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  • Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

    Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

    Presidente americano está sob pressão da Europa por reação frágil à incursão de drones na Polônia; ele ameaça sanções a países que financiam a guerra na Ucrânia comprando petróleo russo, o que pode afetar o Brasil

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Pressionado pela Europa por sua complacência com Vladimir Putin, o presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (12) que sua paciência com presidente russo está acabando. “Meio que está acabando, e acabando rapidamente”, disse à Fox News.

    É um roteiro conhecido. Trump já emitiu vários ultimatos a Putin, visando que o colega aceite uma trégua na Guerra da Ucrânia, só para depois contemporizar. No caso mais vistoso, disse em julho que daria um prazo final para isso, só para em agosto convidar o russo para uma visita grandiosa ao Alasca.

    Logo depois do episódio, em 15 de agosto, o americano recebeu na Casa Branca Volodimir Zelenski e líderes europeus, e anunciou uma cúpula tipartite dele com os rivais. Depois, o formato reuniria só o russo e o ucraniano e, por fim, ele disse que “daria uma ou duas semanas” para ver o que Putin faria.

    Isso expirou e nada aconteceu, apesar de o Departamento do Tesouro ter dito estar pronto para aplicar sanções econômicas novas para pressionar Moscou. Trump repetiu à Fox News que os setores bancário e de petróleo russo podem ser atingidos. Só que a situação se agravou nesta semana.

    Na quarta (10), 21 drones russos que participavam teoricamente de um ataque à Ucrânia cruzaram a fronteira e violaram o espaço aéreo da Polônia, membro da Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

    A Rússia disse que foi um acidente, versão que Trump comprou na quinta (11), quando disse que o incidente “parece ter sido um erro”. Antes, ele havia postado uma mensagem ambígua sobre o episódio, que podia ser lida como uma sugestão de que a reação europeia era exagerada.

    Na entrevista desta sexta, Trump disse algo incompreensível ao ser questionado sobre o tema. “Não vou defender ninguém, exceto a Polônia. Eles [drones] foram derrubados e caíram em uma área, mas você não deveria estar perto da Polônia de qualquer maneira.”

    A Polônia não havia gostado antes e, também nesta sexta, o chanceler Radoslaw Sikorski disse que discordava de Trump. Para ele, a incursão foi intencional. Até aqui, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse não te certeza do que aconteceu, mas ele concederá uma entrevista nesta sexta para falar do assunto.

    No resto da Europa, a avaliação de que Moscou estava testando a rapidez de reação da Otan, que mobilizou caças para pela primeira vez desde o início da guerra em 2022 derrubar drones russos em seu espaço aéreo, é consensual.

    Para completar, Moscou iniciou esta sexta um megaexercício militar perto da fronteira ocidental, em conjunto com a aliada Belarus. E o Kremlin anunciou que as conversas diretas com a Ucrânia “estão pausadas”.

    Resta agora saber se Trump apenas seguirá se queixando ou tomará alguma medida. As sanções mais duras que já ameaçou seriam contra países aliados de Moscou que compram energia russa. No caso do petróleo, China e Índia ficam com mais de 80% da produção do país de Putin, e o Brasil leva quase 15% do diesel.

    Os indianos já foram punidos pela compra de forma arbitrária, com uma sobretaxa de importação de 50% aplicada pelos EUA. Nenhum europeu comprador de energia russa foi afetado, assim como a China.

    Em campo, a guerra segue. A Ucrânia lançou uma grande quantidade de drones contra a Rússia nesta noite, com monitores apontando até 300 aparelhos. Ao menos sete deles foram derrubados rumo a Moscou.

    Na mão inversa, além de ataques aéreos, os russos anunciaram a conquista de mais uma cidade na região de Dnipropetrovsk, no centro do país, que não faz parte da lista de desejos de Putin para encerrar o conflito.

    Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

  • Aprovação de Lula sobe para 33%, em melhor índice no ano, diz Datafolha

    Aprovação de Lula sobe para 33%, em melhor índice no ano, diz Datafolha

    Também na pesquisa, 48% dos eleitores aprovaram o trabalho de Lula como presidente

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Em meio ao acirramento da polarização no país, com o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista e o ataque de Donald Trump em defesa do aliado, a aprovação do governo Lula (PT) subiu para 33%, melhor índice do ano, e se aproxima da reprovação, de 38%. Outros 28% acham a gestão regular.

    É o que revela nova pesquisa do Datafolha, feita na segunda-feira (8) e na terça (9) desta semana. Foram entrevistadas 2.005 pessoas com mais de 16 anos em 113 cidades, gerando um resultado com margem de erro global de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

    Lula havia começado 2025 em dificuldades, acossado por crise política, problemas econômicas e questões como a crise do Pix. Em dezembro passado, marcava 35% de ótimo/bom, 34% de ruim/péssimo e 29% de regular.

    Os índices despencaram para o pior nível em seus três mandatos dois meses depois, quando chegaram a 24%, 41% e 32%, respectivamente. Houve uma certa estagnação até a rodada mais recente, no fim de julho, quando a aprovação foi a 29%, a reprovação a 40% e a avaliação regular, a 29%.

    Aquela pesquisa, feita no fim de junho, trouxe um banho de água fria para o Planalto, que contava com a campanha do dito Brasil Soberano para alavancar a aprovação do governo. Ela surgiu devido à imposição do tarifaço por Trump, que alega ser necessário punir o país pelo que chama de perseguição a Bolsonaro.

    A continuidade dessa crise, explorada novamente por Lula no 7 de Setembro, e a exposição renovada do ex-presidente no histórico julgamento no Supremo Tribunal Federal coincidem com a melhoria, passado pouco mais de um mês do levantamento passado.

    Não é nenhuma disparada, com a reprovação ao governo se mantendo estável dentro da margem de erro. O índice ainda é um dos maiores entre presidentes desde a redemocratização a esta altura do mandato, mas na comparação direta o rival Bolsonaro sai perdendo.

    Neste momento da linha do tempo de seu governo, o ex-presidente hoje no banco dos réus tinha 22% de aprovação e 53% de reprovação, com 24% dos entrevistados avaliando sua gestão como regular.

    O Datafolha também questionou os eleitores acerca da aprovação do trabalho de Lula como presidente. A opinião seguiu estável: dizem aprová-lo 48%, ante 46% em julho, enquanto o índice de quem pensa o contrário passou de 50% para 48%.

    O perfil da aprovação do governo manteve as linhas gerais que acompanham o desempenho eleitoral do petista. Ele é mais bem avaliado entre nordestinos (45% de ótimo/bom), menos escolarizados (40%), entre quem tem de 45 a 59 anos (40%) e mais pobres (39%).

    Já condenam mais sua gestão os sulistas (52%), os evangélicos (52%), os mais ricos (de 47% a 51% entre as três faixas com renda acima de 2 salários mínimos mensais) e quem tem curso superior (46%).

    Ao mesmo tempo, Lula avançou em duas faixas contraditórias em termos de associação a seu nome. De um lado, pulou de 38% para 45% de ótimo/bom no seu fiel eleitorado do Nordeste, segmento com margem de erro de quatro pontos.

    Por outro lado, viu sua aprovação subir nos usualmente bolsonaristas evangélicos, grupo também com quatro pontos de margem de erro, entre os quais seu índice foi de 18% para 27% -ainda que a desaprovação siga alta.

    Ainda é cedo para saber se os prováveis novos capítulos da crise com os Estados Unidos, previsíveis dada a certa condenação de Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo, irão favorecer mais o petista.

    O risco de haver impacto econômico que seja perceptível mais à frente segue no ar, assim como o barulho da direita em torno da tentativa de anistiar o ex-presidente, podendo inviabilizar agendas de entrega do governo.

