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  • Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

    Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

    Pesquisa Genial/Quaest apontou que em eventual disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 45% das intenções de voto, contra 33% do governador de São Paulo

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Lula (PT) sustenta vantagem sobre adversários e continuaria a vencer em todos os cenários de segundo turno testados para as eleições presidenciais de 2026, segundo nova pesquisa Genial/Quaest.

    Em eventual disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é um principais cotados na direita, Lula tem 45% das intenções de voto, contra 33% do governador de São Paulo.

    Em relação à pesquisa realizada em setembro, Lula oscilou para cima (antes tinha 43%) e Tarcísio para baixo (antes tinha 35%) -a vantagem do petista passou de 8 para 12 pontos na simulação de segundo turno.

    Foram realizadas 2.004 entrevistas presenciais com eleitores em 120 municípios, de 2 a 5 de outubro, com margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

    Jair Bolsonaro (PL), inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no caso da trama golpista de 2022, aparece com 36% na simulação de segundo turno, enquanto Lula venceria com 46%.

    Em cenário contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o petista tem 46% contra 31% do deputado. Com Michelle Bolsonaro (PL), Lula tem 46% ante 34% da ex-primeira-dama.

    No cenário contra Ciro Gomes (PDT), o petista marca 41% ante 32% do ex-ministro. Frente a Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná, Lula soma 44% e o adversário, 31%. Já ante Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, o placar é de 47% a 32%.

    Com Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, o resultado é 46% a 31%. Já contra Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, 45% a 22%.

    O levantamento indica estabilidade na recuperação da imagem do governo, em meio aos rachas na direita e à adesão popular a pautas como a reforma do Imposto de Renda e a rejeição à anistia a Bolsonaro e à PEC da Blindagem.

    Após um início de 2025 marcado por crises de popularidade, como a taxação do Pix e os descontos indevidos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o Planalto tenta capitalizar o discurso de soberania nacional, associar a família Bolsonaro à crise do tarifaço de Donald Trump e reforçar a imagem de Lula como aliado das classes mais pobres.

    Apesar da liderança de Lula, a maioria dos eleitores ainda acredita que ele não deveria disputar a reeleição: 56% defendem que ele não concorra, e 42% acham que ele deve tentar novo mandato.

    Nesta quinta (9), Lula disse em entrevista para a rádio Apiatã, da Bahia, que será candidato para 2026 se tiver com vigor físico e motivação.

    “Se eu, no momento em que decidir, estiver com a motivação que eu tenho hoje, com o vigor físico que eu tenho hoje e com a vontade que eu tenho hoje, eu não tenho dúvida nenhuma de que serei candidato a presidente da República para o quarto mandato”, afirmou.

    “Se eu estiver do jeito que estou, serei candidato a presidente da República para ganhar as eleições, porque tenho certeza de que os nossos possíveis adversários devem estar muito mais preocupados, pois sabem que vai ser difícil derrotar a gente na eleição”, continuou.

    Ensaiada dois meses atrás, a iniciativa de governadores de direita em busca de unidade contra a gestão Lula perdeu fôlego diante de rachas no segmento e da relutância de Bolsonaro em indicar um sucessor para 2026.

    São exemplos a recente troca de ataques envolvendo Caiado e o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), além da resistência de ministros de ambos os partidos de deixarem o governo Lula com o desembarque da federação formada pelas duas legendas.

    O apoio à candidatura de Bolsonaro manteve o patamar após queda depois de o ex-presidente ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe. Seguem achando que o ele deveria desistir da corrida e apoiar outro nome 76%. Os que acreditam que ele deve seguir candidato são 18%.

    Entre os bolsonaristas, os que defendem que o ex-presidente passe o bastão são 47%. Os que acham que ele deve insistir na disputa, 52%.

    Entre eleitores de direita não bolsonaristas, 72% preferem outro nome, contra 25% favoráveis a Bolsonaro.

    Foram testados oito cenários de primeiro turno. Em todos Lula lidera.

    Eduardo Bolsonaro é o político mais rejeitado entre os eleitores, com 68% dizendo que não votariam nele. Em rodada anterior da pesquisa, ele empatava no limite da margem de erro com seu pai, Jair Bolsonaro, que marcava 64%, agora 63%. A dupla é seguida por Michelle (61%) e Ciro Gomes (50%).

    Eduardo está nos EUA desde março, de onde comanda uma campanha por sanções para livrar seu pai da prisão. Ele é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que pede a perda do mandato por quebra de decoro.

