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  • Mauro Cid é condenado a 2 anos em regime aberto, com benefício por delação premiada

    Mauro Cid é condenado a 2 anos em regime aberto, com benefício por delação premiada

    Mauro Cid assinou o acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal em 28 de agosto de 2023

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (11), por unanimidade, que o tenente-coronel Mauro Cid será condenado a apenas dois anos de reclusão, em regime aberto, como resultado do acordo de colaboração premiada firmado com a Polícia Federal.

    O benefício era um pedido secundário de Cid. O militar pedia, como primeira opção, o perdão judicial das penas.

    O ministro Alexandre de Moraes disse ser contrário ao perdão judicial. “Não cabe indulto pelo presidente, não cabe anistia pelo Legislativo e também perdão judicial por crime de golpe de Estado”, disse.

    Mauro Cid assinou o acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal em 28 de agosto de 2023. A parte quatro do contrato é dedicada aos benefícios pleiteados pelo delator.

    O primeiro item diz que Cid desejava obter o “perdão judicial ou pena privativa de liberdade não superior a 2 (dois) anos”.

    O procurador-geral da República Paulo Gonet pediu ao Supremo que a extensão do benefício fosse menor. Ele considera que Cid omitiu fatos e se contradisse em seus mais de dez depoimentos prestados à Polícia Federal e ao STF durante a investigação.

    A PGR, em alegações finais, sugeriu que o benefício de Cid fosse fixado no “patamar mínimo”: redução de apenas um terço da pena fixada pelo Supremo.

    “Afasta-se, por conseguinte, a concessão do perdão judicial, da conversão automática da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos e da redução máxima de dois terços, uma vez que esses benefícios exigem colaboração efetiva, integral e pautada pela boa-fé, requisitos não plenamente evidenciados no presente caso”, disse Gonet.

    Mauro Cid é condenado a 2 anos em regime aberto, com benefício por delação premiada

  • Intercontinental começa domingo e vai até dezembro; veja datas e locais

    Intercontinental começa domingo e vai até dezembro; veja datas e locais

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Fifa anunciou nesta quarta-feira (10) as datas dos cinco jogos da Copa Intercontinental, que começa no domingo e tem final programada apenas para o dia 17 de dezembro.

    Pyramids e Auckand City se enfrentam daqui quatro dias, às 15h (de Brasília), pelo “jogo 1” da competição, no Estádio 30 de Junho, no Cairo (EGY). Os dois times são os atuais campeões da Champions dos respectivos continentes -África e Oceania.

    O vencedor deste duelo volta a campo no dia 23 de setembro para encarar o Al Ahli, campeão da Champions asiática. O confronto acontecerá no King Abdullah Sports City Stadium, em Jidá, na Arábia Saudita.

    Na sequência, o Intercontinental fará uma “pausa” até 10 de dezembro, quando acontecerá o Dérbi das Américas. Em local ainda a ser definido, o Cruz Azul (México), campeão da Copa dos Campeões da Concacaf, enfrentará o campeão da Libertadores 2025.

    Flamengo, Palmeiras e São Paulo são os candidatos brasileiros a estar nesta fase da competição. Os três disputam as quartas de final da Libertadores e podem ir à Copa Intercontinental em caso de título.

    A semifinal está marcada para o dia 13 de dezembro, enquanto a final – que já tem o PSG – acontece no dia 17. O time francês garantiu vaga na decisão pela conquista da Liga dos Campeões da Uefa.

