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  • EUA prorrogam parte de isenções à China

    EUA prorrogam parte de isenções à China

    Em junho, foram prorrogadas 178 exclusões até 31 de agosto de 2025 e, agora, o órgão determinou uma prorrogação adicional de 90 dias. De acordo com o texto, “o USTR determinou que uma nova extensão adicional de 90 dias (até 29 de novembro) é apropriada”

    O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) publicou no Federal Register, o diário oficial americano, a decisão de estender novamente, de 31 de agosto para 29 de novembro, certas exclusões tarifárias concedidas a produtos chineses no âmbito da investigação da Seção 301, conjunto de medidas criadas para pressionar a China em disputas sobre transferência de tecnologia e direitos de propriedade intelectual.

    Em junho, foram prorrogadas 178 exclusões até 31 de agosto de 2025 e, agora, o órgão determinou uma prorrogação adicional de 90 dias. De acordo com o texto, “o USTR determinou que uma nova extensão adicional de 90 dias (até 29 de novembro) é apropriada”.

    O documento especifica ainda que a alteração passa a valer a partir de segunda-feira.

    EUA prorrogam parte de isenções à China

  • Setor público tem déficit primário de R$ 66,566 bilhões em julho, revela BC

    Setor público tem déficit primário de R$ 66,566 bilhões em julho, revela BC

    O rombo foi ligeiramente maior do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de déficit de R$ 63,250 bilhões. Todas as estimativas do mercado eram negativas, de R$ 71,20 bilhões a R$ 58,0 bilhões

    O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, à exceção de Petrobras e Eletrobras) teve déficit primário de R$ 66,566 bilhões em julho, após um saldo negativo de R$ 47,091 bilhões em junho, informou o Banco Central nesta sexta-feira, 29.

    O rombo foi ligeiramente maior do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de déficit de R$ 63,250 bilhões. Todas as estimativas do mercado eram negativas, de R$ 71,20 bilhões a R$ 58,0 bilhões.

    Esse é o maior déficit para meses de julho desde 2020, quando o resultado primário do setor público havia sido negativo em R$ 81,071 bilhões. Em julho de 2024, o déficit foi de R$ 21,348 bilhões.

    O governo central (Tesouro Nacional, BC e INSS) teve déficit primário de R$ 56,361 bilhões no mês passado. Estados e municípios tiveram déficit de R$ 8,148 bilhões. As empresas estatais tiveram déficit de R$ 2,058 bilhões.

    Isoladamente, os Estados tiveram déficit de R$ 6,546 bilhões, e os municípios, déficit de R$ 1,602 bilhão.

    Acumulado

    O setor público consolidado tem déficit primário de R$ 44,537 bilhões no acumulado de janeiro a julho de 2025, informou o Banco Central. O montante equivale a 0,61% do Produto Interno Bruto (PIB).

    O resultado de 2025 é puxado por um déficit primário de R$ 68,684 bilhões nas contas do governo central, o equivalente a 0,95% do PIB. Estados e municípios têm superávit de R$ 32,431 bilhões (0,45% do PIB), e as empresas estatais, déficit de R$ 8,285 bilhões (0,11% do PIB).

    Isoladamente, os Estados têm superávit de R$ 27,621 bilhões no acumulado de janeiro a julho, e os municípios, saldo positivo de R$ 5,170 bilhões.

    Setor público tem déficit primário de R$ 66,566 bilhões em julho, revela BC

  • Receita publica norma que obriga fintechs a informarem movimentações suspeitas de clientes

    Receita publica norma que obriga fintechs a informarem movimentações suspeitas de clientes

    De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União (DOU), a medida visa combater “os crimes contra a ordem tributária, inclusive aqueles relacionados ao crime organizado, em especial a lavagem ou ocultação de dinheiro e fraudes”

    A Receita Federal publicou instrução normativa que obriga as instituições de pagamento e os participantes de arranjos de pagamentos – as chamadas fintechs – a seguirem a partir desta sexta-feira, 29, as mesmas normas dos bancos para a comunicação de movimentações financeiras suspeitas de seus clientes.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia antecipado na quinta, 28, que o Fisco igualaria a norma entre essas empresas e os grandes bancos. De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União (DOU), a medida visa combater “os crimes contra a ordem tributária, inclusive aqueles relacionados ao crime organizado, em especial a lavagem ou ocultação de dinheiro e fraudes”.