    Os congressistas que apresentaram o documento sustentam, entre outras coisas, que Eduardo fez ataques reiterados a instituições, especialmente ao STF; incitou contra o processo eleitoral ao afirmar que “sem anistia para Jair Bolsonaro não haverá eleição em 2026”; e ainda atuou junto a autoridades estrangeiras para constranger instituições brasileiras.

    O relator da representação defendeu nesta quarta-feira (8) o arquivamento do caso.

    VEJA AS MARGENS DE ERRO, EM PONTOS PERCENTUAIS, PARA CADA GRUPO DA PESQUISA GENIAL/QUAEST:

    – Escolaridade: até ensino fundamental (4), médio completo (3), superior completo (4)
    – Renda: até 2 salários mínimos (4), de 2 a 5 (3), mais de 5 (4)
    – Religião: católicos (3), evangélicos (4)
    – Região: Sudeste (3), Nordeste (4), Sul (6), Centro-Oeste/Norte (8)
    – Posicionamento político: lulista (5), esquerda não lulista (6), direita não bolsonarista (5), bolsonarista (6), sem posicionamento (6)

    Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

  • Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

    Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

    A saída do ministro do Supremo Tribunal Federal já era especulada há alguns dias quando deixou a presidência da corte

    Na noite desta quinta-feira (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, anunciou sua aposentadoria da corte.

    Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

  • Lula diz que imposto para ricos é questão de dias e que trabalhador não deixará barato

    Lula diz que imposto para ricos é questão de dias e que trabalhador não deixará barato

    Lula afirmou que os trabalhadores que ganham até R$ 5.000 não vão pagar Imposto de Renda, em referência ao projeto aprovado na Câmara e que precisa passar pelo Senado

    CAMAÇARI, BA E SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) lamentou nesta quinta-feira (9) em Camaçari (50 km de Salvador) a decisão do Congresso Nacional de retirar de pauta a MP (medida provisória) que previa aumento de impostos. Ele afirmou que a ampliação de impostos para os mais ricos é uma questão de dias e disse que os trabalhadores “não podem ficar quietos”.

    “Ontem [quarta-feira] foi triste porque uma parte do Congresso Nacional votou contra a taxação que a gente queria fazer dos bilionários deste país, daqueles que ganham muito e pagam pouco. E vocês não podem ficar quietos”, afirmou o presidente na inauguração da fábrica da montadora BYD na Bahia.

    Nesta quarta-feira (8), a Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao presidente ao enterrar a MP, proposta que o governo considerava importante para sustentar a arrecadação e reduzir despesas obrigatórias em 2026, ano eleitoral.

    Originalmente, a MP previa mudanças na tributação de uma série de investimentos, incluindo a retirada de isenção de ativos como LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) e debêntures incentivadas (usadas em projetos de infraestrutura).

    Lula afirmou que os trabalhadores que ganham até R$ 5.000 não vão pagar Imposto de Renda, em referência ao projeto aprovado na Câmara e que precisa passar pelo Senado, mas os demais são alcançados por uma alíquota que chega a 27,5%. E disse que não houve acordo para que “os ricaços” pagassem 12%.

    “Eles podem saber que é uma questão de dias: eles vão pagar o imposto que merecem aqui no Brasil porque o povo trabalhador não deixará isso barato.”

    Para compensar o aumento na isenção do IR, o governo propôs a criação de um imposto mínimo, que será cobrado de pessoas com ganhos a partir de R$ 600 mil anuais (o equivalente a R$ 50 mil mensais). A alíquota será progressiva até atingir o patamar máximo de 10% para quem ganha a partir de R$ 1,2 milhão ao ano.

    O presidente participou nesta quarta-feira da segunda cerimônia de inauguração da fábrica de carros da montadora chinesa. Em junho, o primeiro evento ocorreu sem que os veículos estivessem sendo montados.

    Em discurso, Lula também falou sobre a crise tarifária com os Estados Unidos e se disse otimista em um desfecho favorável após a conversa que teve com o republicano Donald Trump.

    “Acho que nosso problema com os Estados Unidos será resolvido porque a gente quer estar bem com a China, com os Estados Unidos, com a Argentina, com o Uruguai, com a Bolívia. Não queremos estar mal com nenhum país” disse.

    Lula também disse querer fortalecer as relações com a China e se considerar amigo do líder chinês Xi Jinping: “Nós nos tratamos como dois países importantes do sul global e não aceitamos que ninguém meta o dedo no nosso nariz. Nós queremos ser respeitados e tratados com muita decência”.