    VEJA O CHAVEAMENTO DA COPA INTERCONTINENTAL

    Jogo 1
    14/09, às 15h (de Brasília) – Pyramids (Egito) x Auckland City (Nova Zelândia)
    Jogo 2
    23/09, às 15h (de Brasília) – Al Ahli (Arábia Saudita) x Pyramids (Egito) ou Auckland City (Nova Zelândia)
    Jogo 3
    10/12 – Cruz Azul (México) x campeão da Libertadores 2025
    Semifinal
    13/12 – Al-Ahli (Arábia Saudita) ou Pyramids (Egito) ou Auckland City (Nova Zelândia) x Cruz Azul (México) ou campeão da Libertadores 2025
    Final
    17/12 – PSG x vencedor da semifinal

    Intercontinental começa domingo e vai até dezembro; veja datas e locais

  • FBI divulga foto de suspeito envolvido na morte de Charlie Kirk

    FBI divulga foto de suspeito envolvido na morte de Charlie Kirk

    Charlie Kirk foi baleado durante evento na Utah Valley University, na cidade de Orem, nos EUA

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, divulgou nesta quinta-feira (11) o retrato de uma pessoa suspeita de estar envolvida no assassinato do influenciador trumpista Charlie Kirk.

    Funcionários do FBI de Salt Lake City não disseram se a fotografia era do atirador suspeito, apenas descreveram como uma “pessoa de interesse”. Nas duas imagens divulgadas, a pessoa suspeita aparece usando calças, uma camisa preta estampada com uma bandeira dos Estados Unidos e um animal que parece ser uma águia, além de boné e óculos escuros.

    Kirk, 31, foi baleado durante evento na Utah Valley University, na cidade de Orem, nos EUA. O ativista foi o fundador do grupo de mobilização jovem Turning Point USA e se tornou uma das principais lideranças da direita americana. Era um aliado próximo do presidente Donald Trump.

    Mais cedo nesta quinta, o FBI afirmou ter encontrado uma arma que acredita ter sido usada no assassinato.

    “Hoje encontramos o que acreditamos ser a arma usada. É uma ‘bolt action rifle’ [um tipo de fuzil]. Foi encontrada em uma área de mata. Os investigadores também coletaram impressões digitais”, disse o agente especial do FBI, Robert Bohls, em entrevista.

    Segundo o Wall Street Journal, os agentes que encontraram a arma acharam gravadas na munição expressões de ideologia transgênero e antifascista. A informação está em um relatório interno das equipes envolvidas no caso, de acordo com uma pessoa familiarizada com a investigação. Se confirmado, esse dado deve reforçar o discurso de Trump, pouco depois do assassinato, culpando a “esquerda radical” pelo crime, como “consequência trágica de demonizar aqueles de quem se discorda”.

    O chefe da segurança de Utah, Beau Mason, onde ocorreu o assassinato, também disse que o FBI “tem boas imagens em vídeo desse indivíduo”, mas que ainda não irão divulgá-las. O suspeito “parece ser um indivíduo em idade universitária”, acrescentou Beau.

    Segundo o FBI e autoridades estaduais, o atirador chegou ao campus minutos antes do início do evento com Kirk e pôde ser visto em imagens de câmeras de segurança subindo escadas para acessar o telhado de um prédio próximo, de onde disparou o tiro.

    O atirador pulou do telhado e fugiu para um bairro vizinho, segundo o agente do FBI Robert Bohls.

    Após ter sido alvejado no pescoço, Kirk chegou a ser levado ao hospital e a passar por cirurgia, mas não resistiu. Nas imagens do momento do disparo, é possível vê-lo perdendo muito sangue.

    Trump decretou luto oficial de cinco dias em todo o país. O republicano culpou o discurso da “esquerda radical” pelo assassinato e disse que o crime foi a “consequência trágica de demonizar aqueles de quem se discorda”.

    Conhecido por apoiar teorias da conspiração e ideias extremistas e por sua defesa vigorosa de Trump, Kirk ficou famoso quando fundou a Turning Point USA em 2012, aos 18 anos, uma organização que rapidamente angariou fundos de doadores republicanos poderosos e o catapultou para a posição de principal líder da juventude de direita americana.

    Com a ascensão política de Trump a partir de 2016, o influenciador se associou ao bilionário e cresceu em alcance e importância durante seu primeiro mandato na Casa Branca.

