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  • Serviços crescem em julho pelo sexto mês consecutivo, mostra IBGE

    Serviços crescem em julho pelo sexto mês consecutivo, mostra IBGE

    Na comparação com julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8% em julho de 2025, a 16ª taxa positiva seguida

    O volume de serviços prestados no País cresceu em julho pelo sexto mês consecutivo, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O setor de serviços acumulou um ganho de 2,4% em seis meses consecutivos de altas: fevereiro (0,8%), março (0,4%), abril (0,4%), maio (0,2%), junho (0,4%) e julho (0,3%).

    Uma sequência tão longa de avanços seguidos nos serviços não corria desde o período de crescimentos que se estendeu entre fevereiro de 2022 e setembro de 2022, lembrou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.

    Na comparação com julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8% em julho de 2025, a 16ª taxa positiva seguida.

    O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento ante o mesmo mês do ano anterior – passou de 54,2% em junho para 50,6% em julho.

    Serviços crescem em julho pelo sexto mês consecutivo, mostra IBGE

  • Trump anuncia Guarda Nacional em Memphis e diz que poderia trocar prefeita de Washington

    Trump anuncia Guarda Nacional em Memphis e diz que poderia trocar prefeita de Washington

    Presidente americano afirma que cuidará do crime em cidade do Tennessee e que tem apoio do governo local para intervenção; republicano precisaria de aval do Congresso para retirar Muriel Bowser da gestão da capital americana

    WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (12) que vai enviar a Guarda Nacional para a cidade de Memphis, no estado do Tennessee.

    Segundo o republicano, tanto o prefeito quanto o governador concordam com a interferência federal. A intenção, disse Trump, é combater a taxa da criminalidade.

    “A cidade está passando por sérios problemas. Vamos resolver isso como resolvemos em Washington”, disse. Trump acrescentou, porém, que ele preferia ir a Chicago.

    O presidente exaltou a intervenção que ele fez em Washington, com o envio da Guarda Nacional, e a tomada de controle da polícia local. Ele disse que na capital americana ele tem mais ascendência, por ser um distrito, e afirmou até que, se quiser, “pode trocar a prefeita”.

    Trump voltou a dizer que poderia federalizar o Distrito de Colúmbia, onde fica Washington, se quisesse. Segundo especialistas, porém, ele teria de pedir autorização do Congresso para alterar a lei que garante certa autonomia à capital americana. A declaração desta sexta, porém, não foi feita em tom de ameaça como das outras vezes. O presidente americano diz que a prefeita de Washington, Muriel Bowser, gostaria de que ele mantivesse a intervenção na capital, indicando estar com boa relação com ela.

    “A prefeita é muito liberal. E agora, de repente, ela começa a ser exaltada pela população”, disse.

    Trump já ameaçou tomar conta de Washington outras vezes. No final de agosto, havia dito que, por ocupar o cargo de chefe do Executivo americano, tem o direito de fazer o que bem entender. Ele comentava a possibilidade de determinar o envio de forças federais também para Chicago, após medida semelhante na capital, Washington.

    “Eu tenho o direito de fazer tudo o que eu quiser. Eu sou o presidente dos Estados Unidos”, disse Trump à época. “Se eu acho que nosso país está em perigo, e ele está em perigo nessas cidades, eu posso fazer isso [determinar o envio de forças para Chicago]. Não tenho problema em entrar e resolver as dificuldades.”

    Trump anuncia Guarda Nacional em Memphis e diz que poderia trocar prefeita de Washington

  • São Paulo vê ‘novo Lucas’ no CT e acredita em retorno definitivo do atleta

    São Paulo vê ‘novo Lucas’ no CT e acredita em retorno definitivo do atleta

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo tem visto um ‘novo Lucas’ no CT desde a artroscopia, e acredita em um retorno definido do atleta aos gramados.

    A reportagem apurou que o camisa 7 recuperou o entusiasmo. O jogador vinha sofrendo bastante com as repetidas dores sentidas no mesmo local, o joelho direito.

    Mesmo fazendo 15 ressonâncias magnéticas, Lucas ainda temia pelo estado do joelho e não conseguia ficar tranquilo. Os exames não apontavam nada, mas o jogador sentia dores.

    Depois da artroscopia realizada, que removeu uma fibrose do local, o atacante viu que o joelho está 100%. Agora, ele se recupera do procedimento para retornar aos campos.

    O Tricolor acredita que desta vez a volta do camisa 7 será definitiva, sem passos atrás como têm acontecido nos últimos meses. Sempre que Lucas aumentou a carga de treinos, ele voltou a sentir dores no local.

