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  • PF realiza nova fase de operação contra desvios em emendas parlamentares

    PF realiza nova fase de operação contra desvios em emendas parlamentares

    Nesta sexta-feira (31), foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Palmas e Guarupi (TO)

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (31) a oitava fase da Operação Overclean, que investiga uma organização criminosa suspeita de irregularidades com o uso de emendas parlamentares ao Orçamento. São apurados fraudes em licitações, desvios de dinheiro público, corrupção e lavagem de dinheiro.

    Na fase desta sexta, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Palmas e Guarupi (TO). Além disso, foram sequestrados valores que, segundo a Polícia Federal, foram obtidos de forma ilícita. A ordem para a operação partiu do STF (Supremo Tribunal Federal).

    Em etapas anteriores, as apurações da PF na Overclean apontaram a suspeita de atuação de um grupo criminoso que teria atingido o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional, especialmente na Bahia.

    O grupo, segundo a PF, teria direcionado recursos de emendas parlamentares e convênios para empresas ligadas a administrações municipais, com superfaturamento de obras e desvios financeiros. Ele teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão em contratos fraudulentos e obras superfaturadas.

    O inquérito, que tem entre os seus principais alvos pessoas ligadas ao União Brasil, foi para o Supremo por citar o deputado federal Elmar Nascimento, que representa o partido pela Bahia.

    PF realiza nova fase de operação contra desvios em emendas parlamentares

  • Tarcísio e Ratinho Jr. calculam passos e endosso a Cláudio Castro na crise do RJ

    Tarcísio e Ratinho Jr. calculam passos e endosso a Cláudio Castro na crise do RJ

    Diante da crise de violência no Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas e Ratinho Jr., dois nomes cotados para disputar a Presidência contra Lula em 2026, adotaram postura cautelosa, evitando se associar diretamente à operação que deixou 121 mortos, enquanto outros governadores de direita saíram em defesa de Cláudio Castro

    (CBS NEWS) – Dois dos nomes mais cotados para uma eventual disputa contra Lula (PT) no ano que vem, os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), optaram por cautela diante da nova crise de violência no Rio de Janeiro.

    Na contramão, os demais presidenciáveis do grupo político, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás, logo nas primeiras horas endossaram a ação do colega Cláudio Castro (PL).

    Tarcísio também prestou solidariedade e apoio ao governador fluminense pela operação que deixou 121 mortos no Complexo da Penha, mas apenas o fez publicamente na noite de quarta-feira (29). Já Ratinho falou reservadamente com Castro, mas não se manifestou em redes sociais.

    Pré-candidato declarado ao Planalto, Ratinho é tratado como principal nome por alas do empresariado e do mundo político caso Tarcísio não seja candidato. 

    O governador de São Paulo, por sua vez, afirma que buscará a reeleição em 2026, enquanto auxiliares aguardam uma indicação explícita de Bolsonaro para que ele entre na disputa presidencial.

    Conforme a Folha publicou, governadores de direita veem a pauta como uma oportunidade para se contrapor a Lula e se desvencilhar da agenda da anistia a Jair Bolsonaro (PL).

    Circulou entre auxiliares dos governos estaduais, ao longo da quarta-feira, monitoramento de redes que apontaram maior apoio da população ao tema.

    No final da tarde desta quinta, os governadores de direita se reuniram no Palácio de Laranjeiras, num encontro articulado por Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, para discutir a segurança pública. A participação de Ratinho Jr. teve idas e vindas: ele não iria inicialmente, depois decidiu ir, mas, por fim, não foi, por causa de um atraso em um leilão na B3.

    Tarcísio, por sua vez, foi convidado para a segunda reunião, presencial, no Rio, nesta quarta (30), mas, no fim da tarde de terça, quando a letalidade da operação se tornou mais evidente, avisou que não iria presencialmente, mas participaria virtualmente. Ele marcou uma cerimônia sobre saúde no Palácio dos Bandeirantes, com a presença de prefeitos.

    Segundo relatos de interlocutores, o governador de São Paulo recebeu conselhos de toda sorte. Alguns auxiliares sugeriram que se posicionasse ao lado de Castro, por ser um tema caro ao seu eleitorado e em relação ao qual não caberia ficar isento. De outros, o conselho foi para adotar cautela: o caso é complexo e é possível que a visão sobre ele mude caso apareça algo ainda mais grave.

