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  • Interessado no iPhone Air? Veja os 7 pontos negativos do novo celular

    Interessado no iPhone Air? Veja os 7 pontos negativos do novo celular

    Novo modelo chega às lojas nesta sexta (19) com apenas 5,6 mm de espessura e preço inicial de 1.249 euros, mas abre mão de bateria mais potente, câmera avançada e som estéreo para alcançar o design ultrafino

    A Apple lança oficialmente nesta sexta-feira (19) a nova linha de iPhones 17. Entre os modelos, o destaque vai para o iPhone Air, que chega como o celular mais fino já produzido pela marca, com apenas 5,6 mm de espessura.

    Apesar do design arrojado, quem pensa em investir no modelo precisa considerar as limitações em relação aos topos de linha da série, o iPhone 17 Pro e o Pro Max. Com preço inicial de 1.249 euros, o iPhone Air exige mais atenção dos consumidores, já que sacrifica recursos importantes para manter o corpo ultrafino.

    Confira os principais pontos de atenção do iPhone Air:

    Processador A19 Pro com apenas 5 núcleos de GPU, contra 6 nos modelos Pro e Pro Max.

    Potencial de superaquecimento devido à ausência de câmara de vapor para dissipação de calor.

    Bateria de 3.149 mAh, a menor autonomia da série iPhone 17.

    Carregamento com fio mais lento: 50% da carga em 30 minutos (contra 20 minutos nos demais).

    Som limitado: sem alto-falante na base, o aparelho não entrega áudio estéreo.

    Câmera traseira simples, sem sensor LiDAR ou lente ultra-angular.

    Dynamic Island posicionada mais abaixo, o que pode distrair em sua tela de 6,5 polegadas.

    O iPhone Air chega como um modelo elegante e minimalista, mas que pode desapontar usuários que priorizam desempenho, fotografia ou autonomia de bateria.
     

     

    Interessado no iPhone Air? Veja os 7 pontos negativos do novo celular

  • Príncipe Harry busca reconciliação com Família Real após erro 'grave'

    Príncipe Harry busca reconciliação com Família Real após erro 'grave'

    Especialista em monarquia britânica afirma que filho de Charles III sinaliza desejo de retomar laços com os familiares e pode planejar retorno ao Reino Unido com Meghan Markle e os filhos após reencontro emocionante com o rei em Windsor

    O príncipe Harry estaria em busca de uma reconciliação com a Família Real Britânica depois de um deslize considerado “grave” por especialistas. A avaliação é de Richard Fitzwilliams, analista da monarquia britânica, que em entrevista à Fox News afirmou que o filho mais novo do rei Charles III tem sinalizado claramente o desejo de retomar vínculos com seus familiares, inclusive cogitando um retorno definitivo ao Reino Unido ao lado de Meghan Markle e dos filhos.

    Segundo Fitzwilliams, essa movimentação ficou ainda mais evidente após o encontro privado de Harry com o pai, realizado em 10 de setembro, na residência real em Windsor. A reunião, a primeira entre os dois em 19 meses, durou pouco menos de uma hora e ocorreu em meio a grande expectativa pública.

    O especialista destacou que o duque de Sussex passou a adotar estratégias mais cautelosas com a ajuda de novos conselheiros. Isso teria sido uma resposta ao que ele considera o maior erro de Harry: uma entrevista concedida em maio à BBC. Na ocasião, o príncipe falou abertamente sobre o estado de saúde de Charles III, que desde fevereiro de 2024 trata um câncer.

    Na entrevista, Harry afirmou desejar a reconciliação com a família e chegou a dizer não saber “quanto tempo o pai ainda tem”, declaração que gerou forte incômodo dentro do Palácio. Para Fitzwilliams, esse foi o ponto de ruptura que fez Harry perceber a necessidade de mudar sua abordagem e manter maior discrição.

    Relatos divulgados pela revista US Magazine indicam que o reencontro entre pai e filho teria sido carregado de emoção, com direito a abraços e lágrimas. Fontes ligadas ao príncipe afirmam que o episódio se insere em um plano mais amplo de reaproximação, que pode culminar em seu retorno à Inglaterra.

    Desde 2020, Harry e Meghan vivem em Montecito, na Califórnia, com os filhos Archie e Lilibet, após renunciarem às funções oficiais da realeza. Entretanto, a relação com o restante da família continua estremecida. A imprensa britânica noticiou recentemente que o príncipe William teria se recusado a encontrar o irmão durante sua passagem pelo país, reforçando o distanciamento entre eles desde 2022.

     

     

    Príncipe Harry busca reconciliação com Família Real após erro 'grave'

  • Saiba quem são os participantes da 17ª edição de A Fazenda

    Saiba quem são os participantes da 17ª edição de A Fazenda

    A 17ª edição do reality da Record, apresentada por Adriane Galisteu, reúne 26 participantes — entre influenciadores, atores, jornalistas e personalidades — e se torna a maior da história do programa

    A Record estreou nesta segunda-feira (15) a 17ª edição de A Fazenda, reality show apresentado por Adriane Galisteu. Pela primeira vez, o programa terá 26 confinados, o maior número de participantes de sua história — nas edições anteriores, o limite era de 24.

    Entre os nomes confirmados estão Will Guimarães, DJ, modelo e influenciador digital que participou do Rio Shore e do De Férias com Ex – Caribe; Creo Kellab, ator de 52 anos que viveu em Los Angeles e integrou a série Impuros e a novela Três Irmãs; e Michelle Barros, jornalista alagoana que fez carreira na Globo, com passagem pela TV Gazeta e pelo jornalismo nacional da emissora.

