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  • Moraes autoriza investigação para apurar ameaças contra Flávio Dino

    Moraes autoriza investigação para apurar ameaças contra Flávio Dino

    Plataformas de redes sociais terão de fornecer dados sobre perfis que fizeram ameaças contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (2) a abertura de uma investigação para apurar ameaças feitas pelas redes sociais contra o ministro Flávio Dino.

     
    A decisão foi motivada por um pedido da Polícia Federal (PF) para que o caso seja avaliado pela Corte.

    No dia 10 de setembro, Dino disse que passou a ser alvo de “ameaças graves” contra sua vida e integridade física após proferir voto pela condenação de Bolsonaro e mais sete réus pela trama golpista. Após o episódio, o ministro pediu que a PF investigue o caso.

    De acordo com a Polícia Federal, as ameaças contra Flávio Dino têm ligação com a atuação de milícias digitais durante o governo de Jair Bolsonaro e também devem ser investigadas pela Corte.

    Moraes também determinou que as plataformas Meta, TikTok e YouTube forneçam, no prazo de 48 horas, os dados cadastrais de 50 perfis que realizaram as ameaças.

    Em outro caso ocorrido recentemente, a PF indiciou uma mulher que tentou agredir Dino durante voo entre São Luís e Brasília. A acusada, que não teve o nome divulgado oficialmente, vai responder pelos crimes de injúria e incitação do crime.

    Moraes autoriza investigação para apurar ameaças contra Flávio Dino

  • Lula diz que gestor que deixa obra parada deve ser preso

    Lula diz que gestor que deixa obra parada deve ser preso

    Presidente inaugura escolas no Marajó e fala sobre a necessidade de elaborar e entregar projetos que irão beneficiar a população

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (2), que gestores que deixam obras paradas deveriam ser presos por irresponsabilidade. Em Breves, no Pará, ele fez anunciou investimentos na infraestrutura educacional da Ilha do Marajó e entregou três unidades de ensino, uma delas iniciada em 2011 e paralisada junto com mais de 100 na região.

    Com um investimento de R$ 126,9 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras foram retomadas nesta gestão.

    “Obras estão sendo inauguradas 15 anos depois. Eu, sinceramente, acho que muitos administradores públicos deveriam ser presos por irresponsabilidade porque quando você deixa uma obra paralisada porque foi o seu adversário que começou a fazer a obra, você não está tendo nenhum respeito pelo povo da sua cidade”, disse.

    Água e energia elétrica

    Lula se comprometeu, ainda, com outras demandas da região do Marajó, com o acesso à água e energia elétrica, ações em saúde e a construção de uma universidade.

    No primeiro compromisso da manhã, o presidente da República inaugurou a creche Professor Afonso Brito da Cruz, que começou a ser construída em 2011. Em seguida, em cerimônia transmitida pelas redes sociais, Lula entregou duas unidades de ensino fundamental: a escola São Sebastião Rio Limão do Japichaua, na zona rural de Breves, e a escola Francisco Chagas da Costa, em Melgaço.

    Foi assinada ordem de serviço que marca a retomada de sete obras da educação em Melgaço. São mais de R$ 3 milhões em investimentos para a construção de duas escolas de duas salas, três escolas de seis salas, uma creche pré-escola e uma quadra escolar coberta com vestiário.

    Atualmente, 115 empreendimentos da Ilha do Marajó estão no Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. Em todo o país, 2.544 obras estão aprovadas para retomada e 507 foram concluídas.

    Além da retomada de obras, a Ilha do Marajó foi contemplada, em 2024, para a primeira fase do projeto FNDE Chegando Junto, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação.

    O objetivo é assegurar maior eficiência às políticas públicas com assistência técnica e monitoramento educacional.

    Indicadores técnicos

    A iniciativa busca levar – de forma integrada, intensiva e prioritária – todos os programas e ações desenvolvidas pela autarquia federal a determinadas regiões do país, selecionadas a partir de critérios e indicadores técnicos que retratam a necessidade de atuação mais específica.