    A Avenida Faria Lima amanheceu nesta quinta com equipes de Polícia Federal, Polícia Militar, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), além de agentes e fiscais das Receitas Estadual e Federal como parte da Operação Carbono Oculto. Integrada nesta quinta às Operações Quasar e Tank, de diversas instituições em dez Estados, se tornou a maior já feita até hoje para combater a infiltração do crime organizado na economia formal do País. A estimativa é de que as fraudes, coordenadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), movimentaram R$ 23 bilhões.

    Receita publica norma que obriga fintechs a informarem movimentações suspeitas de clientes

  • Forbes divulga lista dos bilionários brasileiros

    Forbes divulga lista dos bilionários brasileiros

    Brasileiro mais rico do país pelo segundo ano consecutivo, Eduardo Saverin, cofundador da plataforma Facebook, é detentor de uma fortuna de R$ 227 bilhões

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A revista Forbes divulgou, nesta quinta-feira (28), a 13ª edição da lista de bilionários brasileiros, com 300 nomes no total, sendo 240 homens (que juntos acumulam um patrimônio de R$ 1,68 trilhão) e 60 mulheres (com um total de R$ 343,7 bilhões).

    Brasileiro mais rico do país pelo segundo ano consecutivo, Eduardo Saverin, cofundador da plataforma Facebook, é detentor de uma fortuna de R$ 227 bilhões, que ganhou impulso com a inteligência artificial -quase R$ 100 bilhões à frente da segunda colocada, Vicky Safra, que tem patrimônio de R$ 120,5 bilhões e é a única representante feminina no Top 10.
    Ao todo, 31 brasileiros ganharam o status de bilionários pela primeira vez.

    A lista é elaborada com base nos preços das ações listadas na Bolsa de Valores, com fechamento no dia 30 de junho, além de itens como imóveis, obras de arte, aviões ou embarcações. Segundo a Forbes, como são consideradas apenas informações públicas, os patrimônios podem estar subestimados. Em alguns casos, o patrimônio de irmãos ou familiares foi consolidado.

    No ranking deste ano, 56,33% dos bilionários viram as suas fortunas crescerem ao longo do último ano, 20,6% dos patrimônios encolheram e apenas um se manteve estável.
    VEJA LISTA DOS DEZ BRASILEIROS MAIS RICOS DE 2025

    1. EDUARDO SAVERIN: R$ 227 BILHÕES (+45,5%)
    Paulistano de 43 anos, Saverin foi criado nos Estados Unidos e foi colega de Mark Zuckerberg na Universidade Harvard em 2004, quando fundaram, com mais três pessoas, a rede social Facebook. O primeiro servidor da plataforma foi instalado na garagem da casa de seus pais, nos EUA.

    A valorização das ações da Meta, que hoje controla o Facebook, é responsável pelo avanço de 45,5% em seu patrimônio, que chegou a R$ 227 bilhões em 2025. De acordo com a Forbes, os investidores gostaram da aceleração dos investimentos em IA (Inteligência Artificial) na plataforma.
    Saverin reside em Singapura desde 2012 e possui a B Capital, empresa de investimentos focada em startups.

    2. VICKY SAFRA E FAMÍLIA: R$ 120,5 BILHÕES (+9,4%)
    A bilionária de 73 anos herdou a fortuna do Banco Safra em dezembro de 2020, após a morte de seu marido, Joseph Safra, que foi o banqueiro mais rico do mundo por muitos anos. Os filhos Jacob, Esther, Alberto e David também são herdeiros. Ela foi a primeira mulher a liderar o ranking em 2023.

    Vicky nasceu na Grécia, mas se mudou para o Brasil ainda nos anos 1950 e foi naturalizada brasileira. Hoje ela lidera a Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, que patrocina saúde, educação e artes. No início de 2025, Jacob e David compraram a participação de Esther no banco. Alberto já havia se afastado do grupo em 2019 para fundar a gestora ASA.

    3. JORGE PAULO LEMANN: R$ 88 BILHÕES (-4,2%)
    O terceiro colocado, de 85 anos, é acionista controlador da cervejeira AB Inbev e detém participações em conglomerados internacionais como Restaurant Brands International (Burger King e Tim Hortons). No Brasil, seu império inclui a São Carlos Empreendimentos, que tem como sócios seus filhos e os herdeiros de seus sócios, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.

    Lemann passou três anos sem fechar grandes negócios e teve perdas recentes com ações da Americanas. Porém, em maio deste ano, a 3G Capital, da qual é cofundador, comprou a empresa americana de tênis Skechers por cerca de US$ 9,4 bilhões (R$ 50,8 bilhões).

