Blog

  • Mudanças no IR beneficiarão 73,5% dos professores da educação básica

    Mudanças no IR beneficiarão 73,5% dos professores da educação básica

    Metade dos docentes ficará isenta, calculou Ipea; mais de 600 mil professores da educação básica deixarão de pagar o imposto de renda

    A isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) para quem ganha menos de R$ 5 mil e a redução do tributo para quem recebe até R$ 7.350, a partir de janeiro de 2026, vai beneficiar três em cada quatro professores da educação básica ─ educação infantil, ensino fundamental e médio, nas redes pública e privada. O cálculo foi divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que compara que, ao longo de um ano, o impacto positivo equivalerá a receber um 14º salário.

    Em termos absolutos, mais de 600 mil professores da educação básica deixarão de pagar o imposto de renda. Pouco mais da metade da categoria ficará isenta da tributação por causa da Lei nº 15.270/2025, proposta pelo governo federal e assinada em novembro pelo presidente Luiz Inácio da Lula.

    As contas fazem parte do estudo: “A proporção de docentes isentos de IRPF aumenta de 19,7% para 51,6% após a reforma, enquanto 21,9% passam a ter redução da carga tributária, beneficiando cerca de 73,5% da categoria”, detalha o Ipea,

    A estimativa do impacto da Lei nº 15.270 foi feita a partir da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que tem o cadastro de todas as pessoas contratadas com carteira assinada ou que trabalham em regime estatutário, e tem como base microdados de 2022.

    Efeito multiplicador

    Segundo Adriano Souza Senkevics, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, o efeito acontece por causa da correção da tabela do imposto de renda “que estava muito defasada em termos de progressividade fiscal”, que se refere ao aumento da alíquota de tributação conforme renda e patrimônio.

    Senkevics lembra que os professores formam “uma das maiores categorias ocupacionais do Brasil”, espalhados em todos os munícipios, o que causará impacto pulverizado nas economias locais.

    “Existe, digamos, o chamado efeito multiplicador. Quanto mais renda disponível você tem para trabalhadores, mais isso se transforma em consumo e mais arrecadação.”

    O especialista acrescenta que, apesar de haver o Piso Nacional do Magistério (R$ 4.867,77 para jornada de 40 horas semanais atualmente), os valores dos salários variam de município para município e de estado para estado, conforme o plano de carreira de cada secretaria de educação.

    “A gente vai ter estados em que vai aumentar de 20% para 60% o percentual de professores isentos”, prevê Senkevics, para os casos de Minas Gerais, Tocantins, Roraima.

    Mesmo no Distrito Federal, onde os professores têm os melhores salários, a proporção de isentos do imposto de renda vai mais que dobrar, de 10 para 25%.

    Mudanças no IR beneficiarão 73,5% dos professores da educação básica

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Economia

  • Gisele Frade fala de situação financeira precária e pede dinheiro para comprar computador

    Gisele Frade fala de situação financeira precária e pede dinheiro para comprar computador

    Atriz que fez Drica em ‘Malhação’ hoje trabalha como DJ; ela já conseguiu arrecadar mais de R$ 1.600 com vaquinha online

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A atriz Gisele Frade, 40, que no início dos anos 2000 interpretou a personagem Drica em “Malhação”, usou as redes sociais para falar sobre sua situação financeira precária.

    Segundo ela, que atualmente trabalha mais como DJ, seu computador sofreu uma pane irreversível e pifou, e ela diz não ter condições de comprar um novo, no valor de pouco mais de R$ 5.300.

    Assim, pediu ajuda e criou uma vaquinha online para angariar o valor do eletrônico e poder voltar a trabalhar com música. Até a publicação deste texto, a atriz conhecida como DJ Frade já havia conseguido R$ 1.600.

    “É nele [computador] que eu rodo placa de áudio, onde monto meus sets e faço a performance nos toca-discos. Sem ele, eu simplesmente não consigo trabalhar. E como artista independente, preciso dele para criar e existir criativamente. Se você já curtiu um set meu, já dançou comigo ou simplesmente acredita no meu trabalho, qualquer valor ajuda”, diz ela em vídeo em seu perfil com 123 mil seguidores.

    Já no perfil oficial dela como DJ, com mais de 6.000 seguidores, ela mostra sua rotina criativa com produções de sets que envolvem ritmos como soul, funk, trap, samba e música eletrônica.