    Além de Lula, a celebração teve a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secom) e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

    Ex-governador (2015 a 2022), Costa foi um dos principais articuladores da instalação da fábrica da BYD em Camaçari, tendo ainda defendido diversos pedidos da montadora junto ao governo federal.

    A montadora chinesa assumiu o parque industrial que era da Ford, que atuou na Bahia entre 2001 e 2021. O complexo industrial será composto por três fábricas, com investimento previsto de R$ 5,5 bilhões e capacidade inicial de produção de 150 mil carros elétricos e híbridos por ano.

    E disse também que o objetivo da montadora é atingir a capacidade de 600 mil unidades produzidas por ano, para atender ao mercado nacional e a países da América Latina.

    Lula diz que imposto para ricos é questão de dias e que trabalhador não deixará barato

  • Derrubada de MP é 'torcida contra o país', diz secretário-executivo da Fazenda

    Derrubada de MP é 'torcida contra o país', diz secretário-executivo da Fazenda

    O Centrão e a direita se uniram para derrubar a medida provisória do governo que tinha foco em aumentar impostos contra Bets e fim de isenções para grandes empresas; pautas tinham apoio da população

    BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) – Em Berlim para negociações em torno do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), Dario Durigan, secretário-executivo da Fazenda, afirmou nesta quinta-feira (9) que a derrubada da medida provisória de aumento de impostos é “torcida contra o país”.

    A derrota, segundo Durigan, um dos principais articuladores do governo sobre o tema no Congresso, prejudica “o maior ajuste fiscal da história recente do país”. E ele aponta como responsáveis “o mesmo grupo que apoiou os EUA numa coisa infundada contra o Brasil” e que “em 2022 adotou mecanismo para gastar com claro sentido eleitoral”.

    A crítica segue a linha adotada pelo governo Lula, que aponta para um movimento capitaneado pelo centrão e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome do momento para o bolsonarismo na corrida pelo Planalto.

    Na véspera, horas antes de a Câmara enterrar a MP que o governo considerava importante para sustentar a arrecadação e reduzir despesas obrigatórias em 2026, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve disputar a reeleição, Durigan dava contornos históricos à reforma fiscal promovida pelo atual governo em um painel sobre o acordo União Europeia-Mercosul.

    “A pergunta que temos que responder é qual país a gente quer”, declarou o secretário-executivo na quarta. Em evento na embaixada do Brasil em Berlim, ao lado de autoridades do governo alemão, explicava a disposição do país de ser um ator relevante no cenário internacional. O tom não mudou no dia seguinte.

    “A gente tem construído no Brasil soluções acordadas com o Congresso. É uma pena que ontem a gente não tenha visto isso, muito embora o esforço tenha sido feito junto com o Congresso por uma solução justa. Uma solução que coloque o compromisso social como prioridade, mas que traga também o sentido de responsabilidade fiscal para o país.”

    Na visão de Durigan, a MP deveria ser entendida como uma extensão de uma política “transparente”, porque o Brasil “precisa de fato diminuir os benefícios fiscais, melhorar a progressividade da tributação”. Listou a reforma tributária no consumo como exemplo de sucesso da negociação com o Congresso.

    “O debate de ontem era para seguir nessa linha. Seguir diminuindo assimetrias, por exemplo, dentro do sistema financeiro, com mais tributação de juros sobre capital próprio, mais tributação de alguns bancos digitais, que acabam pagando muito menos do que bancos tradicionais, quando não há justificativa para isso”, disse.

    Durigan também refutou as críticas de que a medida provisória seria meramente arrecadatória. “Existiam quatro itens nessa medida provisória que faziam corte de gastos e que não foram aprovados pelo Congresso. Como a limitação do fundo do DF não foi aprovada no ano passado. Essas medidas dariam uma economia de R$ 15 bilhões por ano de 2026”, ponderou.

    Sobre próximos passos, Durigan declarou que se reunirá com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em busca de medidas que mantenham o “sentido” da política do governo. Não quis comentar alternativas, mas afirmou que a pasta deve considerar a priorização do projeto de lei que trata de benefícios fiscais.

    “A Receita Federal disponibilizou um instrumento em que as empresas declaram o quanto elas estão gozando de benefício fiscal, concretamente. As projeções que a gente tinha de benefício fiscal estão sendo superadas pelas declarações das próprias empresas”, contou o secretário, que estima um gasto de R$ 700 bilhões com a rubrica.