    O FNDE Chegando Junto promove ações para garantir alimentação escolar, valorização de profissionais da educação, transporte e livros didáticos, entre outros.

    Na primeira fase, foram contemplados o Amapá e a região do Marajó, no Pará. Em 2025, na segunda etapa, os estados contemplados são Maranhão e Roraima.

    Após os compromissos no Marajó, ainda hoje, em Belém, Lula visitará obras relacionadas à preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será em  novembro na capital paraense.

    Lula diz que gestor que deixa obra parada deve ser preso

  • Veja rendimentos isentos do Imposto de Renda após aprovação de projeto na Câmara

    Veja rendimentos isentos do Imposto de Renda após aprovação de projeto na Câmara

    A isenção deve beneficiar 16 milhões de cidadãos, incluindo os que ganham até R$ 5.000 e quem tem renda de até R$ 7.350, que pagarão menos imposto do que atualmente

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O projeto de isenção do Imposto de Renda aprovado na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (1º) mantém isentos rendimentos como poupança, aposentadoria por doença grave, herança e letras de câmbio, entre outros.

    Se aprovado no Senado, a partir de 1º de janeiro de 2026, contribuintes que ganham até R$ 5.000 não pagarão mais imposto e quem recebe rendimentos isentos acima de R$ 50 mil mensais passa a ser tributado. O ajuste, nestes casos, ocorrerá na declaração anual do IR.

    A isenção deve beneficiar 16 milhões de cidadãos, incluindo os que ganham até R$ 5.000 e quem tem renda de até R$ 7.350, que pagarão menos imposto do que atualmente.

    Para calcular a cobrança do IR sobre a alta renda, o cidadão terá de fazer a declaração do Imposto de Renda em 2027 -primeira declaração que terá os impactos da mudança- informando todos os seus ganhos e gastos.

    Richard Domingos, diretor-executivo da Confirp Contabilidade, explica que o imposto a ser cobrado dos chamados super-ricos varia para rendimentos isentos entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão por ano, que terão aplicação de tabela progressiva. Quem ganha acima de R$ 1,2 milhão terá a alíquota de 10%.

    Durante a tramitação do projeto na Câmara e após polêmicas, foram incluídos na lista de rendimentos que seguem isentos do IR os fundos de investimento incentivado de infraestrutura e lucros apurados, deliberados e aprovados até 31 de dezembro deste ano que não forem pagos entre 2026 e 2028.

    Para ele, a isenção dos investimentos é acertada porque faz com que setores sigam com incentivos, o que beneficia não apenas quem investe, mas consumidores em geral.

    “A gente tem que analisar pelo aspecto lógico. Não faz sentido o governo incentivar o agronegócio, a área imobiliária e de infraestrutura e tributar”, diz ele, lembrando que isso mexeria no preço final. “As pessoas que estão consumindo imóvel sentiriam no preço.”

    VEJA O QUE CONTINUARÁ ISENTO DO IMPOSTO DE RENDA:

    – Poupança
    – Rendimento de aposentadoria por doença grave
    – Indenização por acidente de trabalho
    – Doação e herança
    – Parcela relativa a resultado de atividade rural
    – Ganho de capital (exceto na Bolsa de Valores)
    – Rendimentos recebidos acumuladamente (depende do tipo)
    – Investimentos como LCI, LCA, CRI, CRA, CDA, CDCA, CPR, LIG, LCD
    – Debêntures incentivadas
    – Fundo de Investimento Incentivado de Infraestrutura
    – Fiagro, FII e outras
    – Lucros apurados, deliberados e aprovados até 31/12/2025 que forem pagos entre 2026 a 2028

    Segundo informações do Ministério da Fazenda, o programa do Imposto de Renda somará toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos para fazer o cálculo do imposto a pagar.

    Se, no ano, a soma for menor que R$ 600 mil, não há cobrança adicional do IR. Se ultrapassar esse valor, aplica-se uma alíquota que cresce gradualmente até 10%.

