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  • Haddad: lei de reciprocidade prevê criação de comissão, que dirá o que convém ao Brasil fazer

    Haddad: lei de reciprocidade prevê criação de comissão, que dirá o que convém ao Brasil fazer

    Haddad destacou que a Lei da Reciprocidade prevê a instalação de uma comissão que observará o que convém ao Brasil fazer em relação a casos de comércio internacional

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou no período da noite do domingo, 31, que a Lei da Reciprocidade prevê a instalação de uma comissão que observará o que convém ao Brasil fazer em relação a casos de comércio internacional, como, por exemplo, o tarifaço dos Estados Unidos e a abertura de uma investigação sobre as atividades domésticas no setor.

    Na sexta-feira, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) registrou que a comunicação de abertura do processo de reciprocidade do Brasil para os Estados Unidos foi enviada oficialmente ao governo norte-americano pela embaixada do País em Washington. Com isso, foi aberto o espaço para consultas e trocas de informações entre os países sobre práticas comerciais.

    “Quais são os instrumentos que nós temos na nossa situação? Qual é a conveniência e até a oportunidade de fazer o trabalho?”, questionou o ministro, simulando as perguntas da comissão.

    Haddad ressaltou que a lei foi aprovada no Congresso pela situação e a oposição. “O próprio partido do (ex-presidente, Jair) Bolsonaro, o do governador de São Paulo (Tarcísio Freitas), votou a favor da lei de reciprocidade. Ela tem que ser cumprida porque o presidente exigiu”, frisou.

    O ministro voltou a dizer que não houve, da parte dos Estados Unidos, nenhuma manifestação de vontade de negociação.

    “Acredito que, depois das revelações da queda do sigilo, os Estados Unidos não vão fingir que não viram. Uma embaixada tem que informar ao chefe de Estado o que está acontecendo aqui. A embaixada, o secretário de Estado, vai ter que informar a Casa Branca o que está acontecendo aqui. E eu penso que aquela troca de mensagens, entre os filhos, o pai, de maneira como eles retratam a situação, eu penso que aquilo já deve ter chegado ao governo dos Estados Unidos, ao alto comando do governo”, disse Haddad, sobre conversas divulgadas entre membros da família Bolsonaro, inclusive do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se mudou para os EUA, com o pai. “Se eu conheço bem ali, o Estado vai começar a operar no sentido de distensionar. Está muito grave o que está acontecendo. Inclusive, tem frases do Eduardo Bolsonaro que indicam uma tentativa de manipulação para as autoridades americanas por meio de desinformação. Então, ali tem indícios de que o governo dos Estados Unidos não está bem informado sobre o que está acontecendo aqui”, continuou, acrescentando que o Brasil não tem alternativas como a Lei e a entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC) porque não cederá a chantagens.

    O ministro da Fazenda concedeu entrevista ao programa Canal Livre, da Band, que foi exibido na noite do domingo. Mais cedo, no mesmo dia, o Broadcast adiantou alguns trechos da apresentação, quando o ministro falou sobre juros e a Operação Carbono Oculto contra o crime organizado.

    Haddad: lei de reciprocidade prevê criação de comissão, que dirá o que convém ao Brasil fazer

  • Veja glossário para entender julgamento do STF sobre trama golpista e Bolsonaro

    Veja glossário para entender julgamento do STF sobre trama golpista e Bolsonaro

    Veja o glossário que explica os termos mais importantes para entender o caso e as expressões jurídicas que devem aparecer nas falas do advogados, do PGR e ministros do STF

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O julgamento do núcleo crucial da trama golpista começará nesta terça-feira (2) e deve durar até 12 de setembro, último dia com sessões reservadas pelo presidente da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), Cristiano Zanin. O tribunal vai analisar a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus.

    O glossário abaixo explica os termos mais importantes para entender o caso e as expressões jurídicas que devem aparecer nas falas do advogados e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e nos votos dos ministros.
    ABOLIÇÃO VIOLENTA DE ESTADO DE DIREITO

    Um dos cinco crimes dos quais os réus do núcleo crucial são acusados. Previsto no artigo 359-L do Código Penal, passou a vigorar em 2021 em substituição aos crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, editada no regime militar. Pune a tentativa de impedir o funcionamento dos Poderes.

    AÇÃO PENAL 2668

    Número de identificação do processo no qual são investigados e julgados os réus do núcleo crucial da trama golpista.