    Gisele Frade fala de situação financeira precária e pede dinheiro para comprar computador

  • Trump mobiliza poderio inédito contra Maduro

    Trump mobiliza poderio inédito contra Maduro

    Meios militares deslocados para o Caribe são os mais ofensivos da história da região, mas não sugerem uma invasão terrestre; quando invadiram Granada, Panamá e Haiti, americanos empregaram mais homens, mas menos musculatura bélica

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Na longa história de intervenções dos Estados Unidos contra países da América Latina, houve mobilizações militares grandes, mas nada na escala de poder de fogo que Donald Trump ordenou para tentar derrubar o ditador Nicolás Maduro na Venezuela.

    O poderio aeronaval deslocado para o Caribe é o maior já visto na região. Hoje, só de mísseis de cruzeiro Tomahawk para uma improvável salva única, há cerca de 250 unidades em nove embarcações armadas com eles que operam na área até esta quarta-feira (17).

    Em comparação, no primeiro dia do ataque a Bagdá na guerra de 2003, Washington despejou estimados 40 Tomahawks sobre a capital iraquiana. E aqui só se fala deste simbólico armamento: há muito mais rondando Caracas.

    Só do maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford, podem voar até 65 aviões de ataque F/A-18 Super Hornet, cada um com até oito toneladas de carga bélica a cada decolagem. O gigante chegou no mês passado ao teatro de operações do Caribe, e são realizadas missões diárias de seus aviões, uma frota total de até 90 aparelhos.

    Trump também enviou bombardeiros de longo alcance B-52 e B1-B para lamber o espaço aéreo venezuelano em algumas ocasiões. Cada avião desses pode lançar de 20 a 24 mísseis de cruzeiro ar-terra por missão.

    Também foram levados ao Caribe dez caças avançados F-35C da Marinha, frota que está sendo reforçada com algo entre cinco a dez modelos F-35A da Força Aérea, que têm mais capacidade de carga. Eles estão estacionados na base reaberta em Porto Rico, ilha americana na região.

    Essas ações servem para intimidar e para testar as capacidades de defesa de Maduro, que possui baterias antiaéreas relativamente sofisticadas, como as S-300 russas, e material mais antigo. Uma ameaça para a frota americana são os mísseis antinavio russos, chineses e iranianos de que o ditador dispõe.

    Contra tudo isso, foi reforçado o componente de guerra eletrônica americano. Aos cerca de cinco EA-18G Growler que o Ford transporta foram adicionados ao menos outros seis desses caças em Porto Rico.

    Eles servem para interferir no funcionamento de radares e proteger aviões e mísseis de cruzeiro em um ataque. Para cobrir com maior precisão a região, o Corpo de Fuzileiros Navais instalou em outubro um dos 60 G/ATOR que comprou na ilha de Trinidad e Tobago, junto à costa venezuelana.

    Trata-se de um radar de detecção de alvos e ameaças em um raio de até 740 km, específico para cenários de guerra expedicionária por ser de fácil transporte -há um grupo com três navios e quase 3.500 fuzileiros navais e 1.900 marinheiros há meses treinando no Caribe. São a ponta de lança de um efetivo de cerca de 15 mil militares, a maioria da Marinha, quase 5.000 só no Ford.

    A desculpa para a instalação é a mesma dada no Pentágono para a chamada Operação Lança do Sul: combater o narcotráfico na região, o que vem até aqui sendo demonstrado por ataques com drones e até um “tanque voador” AC-130J Ghostrider baseado em El Salvador.

    As ações contra pequenos barcos, questionadas no Congresso dos EUA, já mataram quase cem pessoas. Mas Trump não mede palavras em sua pressão sobre Maduro, de quem disse que os dias estavam contados, apreendeu um petroleiro e determinou um bloqueio a navios sob sanção.

    A variedade de ativos ofensivos abre um leque de opções. A mais evidente é a de ataques pontuais contra instalações do regime e das Forças Armadas, suprimindo a defesa aérea, restando saber se haveria um componente por terra.

    Este poderia ser uma ação de forças especiais visando matar ou prender Maduro e ocupar pontos estratégicos do país, como infraestrutura energética e aeroportuária. Mas a Venezuela é grande e, se houvesse resistência, seria na forma de guerrilha.