    “O que estamos propondo é diminuir 10% e manter 90% do benefício. Essa, por exemplo, é uma medida que deveria ser aprovada, porque já houve um consenso tratado pelos presidentes das duas casas, em várias reuniões”, disse.

    Derrubada de MP é 'torcida contra o país', diz secretário-executivo da Fazenda

  • Dia das Crianças: confira a inflação dos itens mais presenteados

    Dia das Crianças: confira a inflação dos itens mais presenteados

    Confira a inflação dos itens mais presenteados no Dia das Crianças e veja algumas dicas para economizar!

    Com a chegada do Dia das Crianças, em 12 de outubro, muitos pais e responsáveis já começam a planejar as compras dos presentes. Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes à variação acumulada em 12 meses até agosto de 2025, revelam um cenário de inflação moderada para a maioria dos produtos infantis — com algumas surpresas que podem influenciar diretamente o comportamento dos consumidores.

    “Em 2025, o cenário de preços para o Dia das Crianças mostra inflação controlada, mas com grandes variações entre categorias. Enquanto brinquedos e roupas se mantêm estáveis, produtos importados e chocolates registram aumentos expressivos. Para os consumidores, a dica é comparar preços e planejar as compras com antecedência, aproveitando as promoções e priorizando os itens com menor variação”, afirma a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich.

    Confira a inflação dos itens mais presenteados no Dia das Crianças

    Brinquedos: no Brasil, os brinquedos registraram uma leve alta de 1,50% no acumulado de 12 meses. No entanto, em São Paulo, o item apresentou deflação de -0,92%, indicando uma redução nos preços médios.

    “Essa estabilidade, e até queda em algumas regiões, pode estimular o consumo e ajudar as famílias a manterem o hábito de presentear as crianças sem grande impacto no orçamento. Depois de um período de inflação mais elevada em outras categorias, a notícia é positiva para o setor varejista e para os consumidores”, diz Nadja.

    Bicicletas: as bicicletas, presentes que continuam entre os preferidos das crianças, apresentaram alta de 2,26% no Brasil e 4,23% em São Paulo. “Embora o aumento não seja tão elevado, ele reflete a manutenção de custos altos de componentes e transporte”, explica Nadja.

    Roupas e sapatos infantis: as roupas infantis tiveram aumento de 2,97% no Brasil e 3,03% em São Paulo — uma variação considerada moderada. Já os sapatos infantis subiram 4,85% no país, sem registro para a capital paulista.

    “Esses números refletem o comportamento geral dos preços do vestuário, pressionados por custos de produção e logística, mas ainda abaixo da média da inflação de outros segmentos”, acrescenta a docente da FECAP.

    Presentes tecnológicos e de entretenimento: para quem pretende investir em presentes mais tecnológicos, como videogames e instrumentos musicais, os preços subiram com mais força.

    Os videogames (consoles) tiveram inflação acumulada de 6,74%, enquanto os instrumentos musicais registraram alta de 7,83% no país. “Esses aumentos refletem a valorização do dólar e os custos de importação, já que boa parte desses produtos é fabricada fora do Brasil”, pontua a economista.

    Além disso, os relógios de pulso, outro presente tradicional, registraram inflação de 4,03% no país e 5,51% em São Paulo.

    Chocolates: o IPCA também mostra aumentos expressivos em produtos populares como chocolates em barra e bombons (+23,43% no Brasil e +24,93% em São Paulo), indicando que as guloseimas estão significativamente mais caras neste ano.

    Dia das Crianças: confira a inflação dos itens mais presenteados

  • Ciro Nogueira mantém aliado em cargo de prestígio na Caixa enquanto cobra saída do governo Lula

    Ciro Nogueira mantém aliado em cargo de prestígio na Caixa enquanto cobra saída do governo Lula

    Mesmo enquanto defende o rompimento do PP com o governo Lula e mira ser vice em uma chapa da direita em 2026, Ciro Nogueira mantém um aliado nomeado como consultor da presidência da Caixa Econômica Federal. A nomeação, feita em 2024, foi revelada por dados obtidos via Lei de Acesso à Informação

    (CBS NEWS) – Enquanto defende a saída do PP do governo Lula (PT) e se articula para tentar ser o vice do candidato da direita ao Planalto nas próximas eleições, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), mantém há mais de um ano um aliado como assessor da presidência da Caixa.