    Há também fatores como a movimentação na direita tendo em vista a inelegibilidade de Bolsonaro, com a radicalização ensaiada por Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de São Paulo que pode ocupar o espaço de antípoda de Lula a depender das condições de temperatura e pressão da disputa de 2026.

    Aprovação de Lula sobe para 33%, em melhor índice no ano, diz Datafolha

  • Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

    Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

    Manobra anual ocorre após incursão de drones na Polônia, que rebate Trump e diz que ela foi intencional; ação envolve Belarus, vizinha de países da aliança, e inclui simulação de combate convencional e nuclear

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Rússia iniciou com a Belarus nesta sexta-feira (12) um megaexercício militar que, apesar de ser uma manobra anual conhecida, ocorre dois dias depois que drones do Kremlin violaram o espaço aéreo da Polônia, elevando ainda mais a tensão com a aliança Otan.

    O premiê polonês, Donald Tusk, chamou o Zapad (Ocidente, em russo) uma ação “muito agressiva” perto de suas fronteiras e de outros membros da aliança militar liderada pelos Estados Unidos, como os Estados Bálticos e os novos integrantes do clube, Finlândia e Suécia.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que as preocupações europeias são “emoções resultantes de hostilidade contra a Rússia” no contexto da Guerra da Ucrânia. Ele reiterou que as manobras são de natureza defensiva, e nesta semana o presidente Vladimir Putin havia dito que não tem intenção alguma de atacar a Otan.

    Desde 2009, o Kremlin promove exercícios gigantes de forma rotativa entre seus principais distritos militares. Há o Zapad, o Vostok (Leste), o Kavzak (Cáucaso) e o Tsentr (Centro), quase sempre com a participação de aliados como a China, o Irã e Belarus.

    O Zapad é o mais sensível de todos por ocorrer junto às fronteiras, águas e espaço aéreo da Otan. Em 2021, ele foi enorme, com 200 mil homens, e parte do seu treinamento foi visto como um ensaio para a invasão da Ucrânia em fevereiro do ano seguinte -parte dos militares mobilizados nem chegou a voltar para casa.

    Neste ano, até pelo emprego de forças no país vizinho, a escala do Zapad foi reduzida. Como ainda é membro da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, a Rússia precisa notificar quaisquer exercícios militares com mais de 9.000 soldados, e a partir de 13 mil tem de convidar observadores externos.

    A saída para driblar isso e confundir analistas sobre o real tamanho das manobras sempre foi picar os exercícios em dias e teatros de operações diferentes. Com a guerra, deixou até de ser uma questão, então pouco se sabe dos detalhes operacionais agora.

    Segundo o Ministério da Defesa de Belarus, haveria cerca de 6.000 soldados operando em seu solo, de ambos os aliados, que formam um aliança chamado Estado da União -na prática, desde que Putin auxiliou o ditador Aleksandr Lukachenko a acabar com a revolta iniciada após mais uma vitória fraudulenta em eleição em 2020, o vizinho virou uma espécie de vassalo do Kremlin.

    Inicialmente, Belarus, que está em processo de aproximação com os EUA de Donald Trump, disse que evitaria manobras perto das fronteiras ocidentais. A Polônia inclusive fechou as suas com o país, por via das dúvidas.

    Mas também saiu de lá a confirmação do que todos sabem, mas ninguém confirma: a culminação do Zapad, que simula a repulsa de uma invasão e a reconquista de territórios, será um exercício de ataque com armas nucleares táticas, aquelas que teoricamente são empregadas apenas em campo de batalha de forma mais limitada.

    Pelo vídeo divulgado pela Defesa russa nesta sexta, a mobilização é multimeios: há imagens de navios e submarinos das frotas do Norte e do Báltico indo ao mar, tanques, infantaria, helicópteros e até a decolagem de um bombardeiro estratégico Tu-160.

    O Zapad acaba na terça (16), garantindo um fim de semana de tensões elevadas. Nesta sexta, a Otan irá divulgar as medidas que tomará em resposta à incursão da quarta (10), que Moscou disse não ter sido intencional, sugerindo que os drones se perderam durante um mega-ataque à Ucrânia.