    Existe uma chance de Lucas ficar no banco no segundo jogo contra a LDU, mas clube e jogador veem a possibilidade com pessimismo atualmente. A tendência é que ele esteja à disposição para uma eventual semifinal da Libertadores, caso o São Paulo avance.

    Os sauditas buscaram, de diferentes maneiras, seduzir algumas das principais estrelas da seleção; Rodrygo recebeu sondagens de uma dezena de clubes, entre eles o Al Nassr

    Folhapress | 10:15 – 12/09/2025

    São Paulo vê ‘novo Lucas’ no CT e acredita em retorno definitivo do atleta

  • EUA retiraram tarifa de 10% sobre exportações brasileiras de ferro-níquel, diz Mdic

    EUA retiraram tarifa de 10% sobre exportações brasileiras de ferro-níquel, diz Mdic

    Nos últimos dias, a medida do governo de Donald Trump já havia retirado a tarifa sobre a celulose, também fixada em 10%

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) informou na quinta-feira (11) que um decreto emitido pelo governo dos Estados Unidos na semana passada retirou a alíquota de 10% sobre a maior parte das exportações brasileiras de ferro-níquel ao país.

    A medida já havia retirado a tarifa sobre a celulose, também fixada em 10%. A decisão beneficiou a indústria brasileira, que exportou 2,8 milhões de toneladas do produto para o país no ano passado.
    Segundo a nota do Mdic, tanto celulose quanto ferro-níquel agora ficam livres de qualquer tarifa adicional dos EUA, seja a alíquota de 10% imposta universalmente pelo governo do presidente Donald Trump ou a sobretaxa de 40% colocada sobre produtos brasileiros no mês passado.

    A sobretaxa foi imposta por Trump, entre outros pontos, pelo que ele vê como “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado mais cedo pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

    Com as tarifas de Trump, exportações para os EUA caíram 18,5% em agosto. De acordo com a pasta, o Brasil vendeu US$ 2,76 bilhões no período para os Estados Unidos, ante US$ 3,39 bilhões no mesmo mês de 2024 -foram US$ 600 milhões a menos vendidos à maior economia do mundo.

    EUA retiraram tarifa de 10% sobre exportações brasileiras de ferro-níquel, diz Mdic

  • Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

    Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

    Presidente americano está sob pressão da Europa por reação frágil à incursão de drones na Polônia; ele ameaça sanções a países que financiam a guerra na Ucrânia comprando petróleo russo, o que pode afetar o Brasil

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Pressionado pela Europa por sua complacência com Vladimir Putin, o presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (12) que sua paciência com presidente russo está acabando. “Meio que está acabando, e acabando rapidamente”, disse à Fox News.

    É um roteiro conhecido. Trump já emitiu vários ultimatos a Putin, visando que o colega aceite uma trégua na Guerra da Ucrânia, só para depois contemporizar. No caso mais vistoso, disse em julho que daria um prazo final para isso, só para em agosto convidar o russo para uma visita grandiosa ao Alasca.

    Logo depois do episódio, em 15 de agosto, o americano recebeu na Casa Branca Volodimir Zelenski e líderes europeus, e anunciou uma cúpula tipartite dele com os rivais. Depois, o formato reuniria só o russo e o ucraniano e, por fim, ele disse que “daria uma ou duas semanas” para ver o que Putin faria.

    Isso expirou e nada aconteceu, apesar de o Departamento do Tesouro ter dito estar pronto para aplicar sanções econômicas novas para pressionar Moscou. Trump repetiu à Fox News que os setores bancário e de petróleo russo podem ser atingidos. Só que a situação se agravou nesta semana.

    Na quarta (10), 21 drones russos que participavam teoricamente de um ataque à Ucrânia cruzaram a fronteira e violaram o espaço aéreo da Polônia, membro da Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

    A Rússia disse que foi um acidente, versão que Trump comprou na quinta (11), quando disse que o incidente “parece ter sido um erro”. Antes, ele havia postado uma mensagem ambígua sobre o episódio, que podia ser lida como uma sugestão de que a reação europeia era exagerada.

    Na entrevista desta sexta, Trump disse algo incompreensível ao ser questionado sobre o tema. “Não vou defender ninguém, exceto a Polônia. Eles [drones] foram derrubados e caíram em uma área, mas você não deveria estar perto da Polônia de qualquer maneira.”

