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  • Silvio Santos é homenageado com nome em rodovia de SP

    Silvio Santos é homenageado com nome em rodovia de SP

    Foi sancionado projeto de lei que altera o nome de um trecho da Rodovia Anhanguera em homenagem a Silvio Santos, morto em agosto de 2024, aos 93 anos

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Um dos nomes mais populares da história da televisão brasileira vai ganhar espaço também no mapa rodoviário de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou o projeto de lei que altera o nome de um trecho da Rodovia Anhanguera em homenagem a Silvio Santos, morto em agosto de 2024, aos 93 anos.

    Com a mudança, o segmento da via entre os quilômetros 10 e 56 -que liga a capital paulista à cidade de Jundiaí- passará a se chamar oficialmente Rodovia Comunicador Silvio Santos. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo e entrou em vigor após a sanção do governador nesta semana.

    A escolha do trecho não é aleatória. A área fica próxima ao Centro de Televisão Anhanguera (CDT), complexo de estúdios do SBT localizado às margens da rodovia. Fundada por Silvio Santos, a emissora se tornou um dos maiores símbolos de sua trajetória como empresário e comunicador.

    O projeto foi apresentado poucos dias após a morte do apresentador, ocorrida em 17 de agosto do ano passado. Na justificativa, a deputada estadual Dani Alonso (PL), autora da proposta, destacou a relevância de Silvio Santos para a cultura popular brasileira e sua contribuição decisiva para a comunicação no país.

    Silvio Santos é homenageado com nome em rodovia de SP

  • Flamengo fatura mais de R$ 400 milhões com premiações no ano

    Flamengo fatura mais de R$ 400 milhões com premiações no ano

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Flamengo terminou sua jornada em 2025 com derrota para o PSG, nos pênaltis, na final da Copa Intercontinental. Mesmo com o revés, o Flamengo chegou a valores muito expressivos em premiações na temporada. São mais de R$ 400 milhões.

    Neste ano, o Flamengo conquistou quatro títulos: o Campeonato Carioca, a Supercopa do Brasil, a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.

    A Fifa também entregou troféus para as conquistas na Copa Intercontinental, como o Dérbi das Américas e a Copa Challenger. No Mundial, o Flamengo embolsou R$ 21,6 milhões.

    Dentre as outras competições citadas, apenas o Estadual não rendeu premiações. O Campeonato Carioca paga apenas os direitos de transmissão entre os clubes.

    Na Copa do Brasil, única eliminação precoce de 2025, o Flamengo faturou pouco. O clube carioca esteve na final das últimas três edições, mas caiu nas oitavas de final na atual, para o Atlético-MG. Por isso, ganhou apenas R$ 5,9 milhões.

    Entre Brasileirão, Supercopa do Brasil e Libertadores, o Flamengo conseguiu R$ 243,2 milhões. A premiação da liga nacional ainda não foi confirmada oficialmente, mas a reportagem apurou que o clube carioca embolsará R$ 53,6 milhões.

    A Copa do Mundo de Clubes também representou boa parcela do montante: R$ 149,8 milhões. O clube carioca foi eliminado nas oitavas de final, para o Bayern de Munique.

    No total, o Flamengo recebeu R$ 420,5 milhões em prêmios nesta temporada. O valor é maior do que as duas últimas temporadas juntas.

    VEJA TODAS AS PREMIAÇÕES

    – Supercopa do Brasil – R$ 11,4 milhões
    – Campeonato Carioca – Sem premiação
    – Copa do Brasil – R$ 5,9 milhões
    – Copa do Mundo de Clubes – R$ 149,8 milhões
    – Campeonato Brasileiro – R$ 53,6 milhões
    – Copa Libertadores – R$ 178,8 milhões
    – Copa Intercontinental – R$ 21,6 milhões

    O vice-campeão terá direito a US$ 33 milhões, cerca de R$ 180 milhões. Na edição anterior, o prêmio foi de US$ 30 milhões, o que representa uma alta de 10%

    Folhapress | 09:45 – 18/12/2025

    Flamengo fatura mais de R$ 400 milhões com premiações no ano

  • Lula descarta privatização dos Correios, mas sugere parceria com empresas

    Lula descarta privatização dos Correios, mas sugere parceria com empresas

    Presidente fala em companhias italianas interessadas em discutir negócios com a estatal; em déficit, estatal espera recursos de empréstimo com aval do Tesouro para fechar as contas

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou nesta quinta-feira (18) a privatização dos Correios, que vive momento de crise.