    Tarcísio publicou uma longa postagem nas redes sociais, de oito parágrafos, em que cita o teórico militar Carl von Clausewitz ao falar da conquista de territórios. No texto, ele se solidariza com Castro, estendendo a solidariedade “às famílias dos policiais que tombaram heroicamente em combate e à população que sofre as consequências dessa violência desmedida”.

    Aliados do governador reafirmaram seu apoio a Castro e dizem que ele optou por se posicionar por nota, ao final do dia, porque o tema é complexo e queria ponderar todos os pontos, num texto consistente.

    O governador já enfrentou críticas pela atuação da PM paulista, sobretudo após a Operação Escudo, na Baixada Santista, que deixou 28 mortos, e pela declaração sobre não estar “nem aí” para queixas de abusos apresentadas por entidades à ONU (Organização das Nações Unidas).

    Na manhã de terça (29), ele participou de reunião virtual junto com outros governadores de oposição sobre a crise no Rio, num momento em que ainda surgiam as notícias de que moradores levavam corpos à praça São Lucas, na Penha. Ratinho Jr. foi convidado, mas não participou dessa primeira conversa.

    O paranaense disse aos colegas que estaria em evento externo e não participou da reunião virtual. Também alegou, inicialmente, falta de espaço na agenda para o encontro presencial no Rio. Já tinha até mesmo escalado o secretário Hudson Leôncio Teixeira para conversar com a equipe fluminense ainda na segunda para oferecer ajuda. Depois, na noite de quarta, mudou de ideia e foi ao encontro nesta quinta.

    A equipe de Ratinho tenta construir uma imagem mais moderada dele e avalia que houve derrapadas de Tarcísio, como os ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que reforçaram a possibilidade de ele tentar se diferenciar.

    Os posicionamentos dos governadores do Paraná e de São Paulo destoam dos de Zema e Caiado, que foram mais diretos e buscam se cacifar como candidatos ao Palácio do Planalto mais à direita.

    O governador de Minas Gerais afirmou que o Rio não poderia “ficar abandonado”. Defendeu prisões em massa, como em El Salvador, e criticou Lula, que quatro dias antes havia dito que traficantes eram vítimas de usuários de drogas –o petista depois se retratou.

    Caiado disse à Folha que a operação de Castro representava um “resgate do Estado democrático de Direito” e também atacou o governo Lula, que seria “complacente com o crime”.

    Foram convidados para o encontro no Rio de Janeiro apenas gestores alinhados à direita -de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná.

    Na avaliação de um governador de centro ouvido pela reportagem, esse recorte contaminaria o encontro, reforçando caráter político. Para ele, Ratinho e Tarcísio querem evitar se vincular ao que é, no mínimo, uma polêmica. Essa leitura é compartilhada por um auxiliar de um dos governadores de direita que estará no encontro.

    Tanto aliados de Lula quanto os de Castro criticaram o que chamam de politização da operação no Rio. No primeiro dia, os dois lados trocaram acusações e críticas.

    O governador se queixou da falta de ajuda da União, mas não fez solicitação formal. Depois, recuou e, em reunião com integrantes da gestão Lula, anunciou na quarta (29) um gabinete conjunto com integrantes dos dois governos.

    Tarcísio e Ratinho Jr. calculam passos e endosso a Cláudio Castro na crise do RJ

  • Gonet se aproxima de 2º mandato após concentrar investigações para evitar 'MPF paralelo' da Lava Jato

    Gonet se aproxima de 2º mandato após concentrar investigações para evitar 'MPF paralelo' da Lava Jato

    Sob o comando de Paulo Gonet, a Procuradoria-Geral da República adotou uma nova estratégia de atuação, priorizando a criação de grupos nacionais de investigação para centralizar e tornar mais eficientes as apurações de crimes que envolvem vários estados

    (CBS NEWS) – Sob a gestão de Paulo Gonet, a PGR (Procuradoria-Geral da República) decidiu priorizar a criação de grupos de investigação com atuação nacional, sob o argumento de centralizar e tornar mais eficazes as apurações de crimes que envolvem diversos estados.

    Além disso, a intenção é passar a mensagem de que o Ministério Público Federal -do qual a PGR é a sede administrativa e instância máxima- é um órgão só, apesar de ter unidades estaduais.