    O cálculo final será feito pelo programa na apresentação da declaração. Com isso, o impacto será sentido apenas na prestação de contas do IR de 2027, que terá como base o ano de 2026. Na conta para saber o valor do imposto devido, alguns rendimentos são excluídos e continuam isentos.

    DEDUÇÕES DO IMPOSTO DE RENDA NÃO VÃO MUDAR

    Alguns gastos no ano garantem dedução no Imposto de Renda, isso faz com que o cidadão pague menos imposto ou tenha uma restituição maior. Essa deduções não vão mudar segundo o projeto aprovado pelo governo, incluindo os gastos com saúde.

    Veja o valor das deduções do IR:
    – Dedução por dependente: R$ 2.275,08 (valor mensal de R$ 189,59)
    – Limite anual de despesa por com educação: R$ 3.561,50
    – Limite anual do desconto simplificado (desconto-padrão): R$ 16.754,34
    – Para despesas de saúde devidamente comprovadas não há limite de valores
    – Cota extra de isenção para aposentados e pensionistas a partir de 65 anos: R$ 24.751,74 (12 parcelas de R$ 1.903,98 mais o 13º no mesmo valor)
    – Gastos com saúde: não há limite

    QUAIS DOENÇAS DÃO DIREITO À ISENÇÃO DO IR?

    Contribuintes aposentados por doenças graves previstas em lei têm direito à isenção do IR sobre valores de aposentadoria e pensão. Neste caso, é preciso de laudo de médico do perito do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou de previdência próprias.

    Veja abaixo a lista das doenças que podem dar isenção:

    – Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida);
    – Alienação mental;
    – Cardiopatia grave;
    – Cegueira (inclusive monocular);
    – Contaminação por Radiação;
    – Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante);
    – Doença de Parkinson;
    – Esclerose múltipla;
    – Espondiloartrose anquilosante;
    – Fibrose cística (Mucoviscidose);
    – Hanseníase;
    – Nefropatia grave;
    – Hepatopatia grave;
    – Neoplasia maligna;
    – Paralisia irreversível e incapacitante;
    – Tuberculose ativa

    Veja rendimentos isentos do Imposto de Renda após aprovação de projeto na Câmara

  • Gripe aviária: Argentina se autodeclara livre da doença à OMSA

    Gripe aviária: Argentina se autodeclara livre da doença à OMSA

    Argentina declara fim do surto de gripe aviária após cumprir protocolos internacionais e retoma status de país livre da doença. A medida restabelece condições para o comércio de produtos avícolas e reforça a confiança dos mercados externos no sistema de vigilância sanitária

    O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), da Argentina, declarou o fim do surto de gripe aviária de alta patogenicidade registrado em agosto em Los Toldos, na província de Buenos Aires. Com a conclusão das ações de abate, enterramento, limpeza e desinfecção e após 28 dias sem novos casos, o órgão enviou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o relatório de autodeclaração de país livre da doença, restabelecendo as condições para o comércio internacional de produtos avícolas, informou o Senasa, em nota.

    Segundo o documento remetido à OMSA, todas as medidas adotadas seguiram os protocolos sanitários internacionais para contenção e erradicação do vírus. A divulgação dos dados, afirma o Senasa, “reforça a transparência dos procedimentos e a confiança dos mercados importadores no sistema de vigilância argentino”.

     

    Gripe aviária: Argentina se autodeclara livre da doença à OMSA

  • Governo defende piso salarial e limite de horas para trabalhador de Uber e outros apps

    Governo defende piso salarial e limite de horas para trabalhador de Uber e outros apps

    O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu no STF que motoristas e entregadores de aplicativos não se enquadram nos modelos tradicionais de emprego, mas precisam de direitos básicos. A AGU propôs autonomia com proteção social, incluindo piso salarial, previdência e seguro

    (FOLHAPRESS) – O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que os trabalhadores de aplicativos não se enquadram nos modelos tradicionais, mas precisam de proteção. Segundo o ministro, a proposta formulada pela AGU está em termos semelhantes à apresentada pelo governo Lula (PT) ao Congresso Nacional.