    Pode ser, mas o fato é que o episódio testou a rapidez de mobilização da Otan, que enviou caças holandeses para ajudar os poloneses a derrubar um número incerto de aparelhos. Ao todo, Varsóvia contou 21 drones invasores.

    Em entrevista à Fox News, o chanceler Radoslaw Sikorski afirmou que “é difícil de acreditar” que a ação tenha sido acidental. Ele aproveitou para se queixar dos EUA, já que Donald Trump fez comentários evasivos sobre o caso, apenas dizendo “não estar feliz” com o ocorrido e que “pode ter sido um erro” da Rússia.

    “Nós devemos ter sanções, mas no lugar delas tivemos o Alasca”, afirmou Sikorski, em referência à recepção pomposa que Trump ofereceu a Putin no gélido estado no mês passado.

     

     

    Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

  • Didi Red Pill, ex-BBB acusado de envolvimento no 8 de janeiro, vive na Polônia

    Didi Red Pill, ex-BBB acusado de envolvimento no 8 de janeiro, vive na Polônia

    Adriano Castro mantém redes sociais ativas e se manifesta em defesa de Bolsonaro e de condenados por crimes contra a democracia; ele relata fuga em vídeo, diz ter conseguido asilo político e promete expor políticos que se negaram a ajudá-lo

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Com mandado de prisão preventiva em aberto, acusado de participar da invasão em Brasília em 8 de janeiro de 2023, o ex-BBB Adriano Castro, mais conhecido como Didi Red Pill, mantém suas redes sociais ativas e, nos últimos dias, tem se manifestado a favor da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos condenados por crimes contra a democracia.

    Participante da primeira edição do reality da Globo e criador da expressão “paredão” para se referir à disputa pela permanência na casa, o artista plástico gravou um vídeo em Paris, publicado em seu canal no YouTube em agosto, que voltou a viralizar. Nele, Didi contou detalhes da fuga às pressas do Brasil.

    “Saí pelo Paraguai, mais ou menos uma semana depois do 8 de janeiro. Peguei um voo para a Colômbia. Depois fui para a Costa Rica, Panamá, Alemanha e Polônia”, relatou, lembrando que não estava sendo procurado naquela data. “A ordem de prisão veio meses depois. Eu sempre estive um passo à frente, ou dois, da Polícia Federal.”

    Didi exibiu um passaporte e explicou que o documento foi emitido pela Polônia por asilo político. “A ditadura do Brasil não pode me tocar, ninguém pode me tocar. Esse documento significa minha carta de alforria, minha liberdade”, relatou.

    Considerado o primeiro vilão do BBB também contou o motivo da escolha pela Polônia, no leste europeu. “Um país que sofreu com o comunismo, bastante católico, conservador. Fui para o lugar certo.” Ele disse ainda nunca mais ter se encontrado com a mãe, o irmão e a sobrinha após deixar o Brasil, além de se autodefinir como “jornalista perseguido”.

    Didi reclamou da falta de apoio de políticos quando pediu cartas de recomendação para apresentar ao órgão de imigração polonês durante o processo de solicitação de asilo. “Alguns negaram, outros me enrolaram”, afirmou.

    Em vídeo recente, prometeu expor vários políticos nas próximas eleições. “Alguns deputados que ficam arrotando por aí que são amigos dos patriotas, que lutam pelos presos políticos, não assinaram, não me ajudaram em nada. Os nomes deles vão aparecer perto das eleições. Não vou deixar esses caras se criarem em cima dos patriotas.”

    Por fim, o ex-BBB afirmou que continua militando e revelou a intenção de circular por países da Europa em busca de apoio de parlamentares contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e outras autoridades envolvidas na punição aos réus do 8 de janeiro. “Me sinto aqui, mal comparando, como o que Eduardo (Bolsonaro) e Paulo Figueiredo fizeram lá atrás (nos Estados Unidos): plantando a sementinha, trazendo documentos, mostrando isso, mostrando aquilo. Quem sabe daqui a dois anos a União Europeia também não sanciona esses caras?”.