    A ideia, segundo pessoas da cúpula da PGR, é se contrapor ao período em que a Operação Lava Jato e a força-tarefa do Paraná estavam no auge. A avaliação da cúpula do órgão é que os procuradores coordenados por Deltan Dallagnol agiam e se comunicavam como se fossem um grupo à parte do Ministério Público.

    O entendimento atual da PGR é de que as principais investigações federais do país devem estar sob a coordenação ou ao menos sendo acompanhadas pela cúpula do órgão em Brasília.

    Gonet se tornou chefe da PGR em 2023, indicado por Lula (PT). Em 27 de agosto, o presidente assinou sua recondução para o cargo de procurador-geral da República por mais dois anos. A sua sabatina no Senado, que deverá aprová-lo para um segundo mandato, está marcada para o dia 12 de novembro.

    Neste ano, foi criado um Gaeco (Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento ao Crime Organizado) nacional, que ficou sob a coordenação do subprocurador-geral da República José Adonis Callou de Araújo Sá. As subprocuradorias-gerais são o mais alto nível de carreira do MPF.

    Além disso, duas equipes temáticas foram criadas no ano passado. Uma delas é uma unidade nacional de enfrentamento ao tráfico internacional de pessoas e ao contrabando de migrantes, que atua em casos similares em todo o país.

    A outra se chama GACCTI (Grupo de Atuação Especial no Combate aos Crimes Cibernéticos e aos Crimes praticados mediante o Uso de Tecnologias de Informação), que serve como uma equipe de apoio a outros procuradores que estejam trabalhando na apuração de crimes que vão de acesso indevido a informações a stalking e pornografia infantil na internet.

    O Gaeco tem 15 integrantes espalhados em diversas unidades do Ministério Público Federal pelo Brasil, mas com a atuação acompanhada pela coordenação em Brasília, e serve como um reforço para o chamado “procurador natural” -responsável pela investigação– em apurações complexas, relevantes ou que representem algum tipo de risco para o integrante do órgão.

    Esse grupo pode receber e analisar demandas para atuar em investigações tocadas por outros procuradores e também pode escolher investigações que tenham relevância nacional para participar.

    A ideia é que o Gaeco trabalhe apenas em grandes casos e que não haja sobrecarga de serviço para os integrantes do grupo.

    Os procuradores que integram a equipe atualmente não atuam exclusivamente nessas investigações.

    É diferente, por exemplo, do que acontecia no auge da Lava Jato, quando diversos integrantes de forças-tarefas estavam atuando exclusivamente em processos da operação.

    A estimativa é de que, caso surja alguma investigação que necessite desse tipo de dedicação, uma parte dos integrantes possa ter atuação exclusiva.

    O Gaeco começou a atuar no meio deste ano, após a seleção de coordenadores e de seus integrantes, e atualmente participa da investigação de cerca de dez casos, que envolvem tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

    O grupo pode também apurar casos de corrupção, mas não participará de investigações relacionadas a autoridades com foro especial no STF (Supremo Tribunal Federal), como deputados e senadores, ou no STJ (Superior Tribunal de Justiça), como desembargadores e governadores.

    Nesses casos, a atribuição das investigações é do gabinete do próprio PGR.

    As forças-tarefas, substituídas por outros grupos, eram provisórias. Elas foram desmontadas à época da gestão do então procurador-geral da República Augusto Aras, que comandou o Ministério Público de 2019 a 2023, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Na ocasião, o entendimento era de que essas estruturas eram precárias e precisavam ser substituídas por times permanentes de investigação. Mas a iniciativa também se alinhava a um discurso de Aras contra a Lava Jato e outras operações de combate à corrupção tocadas nas unidades do MPF.

    As forças-tarefas foram paulatinamente substituídas por Gaecos do MPF nos estados -ainda não existia um Gaeco nacional. Eram comuns, à época, reclamações a respeito de falta de estrutura e de apoio institucional.

    A criação, neste ano, de um Gaeco nacional provocou um temor na base da Procuradoria de que os grupos dos estados fossem desidratados. A cúpula da PGR diz que a intenção é, sim, de que os principais casos fiquem com o grupo nacional, mas que não há objetivo de precarizar as demais equipes.

    Gonet, assim como Aras, não foi selecionado por meio de uma lista tríplice escolhida pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).

    Mas, ao contrário de Aras, é um nome mais aceito internamente e que tem trabalhado para pacificar as diversas alas do Ministério Público Federal. Ao lado dele, atua o vice-procurador-geral Hindemburgo Chateaubriand.