    O vice-presidente, J. D. Vance, com quem Kirk costumava trocar mensagens, manifestou-se nas redes: “Ó Senhor, conceda-lhe descanso eterno”.

    O episódio também provocou manifestação de repúdio de políticos democratas. A ex-vice-presidente Kamala Harris, derrotada por Trump no ano passado, disse nas redes sociais, antes do anúncio da morte de Kirk: “Condeno este ato, e todos precisamos trabalhar juntos para que isso não leve a mais violência.”

    O ex-presidente Joe Biden disse que “não há lugar para esse tipo de violência”, e Barack Obama afirmou que “esse tipo de violência desprezível não tem lugar em uma democracia”.

    A Turning Point USA, cujo nome significa algo como “Momento da Virada”, teve papel crucial na mobilização de eleitores jovens para Trump no pleito do ano passado. Seus eventos em campi de várias regiões dos EUA costumavam reunir uma grande quantidade de estudantes identificados com a direita.

    Depois de vencer Kamala, durante um comício em dezembro passado, Trump agradeceu a Kirk pelo seu trabalho de motivar os jovens a votar nele.

    Kirk tinha 5,2 milhões de seguidores no X e apresentava um podcast e programa de rádio, “The Charlie Kirk Show”. Ele também coapresentou recentemente o “Fox & Friends”, na Fox News, um dos programas mais importantes e populares da emissora conservadora.

    Em suas falas, ele frequentemente atacava a mídia tradicional e abordava temas como raça, gênero e imigração, quase sempre de forma provocativa e, de acordo com seus críticos, racista e machista.

    Em 2023, Kirk havia dito em evento que “vale a pena pagar o preço, infelizmente, de algumas mortes por tiroteio todos os anos para que possamos ter a segunda emenda [que garante o direito ao armamento nos EUA]”.

    FBI divulga foto de suspeito envolvido na morte de Charlie Kirk

  • Demissões no Itaú geram onda de desabafos no LinkedIn

    Demissões no Itaú geram onda de desabafos no LinkedIn

    Em um dos textos mais comentados no LinkedIn, um funcionário que diz ter trabalhado no banco durante 28 anos questiona se estaria proibido de socializar com os filhos dentro de casa, onde trabalhava remotamente

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As demissões anunciadas pelo Itaú na última segunda-feira (8) geraram uma onda de comoção entre funcionários e ex-funcionários em redes sociais, em especial no LinkedIn.

    Na maior parte dos relatos, trabalhadores consideram ter havido falta de transparência no processo e questionam os critérios do banco para justificar os desligamentos. Segundo o Itaú, as demissões ocorreram por incompatibilidades entre a marcação de ponto e a atividade registrada nas plataformas de trabalho durante o home office.

    Em um dos textos mais comentados no LinkedIn, um funcionário que diz ter trabalhado no banco durante 28 anos questiona se estaria proibido de socializar com os filhos dentro de casa, onde trabalhava remotamente, enquanto esperava por uma aprovação de mudança ou por uma compilação que demora mais de 15 minutos. A publicação ultrapassou 5.000 curtidas e se espalhou para outras redes, como o X (ex-Twitter), onde gerou quase 2 milhões de visualizações. O ex-funcionário foi procurado pela reportagem, mas preferiu não comentar sobre o caso.

    Outro funcionário, que trabalhava com agente de negócios e é autista, afirma que atingia quase 200% das metas no setor de seguros e recebia convites para treinar colegas em outras agências.

    “Passei bastante mal e tudo foi completamente de surpresa. Até brinquei, porque cheguei achando que ia ser reconhecido. Foi um momento muito ruim, tiveram que chamar os paramédicos que ficam à disposição do centro empresarial.”

