor de serviços e 7% do setor manufatureiro) disse ter contratado mais trabalhadores devido à IA, e 10% a 15%, respectivamente, esperavam contratar novos trabalhadores nos próximos seis meses.

    O estudo também apontou que grande parte das empresas dizem fazer treinamento de seus funcionários para que consigam usar a ferramenta. “Pouco mais de um terço das empresas de serviços e 14% das empresas de manufatura relatam treinar trabalhadores em resposta à IA”, dizem os pesquisadores.

    A pesquisa perguntou às empresas se elas usaram IA como parte de seu processo de negócios nos últimos seis meses e se planejavam usar pelos próximos seis. Os pesquisadores especificaram que, por usuárias de IA, entende-se aquelas que usaram a ferramenta para marketing, análise de negócios, gerenciamento de dados e atendimento ao cliente.

    A conclusão foi que 40% das empresas de serviços relataram esse tipo de uso de IA neste ano, uma alta de 25% na comparação com a mesma pesquisa feita no ano passado. Entre as companhias ouvidas, 44% afirmaram que pretendem usar a inteligência artificial no futuro próximo.

    No setor de manufatura, o percentual aumentou de 16%, no ano passado, para 26% neste ano, com cerca de um terço apontando que usará a IA nos próximos seis meses.

    O uso de IA variou bastante entre as empresas de diferentes setores. Mais da metade das companhias nos setores de informação, finanças e serviços profissionais e empresariais relataram usar IA como parte de seus processos de negócios, enquanto nenhuma empresa da indústria agrícola indicou usar a ferramenta.

    Nos setores atacadista e de lazer e hotelaria, cerca de 40% a 45% das empresas já usam a ferramenta, assim como um terço das companhias nos setores de educação e saúde, serviços pessoais e varejo.

    Atualmente, metade das empresas de serviços afirmam que usam ferramentas pagas de IA, uma alta de 16 pontos percentuais na comparação com a pesquisa realizada no ano passado. No caso das empresas do setor manufatureiro, houve um salto de 39 pontos percentuais naquelas que usam ferramentas pagas, para 46%.

    Impactos da IA sobre mercado de trabalho são modestos, diz estudo

  • Moraes chega ao fim do julgamento de Bolsonaro com poder reafirmado por colegas do STF

    Moraes chega ao fim do julgamento de Bolsonaro com poder reafirmado por colegas do STF

    O último dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista, na quinta-feira (11), foi recheado de desagravos ao trabalho de Moraes como relator do processo e, também, das outras investigações relacionadas a atos antidemocráticos.

    JOSÉ MARQUES, CÉZAR FEITOZA, ANA POMPEU E MATEUS VARGAS
    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Alvo de sanções dos EUA e em divergência aberta com o colega Luiz Fux, o ministro Alexandre de Moraes chegou ao fim do principal julgamento que conduziu no STF (Supremo Tribunal Federal) com seu poder reafirmado pela defesa pública, e também nos bastidores, da maior parte dos integrantes da corte.

    O último dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista, na quinta-feira (11), foi recheado de desagravos ao trabalho de Moraes como relator do processo e, também, das outras investigações relacionadas a atos antidemocráticos.

    Após um longo voto de Fux, que questionou a relatoria de Moraes no caso e a legitimidade do próprio STF para julgar a ação, o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e o decano, Gilmar Mendes, decidiram assistir presencialmente à derradeira sessão que condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão.

    Internamente, os ministros vinham demonstrando que era necessário dar uma sinalização clara de que o tribunal oferecia apoio institucional ao julgamento.

    Além de divergências internas e da mobilização junto ao governo Donald Trump, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez críticas a Moraes em discurso num ato bolsonarista no 7 de setembro, no qual chamou o ministro de ditador e tirano.

    O próprio Barroso, que tem uma longa relação de amizade com Fux, sentou-se ao lado de Moraes durante parte da sessão e fez um discurso elogiando o trabalho do relator ao fim do julgamento.

    Por ser presidente do STF, Barroso não integra nenhuma das duas turmas do tribunal enquanto ocupa o posto e, portanto, não votou no processo de Bolsonaro. Ele esteve lá para dizer que Moraes desenvolveu um “trabalho hercúleo” ao longo dos anos “na preparação desse julgamento paradigmático, divisor de águas na história do Brasil”.