    Lula assinou a recondução de Gonet pouco antes de ele fazer sua manifestação no julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro pela trama golpista após a eleição de 2022. Auxiliares do presidente disseram que a antecipação deu mais força e legitimidade ao PGR em um momento de elevada pressão político-institucional.

    Gonet se aproxima de 2º mandato após concentrar investigações para evitar 'MPF paralelo' da Lava Jato

  • Após operação com 121 mortos, Castro ganha mais de meio milhão de seguidores em rede social

    Após operação com 121 mortos, Castro ganha mais de meio milhão de seguidores em rede social

    O governador do Rio de Janeiro viu seu número de seguidores no Instagram saltar de 464 mil para 1,2 milhão após a operação policial mais letal da história do estado, que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ganhou mais de meio milhão de seguidores em seu perfil em uma rede social em três dias, após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital fluminense.

    Na segunda-feira, 27, Castro tinha 464 mil seguidores em seu perfil no Instagram. No dia da operação, terça-feira, 28, o número subiu para 478 mil. No dia seguinte, quando moradores começaram a encontrar dezenas de corpos nas comunidades, o perfil do governador alcançou 746 mil seguidores. Nesta quinta-feira, 30, o total chegou a 1,2 milhão.

    A operação, batizada de Contenção, foi a mais letal da história do Rio. As polícias Civil e Militar foram mobilizadas para cumprir 180 mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho (CV). O saldo foi de 121 mortos, incluindo quatro policiais, além do bloqueio de vias e da suspensão de serviços em diversos pontos da cidade.

    O governo do Rio afirmou que o objetivo da ação era conter o avanço da facção e prender lideranças criminosas. Castro classificou o resultado como “um sucess\”. Já a Defensoria Pública da União (DPU) apontou indícios de ilegalidades e violações de direitos. Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliaram que a estratégia foi de alto risco e ineficaz no combate ao crime organizado.

    Segundo levantamento do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF), o Rio registrou 1.846 mortes em operações policiais desde que Castro assumiu o governo, em agosto de 2020. Foram mais de 8 mil ações do tipo entre 2020 e 2025. Das 11 operações mais letais desde 2007 no Estado, seis ocorreram sob a gestão de Castro.

    O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu na quarta-feira, 29, uma reforma abrangente e eficaz dos métodos de policiamento no Brasil. O chefe de direitos humanos da ONU disse que o país precisa “romper o ciclo de brutalidade extrema” e garantir que as operações de segurança pública sigam padrões internacionais sobre o uso da força.

    Após operação com 121 mortos, Castro ganha mais de meio milhão de seguidores em rede social

  • Luciano Hang é condenado a pagar R$ 33 mil a Lula por declarações ofensiv

    Luciano Hang é condenado a pagar R$ 33 mil a Lula por declarações ofensiv

    O Tribunal de Justiça de Santa Catarina decidiu que o empresário ultrapassou os limites da liberdade de expressão ao fazer publicações entre 2019 e 2020 que, segundo a Corte, ofenderam a honra e a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

    O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) condenou o empresário Luciano Hang, dono da rede Havan, a pagar uma indenização de R$ 33 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por declarações consideradas ofensivas. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (30).

    As declarações questionadas ocorreram entre 2019 e 2020, quando Hang fez publicações e comentários públicos que, segundo o tribunal, atingiram a honra e a imagem do presidente.

    A ação foi movida pelos advogados Ângelo Ferraro e Miguel Novaes, que afirmaram que as falas do empresário ultrapassaram os limites da liberdade de expressão e configuraram ataques pessoais.

    Em 2023, a Justiça de primeira instância havia rejeitado o pedido de indenização, entendendo que Lula, por ser uma figura pública, está sujeito a críticas. No entanto, o TJ-SC reformou a decisão, destacando que “mesmo pessoas públicas têm direito à proteção de sua honra e imagem”.

    Luciano Hang ainda pode recorrer da sentença.

    Luciano Hang é condenado a pagar R$ 33 mil a Lula por declarações ofensiv

  • Deputados pedem investigação federal sobre megaoperação no Rio

    Deputados pedem investigação federal sobre megaoperação no Rio

    O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) defendeu a federalização das investigações: ““Foi uma operação desastrosa, que infelizmente parece ter um cunho político muito forte”, disse

    A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados vai pedir que uma investigação federal seja aberta para apurar as circunstâncias da megaoperação policial que deixou ao menos 121 mortos no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da Comissão, Reymont (PT-RJ), uma perícia independente, que não esteja ligada ao governo estadual, é necessária para que haja mais transparência. 