    ARREPENDIMENTO EFICAZ

    Ocorre quando, após executar os atos necessários para cometer um crime, o sujeito agiu para evitar que o mesmo seja consumado.

    ARTIGO 142

    Trecho da Constituição que define o papel das Forças Armadas. Segundo o artigo, Exército, Marinha e Aeronáutica são subordinadas ao presidente da República e servem para garantir a defesa da pátria, dos Poderes, da lei e da ordem. A leitura, rechaçada pelo STF e pela maioria dos juristas, de que artigo permitiria que as Forças atuassem como poder moderador foi usada por bolsonaristas como argumento para pedir intervenção militar.

    ATOS EXECUTÓRIOS

    Termo deve ser usado nos debates sobre a configuração de uma tentativa de ruptura institucional. Os executórios têm início no momento em que também se inicia a agressão ao bem jurídico protegido -no caso da trama golpista, o Estado democrático de Direito, por exemplo.

    As ações praticadas nessa etapa são aquelas que estão descritas nos artigos de cada crime. No caso do homicídio, por exemplo, é quando o assassinato da vítima começa a ser executado. A divisão entre o fim da preparação e o início da execução é um tema sempre muito debatido entre acusação e defesa.

    ATOS PREPARATÓRIOS

    São aqueles praticados pelo autor ou acusado antes que comece a executar qualquer dano ao bem jurídico protegido pelo crime em questão, como vida, honra, integridade física etc. Inclui a organização do plano e a aquisição de armas, por exemplo. Geralmente, essa etapa também não é passível de punição.

    COGITAÇÃO (‘COGITATIO’)
    Quando o autor ou suspeito de um crime apenas pensa sobre cometê-lo, mas não atua nesse sentido. Essa etapa não é punida pelo direito penal brasileiro.

    COPA 2022
    Dois elementos da investigação da trama golpista receberam o nome de “Copa 2022”. Esse era o nome de grupo criado no aplicativo de mensagens Signal para monitorar os alvos do plano de assassinato de autoridades descoberto pela Polícia Federal. Os participantes utilizavam nomes de países (Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina, Japão e Gana) para não serem identificados. E Copa 2022 também é o nome de um documento protegido por senha que o “kid preto” Rafael Martins Oliveira enviou por WhatsApp a Mauro Cid. Segundo a PF, tratava-se de uma estimativa de gastos do plano Punhal Verde Amarelo.

    CRIME MULTITUDINÁRIO
    Também chamado de “crime de multidão”, foi a categoria usada na investigação e no julgamento dos envolvidos no 8 de Janeiro. É praticado por um grupo de pessoas envolvidas em situações de confusão. Nesses casos, não é necessária a descrição individualizada e minuciosa de cada ato praticado por cada envolvido.

    DANO QUALIFICADO
    O artigo 163 do Código Penal pune danos causados ao patrimônio de terceiros. A PGR acusa os envolvidos na trama golpista de praticar esse crime por insuflarem os participantes dos acampamentos bolsonaristas contra a ordem democrática, o que culminou no 8 de Janeiro. Se condenados, podem ser punidos com até três anos de detenção, além de multa.

    DELAÇÃO PREMIADA
    Regulamentada em 2013 pela Lei de Organizações Criminosas, é um meio de obtenção de provas no processo penal brasileiro e também recebe o nome de colaboração premiada. Nele, o juiz concede benefícios ao réu, como redução do tempo de pena ou mesmo perdão judicial, em troca de informações úteis para o processo. No caso da trama golpista, o delator é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
    Ocorre quando, durante os atos executórios, o autor do crime muda de ideia antes de concluir a ação. Para não acarretar punição, essa interrupção deve ocorrer sem interferência de terceiros.

    DETERIORAÇÃO DE PATRIMÔNIO TOMBADO
    Crime muito semelhante ao dano qualificado. A principal diferença é o objeto danificado que, neste caso, deve ser um patrimônio tombado. A pena de reclusão máxima é um pouco menor, chegando a dois anos. Está previsto no artigo 165 do Código Penal.

    ESTADO DE DEFESA
    A Constituição prevê que pode ser decretado pelo presidente da República após consulta aos Conselhos da República e de Defesa Nacional. O Congresso tem 24 horas para ratificar a decisão, que deve ser motivada por grave instabilidade institucional ou catástrofes naturais. O local onde será estabelecido o estado de defesa é determinado e restrito. Uma das versões de minuta golpista, encontrada com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, previa a instauração de estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    ESTADO DE SÍTIO
    A Constituição prevê que tem prazo prorrogável de 30 dias e depende do aval do Congresso para ser decretado, o que pode acontecer caso o estado de defesa seja insuficiente. Pode ser instaurado durante conflito armado com país estrangeiro. Possibilita a adoção de medidas contra cidadãos que incluem requisição de bens e proibição do direito de reunião.

