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  • STJD absolve Gómez em julgamento por fala sobre árbitro de Fla x Palmeiras

    STJD absolve Gómez em julgamento por fala sobre árbitro de Fla x Palmeiras

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O zagueiro Gustavo Gómez, do Palmeiras, foi absolvido e escapou de punição no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após ser denunciado pelo que disse sobre o árbitro Wilton Pereira Sampaio depois do jogo contra o Flamengo, pelo Brasileiro.

    A absolvição foi por unanimidade na 1ª Comissão Disciplinar e, portanto, o jogador segue liberado para atuar na reta final do Brasileiro.

    O paraguaio foi denunciado com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê punição a quem “assumir conduta contrária à ética desportiva”.

    A denúncia veio por causa da entrevista pós-jogo contra o Flamengo, na qual Gómez disse que o árbitro Wilton Pereira Sampaio é “um dos mais soberbos do futebol mundial” e que ele “tem alguma coisa contra o Palmeiras, com o sucesso do Palmeiras”.

    “Não entendo que a postura dele venha ser considerada como algo a ser punido. Acho que passaria um pouco da conta. Entendo pela absolvição”, resumiu o auditor Guilherme Martorelli, que foi o relator do caso.

    No julgamento, a defesa do Palmeiras trouxe vídeo nos qual Gómez explicou o que aconteceu. O capitão disse que estava mais insatisfeito porque Wilton não quis cumprimentá-lo após o apito final.

    “Acabou o jogo com o Flamengo, estava com a cabeça quente, triste também. Acabou o jogo, fui cumprimentar os árbitros e assistentes. O árbitro não estendeu a mão para mim. Logo depois, o jornalista me perguntou sobre a arbitragem. Fiquei triste que ele não estendeu a mão, foi uma reação após o jogo”, explicou Gómez, que naquele jogo reclamou de um pênalti não marcado no primeiro tempo.

    “Punir o Gustavo Gómez por essa entrevista seria demais”, resumiu o advogado Osvaldo Sestário, que defendeu os palmeirenses.

    O lateral-esquerdo Piquerez, expulso após o apito final do mesmo Flamengo x Palmeiras, foi advertido e já tinha cumprido suspensão automática.

    Já o auxiliar João Martins pegou um jogo de suspensão, mas também já cumpriu, porque foi expulso naquela ocasião.

    Negociação por João Gomes gira em torno dos R$ 310 milhões para tirar o brasileiro do Wolverhampton

    Folhapress | 17:23 – 24/11/2025

    STJD absolve Gómez em julgamento por fala sobre árbitro de Fla x Palmeiras

  • Alcolumbre sobre análise de indicação de Messias: 'No momento oportuno'

    Alcolumbre sobre análise de indicação de Messias: 'No momento oportuno'

    Presidente do Senado queria que Rodrigo Pacheco fosse indicado ao STF no lugar do AGU; Alcolumbre e seus principais aliados se opõem à escolha de Messias por Lula para a Corte

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), respondeu nesta segunda-feira (24) com uma nota à tentativa de aproximação de Jorge Messias, indicado para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Alcolumbre divulgou um texto no qual diz que a indicação será analisada “no momento oportuno”, sem nem citar Messias pelo nome.

    Mais cedo, o indicado de Lula havia divulgado um texto no qual elogiava o presidente do Senado. Messias tenta se aproximar de Alcolumbre, que queria que o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) fosse indicado para a vaga no STF. Indicados para o Supremo só assumem o cargo se forem aprovados pela Casa por ao menos 41 dos 81 senadores.

    Em sua nota, Alcolumbre diz que tomou conhecimento “com respeito institucional” da manifestação “do indicado ao Supremo Tribunal Federal”.

    “O Senado Federal cumprirá, com absoluta normalidade, a prerrogativa que lhe confere a Constituição: conduzir a sabatina, analisar e deliberar sobre a indicação feita pelo presidente da República”, declarou Alcolumbre.

    O presidente do Senado também mencionou que “cada Poder dentro da República atua dentro de suas próprias atribuições, preservando o equilíbrio institucional e o respeito aos ritos constitucionais”. Com o trecho, ele afirma que o ritmo da análise do nome de Messias, e sua aprovação ao não, são definidos exclusivamente pelo Senado.