    Já uma invasão terrestre mais ampla não parece estar no cardápio pelo número de homens mobilizados. Nas duas mais recentes incursões para derrubar adversários, havia menos canhões, mas mais soldados.

    Em 1983, a ilhota de Granada, então com 95 mil habitantes, viu cerca de 7.500 soldados americanos e de outros países vizinhos operando para tirar um governo pró-soviético do poder. Os recursos aeronavais foram grandes: um porta-aviões, três destróieres, duas fragatas e dois navios de assalto anfíbio.

    A Venezuela tem 28,5 milhões de habitantes, mas em favor da lógica de uma ação há o fastio dessa população com a ditadura de Maduro. Talvez os atuais estrategistas nos EUA acreditem ser possível virar a mesa sem uma ocupação de fato.

    Em 1989, quando derrubaram o ex-aliado Manuel Noriega no Panamá, então com 2,4 milhões de pessoas, os EUA usaram 300 aviões. Por terra, chegaram 27 mil soldados.

    Na mais recente ação de grande porte, autorizada pela ONU para restaurar o governo eleito no Haiti em 1994, os EUA mobilizaram 25 mil soldados para agir no país que tinha 7,4 milhões de habitantes. Dois porta-aviões participaram do cerco, embora um fosse o antigo USS America, que seria aposentado dois anos depois.

    Os golpistas haitianos se renderam sem confronto, e havia apoio internacional: três corvetas argentinas e uma fragata holandesa participaram das manobras.

    A linha do tempo de intervenções americanas a partir da Doutrina Monroe de domínio hemisférico, de 1823, inclui guerras, como no México, e apoio a golpes, como no Brasil.

    Trump declarou, em sua nova Estratégia de Segurança Nacional, estar disposto a reativar a política de uso da força na região, e Maduro é seu primeiro alvo -para temor dos vizinhos, ainda que desprezem a ditadura venezuelana.

    Trump mobiliza poderio inédito contra Maduro

  • Flávio encontra empresários em São Paulo e diz ser 'Bolsonaro moderado'

    Flávio encontra empresários em São Paulo e diz ser 'Bolsonaro moderado'

    Desde que Jair chegou à presidência, a família Bolsonaro promoveu discurso de ódio e atacou e ameaçou adversários políticos; com o pai preso, Flávio está acuado e adota tom moderado para conquistar mercado financeiro e eleitores

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se reuniu pela segunda vez com empresários paulistas nesta quarta-feira (17), em busca de apoio para sua candidatura à Presidência, e disse que era “o Bolsonaro moderado”, com chances de vencer.

    “Foi mais uma conversa para mostrar que, a cada dia que passa, é uma candidatura mais forte, mais viável e que será vitoriosa. Acalmar todos aqui com relação a essa torcida de parte de alguns de querer causar animosidade entre Bolsonaro, Tarcísio e outros partidos como União Brasil, Progressistas, PSD e Republicanos”, disse o senador após o encontro.

    Sempre pediram um Bolsonaro mais moderado e eu sempre fui assim, eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado, centrado, e eu espero que isso reflita inclusive na confiança da população que nós vamos apresentar o melhor projeto para o Brasil.

    “Sou da política, sei como funciona o jogo do poder em Brasília. Então, aqui, foi mais uma conversa muito positiva, com formadores de opinião, com as pessoas que movem esse país, que geram emprego”, continuou.

    “Falamos mais um pouquinho sobre segurança pública. Fui bem claro com eles aqui que eu vou ser radical, sim, na pauta da segurança pública e vou ter as melhores pessoas ao meu lado no campo econômico, que vão ter autonomia para fazer o que precisa ser feito para modernizar o nosso país”, continuou.

    O almoço foi na casa do empresário Gabriel Rocha Kanner, sobrinho do empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, nos Jardins, zona sul da capital. O encontro estava marcado para às 12h, mas Flávio chegou por volta das 15h10, vindo de Brasília, e era aguardado por cerca de 40 empresários -parte deles foi embora antes de ele chegar, devido ao atraso.

    O empresário Marcelo Abrão, que falou com jornalistas na saída, contou que o senador disse ser “o Bolsonaro que todo mundo quer”, destacando que Flávio teria um perfil menos agressivo do que o pai.