    “Nós estamos diante de um crime de Estado. Quem matou esses jovens foi o Estado, independente se eles são comprometidos com a criminalidade ou não, eles são seres humanos e no Brasil não há pena de morte. Então, o Estado não pode ter todo o processo e fazer todas as averiguações. Nós vamos pedir uma perícia federal”, afirmou. 

    O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que também é membro da comissão, também defendeu a federalização das investigações.  

    “Foi uma operação desastrosa, que infelizmente parece ter um cunho político muito forte, e agora a nossa obrigação, na Comissão de Direitos Humanos, é garantir que seja jogado luz em todas essas investigações. Por mais que eu respeite a nossa Polícia Civil, nesse momento nós vamos precisar de uma perícia independente. Acho que a Polícia Federal deve entrar nesse processo, como uma polícia independente”, defendeu. 

    Um pedido semelhante também foi feito pela Comissão Especial de Favelas e Periferias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A presidente da Comissão, Renata Souza (PSOL) protocolou uma representação com pedido de deslocamento de competência à Procuradoria-Geral da República. 

    Além de pedir a federalização das investigações e do processamento judicial relativos à Operação Contenção, o documento também demanda que a PGR determine a preservação de todos os vestígios periciais e registros audiovisuais.

    “O que presenciamos no dia 28 de outubro não foi uma operação de segurança pública, mas sim um massacre, uma chacina, que violou, de forma brutal, os direitos mais fundamentais da população favelada. A resposta das autoridades estaduais, tanto na condução da operação quanto nas declarações posteriores, é inaceitável e demonstra a urgente necessidade de uma intervenção externa e imparcial. A vida das pessoas, a integridade da prova e a credibilidade das instituições estão em jogo”, declarou a deputada. 

    Deputados pedem investigação federal sobre megaoperação no Rio

  • Dólar fecha em alta, e Bolsa renova recorde pelo 4º dia seguido após acordo entre EUA e China

    Dólar fecha em alta, e Bolsa renova recorde pelo 4º dia seguido após acordo entre EUA e China

    Donald Trump e o líder chinês, Xi Jinping, se encontraram nesta quinta em Busan, na Coreia do Sul, para discutir a relação comercial entre as duas maiores economias do mundo

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar fechou em alta de 0,39% nesta quinta-feira (30), cotado a R$ 5,379, tendo de pano de fundo o anúncio do acordo comercial entre Estados Unidos e China.

    O governo de Donald Trump se comprometeu em reduzir as tarifas sobre produtos chineses para, em média, 47%, uma diminuição de cerca de 10 pontos percentuais. Pequim, em troca, prometeu pausar os controles de exportação sobre terras raras e trabalhar “duro” para interromper o fluxo de fentanil, um opioide sintético que é a principal causa de mortes por overdose nos EUA.

    O acordo seguiu a esteira da decisão de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) na véspera, que também pautou as negociações globalmente.

    O sentimento de cautela predominou no mercado de câmbio, e o dólar ganhou força ante a maior parte das moedas globais. A Bolsa, porém, foi na contramão dos pares em Wall Street, embalada pela temporada de balanços, com Ambev e Bradesco entre os destaques positivos e negativos, respectivamente.

    O cabo de guerra pendeu para o positivo, e o Ibovespa fechou em leve variação positiva de 0,09%, a 148.780 pontos -renovando o recorde histórico pelo quarto dia seguido.

    Donald Trump e o líder chinês, Xi Jinping, se encontraram nesta quinta em Busan, na Coreia do Sul, para discutir a relação comercial entre as duas maiores economias do mundo.

    O saldo da reunião, marcada por clima amistoso, foi a redução das tarifas dos EUA sobre produtos chineses e, por parte de Pequim, uma trégua nos controles de exportação de terras raras, elementos vitais para indústrias como a automobilística, aérea e bélica.

    “Achei que foi uma reunião incrível”, disse Trump a repórteres em seu avião presidencial. Xi afirmou que a relação entre os países mantém a “estabilidade geral” e que ambos não devem cair em um “ciclo vicioso de retaliação” um contra o outro, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua.

    O acordo pode ser assinado já na próxima semana, disse Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, em entrevista à emissora de televisão Fox Business Network.