    GLO (GARANTIA DE LEI E DA ORDEM)
    Medida que dá às Forças Armadas poder de polícia em uma determinada unidade da federação quando as forças de seguranças estaduais ou distritais não são eficazes ou passam por crise. É uma prerrogativa do presidente, que deve editar um decreto de GLO.

    GOLPE DE ESTADO
    Um dos cinco crimes imputados aos réus pela PGR (Procuradoria-Geral da República). Vigora desde 2021 e está previsto no artigo 359-M do Código Penal. A diferença em relação ao crime de tentativa de abolição do Estado de Direito é que, neste caso, há tentativa de impedir posse de governo eleito. A pena mínima para os dois crimes é de quatro anos. As penas máximas, por sua vez, vão até 12 anos para a tentativa de golpe e oito para a tentativa de abolir o Estado de Direito.

    ‘ITER CRIMINIS’
    Termo em latim que significa “caminho do crime”. No direito penal, designa o conjunto de etapas do cometimento ou não de um crime. A sucessão de fatos descritos vai desde o momento em que o autor cogita praticar o delito até a consumação.

    KIDS PRETOS
    Nome pelo qual são conhecidos os integrantes de divisão militar também chamada de “forças especiais”. Eles formam a tropa de elite do Exército e são especialistas em operações como infiltração em território inimigo e na formação de leigos em combatentes. O apelido tem origem na farda da divisão, que inclui um gorro preto. Com exceção de Mário Fernandes, todos os militares acusados de envolvimento no plano para matar Lula, Alckmin e Moraes eram “kids pretos”.

    LEI MAGNITSKY
    Lei dos Estados Unidos usada para aplicar sanções contra atores políticos que tenha violado direitos humanos ou praticado corrupção em larga escala. O governo de Donald Trump aplicou o dispositivo contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. A medida foi tratada como uso político da Lei Magnitsky.

    MINUTA GOLPISTA
    Segundo investigação da Polícia Federal, Bolsonaro e outros réus elaboraram, debateram e revisaram um documento para dar base jurídica à tentativa de impedir Lula (PT) de assumir a Presidência. A primeira vez que o documento veio a público foi em janeiro de 2023, após operação de buscas na casa de Anderson Torres. O inquérito aponta que se tratava da terceira e última versão de um documento, que previa a instauração de estado de defesa no TSE.

    Segundo a PF, houve outras duas versões. A primeira, que previa a prisão de Moraes e do então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi apresentada a Bolsonaro pelo assessor Felipe Martins em novembro de 2022. Também há uma segunda versão que instaurava estado de sítio e decretava a GLO. O ex-presidente teria apresentado a segunda minuta golpista aos chefes do Exército e da Marinha em dezembro de 2022.

    NÚCLEO CRUCIAL
    Com base na participação apontada na denúncia, os réus nas ações da trama golpista foram agrupados em diferentes grupos para viabilizar um julgamento mais rápido. O núcleo crucial é composto por Jair Bolsonaro, Mauro Cid (ex-ajudante de ordens e delator), Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa).

    ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ARMADA
    O crime de participação em organização criminosa armada está previsto no artigo 288 do Código Penal e pune associações de três ou mais pessoas cuja finalidade é o cometimento de crimes. A pena vai de um a três anos de reclusão e pode ser elevada em até metade caso haja emprego de arma de fogo, como defende a PGR que foi o caso dos réus do núcleo crucial.

    PEDIDO DE ASILO
    Durante o inquérito que apurava as tentativas de interferência na ação penal da trama golpista por parte de Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a PF descobriu um documento com o ex-presidente. Trata-se de uma minuta de pedido de asilo político endereçado ao presidente da Argentina, Javier Milei. Para a Polícia Federal, havia risco de fuga.

    PRIMEIRA TURMA
    O STF, assim como outros tribunais, tem órgãos compostos por parte dos magistrados. O regimento interno das cortes delega funções específicas a esses órgãos. No caso do Supremo, são duas turmas. Uma das atribuições que possuem é processar e julgar ações penais cujo juízo natural é o STF, como a ação penal 2668. A Primeira Turma do STF é formada por Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, atual presidente.