    “E o Senado assim o fará, no momento oportuno, de maneira que cada senador e cada senadora possa apreciar devidamente a indicação e manifestar livremente seu voto”, declarou o senador.

    Em 2021, Alcolumbre adiou por quatro meses o processo de indicação de André Mendonça, feita pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O senador, na época, era presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a comissão do Senado responsável por sabatinar quem é indicado para o STF.

    A indicação de Messias causa desgaste entre governo e Senado porque Alcolumbre e vários dos principais nomes da Casa queriam que o indicado fosse Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Senador e ex-presidente da Casa, Pacheco foi informado na semana passada por Lula que não seria indicado para o Supremo. O petista gostaria que ele fosse candidato a governador de Minas Gerais. Pacheco, porém, tem demonstrado intenção de encerrar sua vida pública.

    Senadores dizem, reservadamente, ter receio de que Messias se torne um “novo Flávio Dino”. A referência é ao ministro do Supremo indicado por Lula que passou a dar decisões que dificultam e restringem o pagamento de emendas parlamentares, o principal mecanismo usando por congressistas para enviar recursos para suas bases eleitorais.

    Messias é advogado-geral da União desde o início do atual mandato de Lula como presidente da República. Tem 45 anos e já teve diversos trabalhos relacionados ao PT e seus governos.

    Alcolumbre sobre análise de indicação de Messias: 'No momento oportuno'

  • Por que patrimônio de Trump encolheu mais de US$ 1 bilhão desde setembro

    Por que patrimônio de Trump encolheu mais de US$ 1 bilhão desde setembro

    De acordo com os dados da Forbes, a fortuna de Donald Trump caiu de US$ 7,3 bilhões, em setembro, para US$ 6,2 bilhões; veja o motivo da queda!

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O patrimônio líquido do presidente americano Donald Trump caiu US$ 1,1 bilhão (R$ 5,94 bilhões na cotação atual) desde setembro, segundo anunciou neste domingo (23) a Forbes.

    A queda acontece porque as ações da empresa de mídia social e criptomoedas de sua família, a Trump Media and Technology Group (TMTG), foram negociadas em mínimas históricas na última semana, em meio a uma forte queda na bitcoin e em outras criptomoedas.

    Hoje, o patrimônio líquido de Trump é de US$ 6,2 bilhões (R$ 33,49 bilhões). O valor chegou a US$ 7,3 bilhões (R$ 39,44 bilhões) em setembro.

    Em setembro, o patrimônio líquido de Trump havia crescido US$ 3 bilhões (R$ 16,21 bilhões) em relação ao último ano. A alta o colocou na posição nº 201 na lista Forbes 400 dos mais ricos da América, uma melhoria de 118 posições em relação à lista de 2024. Hoje, ele ocupa o 596º lugar.

    O aumento foi impulsionado pelos investimentos em criptomoedas da família Trump. Isso inclui um empreendimento anunciado no ano anterior, a World Liberty Financial, que garantiu um investimento de US$ 75 milhões (R$ 405,16 milhões) do empresário de criptomoedas Justin Sun.

    Donald Trump disse que se afastou de seus interesses comerciais pessoais desde que venceu a presidência. Ele transferiu sua participação de US$ 4 bilhões (R$ 21,6 bilhões) na Trump Media and Technology Group para um fundo fiduciário revogável controlado pelo filho Donald Trump Jr.

    Por que patrimônio de Trump encolheu mais de US$ 1 bilhão desde setembro

  • Corpo de Ione Borges é velado nesta segunda-feira (24) em São Paulo

    Corpo de Ione Borges é velado nesta segunda-feira (24) em São Paulo

    Ione Borges foi um dos maiores nomes dos programas femininos da TV aberta e ficou conhecida por comandar o programa ‘Mulheres’

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O corpo de Ione Borges, ex-apresentadora do Mulheres (TV Gazeta) que morreu aos 73 anos, será velado nesta segunda-feira (24) em São Paulo. A despedida ocorre no Funeral Velar Morumbi, das 16h às 20h. Ainda não foi informado se a cerimônia será aberta ao público.

    MORTE

    A notícia foi divulgada por Claudete Troiano, que apresentou o programa ao lado de Ione. A causa da morte não foi divulgada. “Juntas, na televisão, construímos uma história que atravessou gerações e marcou a vida de tantas pessoas”, escreveu Troiano.

    “Hoje me despeço com o coração apertado, mas cheio de gratidão. Obrigada, minha linda e eterna parceirinha. Você segue viva na minha memória, no meu carinho e na história da nossa comunicação.”

    Ione Borges comandou o Mulheres com Claudete Troiano, nas décadas de 1980 e 1990. Ela também apresentou o “Pra Você” e “Manhã Gazeta”, após começar em programas infantis na Record aos 12 anos.

    Mais do que uma apresentadora, Ione foi uma companheira leal das tardes de milhares de brasileiros. Neste momento, a Fundação Cásper Líbero e a TV Gazeta manifestam sua profunda solidariedade e carinho aos familiares, amigos e fãs. Que sua luz e sua história permaneçam vivas na memória da televisão brasileira – nota da FCL e da TV Gazeta

    Virou garota-propaganda do Mappin no final da década de 70, e permaneceu por 10 anos. Também foi modelo, empresária no ramo da moda, e atriz – esteve na versão original de “Pedacinho de Chão” (1972).

    Ione se aposentou da TV em 2010, reaparecendo em exceções como as vinhetas de fim de ano da Gazeta. Ela cobriu as férias de Ronnie Von em 2014, além de aparecer no especial de 40 anos do Mulheres em 2020.

    Corpo de Ione Borges é velado nesta segunda-feira (24) em São Paulo

  • Ex-Flamengo deve trocar lanterna por gigante em negócio de R$ 310 milhões

    Ex-Flamengo deve trocar lanterna por gigante em negócio de R$ 310 milhões

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O volante João Gomes está próximo de trocar o lanterna da Premier League por um dos maiores clubes do futebol local. O Wolverhampton tem negociações avançadas com o Manchester United pelos serviços do brasileiro.

    Os Red Devils já vinham demonstrando interesse no ex-Flamengo desde o ano passado. Agora, intensificaram as conversas para tentar chegar ao denominador comum antes de 2025. A informação inicial é do portal “Record”, de Portugal.

    O gigante inglês está pronto para desembolsar 44 milhões de libras, cerca de R$ 310 milhões, por João Gomes. O montante equivale a valores fixos e bonificações por metas, segundo apurou a reportagem do UOL.

    João Gomes chegou a atuar como capitão do Wolverhampton nesta temporada. Devido aos resultados da equipe, que é lanterna da Premier League, ele quer mais protagonismo.

    A campanha do Wolverhampton também é trunfo para o final feliz na negociação. Com dois pontos em 36 possíveis neste início da Premier League, o clube inglês flerta com o rebaixamento e pode aproveitar o momento para iniciar a reconstrução.

    Essa vontade de aparecer passa pelo sonho de disputar uma Copa do Mundo. O volante foi convocado por Ancelotti em outubro, mas não entrou em campo. No United, ele jogaria com Matheus Cunha e Casemiro, da seleção brasileira.

    QUANTO O FLAMENGO RECEBERIA?

    O time carioca vendeu João Gomes ao Wolverhampton em 2023, por 19 milhões de euros, cerca de R$ 100 milhões na cotação da época.

    O clube manteve 10% dos direitos econômicos do jogador e tem mais 4% no mecanismo de solidariedade da Fifa. Dessa forma, se a negociação se concretizar nos moldes citados, o Flamengo receberia R$ 46,5 milhões.

    A Confederação Brasileira de Futebol trabalha com um planejamento visando o ciclo até 2028, com um aumento gradual do número de jogos e ajustes finos nos torneios

    Folhapress | 16:00 – 24/11/2025

    Ex-Flamengo deve trocar lanterna por gigante em negócio de R$ 310 milhões

  • Justiça rejeita processos contra desafetos de Trump solicitados pelo presidente

    Justiça rejeita processos contra desafetos de Trump solicitados pelo presidente

    James Comey, ex-diretor do FBI, e a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, foram alvos após pedido do republicano; magistrada determinou que procuradora indicada por Trump para assumir os casos foi nomeada de maneira ilegal

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Um juíza federal dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira (24) as acusações criminais contra o ex-diretor do FBI James Comey e a procuradora-geral de Nova York, Letitia James. A magistrada considerou que a procuradora escolhida pelo presidente Donald Trump para conduzir os casos foi nomeada ilegalmente.

    A decisão representa um revés tanto para o republicano quanto para os esforços do Departamento de Justiça em processar -também a pedido de Trump- aqueles que considera inimigos políticos do presidente.

    Trump havia solicitado publicamente a instauração de ambos os processos, ao fazer pressão a líderes do Departamento de Justiça para agirem contra figuras de destaque que o criticaram e lideraram investigações sobre sua conduta. Com a decisão desta segunda, os dois casos serão arquivados.

    O presidente havia nomeado Lindsey Halligan, sua ex-advogada pessoal, como procuradora interina do Distrito Leste da Virgínia em setembro para assumir ambas as investigações. Halligan, no entanto, não tinha experiência prévia como promotora.

    As conclusões da juíza Cameron McGown Currie vêm após Comey e James acusarem o Departamento de Justiça de violar a cláusula de nomeação da Constituição dos EUA e a lei federal ao nomear Halligan.

    Currie concluiu que Halligan “não tinha autoridade legal” para apresentar acusações contra Comey ou James. No entanto, Currie arquivou os casos “sem prejuízo”, dando ao departamento a oportunidade de reapresentá-los com um procurador diferente no comando.

    Trump ordenou à secretária de Justiça Pam Bondi que nomeasse Halligan para o cargo depois que seu antecessor, Erik Siebert, se recusou a apresentar acusações contra Comey ou James, alegando falta de provas credíveis em ambos os casos.

    Pouco depois de sua nomeação, Halligan, sozinha, conseguiu indiciar Comey e James, após outros procuradores de carreira do escritório se recusarem a participar.

    James Comey foi indiciado em setembro por acusações criminais de falso testemunho e obstrução de investigação no Congresso. Ele chefiou o FBI de 2013 a 2017 e foi demitido por Trump ainda no início do primeiro mandato. À época, ele chefiava investigações sobre integrantes da campanha do republicano e a suposta interferência da Rússia na campanha presidencial de 2016, em que Trump venceu Hillary Clinton.

    Desde então, ele se tornou crítico do atual presidente, a quem já chamou de “moralmente inapto” para o cargo. Após a formalização do indiciamento, Comey publicou um vídeo nas redes sociais em que se dizia inocente. “Meu coração está partido pelo Departamento de Justiça, mas tenho grande confiança no sistema judicial federal e sou inocente. Então, vamos a julgamento e manter a fé”, afirmou naquele momento.

    O caso atual teve origem em seu depoimento de 2020 ao Comitê Judiciário do Senado, no qual ele respondeu a críticas republicanas sobre a investigação da suposta interferência russa e negou ter autorizado vazamentos de informações à imprensa. A Promotoria afirmou que ele enganou o Congresso.

    A acusação, contudo, foi considerada mais um exemplo de uso do aparato judicial do governo para atingir um crítico de Trump, que prometeu vingança contra desafetos ainda durante a campanha de 2024.

    Já a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, foi acusada no início de outubro por fraude bancária e por supostamente fazer uma declaração falsa a uma instituição de crédito. James, democrata, afirmou à época que continuaria atuando como a principal autoridade policial do estado e chamou as acusações de “uma continuação da desesperada instrumentalização do sistema de justiça” por parte do presidente. “Combateremos agressivamente essas acusações infundadas”, disse.

    Autoridades do governo negam repetidamente que Trump esteja usando o Departamento de Justiça para fins políticos e argumentam que os democratas instrumentalizaram o órgão contra um adversário quando promotores federais apresentaram acusações contra Trump em 2023. O republicano se declarou inocente, e os casos foram arquivados.

    James é uma das várias procuradoras-gerais estaduais democratas que entraram com ações judiciais para bloquear ações do governo Trump. Ela é mais conhecida por abrir um processo civil por fraude contra Trump e sua empresa imobiliária em 2022. O caso resultou em uma multa de US$ 454,2 milhões (R$ 2,4 bilhões) contra Trump depois que um juiz concluiu que ele exagerou de maneira fraudulenta seu patrimônio líquido para enganar credores.

    Justiça rejeita processos contra desafetos de Trump solicitados pelo presidente

  • Wagner Moura fala sobre 'O Agente Secreto' em entrevista à Kelly Clarkson

    Wagner Moura fala sobre 'O Agente Secreto' em entrevista à Kelly Clarkson

    Protagonista de ‘O Agente Secreto’ marca presença no programa da cantora nos Estados Unidos em meio à corrida pelo Oscar

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/CBS NEWS) – Wagner Moura, 49, participa hoje do “The Kelly Clarkson Show”, talk show apresentado pela cantora americana.
    O ator brasileiro marca presença no programa para divulgar “O Agente Secreto”, que chega aos cinemas norte-americanos na próxima semana. A edição foi gravada na última quinta-feira (21).

    Não é a primeira vez que o encontro entre os artistas acontece. Moura já havia participado da atração no ano passado, durante a campanha de divulgação de “Guerra Civil”, longa em que dividiu cenas com Kirsten Dunst e Cailee Spaeny.

    Com a estreia de “O Agente Secreto” se aproximando, o filme começa a ganhar força na corrida das premiações de 2026. Veículos internacionais têm elogiado fortemente a atuação de Wagner Moura, apontando o brasileiro como um dos nomes mais promissores da temporada e até mesmo como possível indicado à categoria de Melhor Ator no Oscar de 2026.

    Wagner Moura fala sobre 'O Agente Secreto' em entrevista à Kelly Clarkson

  • Motta rompe com líder do PT e agrava desgaste na relação do governo Lula com o Congresso

    Motta rompe com líder do PT e agrava desgaste na relação do governo Lula com o Congresso

    Presidente da Câmara disse que não tem ‘mais interesse em ter nenhum tipo de relação’ com Lindbergh; petista fala em ‘imaturidade’ na posição de Motta

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou à Folha de S.Paulo que rompeu com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ). “Não tenho mais interesse em ter nenhum tipo de relação com o deputado Lindbergh Farias”, declarou.

    O tensionamento entre os dois políticos pode acentuar os desgastes na relação do governo Lula (PT) com a Câmara, num momento em que há atritos também do Palácio do Planalto com o Senado. De acordo com dois líderes da Casa próximos a Motta, a relação entre os dois, agora, será meramente institucional.

    Nos últimos meses, o grupo de Motta se queixava da atuação de Lindbergh, acusando o parlamentar de se exaltar nas discussões e buscar desgastar a imagem da Câmara junto à opinião pública. A cúpula da Casa também critica o comportamento do deputado nas reuniões semanais com líderes e Motta, afirmando que ele atua como se fosse líder do governo, quando deveria responder só pela bancada do PT.

    O petista é um dos deputados mais atuantes na defesa do governo e de suas pautas na Casa e tem usado publicações nas redes sociais e falas na tribuna para fazer essa disputa política.

    Em resposta, Lindbergh afirmou à Folha de S.Paulo que considerou a declaração como uma “reação imatura” de Motta. Ele disse ainda que “política não é um clube de amigos” e que suas posições políticas sempre foram conhecidas.

    “Considero imatura a reação do presidente Hugo Motta. Política não é um clube de amigos. Minhas posições políticas sempre foram postas às claras e são extremamente previsíveis. Imprevisível é o que tem acontecido ultimamente [na Câmara], o que foi a votação do IOF, a escolha do Derrite como relator de um projeto de lei do Executivo e a PEC da Blindagem”, afirmou Lindbergh.

    A discussão do projeto de lei antifacção, aprovado na Câmara na semana passada, acentuou o desgaste na relação de Motta com Lindbergh, dizem aliados do parlamentar. Integrantes da cúpula da Câmara se queixam, sob reserva, da atuação do governo e de seus ministros na tramitação da matéria, acusando-os de incentivar ataques à Câmara e do que consideram “narrativas” acerca do conteúdo do texto.

    Motta escolheu como relator do projeto enviado pelo Executivo -e apontado como principal resposta de Lula à crise na segurança pública após megaoperação no Rio- o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de Segurança do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, considerado o potencial adversário do petista em 2026.

    A decisão do presidente da Câmara gerou contrariedade entre integrantes do Planalto e tensionou o debate da matéria. O relator fez uma série de mudanças ao texto que foram criticadas pelo governo federal. Diante disso, o Executivo orientou votação contra a proposta, mas acabou sendo derrotado. O texto, agora, está em análise pelo Senado.

    O próprio Motta falou publicamente do descontentamento em entrevistas e publicações nas redes nos últimos dias.

    Um cardeal do centrão diz que, hoje, o clima entre os parlamentares e o Planalto é muito ruim, citando também o que classifica como acordos não cumpridos do Executivo -na redistribuição de cargos, na baixa execução orçamentária e em relação às matérias em discussão na Casa.