    Os líderes não se encontravam desde 2019, quando realizaram uma reunião bilateral durante a cúpula do G20, em Osaka, no Japão. Desde então, a tensão entre os países cresceu, e chegou ao ápice com a nova fase da guerra comercial iniciada por Trump e respondida à altura por Pequim.

    Apesar de o acordo indicar uma desescalada no conflito, o mercado reagiu com ceticismo, afirma Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.

    “A leitura é que essa trégua ainda é bastante frágil. Muitas das coisas que foram concordadas nesse acordo só mantém o status-quo por mais um tempo”, afirma.

    Ele cita como exemplo a suspensão nas restrições de exportações de terras raras por parte da China, que, até então, só eram uma ameaça e não existiam de fato. Os Estados Unidos, além disso, não irão tarifar navios chineses, e vice-versa, “o que já era o ponto de partida”.

    “O que há de concreto é a manutenção do status-quo e uma prorrogação dessa trégua por mais um ano. Pela reação dos mercados, observa-se um temor de que essa trégua seja frágil, de que a paz pode ser facilmente rompida de novo.”
    O movimento também teve como pano de fundo a decisão de juros do Fed, na véspera, e o discurso do chairman Jerome Powell.

    A autoridade monetária decidiu por cortar os juros em 0,25 ponto percentual, levando a taxa à banda de 3,75% e 4%. A redução foi sob justificativa de que os riscos para o mercado de trabalho aumentaram nos últimos meses.

    “A criação de empregos desacelerou este ano, e a taxa de desemprego subiu ligeiramente, mas permaneceu baixa até agosto; indicadores mais recentes são consistentes com esses desenvolvimentos”, afirmou o comitê, ponderando que a inflação subiu desde o início de 2025 e segue um pouco elevada.

    “O Comitê busca atingir o pleno emprego e uma inflação de 2% no longo prazo. A incerteza sobre as perspectivas econômicas permanece elevada. O Comitê está atento aos riscos para ambos os lados de seu duplo mandato e considera que os riscos de queda para o emprego aumentaram nos últimos meses.”

    A ausência de números oficiais por causa da paralisação do governo federal impõe desafios para o Fed, que é movido por dados. A autoridade tem se valido de publicações laterais para aferir a temperatura da economia, inclusive de relatórios feitos pelo próprio banco central, mas Powell diz que, para a falta de dados “padrão ouro”, a solução é adotar cautela.

    “O que você faz quando está dirigindo sob neblina? Você diminui a velocidade”, disse ele.

    Os dados disponíveis, além disso, sugerem que a busca por equilibrar inflação controlada e máximo emprego exige movimentos precisos do banco central. Nesse sentido, Powell apontou que as próximas decisões de juros serão pesadas caso a caso. “Uma nova redução na taxa básica de juros na reunião de dezembro não está dada, longe disso”, afirmou.

    O comentário foi um banho de água fria para os investidores, que viam a continuidade dos cortes em dezembro como uma certeza. “Ainda acreditamos que um corte de 0,25 é o mais provável, mas temos que reconhecer que Powell fez tudo o que pode para dizer que nada está garantido”, diz Danilo Igliori economista-chefe da Nomad.

    “De um lado, ainda não está clara a magnitude do esfriamento no mercado de trabalho. De outro, não sabemos se os impactos do tarifaço vão eventualmente impactar a trajetória da inflação de forma mais contundente. E, para completar, tudo indica que as discordâncias entre os membros adicionam uma camada de incerteza sobre as perspectivas para a continuidade da política monetária nos EUA.”

    Um dos dirigentes, Stephen Meyer, o último indicado pelo presidente Donald Trump, defendeu um corte maior de 0,5 ponto. Outro membro, Jeffrey Schmid, votou pela manutenção da taxa.

    Reduções nos juros dos Estados Unidos costumam ser uma boa notícia para os mercados globais. Como a economia norte-americana é vista como a mais sólida do mundo, os títulos do Tesouro, chamados de “treasuries”, são um investimento praticamente livre de risco.

    Quando os juros estão altos, os rendimentos atrativos das treasuries levam operadores a tirar dinheiro de outros mercados. Quando eles caem, a estratégia de diversificação vira o norte, e investimentos alternativos ganham destaque.