    A Polônia não havia gostado antes e, também nesta sexta, o chanceler Radoslaw Sikorski disse que discordava de Trump. Para ele, a incursão foi intencional. Até aqui, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse não te certeza do que aconteceu, mas ele concederá uma entrevista nesta sexta para falar do assunto.

    No resto da Europa, a avaliação de que Moscou estava testando a rapidez de reação da Otan, que mobilizou caças para pela primeira vez desde o início da guerra em 2022 derrubar drones russos em seu espaço aéreo, é consensual.

    Para completar, Moscou iniciou esta sexta um megaexercício militar perto da fronteira ocidental, em conjunto com a aliada Belarus. E o Kremlin anunciou que as conversas diretas com a Ucrânia “estão pausadas”.

    Resta agora saber se Trump apenas seguirá se queixando ou tomará alguma medida. As sanções mais duras que já ameaçou seriam contra países aliados de Moscou que compram energia russa. No caso do petróleo, China e Índia ficam com mais de 80% da produção do país de Putin, e o Brasil leva quase 15% do diesel.

    Os indianos já foram punidos pela compra de forma arbitrária, com uma sobretaxa de importação de 50% aplicada pelos EUA. Nenhum europeu comprador de energia russa foi afetado, assim como a China.

    Em campo, a guerra segue. A Ucrânia lançou uma grande quantidade de drones contra a Rússia nesta noite, com monitores apontando até 300 aparelhos. Ao menos sete deles foram derrubados rumo a Moscou.

    Na mão inversa, além de ataques aéreos, os russos anunciaram a conquista de mais uma cidade na região de Dnipropetrovsk, no centro do país, que não faz parte da lista de desejos de Putin para encerrar o conflito.

    Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

  • Aprovação de Lula sobe para 33%, em melhor índice no ano, diz Datafolha

    Aprovação de Lula sobe para 33%, em melhor índice no ano, diz Datafolha

    Também na pesquisa, 48% dos eleitores aprovaram o trabalho de Lula como presidente

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Em meio ao acirramento da polarização no país, com o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista e o ataque de Donald Trump em defesa do aliado, a aprovação do governo Lula (PT) subiu para 33%, melhor índice do ano, e se aproxima da reprovação, de 38%. Outros 28% acham a gestão regular.

    É o que revela nova pesquisa do Datafolha, feita na segunda-feira (8) e na terça (9) desta semana. Foram entrevistadas 2.005 pessoas com mais de 16 anos em 113 cidades, gerando um resultado com margem de erro global de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

    Lula havia começado 2025 em dificuldades, acossado por crise política, problemas econômicas e questões como a crise do Pix. Em dezembro passado, marcava 35% de ótimo/bom, 34% de ruim/péssimo e 29% de regular.

    Os índices despencaram para o pior nível em seus três mandatos dois meses depois, quando chegaram a 24%, 41% e 32%, respectivamente. Houve uma certa estagnação até a rodada mais recente, no fim de julho, quando a aprovação foi a 29%, a reprovação a 40% e a avaliação regular, a 29%.

    Aquela pesquisa, feita no fim de junho, trouxe um banho de água fria para o Planalto, que contava com a campanha do dito Brasil Soberano para alavancar a aprovação do governo. Ela surgiu devido à imposição do tarifaço por Trump, que alega ser necessário punir o país pelo que chama de perseguição a Bolsonaro.

    A continuidade dessa crise, explorada novamente por Lula no 7 de Setembro, e a exposição renovada do ex-presidente no histórico julgamento no Supremo Tribunal Federal coincidem com a melhoria, passado pouco mais de um mês do levantamento passado.

    Não é nenhuma disparada, com a reprovação ao governo se mantendo estável dentro da margem de erro. O índice ainda é um dos maiores entre presidentes desde a redemocratização a esta altura do mandato, mas na comparação direta o rival Bolsonaro sai perdendo.

    Neste momento da linha do tempo de seu governo, o ex-presidente hoje no banco dos réus tinha 22% de aprovação e 53% de reprovação, com 24% dos entrevistados avaliando sua gestão como regular.

    O Datafolha também questionou os eleitores acerca da aprovação do trabalho de Lula como presidente. A opinião seguiu estável: dizem aprová-lo 48%, ante 46% em julho, enquanto o índice de quem pensa o contrário passou de 50% para 48%.

    O perfil da aprovação do governo manteve as linhas gerais que acompanham o desempenho eleitoral do petista. Ele é mais bem avaliado entre nordestinos (45% de ótimo/bom), menos escolarizados (40%), entre quem tem de 45 a 59 anos (40%) e mais pobres (39%).