    “Quero aqui repetir uma vez mais: tratou-se de um julgamento público, transparente, com devido processo legal, baseado em provas as mais diversas: vídeos, textos, mensagens, confissões”, disse Barroso.

    “As compreensões contrárias fazem parte da vida, mas só o desconhecimento profundo dos fatos ou uma motivação descolada da realidade encontrará neste julgamento algum tipo de perseguição política.”

    Flávio Dino, que votou junto com Moraes na Primeira Turma, também fez um desagravo ao colega no fim do julgamento. O ministro tem sido um forte aliado do relator no tribunal.

    Ele disse que Moraes “tem pago preços injustos” por sua atuação nos processos sobre atos antidemocráticos. “Injustos não por ele. Injustos pela família dele. Hoje, eu conversava com o ministro [Cristiano] Zanin, que eu sou pai –pai, mãe, avô, tio, todos nós somos. Nada nos incomoda mais do que a nossa família pagar preços que não lhe pertencem”, afirmou.

    Uma parte dos ministros do STF foi sancionada por Trump e impedida de entrar nos EUA, assim como seus parentes.

    Moraes também foi alvo da Lei Magnitsky, que impõe o congelamento de ativos que o ministro tenha nos Estados Unidos e proíbe entidades financeiras americanas de fazerem operações em dólares com uma pessoa sancionada.

    Durante o julgamento, Moraes também defendeu a si mesmo. “É importante aproveitar para salientar outra desinformação que se passa constantemente, a de que eu estaria sendo relator do processo de tentativa de homicídio contra mim mesmo”, disse Moraes, ao argumentar que o processo é sobre ataques às instituições.

    Apesar das falas dos ministros, atitudes de Moraes durante o julgamento deixaram integrantes das defesas dos réus irritados.

    Por exemplo, a interrupção no voto da ministra Cármen Lúcia para exibição de vídeos de ataques de Bolsonaro ao próprio Moraes e ao STF provocou críticas dos advogados, em conversas reservadas.

    Além disso, as piadas feitas entre Moraes, Dino e Cármen durante o julgamento –o que foi classificado por advogados como um clima de descontração informal inadequado enquanto condenavam réus– também motivou queixas.

    Parte deles afirmou que cobraria da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) uma manifestação sobre as atitudes dos integrantes da Primeira Turma.

    Uma ala de ministros da corte também considerou, de forma reservada à Folha, o tom jocoso e referências indiretas ao longo voto de Fux como desrespeitoso e fora da liturgia do tribunal.

    Moraes é ministro do STF desde 2017, mas começou a concentrar poderes em investigações relacionadas ao bolsonarismo em 2019, quando assumiu de forma controversa a relatoria do inquérito das fake news, durante a presidência do ministro Dias Toffoli.

    Antes de integrar a corte, Moraes foi promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo e ascendeu na carreira ocupando diversas áreas de destaque das gestões de políticos paulistas.

    Como secretário de Segurança Pública de São Paulo, em 2016, ficou à frente de uma questão sensível para o então vice-presidente Michel Temer (MDB): o hackeamento do celular da primeira-dama Marcela Temer.

    Ele atuou para que houvesse recursos policiais e discrição na ação que resultou na prisão do hacker. Quando Temer se tornou presidente, o secretário foi nomeado ministro da Justiça, já com a ambição de assumir uma vaga no STF.

    Acabou indicado para uma cadeira em 2017, após a morte de Teori Zavascki em um acidente aéreo.

    O inquérito das fake news foi a primeira investigação usada como guarda-chuva para manter sob a relatoria de Moraes os casos relacionados a suspeitas que envolvem ataques às instituições e disseminação de informações fraudulentas –o que evitou a distribuição desses processos entre todos os ministros por sorteio.

    Atualmente, além da investigação sobre as fake news, Moraes tem mais “inquéritos guarda-chuva” em suas mãos: o das milícias digitais e o dos atos antidemocráticos (esse é o segundo inquérito com esse nome, já que o primeiro deles foi arquivado em 2021).