    Segundo ele, a justificativa apresentada pelo Itaú foi a de baixa aderência ao modelo remoto. O ex-funcionário diz, no entanto, nunca ter sido informado sobre o uso de software de monitoramento. “Foi muito triste. Chorei bastante, passei mal. Tive que ser acompanhado para ir embora.”

    O Itaú diz que conduziu um processo criterioso ao longo de meses, com análises individualizadas sobre os aspectos de cada um.

    “Para os desligamentos realizados nesta segunda-feira, os líderes foram preparados e orientados a realizar comunicações com acolhimento e sensibilidade, inclusive em situações que envolvem colaboradores em condição de vulnerabilidade”, afirma o Itaú.

    Parte dos funcionários demitidos relatam que comunicavam estarem livres para novos serviços, mas que ouviam de seus supervisores que era assim que a área funcionava e que seria necessário esperar que demandas entrassem no sistema.

    Em nota, o banco diz que 60% do quadro de colaboradores trabalha em formato híbrido ou totalmente remoto e que o modelo “implica maior responsabilização pelas atitudes e escolhas individuais”.

    “[O Itaú] monitora o uso de seus equipamentos corporativos e programas licenciados. Esse monitoramento, expressamente previsto em políticas internas assinadas por seus colaboradores, e acordado com os sindicatos, controla eletronicamente a jornada de trabalho no home office e é essencial para garantir sua efetividade”, diz o banco.

    Alguns dos profissionais que permanecem no banco dizem que o clima na empresa é de temor e incerteza. Uma funcionária da área de tecnologia que conversou com a reportagem, com mais de 15 anos de casa, conta que, também na segunda-feira, assinou um feedback negativo com o qual não concordava.

    Segundo ela, o documento trazia menções a ociosidade, mas ela diz que já havia avisado aos seus superiores sobre períodos de baixa demanda. O documento também trazia recomendações para que ela repensasse sua conduta profissional, afirma.

    A funcionária diz que está com dificuldade para dormir e tem crises de choro por medo de ser demitida. Ela teme que o feedback negativo, registrado no sistema interno do banco, prejudique futuras promoções e sua trajetória na instituição.

    O Itaú Unibanco planejava demitir, inicialmente, quase o dobro de funcionários por considerar baixa a produtividade no home office. A reportagem apurou que quase 2.000 empregados do banco tiveram o seu trabalho em casa classificado como ocioso.

    O levantamento veio após quatro meses de monitoramento dos funcionários em regime híbrido ou totalmente remoto. Por meio de softwares como o xOne, que coleta dados como tempo de uso do computador, o banco considerou que esse grupo tinha poucas horas de atividade.

    DEMITIDOS RELATAM QUE ESTAVAM COM BONS RESULTADOS

    Outros demitidos ouvidos pela reportagem, que pediram anonimato por temerem que a justificativa apresentada pelo banco possa prejudicar a busca por novos empregos, afirmam que recebiam bons feedbacks e apresentavam resultados positivos. Para eles, o primeiro sinal de que estavam sendo monitorados surgiu apenas na própria reunião de demissão.

    Para um ex-funcionário da área de tecnologia, que trabalhou no banco por cerca de quatro anos, o banco aplicou um ‘layoff disfarçado’ e interferiu na imagem de diversos profissionais ao afirmar que eles teriam baixa produtividade.

    Outro demitido afirmou à reportagem que também estaria em processo de promoção e que chegou a trabalhar em fins de semana e feriados.

    Parte dos ex-funcionários que conversaram com a reportagem afirmaram ainda que só entenderam a justificativa do desligamento quando leram relatos de colegas nas redes sociais, onde surgiram descrições sobre critérios como tempo de tela ativo e movimentos de mouse. Muitos relataram que, durante as conversas de desligamento, gestores reforçaram que a decisão não estaria ligada à performance.

    Eles afirmaram ainda que os coordenadores tiveram dificuldades no processo de demissão, já que não conseguiam oferecer explicações detalhadas sobre os desligamentos.

    O QUE DIZ O ITAÚ?