    PRISÃO PREVENTIVA
    Pode ser decretada antes do julgamento definitivo de um réu. Ela serve para garantir a ordem pública, evitar que um processo sofra interferências e aplicar uma pena quando as provas de autoria já são suficientes. O descumprimento de medidas cautelares anteriores também pode acarretar prisão preventiva.

    PROCURADORIA-GERAL REPÚBLICA
    O cargo máximo do Ministério Público Federal é exercido atualmente pelo procurador Paulo Gonet. É responsável pela atuação do órgão perante o STF, o que inclui a acusação contra réus em alguns tipos de ações penais, como a da trama golpista.

    PUNHAL VERDE E AMARELO
    Designa o plano para assassinar Lula, Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes descoberto a partir de um arquivo encontrado no computador do general da reserva Mário Fernandes. Segundo a investigação da PF, cinco pessoas (quatro militares, incluindo Fernandes, e um policial federal) estavam envolvidas no planejamento.

    RELATOR
    Em um colegiado, o relator é o juiz ou ministro responsável por analisar um processo, elaborar o relatório e dar o voto sobre o caso. É sempre o primeiro a votar, e os demais membros do tribunal podem acompanhá-lo integralmente, parcialmente ou discordar da decisão tomada. Na ação penal 2668, o ministro Alexandre de Moraes é o relator.

    TRAMA GOLPISTA
    O termo designa o conjunto de ações atribuídas a políticos e militares na acusação de tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula (PT) na eleição de 2022. A referência não inclui os manifestantes presentes nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, processados e julgados em outros processos.

    VOLUNTARIEDADE
    Um dos requisitos da delação premiada é a “voluntariedade da manifestação da vontade”. O delator deve aderir espontaneamente, e a validade do acordo depende dessa adesão. Essa questão é ainda mais latente quando um delator está em prisão preventiva, por exemplo. No caso de Mauro Cid, a voluntariedade do acordo foi questionada devido a mensagens trocadas entre ele e Luiz Eduardo Kuntz, advogado de um dos réus da trama golpista.

    Veja glossário para entender julgamento do STF sobre trama golpista e Bolsonaro

  • Tesla reduz preço de versão do Model 3 na China para enfrentar concorrência

    Tesla reduz preço de versão do Model 3 na China para enfrentar concorrência

    A empresa de Elon Musk cortou o preço da versão de maior autonomia e com tração traseira do Model 3

    A Tesla reduziu o preço de uma versão do Model 3 na China, em um momento de intensa concorrência e demanda mais fraca no país asiático. A fabricante norte-americana de veículos elétricos controlada por Elon Musk cortou o preço da versão de maior autonomia e com tração traseira do Model 3 para 259.500 yuans, o equivalente a quase US$ 36.400, de acordo com o site da empresa. O preço anterior era de 269.500 yuans. 

    A indústria automotiva chinesa vem enfrentando queda na demanda, com o acirramento da concorrência, a chegada de novos modelos e tentativas do governo chinês de limitar a concorrência por meio de preços.

    As vendas e a participação de mercado da Tesla na China têm caído à medida que rivais chineses lançam modelos em ritmo mais rápido e a preços mais atraentes.

    Em julho, as vendas da Tesla sofreram queda de 8,4% em relação a igual mês do ano passado, para 67.886 unidades, de acordo com os últimos dados da associação chinesa de carros de passeio.

    Em meados de agosto, a Tesla lançou uma nova versão de seu modelo principal, o Model Y, com preço inicial de 339.000 yuans. Fonte: Dow Jones Newswires.

    *Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

     

    Tesla reduz preço de versão do Model 3 na China para enfrentar concorrência

  • Mediana de IPCA 2025 cai de 4,86% para 4,85%, aponta Focus, ainda acima do teto da meta

    Mediana de IPCA 2025 cai de 4,86% para 4,85%, aponta Focus, ainda acima do teto da meta

    A projeção para o IPCA de 2026 caiu pela sétima vez consecutiva, de 4,33% para 4,31%

    A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 4,86% para 4,85%, a 14ª baixa seguida. A taxa está 0,35 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida permaneceu em 4,84%.

    A projeção para o IPCA de 2026 caiu pela sétima vez consecutiva, de 4,33% para 4,31%. Considerando apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana recuou de 4,32% para 4,23%.

    O Banco Central espera que o IPCA some 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.