    Moraes chega ao fim do julgamento de Bolsonaro com poder reafirmado por colegas do STF

  • Anistia a Bolsonaro é rejeitada por 54% e aprovada por 39%

    Anistia a Bolsonaro é rejeitada por 54% e aprovada por 39%

    Segundo o Datafolha, que aferiu a intenção nos dias 8 e 9 deste mês com 2.005 eleitores em 113 municípios do país, 2% se dizem indiferentes ao assunto e 4% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

    IGOR GIELOW
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A maioria dos brasileiros é contra o Congresso Nacional aprovar uma anistia para livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Rejeitam a ideia 54%, ante 39% que a defendem.

    Segundo o Datafolha, que aferiu a intenção nos dias 8 e 9 deste mês com 2.005 eleitores em 113 municípios do país, 2% se dizem indiferentes ao assunto e 4% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
    Além disso, 61% se dizem contrários a qualquer tipo de perdão aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas depredaram as sedes dos três Poderes naquilo que o Supremo julgou ter sido a culminação da tentativa de golpe. Outros 33% são a favor de anistia.

    Houve 1.630 ações penais relativas àquele incidente, com 683 condenações, 11 abstenções e 554 acordos judiciais. Ainda há 382 processos abertos.

    O ex-presidente tornou-se na quinta (11) o primeiro ex-mandatário condenado por tentar se manter no poder na história do Brasil, um país marcado por sublevações e quarteladas –a mais recente, de 1964, legou uma ditadura de 21 anos enaltecida pelo político do PL.

    Quatro dos cinco ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal o condenaram, e sua prisão em regime fechado deverá ocorrer caso todos os recursos apresentados sejam negados, como é esperado.

    Há ainda a expectativa de que o relator e agora juiz de execução do caso, Alexandre de Moraes, avalie se aceita enviá-lo à prisão domiciliar que já cumpre desde 4 de agosto de forma cautelar.

    Desde pouco antes do começo do julgamento, os partidos do centrão resolveram abraçar a campanha pela anistia, que era defendida pela família Bolsonaro na forma da campanha do filho e deputado Eduardo para que o governo do aliado Donald Trump ataque o Brasil devido ao que o americano qualifica de “caça às bruxas”.

    Até aqui, o movimento apenas gerou um tarifaço de 50% às importações brasileiras e punições draconianas de Trump a Moraes e, em menor medida, a sete de seus colegas. Por ora mantiveram seus vistos os ministros associados ao bolsonarismo, André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux –o divergente da Primeira Turma.

    Ainda assim, o centrão conseguiu o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para pressionar a Câmara a pautar um projeto de lei de anistia.

    Não é certo que ele passe. De todo modo, ainda enfrentaria a resistência do Senado e, em última instância, de um Supremo acionado, dado que a jurisprudência é veto a indultos a condenados por atentado ao Estado de Direito.
    A anistia encontra menor suporte entre moradores do Nordeste (63%, com margem de erro de quatro pontos), reduto eleitoral de Lula (PT).

    Já o apoio à medida cresce entre os mais ricos (50% a favor, 46% contra, com margem de dez pontos), sulistas (46% a 44%, margem de seis pontos), moradores do Norte/Centro-Oeste (48% a 45%, margem de seis pontos) e entre evangélicos (52% a 40%, margem de quatro pontos).

    Em relação aos condenados do 8 de Janeiro, o resultado retoma o nível aferido em duas rodadas de pesquisas no ano passado. Neste ano, em abril e julho, o nível de rejeição à anistia era algo menor, de 56% e 55%, respectivamente. Já o apoio se mantém constante na média.

    APOIO À PRISÃO DE BOLSONARO
    O Datafolha também mostrou que a prisão do ex-presidente por tentar o golpe é defendida por 50% dos entrevistados. Outros 43% são contra a medida.

    Desde abril, quando o instituto fez pela primeira vez a pergunta, há relativa estabilidade na percepção popular da questão. Naquela ocasião, 52% eram a favor da prisão e 42%, contra. Já em julho, houve um empate técnico: 48% a 46%, respectivamente. Agora, a distância voltou a ser retomada.

    O que mudou no período foi a crença na execução da pena, um reflexo óbvio da ideia de que a Justiça não chega aos poderosos. Em abril, 52% acreditavam que Bolsonaro iria escapar de ser preso, ante 41% que pensavam o contrário.