    Outro presente que conversou com os jornalistas na saída, Samir Astassie, afirmou que o senador buscou deixar claro que sua candidatura é para valer.

    Na semana passada, após o anúncio de sua pré-candidatura, Flávio se reuniu com empresários paulistanos e investidores da Faria Lima em um almoço no banco suíço de investimento UBS. O mercado reagiu mal à indicação.

    Flávio encontra empresários em São Paulo e diz ser 'Bolsonaro moderado'

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Política

  • Dólar fecha em disparada e Bolsa cai em meio a ruídos políticos, com exterior no radar

    Dólar fecha em disparada e Bolsa cai em meio a ruídos políticos, com exterior no radar

    PL da Dosimetria no Senado é destaque após pesquisa mostrar Lula liderando corrida presidencial; decisões de juros de bancos centrais internacionais e dados dos EUA são esperados para a semana

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar fechou em forte alta de 1,05% nesta quarta-feira (17), cotado a R$ 5,521, com o mercado se posicionando com cautela diante de ruídos políticos no país.

    A aversão a ativos brasileiros se deu em meio à tramitação do PL da Dosimetria no Senado, tendo as pesquisas de intenção de voto para 2026 da véspera ainda no radar. Na cena internacional, foco está voltado para decisões de juros de bancos centrais e dados dos Estados Unidos.

    O ambiente contaminou a Bolsa, em queda de 0,78%, a 157.327 pontos, também reflexo de um movimento de realização de lucros após o Ibovespa ter subido mais de 30% ao longo do ano. Na véspera, o índice já havia tombado 2,41%.

    A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal aprovou o PL da Dosimetria nesta sessão, projeto de lei que reduz as penas de condenados por atos golpistas e beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele pode ter o tempo de condenação em regime fechado encurtado para algo entre dois anos e quatro meses e quatro anos e dois meses, dependendo da interpretação.
    Se as regras vigentes hoje forem mantidas, a estimativa é que o ex-presidente fique de 6 anos e 10 meses a pouco mais de 8 anos em regime fechado. A condenação total foi a 27 anos e 3 meses.

    O texto segue para o plenário antes de ir à sanção ou voltar à Câmara, em votação que pode acontecer já nesta quarta.

    O ruído em torno da tramitação do PL se soma ao noticiário da véspera, quando uma pesquisa Genial/Quaest mostrou Lula liderando as intenções de voto para as eleições de 2026. Tarcísio ficou atrás de Flávio nas simulações.

    O governador paulista é visto por investidores como um candidato mais alinhado à agenda pró-mercado e mais competitivo do que Flávio. O senador anunciou sua pré-candidatura com o aval do pai no dia 5 de dezembro -após o anúncio, o dólar disparou para R$ 5,43 e a Bolsa recuou 4%.

    Segundo Felipe Tavares, economista-chefe da BGC Liquidez, a leitura de que Tarcísio perde força enquanto Flávio ganha espaço impacta o humor dos investidores. “O mercado leu os resultados da Quaest como uma sinalização de preferência por Lula”, afirma.

    “Quando a Quaest sai mostrando o Lula forte, volta o medo de que não se concretize a alternância política. Por isso o mercado piorou.”

    Uma eventual vitória de Tarcísio nas eleições, na análise do mercado, destravaria uma valorização ainda mais acentuada para a Bolsa e uma depreciação maior do dólar. É para esse cenário que os investidores vinham se posicionando, em operações que vinham sendo apelidadas de “Tarcísio Trade”.

    Isso porque os operadores procuram uma melhora no quadro das contas públicas do Brasil, dada a trajetória crescente da dívida em relação ao PIB -uma métrica que compara o quanto um país deve e o quanto de riqueza é produzida dentro dele. O indicador é importante para avaliar a saúde financeira e a capacidade dele de honrar dívidas.

    Tarcísio teria uma agenda mais avessa a aumentar os gastos públicos, o que daria mais previsibilidade sobre os rumos da economia. O aumento das despesas poderia, por exemplo, forçar uma manutenção da taxa Selic em patamares elevados, já que teria o potencial de afetar a dinâmica da inflação.