    4. ANDRÉ ESTEVES: R$ 51 BILHÕES (+56%)
    O controlador do BTG Pactual tem 57 anos e foi contratado como analista de sistemas no banco em 1989, quando ainda estudava ciência da computação e matemática na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Quatro anos depois, tornou-se sócio. Está no rol dos bilionários desde 2005, quando tinha 37 anos.

    O banco teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 13,4 bilhões nos 12 meses até junho de 2025, um avanço de 22% em relação aos 12 meses anteriores. A valorização de 40,6% das ações nesse período multiplicou a fortuna de Esteves, principal acionista individual da instituição financeira.

    5. FERNANDO ROBERTO MOREIRA SALLES: R$ 40,2 BILHÕES (+4,5%)
    O primogênito do banqueiro Walther Moreira Salles é acionista do Itaú Unibanco por meio da Companhia E. Johnston de Participações. Entre as atividades da família está a mineradora CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), líder mundial na produção de nióbio.

    Em 2022, em um processo de reestruturação, Fernando comprou parte da participação dos irmãos Walter Júnior e João, mais voltados para atividades culturais, e ficou com 50% de participação. A EJ possui cerca de 33% das ações do Itaú.

    6. BETO SICUPIRA: R$ 39,1 BILHÕES (-20,8%)
    Beto Sicupira, 77, também é um dos bilionários que formam o grupo dos maiores acionistas da 3G Capital. A empresa vem enfrentando desafios financeiros após a crise da Americanas no início de 2023.

    No entanto, segundo a Forbes, a participação da empresa de investimentos na AB InBev vem sustentando o patrimônio dos sócios. Após vender sua participação na Kraft Heinz, a 3G Capital permaneceu sem fazer grandes negócios até o início de 2025, quando adquiriu a empresa de calçados Skechers.

    7. PEDRO MOREIRA SALLES: R$ 38 BILHÕES (+5,1%)

    O terceiro filho de Walther Moreira Salles tem 65 anos e é co-presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, além de acionista por meio da Companhia E. Johnston de Participações, junto com seus irmãos Fernando, Walter Júnior e João.

    8. MIGUEL GELLERT KRIGSNER: R$ 34,2 BILHÕES (+19,2%)

    O farmacêutico de 75 anos fundou uma farmácia de manipulação que daria origem ao império O Boticário em 1977, dois anos depois de se formar pela UFPR (Universidade Federal do Paraná). Krigsner nasceu em La Paz, na Bolívia, filho de pais judeus fugitivos do nazismo, que se mudaram para Curitiba (PR) quando ele tinha 11 anos.

    Pioneira nas franquias, hoje a rede controla as marcas Eudora, Quem Disse, Berenice?, Beauty Box, Vult e O.U.i, entre outras. Krigsner também investiu na Cia. Tradicional de Comércio, dona de algumas das redes de bares e restaurantes mais conhecidas de São Paulo, como Pirajá, Lanchonete da Cidade e Bráz Pizzaria, ao lado do cunhado e sócio Artur Grynbaum.

    Em julho de 2025, o Boticário recebeu um crédito de R$ 1 bilhão do BNDES para financiar sua expansão.

    9. ALEXANDRE BEHRING DA COSTA: R$ 31 BILHÕES (-11,1%)

    Behring, 58, também é cofundador da 3G capital, após conhecer os sócios durante um MBA em Harvard. Formado em engenharia eletrônica, ele foi um dos fundadores da Modus OSI Tecnologias em 1989 e permaneceu na sociedade até 1993.

    Entre 1994 e 2004, foi parceiro da GP Investimentos, por meio da qual chegou ao comando da ALL (América Latina Logística), em 1998. Ele também integra o conselho de administração da Restaurant Brands International, dona das redes Burger King e Tim Hortons.

    10. JORGE NEVAL MOLL FILHO: R$ 30,4 BILHÕES (+119,1%)

    O cardiologista de 79 anos fundou a Rede D’Or em 1977, hoje o maior grupo hospitalar do Brasil, com 69 hospitais próprios e 53 clínicas oncológicas. A empresa fez seu IPO na B3 em 2020, movimentando então R$ 11,3 bilhões.

    Moll segue como principal acionista da companhia e preside o conselho de administração. A esposa, Alice Junqueira Moll, e seus cinco filhos são acionistas.