    O piauiense José Trabulo Junior é consultor do presidente do banco, Carlos Antônio Vieira, desde 25 de setembro de 2024. Ele foi um dos coordenadores da última campanha de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência, após indicação do senador, seu amigo.

    Publicitário, Trabulo Junior também chefiou a comunicação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entre março e novembro de 2023, em um movimento de aproximação com o PP para a campanha à reeleição em 2024.
    Homem de confiança de Ciro Nogueira, Trabulo integrou ainda o Conselho Fiscal da Caixa Corretora, uma das subsidiárias do banco, e foi diretor da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no governo Bolsonaro.

    Segundo funcionários da Caixa, consultores da presidência recebem quase R$ 40 mil por mês. A reportagem perguntou ao banco o valor do salário, mas não houve resposta.

    Ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira tem feito duras críticas ao governo Lula e trabalhado por um nome da direita para enfrentar o petista nas eleições de 2026.

    Durante a cerimônia de formalização da recém-criada federação do PP com o União Brasil, o que fará com que os partidos atuem juntos nas próximas eleições, Ciro afirmou que era “constrangedor” estar no governo e acrescentou que, por ele, o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), não teria nem entrado.

    Nesta quarta-feira (8), afirmou que o PP “não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática”, ao anunciar que Fufuca será penalizado por desobedecer a orientação do partido.

    A nomeação de Trabulo consta na lista de assessores do presidente da Caixa obtida pela reportagem a partir de um pedido de LAI (Lei de Acesso à Informação) enviado em 9 de maio. A escolha era mantida sob sigilo, e a resposta só foi entregue em 22 de setembro após determinação da CGU (Controladoria-Geral da União).

    Ciro não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre a indicação de Trabulo.

    Questionada, a Caixa afirmou que “a designação de consultores obedece às normas internas e aos ritos de governança, compliance e integridade da instituição”. “O banco adota rígidos mecanismos para identificar possíveis conflitos de interesse entre seus empregados e colaboradores, assegurando a conformidade com as normas e valores que regem a organização”, acrescentou em nota.

    Para manter o discurso de oposição a Lula mesmo com o controle da Caixa, PP e União Brasil definiram que integrantes do governo que tivessem mandato eletivo por esses partidos deveriam entregar os cargos até o fim de setembro -o que não ocorreu.

    Publicamente, hoje a principal pressão recai sobre Fufuca e o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), que resistem a pedir demissão.

    Na segunda (6), Fufuca reafirmou o apoio a Lula nas eleições do ano que vem. Nesta quarta, Sabino também comunicou à federação que prefere enfrentar o processo de expulsão movido pelo União Brasil a deixar o Ministério do Turismo.

    Desde a indicação de Vieira para a presidência da Caixa pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL), no fim de 2023, as principais posições do banco têm sido divididas entre partidos do centrão e da direita, como o PP, o União Brasil, o Republicanos e o PL.

    A decisão de Ciro e do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, de determinar a saída dos filiados com mandato, mas preservar as demais pessoas indicadas por políticos dos dois partidos, manterá a Caixa sob o controle de parlamentares da federação.

    Os dois partidos também têm indicados em outros cargos nos ministérios e estatais, como a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), a Telebras e diretorias dos Correios.

    Em entrevista ao jornal O Globo no domingo (5), Ciro disse que Bolsonaro já escolheu quem vai substituí-lo e que só há duas opções: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou o do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).

    A fala provocou reações no bolsonarismo. “Eu não vi até agora nenhuma procuração que o Bolsonaro passou para o Ciro Nogueira para ele falar quem pode ser o candidato da direita, o vice Todo mundo sabe que ele quer ser o vice”, criticou o ruralista Nabham Garcia.

    No fim de setembro, o senador disse que “a falta de bom senso na direita” já estava passando de todos os limites: “Ou nos unificamos ou vamos jogar fora uma eleição ganha outra vez. Por mais que tenhamos divergências, não podemos ser cabo eleitoral de Lula, do PT e do PSOL”.

    Ciro Nogueira mantém aliado em cargo de prestígio na Caixa enquanto cobra saída do governo Lula

  • Decisão do Supremo sobre IOF nos dá conforto para chegar até o fim do ano, diz Haddad

    Decisão do Supremo sobre IOF nos dá conforto para chegar até o fim do ano, diz Haddad

    Fernando Haddad afirmou que o impacto fiscal da MP alternativa ao IOF será pequeno em 2025 e que a decisão do STF garante segurança para fechar o ano. O ministro criticou o Centrão, disse que o governo estuda novas alternativas e negou que a medida aumente impostos

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (9) que o impacto fiscal da Medida Provisória alternativa ao Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) é pequeno em 2025. Segundo ele, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou o governo a aumentar o IOF por decreto dá segurança fiscal para fechar o ano.