    Operadores têm repetido que, mais do que o nome do candidato eleito, o que importa é como será a condução fiscal do governo de 2027. “O mercado é apolítico, o que ele precifica é taxa de juros e o quanto ela afeta os ativos de risco. Hoje, o juro restritivo de 15% se deve ao fiscal mais expansionista. E a expectativa é a de que a oposição traga um fiscal com mais austeridade”, afirma Rubens Cittadin Neto, especialista em renda variável da Manchester Investimentos.

    “Então, quando ocorre um movimento que divide a oposição, e enfraquece o lado político que pode trazer a austeridade fiscal, o mercado acaba precificando muito mal.”

    A elevada incerteza sobre as eleições deve continuar ao longo do próximo ano e ganhar tração a partir de abril, quando os candidatos terão oficializado suas intenções de concorrer à Presidência.

    A movimentação deste mês é, na visão de Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos, também de realização de lucros. “Não podemos esquecer que a Bolsa chegou a se valorizar quase 35% nesse ano. É bastante coisa. Qualquer tipo de incerteza, ainda mais nessa época do ano, leva o investidor a colocar dinheiro no bolso”, afirma.

    Pesa, ainda, a antecipação das remessas de dividendos ao exterior. As mudanças no Imposto de Renda, que entram em vigor em 2026, aceleraram a distribuição de lucros aos sócios e acionistas de grandes empresas neste fim de ano, em um esforço para garantir a isenção dos rendimentos antes que a alíquota mínima para contribuintes de alta renda entre em vigor.

    “Muitas empresas, fugindo da tributação, estão antecipando as remessas ao exterior, o que aumenta o volume de saída de dólares do país”, afirma Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.

    A cena internacional também norteia as negociações. Dados de desemprego nos Estados Unidos mantiveram as apostas na manutenção dos juros norte-americanos no encontro de janeiro. “Ou seja, Brasil vai manter em 15%, e EUA não cortam. Pesou em Wall Street e pesa mais no Brasil”, afirma o analista.

    Dados de inflação dos EUA serão divulgados na quinta e deverão ajustar as apostas sobre a política monetária por lá. A probabilidade de manutenção dos juros no atual patamar de 3,5% e 3,75% é de 77,9%, segundo a ferramenta FedWatch, enquanto os demais 22,1% apostam em um corte de 0,25 ponto percentual.

    Além disso, decisões de juros da Inglaterra e da União Europeia, também esperadas para quinta, colocam o exterior em compasso de espera.

    Dólar fecha em disparada e Bolsa cai em meio a ruídos políticos, com exterior no radar

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Economia

  • Papa Leão 14 está na lista dos mais bem-vestidos de 2025, segundo a Vogue

    Papa Leão 14 está na lista dos mais bem-vestidos de 2025, segundo a Vogue

    Primeira aparição, em maio, foi apontada como o melhor look do ano; revista americana destaca elegância clássica e escolha simbólica das vestes do pontífice

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O Papa Leão 14 acaba de conquistar um lugar improvável -e disputado- no mundo da moda. O líder da Igreja Católica foi incluído pela edição americana da Vogue na lista das pessoas mais bem-vestidas de 2025, ao lado de artistas, influenciadores e nomes centrais da cultura pop global.

    A revista reuniu 55 personalidades que, segundo seus editores, ajudaram a moldar tendências e a provocar conversas sobre estilo ao longo do ano. Entre elas, o pontífice chamou atenção não apenas pela estética, mas pela forma como equilibra tradição, simbologia religiosa e um refinamento visual que se distancia do tom mais austero de seu antecessor, o papa Francisco.

    No texto publicado pela Vogue, Leão 14 é descrito como alguém que “rompe com o gosto modesto do papa anterior, sem abandonar o rigor da alfaiataria e o legado das vestes litúrgicas impecáveis”.

    A publicação também destaca o cuidado do pontífice em preservar símbolos históricos do papado, ao mesmo tempo em que imprime personalidade às escolhas visuais.

    Para a revista, o momento mais marcante do guarda-roupa de Leão 14 aconteceu em sua primeira aparição pública como papa, em maio. O look eleito como o melhor do ano combinava uma capa de cetim em musselina vermelha, estola vinho bordada a ouro e um pingente de cruz suspenso por um delicado cordão de seda dourada -composição que, segundo a Vogue, traduzia solenidade, autoridade e sofisticação.