    Forbes divulga lista dos bilionários brasileiros

  • Moraes pede para que PGR se pronuncie sobre suspensão de denúncia contra Paulo Figueiredo

    Moraes pede para que PGR se pronuncie sobre suspensão de denúncia contra Paulo Figueiredo

    Figueiredo mora nos Estados Unidos e não foi encontrado para ser informado sobre sua denúncia. No entanto, Moraes deu o influenciador como notificado e estabeleceu que o julgamento deveria seguir, mesmo sem manifestação da defesa

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) deu nesta quinta-feira, 28, um prazo de cinco dias para que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifeste a favor ou contra a suspensão de denúncia que acusa o blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo de atuar no núcleo da desinformação da tentativa de golpe de Estado. A Defensoria Pública da União (DPU), que representa o influenciador, contestou o método usado pelo magistrado para notificá-lo.

    Figueiredo mora nos Estados Unidos e não foi encontrado para ser informado sobre sua denúncia. No entanto, Moraes deu o influenciador como notificado e estabeleceu que o julgamento deveria seguir, mesmo sem manifestação da defesa. A decisão se deu após Figueiredo, em julho, gravar vídeos falando sobre o processo.

    “A ciência inequívoca do acusado indica a ausência de qualquer prejuízo na realização de sua notificação. Além disso, o acusado Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho está localizado em país estrangeiro e em endereço desconhecido, de modo que não há possibilidade de sua notificação por outros meios”, escreveu o ministro na decisão.

    O blogueiro ainda não indicou um advogado. A Defensoria Pública da União (DPU) assumiu, então, sua representação. O órgão enviou um recurso contestando a decisão de Moraes de notificar Figueiredo por este método.

    A defesa escreveu que \”ainda que o investigado possa ter feito breves comentários sobre os pedidos de suspensão do processo e do prazo prescricional feitos pela Procuradoria-Geral da República e pela Defensoria Pública da União em vídeos publicados em rede social, não se pode deduzir que teve ele acesso à íntegra da acusação formulada no presente processo, elemento essencial e indispensável para o prosseguimento do feito”.

    A DPU ainda completa afirmando que “o prosseguimento do processo sem que o citando tenha o conhecimento integral da acusação fere as garantias basilares do processo penal”. Como solução, o órgão publico propôs que Moraes envie “carta rogatória ou carta de ordem à autoridade central dos EUA”, para pedir que o país notifique Figueiredo.

    Figueiredo tem atuado como braço direito do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que articula sanções contra o Brasil nos Estados Unidos, como as tarifas de 50% contra produtos nacionais, a cassação de vistos de autoridades e a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes.

    O objetivo dos dois é travar o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo e pressionar o Congresso por uma anistia para os envolvidos na trama golpista, incluindo o ex-presidente.

    Moraes pede para que PGR se pronuncie sobre suspensão de denúncia contra Paulo Figueiredo

  • The Economist diz que julgamento de Bolsonaro é "lição de democracia"

    The Economist diz que julgamento de Bolsonaro é "lição de democracia"

    Revista britânica traz o ex-presidente na capa e detalhes sobre ação; pela denúncia, Bolsonaro foi o líder de uma trama golpista que tinha como objetivo mantê-lo no poder mesmo com derrota na tentativa de reeleição, em 2022

    A revista britânica The Economist, que chegou às bancas nesta quinta-feira (28), dá destaque em sua capa ao julgamento que começa na próxima semana e pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados pela trama golpista ocorrida para tentar reverter o resultado das eleições de 2022. 

    Bolsonaro ilustra a capa com o rosto pintado de verde e amarelo e um chapéu viking de pele de animal, em uma referência a um dos invasores do Capitólio nos Estados Unidos. No episódio, em janeiro de 2021,  apoiadores de Donald Trump tentaram impedir uma sessão do Congresso para validar a eleição de Joe Biden. Um dos homens usava chapéu semelhante, com o rosto pintado com as cores da bandeira norte-americana, e se tornou um símbolo do movimento. 

    Com o título “O que o Brasil pode ensinar à América”, a reportagem detalha o julgamento e afirma que o Brasil “dá um exemplo de maturidade democrática aos Estados Unidos”, que, segundo a revista, está se tornando “mais corrupto, protecionista e autoritário”.  

    Relembre o caso A ação penal 2668 tem como alvo o núcleo 1 da trama, também chamado núcleo “crucial”, grupo formado pelo que seriam as principais cabeças do complô.  

    Pela denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, elaborada com base nas investigações da Polícia Federal (PF), Bolsonaro foi o líder de uma trama golpista que tinha como objetivo mantê-lo no poder mesmo com derrota na tentativa de reeleição, em 2022.  