    Didi Red Pill, ex-BBB acusado de envolvimento no 8 de janeiro, vive na Polônia

  • Copa Intercontinetal começa domingo com confronto entre campeões africano e da Oceania

    Copa Intercontinetal começa domingo com confronto entre campeões africano e da Oceania

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Fifa (Federação Internacional de Futebol) anunciou as datas da Copa Intercontinental, antigo Mundial de Clubes, que reúne os campeões continentais das seis confederações.

    O jogo inaugural acontece já neste domingo (14), quando o Pyramids FC, campeão da Champions League da CAF (Confederação Africana de Futebol), receberá o Auckland City, campeão da Oceania, no Cairo.

    O vencedor encara o Al Ahli, campeão asiático, em Jidá, na Arábia Saudita, no dia 23 de setembro.

    Jogadores do Pyramids comemoram título da Champions League da África Amr Abdallah Dalsh – 1º.jun.2025 Reuters Um grupo de pessoas, possivelmente jogadores de futebol e sua equipe, estão celebrando em um campo. Eles estão vestidos com camisetas azuis e muitos estão usando medalhas. A atmosfera é de alegria, com alguns levantando os braços e sorrindo.

    O torneio continua no dia 10 de dezembro, quando o Cruz Azul, campeão da Concacaf (Confederação das Associações de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), mede forças com o próximo campeão da Libertadores, em local ainda a ser definido.

    No dia 13 de dezembro, o vencedor do confronto entre o campeão da Concacaf e o da Conmebol pega o vencedor do duelo entre Al Ahli e Pyramids ou Auckland City.

    Quem passar pega no dia 17 de dezembro o PSG (Paris Saint-Germain), campeão da Champions da Europa.

    A Copa Intercontinental começou em meados dos anos 1960, reunindo os campeões sul-americano e europeu.

    Em 2005, a competição passou a ser organizada pela Fifa, passando a incluir os campeões das seis confederações.

    Desde a edição de 2024, o campeão europeu passou a entrar direto na final.

    Com a Copa do Mundo de Clubes, realizada nos Estados Unidos com 32 clubes, 2025 terá dois campeões mundiais diferentes, já que o Chelsea, vencedor do torneio expandido, não está classificado à Copa Intercontinental.

    A Copa acontece entre 11 de junho e 19 de julho, de 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México; uma segunda janela para inscrições será aberta entre 27 e 31 de outubro

    Folhapress | 09:15 – 12/09/2025

    Copa Intercontinetal começa domingo com confronto entre campeões africano e da Oceania

  • Líder do PL na Câmara diz que articula no STF para evitar que anistia seja barrada

    Líder do PL na Câmara diz que articula no STF para evitar que anistia seja barrada

    Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse que conversa com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que a anistia seja declarada inconstitucional

    O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 11, que ele e outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já conversam com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que a anistia seja declarada inconstitucional. Sóstenes não disse quais parlamentares fazem parte da articulação, mas confirmou que está pessoalmente empenhado nisso.

    O objetivo é convencer pelo menos seis dos 11 ministros que integram a Corte Suprema a não levantarem objeções à medida, caso seja aprovada no Congresso e, depois, judicializada. A oposição quer votar já na próxima semana uma anistia válida a partir da abertura do inquérito das fake news até a promulgação da lei.

    “O que eu acho que pode ser um trabalho até o ano que vem é com os ministros do STF, para não declarar inconstitucional (a anistia). Esse trabalho já começou a ser feito. Muitas pessoas estão trabalhando. Eu sou um deles”, disse logo após discursar em uma vigília realizada nos arredores do condomínio em Brasília, onde mora Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.

    “O ministro Fachin não mudou de ideia e descondenou o condenado que aí está”, disse em alusão à decisão que anulou feitos da Operação Lava Jato por entender que a Justiça Federal da Curitiba não tinha competência para julgar todos os atos da força-tarefa.