    Em relação ao Brasil, há ainda mais um fator que favorece os ativos domésticos: o diferencial de juros. Quando a taxa nos Estados Unidos cai e a Selic permanece em patamares altos, investidores se valem da diferença de juros para apostar na estratégia de “carry trade”. Isto é: toma-se empréstimos a taxas baixas, como a americana, para investir em mercados de taxas altas, como o brasileiro. O aporte aqui implica na compra de reais, o que desvaloriza o dólar.

    Dólar fecha em alta, e Bolsa renova recorde pelo 4º dia seguido após acordo entre EUA e China

  • Pacientes com câncer de mama podem ter isenção do IR sobre aposentadoria

    Pacientes com câncer de mama podem ter isenção do IR sobre aposentadoria

    Garantido por lei de 1988, direito é pouco conhecido e há direito a valores retroativos; a isenção pode ser solicitada por pacientes com algumas doenças graves; veja!

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pacientes com câncer de mama e outras doenças graves podem ter isenção do Imposto de Renda sobre valores recebidos de aposentadoria, pensão, reforma e reserva remunerada, de acordo com a lei 7.713, de 1988.

    Concedido a partir da apresentação de laudos periciais ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), esse é um direito garantido a pacientes de mais de 15 doenças, mas a legislação ainda é desconhecida, diz o advogado previdenciário Rômulo Saraiva.
    Veja a seguir quem pode solicitar o benefício.

    QUEM TEM DIREITO?

    A isenção pode ser solicitada por pacientes com as seguintes doenças graves:

    – Tuberculose ativa
    – Alienação mental
    – Esclerose múltipla
    – Neoplasia maligna (câncer)
    – Cegueira
    – Hanseníase
    – Paralisia irreversível e incapacitante
    – Cardiopatia grave
    – Doença de Parkinson
    – Espondiloartrose anquilosante
    – Nefropatia grave
    – Hepatopatia grave
    – Estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante)
    – Contaminação por radiação
    – Síndrome da imunodeficiência adquirida

    Embora a lista pareça longa, especialistas afirmam que ela já deveria ter sido atualizada com outras doenças e o tema é alvo de controvérsias no Judiciário.

    “Na Justiça, alguns entendem que o rol é taxativo e, portanto, só garantem o benefício fiscal àqueles que estiverem previamente enquadrados nele. Então, não admitem doenças por equivalência ou aproximação. Outros juízes entendem a equivalência da doença”, diz Saraiva.

    Mesmo o aposentado ou pensionista que continua trabalhando tem direito à isenção do IR sobre o benefício previdenciário. O salário, porém, que é um rendimento do trabalho, continua sendo tributado sem direito a isenção.

    HÁ LIMITE DE TEMPO PARA O BENEFÍCIO?

    O advogado diz que não e que o caso pode ser judicializado. “Quando o INSS dá um prazo [para usufruir da isenção], ele estabelece uma estimativa de que, a partir de um, dois anos, você já vai estar totalmente curado. Mas, na verdade, o benefício tem que ser dado de forma permanente.”

    SE O PACIENTE FOI CURADO, AINDA TEM DIREITO?

    Sim. O entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na súmula 627 é de que a doença não precisa estar ativa, afirma Daniela Castro, advogada no Vilhena Silva Advogados, escritório especializado em direito à saúde. Por isso, esta é uma situação que pode ser levada à Justiça.

    “No administrativo, essa é a maior negativa que temos enfrentado. Só que não há necessidade de contemporaneidade dos sintomas da doença, nem da recidiva da enfermidade para o paciente ter direito a essa isenção”, afirma.

    A controvérsia é resultado das várias formas de interpretação da lei, acrescenta Saraiva. “Mas, de forma majoritária, há um entendimento de que o benefício é dado independentemente de você ter se recuperado ou não da doença.”

    CONSIGO OBTER O BENEFÍCIO DE FORMA RETROATIVA?

    É possível obter o benefício de forma retroativa caso a pessoa tenha tido a doença nos cinco anos anteriores ao pedido, diz Saraiva.

    COMO CONSEGUIR A ISENÇÃO?

    Para que tenha direito à isenção do IR, o aposentado ou pensionista precisa apresentar um relatório médico em que conste a enfermidade, o tratamento realizado, o CID (Código Internacional de Doenças) e a data do diagnóstico, afirma Castro.

    O segurado deve, então, procurar seu órgão pagador. No caso do INSS, é possível fazer o pedido por meio do aplicativo Meu INSS ou do telefone 135.