    O Itaú afirma que identificou uma minoria de colaboradores com baixos níveis de atividade digital como um padrão de comportamento e que, em alguns casos, funcionários chegaram a patamares de 20% de atividade digital no dia e ainda assim registraram horas extras.

    “Um exemplo real é de uma área com 316 analistas, de cargos equiparáveis e com média de atividade digital de 72%, enquanto colaboradores desligados apresentavam entre 27% e 37% de atividade digital.”

    O banco também diz que o monitoramento não considera exclusivamente o uso de mouse ou teclado e respeita diretrizes previstas na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), ao não realizar captura de telas, áudios ou vídeos. Além disso, a empresa afirma que as métricas de atividade digital consideraram 1 hora e 45 minutos de pausas diárias, além do almoço, e que foram complementadas por “análises individualizadas, como necessidades específicas do colaborador, ausência por temas pessoais ou familiares, saúde, viagens a trabalho ou eventos externos etc”.

    O Itaú diz que os desligamentos não têm o objetivo de redução de quadro, assim, as contratações continuam e as reposições dessas vagas serão discutidas caso a caso e dentro do contexto de cada área.

    Demissões no Itaú geram onda de desabafos no LinkedIn

  • Bolsonaristas já admitem que relator de anistia no Congresso deve ser do centrão

    Bolsonaristas já admitem que relator de anistia no Congresso deve ser do centrão

    A anistia é a principal bandeira do bolsonarismo, porque é o bote de salvação do ex-presidente, que está em prisão domiciliar e pode ser condenado pela trama golpista

    BRASÍLIA, DF, E WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – Aliados de Jair Bolsonaro (PL) e integrantes do partido do ex-presidente já admitem, reservadamente, que a relatoria do projeto de lei que concede anistia aos presos e condenados nos ataques golpistas de 8 de Janeiro deve ficar com algum integrante do centrão.

    A proposta ganhou fôlego com o julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal), que deve terminar nesta sexta-feira (12), e a expectativa de bolsonaristas é votar a proposta na próxima semana no plenário da Câmara dos Deputados.

    A anistia é a principal bandeira do bolsonarismo, porque é o bote de salvação do ex-presidente, que está em prisão domiciliar e pode ser condenado a cumprir pena num presídio ou numa carceragem da Polícia Federal.

    O relator é o congressista responsável por negociar o texto com os demais parlamentares e outros interessados no projeto. Ele elabora o parecer e pode refazer o conteúdo do projeto, que depois é submetido ao voto. A função é uma das mais importante do Legislativo, por conduzir as negociações.

    A ideia inicial era que o projeto continuasse sob a relatoria do deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) -que, apesar de integrar um partido do centrão, é considerado bolsonarista e deve migrar para o PL para disputar a eleição. Ele foi o relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no ano passado.

    O próprio Valadares pediu a lideranças partidárias e ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para atuar nessa função no plenário. Um dos pareceres que circulou entre deputados do PL sobre a proposta inclusive tinha o nome dele, apesar de não ter sido redigido pelo deputado.

    Entretanto, lideranças da oposição têm admitido, sob reserva, que Motta, quando decidir pautar o projeto, deve optar por um nome mais de centro, como é de seu estilo.

    De acordo com relatos, o líder do PP, Doutor Luizinho (RJ), foi sondado por parlamentares aliados de Bolsonaro para a empreitada, mas não topou. O deputado Claudio Cajado (PP-BA) também.

    Ainda assim, parlamentares envolvidos nas conversas dizem que o nome pode sair de um partido da federação entre União Brasil e PP. Um dos cotados é o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que visitou Bolsonaro na véspera do julgamento -procurado pela reportagem, ele não comentou.

    O Republicanos também fez suas sugestões. O deputado Lafayette Andrade (Republicanos-MG), que relatou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que blinda os parlamentares contra inquéritos criminais, demonstrou a aliados interesse de tocar o projeto da anistia.

    O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), tem dito a interlocutores que cabe ao presidente da Casa escolher a relatoria, mas que o partido faz questão de uma anistia ampla e geral -ou seja, que inclua Bolsonaro e revogue a inelegibilidade do ex-presidente.

    Se o relator não aceitar incluir isso no seu parecer, a autorização para que o ex-presidente possa disputar a eleição de 2026 pode ser proposta pelo partido no plenário, com um requerimento a ser votado.

    Aliados de Motta dizem que ele deve escolher um relator com bom trânsito na Câmara e que seja capaz de construir alguma medida de consenso em torno desse tema -ou seja, um alternativa à anistia ampla que pretende o PL e que, na visão dele, não alcançaria maioria dos votos.

    Ainda segundo esses deputados, enquanto o partido de Bolsonaro insistir em uma proposta ampla, não faz sentido definir um relator para buscar um acordo, num movimento que apenas iria expor o escolhido.

    O projeto de lei é a principal bandeira bolsonarista na Câmara há anos, mas ganhou tração nas últimas semanas com a união de partidos de centro-direita em torno do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele próprio entrou na articulação junto a Motta e integrantes do Legislativo.

    Não há, no entanto, uma definição a respeito do texto. A última versão que circula entre bolsonaristas foi apresentada por Sóstenes e é muito mais abrangente do que as anteriores.

    Nessa versão, a anistia se estende desde o início do inquérito de fake news no STF, em 2019, até a data de sanção da lei. Além disso, perdoa crimes eleitorais, tornando Bolsonaro elegível novamente. Esse texto, porém, enfrenta resistência entre os partidos do centrão, que defende a candidatura de Tarcísio para a Presidência da República.

    Mas o governador foi consultado e deu aval à proposta mais ampla. Em manifestação no último domingo, 7 de setembro, ele defendeu que o ex-presidente seja candidato em 2026 -o que foi considerado um gesto de lealdade pelo bolsonarismo mais radical.

    Aliados do ex-presidente esperam votar o projeto na próxima semana, após o julgamento, mas ainda não há compromisso ou indicação de Motta nesse sentido. O presidente da Câmara disse nesta terça-feira (9) que o projeto “não tem previsão nem de pauta nem de relator”.

    Na reunião de líderes partidários horas antes, a cúpula da Casa decidiu que serão discutidos somente projetos que tenham consenso entre todos partidos durante esta semana.

    Segundo relatos, Sóstenes e o vice-líder da oposição, Evair Vieira de Melo (PP-ES), pediram na reunião que a anistia seja a prioridade da Câmara na próxima semana, mas Motta não se manifestou a respeito.

    Do outro lado, o governo Lula (PT) entrou em campo para tentar barrar a proposta, e a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) reuniu os ministros de partidos de centro para pedir que atuem nas bancadas da Câmara para frear o projeto.

    Bolsonaristas já admitem que relator de anistia no Congresso deve ser do centrão

  • Nunes diz que Tarcísio 'perdeu as estribeiras' ao atacar Moraes

    Nunes diz que Tarcísio 'perdeu as estribeiras' ao atacar Moraes

    Tarcísio de Freitas sinaliza que deverá participar da corrida presidencial de 2026

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta quinta-feira (11) que, “como amigo pessoal”, entendeu o tom bélico que Tarcísio de Freitas (Republicanos) adotou contra Alexandre de Moraes em discurso na avenida Paulista na manifestação da direita pelo 7 de Setembro.

    O governador paulista, segundo ele, “é um dos que mais vem dialogando com o ministro” do STF (Supremo Tribunal Federal), que é o relator do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por golpismo.

    Nunes disse que, “em algumas situações, as pessoas acabam perdendo um pouco as estribeiras de tanto tentar, tentar” a “pacificação” do país. Seria o caso de Tarcísio, na sua avaliação. Sugeriu ainda que os ministros da corte “tenham o coração mais amolecido”.