    A anistia articulada por aliados visa tanto evitar a prisão de Bolsonaro quanto recuperar os seus direitos políticos. Bolsonaro foi condenado duas vezes à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2023, e agora, com a condenação do STF, também foi declarado inelegível.

    Líder do PL na Câmara diz que articula no STF para evitar que anistia seja barrada

  • ONU: Coreia do Norte executa quem distribui programas de TV estrangeiros

    ONU: Coreia do Norte executa quem distribui programas de TV estrangeiros

    Relatório de direitos humanos destaca repressão às liberdades individuais no país mais restritivo do mundo

    A Organização Nações Unidas (ONU), divulgou um relatório nesta sexta-feira (12), onde relata que a Coreia do Norte executou pessoas por distribuir programas de televisão estrangeiros, incluindo dramas populares sul-coreanos, como parte de uma repressão às liberdades individuais.

    De acordo com o ‘The Guardian, que teve acesso aos documentos, a vigilância para conteúdos de fora se tornou mais difundida desde 2014 com a ajuda de novas tecnologias, enquanto as punições se tornaram mais severas — incluindo a introdução da pena de morte.

    O documento de 14 páginas foi baseado em entrevistas com mais de 300 testemunhas e vítimas que fugiram do país e relataram a erosão ainda maior das liberdades.

    James Heenan, chefe do escritório de direitos humanos da ONU para a Coreia do Norte, disse que o número de execuções por crimes comuns e políticos aumentou desde as restrições da era da Covid-19. Um grande número de pessoas já teria sido executado por distribuir séries de TV estrangeiras, incluindo os populares K-dramas de seu vizinho do sul, ele acrescentou. “Sob as leis, políticas e práticas introduzidas desde 2015, os cidadãos têm sido submetidos a maior vigilância e controle em todas as áreas da vida”, afirma a conclusão do relatório.

    Questionada pelo jornal britânico, a missão diplomática da Coreia do Norte em Genebra e sua embaixada em Londres não comentaram o assunto. O governo da Coreia do Norte disse em resposta aos investigadores de direitos humanos da ONU que rejeitou uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU autorizando o último relatório.

    Às vezes, crianças são obrigadas a trabalhar em trabalhos forçados, incluindo “brigadas de choque” para setores difíceis, como mineração de carvão e construção, disse Heenan de Seul.

    Por outro lado, o relatório também apontou algumas melhorias limitadas, como redução do uso de violência por guardas em centros de detenção e novas leis que parecem fortalecer as garantias de um julgamento justo.

    ONU: Coreia do Norte executa quem distribui programas de TV estrangeiros

  • Nina Dobrev e Shaun White terminam noivado após cinco anos de relacionamento

    Nina Dobrev e Shaun White terminam noivado após cinco anos de relacionamento

    O relacionamento de Nina Dobrev e Shaun White teve início em 2019, após um encontro inusitado em um evento organizado por Tony Robbins, nos Estados Unidos

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Depois de cinco anos juntos, Nina Dobrev, 36, e Shaun White, 39, decidiram encerrar a relação. A atriz, conhecida pela franquia “The Vampire Diaries”, e o campeão olímpico de snowboard terminaram o noivado em comum acordo, segundo a People.

    “Foi uma decisão mútua, nada fácil, mas tomada com muito respeito e carinho um pelo outro”, disse uma pessoa ligada aos dois.

    Os rumores de crise começaram quando Nina apareceu sozinha no tapete vermelho do Festival de Cinema de Toronto, no dia 7 de setembro, sem a aliança de noivado que costumava exibir. Poucos dias antes, ela havia sido vista em Los Angeles ao lado de White, ainda de mãos dadas, o que adiou as especulações sobre a separação.