    Servidores públicos devem procurar o setor de recursos humanos e perguntar como fazer o requerimento. Uma perícia presencial ou documental poderá ser agendada. Caso o perito entenda que há direito à isenção, o segurado passa a receber a aposentadoria ou a pensão sem o desconto do IR.

    De acordo com a Receita Federal, somente são aceitos laudos periciais expedidos por instituições públicas, independentemente da vinculação delas ao SUS (Sistema Único de Saúde). Os laudos periciais expedidos por entidades privadas não atendem à exigência legal e, portanto, não são aceitos, mesmo se o atendimento decorra de convênio referente ao SUS.

    Pacientes com câncer de mama podem ter isenção do IR sobre aposentadoria

  • Moraes determina cumprimento de pena de Cid e retirada de tornozeleira

    Moraes determina cumprimento de pena de Cid e retirada de tornozeleira

    O ministro determinou que se prepare um atestado de pena a cumprir por Cid e calcule o “período em que o réu permaneceu preso provisoriamente para fins de detração penal”

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quinta-feira (30) o início do cumprimento da pena do tenente-coronel Mauro Cid, condenado a dois anos de reclusão, em regime aberto, pela participação na trama golpista de 2022.

    O militar deve participar de uma audiência no Supremo na segunda-feira (3). Logo depois, será autorizado a retirar a tornozeleira eletrônica -equipamento usado por Cid desde setembro de 2023.

    Moraes também determinou que se prepare um atestado de pena a cumprir por Cid e calcule o “período em que o réu permaneceu preso provisoriamente para fins de detração penal”.

    A expectativa da defesa do tenente-coronel é que ele não tenha de cumprir a pena por já ter passado mais de dois anos com restrições impostas pelo Supremo, entre prisões preventivas e medidas cautelares.

    Há uma tese no Supremo, porém, que entende que as medidas cautelares, como uso de tornozeleira e proibição de deixar sua casa aos fins de semana, não devem ser contadas na detração da pena.

    Um meio-termo pode ser a inclusão, no cálculo da detração da pena, do período em que Cid ficou impedido de sair de casa. As restrições foram impostas às noites, das 18h às 6h, e aos fins de semana.

    Como resultado de sua colaboração premiada, o militar terá a restituição dos bens apreendidos durante a investigação, a extensão dos benefícios para seus familiares e ações da Polícia Federal para garantir a segurança de Cid, sua esposa e filhas.

    Moraes determina cumprimento de pena de Cid e retirada de tornozeleira

  • Brasil cria 213 mil postos de trabalho em setembro, aponta Caged

    Brasil cria 213 mil postos de trabalho em setembro, aponta Caged

    Analistas projetavam saldo de 170 mil vagas; no ano, foram criados 1,717 milhão de novos empregos; em setembro, foram 2,3 milhões de contratações e 2,1 milhões de demissões

    Os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que 213.002 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos em setembro. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

    A criação de empregos caiu 15,6% em relação a setembro do ano passado, pressionada pelos juros altos e pela desaceleração da economia. Em setembro de 2024, tinham sido criados 252.237 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.

    Em relação aos meses de setembro, o total só supera o de setembro de 2023, quando foram criadas 204.720 vagas. Em agosto, o país tinha fechado com saldo positivo de 147.358 empregos.

    Setores

    Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro.

    Serviços: 106.606 postosIndústria (de transformação, de extração e de outros tipos): 43.095Comércio: 36.280.Construção civil: 23.855Agropecuária: 3.167.

    Destaques

    Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 52.873 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 16.985 vagas.

    Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 39.305 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou o segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 2.120 vagas. A indústria extrativa abriu 841 vagas em setembro

    Regiões e estados

    Todas as cinco regiões registraram abertura de vagas formais em setembro.

    Veja abaixo o desempenho de cada região: 

    • Sudeste: 80.639 postos
    • Nordeste: 72.347
    • Sul: 27.302
    • Norte: 18.151
    • Centro-Oeste: 14.569 

    Na divisão por unidades da Federação, todas registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+49.052 postos); Rio de Janeiro (+16.009) e Pernambuco (+15.602).

    Os menores saldos de criação de emprego foram registrados no Acre (+845 postos); Amapá (+735) e Roraima (+295).

    Acumulado 

    De janeiro a setembro, o Caged registrou o acumulado de vagas formais: 

    • 1.716.600 (9 meses de 2025)1.995.164 (9 meses de 2024)

    Os dados trazem ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.

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