    A defesa do governador foi feita em um café da manhã com pastores na ExpoCristã, feira voltada ao mercado evangélico.

    Nunes disse que Tarcísio coordenou, em manifestações bolsonaristas anteriores, “para que não tivesse nenhum cartaz sobre o STF, sobre ministros, e não tinha”.

    Segundo ele, Tarcísio desejava “amenizar e pacificar” ânimos. Mas jogou a toalha. Radicalizou a fala no ato comandado pelo pastor Silas Malafaia no 7 de Setembro, na avenida Paulista. Tarcísio chamou Moraes de tirano e afirmou que o STF está julgando “um crime que não existiu”, em referência ao julgamento da trama golpista.

    O governador é hoje o mais cotado para capitanear uma chapa presidencial de direita em 2026, uma vez que Bolsonaro, já inelegível, deve ser condenado nos próximos dias.

    Para Nunes, um depoimento da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro contando que o carro com a filha caçula é revistado “tocou muito, inclusive tocou a mim”. Bolsonaro está sob vigilância policial, para impedir eventual fuga.

    “Quando você atinge uma filha A gente precisa ter um pouco dessa sensibilidade também, né? Todos os exageros, a gente precisa, independente de onde vier, a gente precisa contestar. Não é possível que a gente ache isso normal”, afirmou Nunes.

    O ex-presidente e mais sete réus estão sendo julgados na Primeira Turma do STF na trama golpista. Nesta quarta (10), Bolsonaro obteve vitória parcial com o voto do ministro Luiz Fux por sua absolvição e para anular o processo.

    Ele decidiu ainda condenar Mauro Cid e o general Walter Braga Netto por tentativa de abolir Estado democrático de Direito. O ministro votou para encerrar o processo contra Alexandre Ramagem e para absolver os demais réus.

    Além de Fux, já votaram os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, ambos pela condenação dos réus. Os próximos votos serão da ministra Cármen Lúcia e do ministro Cristiano Zanin. O julgamento deverá continuar nesta quinta (11) e na sexta (12).

    Bolsonaro e os outros sete acusados são julgados pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

    Os demais réus são Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Abin e deputado federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa; e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    Nunes diz que Tarcísio 'perdeu as estribeiras' ao atacar Moraes

  • Naná Silva se despede do SP Open sob aplausos no Villa-Lobos

    Naná Silva se despede do SP Open sob aplausos no Villa-Lobos

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nauhany Silva se despediu nesta quarta-feira (10) de seu primeiro torneio de elite do circuito feminino de tênis. Naná, como é conhecida a paulistana de 15 anos, não resistiu ao jogo firme da argentina Solana Sierra, cabeça de chave número dois do SP Open, e foi superada por 2 sets a 0, parciais de 6/0 e 6/4.

    A adolescente foi muito aplaudida ao fim da partida, disputada em uma hora e dois minutos na quadra Maria Esther Bueno -a principal do WTA 250 de São Paulo. Mesmo com a derrota na segunda rodada, diante da 82ª colocada no ranking mundial, Convidada da organização, a garota encarou na estreia a compatriota Carolina Meligeni Alves, 237ª do mundo, e surpreendeu. Fez 2 sets a 1, parciais de 6/7 (0/7), 6/2 e 6/0, tornando-se a primeira atleta nascida em 2010 a vencer em um torneio WTA 250 -abaixo apenas dos WTA 500, dos WTA 1000 e dos quatro Grand Slams.

    Naná já havia sido a primeira de 2010 a entrar no ranking da WTA, a associação das tenistas profissionais, em setembro do ano passado, aos 14 anos. Seus pontos, porém, resumiam-se aos alcançados em torneios destinados a jogadoras em formação. Com a vitória em São Paulo, ela foi de 9 a 39.