    “Enquanto for presidente, não tem privatização”, declarou. “Pode até ser economia mista, mas privatização, não. O que pode ter é construção de parcerias com empresas. Eu sei que tem empresas italianas querendo vir aqui e discutir com os Correios.”

    Segundo pessoas que participam dessas discussões, há um esforço da nova gestão dos Correios de estudar novos modelos, como uma joint-venture com parceiros privados para tocar negócios específicos, ou até reformulações mais amplas no futuro, como a abertura de capital, transformando a empresa em uma sociedade de economia mista, mantido o controle da União -como já ocorre com Petrobras e Banco do Brasil, por exemplo.

    Após um período no azul entre 2017 e 2021, que teve seu auge na pandemia de Covid-19 devido à expansão acelerada do comércio eletrônico, os Correios passaram a acumular prejuízos crescentes a partir de 2022.

    Para além da chamada “taxa das blusinhas” (a cobrança de impostos sobre encomendas internacionais de até US$ 50 que, de fato, desfalcou suas receitas), a empresa já vinha penando com a deterioração de suas operações e com o descontrole sobre ações judiciais que impactam o caixa da companhia. Enquanto isso, continuou aumentando despesas.

    Na semana passada, um grupo de cinco bancos, dois deles controlados pelo governo federal, fechou proposta para conceder empréstimo de R$ 12 bilhões aos Correios, vinculado ao plano de reestruturação da estatal.

    O custo da operação ficou dentro do teto de 120% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) estipulado pelo Tesouro Nacional para conceder garantia soberana. Isso significa que a União honrará os pagamentos em caso de inadimplência, o que torna o risco de prejuízo praticamente nulo para as instituições financeiras.

    Até o dia esta sexta-feira (19), os dezembro, os Correios precisam pagar o 13º salário dos trabalhadores. Diante disso, o Executivo colocou a data como limite para destravar a operação, dada a impossibilidade técnica de fazer um aporte com recursos próprios do governo ainda em 2025.

    Lula descarta privatização dos Correios, mas sugere parceria com empresas

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  • Flávio Bolsonaro recebe apoio de Marçal em evento de mentoria

    Flávio Bolsonaro recebe apoio de Marçal em evento de mentoria

    Ex-candidato a prefeito nas eleições de 2024, influenciador está inelegível; discurso do senador e de Marçal no evento tiveram forte tom religioso

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Depois de se reunir com empresários paulistas nesta quarta-feira (17), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compareceu a um evento de mentoria do influenciador Pablo Marçal, onde fez uma espécie de oração junto do público presente e ouviu palavras de apoio à sua candidatura para o Planalto.

    Até a publicação deste texto, o vídeo da participação de Flávio no evento não tinha sido divulgado nas redes sociais de ambos, mas foi enviado pela assessoria do influenciador. Candidato a prefeito nas últimas eleições municipais de São Paulo, Marçal foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral em mais de uma ação, mas ainda cabe recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    Ambos fizeram uma espécie de oração junto ao público. Em sua fala, Marçal fez várias referências à campanha eleitoral e chegou a dizer que ia para a guerra junto a Flávio. Tanto o discurso de Marçal quanto o de Flávio no evento foram marcados por tom fortemente religioso, o influenciador chegou a dizer inclusive que não se tratava de um ato político, mas de um ato profético.

    “Nós clamamos e bendizemos, nós visualizamos, ó Deus, o senhor protege ele, subindo essa rampa no Planalto. Ele tomando aquela faixa de volta, que nós não aceitamos afronta nessa nação”, disse Marçal durante essa fala de oração, em que a todo momento se dirigia a Deus.

    Em um desses momentos disse que Deus teria prometido que “garotos jovens se levantariam para liderar essa nação” e que o senhor “vai colocar ele [Flávio] nessa cadeira”.