    Esse parlamentar prevê maior tensionamento nos próximos dias. Aliados de Motta negam, no entanto, que haja um rompimento com Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), responsável pela relação entre Executivo e Legislativo, mas afirmam que a relação do parlamentar com a ministra também foi abalada.

    O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), é apontado por líderes do centrão como um nome que atua para distensionar a relação da cúpula da Casa com o Planalto.

    Motta assumiu a presidência da Câmara no começo deste ano, após conseguir apoio de quase todos os partidos da Casa, indo do PT ao PL. Lindbergh e Gleisi foram alguns dos entusiastas do apoio do partido e do governo à candidatura de Motta e trabalharam para viabilizar essa aliança.

    De lá para cá, no entanto, a relação do Palácio do Planalto com a Câmara foi de altos e baixos, marcada por um sentimento de desconfiança mútua. Episódios como a derrubada de decreto presidencial do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) pelos deputados, a decisão de não avançar com MP (medida provisória) que aumentava impostos e, mais recentemente, a tramitação do projeto de lei antifacção desagradaram o governo.

    Em abril do ano passado, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou rompimento com o então ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Naquela ocasião, o deputado disse que Padilha era seu “desafeto pessoal” e o chamou de “incompetente”. Lula decidiu manter o ministro no cargo mesmo assim.

    Com minoria da esquerda na Casa, a relação do Planalto com a Câmara neste terceiro mandato do petista foi marcada por instabilidades. Esse novo tensionamento entre os deputados e o governo ocorre num momento de ruído também na relação do governo com o Senado, principal fonte de governabilidade da gestão até o momento.

    A indicação de Jorge Messias para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) gerou contrariedade na cúpula da Casa, que trabalhava pelo nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que era considerado um dos principais aliados de Lula no Congresso, pautou a votação de uma pauta-bomba horas após o anúncio de Messias e afirmou a interlocutores que trabalhará contra a indicação do atual chefe da AGU.

    Motta rompe com líder do PT e agrava desgaste na relação do governo Lula com o Congresso

  • CBF reformula calendário e aumenta premiação das competições femininas

    CBF reformula calendário e aumenta premiação das competições femininas

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A CBF anunciou nesta segunda-feira (24) o novo calendário para competições femininas e um reajuste nas premiações das principais competições que organiza.

    Entre as principais mudanças estão o aumento de participantes e jogos do Brasileirão A1 e o aumento de formato da Copa do Brasil.

    O torneio de elite do feminino passará a ter 18 times, indo de 15 de fevereiro a 4 de outubro.

    A Supercopa do Brasil também teve ajuste e passará a ser disputada em jogo único. Em 2026, um jogo entre Corinthians e Palmeiras, em 8 de fevereiro.

    A CBF trabalha com um planejamento visando o ciclo até 2028, com um aumento gradual do número de jogos e ajustes finos nos torneios.

    COMO FICA CADA TORNEIO

    Brasileiro feminino A1
    – De 15/2 a 4/10
    – Aumento de 16 para 18 clubes
    – Aumento de 134 para 167 jogos
    – Duas vagas na Libertadores 2027

    Copa do Brasil
    – De 22/4 a 15/11
    – 66 participantes
    – Quartas, semifinais e final passam a ser ida e volta

    Entrada dos clubes participantes:
    – A3 na primeira fase
    – A2 na segunda fase
    – A1 na terceira fase

    Supercopa do Brasil
    Jogo único, em 8 de fevereiro

    Brasileiro A2
    – De 14/3 a 19/9
    – Grupo único e turno único na primeira fase (mesmo do A1)
    – 4 vagas para o A1
    – Aumento de 70 para 134 partidas
    – Aumento de 13 datas para 21

    Brasileiro A3
    – De 21/3 a 5/9
    – Formato turno e returno na 1ª fase
    – 4 vagas para o A2
    – Aumento de 78 para 126 partidas
    – Aumento de 11 datas para 14

    E A PREMIAÇÃO?

    Supercopa do Brasil
    – Campeão – R$ 1 milhão
    – Vice – R$ 600 mil

    Feminino A1
    – R$ 720 mil para os 18 clubes, duplicando os valores da primeira fase
    – Campeão – R$ 2 milhões
    – Vice – R$ 1 milhão
    A cada rodada, o time mandante que estiver no jogo de primeira escolha da TV ganha mais R$ 20 mil por partida, da primeira à quarta fase.