    A publicação ainda cita o interesse declarado do papa pelo cinema e pela cultura contemporânea, lembrando que o pontífice já convidou atrizes como Monica Bellucci e Cate Blanchett ao Vaticano. Para a revista, esses gestos fazem parte de uma estratégia mais ampla de atualização da imagem da Igreja, sem abrir mão de seus códigos visuais históricos.

    Papa Leão 14 está na lista dos mais bem-vestidos de 2025, segundo a Vogue

  • Confira a lista completa de todos os clubes campeões mundiais

    Confira a lista completa de todos os clubes campeões mundiais

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com o título da Copa Intercontinental conquistado nesta quarta-feira (17) sobre o Flamengo, o PSG (Paris Saint-Germain) sagrou-se campeão mundial pela primeira vez em sua história.

    Neste ano, dois clubes celebraram a conquista de um título mundial –o time parisiense já havia ficado com o vice-campeonato da edição inaugural da Copa do Mundo de Clubes, perdendo a decisão para o Chelsea.

    Até 2017, a Fifa (Federação Internacional de Futebol) reconhecia como campeões mundiais somente o Corinthians, pela vitória no Mundial de Clubes de 2000, e os times que venceram a Copa Intercontinental a partir de 2005, quando a própria entidade passou a organizar a competição.

    A partir de então, uma decisão do conselho da Fifa passou a considerar como campeões mundiais todos os times que também venceram o duelo entre os campeões sul-americano e europeu, desde 1960 até 2004.

    Com a decisão, a entidade estabeleceu que, no ano 2000, além do Corinthians, o Boca Juniors também foi campeão mundial, pela vitória na Copa Intercontinental sobre o Real Madrid.

    Veja abaixo a lista completa de todos os clubes campeões mundiais chancelada pela Fifa

    1960: Real Madrid (Espanha)
    1961: Peñarol (Uruguai)
    1962: Santos (Brasil)
    1963: Santos (Brasil)
    1964: Inter de Milão (Itália)
    1965: Inter de Milão (Itália)
    1966: Peñarol (Uruguai)
    1967: Racing Club (Argentina)
    1968: Estudiantes (Argentina)
    1969: AC Milan (Itália)
    1970: Feyenoord (Holanda)
    1971: Nacional (Uruguai)
    1972: Ajax (Holanda)
    1973: Independiente (Argentina)
    1974: Atlético Madrid (Espanha)
    1975: N/A [partida não realizada: Bayern de Munique (Alemanha) x Independiente (Argentina)]
    1976: Bayern de Munique (Alemanha)
    1977: Boca Juniors (Argentina)
    1978: N/A [partida não realizada: Boca Juniors (Argentina) x Liverpool (Inglaterra)]
    1979: Olimpia (Paraguai)
    1980: Nacional (Uruguai)
    1981: Flamengo (Brasil)
    1982: Peñarol (Uruguai)
    1983: Grêmio (Brasil)
    1984: Independiente (Argentina)
    1985: Juventus (Itália)
    1986: River Plate (Argentina)
    1987: Porto (Portugal)
    1988: Nacional (Uruguai)
    1989: AC Milan (Itália)
    1990: AC Milan (Itália)
    1991: Estrela Vermelha (Iugoslávia)
    1992: São Paulo (Brasil)
    1993: São Paulo (Brasil)
    1994: Vélez Sarsfield (Argentina)
    1995: Ajax (Holanda)
    1996: Juventus (Itália)
    1997: Borussia Dortmund (Alemanha)
    1998: Real Madrid (Espanha)
    1999: Manchester United (Inglaterra)
    2000: Corinthians (Brasil) – Campeonato Mundial de Clubes da Fifa
    2000: Boca Juniors (Argentina) – Copa Intercontinental
    2001: Bayern de Munique (Alemanha)
    2002: Real Madrid (Espanha)
    2003: Boca Juniors (Argentina)
    2004: Porto (Portugal)
    2005: São Paulo (Brasil)
    2006: Internacional (Brasil)
    2007: AC Milan (Itália)
    2008: Manchester United (Inglaterra)
    2009: Barcelona (Espanha)
    2010: Inter de Milão (Itália)
    2011: Barcelona (Espanha)
    2012: Corinthians (Brasil)
    2013: Bayern de Munique (Alemanha)
    2014: Real Madrid (Espanha)
    2015: Barcelona (Espanha)
    2016: Real Madrid (Espanha)
    2017: Real Madrid (Espanha)
    2018: Real Madrid (Espanha)
    2019: Liverpool (Inglaterra)
    2020: Bayern de Munique (Alemanha)
    2021: Chelsea (Inglaterra)
    2022: Real Madrid (Espanha)
    2023: Manchester City (Inglaterra)
    2024: Real Madrid (Espanha)
    2025: Chelsea (Inglaterra) – Copa do Mundo de Clubes da Fifa
    2025: PSG (França) – Copa Intercontinental