    Segundo a denúncia, o plano começou a ser colocado em prática em meados de 2021, quando Bolsonaro orientou o alto escalão de seu governo a atacar o sistema eletrônico de votação, de modo a desacreditar o processo eleitoral e criar o clima social propício a uma ruptura democrática.  

    Ainda segundo Gonet, a tentativa de golpe culminou com o 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro que não aceitavam o resultado das eleições invadiram e depredaram amplamente as sedes dos Três Poderes, em Brasília.  

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) enfatizou que tais planos chegaram a prever, inclusive, o sequestro e assassinato de autoridades ainda em 2022, entre as quais o ministro do STF Alexandre de Moraes, o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice eleito, Geraldo Alckmin.  

    Todos os advogados pediram a absolvição das acusações. 

    The Economist diz que julgamento de Bolsonaro é "lição de democracia"

  • Homem que se respeita não rasteja para outro, diz Lula sobre não ligar para Trump

    Homem que se respeita não rasteja para outro, diz Lula sobre não ligar para Trump

    Lula voltou a afirmar que não vai ligar para Donald Trump, defendendo que o Brasil não deve se humilhar diante dos EUA. Enquanto o diálogo direto segue pendente, ministros como Alckmin, Haddad e Mauro Vieira lideram as negociações sobre o tarifaço e a busca por novos parceiros comerciais

    (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer nesta quinta-feira (28) que ainda não ligou para Donald Trump por acreditar que um líder não deve se humilhar para outro.

    “‘Ah, o Lula tinha que ligar’. Não. Sabe o que acontece? O Lula aprendeu a andar de cabeça erguida. Porque um homem que se respeita, que tem dignidade, não rasteja diante de outro homem. Então no dia que o Trump quiser conversar eu estarei pronto”, declarou em entrevista ao Balanço Geral MG.

    Lula tem mantido o tom em relação ao presidente dos Estados Unidos, afirmando sucessivas vezes que o Brasil não deveria se curvar aos EUA. Ao falar na reunião ministerial de terça-feira (26), o petista afirmou que nem ele nem seus ministros responsáveis pela articulação com os americanos seriam “subalternos”.

    Em outras falas públicas, o brasileiro também já disse que não havia feito a ligação por falta de abertura da parte do americano. Um diálogo direto entre os dois segue pendente, enquanto a tratativa do tarifaço tem sido comandada por Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, além de Fernando Haddad (Fazenda) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).

    “Nem carta ele mandou, ele publicou a carta na internet dele e eu fiquei sabendo pela imprensa”, disse, em referência ao anúncio do tarifaço, feito pelo americano por uma postagem.

    “Eu mandei uma carta convidando ele pra COP, uma carta civilizada como um presidente deve mandar pro outro, assinada por mim. Então a hora que ele quiser conversar o ‘Lulinha paz e amor’ tá pronto para conversar, mas não pensem que Lula vai ficar mendigando uma conversa não, vai procurar outros parceiros”, disse ainda.

    A carta citada por Lula foi um convite para que Trump participasse da COP30, a conferência climática da ONU (Organização das Nações Unidas) que está marcada para novembro, em Belém. Segundo auxiliares palacianos, o texto se ateve ao convite e não tratou do tarifaço.

    À tarde, o presidente voltou a falar dos entraves para a negociação, lembrando de quando o governo dos EUA cancelou a reunião entre Haddad e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent. Para ele, o gesto demonstrou uma falta de seriedade do governo de Donald Trump quanto ao tarifaço.

    “Eu tenho o Alckmin, o Haddad, o Mauro Vieira, que são meus negociadores. Até agora a gente não conseguiu falar com ninguém, com ninguém nos Estados Unidos. Nem o Mauro conseguiu falar, nem o Alckmin. E o Haddad estava com uma reunião com o secretário de Tesouro, suspendeu a reunião com a Haddad e foi se reunir com o deputado Eduardo Bolsonaro. Uma demonstração da falta de seriedade nessa relação com o Brasil”, disse durante evento no Palácio o Planalto.

    Na época, Haddad também atribuiu o cancelamento de sua agenda à mobilização da extrema-direita, em uma alusão a Eduardo. O deputado brasileiro está nos EUA e articulou conversas com autoridades americanas a favor das retaliações comerciais contra o Brasil.

    O governo brasileiro aderiu à estratégia de usar o tarifaço para ampliar mercados comerciais, reforçando pontes, sobretudo, com países que também foram afetados pelas medidas, como Índia e China. Desde então, Lula tem ligado e recebido diversos líderes mundiais, com os quais tem tratado da questão comercial.

    Homem que se respeita não rasteja para outro, diz Lula sobre não ligar para Trump

  • Brasil inicia processo de resposta a tarifas dos EUA

    Brasil inicia processo de resposta a tarifas dos EUA

    O governo brasileiro avalia adotar medidas de reciprocidade após os EUA imporem tarifas extras de 50% sobre importações do país. A Camex tem 30 dias para analisar o caso, enquanto a diplomacia busca manter aberto o diálogo com a administração Trump

    O governo brasileiro autorizou o início de consultas para avaliar a aplicação da lei da reciprocidade em resposta à tarifa adicional de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre grande parte das importações brasileiras, segundo fontes diplomáticas. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) foi notificada nesta quinta-feira (28) e terá 30 dias para analisar se as medidas norte-americanas se enquadram na legislação, informou a agência EFE.

    Em vigor desde julho, a lei da reciprocidade estabelece mecanismos de proteção econômica diante de barreiras unilaterais de parceiros comerciais que prejudiquem as exportações do Brasil. Caso a Camex considere procedente, será criado um grupo de trabalho para sugerir contramedidas em bens, serviços ou propriedade intelectual.

    O Ministério das Relações Exteriores notificará formalmente os Estados Unidos ainda hoje, e Washington poderá se manifestar durante o processo de investigação da Camex. Apesar da medida, fontes da diplomacia brasileira ressaltam que o canal de negociação segue aberto para discutir as tarifas, em vigor desde 6 de agosto.

    O presidente norte-americano, Donald Trump, justificou a decisão alegando motivos políticos, incluindo o que chamou de perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde no Supremo Tribunal Federal a um processo relacionado a tentativa de golpe de Estado.

    Desde o anúncio, integrantes do governo brasileiro tentam abrir diálogo com a administração Trump para negociar as sanções, mas sem avanços até o momento. Paralelamente, o Brasil já havia recorrido à Organização Mundial do Comércio e contratou um escritório de advocacia nos EUA para defender seus interesses.

    Brasil inicia processo de resposta a tarifas dos EUA

  • Gabinetes da base de Tarcísio na Alesp têm elo político com investigados pela PF

    Gabinetes da base de Tarcísio na Alesp têm elo político com investigados pela PF

    Investigação da Polícia Federal sobre corrupção e lavagem de dinheiro em São Bernardo do Campo alcança gabinetes de deputados aliados de Tarcísio de Freitas na Alesp. Parentes e assessores próximos do prefeito afastado Marcelo Lima ocuparam cargos estratégicos, levantando suspeitas sobre influência política e uso da estrutura pública

    (CBS NEWS) – Gabinetes de deputados da base do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) abrigaram parentes e aliados do prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos), afastado do cargo por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na cidade.
    Em dois casos, segundo a investigação da Polícia Federal, o próprio prefeito negociou diretamente as contratações.

    No mesmo dia em que a PF deflagrou a operação que teve Lima como alvo, no dia 14 de agosto, Larissa Souza, filha mais velha dele, foi nomeada assessora no gabinete da deputada estadual Carla Morando (PSDB) na Alesp.

    Além dela, a Assembleia já teve em seu quadro de funcionários a mulher do prefeito, Rosângela Lima, e outros dois investigados: Paulo Iran, apontado como principal operador do esquema, e Roque Araújo Neto, suspeito de ter recebido R$ 390 mil em propina.

    A reportagem apurou que a mulher de Paulo Iran, Karina Luz de Queiroz, foi assessora da Prefeitura de São Bernardo até o ano passado. Segundo a PF, Iran utilizou a conta dela para efetuar diversos pagamentos no esquema, no qual servidores públicos cobravam e pagavam empresas contratadas pelo município com dinheiro vivo.

    Larissa, Rosângela, Iran e Roque foram divididos em dois gabinetes da Alesp: o de Carla Morando e o do deputado estadual Rodrigo Moraes (PL), ambos integrantes da base de Tarcísio na Casa e assíduos nas agendas do governador, com quem possuem diversas fotos e vídeos nas redes sociais.

    Procurada, a assessoria do governo Tarcísio afirmou que “não cabe ao poder Executivo interferência na nomeação de servidores escolhidos para gabinetes de deputados eleitos pela população.”

    Carla Morando é mulher do ex-prefeito de São Bernardo Orlando Morando, atual secretário municipal de Segurança Urbana de São Paulo na gestão Ricardo Nunes (MDB). Lima foi o vice de Morando na prefeitura entre 2017 e 2022 e, durante as eleições de 2022, elegeu-se deputado federal em campanha conjunta com Carla, eleita deputada estadual. O casal apoiou Lima durante o segundo turno da eleição municipal de 2024.