    “As portas estão abertas para você, nós vamos para a guerra juntos eu acredito verdadeiramente neste coração aqui”, disse. “E se você estiver tomando pancada, nós vamos tomar juntos.”

    Disse ainda que “sem querer magoar o Jair, mas esse é o Bolsonaro que a gente sempre quis”.

    Marçal também disse a Flávio, que como “alguém ceifou a possibilidade” de o pai dele fazer aquilo que ele tinha que fazer, Flávio tinha que seguir “a frequência daquilo que foi chamado”.

    Flávio agradeceu Marçal pelas palavras e o abraçou. Em sua fala ao público, disse acreditar que era uma missão de Deus e que se tratava de uma “guerra espiritual”.

    Flávio Bolsonaro recebe apoio de Marçal em evento de mentoria

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  • Vai ladeira abaixo, diz Romulo Estrela sobre nova fase de Paulinho, de 'Três Graças'

    Vai ladeira abaixo, diz Romulo Estrela sobre nova fase de Paulinho, de 'Três Graças'

    Policial deixa o romance em segundo plano para encarar dilemas do passado; ator afirma também que personagem seguirá ético e afetuoso, mas ficará mais desconfiado

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Sensível, afetuoso e sem medo de expor seus sentimentos. Essa é a descrição em poucas palavras que Romulo Estrela, 41, faz de seu Paulinho, um galã querido pelo público em ‘Três Graças’. O lado apaixonado do policial, no entanto, deve ficar um pouco menos evidente nos próximos capítulos da novela.

    Paulinho vai passar por dilemas profissionais e pessoais. O personagem passa a investigar o assalto na casa de Arminda (Grazi Massafera) e, nesse processo, a relação com Gerluce (Sophie Charlotte) ganha novos contornos. “O público vai ver um Paulinho mais questionador, descrente. Ele não perde a sua essência ética e afetiva, mas fica desconfiado de tudo”, diz Romulo, antecipando que a trajetória do personagem vai “ladeira abaixo”. Ainda assim, ele garante que vêm boas surpresas.

    Parte dessas mudanças tem a ver com o passado de Paulinho, que será revelado aos poucos. “O público vai entender porque ele é esse cara que se dedica tanto quando encontra um amor”, adianta. Segundo o ator, o personagem já foi casado e fez escolhas difíceis ao priorizar o trabalho.

    “Ele é extremamente ético e profissional, e pagou um preço por isso.” Não se trata, porém, de um lado sombrio. “Tomara que não. A gente está precisando ver homens num lugar mais positivo”, diz, explicando que os conflitos estão mais ligados a desilusões amorosas do que a segredos obscuros.

    Romulo destaca que o carinho do público é o maior retorno que poderia receber. “Quando o meu trabalho alcança as pessoas e abre diálogo, isso me deixa muito feliz”. Para ele, elogios e admiração são bem-vindos, mas não definem sua trajetória. “Não é isso que rege a minha vida. Como ator, eu preciso estar disponível para o trabalho.”

    Ao falar do que aprende com Paulinho, o ator aponta a gentileza e o respeito como marcas centrais. “Ele não esconde o tamanho do sentimento. À medida que teve espaço, ele falou”, diz. Casado há 15 anos com a empresária Nilma Quariguasi, Romulo vê no personagem um lembrete constante. “O jogo não está ganho, tem que ser jogado”, diz. “A gente está precisando de demonstrações de afeto e carinho, sobretudo do ponto de vista masculino.”

    Vai ladeira abaixo, diz Romulo Estrela sobre nova fase de Paulinho, de 'Três Graças'

  • Advogado do filho de Rob Reiner já defendeu Harvey Weinstein e Kevin Spacey

    Advogado do filho de Rob Reiner já defendeu Harvey Weinstein e Kevin Spacey

    Nick Reiner (dir. da foto) foi acusado pela polícia de ter matado os pais; Alan Jackson é conhecido por casos de grande repercussão

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Nick Reiner, filho do diretor Rob Reiner e da atriz Michele Singer acusado de matar os pais, contratou Alan Jackson como o seu advogado, o mesmo responsável por defender nomes como Harvey Weinstein e Kevin Spacey em casos de crimes sexuais. Ele é conhecido por atuar em casos de grande repercussão na mídia.