    Na última decisão, o comitê manteve a taxa Selic em 15,0%, e afirmou que “antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de alta de juros”, com o objetivo de examinar os impactos do ajuste que já foi realizado. A ideia é ver se esse nível de juros, mantido por período “bastante prolongado”, é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.

    A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

    Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.

    A mediana do Focus para a inflação de 2027 caiu de 3,97% para 3,94%. A projeção para o IPCA de 2028 continuou em 3,80%.

    Mediana de IPCA 2025 cai de 4,86% para 4,85%, aponta Focus, ainda acima do teto da meta

  • Economistas sobem previsão do PIB após quase dois meses

    Economistas sobem previsão do PIB após quase dois meses

    O boletim Focus aponta que o PIB deve terminar 2025 em 2,19%, um aumento de 0,01 ponto percentual em relação à semana passada

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os economistas subiram a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano pela primeira vez em quase dois meses, e voltaram a diminuir a previsão da inflação pela 14ª semana consecutiva.

    O boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (1º), aponta que o PIB deve terminar 2025 em 2,19%, um aumento de 0,01 ponto percentual em relação à semana passada.

    É a primeira vez desde 7 de julho que há um crescimento na previsão para o crescimento econômico. Naquela ocasião, a alta foi de 2,21% para 2,23%. Depois disso, a perspectiva para o PIB ficou estagnada por quatro semanas, caiu para 2,21% em 11 de agosto e para 2,18% na semana passada.

    Os economistas ouvidos pelo Banco Central também elevaram o que esperam de crescimento econômico para 2026 (de 1,86% para 1,87%) e 2027 (de 1,87% para 1,89%).

    O boletim também apresentou a 14ª semana seguida de queda no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 4,86% para 4,85%. Apesar da redução, ele continua acima do limite da meta de 3% estabelecida pelo BC, com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

    Os analistas ainda preveem uma inflação menor em 2026 (caiu de 4,33% para 4,31%) e em 2027 (de 3,97% para 3,94%).

    Outro indicador que teve queda foi o dólar, que agora está em R$ 5,56, uma diminuição de R$ 0,03 em relação ao último levantamento. Já a perspectiva para a Selic deste ano permanece em 15%.

    Economistas sobem previsão do PIB após quase dois meses

  • Governo não consegue cortar quase nenhum gasto sem passar pelo Congresso, diz Haddad

    Governo não consegue cortar quase nenhum gasto sem passar pelo Congresso, diz Haddad

    O ministro falou também que não viu sentido em o Congresso ter aprovado as bets – que são jogos em massa e que não geram empregos – e ter negado casas de apostas presenciais

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite deste domingo, 31, que o governo não consegue cortar quase nenhuma despesa do orçamento sem passar pelo crivo do Congresso. Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, ele defendeu que, ao contrário do que ocorreu nos governos passados, o impulso fiscal está em queda no Brasil. O ministro também salientou que a expansão fiscal está atualmente limitada pelas regras do arcabouço. “Não é verdade que estamos empatando o jogo (de alta) fiscal”, retrucou.

    Na entrevista, Haddad também comentou que a concorrência internacional com os Correios é “monstruosa”. Segundo ele, a maior parte das empresas fica com o “filé”, enquanto a estatal precisa roer o osso. A afirmação foi feita quando questionado sobre o desempenho das empresas públicas.

    O ministro falou também que não viu sentido em o Congresso ter aprovado as bets – que são jogos em massa e que não geram empregos – e ter negado casas de apostas presenciais. Questionado sobre qual deve ser o seu maior legado na Fazenda, Haddad falou de forma direta: “a reforma tributária, diria que 200%”.

    Governo não consegue cortar quase nenhum gasto sem passar pelo Congresso, diz Haddad

  • Aliados de Bolsonaro esperam que julgamento gere mais sanções dos EUA e impulsione anistia

    Aliados de Bolsonaro esperam que julgamento gere mais sanções dos EUA e impulsione anistia

    Bolsonaristas focam perdão a acusados e veem restrição de vistos, punição financeira e tarifas no radar do governo Trump

    WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – Aliados de Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos avaliam que o julgamento do ex-presidente, que começa na próxima terça-feira (2), deve acelerar sanções de Donald Trump a autoridades brasileiras.