    Funcionária da Alesp desde abril de 2019, Larissa Souza trabalhava na liderança do PSDB até a PF deflagrar a operação envolvendo seu pai. Deputados e assessores disseram à reportagem que o partido chegou a debater a exoneração de Larissa para não correr o risco de se envolver no caso, mas que optou por encaminhá-la ao gabinete de Carla. Seu salário bruto mensal é de R$ 10,2 mil.

    A família Morando possui bastante influência sobre as decisões tucanas na Alesp, já que Orlando foi filiado à sigla por quase 20 anos.

    Em nota, a assessoria de imprensa da deputada disse que a contratação ocorreu dentro dos padrões legais e que a funcionária cumpre regularmente a carga horária, sem ter qualquer conduta questionada. “Além disso, até o momento, não existe nenhuma relação entre a funcionária e a investigação do esquema de corrupção, em São Bernardo”, diz o texto.

    Carla também teve em seu quadro de funcionários Roque Araújo Neto, investigado por supostamente receber propina de Paulo Iran no esquema. Neto foi exonerado no dia seguinte à operação da PF. A deputada alega que a exoneração foi feita assim que soube da investigação.

    A defesa de Roque aponta erro de identificação e diz que o servidor da Alesp exonerado não é a pessoa envolvida nos esquemas e que o celular apontado no inquérito não é o dele.

    NEGOCIAÇÕES DO PREFEITO

    Mensagens coletadas pela PF mostram Lima negociando os cargos de sua esposa e de Paulo Iran na Alesp em 2022. Lima mostrou a Iran uma conversa com uma pessoa identificada apenas como “Frajola” o orientando a procurar a sala onde fica o gabinete do deputado.

    A reportagem apurou que Frajola é José Roberto Venancio de Souza, conhecido como Roberto Frajola, que era então assessor de Moraes na Alesp. Atualmente, Frajola é vereador de Ilha Comprida, no litoral sul paulista, pelo PP. Segundo auxiliares de Lima, Frajola foi uma pessoa ativa nos bastidores de sua campanha no ano passado.

    Após receber a mensagem de Lima, na manhã do dia 2 de setembro de 2022, Iran respondeu: “Ok. Já vou combinar com a Zana [como é conhecida Rosângela]”. No mesmo dia, Iran e Rosângela foram nomeados no gabinete de Moraes.

    Rosângela foi assistente parlamentar de Moraes até novembro de 2024. Na ocasião, ela recebia um salário mensal bruto no valor de R$ 10,2 mil. Nas redes sociais, nunca fez menção ao cargo ou mesmo incluiu registros de sua rotina na Alesp. Durante a campanha do marido à prefeitura, no ano passado, esteve presente em quase todas as agendas, inclusive em horários nos quais supostamente estaria em expediente.

    Já Iran, que até junho recebia um salário bruto mensal de R$ 8,4 mil, foi exonerado em 15 de agosto, um dia após a operação da PF. Procurado, Moraes respondeu, por meio de sua assessoria, que o exonerou quando soube da investigação.

    Em nota, o deputado afirmou que ambas as contratações foram feitas “dentro dos trâmites legais e administrativos” e que tanto Rosângela quanto Iran atuavam em funções externas na região do ABC paulista.

    “A sra. Rosângela Lima teve seu vínculo encerrado antes do início das investigações que vieram a público. No caso do sr. Paulo Iran, o deputado determinou sua exoneração imediata assim que tomou conhecimento das suspeitas, por meio da imprensa”, diz o texto.

    A defesa de Iran não respondeu, assim como os assessores de Marcelo Lima e de Rosângela Lima.

    CARGO PARA MULHER DO OPERADOR

    A investigação teve início em julho de 2025, quando R$ 14 milhões em espécie (entre reais e dólares) foram encontrados por acaso, disseram os agentes no inquérito, na casa de Iran.

    O esquema também envolvia, ainda segundo a denúncia, o pagamento de diversas despesas pessoais do prefeito e de seus familiares. Entre os pagamentos, estavam as mensalidades da faculdade de medicina de Gabriele Fernandes, filha mais nova de Marcelo Lima e irmã de Larissa.

    Apontado como principal operador dos desvios, Iran enviava a Lima registros de pagamentos. Uma planilha datada de 17 de novembro de 2022, por exemplo, mostra anotações de transferências para “OM” e “ML”, sendo ML identificado pelos investigadores como Marcelo Lima -a outra sigla não foi identificada na apuração.