    “Esse caso envolve questões muito complexas e sérias. Pedimos que, durante o processo, vocês deixem que o sistema siga da forma como deve seguir, não façam julgamentos apressados e não tirem conclusões precipitadas”, afirmou Jackson em entrevista ao canal Fox News.

    O cineasta americano e sua mulher foram encontrados mortos, esfaqueados, em sua residência em Los Angeles, nos Estados Unidos, na noite do último domingo (15). Nick, um dos três filhos do casal, foi preso e acusado pela polícia de Los Angeles pelo assassinato dos pais. Ele participou de uma breve audiência nesta quarta (17) e enfrentará duas acusações de homicídio premeditado (com clara intenção de matar). Nick pode ser condenado à prisão perpétua.

    Entre seus casos de destaque, Jackson também defendeu Karen Read, mulher de Massachusetts que foi acusada de atropelar e assassinar o seu namorado, o policial John O’Keefe, em 2022, após uma longa noite bebendo em um bar. O caso foi um dos mais noticiados dos últimos tempos e, em 2024, quando se deu o primeiro julgamento, o júri não chegou a uma conclusão e Jackson conseguiu anular o processo.

    Já este ano, no último mês de junho, quando aconteceu o segundo julgamento de Read, o advogado conseguiu inocentá-la. Em 2019, quando defendeu Spacey em um processo por assédio sexual, Jackson também obteve a anulação da acusação. Em 2023, sob a representação de outro advogado, o ator foi inocentado de uma série de acusações e hoje se prepara para enfrentar um novo processo.

    O caso de Harvey Weinstein, ex-produtor de Hollywood que recebeu uma série de acusações de crimes sexuais e cujos crimes estimularam a ascensão do movimento MeToo, foi um dos poucos que Jackson perdeu durante a sua carreira. O magnata foi considerado culpado de acusações de estupro.

    Segundo o Fox News, o advogado venceu 96% dos mais de oitenta casos em que trabalhou e especialistas estimam que ele esteja cobrando milhões de dólares pela defesa de Nick Reiner.

    Um dos três filhos do cineasta que se consagrou com títulos como “Harry e Sally – Feitos um para o Outro”, “Conta Comigo, “Louca Obsessão” e “A Princesa Prometida”, ele ntem uma trajetória conturbada e marcada pelo vício em drogas.

    Aos 15 anos, foi internado em uma clínica de reabilitação. Em 2016, já havia passado por 17 internações. Na época, participou de uma entrevista sobre sua luta contra a dependência química. Com 22 anos naquele período, participava da divulgação de “Being Charlie”, que seu pai dirigiu e ele ajudou a escrever.

    O longa se inspira na juventude de Nick e retrata a trajetória de um jovem dividido entre recaídas e tentativas de superar os vícios. A obra é tida por entusiastas de Rob como uma tentativa do artista de elaborar a dificuldade que tinha de se conectar com Nick.

    Advogado do filho de Rob Reiner já defendeu Harvey Weinstein e Kevin Spacey

  • Nova linha do BNDES para caminhoneiros deve ter R$ 10 bi em crédito

    Nova linha do BNDES para caminhoneiros deve ter R$ 10 bi em crédito

    O diagnóstico do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é que o setor de caminhões enfrenta uma desaceleração abrupta, com risco de impacto em postos de trabalho

    (FOLHAPRESS) – A nova linha de crédito para financiar a compra de caminhões, lançada nesta terça-feira, 16, deve ter, ao todo, R$ 10 bilhões em recursos, dos quais R$ 4 bilhões serão disponibilizados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), agente financeiro do programa.

    Os outros R$ 6 bilhões serão injetados pelo Tesouro Nacional para viabilizar a concessão dos empréstimos a taxas subsidiadas, isto é, abaixo do custo de mercado. O repasse do dinheiro foi autorizado por MP (medida provisória) publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

    O diagnóstico do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é que o setor de caminhões enfrenta uma desaceleração abrupta, com risco de impacto em postos de trabalho. A previsão da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) é que haja uma queda ao redor de 10%, tanto na produção quanto nos emplacamentos.