    Em paralelo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o empresário Paulo Figueiredo, que atuam na ofensiva junto ao governo americano, vão intensificar a pressão para que seja aprovada a proposta que muda o foro especial e também de anistia a alvos do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

    Eduardo e Paulo vão acompanhar o julgamento de Washington, para onde devem viajar na próxima quarta-feira (3). Ao governo americano, os dois fizeram a avaliação de que Bolsonaro deve ser condenado e de que, portanto, não haveria surpresa em relação ao veredito.

    O próximo relatório a ser levado às autoridades que trabalham com Trump será sobre como cada ministro vai se portar na análise da ação penal. O governo americano suspendeu a entrada nos EUA de Moraes e outros sete membros do STF.

    A análise serviria para embasar a aplicação de sanções também financeiras a outros ministros além de Moraes.

    Para eles, o julgamento com a provável condenação de Bolsonaro pode provocar uma resposta dura dos EUA e acelerará o movimento por uma anistia, uma vez que o veredito seja concretizado.

    “O julgamento, para mim, é a comprovação da perseguição. Mas eu acredito na anistia e que ela vai abrir o caminho para Bolsonaro ser o candidato do PL”, disse Eduardo à Folha de S.Paulo.

    Estão no radar dos americanos restringir o visto de mais autoridades brasileiras e aplicar punições financeiras a mais pessoas. Há ainda conversas sobre suspender algumas das 700 exceções dadas pelo governo americano na aplicação de 50% das tarifas a produtos importados do Brasil.

    Nos EUA, o Departamento do Tesouro já tem reunido documentos ligados à esposa de Moraes, Viviane Barci, para incluí-la no rol de sancionados pela Lei Magnistky, como já feito com o ministro do STF.

    Eduardo disse ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, em reunião neste mês que ela seria o braço financeiro de Moraes e por isso deveria ser sancionada também. Viviane é advogada e tanto o deputado como Figueiredo afirmaram ao governo Trump que a maior parte dos ganhos do casal resultaria da atuação dela num escritório privado.

    Na mesma reunião a dupla passou a percepção de que bancos brasileiros não estariam executando as sanções a Moraes pela Lei Magnistky na totalidade.

    Outra sanção sobre a mesa do governo americano é uma nova leva de retirada de vistos para os EUA de pessoas que trabalham com Moraes, como juízes, assessores e delegados.

    A Lei Magnistky prevê que pode ser incluído no rol de sancionados quem colaborar com as condutas condenadas pelos EUA.

    A pessoa punida recebe uma sanção da Ofac, Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que pertence ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

    Por meio da decisão, o governo americano determina o congelamento de qualquer bem ou ativo que a pessoa sancionada tenha nos Estados Unidos e também pode proibir entidades financeiras americanas de fazerem operações em dólares com ela.

    A medida incluiria o uso das bandeiras de cartões de crédito Mastercard e Visa, por exemplo. Os efeitos para as transações de Moraes em reais no Brasil ainda estão sob análise dos bancos.

    Como revelou a Folha de S.Paulo, ao menos um banco suspendeu um cartão de Moraes.

    A aposta dos aliados de Bolsonaro é primeiro aprovar a chamada PEC (proposta de emenda à Constituição) da blindagem ou das prerrogativas, que impede investigações criminais contra deputados federais e senadores sem aval do Congresso e muda o foro especial.

    Eduardo e seus aliados chamam a proposta de PEC anti-chantagem. A ideia é que, se ela for aprovada, os parlamentares ficariam fortalecidos diante do STF e isso pavimentaria o caminho para aprovar uma anistia política a Bolsonaro e aliados.

    A votação da PEC, porém, que ocorreria a jato na noite de quarta-feira (28), travou depois de diversos partidos discordarem do texto apresentado pelo relator Lafayette de Andrada (Republicanos-MG).

    A proposta impede investigações criminais contra deputados federais e senadores sem aval do Congresso e impõe regras para a prisão de parlamentares.

    Ela previa igualar o quórum do recebimento de uma denúncia criminal contra um parlamentar no STF ao necessário para que o Congresso autorize processo criminal ou impeachment contra o presidente da República.

    Além disso, o texto trancava os atuais inquéritos em andamento até que houvesse aval do Legislativo e permitia que o Congresso rejeitasse politicamente a prisão de um parlamentar e decidisse, a cada 90 dias, se ele deveria continuar preso -o que só poderia ocorrer em caso de flagrante por crime inafiançável.

    Aliados de Bolsonaro esperam que julgamento gere mais sanções dos EUA e impulsione anistia

  • Dia do pagamento: quando será o quinto dia útil de setembro de 2025?