    Já condenam mais sua gestão os sulistas (52%), os evangélicos (52%), os mais ricos (de 47% a 51% entre as três faixas com renda acima de 2 salários mínimos mensais) e quem tem curso superior (46%).

    Ao mesmo tempo, Lula avançou em duas faixas contraditórias em termos de associação a seu nome. De um lado, pulou de 38% para 45% de ótimo/bom no seu fiel eleitorado do Nordeste, segmento com margem de erro de quatro pontos.

    Por outro lado, viu sua aprovação subir nos usualmente bolsonaristas evangélicos, grupo também com quatro pontos de margem de erro, entre os quais seu índice foi de 18% para 27% -ainda que a desaprovação siga alta.

    Ainda é cedo para saber se os prováveis novos capítulos da crise com os Estados Unidos, previsíveis dada a certa condenação de Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo, irão favorecer mais o petista.

    O risco de haver impacto econômico que seja perceptível mais à frente segue no ar, assim como o barulho da direita em torno da tentativa de anistiar o ex-presidente, podendo inviabilizar agendas de entrega do governo.

    Há também fatores como a movimentação na direita tendo em vista a inelegibilidade de Bolsonaro, com a radicalização ensaiada por Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de São Paulo que pode ocupar o espaço de antípoda de Lula a depender das condições de temperatura e pressão da disputa de 2026.

    Aprovação de Lula sobe para 33%, em melhor índice no ano, diz Datafolha

  • Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

    Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

    Manobra anual ocorre após incursão de drones na Polônia, que rebate Trump e diz que ela foi intencional; ação envolve Belarus, vizinha de países da aliança, e inclui simulação de combate convencional e nuclear

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Rússia iniciou com a Belarus nesta sexta-feira (12) um megaexercício militar que, apesar de ser uma manobra anual conhecida, ocorre dois dias depois que drones do Kremlin violaram o espaço aéreo da Polônia, elevando ainda mais a tensão com a aliança Otan.

    O premiê polonês, Donald Tusk, chamou o Zapad (Ocidente, em russo) uma ação “muito agressiva” perto de suas fronteiras e de outros membros da aliança militar liderada pelos Estados Unidos, como os Estados Bálticos e os novos integrantes do clube, Finlândia e Suécia.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que as preocupações europeias são “emoções resultantes de hostilidade contra a Rússia” no contexto da Guerra da Ucrânia. Ele reiterou que as manobras são de natureza defensiva, e nesta semana o presidente Vladimir Putin havia dito que não tem intenção alguma de atacar a Otan.

    Desde 2009, o Kremlin promove exercícios gigantes de forma rotativa entre seus principais distritos militares. Há o Zapad, o Vostok (Leste), o Kavzak (Cáucaso) e o Tsentr (Centro), quase sempre com a participação de aliados como a China, o Irã e Belarus.

    O Zapad é o mais sensível de todos por ocorrer junto às fronteiras, águas e espaço aéreo da Otan. Em 2021, ele foi enorme, com 200 mil homens, e parte do seu treinamento foi visto como um ensaio para a invasão da Ucrânia em fevereiro do ano seguinte -parte dos militares mobilizados nem chegou a voltar para casa.

    Neste ano, até pelo emprego de forças no país vizinho, a escala do Zapad foi reduzida. Como ainda é membro da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, a Rússia precisa notificar quaisquer exercícios militares com mais de 9.000 soldados, e a partir de 13 mil tem de convidar observadores externos.

    A saída para driblar isso e confundir analistas sobre o real tamanho das manobras sempre foi picar os exercícios em dias e teatros de operações diferentes. Com a guerra, deixou até de ser uma questão, então pouco se sabe dos detalhes operacionais agora.

    Segundo o Ministério da Defesa de Belarus, haveria cerca de 6.000 soldados operando em seu solo, de ambos os aliados, que formam um aliança chamado Estado da União -na prática, desde que Putin auxiliou o ditador Aleksandr Lukachenko a acabar com a revolta iniciada após mais uma vitória fraudulenta em eleição em 2020, o vizinho virou uma espécie de vassalo do Kremlin.

    Inicialmente, Belarus, que está em processo de aproximação com os EUA de Donald Trump, disse que evitaria manobras perto das fronteiras ocidentais. A Polônia inclusive fechou as suas com o país, por via das dúvidas.