    “É pequeno o impacto neste ano por causa da decisão do Supremo”, disse. “O Centrão tentou usurpar a prerrogativa da República e o Supremo determinou que não. O Centrão não pode avançar sobre prerrogativas do presidente da República. Isso nos dá conforto para chegar até o final do ano. Por isso que nós vamos usar esse tempo para colocar na mesa do presidente uma alternativa”, declarou.

    O ministro afirmou que pode apresentar as alternativas para o presidente ainda nesta quinta se este quiser. Lula, entretanto, disse mais cedo que pretende marcar uma reunião sobre o tema para a próxima quarta-feira, 15.

    Haddad afirmou que não leva em conta para o Orçamento qualquer nova decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamentos.

    Além disso, ele negou que a MP alternativa ao IOF fosse de aumento de impostos. Segundo ele, a medida aumentava impostos para corrigir distorções, o que seria um corte de gasto tributário como manda a Constituição. “Aumento de imposto é você aumentar uma alíquota geral na sociedade. Nós estamos diminuindo as alíquotas gerais. Sobretudo o Imposto de Renda para quem ganha R$ 5 mil”, afirmou.

    Decisão do Supremo sobre IOF nos dá conforto para chegar até o fim do ano, diz Haddad

  • 3 a cada 10 pessoas trabalham por conta própria no Brasil, diz Censo

    3 a cada 10 pessoas trabalham por conta própria no Brasil, diz Censo

    O Brasil tinha 23,6 milhões de trabalhadores por conta própria em 2022, segundo o IBGE — 73% deles sem CNPJ. O número representa 27% da população ocupada e reflete o avanço da informalidade, apesar da maior facilidade para abrir empresas desde a pandemia

    (FOLHAPRESS) – O Brasil tinha 23,6 milhões de pessoas trabalhando por conta própria em 2022, de acordo com dados divulgados nesta quinta (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse grupo representava 27% de todas as pessoas de 14 anos ou mais que possuíam uma ocupação na época.

    A maior parte desses trabalhadores afirmaram não ter um CNPJ -eram 17,2 milhões de brasileiros (73%). Outros 6,4 milhões possuíam o cadastro (27%).

    Trabalhar por conta própria sem um CNPJ não é ilegal, mas pode implicar informalidade e limitações operacionais e fiscais, exlica Bruno Imaizumi, economista da empresa 4intelligence.

    A proporção de trabalhadores por contra própria sem CNPJ já foi maior, ultrapassando a casa dos 80%, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

    “Houve uma queda graças a desburocratização e digitalização das aberturas de empresas, incluindo MEIs, desde a pandemia”, diz.

    Em 2022, o perfil dos trabalhadores por conta própria era majoritariamente masculino, 63%. A raça predominante era branca, 45%, seguida de parda, 43%. Pretos totalizavam 11%, indígenas, 1%, e amarelos, 0,5%.

    Os dados ainda mostram que 35% dos ocupantes tinham ensino médio completo e superior incompleto, e 31,3% não possuíam fundamental completo.
    Segundo o IBGE, houve alta de pessoas trabalhando por conta própria no Brasil. No levantamento de 2010, eles representavam 23% das pessoas ocupadas na época.

    A categoria que mais empregou no Brasil em 2022 foi o setor privado, com 52% das pessoas com 14 anos ou mais ocupadas; em números absolutos, 45,8 milhões de brasileiros. Nessa categoria, o IBGE não considera trabalhadores domésticos.

    Empregados no setor público representavam uma parcela de 13%. As categorias de trabalho doméstico e empregador, com pelo menos um empregado, eram, respectivamente, de 4% e 3%. Trabalhador familiar auxiliar e profissionais militares eram, respectivamente, 0,9% e 0,6% dos ocupados no Brasil em 2022. Empregados de empresas estatais, com a menor parcela, representavam 0,5%.

    A maior parte das pessoas que trabalhavam por conta própria se ocupava de “outras atividades de serviços” (68%), na descrição do IBGE, como babá, passeador de cães, higienização de estofado, entre outros.

    A segunda atividade com mais trabalhadores por conta própria foi a “agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura”, com 49%. Na construção, a parcela desse tipo de trabalhador era de 48%; em atividades imobiliárias, 45%.