    A medida é também um aceno a uma categoria que se tornou pilar importante de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O filho dele, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciou que pretende concorrer à Presidência da República em 2026, rivalizando com Lula, que tentará a reeleição.

    Apesar disso, interlocutores do governo negam a intenção eleitoral por trás da criação da nova linha de crédito.

    Os detalhes da medida ainda precisarão ser regulamentados pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), colegiado formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) e pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

    A previsão é que haja dois tipos de financiamento, com ou sem entrega do caminhão antigo (a chamada reciclagem de frota), tanto para pessoas físicas quanto para empresas -ou seja, serão quatro linhas ao todo.

    A previsão dos técnicos é que a taxa de juros da linha sem reciclagem de frota fique ao redor de 14% ao ano, próxima da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 15% ao ano. Já a linha com entrega de caminhão terá um incentivo adicional, com custo abaixo desse patamar. O diferencial a menor da taxa de juros, em relação às praticadas no mercado, será bancado pelo Tesouro Nacional.

    A composição entre o dinheiro repassado pelo Tesouro e os recursos próprios do BNDES resultará no que os técnicos chamam de “blend”, uma mistura entre fontes subsidiadas e de mercado. É essa combinação que vai viabilizar um custo final para o tomador abaixo do praticado no mercado.

    O BNDES já oferece financiamento para a compra de caminhões por meio do Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos), mas a taxa final está em torno de 22% ao ano, o que é considerado uma barreira tanto pelos técnicos do governo quanto por representantes do setor.

    Inicialmente, o governo chegou a discutir um repasse de R$ 5 bilhões do Tesouro para a nova linha dos caminhões, e os outros R$ 5 bilhões viriam do BNDES. No entanto, essa composição resultaria em taxas maiores do que aquelas almejadas pelo governo. Por isso, houve a opção de ampliar a parcela subsidiada para R$ 6 bilhões.

    O repasse representa uma despesa financeira do Tesouro Nacional, ou seja, não tem impacto no limite de despesas do arcabouço fiscal nem na meta de resultado primário, mas vai contribuir para o aumento da dívida pública do país.

    A liberação do dinheiro, porém, ainda depende da criação de uma ação específica no Orçamento de 2025 para autorizar a despesa. Isso deve ser feito por meio de uma mensagem modificativa a ser enviada ao Congresso Nacional para alterar um projeto de lei já em tramitação.

    Parte dos técnicos vê na estratégia uma forma de evitar potenciais questionamentos com base na lei eleitoral, que proíbe a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pela administração pública, a não ser em casos de programas já em execução. Ou seja, é vedada a criação de novos programas em ano eleitoral.

    No entanto, outra ala avalia que o dispositivo não seria obstáculo à linha de crédito. Segundo interlocutores deste grupo, a decisão de incluir o repasse ainda no Orçamento de 2025 foi tomada por ser um caminho considerado mais simples.

    A iniciativa, porém, não é consenso dentro do governo. Técnicos ouvidos pela Folha sob reserva veem na iniciativa o embrião de um novo PSI (Programa de Sustentação do Investimento), criado em 2009, no segundo mandato de Lula, sob o argumento de impulsionar o crescimento econômico e evitar os impactos da crise financeira internacional.

    Três anos antes, o governo Lula criou a linha Procaminhoneiro, que começou com R$ 500 milhões (em valores da época) e depois foi incorporada sob o guarda-chuva do PSI. Mais amplo, o PSI autorizou inicialmente R$ 44 bilhões em financiamentos subsidiados, mas o limite foi ampliado sucessivas vezes até alcançar R$ 452 bilhões em 2015, sempre em valores históricos.

    O PSI tinha taxas tão reduzidas que representavam um juro real próximo de zero. Isso significa que o subsídio envolvido era significativo, o que provocou um desajuste nas contas do governo e contribuiu para a recessão de 2016.

    Defensores do novo programa sob Lula 3 afirmam que as condições de agora são diferentes. A taxa de juros, embora subsidiada, ainda ficará bem acima da inflação, impondo um custo real de financiamento aos tomadores.