    O elenco ainda conta com Matheus Martins (ator), Maria Caporusso (ex-Casamento às Cegas), Guilherme Boury (ator), Carolina Lekker (criadora de conteúdo), Renata Muller (criadora de conteúdo), Walério Araújo (estilista dos famosos), Fernando Sampaio (ator), Kathy Maravilha (DJ), Wallas Arrais (cantor de forró), Fabriano Moraes (pai da influenciadora Viih Tube), Dudu Camargo (apresentador), Rayane Figliuzzi (namorada do cantor Belo) e Shia Phoenix (ator).

    Saiba quem são os participantes da 17ª edição de A Fazenda

  • Ferdinand revela a “maior preocupação” no Manchester United; entenda

    Ferdinand revela a “maior preocupação” no Manchester United; entenda

    O ex-capitão do Manchester United, Rio Ferdinand, afirmou nesta segunda-feira (15) que sua maior preocupação no clube não é o técnico Ruben Amorim, mas sim o atacante Benjamin Sesko. O esloveno de 22 anos chegou do RB Leipzig por mais de 75 milhões de euros, mas segue sem balançar as redes em cinco partidas.

    “O que mais me preocupa é Sesko. Ele não está tendo oportunidades e nada é criado para ele. Quando um novo atacante chega, é preciso arrumar formas de fazê-lo render”, disse Ferdinand em seu podcast Rio Presents.

    O ex-defensor criticou a falta de criatividade ofensiva na derrota por 3 a 0 para o Manchester City no último domingo e também apontou problemas defensivos e a nova função de Bruno Fernandes, agora mais recuado.

    “A forma como sofremos gols foi como faca na manteiga. Muito fácil”, lamentou.

    Ruben Amorim, por sua vez, vive pressão após somar apenas quatro pontos em 12 possíveis, no pior início do United na Premier League desde 1992/93. Ainda assim, o técnico português reforçou que não abrirá mão de sua filosofia de jogo.

    “Eu não vou mudar. Quando quiser mudar, vou mudar. Se não, terão de mudar o homem”, declarou Amorim.

    O treinador afirmou ainda que entende a insatisfação dos torcedores, mas garantiu estar comprometido em recolocar o time no caminho das vitórias.

    Com 337 pontos de vantagem sobre a Ferrari, a equipe britânica precisa somar nove pontos a mais que a rival em Baku para assegurar o campeonato antecipadamente. Entre os pilotos, a disputa segue acirrada entre Oscar Piastri e Lando Norris

    Notícias ao Minuto | 05:45 – 16/09/2025

    Ferdinand revela a “maior preocupação” no Manchester United; entenda

  • Núcleo de desinformação deve ser o próximo da trama golpista a ser julgado pelo STF

    Núcleo de desinformação deve ser o próximo da trama golpista a ser julgado pelo STF

    O prazo para as defesas dos sete réus do grupo apresentarem suas alegações finais se encerra nos próximos dias. Caso siga mesmo ritmo do núcleo central, Alexandre de Moraes pode pedir data para julgamento logo em seguida

    (CBS NEWS) – O núcleo da trama golpista de 2022 acusado de espalhar desinformação contra as urnas eletrônicas e atacar autoridades contrárias a um golpe de Estado deve ser o próximo a ter julgamento marcado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

    O prazo para as defesas dos sete réus do grupo apresentarem suas alegações finais se encerra nos próximos dias. Caso siga mesmo ritmo do núcleo central, Alexandre de Moraes pode pedir data para julgamento logo em seguida.

    O relator do caso pretende julgar todos os réus da trama golpista ainda neste ano. Essa era a expectativa anunciada por Moraes em discurso de mais de 30 minutos feito na reabertura do Judiciário, no início do semestre.

    O ritmo em que correm as ações penais depende do andamento de cada etapa do processo. Apesar de ser o quarto núcleo, o de desinformação se aproxima antes da conclusão por ter tido a instrução encerrada mais cedo que os demais.
    Na fase de instrução, são colhidas as provas por meio de oitivas de testemunhas, interrogatórios e demais diligências, como a produção de perícias, por exemplo, o que impacta no andamento de cada caso.

    A corte ainda avalia se fará os demais julgamentos do caso de forma presencial, assim como o que condenou Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela articulação golpista, ou se migrará para o formato virtual.

    No caso do núcleo central, as defesas apresentaram suas alegações finais em 13 de agosto. No dia seguinte, Moraes pediu ao presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, o agendamento do julgamento do caso.

    Zanin continua na presidência da Primeira Turma até o fim de setembro. Flávio Dino, um forte aliado de Moraes, assumirá o posto em seguida e deverá comandar parte dos julgamentos.

    A previsão de encerrar os processos da trama golpista em 2025 foi aventada no Supremo ainda no ano passado, sob a justificativa de evitar a contaminação do calendário eleitoral em 2026.

    Os processos da trama golpista de 2022 têm ainda outros três núcleos: o de gerenciamento de ações (que inclui o general Mário Fernandes, acusado de tramar um plano de assassinato de autoridades), o de ações coercitivas (que tem dez militares) e o de desinformação. O ex-apresentador Paulo Figueiredo também está entre os denunciados, mas terá um julgamento a parte.

    O núcleo de operações estratégicas de desinformação, que deve ser o próximo a ser julgado, é formado por ex-integrantes do governo Bolsonaro de escalões inferiores, militares do Exército e acusados de disseminar desinformação sobre as eleições.

    Nesse grupo está, por exemplo, Carlos Cesar Rocha, presidente do Instituto Voto Legal. O instituto foi contratado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para conduzir uma auditoria sobre as urnas eletrônicas em meio à ofensiva do ex-presidente Jair Bolsonaro para desacreditar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e as máquinas de votação.

    Além dele, estão no núcleo Ailton Barros (capitão expulso do Exército), Ângelo Denicoli (major da reserva do Exército), Giancarlo Gomes Rodrigues (sargento do Exército), Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército), Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército) e Marcelo Bormevet (policial federal).

    No último dia 5, Moraes abriu o prazo para as alegações finais do núcleo de gerenciamento de ações. É a última etapa antes do julgamento, com o encerramento da instrução do processo.

    A primeira parte a se manifestar nesse processo é a Procuradoria-Geral da República, com 15 dias para apresentação da manifestação. Depois disso, o mesmo prazo é contado para as defesas. As datas para os argumentos finais correm até o início de outubro.

    A PGR tinha dois prazos a cumprir em curto espaço de tempo. O primeiro deles, que se encerrava nesta segunda-feira (15), foi o das alegações finais do núcleo de ações coercitivas, que inclui os réus por pressão a militares e outros agentes públicos a aderir ao plano golpista, e os chamados “kids pretos”.

    Na próxima segunda (22), a acusação final sobre o núcleo de gerenciamento de ações deve ser entregue ao relator. O grupo é o segundo da denúncia e é formado por integrantes do governo Bolsonaro que tinham cargos estratégicos e teriam articulado medidas para viabilizar um golpe.

    Fazem parte dele, por exemplo, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, o general Mário Fernandes, o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, além de outras três pessoas.

    Diferentemente dos réus do primeiro núcleo, os demais têm um prazo cerca de duas semanas menor.

    Isso ocorre porque Mauro Cid foi réu apenas no grupo central. Aqueles que colaboram com a investigação e com a Justiça são considerados auxiliares da acusação. Pelas regras do processo penal, eles se manifestam antes das defesas dos demais réus, que são as últimas a se pronunciarem para terem a chance de rebater todos os argumentos contra os seus clientes.

    Assim, nos casos com colaboração premiada, a fase das alegações finais tem o momento intermediário de manifestação do delator, entre acusação e demais defesas.

    No encerramento dos interrogatórios do núcleo do gerenciamento de ações, um dos advogados chegou a questionar o juiz auxiliar que conduziu a sessão sobre os prazos, no mesmo formato das ações do núcleo central. “Não, aqui não temos réu colaborador”, respondeu o magistrado.

    O advogado afirmou que a delação foi usada também nos outros casos, mas o juiz respondeu que Cid “não tem do que se defender” nas outras ações penais.
    O processo contra o ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo ainda está no início, sem ter tido a denúncia recebida ou rejeitada.

    Em 30 de junho, após a Justiça tentar localizá-lo desde fevereiro, sem sucesso, o Moraes usou vídeos publicados pelo bolsonarista para considerá-lo notificado da acusação.

    A Polícia Federal indiciou 37 suspeitos de participação na trama golpista em novembro passado. Em fevereiro, a PGR apresentou a denúncia, com 34 nomes divididos nos cinco núcleos.

    Ao analisar a denúncia do grupo composto majoritariamente por militares, a Primeira Turma rejeitou, pela primeira vez, as acusações contra dois dos envolvidos. Assim, chegou à lista de 31 réus –considerando o caso de Figueiredo ainda pendente.

    Veja a lista dos acusados tornados réus pela trama golpista:

    NÚCLEO 1 – CENTRAL*

    Jair Bolsonaro, ex-presidente da República Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Abin Almir Garnier, ex-comandante da Marinha Anderson Torres, ex-ministro da Justiça Augusto Heleno, ex-ministro do GSI Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa

    NÚCLEO 2 – GERENCIAMENTO DE AÇÕES

    Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça Filipe Martins, ex-assessor Internacional da Presidência da República Marcelo Câmara, ex-assessor especial da Presidência da República Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Mário Fernandes, general da reserva e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora da Inteligência do Ministério da Justiça

    NÚCLEO 3 – AÇÕES COERCITIVAS

    Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, general do Exército Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel do Exército Sérgio Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior, tenente-coronel do Exército

    NÚCLEO 4 – OPERAÇÕES ESTRATÉGICAS DE DESINFORMAÇÃO

    Ailton Barros, capitão expulso do Exército Ângelo Denicoli, major da reserva do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues, sargento do Exército Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército Marcelo Bormevet, policial federal Carlos Cesar Rocha, presidente do Instituto Voto Legal *Julgamento concluído. Ainda cabem recursos.

    Núcleo de desinformação deve ser o próximo da trama golpista a ser julgado pelo STF

  • Reforma administrativa: entenda como as propostas mudam o trabalho de servidores e gestores

    Reforma administrativa: entenda como as propostas mudam o trabalho de servidores e gestores

    Propostas em debate no Congresso trazem alterações no ingresso e progressão de carreira, mudanças salariais, revisão de benefícios e novas regras de gestão, afetando servidores, gestores e futuros concursados

    (FOLHAPRESS) – As propostas da reforma administrativa ainda não foram protocoladas no Congresso, mas o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que liderou o grupo de trabalho sobre o tema, já deu algumas sinalizações sobre o que deverá constar nos textos legislativos.

    Segundo as entrevistas do deputado, deverão ser apresentados uma PEC (proposta de emenda à Constituição), um projeto de lei complementar e pelo menos um projeto de lei ordinária.

    O tema foi discutido na quarta-feira (3) em uma comissão geral, uma sessão especial realizada no plenário para ouvir especialistas e parlamentares.

    O deputado tem dito que serão cerca de 70 medidas diferentes para dar mais produtividade ao Estado.
    *
    AS MUDANÇAS PROPOSTAS

    – 9 de agosto: Data provável do assassinato e esquartejamento de Brasília Costa, de acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
    – 13 de agosto: Braços humanos são localizados dentro de um saco de lixo no bairro Santo Antônio, na zona leste de Porto Alegre.
    – 20 de agosto: A mala com os restos mortais de Brasília Costa foi deixada no guarda-volumes da estação rodoviária de Porto Alegre por um homem grisalho e de óculos, usando luvas, boné e máscara. O suspeito teria informado um contato falso para a retirada.
    – 1º de setembro: Após relatos de mau cheiro vindo da bagagem, a equipe do guarda-volumes da rodoviária acionou a Brigada Militar. A mala foi removida para um local de descarte de lixo nas dependências da rodoviária para abertura, onde foi encontrado o tronco enrolado em plástico.
    – 2 de setembro: Caso é divulgado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A possibilidade de feminicídio foi levantada, ainda sem a confirmação da identidade da vítima.
    – 3 de setembro: Análise do Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul confirmou que o tronco encontrado na mala na rodoviária tem o mesmo DNA dos membros encontrados no dia 13 de agosto.
    – 4 de setembro: O suspeito do crime, o publicitário Ricardo Jardim, foi preso em uma pousada na zona norte de Porto Alegre após a polícia identificá-lo com o uso de registros de câmeras de segurança e confirmar a presença de seu DNA no corpo da vítima.
    – 6 de setembro: Uma perna humana é localizada na praia de Ipanema, na zona sul da cidade.
    – 7 de setembro: Outra perna humana, cortada na altura do joelho e com fragmentos de uma calça jeans, é encontrada na orla do lago Guaíba no bairro Cristal, próximo ao centro de treinamentos do Grêmio e a cerca de 8 km de Ipanema.
    – 8 de setembro: O Instituto-Geral de Perícias confirmou a identidade da vítima como Brasília Costa, uma mulher natural de Arroio Grande, na região sul do estado, que trabalhava como manicure na zona norte de Porto Alegre.
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    MUDANÇAS NA FORMA DE INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO

    Parte das medidas são feitas para alterar o ingresso no serviço público. Uma das ideias é permitir a entrada já em níveis mais altos de carreira, outra é rever e tornar claras quais são os critérios para avaliar o desempenho durante o estágio probatório e uma terceira é diminuir o salário de entrada para que ele seja, no máximo, metade do topo da carreira.

    ESTÁGIO PROBATÓRIO

    Os primeiros três anos dos servidores públicos concursados são de estágio probatório, período em que, teoricamente, eles deveriam ser avaliados em relação à sua aptidão e capacidade para desempenhar o trabalho.

    Na prática, são poucos os servidores que não passam nesse estágio -segundo dados do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação), entre 2014 e 2024, os reprovados foram 0,19%.

    Com a reforma, deverá ser exigida avaliação de desempenho durante o estágio probatório. As regras e critérios para essa análise deverão ser mais claras.

    “Muitas vezes o instituto jurídico do estágio probatório não é usado plenamente”, diz o professor Fernando Coelho, da USP. O papel desse período inicial, diz ele, deveria ser complementar ao concurso, como se o servidor ainda estivesse participando do processo de recrutamento e seleção na carreira.

    A gestão de desempenho será mais clara e, caso o novo servidor não seja suficientemente produtivo, seja desligado.

    Se isso ocorrer, o estágio probatório deixará de ser uma peça de ficção, afirma Coelho. O fato de menos de 0,5% das pessoas serem reprovadas é um indicador de que, hoje, o estágio probatório não é aplicado efetivamente.

    INGRESSO EM NÍVEIS MAIS ALTOS

    Em alguns concursos, haverá vagas para ingresso em um nível intermediário de carreira, o que não existe hoje

    Cargos de burocracia de médio escalão seriam preenchidos dessa forma. “Há casos de executivos que estão há anos em cargos de comissão. Para eles, é preciso ter uma fase de avaliação de experiência executiva”, afirma Coelho.

    Já houve tentativas de fazer concursos desse formato, ele diz -em 2013 houve um para especialista em políticas públicas e gestão governamental nesses moldes, mas acabou sendo impugnado.

    REDUÇÃO DO SALÁRIO INICIAL

    O salário inicial da carreira terá que ser de, no máximo, 50% do salário final da carreira.

    Para Gustavo Tavares, professor do Insper, a redução pode ser uma medida válida, mas a efetividade depende de um sistema de gestão do desempenho que oriente promoções baseadas no mérito.

    “Só assim haverá a percepção de que o avanço na carreira e a conquista de melhores remunerações estão vinculados ao bom desempenho. Se a progressão continuar atrelada apenas ao tempo de serviço, corre-se o risco de gerar uma forte sensação de injustiça e desmotivação.”

    Segundo ele, o que está em jogo é menos a existência de bônus ou a redução do salário inicial e mais a construção de um sistema de gestão do desempenho que seja justo, transparente e capaz de diferenciar atuações.

    CONTRATOS TEMPORÁRIOS

    Hoje, em teoria, a contratação temporária só é permitida em situações excepcionais, como uma pandemia. Na prática, no entanto, é algo que se faz de forma recorrente.

    A reforma administrativa deverá trazer algumas regras para os temporários, como estabelecer um prazo máximo para os contratos e uma quarentena (a ideia é evitar que professores sejam demitidos no fim do ano e recontratados no início do ano letivo seguinte).

    O órgão que for contratar temporários deverá ter um processo seletivo com algumas regras para evitar nepotismo e apadrinhamento.

    Jessika Moreira, do Movimento Pessoas à Frente, afirma que isso dará alguns direitos mínimos aos temporários. “O governo tem que ser um exemplo de um bom empregador, e temporário não dever ser sinônimo de ‘precarizado’”, diz ela.

    Há muitos temporários nas redes municipais de educação, e, segundo ela, regulamentar esse tipo de contrato pode ter um impacto importante na qualidade do ensino.

    “Para os gestores, regulamentar dá mais segurança jurídica, pois haverá regras claras de bom uso dessa modalidade de contratação, que muitas vezes é necessária”, diz Moreira.

    CADASTRO DE TEMPORÁRIOS

    Outra proposta é criar um cadastro de contratos temporários para que os municípios que não conseguem fazer o processo seletivo possam recorrer aos nomes nessa lista.

    Moreira, do Movimento Pessoas à Frente, afirma que a gestão dos profissionais com um banco de dados a respeito deles é uma forma de permitir mais correspondência entre os perfis dos temporários e as necessidades do serviço público.

    O cadastro também dá mais transparência ao processo, ela afirma.

    MUDANÇAS PARA OS GESTORES

    A reforma administrativa que está sendo debatida no Congresso deverá trazer algumas mudanças para os gestores eleitos.

    A principal delas, que tem sido destacada pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), é que os governantes precisarão estabelecer metas com indicadores ao tomarem posse.

    Ele tem chamado isso de planejamento estratégico. “Vamos colocar na Constituição que todo chefe de governo tem que entregar um planejamento estratégico em 180 dias. Isso não é novidade, os candidatos têm obrigação [parecida] quando fazem registro de candidatura, eles têm que entregar documentos e plano de governo”, disse ele na Câmara dos Deputados em 3 de outubro.

    METAS

    Os chefes dos governos (municipal, estadual e da União) terão um prazo de 180 dias para estabelecer metas com indicadores que serão perseguidos durante os quatro anos de gestão.

    Segundo o Republica.org, esse tipo de planejamento estratégico é parte de uma gestão efetiva do desempenho do órgão. “É a partir dele que se desdobram as entregas necessárias de cada equipe. O ideal é que todos os órgãos fizessem seu planejamento anual, conectado, sempre que possível, de forma explícita aos instrumentos já existentes, como o PPA (Plano Plurianual), que é obrigatório e deve ser olhado de forma estratégica.”

    LIMITE DE NÚMERO DE SECRETÁRIOS EM CIDADES SEM RECEITA PRÓPRIA

    Segundo a professora da FGV Alketa Peci, grande parte dos municípios brasileiros tem forte dependência de transferências constitucionais e não sobrevivem com as receitas próprias, como IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) ou ISS (Imposto sobre Serviços).

    Ela afirma que cerca de 30% dos municípios não conseguem se sustentar com recursos próprios e dependem dessas verbas para funcionar, e outros tantos dependem delas para suprir a maior parte de suas receitas.

    A proposta de limitar o número de secretários das prefeituras dessas cidades é melhorar a qualidade do gasto, diz ela.

    “A medida, buscaria, em outras palavras, reduzir o custo da máquina pública em municípios pequenos e altamente dependentes, coibir a proliferação de secretarias usadas como moeda política para cargos de confiança, já que há limites institucionais mais rígidos e criar um teto salarial proporcional que evite distorções em municípios onde secretários podem ganhar próximo a valores de grandes capitais, mesmo sem base fiscal correspondente.”

    LIMITE NO SALÁRIO DE DIRETORES EM ESTATAIS NÃO DEPENDENTES DO TESOURO

    Segundo Alketa Peci, professora titular da da FGV Ebape, hoje, as empresas estatais possuem regimes próprios de governança e, em muitos casos, os salários de seus diretores ultrapassam o teto constitucional.

    “A proposta de reforma busca impor uma restrição específica a esse grupo de empresas: aquelas que são autossustentáveis financeiramente, mas não possuem ações negociadas em Bolsa -e, portanto, não estão sujeitas a regras de governança mais rigorosas.”

    Os salários dos diretores serão limitados pelo teto constitucional.

    “A proposta representa um esforço de controle de custos em empresas que, embora não dependam diretamente do Tesouro, desempenham funções de interesse público”, diz a professora.

    No entanto, ela chama a atenção um risco: estatais, por sua natureza empresarial, devem manter certa proximidade com as práticas de mercado. “A limitação salarial pode reduzir a atratividade dos cargos, especialmente em áreas técnicas e estratégicas, nas quais o setor privado oferece remunerações significativamente mais altas. Nesse cenário, corre-se o risco de perder profissionais qualificados e comprometer a eficiência dessas organizações.”

    MUDANÇAS NA REMUNERAÇÃO

    O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) tem repetido que a reforma administrativa em discussão no Congresso não tem como objetivo fazer um ajuste fiscal.
    No entanto, de acordo com os pronunciamentos dele, há, sim, algumas alterações que devem implicar economia de recursos públicos.

    SUPERSALÁRIOS

    Supersalários são remunerações acima do teto constitucional, frequentemente burladas com a criação de “verbas indenizatórias” ou “auxílios” que, no papel, não são considerados salário.

    Além de serem pagamentos que excedem o máximo que a Constituição determina, são ainda valores sobre os quais não há cobrança de Imposto de Renda.

    A ideia da reforma administrativa é estabelecer critérios para definir o que é verba indenizatória e o que é remuneração.

    Cibele Franzese, professora de administração pública da FGV EAESP, diz que a questão é bem complexa porque, para ser implementada é preciso haver pacto entre Poderes. Caso contrário, ela diz, aparecerão novas formas de burlar o teto.

    Se a reforma conseguir disciplinar os supersalários, ela diz haverá uma economia “que não é a mais relevante, mas é importante para reduzir a desigualdade dentro do funcionalismo público, para regularizar os pagamentos de Imposto de Renda e termos mais transparência”.

    FÉRIAS DE 60 DIAS

    Uma das propostas é acabar com as férias de 60 dias para o Judiciário. Essas férias estão nas leis orgânicas do Judiciário e do Ministério Público, que regem as carreiras desses servidores, diz Cibele Franzese, professora de administração pública da FGV EAESP.

    De acordo com o deputado Pedro Paulo, cerca de 30 mil servidores têm férias de 60 dias, e isso “não é a realidade” do trabalhador brasileiro.

    Franzese diz que é muito comum que os juízes “vendam” metade das férias de 60 dias para receber salários maiores. Isso também será vetado.

    “Quando olhamos os pagamentos do Judiciário, notamos muito pagamentos acima do teto por causa de verbas indenizatórias e por alguns benefícios. Esse é um deles.”

    Segundo ela, foram verbas que foram sendo instituídas por pressão da classe. “É complicado politicamente comprar briga com esse grupo de profissionais”, diz ela.

    14ª SALÁRIO

    Alguns órgãos do serviço público já têm previsão de pagamentos no fim de ano que servem como bônus.

    A reforma vai incluir essa alternativa como uma política de incentivos, pois o pagamento será vinculado a indicadores de resultados e metas.

    Chefes do Executivo (presidente, governador e prefeito), Judiciário e políticos (deputados, senadores e vereadores) não terão direito ao bônus.

    “A literatura diz que isso pode ser usado em carreiras em que é possível estabelecer objetivos e metas com clareza, mas em algumas áreas isso é difícil”, afirma Coelho.

    Ele aponta com riscos a criação de objetivos e metas inadequados, apenas para justificar os ganhos, e a possibilidade de que os servidores passem a encarar o bônus como algo certo e não como uma gratificação por bom desempenho.

    BÔNUS

    O deputado Pedro Paulo já falou sobre a criação de um bônus para servidores de um órgão que atinge uma meta.

    Seria algo pago uma vez por ano apenas para os servidores na ativa. O professor Gustavo Tavares, do Insper, diz que a ideia pode funcionar em contextos onde há metas claras e o desempenho pode ser medido de forma muito objetiva. “Nesses casos, há um elo claro entre esforço individual e resultado, porém, no setor público isso raramente existe”.

    Segundo ele, as atividades são complexas, interdependentes e de difícil mensuração.

    “Outro problema é que, quando o bônus é coletivo e vinculado a metas institucionais, o servidor individual muitas vezes não percebe que seu esforço extra fará diferença para o resultado do órgão como um todo”.

    Ele cita uma questão típica de economia conhecida como “problema do carona” (é comum que seja usada a expressão em inglês “free riding”), em que uns se beneficiam do esforço dos outros sem contribuir na mesma medida.

    MUDANÇAS NA ESTRUTURA DE CARREIRAS

    Grande parte das mudanças para os servidores serão as alterações na estrutura da carreira. Uma das principais medidas será unificar as tabelas de remuneração, como acontece em países como Portugal e no governo federal dos Estados Unidos..

    O texto deverá dar um prazo de dez anos para unificar as tabelas.

    AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PLANO DE EVOLUÇÃO

    Em suas entrevistas, Pedro Paulo disse que não há planos para acabar com a estabilidade dos servidores.

    Ele afirmou, no entanto, que haverá critérios para avaliar o desempenho, o que deverá acontecer todos os anos. Essas avaliações vão servir como critérios para a progressão na carreira.

    O modelo de avaliação concebido pelo Ministério da Gestão e Inovação, o Sidec (Sistema de Desenvolvimento na Carreira) será estabelecido na lei federal para ser seguido por todos os Poderes e esferas de governo. A avaliação será individual e será um critério definidor da progressão da carreira do servidor.

    Segundo o República.org, o Sidec é um sistema de pontuação de critérios para progressão e promoção, incluindo a avaliação de desempenho. Hoje, na prática, há quase que um único critério para progressão e promoção: tempo de serviço.

    “É uma proposta que vai na direção de uma gestão de desempenho mais efetiva. É indispensável que, como previsto na proposta, as regras e diretrizes de avaliação de desempenho sejam harmonizadas, dando maior transparência e previsibilidade para os servidores.”

    Gustavo Tavares, do Insper, diz que a gestão de desempenho “não se resume a uma avaliação anual: trata-se de um processo contínuo, que envolve a definição clara de objetivos, feedback frequente, acompanhamento constante e alinhamento entre desempenho individual e metas organizacionais”.

    Ele diz que em países que avançaram nesse campo, como o Reino Unido, o processo inclui acordos formais de desempenho firmados no início do ano, reuniões trimestrais de acompanhamento e mecanismos de moderação para assegurar que as avaliações realmente reflitam diferenças de desempenho.

    CARREIRAS COM MAIS NÍVEIS DE PROGRESSÃO

    Em algumas carreiras, servidores chegam ao nível mais alto em poucos anos. Colocar mais níveis em uma mesma carreira evitaria que os servidores chegassem ao topo com pouco tempo de serviço.

    “Precisamos alargar o horizonte temporário para promoção e progressão, não dá para ser uma ‘fast track’ (via rápida), diz Fernando Coelho.

    Ele faz um paralelo com empresas privadas e carreiras militares, setores em que a progressão profissional é estruturada em múltiplos níveis, como trainee, analista júnior, analista pleno, analista sênior e, depois, cargos de gerência e diretoria.

    “O desafio da reforma é estruturar essas carreiras de forma que a progressão seja gradual e baseada no desenvolvimento profissional.”

    PADRONIZAÇÃO DAS TABELAS

    No serviço público, as carreiras (grosso modo, o equivalente a cargo na iniciativa privada) têm diferentes tabelas de remuneração.
    Por exemplo, a carreira de analista previdenciário tem quatro classes, e cada uma delas têm diversas subdivisões. No total, há 20 patamares diferentes de pagamento para esses analistas.

    Um servidor não troca de carreira (a não ser que preste um outro concurso público); a progressão é a passagem de uma dessas classes para outra.
    O problema é cada carreira tem suas próprias divisões. Em diferentes órgãos, há carreiras muito parecidas, mas que têm tabelas diferentes.

    O projeto pretende dar um padrão à remuneração no serviço público. Com base em uma referência do governo federal, os estados e municípios vão editar suas tabelas, e haverá um prazo de 10 anos para a transição.

    Segundo o República.org, antes de definir a tabela, cada ente precisa avaliar, a partir de critérios técnicos, se não há sobreposição de funções em carreiras distintas e qual a complexidade de cada carreira, para posicioná-las corretamente na tabela.

    Para a organização, a proposta de cada ente instituir uma tabela salarial única, com base em diretrizes gerais, é uma medida que pode ser bastante positiva se bem implementada.

    Potencialmente, isso pode dar mais racionalidade e menor desigualdade na remuneração das carreiras. “Além de ser de implementação desafiadora, sobretudo para todos os entes do país, é importante olhar com cuidado para os detalhes dessas diretrizes, pois é possível que, mesmo com tabela salarial única, a desigualdade se mantenha”, diz a entidade, em nota.

    TELETRABALHO

    O deputado Pedro Paulo afirma que há “bagunça” em relação ao trabalho remoto. A proposta deverá permitir o teletrabalho durante um dia da semana, mas os órgãos vão poder ampliar isso se apresentarem uma justificativa e estabelecerem parâmetros de desempenho.

    Para Fernando Coelho, da USP, o teletrabalho tem sido percebido como um privilégio de carreiras de elite no serviço público, já que a maioria dos trabalhadores precisa estar presencialmente no local de trabalho.

    Portanto, afirma ele, trata-se de uma questão de “justiça organizacional”.

    “Esse é um ponto da reforma administrativa que pode ser polêmico, pois abre um precedente para que se discuta a autonomia dos órgãos”, diz ele.

    DEMISSÃO DE JUÍZES COM PROCESSO ADMINISTRATIVO

    Em uma entrevista, o deputado Pedro Paulo afirmou que a reforma também trará a proibição de punir juízes e promotores com aposentadoria compulsória.
    Assim como as férias de 60 dias, isso consta nas leis orgânicas do Poder Judiciário.

    Cibele Franzese, da FGV, diz que juízes só podem ser demitidos por uma decisão judicial transitada em julgado (ou seja, sem mais possibilidade de recorrer).
    Por isso, acaba-se usando a aposentadoria compulsória como punição.

    A perda de benefícios da aposentadoria é um pouco mais complexa, porque no Brasil a aposentadoria é contributiva, ou seja, seria uma espécie de confisco, diz a professora.

    O correto seria demitir, mas isso raramente ocorre.

    O deputado Pedro Paulo está dizendo que a mudança da reforma administrativa será a possibilidade de demitir apenas com processo administrativo, e sem a decisão judicial transitada em julgado.

    Reforma administrativa: entenda como as propostas mudam o trabalho de servidores e gestores

  • Israel confirma tropas dentro da cidade de Gaza e avanço contra Hamas

    Israel confirma tropas dentro da cidade de Gaza e avanço contra Hamas

    Exército afirma que entre 2.000 e 3.000 combatentes do grupo palestino estão no local, considerado o principal reduto do Hamas; operações foram intensificadas durante a noite em direção ao centro da capital da Faixa de Gaza

    O Exército de Israel confirmou nesta terça-feira (16) que tem tropas atuando dentro da Cidade de Gaza, onde estima haver entre 2.000 e 3.000 combatentes do Hamas. Segundo os militares, o local é considerado o principal reduto do grupo palestino.

    Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que, embora as tropas já estivessem em operação nas últimas semanas nos arredores da capital da Faixa de Gaza, as ações foram intensificadas durante a noite dentro da cidade.

    “Estamos avançando em direção ao centro da Cidade de Gaza”, declarou o porta-voz, em nota reproduzida pelas agências internacionais EFE e AFP.

    Israel confirma tropas dentro da cidade de Gaza e avanço contra Hamas

  • Autor de ataque a Charlie Kirk detalha em mensagem planos para o crime

    Autor de ataque a Charlie Kirk detalha em mensagem planos para o crime

    Tyler Robinson, 22, confessou o crime em mensagens e foi denunciado pelo próprio pai. O assassinato do ativista pró-Trump durante palestra em Utah gerou críticas à demora na prisão e abriu debate sobre a atuação do FBI

    O principal suspeito do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk teria dito que cometeu o crime porque “algumas formas de ódio não podem ser negociadas”.

    A informação foi revelada pelo diretor do FBI, Kash Patel, em entrevista ao programa Hannity, da Fox News, na noite desta segunda-feira (15). Segundo Patel, a declaração de Tyler Robinson, 22 anos, foi registrada em mensagens encontradas durante a investigação. O suspeito será apresentado à Justiça nesta terça-feira (16), onde deverá ser formalmente acusado do homicídio.

    De acordo com o FBI, Robinson detalhou em mensagens que teria a oportunidade de matar Charlie Kirk e que cumpriria o plano. A arma usada no ataque foi envolvida em uma toalha com vestígios de DNA do suspeito, reforçando as provas contra ele.

    A investigação contou com a participação do FBI e autoridades locais, que ouviram testemunhas e cruzaram informações. A prisão só ocorreu após uma denúncia do pai de Robinson, a quem o jovem teria confessado o crime. O pai repassou a informação a um amigo, que alertou as autoridades.

    O caso levantou críticas à demora na captura do suspeito, realizada apenas dias após o assassinato. Mesmo assim, Patel afirmou que a prisão foi feita em “tempo recorde”, em pouco mais de 33 horas de operação conjunta entre o FBI, autoridades de Utah e o governador do estado, Spencer Cox.