    Em 18 das 27 capitais brasileiras, os trabalhadores por conta própria representavam ao menos 1 de cada 4 pessoas ocupadas. É o caso de Belém (PA), capital com maior contingente, concentrado em atividades de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Na capital do Pará, 83% das pessoas que trabalhavam por conta própria não possuíam CNPJ.

    Florianópolis (SC) também registrou uma das maiores proporções desse tipo de trabalho: 28% de todos os profissionais. Eles estavam mais presentes em atividades profissionais, científicas e técnicas e no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. Na capital de Santa Catarina, 54% das pessoas que trabalham por conta própria não tinham CNPJ.

    3 a cada 10 pessoas trabalham por conta própria no Brasil, diz Censo

  • Governo paga lote extra do PIS/Pasep no dia 15; veja quem recebe

    Governo paga lote extra do PIS/Pasep no dia 15; veja quem recebe

    O governo federal libera neste mês um lote extra do abono salarial do PIS/Pasep, beneficiando 1,6 milhão de trabalhadores com valores referentes a 2023. Os pagamentos começam em 15 de outubro e totalizam R$ 1,5 bilhão. O saque pode ser feito até 29 de dezembro

    (FOLHAPRESS) – O governo federal liberará o pagamento de um lote extra do abono salarial do PIS/Pasep neste mês. A partir do dia 15 de outubro, 1,6 milhão de trabalhadores vão receber os valores, que têm como referência o ano-base de 2023.

    Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), cerca de R$ 1,5 bilhão serão pagos aos beneficiados, que podem retirar o montante até o dia 29 de dezembro.

    Para consultar se tem direito ao benefício, o trabalhador deve acessar a CTPS Digital (Carteira de Trabalho Digital) ou o portal Gov.br. Também é possível obter informações pelo telefone 158, de segunda a sábado, das 7h às 22h, exceto feriados.

    O lote extra está sendo liberado para atender trabalhadores que tiveram os dados enviados em atraso, conforme as regras da resolução Codefat/MTE nº 1.013, de 2025, que abriu prazo maior. Têm direito ao lote extra os profissionais que trabalharam no ano-base de 2023 recebendo até dois salários mínimos e cujos dados foram informados pelo empregadores até 20 de junho de 2025.

    Entre os beneficiários, 697.814 trabalhadores são de empresas privadas, vinculados ao PIS, e 942.387 são servidores públicos, vinculados ao Pasep.

    Segundo o MTE, em 2025, R$ 30,7 bilhões foram destinados ao pagamento do benefício a cerca de 25,8 milhões de trabalhadores com direito ao abono salarial. O calendário oficial começou a ser pago em fevereiro e terminou em agosto.

    Os trabalhadores com direito ao abono podem receber até um salário mínimo, correspondente ao valor de R$ 1.518 neste ano, desde que cumpram os requisitos para ter o benefício, baseado no período trabalhado em 2023. O valor pago é proporcional ao número de meses trabalhados no ano de referência.

    O PIS (Programa de Integração Social) é pago pela Caixa Econômica Federal aos trabalhadores do setor privado. Já os servidores públicos inscritos no Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) recebem os valores por meio do Banco do Brasil.

    O cliente da Caixa Econômica Federal tem o depósito feito em conta-corrente ou na poupança digital, que é movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Correntistas do Banco do Brasil têm o valor depositado direto em sua conta, com saque disponível nos caixas eletrônicos.

    O prazo para resgatar o dinheiro vai até o dia 29 de dezembro para todos os trabalhadores. Caso não façam o resgate, o montante volta aos cofres públicos, mas pode ser solicitado dentro de cinco anos.

    Se dentro desse prazo o ressarcimento não solicitar os valores serão definitivamente incorporados ao Tesouro Nacional, sem possibilidade de saque. Portanto, é importante verificar e solicitar o saque o quanto antes.

    QUEM TEM DIREITO AO PIS/PASEP?

    Têm direito ao PIS/Pasep em 2025 profissionais da iniciativa privada e servidores públicos que trabalharam formalmente pelo menos 30 dias no ano-base do pagamento, que é 2023, ganhando até dois salários da época, o que dá R$ 2.640.

    É necessário estar inscrito há pelo menos cinco anos no programa e o empregador precisa ter informado os dados corretos na Rais (Relação de Anual de Informações Sociais).

    QUAL É VALOR DO ABONO SALARIAL DO PIS/PASEP?