    Esses interlocutores também citam a trava de R$ 6 bilhões e a previsão, incluída na MP, de que os pedidos de financiamentos precisam ser protocolados no BNDES até 30 de junho de 2026.

    A adoção de novas medidas de estímulo para o setor de caminhões era uma reivindicação da Anfavea. No início do mês, o presidente da entidade, Igor Calvet, disse que uma linha de crédito mais barata seria positiva para o setor diante da desaceleração observada.

    “Diante desse cenário de taxas de juros elevadas, eu entendo que as medidas mais imediatas seriam justamente um programa de renovação de frota ou alguma forma de barateamento das linhas de crédito”, afirmou na semana passada, ao divulgar o balanço do setor.

    “Um crédito mais barato seria extremamente positivo neste momento do mercado, porque sinalizaria muito bem com linhas de crédito mais atrativas e o consumidor na ponta poderia dar essa motivação ao mercado”, acrescentou.

    Nova linha do BNDES para caminhoneiros deve ter R$ 10 bi em crédito

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  • São Paulo avança em negociação por troca entre Galoppo, Enzo Díaz e Tapia

    São Paulo avança em negociação por troca entre Galoppo, Enzo Díaz e Tapia

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo tem tratativas bem avançadas pela saída de Giuliano Galoppo e contratações em definitivo de Gonzalo Tapia e Enzo Díaz com o River Plate.

    Como a reportagem apurou, o acordo ainda depende de ajustes finais, mas há otimismo das partes após novas conversas nos últimos dias.

    Existe uma possibilidade do São Paulo negociar parte da porcentagem de direitos econômicos de Galoppo para a finalização dos termos. O clube é dono de 100% dos direitos do argentino.

    Galoppo está emprestado ao River Plate e tinha meta contratual de atuar por 45 minutos em 50% das partidas do clube na temporada. O clube portenho pagaria quase R$ 20 milhões por 60% dos direitos.

    Ele ficou a cinco minutos de atingir a cláusula na última partida e, com isso, retornaria ao Morumbis ao fim do ano.

    Desde o fim de outubro, o clube negocia com o River uma solução definitiva, já ciente de que a minutagem não deveria ser alcançada.

    SURPRESAS

    Do outro lado, Enzo Díaz se firmou como uma grata surpresa no São Paulo ao longo da temporada. Emprestado, o lateral-esquerdo atingiu a meta de atuar em 50% dos jogos da equipe e já tem a permanência automática garantida.

    O São Paulo exerceria a opção de compra prevista em contrato e pagaria aproximadamente R$ 11 milhões por 60% do jogador. Enzo ficou fora do fim da temporada por uma cirurgia de hérnia inguinal, mas segue nos planos do clube.

    Tapia é o terceiro nome envolvido na negociação e também ganhou espaço na reta final. O atacante tem contrato até o meio de 2026 e uma opção de compra fixada em cerca de R$ 13 milhões.

    Técnico do Manchester City destacou o belo gol do francês, explicou a rotação do elenco com a estreia de Charlie Gray, defendeu a escolha no gol e ressaltou a sequência de seis vitórias da equipe, que segue na briga por títulos na temporada

    Notícias ao Minuto | 11:00 – 18/12/2025

    São Paulo avança em negociação por troca entre Galoppo, Enzo Díaz e Tapia

  • Câmara cassa mandatos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

    Câmara cassa mandatos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

    A medida foi oficializada durante a tarde em edição do Diário Oficial da Casa

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A maioria dos membros da Mesa Diretora da Câmara, presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu declarar, nesta quinta-feira (18), a cassação dos mandatos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).

    A medida foi oficializada durante a tarde em edição do Diário Oficial da Casa. O prazo de defesa dado aos dois deputados se encerrou na quarta-feira (17). Motta havia dito na semana passada que gostaria de resolver os dois casos até o recesso, que começa nesta sexta-feira (19).

    Eduardo, que está nos EUA desde março, estava ameaçado de cassação por excesso de faltas às sessões da Câmara neste ano. Já Ramagem fugiu para os Estados Unidos durante o julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que o condenou à perda de mandato e a 16 anos e um mês de prisão por participar de tentativa de golpe de Estado.