    Dia do pagamento: quando será o quinto dia útil de setembro de 2025?

    O Conselho Monetário Nacional, órgão vinculado ao Banco Central (BC), determina que os sábados são incluídos na contagem de dias úteis; veja!

    O quinto dia útil de setembro de 2025 será na próxima sexta-feira, 5. Esta é a data limite para pagamento do salário do trabalhador, de acordo com o artigo 459 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Neste mês de setembro, os primeiros cincos dias úteis acontecem da seguinte forma:

    – Primeiro dia útil: segunda-feira, 1º de setembro

    – Segundo dia útil: terça-feira, 2 de setembro

    – Terceiro dia útil: quarta-feira, 3 de setembro

    – Quarto dia útil: quinta-feira, 4 de setembro

    – Quinto dia útil: sexta-feira, 5 de setembro

    O Conselho Monetário Nacional, órgão vinculado ao Banco Central (BC), determina que os sábados são incluídos na contagem de dias úteis, mas domingos e feriados não.

    E se o salário atrasar?

    Se o seu salário não for depositado até o quinto dia útil, o primeiro passo é procurar o setor de recursos humanos da sua empresa para entender o motivo do atraso.

    Caso o problema persista, você pode buscar apoio jurídico. O atraso no pagamento do salário é uma infração às normas da CLT, e pode gerar juros, multa e outras penalidades para o empregador.

    E os bancos?

    Para os bancos, a situação é um pouco diferente. Apesar de o sábado ser um dia útil para o pagamento de salários, este dia não é válido para o processamento de pagamentos e compensações bancárias, que só são efetivadas de segunda-feira a sexta-feira.

    Para tributos e impostos que vencem em dias sem compensação – sábado ou domingo -, o pagamento deve ser antecipado para evitar juros e multas. Isso acontece porque normalmente os tributos já vêm com datas ajustadas, principalmente ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

    Caso não ocorra, a sugestão da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) é a de antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.

    Dia do pagamento: quando será o quinto dia útil de setembro de 2025?

  • Julgamento de Bolsonaro marca história no STF com elementos inéditos; veja como será

    Julgamento de Bolsonaro marca história no STF com elementos inéditos; veja como será

    Primeira Turma do Supremo dá início à análise das acusações contra ex-presidente e outros sete réus nesta terça (2)

    BRASÍLIA, DF (FOLHARPESS) – O julgamento que pode levar, pela primeira vez, à condenação e prisão de um ex-presidente brasileiro por tentativa de golpe de Estado no STF (Supremo Tribunal Federal) será repleto de particularidades. Aspectos como o ineditismo dos crimes em discussão e o estilo e a velocidade impostos pelo relator Alexandre de Moraes na condução do processo fazem com que o caso marque a história da corte.

    Os componentes práticos, como o volume de materiais reunidos -os dados somam cerca de 80 terabytes -ou o esquema de segurança elaborado para as datas de sessões, também representam pontos fora da curva, mesmo na comparação com outros casos rumorosos.

    Na próxima terça-feira (2), a Primeira Turma da corte dá início à análise das acusações contra Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus. A expectativa é ter uma conclusão até o próximo dia 12.

    Dos cinco ministros do colegiado, apenas Luiz Fux tem se apresentado como um contraponto do relator. Ainda assim, nos bastidores do tribunal, é dada como baixa a possibilidade de que ele, ou outro magistrado, interrompa o julgamento com um pedido de vista.

    Caso isso ocorra, o prazo máximo de devolução do processo para continuidade é de 90 dias, o que permitiria a retomada ainda neste ano.

    A primeira parte do julgamento será dedicada à leitura do relatório de Moraes, com a apresentação do fatos, crimes apontados e um resumo do processo. A expectativa é que dure cerca de uma hora e meia.

    Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá duas horas para defender a condenação, seguido do advogado de Mauro Cid, por ele ser o delator. Depois é a vez dos advogados dos demais réus, com uma hora disponível para cada.

    Dessa forma, apenas essa etapa deve tomar mais de dez horas do julgamento, ocupando as sessões previstas para a primeira semana.

    Após as falas dos advogados, Moraes apresenta seu voto sobre condenação ou absolvição dos réus, além de questões processuais, como a validação da delação de Mauro Cid. Isso deve ocorrer a partir de 9 de setembro e deve durar uma sessão inteira.