    “Embora a relação entre plataformas digitais e motoristas não corresponda aos modelos convencionais de empregado e empregador, isso não significa que tais trabalhadores devam ficar desassistidos de qualquer proteção jurídica ou seguro social. Defendemos, portanto, a autonomia com direitos”, disse o ministro.

    O Supremo começou a julgar nesta quarta-feira (1º) duas ações que discutem se há vínculo empregatício entre plataformas digitais de transporte de pessoas e de mercadorias e motoristas e entregadores. A sessão foi destinada à apresentação de argumentos pelas partes e por entidades e pessoas admitidas no processo como interessadas.

    “É necessária a garantia de proteção contratual e social aos prestadores de serviços por apps sem deixar de se preservar de igual maneira o ambiente de inovação tecnológica e de geração de oportunidade e renda”, afirmou o AGU.

    Messias citou dados do Ministério do Trabalho e Emprego, segundo os quais existiam cerca de 1,5 milhão de brasileiros que trabalhavam por intermédio de plataformas digitais em 2022, para dizer que há um grande contingente de trabalhadores privados de inúmeros direitos incluídos como garantias fundamentais na Constituição.

    “Nesse cenário, apenas 23,6% dos motoristas de aplicativo contribuíam para a Previdência Social, sendo que a carga horária de trabalho semanal passava das 47,9 horas por semana”, disse.

    Pela tese da AGU sugerida aos ministros, é necessário garantir direitos básicos, regulação de tarifas e da remuneração, além de impor às empresas contribuições previdenciárias.

    Para o chefe da AGU, assim, é preciso assegurar um piso remuneratório a ser reajustado com base na política nacional de reajuste do salário mínimo, limitar horas de conexão à plataforma, garantir recolhimento de contribuições previdenciárias, um seguro de vida e de proteção à invalidez, além de representação por entidade sindical e de negociação coletiva.

    A proposta ainda enumera espaços de descanso e de apoio à atividade do trabalhador e o incentivo à capacitação e à formação profissional dos trabalhadores para o desenvolvimento de habilidades técnicas de segurança no trânsito.

    Esta foi a primeira sessão plenária presidida por Luiz Edson Fachin, que tomou posse no posto na segunda (29). O ministro escolheu o tema para abrir os trabalhos de sua presidência. É um dos processos considerados mais relevantes que estão no gabinete do presidente do Supremo.

    Uma das ações foi apresentada pela Uber em um recurso extraordinário. O caso tem repercussão geral, o que significa que a decisão do tribunal valerá para todas as ações sobre o mesmo assunto no país.

    A ação em debate trata de um motorista que recorreu à Justiça do Trabalho para o reconhecimento de vínculo de emprego com a Uber nos anos de 2018 e 2019. Ele ganhou nas duas instâncias da Justiça do Trabalho. Como resultado, ganhou o direito à carteira assinada, com pagamento de 13º, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e multa pelo fim do contrato.

    A Uber recorreu contra a decisão no Supremo. A empresa defende que a natureza jurídica do trabalho dos motoristas não se enquadra na CLT, por não haver relação de subordinação e sob o argumento de que o profissional escolhe a hora que trabalha.

    Governo defende piso salarial e limite de horas para trabalhador de Uber e outros apps

  • Elon Musk se torna a 1ª pessoa a acumular fortuna de US$ 500 bilhões

    Elon Musk se torna a 1ª pessoa a acumular fortuna de US$ 500 bilhões

    Elon Musk entrou para a história ao alcançar US$ 500 bilhões em patrimônio, segundo a Forbes. O marco inédito reflete seu império que vai da Tesla e SpaceX à Neuralink e à OpenAI, consolidando-o como o empresário mais influente da tecnologia mundial

    Elon Musk, o bilionário que comanda a montadora de carros elétricos Tesla e a fabricante de foguetes SpaceX, atingiu a fortuna acumulada de US$ 500 bilhões (R$ 2,66 trilhões) no ranking em tempo real da Forbes. A marca de mais de US$ 500 bilhões é inédita na contabilidade da revista.

    Nascido em Pretória, na África do Sul, Elon Reeve Musk tem 54 anos e é filho de uma modelo canadense e de um engenheiro eletromecânico sul-africano que teve negócios conectados a uma mina de esmeraldas na Zâmbia, outro país africano. Além do X, da Tesla e da SpaceX, Musk também fundou a The Boring Company, focada em infraestrutura e mobilidade, foi cofundador da OpenAI, que realiza pesquisas envolvendo a inteligência artificial (IA), e criou a Neuralink, que produz chips cerebrais. Em 2022, ele comprou a rede social Twitter por US$ 44 bilhões.

    Musk é formado em física e economia pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Quando estava por concluir um doutorado na Universidade Stanford, também nos EUA, o bilionário largou a carreira acadêmica para investir em empreender em empresas de tecnologia.

    Em 1995, ele criou uma plataforma de publicação online chamada Zip2, vendida em 1999 por US$ 300 milhões. Depois, o sul-africano criou um sistema de pagamento online que, futuramente, se tornou o Paypal, vendido para a empresa de comércio eletrônico americano eBay por U$ 1,5 bilhão em 2002.

    Elon Musk se tornou uma personalidade global em 2018, quando os seus empreendimentos começaram a se destacar entre as empresas de tecnologia. A Tesla se tornou a montadora mais valiosa do mundo, a OpenAI virou a principal empresa de IA, com a criação do ChatGPT e a SpaceX lançou no espaço os foguetes Falcon 9, que devem levar astronautas para a Lua, em parceria com a Nasa. No ano passado, a companhia conseguiu colocar em órbita o Starship, o maior foguete já construído na história.

    Composição da fortuna

    A maior parte de seu patrimônio, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index, está em participações em várias empresas. Isso significa que Musk não possui parcelas significativas de dinheiro “vivo”.

    Segundo a Forbes, Musk detém participação de 12% na Tesla, participação estimada de 42% na SpaceX e 53% na AI Holdings, que Musk fundou em março, quando fundiu sua nova empresa de inteligência artificial, a xAI, com a X (antigo Twitter).

    Elon Musk se torna a 1ª pessoa a acumular fortuna de US$ 500 bilhões

  • Haddad sobre IR: 'começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade'

    Haddad sobre IR: 'começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade'

    Haddad comemorou a aprovação da ampliação da isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e classificou o dia como histórico. O ministro destacou que a medida é um passo no combate à desigualdade, com apoio da Câmara e do governo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou na noite nesta quarta-feira, 1º, em seu perfil no X, a aprovação do projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha R$ 5 mil. Haddad classificou o dia como “histórico”.

    “Começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade. Não há desenvolvimento com esse nível de desigualdade. Não há justiça. Começamos e juntos vamos concluir esse trabalho”, afirmou.

    Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou o trabalho de Haddad na articulação e diálogo com o Congresso sobre o tema.

    O relator, Arthur Lira (PP-AL), também elogiou o trabalho do titular da Fazenda, além do da ministra da articulação política, Gleisi Hoffmann – que acompanhou a votação na Câmara.

    Haddad sobre IR: 'começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade'

  • Lula celebra aprovação do projeto de isenção do IR e agradece a Motta e Lira

    Lula celebra aprovação do projeto de isenção do IR e agradece a Motta e Lira

    Lula comemorou a aprovação na Câmara do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. O presidente chamou a medida de vitória histórica pela justiça tributária e disse esperar apoio do Senado para consolidar a mudança

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou nas redes sociais a aprovação pela Câmara, na noite desta quarta-feira, 1º , do projeto de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. De acordo com Lula, foi uma “vitória a favor da justiça tributária e do combate à desigualdade no Brasil em benefício de 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros”.

    O presidente disse que a Câmara deu um passo histórico “na construção de um Brasil mais justo” e agradeceu ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ao relator, deputado Arthur Lira (PP-AL), e aos líderes que conduziram a aprovação do projeto.

    “Essa é uma vitória compartilhada pelo governo do Brasil, as deputadas e deputados e pelos movimentos sociais”, publicou o presidente. Lula afirmou ter certeza de que a proposta também contará com amplo apoio no Senado.

    Lula celebra aprovação do projeto de isenção do IR e agradece a Motta e Lira

  • PL busca apoio para emenda que salva Eduardo Bolsonaro do crime de obstrução de Justiça

    PL busca apoio para emenda que salva Eduardo Bolsonaro do crime de obstrução de Justiça

    PL articula emenda para excluir manifestações políticas e jornalísticas do crime de obstrução de Justiça. A proposta, apoiada por Eduardo Bolsonaro, surge em meio à denúncia da PGR contra o deputado no STF por tentar influenciar processos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro

    (CBS NEWS) – O PL, partido de Eduardo Bolsonaro (SP), está pedindo para deputados apoiarem uma emenda que tem como objetivo livrar o filho de Jair Bolsonaro (PL) da acusação de tentar interferir nos processos a que o ex-presidente responde no STF (Supremo Tribunal Federal).

    São necessárias 103 assinaturas para que a emenda proposta pelo deputado Capitão Alden (PL-BA) seja apresentada em um dos projetos do pacote de segurança pública que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), levou ao plenário nesta terça-feira (30).

    Segundo Alden, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), assinou a emenda, o que já contabiliza o apoio de toda a bancada (88 deputados). “Estamos buscando apoio de outros partidos, creio que vamos conseguir [alcançar 103 assinaturas]”, disse à reportagem.

    O deputado, no entanto, nega que a emenda busque favorecer somente o filho de Bolsonaro. “Não é só o Eduardo, mas todos que estão defendendo a Lei Magnitsky e defendendo sanções estão sendo enquadrados como violadores da pátria”, afirma.

    Na semana passada, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Eduardo e o blogueiro Paulo Figueiredo ao STF sob acusação de articularem, junto ao governo dos EUA, pressões para livrar Bolsonaro no julgamento da trama golpista.

    O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar o plano para ficar no poder após as eleições de 2022.

    Um dos projetos em análise na Câmara é justamente o que cria o tipo penal obstrução de Justiça, apresentado pela deputada Delegada Ione (Avante-MG). Segundo o Capitão Alden, o governo Lula (PT) está aproveitando essa legislação para enquadrar os bolsonaristas.

    A emenda patrocinada pelo PL prevê, em um texto beneficiaria Eduardo e Figueiredo, que “não constitui crime de obstrução de Justiça a manifestação crítica, a atividade jornalística, a atuação parlamentar ou qualquer outra forma legítima de exercício da liberdade de expressão”.

    “O STF tem usado essa argumentação de obstrução de Justiça para pegar os bolsonaristas e qualquer pessoa que tenha pedido apoio e ajuda internacional, de organismos ou mesmo da imprensa internacional”, diz Alben.

    O deputado afirma ainda que a esquerda também buscou organizações internacionais e de defesa de direitos humanos no exterior para denunciar a prisão de Lula e o impeachment de Dilma Rousseff (PT), mas que só agora esse tipo de atuação estaria proibido.

    Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, com o projeto de anistia estacionado na Câmara e as críticas com a PEC da Blindagem, Motta buscou emplacar, nesta semana, uma série de projetos na área da segurança pública, tema de apelo na população. Nesta terça, requerimentos de tramitação de urgência de oito propostas dessa área foram aprovados, mas o plenário ainda precisa deliberar sobre o mérito de cada uma delas.

    Em seu projeto, Delegada Ione argumenta que o crime de obstrução de Justiça está previsto somente na Lei do Crime Organizado, e não no Código Penal, que tipifica apenas a coação, que por sua vez exige a existência de violência ou grave ameaça.