    Iran também efetuou pagamentos também por meio da conta de sua mulher, Karina Luz de Queiroz, segundo comprovantes resgatados pela PF.

    Queiroz foi assessora de governo na Secretaria de Serviços Urbanos de São Bernardo entre julho de 2021 e dezembro de 2024, durante a segunda gestão de Orlando Morando na cidade. O salário bruto mensal dela era de R$ 8,4 mil. Ela não foi localizada pela reportagem para responder sobre o caso.

    Em nota, a assessoria de Morando disse que Karina foi contratada por Marcelo Lima. Em 2021, além de vice, Lima também exerceu o cargo de secretário municipal de Serviços Urbanos até ser afastado do posto, em outubro daquele ano, sob suspeita de favorecimento em contratos sem licitação.

    A equipe de Morando acrescenta que “a servidora mencionada exerceu apenas funções técnicas, sem ocupar cargo de direção”.

    Gabinetes da base de Tarcísio na Alesp têm elo político com investigados pela PF

  • Brasil e México abrem mercados para novos produtos agrícolas

    Brasil e México abrem mercados para novos produtos agrícolas

    Brasil e México são as duas maiores economias da América Latina e possuem uma corrente de comércio que soma US$ 13,6 bilhões em 2024

    O vice-presidente Geraldo Alckmin, que é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, avaliou como positiva a visita oficial ao México, encerrada nesta quinta-feira (28), na Cidade do México, a capital do país. O último compromisso e ponto alto da viagem foi uma audiência com a presidenta mexicana, Claudia Sheinbaum, no Palácio Nacional.  

    “Convidei a presidenta Claudia para a COP30, em Belém, no mês de novembro. Falamos de multilateralismo, fortalecimento da democracia, inclusão e combate à fome. Então, foi uma conversa muito proveitosa”, destacou Alckmin em uma entrevista coletiva pouco antes de embarcar de volta a Brasília.

    Brasil e México são as duas maiores economias da América Latina e possuem uma corrente de comércio que soma US$ 13,6 bilhões em 2024. 

    Um dos objetivos da viagem foi tentar ampliar negociações comerciais em setores estratégicos, como agronegócio e indústria. 

    Acompanhado por empresários, pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, o vice-presidente anunciou a assinatura acordos para abertura de novos mercados entre os países.

    “São três produtos que o Brasil abrirá o comércio: aspargos, pêssego e derivados de atum. E eles abrem o mercado para a farinha de ração animal para bovinos e suínos”, destacou.

    Pacote contra a inflação

    O governo brasileiro também solicitou ao México a continuidade dos incentivos do Pacote contra a Inflação e a Escassez, conhecido como Pacic, na sigla em espanhol, que facilita a compra alimentos pelo Brasil.

    “O México é o segundo destino da carne bovina brasileira. Solicitamos a continuidade do Pacic, e ele complementa a agropecuária mexicana. Eles têm uma exigência de que haja uma rastreabilidade individual [da carne]. Vamos cumprir, mas queremos que não se interrompa essa venda enquanto o Brasil caminha na rastreabilidade. O Brasil cumprirá na rastreabilidade, temos um cronograma”, observou.

    O vice-presidente comentou o avanço em conversas para a atualização do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE 53) assinado com o México em 2002 e que trata da eliminação ou redução de tarifas de importação para um universo de aproximadamente 800 posições tarifárias.Também foram assinados acordos nas áreas de vigilância sanitária para a aprovação de novos fármacos e na área de pesquisa sobre arboviroses, que incluem troca de experiências no desenvolvimento de vacinas, como a da dengue, em que o Brasil está em estágio avançado.

    Venda do KC-390

    Outro destaque da agenda, segundo o vice-presidente, foi o avanço dos negócios da Embraer no México. A empresa brasileira fechou a venda de 20 aeronaves das famílias de jatos E190 e E195 para a companhia estatal Mexicana de Aviación, a maior do país.

    Segundo o vice-presidente, o governo também ofereceu a possibilidade de abrir negócios no setor militar, com a venda do cargueiro KC-390, também fabricado pela Embraer, uma aeronave multimissão com capacidade para transportar até 26 toneladas, realizar reabastecimento aéreo e atuar em missões como busca e salvamento e ajuda humanitária.

    “A Embraer está presente no México, tem aqui fábrica de componentes com mais de mil colaboradores”, destacou Alckmin. “Colocamos a pretensão de oferecer o cargueiro KC-390. Não foi resolvido, mas ficou o pleito brasileiro com todos os argumentos favoráveis”, finalizou. 

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