    Mas também saiu de lá a confirmação do que todos sabem, mas ninguém confirma: a culminação do Zapad, que simula a repulsa de uma invasão e a reconquista de territórios, será um exercício de ataque com armas nucleares táticas, aquelas que teoricamente são empregadas apenas em campo de batalha de forma mais limitada.

    Pelo vídeo divulgado pela Defesa russa nesta sexta, a mobilização é multimeios: há imagens de navios e submarinos das frotas do Norte e do Báltico indo ao mar, tanques, infantaria, helicópteros e até a decolagem de um bombardeiro estratégico Tu-160.

    O Zapad acaba na terça (16), garantindo um fim de semana de tensões elevadas. Nesta sexta, a Otan irá divulgar as medidas que tomará em resposta à incursão da quarta (10), que Moscou disse não ter sido intencional, sugerindo que os drones se perderam durante um mega-ataque à Ucrânia.

    Pode ser, mas o fato é que o episódio testou a rapidez de mobilização da Otan, que enviou caças holandeses para ajudar os poloneses a derrubar um número incerto de aparelhos. Ao todo, Varsóvia contou 21 drones invasores.

    Em entrevista à Fox News, o chanceler Radoslaw Sikorski afirmou que “é difícil de acreditar” que a ação tenha sido acidental. Ele aproveitou para se queixar dos EUA, já que Donald Trump fez comentários evasivos sobre o caso, apenas dizendo “não estar feliz” com o ocorrido e que “pode ter sido um erro” da Rússia.

    “Nós devemos ter sanções, mas no lugar delas tivemos o Alasca”, afirmou Sikorski, em referência à recepção pomposa que Trump ofereceu a Putin no gélido estado no mês passado.

     

     

    Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

  • Didi Red Pill, ex-BBB acusado de envolvimento no 8 de janeiro, vive na Polônia

    Didi Red Pill, ex-BBB acusado de envolvimento no 8 de janeiro, vive na Polônia

    Adriano Castro mantém redes sociais ativas e se manifesta em defesa de Bolsonaro e de condenados por crimes contra a democracia; ele relata fuga em vídeo, diz ter conseguido asilo político e promete expor políticos que se negaram a ajudá-lo

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Com mandado de prisão preventiva em aberto, acusado de participar da invasão em Brasília em 8 de janeiro de 2023, o ex-BBB Adriano Castro, mais conhecido como Didi Red Pill, mantém suas redes sociais ativas e, nos últimos dias, tem se manifestado a favor da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos condenados por crimes contra a democracia.

    Participante da primeira edição do reality da Globo e criador da expressão “paredão” para se referir à disputa pela permanência na casa, o artista plástico gravou um vídeo em Paris, publicado em seu canal no YouTube em agosto, que voltou a viralizar. Nele, Didi contou detalhes da fuga às pressas do Brasil.

    “Saí pelo Paraguai, mais ou menos uma semana depois do 8 de janeiro. Peguei um voo para a Colômbia. Depois fui para a Costa Rica, Panamá, Alemanha e Polônia”, relatou, lembrando que não estava sendo procurado naquela data. “A ordem de prisão veio meses depois. Eu sempre estive um passo à frente, ou dois, da Polícia Federal.”

    Didi exibiu um passaporte e explicou que o documento foi emitido pela Polônia por asilo político. “A ditadura do Brasil não pode me tocar, ninguém pode me tocar. Esse documento significa minha carta de alforria, minha liberdade”, relatou.

    Considerado o primeiro vilão do BBB também contou o motivo da escolha pela Polônia, no leste europeu. “Um país que sofreu com o comunismo, bastante católico, conservador. Fui para o lugar certo.” Ele disse ainda nunca mais ter se encontrado com a mãe, o irmão e a sobrinha após deixar o Brasil, além de se autodefinir como “jornalista perseguido”.

    Didi reclamou da falta de apoio de políticos quando pediu cartas de recomendação para apresentar ao órgão de imigração polonês durante o processo de solicitação de asilo. “Alguns negaram, outros me enrolaram”, afirmou.

    Em vídeo recente, prometeu expor vários políticos nas próximas eleições. “Alguns deputados que ficam arrotando por aí que são amigos dos patriotas, que lutam pelos presos políticos, não assinaram, não me ajudaram em nada. Os nomes deles vão aparecer perto das eleições. Não vou deixar esses caras se criarem em cima dos patriotas.”