    O abono é pago de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base e pode chegar a um salário mínimo, de R$ 1.518 em 2025. O pagamento é de 1/12 sobre o mínimo. Quem trabalha formalmente por um mês recebe 1/12. Quem trabalha os 12 meses recebe o valor cheio.

    Por exemplo: O valor para quem trabalhou um mês é de R$ 127. No caso de quem trabalhou 12 meses no ano-base, é pago 100% do salário mínimo.

    COMO FAZER A CONSULTA AO PIS/PASEP?

    Pela internet

    1 – Acesse o site e clique em “Entrar com G ov.br”
    2 – Faça login com seu CPF e senha cadastrados no portal Gov.br. Caso não tenha cadastro, é possível fazê-lo neste site
    3 – Em seguida, clique em “Abono Salarial”
    4 – Na próxima tela, aparecerá a informação se o trabalhador receberá ou não o benefício

    Pelo aplicativo

    1 – No celular ou tablet, baixe o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, caso não o tenha

    2 – Faça login com seu CPF e senha cadastrados no portal Gov.br. Caso não tenha cadastro, é possível fazê-lo neste site

    3 – Na tela inicial, clique em “Abono Salarial – Consultar”. Caso a opção não apareça, clique no menu da parte de baixo da tela, depois, em “Benefícios e Abono Salarial”

    4 – Na próxima página, aparecerá a informação sobre os valores a receber

    Governo paga lote extra do PIS/Pasep no dia 15; veja quem recebe

  • Lula venceria todos os rivais no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest

    Lula venceria todos os rivais no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest

    Levantamento Genial/Quaest mostra que Lula lidera todos os cenários da eleição de 2026, tanto no primeiro quanto no segundo turno. O presidente ampliou sua vantagem sobre Tarcísio de Freitas, principal nome da oposição, e venceria também Ciro Gomes, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Eduardo Leite

    Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 9, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) leva vantagem sobre todos os possíveis adversários na eleição de 2026. O petista lidera em todos os cenários de 1º turno, pontuando entre 35% e 43% das intenções a depender da lista de candidatos.

    Lula também venceria todos os rivais no segundo turno se a eleição fosse hoje. O presidente, contudo, não tem mais da metade das intenções de voto em nenhum dos cenários devido ao número de indecisos e àqueles que declaram que votarão em branco, nulo ou não votarão.

    A pesquisa aponta que o atual presidente ampliou a vantagem sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como o principal nome da oposição neste momento. Tarcísio afirma que não embarcará na disputa pelo Palácio do Planalto e tentará a reeleição para o governo estadual.

    O chefe do Executivo paulista vinha diminuindo a vantagem de Lula até maio, quando o resultado foi empate técnico de 41% a 40%, com o presidente numericamente à frente.

    Porém, desde então, a tendência se inverteu e Lula ganhou terreno até chegar aos atuais 45% de intenção de voto contra 33% de Tarcísio. A vantagem de 12 pontos percentuais (p.p.) do presidente sobre o governador é a maior registrada neste ano.

    Lula oscilou para cima no limite da margem de erro de dois pontos, enquanto o governador paulista oscilou negativamente no mesmo patamar. Outros 19% disseram que votarão em branco ou nulo e há 3% de indecisos.

    A Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao governo Lula na quarta-feira, 8, e derrubou a Medida Provisória com medidas de arrecadação alternativas ao aumento maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Aliados de Lula colocaram a derrota na conta de Tarcísio, que ligou para deputados pedindo voto contrário à medida – o governador nega envolvimento no assunto.

    A Quaest entrevistou presencialmente 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro. O nível de confiança é de 95%.

    O adversário mais competitivo contra Lula neste momento é Ciro Gomes (PDT). O presidente venceria o ex-deputado cearense por 41% a 32%, diferença de nove pontos.

    Por outro lado, a maior vantagem de Lula é de 23 pontos percentuais: ele venceria o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), por 45% a 22%. Em seguida, o presidente tem 15 pontos de vantagem contra Romeu Zema (47% a 32%), Ronaldo Caiado (46% a 31%) e Eduardo Bolsonaro (46% a 31%).

    A Quaest também mediu a intenção de voto espontânea para presidente. Ao contrário dos demais cenários, neste caso não é apresentada uma lista com os nomes dos candidatos.

    Lula foi mencionado por 19% dos entrevistados e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, por 6%. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio e outros nomes somados foram citados por 1% cada. Indecisos são 69% e 3% responderam que votarão em branco, nulo ou não votarão.

    Lula venceria todos os rivais no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest