Comentarista acusa Macron de planejar sua morte e causa revolta online

A comentarista americana afirma que o presidente francês e a primeira-dama teriam contratado um assassino com apoio de Israel para matá-la. A acusação, sem provas, gerou deboche, críticas e reações políticas, reacendendo polêmicas envolvendo Owens.

Candace Owens está no centro de uma nova polêmica ao afirmar que Emmanuel e Brigitte Macron teriam contratado um “assassino” para matá-la, contando ainda com ajuda de Israel. A comentarista conservadora dos Estados Unidos mantém há anos uma disputa pública com o casal francês, alegando repetidamente e sem qualquer prova que a primeira-dama teria nascido homem.

Em uma série de postagens publicadas na última sexta-feira, 22 de novembro, na rede X, Owens disse ter sido contatada por alguém que descreveu como um “alto funcionário do governo francês”. Segundo ela, essa pessoa teria relatado que o casal Macron “ordenou e financiou” sua morte.

“Dois dias atrás, fui procurada por uma autoridade francesa. Pela posição dela e ligação direta com os Macron, considerei a informação séria o suficiente para vir a público caso algo me aconteça”, escreveu.

Owens afirmou ainda que, de acordo com essa suposta fonte, uma pequena equipe do Groupe d’Intervention de la Gendarmerie Nationale teria recebido autorização para executar o plano. A comentarista disse também que um “cidadão israelense” faria parte desse alegado grupo de ataque e que “os preparativos já estariam concluídos”.

Ela acrescentou que a pessoa que a alertou teria apresentado “provas concretas” de sua proximidade com o governo francês e alegou que o suposto assassino de Charlie Kirk teria treinado com a 13ª Brigada da Legião Estrangeira francesa. Owens ainda mencionou que o jornalista Xavier Poussard “também estaria em risco”.

Em tom dramático, escreveu: “Isto é muito sério. O chefe de Estado francês supostamente quer nos ver mortos e autorizou unidades profissionais para isso.”

Por fim, Owens disse não saber em quem confiar dentro do governo dos Estados Unidos, alegando que sua fonte afirmou que autoridades americanas “estão cientes” do caso.
 
 

Já no domingo, a comentarista voltou a atualizar os seguidores, dizendo que havia “informado pessoas do governo federal e da Casa Branca” e afirmando que “em breve revelaria os nomes dos assassinos”. Depois disso, escreveu que a recompensa por sua cabeça seria de 1,5 bilhão de dólares.

Os comentários à publicação apareceram rapidamente. Muitos internautas disseram que Candace estava “louca” e fizeram piada com a situação, enquanto outros demonstraram apoio e pediram “orações”.

Segundo o New York Post, Candace Owens trava há anos uma disputa pública com o casal Macron, afirmando repetidamente que Brigitte Macron teria nascido homem.

Em julho deste ano, Emmanuel e Brigitte Macron moveram um processo por difamação contra a comentarista, acusando-a de promover “uma campanha de humilhação que durou um ano”.

Alvo de críticas

Candace Owens também tem sido alvo de críticas nos últimos meses por difundir teorias conspiratórias sobre o assassinato de Charlie Kirk, alegando repetidamente que o acusado, Tyler Robinson, não teria agido sozinho.

Em 2024, foi eleita “Antissemita do Ano” pela organização StopAntisemitism, após declarações em que afirmava que “judeus bebem sangue cristão” e seriam “pedófilos que controlam a mídia”.

Quem é Candace Owens?

Candace Owens é comentarista política, ativista e influenciadora conservadora nos Estados Unidos. Entre 2017 e 2019, comandou a área de comunicação da Turning Point USA, organização conservadora fundada por Charlie Kirk, assassinado em setembro deste ano.

A comentarista é apoiadora de Donald Trump e crítica ferrenha do movimento Black Lives Matter.

Em 2018, o rapper Kanye West, também aliado político de Trump, publicou na rede social X que admirava “a forma de pensar de Candace Owens”.

Em 2021, Candace passou a apresentar um talk show no The Daily Wire, chamado “Candace”.

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