    Por fim, o ex-BBB afirmou que continua militando e revelou a intenção de circular por países da Europa em busca de apoio de parlamentares contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e outras autoridades envolvidas na punição aos réus do 8 de janeiro. “Me sinto aqui, mal comparando, como o que Eduardo (Bolsonaro) e Paulo Figueiredo fizeram lá atrás (nos Estados Unidos): plantando a sementinha, trazendo documentos, mostrando isso, mostrando aquilo. Quem sabe daqui a dois anos a União Europeia também não sanciona esses caras?”.

    Didi Red Pill, ex-BBB acusado de envolvimento no 8 de janeiro, vive na Polônia

  • Copa Intercontinetal começa domingo com confronto entre campeões africano e da Oceania

    Copa Intercontinetal começa domingo com confronto entre campeões africano e da Oceania

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Fifa (Federação Internacional de Futebol) anunciou as datas da Copa Intercontinental, antigo Mundial de Clubes, que reúne os campeões continentais das seis confederações.

    O jogo inaugural acontece já neste domingo (14), quando o Pyramids FC, campeão da Champions League da CAF (Confederação Africana de Futebol), receberá o Auckland City, campeão da Oceania, no Cairo.

    O vencedor encara o Al Ahli, campeão asiático, em Jidá, na Arábia Saudita, no dia 23 de setembro.

    Jogadores do Pyramids comemoram título da Champions League da África Amr Abdallah Dalsh – 1º.jun.2025 Reuters Um grupo de pessoas, possivelmente jogadores de futebol e sua equipe, estão celebrando em um campo. Eles estão vestidos com camisetas azuis e muitos estão usando medalhas. A atmosfera é de alegria, com alguns levantando os braços e sorrindo.

    O torneio continua no dia 10 de dezembro, quando o Cruz Azul, campeão da Concacaf (Confederação das Associações de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), mede forças com o próximo campeão da Libertadores, em local ainda a ser definido.

    No dia 13 de dezembro, o vencedor do confronto entre o campeão da Concacaf e o da Conmebol pega o vencedor do duelo entre Al Ahli e Pyramids ou Auckland City.

    Quem passar pega no dia 17 de dezembro o PSG (Paris Saint-Germain), campeão da Champions da Europa.

    A Copa Intercontinental começou em meados dos anos 1960, reunindo os campeões sul-americano e europeu.

    Em 2005, a competição passou a ser organizada pela Fifa, passando a incluir os campeões das seis confederações.

    Desde a edição de 2024, o campeão europeu passou a entrar direto na final.

    Com a Copa do Mundo de Clubes, realizada nos Estados Unidos com 32 clubes, 2025 terá dois campeões mundiais diferentes, já que o Chelsea, vencedor do torneio expandido, não está classificado à Copa Intercontinental.

    A Copa acontece entre 11 de junho e 19 de julho, de 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México; uma segunda janela para inscrições será aberta entre 27 e 31 de outubro

    Folhapress | 09:15 – 12/09/2025

    Copa Intercontinetal começa domingo com confronto entre campeões africano e da Oceania

  • Líder do PL na Câmara diz que articula no STF para evitar que anistia seja barrada

    Líder do PL na Câmara diz que articula no STF para evitar que anistia seja barrada

    Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse que conversa com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que a anistia seja declarada inconstitucional

    O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 11, que ele e outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já conversam com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que a anistia seja declarada inconstitucional. Sóstenes não disse quais parlamentares fazem parte da articulação, mas confirmou que está pessoalmente empenhado nisso.

    O objetivo é convencer pelo menos seis dos 11 ministros que integram a Corte Suprema a não levantarem objeções à medida, caso seja aprovada no Congresso e, depois, judicializada. A oposição quer votar já na próxima semana uma anistia válida a partir da abertura do inquérito das fake news até a promulgação da lei.

    “O que eu acho que pode ser um trabalho até o ano que vem é com os ministros do STF, para não declarar inconstitucional (a anistia). Esse trabalho já começou a ser feito. Muitas pessoas estão trabalhando. Eu sou um deles”, disse logo após discursar em uma vigília realizada nos arredores do condomínio em Brasília, onde mora Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.

    “O ministro Fachin não mudou de ideia e descondenou o condenado que aí está”, disse em alusão à decisão que anulou feitos da Operação Lava Jato por entender que a Justiça Federal da Curitiba não tinha competência para julgar todos os atos da força-tarefa.

    A anistia articulada por aliados visa tanto evitar a prisão de Bolsonaro quanto recuperar os seus direitos políticos. Bolsonaro foi condenado duas vezes à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2023, e agora, com a condenação do STF, também foi declarado inelegível.

    Líder do PL na Câmara diz que articula no STF para evitar que anistia seja barrada