    O relacionamento teve início em 2019, após um encontro inusitado em um evento organizado por Tony Robbins, nos Estados Unidos. Eles já haviam se cruzado rapidamente em 2012, mas foi apenas sete anos depois que engataram o romance. Em 2022, White relembrou a primeira conversa com a atriz: “Na verdade, eu não sabia nada sobre ela. Achei engraçado como toda a equipe queria tirar foto com Nina, e eu fiquei perdido, sem entender o que estava acontecendo”, contou em entrevista à People.

    O pedido de casamento veio em outubro de 2024, em uma noite cuidadosamente planejada. White levou Nina a um jantar no restaurante The Golden Swan, em Nova York, após fazê-la acreditar que iriam a um evento de moda apresentado por Anna Wintour. Lá, ele surpreendeu a atriz com um anel de diamante de 5 quilates, assinado pela joalheira Lorraine Schwartz.

    Na época, ambos compartilharam a novidade nas redes sociais. White publicou uma foto com a legenda “Ela disse SIM”, enquanto Nina brincou em sua postagem: “Descanse em paz, namorado. Olá, noivo.”

    Nina Dobrev e Shaun White terminam noivado após cinco anos de relacionamento

  • Corinthians encara ‘fantasmas’ e tenta embalar após vaga na Copa do Brasil

    Corinthians encara ‘fantasmas’ e tenta embalar após vaga na Copa do Brasil

    (UOL/FOLHAPRESS) – Classificado à semifinal da Copa do Brasil, o Corinthians encara agora uma sequência decisiva no Brasileirão: dois jogos fora de casa antes de receber o Flamengo na Neo Química Arena.

    TENTANDO EMBALAR

    O Corinthians se classificou às semifinais da Copa do Brasil após passar pelo Athletico-PR com um agregado de 3 a 0. As semis não acontecerão, contudo, antes de dezembro, e, até lá, o clube precisará voltar atenções ao Brasileirão.

    E o Alvinegro enfrentará uma sequência de dois jogos fora de casa no nacional, contra Sport e Fluminense. A seguir, no dia 28, recebe o Flamengo, na Neo Química Arena.

    Os compromissos desafiam o bom momento da equipe de Dorival Júnior, que, apesar do bom momento na Copa do Brasil, precisará superar outros desafios neste mês de setembro.

    FANTASMAS ALVINEGROS

    Um problema nesta temporada tem sido o desempenho atuando fora de casa. Até aqui, no nacional, são apenas duas vitórias em dez partidas, além de três empates. Na Libertadores e na Sul-Americana, o desempenho longe de São Paulo também foi problema.

    A história mudou, contudo, no recorte mais recente: desde a vitória sobre o Palmeiras no Allianz Parque pela volta das oitavas da Copa do Brasil, são três vitórias em quatro jogos longe da Neo Química Arena (venceu Palmeiras, Vasco e Athletico-PR; perdeu para o Juventude).

    Outra pedra no sapato no histórico recente é o Flamengo. Desde 2017, são 27 jogos contra o Rubro-Negro e apenas quatro vitórias. No que se refere a confrontos em mata-mata, o recorte também é negativo, englobando eliminação na Libertadores 2022 e derrota na final da Copa do Brasil 2023.

    VIRADA DE CHAVE

    Mesmo com uma crise de lesões, que vitimou atletas como Memphis Depay, Yuri Alberto, José Martínez, Raniele, André Carillo e Matheuzinho, o Corinthians engatou um bom momento e avançou à semifinal. O objetivo de Dorival Júnior, agora, é ir bem no Campeonato Brasileiro.

    O Corinthians ocupa a 12ª colocação, com 26 pontos, quatro a mais que o Vitória, primeiro dentro da zona de rebaixamento. O próximo desafio será no sábado, às 21h (de Brasília), contra o Fluminense, no Maracanã.