    O número se manteve estável em julho, 51% a 40%, mas o começo do julgamento na semana passada inverteu o cenário. Pouco antes da condenação que era vista como inevitável, 50% acreditavam que o ex-presidente iria para a cadeia, ante 40% que pensavam o contrário.

    Anistia a Bolsonaro é rejeitada por 54% e aprovada por 39%

  • Lula diz que saúde não tem esquerda ou direita: 'Sabemos o que aconteceu na covid'

    Lula diz que saúde não tem esquerda ou direita: 'Sabemos o que aconteceu na covid'

    \”Em se tratando de saúde, não tem esquerda ou direita, tem que estar comprometido com a saúde do povo\”, afirmou. Em outro momento, disse: \”sabemos o que aconteceu na covid com o povo brasileiro\”.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou há pouco o período da pandemia de covid e disse que a questão da saúde \”não tem esquerda ou direita\”. As declarações ocorreram em uma visita ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), para acompanhar um dia de mutirão de atendimento à população realizado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde.

    \”Em se tratando de saúde, não tem esquerda ou direita, tem que estar comprometido com a saúde do povo\”, afirmou. Em outro momento, disse: \”sabemos o que aconteceu na covid com o povo brasileiro\”.

    Na ocasião, o presidente também declarou que o Sistema Único de Saúde (SUS) não existe em outros países com mais de 100 milhões de habitantes e afirmou que a população atualmente precisa de mais ofertas de especialistas.

    Também compareceram o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o ministro da Educação, Camilo Santana, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, e a primeira-dama Janja da Silva, além do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Arthur Chioro.

    Em discurso, o ministro da Educação disse que Lula pediu que as ações de educação relacionadas à saúde sejam interministeriais. Segundo Santana, essa operação ocorreu na implementação do marco regulatório da Educação à Distância, que impede a realização de cursos de saúde nessa modalidade.

    A visita contou uma transmissão online de outros cinco hospitais que realizam o mutirão, em Belo Horizonte (MG), São Luís (MA), Belém (PA), Goiânia (GO) e Curitiba (PR). O ministro das Cidades, Jáder Filho, entrou ao vivo na transmissão, direto da capital paraense, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, compareceu ao mutirão no Paraná.

    A ação é intitulada \”EBSERH em Ação – Agora Tem Especialistas\” e ocorre em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, no que o governo chama de Dia E. A iniciativa é promovida em 45 hospitais universitários federais da rede EBSERH, com o envolvimento de graduandos e residentes.

    Lula diz que saúde não tem esquerda ou direita: 'Sabemos o que aconteceu na covid'

  • 'Não teremos mais dificuldade nas negociações com EUA por condenação de Bolsonaro', diz Alckmin

    'Não teremos mais dificuldade nas negociações com EUA por condenação de Bolsonaro', diz Alckmin

    \”Entendo que não, porque não há nenhuma relação entre decisão do Poder Judiciário e política regulatória. Imposto de importação é política regulatória\”, afirmou.

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, negou há pouco a possibilidade de o País ter dificuldades nas negociações comerciais com os Estados Unidos por causa da condenação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da trama golpista.

    \”Entendo que não, porque não há nenhuma relação entre decisão do Poder Judiciário e política regulatória. Imposto de importação é política regulatória\”, afirmou.

    Segundo Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem orientado o diálogo e a negociação. \”Nós estamos permanentemente trabalhando, porque não há justificativa para o tarifaço. Dos dez produtos que os EUA mais exportam para nós, oito tem tarifa zero. E a tarifa média para entrar no Brasil é 2,7%\”, afirmou.

    O vice-presidente lembrou que os EUA têm superávit comercial com o Brasil, e disse que as exportações deles ao Brasil estão crescendo 12% neste ano. \”Vamos trabalhar para reduzir impostos ao Brasil.\”

    Alckmin participou de visita à concessionária V12 da Volkswagen, em Brasília. Em relação à venda de automóveis sustentáveis, ele disse que houve aumento de 26,1% de 11 de julho a 11 de setembro, o que mostra que \”quando reduz o imposto, vende mais\”.

    'Não teremos mais dificuldade nas negociações com EUA por condenação de Bolsonaro', diz Alckmin