    “Diante disso, várias formas de obstrução de Justiça ficam impunes diante da ausência de tipo penal específico”, afirma a deputada, que propõe criminalizar quem “impede, embaraça ou pratica qualquer ato que prejudique a investigação policial ou o processo criminal”.

    Eduardo viajou para os EUA em março, de onde comanda campanha para que o presidente americano, Donald Trump, determine punições a autoridades brasileiras, inclusive ministros do STF, além de ter articulado o tarifaço contra produtos brasileiros, visando livrar o pai da prisão.

    Nesta terça, o STF publicou o edital de notificação informando que o deputado deveria apresentar sua defesa prévia à denúncia da PGR. Ele terá 15 dias para se manifestar nos autos do processo. A comunicação foi feita por meio do Diário da Justiça eletrônico.

    A notificação sobre a denúncia tem de ser feita pessoalmente aos acusados, como determina a legislação brasileira. A comunicação pode ser feita por edital nos casos em que o endereço do denunciado é desconhecido ou inacessível após esgotadas todas as tentativas de contato pessoal.

    No caso de Eduardo Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes disse que o deputado tem criado dificuldades para ser notificado pela Justiça brasileira sobre a denúncia da PGR.

    PL busca apoio para emenda que salva Eduardo Bolsonaro do crime de obstrução de Justiça

  • Novo imposto de renda: veja quem fica isento e quem passa a pagar mais

    Novo imposto de renda: veja quem fica isento e quem passa a pagar mais

    Projeto aprovado na Câmara muda as regras do Imposto de Renda: quem ganha até R$ 5 mil por mês fica isento, enquanto rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terão desconto. Para compensar, os mais ricos pagarão um imposto mínimo de até 10%

    A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (1º), por unanimidade, o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais. A proposta, promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também cria um imposto mínimo para altas rendas.

    Isenção até R$ 5 mil

    Com a nova regra, passam a ser isentos de IR todos os contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil. Segundo o governo, 10 milhões de pessoas deixarão de pagar o tributo, totalizando cerca de 65% dos declarantes.

    Desconto até R$ 7.350

    Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terá redução parcial e escalonada do imposto, beneficiando mais 16 milhões de pessoas. O texto inicial previa desconto até R$ 7 mil, mas o relator Arthur Lira (PP-AL) ampliou o teto. Acima desse valor, permanecem as regras atuais, com isenção limitada a dois salários mínimos e tributação progressiva até 27,5%.

    Taxação dos mais ricos

    Para compensar a ampliação da isenção, o projeto cria o “imposto mínimo” sobre altas rendas, mirando cerca de 141 mil contribuintes que hoje pagam proporcionalmente menos IR. Quem ganha acima de R$ 50 mil por mês terá alíquota mínima gradual, chegando a 10% para rendas a partir de R$ 100 mil mensais.

    Tributação de dividendos

    O texto também prevê a tributação de dividendos, hoje isentos, com alíquota de 10% para valores acima de R$ 50 mil por mês por empresa. A cobrança, na fonte, começará em 2026. Haverá devolução do valor retido caso o contribuinte não se enquadre como alta renda no ajuste anual.

    Exceções no cálculo

    Ficam fora da soma para definição da alta renda rendimentos como herança, poupança, indenizações por acidente ou doença grave, aposentadorias nesses casos, dividendos pagos por governos estrangeiros, aplicações isentas como LCI, LCA, fundos imobiliários, Fiagro e debêntures incentivadas, além de 80% da renda da atividade rural.

    Compensação para estados e municípios

    Como a ampliação da isenção reduz a arrecadação de estados e municípios, o projeto prevê transferências adicionais para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Municípios (FPM). Caso haja sobra de receitas com a nova tributação, haverá repasses trimestrais extras como compensação.

    Novo imposto de renda: veja quem fica isento e quem passa a pagar mais