    A Mesa é composta por Motta e mais seis membros titulares, além de quatro suplentes.

    Entre os titulares, assinaram a favor da cassação, além de Motta, os deputados Lula da Fonte (PP-PE), Delegada Katarina (PSD-SE) e Carlos Veras (PT-PE). Dos suplentes, Paulo Folletto (PSB-ES), Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) e Dr. Victor Linhalis (PODE-ES) também endossaram as perdas de mandato.

    O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse lamentar a decisão, que chamou de grave. Ele afirmou ainda que os dois deputados estão exilados devido ao que considera perseguição política do Judiciário.

    “É uma decisão política que retira do plenário o direito de deliberar e transforma a Mesa em instrumento de validação automática de pressões externas. Quando mandatos são cassados sem o voto dos deputados, o Parlamento deixa de ser Poder e passa a ser tutelado. Milhões de brasileiros que confiaram seus votos a Eduardo Bolsonaro e ao Delegado Ramagem ficam, hoje, sem representação”, escreveu nas redes.

    Na semana passada, Motta notificou Eduardo a apresentar sua defesa em até cinco sessões e anunciou que, passado esse prazo, iria determinar a cassação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    “Eduardo Bolsonaro já tem um número de faltas que são suficientes para a cassação do seu mandato. O deputado, como todos sabem, está no exterior por decisão dele. É impossível o exercício do mandato parlamentar fora do território nacional”, disse o presidente da Câmara no último dia 9.

    “[Há] o prazo para que ele possa, em cinco sessões, apresentar sua defesa, e a Mesa deverá apresentar o resultado pela cassação do seu mandato”, concluiu.

    A Constituição estabelece em seu artigo 55 que perderá o mandato o deputado ou o senador que faltar a um terço das sessões ordinárias do ano, salvo licença ou missão oficial. Segundo o presidente da Câmara, Eduardo já ultrapassou essa marca.

    O deputado viajou para os EUA em março, de onde comandou uma campanha para que o presidente americano, Donald Trump, determinasse punições a autoridades brasileiras, além de ter articulado o tarifaço contra produtos brasileiros, com o objetivo de livrar o pai da prisão. Ele diz que viajou ao exterior por sofrer perseguição no Brasil.

    Apesar da atuação de Eduardo no exterior, Bolsonaro foi condenado pelo Supremo a 27 anos e 3 meses de prisão por participação na trama golpista e está preso na sede da PF em Brasília. Na semana passada, os EUA retiraram as sanções da Lei Magnitsky aplicadas contra o ministro Alexandre de Moraes, o que também enfraqueceu a posição política do deputado.

    Já Ramagem teria se mudado em setembro para um condomínio de luxo na Flórida, enquanto gravava vídeos e votava à distância nas sessões da Câmara, amparado por um atestado médico.

     

    Câmara cassa mandatos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

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  • Novo líder da NASA é multimilionário e aliado de Elon Musk

    Novo líder da NASA é multimilionário e aliado de Elon Musk

    Jared Isaacman, multimilionário e aliado de Elon Musk, foi confirmado pelo Congresso como novo administrador da NASA. Fundador da Shift4 e astronauta privado, terá desafios envolvendo contratos com empresas como a SpaceX.

    O Congresso dos Estados Unidos confirmou que Jared Isaacman será o próximo administrador da Nasa. Ele é astronauta de missões privadas, multimilionário e fundador da plataforma de processamento de pagamentos Shift4.

    Segundo o site TechCrunch, Isaacman havia sido indicado para o cargo pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de 2025. No entanto, a nomeação foi retirada em junho, após vir a público que, no passado, o empresário havia feito doações para campanhas de candidatos do Partido Democrata.

    Em novembro, Trump decidiu retomar a indicação de Isaacman. Com a confirmação pelo Congresso, o multimilionário assume agora o comando da agência espacial norte-americana.

    Isaacman é um aliado conhecido de Elon Musk e terá que lidar com contratos envolvendo empresas privadas, como a SpaceX. Diante disso, permanece a expectativa sobre como o novo administrador da Nasa irá conduzir possíveis conflitos de interesse à frente da agência.

    Novo líder da NASA é multimilionário e aliado de Elon Musk