    Feminino A2: Cada um dos 16 clubes receberá R$ 360 mil na primeira fase, um reajuste de 2,4 vezes da cota atual.

    Feminino A3: Cada um dos 32 clubes receberá R$ 120 mil na primeira fase, reajuste de 3,3 vezes

    Copa do Brasil: Cotas foram dobradas em todas as fases

    Feminino Sub-20 e Sub-17: Cotas aumentaram em 10%

    OS PRINCIPAIS NÚMEROS DA VISÃO ATÉ 2029 NA CBF

    – R$ 685 milhões em investimento previsto nas competições
    – Aumento de 41% de datas no calendário nacional
    – Aumento de 84% no número de partidas organizadas pela CBF

    CBF reformula calendário e aumenta premiação das competições femininas

  • Xi diz a Trump que controle da China sobre Taiwan é fundamental para ordem mundial

    Xi diz a Trump que controle da China sobre Taiwan é fundamental para ordem mundial

    Líder chinês telefonou para presidente americano nesta segunda-feira em meio a tensões com o Japão sobre Taipé; Xi e Trump se reuniram no último dia 30 na Coreia do Sul, período no qual republicano também visitou Tóquio

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O líder da China, Xi Jinping, afirmou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que o “retorno de Taiwan à China” é uma parte fundamental da ordem internacional do pós-guerra, durante uma ligação telefônica nesta segunda-feira (24), informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

    “China e Estados Unidos lutaram lado a lado contra o fascismo e o militarismo, e agora deveriam trabalhar juntos para salvaguardar os resultados da Segunda Guerra Mundial”, disse Xi, segundo a Xinhua.

    Um funcionário da Casa Branca confirmou que Trump e Xi conversaram por telefone, mas não forneceu detalhes sobre o teor da ligação.

    Pequim considera Taiwan e a China continental como partes de uma única China e não descarta o uso da força para assumir o controle da ilha. O governo em Taipé rejeita a reivindicação e afirma que apenas o povo taiwanês pode decidir seu futuro.

    Atualmente, a China está envolvida em sua maior crise diplomática em anos com o Japão, depois que a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, afirmou neste mês que um hipotético ataque chinês a Taiwan poderia desencadear uma resposta militar de Tóquio -o Japão é um dos aliados mais importantes dos EUA na Ásia, e Trump visitou Takaichi no fim de outubro.

    A missão chinesa na ONU (Organização das Nações Unidas), por meio do embaixador e chefe da delegação, Fu Cong, enviou ao secretário-geral da organização uma carta em que afirma que Takaichi expressa ambições de intervir militarmente na questão de Taiwan, emitindo uma ameaça de uso de força contra a China.

    O documento, segundo declaração da missão chinesa na ONU, tem como objetivo detalhar a posição do regime em relação às declarações de Takaichi ao Parlamento japonês.

    “Se o Japão ousar tentar uma intervenção armada na situação do Estreito, estará cometendo um ato de agressão. A China exercerá resolutamente seu direito de autodefesa, conforme previsto na Carta da ONU e no direito internacional, e defenderá firmemente sua soberania e integridade territorial”, escreveu Fu, segundo a publicação.

    Xi e Trump se encontraram na Coreia do Sul no último dia 30 após meses de tensões comerciais desencadeadas pelas políticas tarifárias de Trump.

    Desde então, a China retomou as compras de soja dos EUA e suspendeu suas restrições ampliadas às exportações de terras raras, enquanto Washington reduziu as tarifas sobre a China em 10%.

    Xi disse que as relações China-EUA se estabilizaram e melhoraram desde o encontro.

    “Os fatos novamente mostram que a cooperação beneficia ambos os lados, enquanto o confronto prejudica ambos”, disse ele a Trump, instando os dois países a manterem um impulso positivo e expandirem a cooperação.

    Os dois líderes também discutiram a Guerra na Ucrânia, segundo a agência. Xi reiterou que a China apoia todos os esforços conducentes à paz, ao mesmo tempo que pede a todas as partes que reduzam suas diferenças para se chegar a um acordo.

    Xi diz a Trump que controle da China sobre Taiwan é fundamental para ordem mundial