    Os demais ministros se posicionam, inicialmente, sobre as questões processuais. Somente numa segunda rodada é que votarão sobre o mérito das acusações.

    Para o recebimento da denúncia do núcleo central da denúncia da PGR, em março, o ministro falou por quase duas horas.

    Naquele momento, os magistrados precisavam se posicionar se a acusação tinha elementos suficientes para tornar o grupo réu e a abrir a ação penal.

    Agora, será a primeira vez que os ministros vão se manifestar formalmente sobre a culpabilidade dos envolvidos. A expectativa é que os votos sejam, portanto, mais longos.

    Segundo interlocutores de ministros e advogados, três questões estão ainda em aberto. A primeira gira em torno da manutenção dos termos da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    Mauro Cid prestou diversos depoimentos e as defesas especialmente de Jair Bolsonaro e Braga Netto focam no questionamento das declarações e da legalidade, em si, do instrumento.

    O tenente-coronel se tornou o primeiro militar delator da história do país, mas o vaivém das versões colocaram o acordo em risco. Cid deve ter a colaboração validada, considerando também o peso da colaboração para a investigação, mas pode perder benefícios acertados com a Polícia Federal.

    Além disso, a condenação de boa parte dos réus considerados centrais é dada como certa, mas é possível que haja absolvições. Além da ponderação entre as provas da acusação e os argumentos das defesas, há avaliações de que a absolvição de um algum dos envolvidos poderia ser interpretada como um sinal às Forças Armadas e a garantia de um julgamento equilibrado.

    O outro ponto em aberto é em torno dosimetria, ou seja, do tamanho das penas. Essa discussão serve como parâmetro para definição posterior de concessão de benefícios, como condicional, substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, e fixação de regime inicial mais brando (semiaberto ou aberto).

    Para os condenados, a brecha para revisões será baixa. Diferente de casos como o da Lava Jato, por exemplo, que começou a tramitação nas primeiras instâncias, com o julgamento feito diretamente no STF, são poucos os recursos possíveis.

    As defesas já falam em levar o caso para cortes internacionais, dada a possibilidade reduzida de recursos no Brasil.

    O cumprimento de pena só deve ocorrer após o trânsito em julgado -quando estão esgotados os recursos-, conforme jurisprudência do próprio Supremo. A corte tem aceitado duas tentativas das defesas antes de dar o caso por encerrado.

    Só aí, os réus seriam presos. Braga Netto está preso preventivamente desde 14 de dezembro de 2024. Em caso de condenação, esse tempo entra no cálculo do cumprimento de pena. O caso é diferente da prisão de Bolsonaro, que está em casa.

    Com o julgamento feito na Turma, haveria uma possibilidade extra, os chamados embargos infringentes. Esses cabem se dois dos cinco ministros ficarem vencidos -trata-se de um tipo de recurso para quando a decisão não é unânime e que pode levar o caso ao plenário.

    Essa perspectiva não está no horizonte. Apesar das divergências de Fux, Moraes tem tido apoio amplo de Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

    Julgamento de Bolsonaro marca história no STF com elementos inéditos; veja como será

  • Conselheiro de Trump: 'Se perdermos caso das tarifas, será o fim dos EUA'

    Conselheiro de Trump: 'Se perdermos caso das tarifas, será o fim dos EUA'

    Na sexta-feira, um tribunal federal de apelações decidiu por 7 a 4 que as tarifas de Trump eram ilegais; processo foi enviado para a Suprema Corte dos Unidos, que irá dar um parecer final sobre o caso

    O Conselheiro da Presidência dos Estados Unidos, Peter Navarro, defendeu a imposição de tarifas por Donald Trump e disse que elas “qualificam a regulação das importações”. Segundo ele, se o governo perder o caso de legalidade das tarifas na Suprema Corte “o presidente Trump estará certo e será o fim dos EUA”.

    Na sexta-feira, um tribunal federal de apelações decidiu por 7 a 4 que as tarifas de Trump eram ilegais, e que ele não tinha autoridade para impor a maior parte das taxas aplicadas sobre produtos estrangeiros de todo o mundo.

    Em entrevista à Fox News, Navarro lembrou que nem ele nem o Trump disseram que as tarifas eram permanentes. Caso a China, México e Canadá atuem para diminuir as mortes dos americanos causadas pelo uso do fentanil, poderá haver negociação para a retirada das tarifas.

    Conselheiro de Trump: 'Se perdermos caso das tarifas, será o fim dos EUA'