    A jovem, 37ª no ranking mundial juvenil, é hoje a 1.206ª no ranking adulto. Sua posição na próxima lista vai depender do resultado de outras atletas, mas é bem possível que figure entre as 800 primeiras. Ainda que seja celebrado, o salto não foi o mais importante para ela em uma semana na qual ela se apresentou à elite do circuito.

    Mesmo na derrota, teve excelentes momentos, como um “ace” de 173 km/h. Após um primeiro set de muita dificuldade, que durou apenas 16 minutos, soltou o braço no segundo e chegou a quebrar duas vezes o saque da adversária top 100, seis anos mais velha. No fim, sucumbiu, diante de muitos aplausos.

    Naná Silva se despede do SP Open sob aplausos no Villa-Lobos

  • STF forma maioria para condenar Bolsonaro e outros réus por organização criminosa

    STF forma maioria para condenar Bolsonaro e outros réus por organização criminosa

    Bolsonaro e os outros sete acusados são julgados pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar Jair Bolsonaro (PL) por liderar uma organização criminosa para permanecer no poder.

    O resultado parcial de três votos a um foi alcançado com a ministra Cármen Lúcia. Em sua manifestação, ela se alinhou ao relator Alexandre de Moraes, apontou Bolsonaro como líder da trama e se contrapôs à posição do colega Luiz Fux, que votou pela absolvição do ex-presidente e minimizou a gravidade das acusações. Cármen também formou uma maioria para condenar os demais sete réus do núcleo central da trama.

    No dia anterior, o ministro Luiz Fux votou para anular o processo por incompetência da corte, condenar Mauro Cid e o general Walter Braga Netto por abolição do Estado democrático de Direito e absolver o ex-presidente e os demais réus.

    Além Cármen e de Fux, votaram os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, ambos pela condenação dos réus. O próximo e último voto será o do ministro Cristiano Zanin. O julgamento deve se estender até sexta-fera (12).

    Bolsonaro e os outros sete acusados são julgados pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

    Os demais réus são Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Abin e deputado federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa; e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    STF forma maioria para condenar Bolsonaro e outros réus por organização criminosa

  • Como proteger seus dados contra hackers e invasores

    Como proteger seus dados contra hackers e invasores

    Siga esses passos para ter mais privacidade no mundo online

    Para tornar seus dispositivos, sua identidade online e suas atividades mais seguros não é preciso muito esforço. Ao implementar algumas mudanças simples, você pode manter a segurança contra hackers e tentativas indesejadas de qualquer agente externo que queira acessar seus dados, bem como proteger sua privacidade de qualquer pessoa com qual você não consentiu em compartilhar suas informações. O que pode ser muito útil em caso de roubo ou perda de celulares.

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  • Kanye West vai depor em processo por assédio moral

    Kanye West vai depor em processo por assédio moral

    O rapper está sendo processado por um ex-funcionário da Donda Academy, a escola particular cristã que fundou em 2020

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A justiça americana determinou que Kanye Wests deverá depor dentro dos próximos 30 dias em uma ação trabalhista contra ele.

    O rapper está sendo processado por um ex-funcionário da Donda Academy, a escola particular cristã que fundou em 2020. O trabalhador acusa Kanye de assédio moral, discriminação e ambiente hostil de trabalho. Ele pede uma indenização por danos morais. As informações são do TMZ.

    Segundo a publicação, a ação foi protocolada em abril de 2024 por um homem chamado Trevor Phillips. O ex-funcionário diz que Kanye frequentemente tinha falas antissemitas, fazia bullying e perseguição contra funcionários negros e fantasiava sobre raspar o cabelo de todos os alunos.

    Documentos obtidos pelo TMZ revelam que a justiça tentou contatar Kanye várias vezes, mas ele evitou receber a intimação.

    A publicação procurou o advogado do artista, Eduardo Martorell, que afirmou que não vai comentar o caso.

    Kanye West vai depor em processo por assédio moral