    A Copa acontece entre 11 de junho e 19 de julho, de 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México; uma segunda janela para inscrições será aberta entre 27 e 31 de outubro

    Folhapress | 09:15 – 12/09/2025

    Corinthians encara ‘fantasmas’ e tenta embalar após vaga na Copa do Brasil

  • Imprensa internacional repercute condenação de Bolsonaro

    Imprensa internacional repercute condenação de Bolsonaro

    O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado

    A imprensa internacional repercutiu a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

    Os jornais destacaram o ineditismo da decisão, que confronta o histórico de golpes militares do País, mas relembraram que, embora condenado, Bolsonaro seguirá no centro do debate político brasileiro, em meio às articulações no Congresso por um perdão que possa alcançá-lo. A possibilidade de uma anistia ao ex-presidente foi rebatida por ministros do STF durante o julgamento.

    O jornal The New York Times, dos Estados Unidos, destacou que a condenação do ex-presidente é uma “decisão histórica” no Brasil. “Em pelo menos 15 golpes militares ou tentativas desde que o Brasil derrubou sua monarquia, em 1889, esta é a primeira vez que os líderes dessas conspirações foram condenados”, afirmou o jornal. Segundo o Times, a condenação também sela o destino de Bolsonaro, deixando o campo político de direita “sem um líder claro”.

    O jornal ainda relembrou as sanções dos Estados Unidos ao Brasil, mas afirmou que o País “se manteve firme” na condução do processo. “O governo Trump deixou claro que está pronto para continuar a luta”, disse a publicação.

    O jornal El País, da Espanha, também destacou que, apesar de “forte pressão” dos Estados Unidos, o julgamento contra o ex-presidente e aliados foi concluído. “Nestes tempos amargos para a democracia global, o veredicto do Brasil envia uma mensagem poderosa para o resto do mundo: a Justiça pode punir aqueles que minam a ordem constitucional e as instituições”, afirmou o jornal espanhol.

    “No entanto, pode ser uma vitória temporária. Aliados de Bolsonaro pisaram no acelerador para que o Congresso aprove uma anistia que liberte o ex-presidente e outros condenados pela tentativa de golpe”, completou a publicação.

    A condenação do ex-presidente também foi destaque no The Wall Street Journal. Segundo a publicação, o julgamento ocorreu em meio a “opinião pública profundamente dividida”. O jornal destacou a campanha por sanções ao País promovida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, descrito como um “lobista na Casa Branca”, mas relembrou que, segundo mensagens obtidas por uma investigação da Polícia Federal, as tarifas adicionais contra produtos do Brasil “provocaram brigas internas na própria família Bolsonaro”.

    O Le Monde, da França, destacou a condenação como causa de uma “crise sem precedentes entre a principal potência da América Latina e os Estados Unidos”, repercutindo a declaração de Donald Trump de que o processo contra o ex-presidente brasileiro era “muito parecido com o que tentaram fazer comigo”. “Esta é a primeira vez que um ex-chefe de Estado teve que responder a tais acusações, em um país ainda assombrado pela memória da ditadura militar”, disse o jornal francês.

    O The Guardian, do Reino Unido, destacou que, apesar da condenação de Bolsonaro, paira no Brasil “a percepção de que seu movimento político continua vivo”. “Alguns temem que o questionamento da competência do STF sobre o caso possa abrir a porta para desafios legais e até mesmo a anulação do julgamento no futuro”, observou o jornal britânico, relembrando a articulação no Congresso para aprovar uma anistia aos mandantes e executores dos atos de 8 de janeiro de 2023.

    O Clarín, da Argentina, afirmou que, “aos 70 anos, Bolsonaro enfrenta a perspectiva de passar o resto de seus dias na prisão ou em prisão domiciliar”.

    Além de Bolsonaro, seis dos oito réus do núcleo crucial receberam penas pesadas. Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e da Casa Civil) foi condenado a 26 anos em regime inicial fechado; Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), a 24 anos em regime inicial fechado; Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), a 24 anos em regime inicial fechado; Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), a 21 anos em regime inicial fechado; Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), a 19 anos em regime inicial fechado; Alexandre Ramagem, 16 anos e 1 mês, em regime inicial fechado. O tenente-coronel Mauro Cid recebeu uma pena de 2 anos em regime aberto.

    Imprensa internacional repercute condenação de Bolsonaro