    Quem era Charlie Kirk

    Charlie Kirk, de 31 anos, era fundador da organização conservadora Turning Point USA e aliado próximo de Donald Trump. Também liderou o movimento Students for Trump e foi responsável por uma campanha que buscava mobilizar um milhão de estudantes pela reeleição do ex-presidente em 2020.

    Kirk foi morto a tiros durante uma palestra na Utah Valley University, na última quarta-feira (10). Casado e pai de duas crianças, ele era considerado um dos mais influentes ativistas pró-Trump nos Estados Unidos.

    Trump, que concedeu a Kirk postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil do país, disse esperar que o acusado seja condenado à pena de morte.

    O suspeito

    Tyler Robinson, jovem branco de 22 anos, disparou de uma espingarda a partir do telhado de um prédio próximo ao local da palestra. Depois de confessar o crime ao pai, acabou sendo denunciado indiretamente por um amigo da família, o que levou ao seu cerco e prisão.

    O diretor do FBI já tinha viagem marcada ao Capitólio para uma audiência antes do crime, mas agora deverá enfrentar questionamentos sobre a conduta da agência durante a investigação do caso.
     
     

    Autor de ataque a Charlie Kirk detalha em mensagem planos para o crime

  • ONU está preocupada com demora dos EUA na atribuição de vistos ao Brasil

    ONU está preocupada com demora dos EUA na atribuição de vistos ao Brasil

    O ChatGPT disse:

    ONU pressiona os Estados Unidos a liberar vistos para diplomatas brasileiros que participarão da Assembleia-Geral, em meio a tensões comerciais e políticas entre os dois países após novas tarifas impostas por Washington a produtos do Brasil

    A ONU classificou nesta terça-feira (16) como “preocupante” o fato de os Estados Unidos ainda não terem concedido vistos à delegação brasileira que participará da 80ª Assembleia-Geral da organização, em Nova York. O porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric, destacou que o Acordo de Sede da ONU obriga Washington a facilitar a entrada de representantes de Estados-membros, independentemente das relações bilaterais.

    Dujarric disse que “ainda há tempo” para a emissão dos vistos, já que o debate geral da Assembleia começa apenas na próxima semana, com o tradicional discurso de abertura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo assim, reforçou a expectativa de que os documentos sejam liberados.

    O Itamaraty confirmou que os vistos seguem em “processamento” e que já entrou em contato com autoridades norte-americanas, lembrando que uma eventual negativa representaria não só um desrespeito ao Brasil, mas também uma violação ao acordo firmado entre os EUA e a ONU.

    O episódio ocorre em meio a um agravamento das tensões diplomáticas e comerciais entre os dois países, após Washington impor tarifas de 50% a diversos produtos brasileiros. A situação ganha ainda mais destaque após os EUA terem anunciado recentemente que negariam vistos a representantes palestinos antes da abertura da Assembleia, o que levou Guterres a defender a presença de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina.

    ONU está preocupada com demora dos EUA na atribuição de vistos ao Brasil

  • McLaren pode garantir título mundia da Fórmula 1 já no próximo domingo

    McLaren pode garantir título mundia da Fórmula 1 já no próximo domingo

    A McLaren está muito perto de conquistar o título mundial de construtores da Fórmula 1. A equipe britânica pode confirmar a taça já no próximo domingo (21), no Grande Prêmio do Azerbaijão, disputado nas ruas de Baku.

    Dominante desde o início da temporada, a escuderia “Papaya Orange” lidera com 337 pontos de vantagem sobre a Ferrari. Restam oito etapas no calendário (três delas com corrida Sprint), somando 389 pontos ainda em disputa. Após Baku, restarão 346 pontos em jogo.

    Na prática, a McLaren precisa conquistar nove pontos a mais que a Ferrari neste fim de semana para garantir o título por antecipação. Se Lando Norris e Oscar Piastri repetirem o feito de outras sete etapas e terminarem nas duas primeiras posições, o campeonato estará assegurado independentemente do desempenho dos rivais.

    Além da Ferrari, Mercedes e Red Bull ainda aparecem na disputa matemática, embora mais distantes. Para ser campeã já em Baku, a McLaren precisa, além de somar mais nove pontos que a Ferrari, não perder 12 ou mais para a Mercedes e não ceder 33 ou mais para a Red Bull.

    Caso a Ferrari vença no Azerbaijão, o título será adiado. Ainda assim, a conquista da McLaren é tratada como questão de tempo.

    O time britânico não é bicampeão de construtores há mais de três décadas. No ano passado, encerrou um jejum que durava desde 1998 e agora busca repetir o feito consecutivo, algo que não acontece desde 1991, quando completou uma sequência de quatro títulos seguidos.

    Se o campeonato de construtores pode ser definido já no domingo, entre os pilotos a disputa segue em aberto. O duelo está concentrado dentro da própria McLaren: Oscar Piastri lidera com 31 pontos de vantagem sobre o companheiro Lando Norris. Max Verstappen (Red Bull) aparece em terceiro, 94 pontos atrás, e precisaria de um cenário improvável para conquistar o penta consecutivo. George Russell (Mercedes) tem desvantagem ainda maior, de 130 pontos.

    Matematicamente, até Charles Leclerc e Lewis Hamilton, da Ferrari, ainda têm chances. Mas, diante da consistência da McLaren em 2025, a tendência é que o título de pilotos fique entre Piastri e Norris.
     

    Os reforços que chegaram ao Palmeiras na última janela substituem, respectivamente, o goleiro Mateus (Alverca), o lateral esquerdo Vanderlan (Red Bull Bragantino) e o meio-campista Richard Ríos (Benfica)

    Folhapress | 22:48 – 15/09/2025

    McLaren pode garantir título mundia da Fórmula 1 já no próximo domingo