    Após jogo duro com chances para os dois lados, equipe de Paris leva a melhor nos tiros da marca penal no Qatar; rubro-negro acerta uma de cinco cobranças no desempate

    Folhapress | 17:48 – 17/12/2025

    Confira a lista completa de todos os clubes campeões mundiais

  • Por que a Austrália baniu redes sociais para menores de 16 anos

    Por que a Austrália baniu redes sociais para menores de 16 anos

    Lei que entrou em vigor no dia 10 de dezembro serviu de exemplo para projetos na França, Dinamarca e Malásia; objetivo é proteger crianças do cyberbullying, do vício em telas e da exposição a conteúdos violentos e sexuais

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – No dia 10 de dezembro de 2025, os adolescentes australianos acordaram num mundo sem redes sociais.

    Isso mesmo. Instagram, TikTok, Facebook, Snapchat e Youtube tiveram de bloquear as contas de usuários com menos de 16 anos por causa de uma lei nacional que pretende proteger crianças e adolescentes do cyberbullying, do vício em telas e da exposição a conteúdos tóxicos, especialmente os violentos e sexuais, que circulam por ali.

    Hoje já se sabe que a arquitetura dessas plataformas aplica conhecimentos da neurociência e da psicologia comportamental para ativar o sistema de recompensa do cérebro a partir de conteúdos rápidos, em feeds de rolagem infinita capazes de gerar um uso excessivo e compulsivo dessas mídias.

    Os likes e comentários funcionam como um disparador de dopamina, um neurotransmissor ligado ao bem-estar e ao prazer. E quando seus níveis caem, a tendência é que se busque reproduzir o comportamento que pode servir como gatilho de um outro pico de dopamina.

    Se esse apelo já é muito envolvente para os adultos, ele se torna quase irresistível para adolescentes cujo cérebro está em fase de formação. E é aí que mora o problema.

    Estudos já apontaram que quanto maior o tempo de uso de redes sociais, maiores as chances de o adolescente desenvolver quadros de depressão e de ansiedade. Entre adolescentes americanos, por exemplo, esses problemas de saúde mental cresceram cerca de 150% em dez anos.

    Como se não bastasse, esse uso também prejudica a atenção e a sociabilidade desses adolescentes e já foi relacionado ao aumento de distúrbios de imagem, como bulimia e anorexia, principalmente em meninas, e de casos de automutilação e até suidício.

    O livro “Geração Ansiosa”, do psicólogo social Jonathan Haidt, compilou uma série de estudos e dados sobre a deterioração da saúde mental de adolescentes e jovens que apontam para o abuso de tempo nas redes sociais como fator fundamental para estes processos. No livro, ele indica que redes sociais deveriam ser permitidas apenas após 16 anos, quando as fases cruciais do desenvolvimento cerebral foram preservadas.

    Na esteira do experimento australiano, países como França, Dinamarca e Malásia apresentaram propostas semelhantes.

    Críticos do banimento argumentam que a medida fere a liberdade de informação dos adolescentes e que, no lugar de proibir usuários, seria mais importante regular a atividade dessas plataformas para que elas invistam pesado em segurança online e educar os jovens sobre os problemas de saúde que elas podem trazer. E algumas empresas já estão recorrendo à Justiça australiana contra a medida considerada por elas como inconstitucional.

    Por que a Austrália baniu redes sociais para menores de 16 anos

  • CCJ do Senado aprova PL da Dosimetria e plenário pode votar ainda hoje

    CCJ do Senado aprova PL da Dosimetria e plenário pode votar ainda hoje

    Os senadores aprovaram o parecer do senador Esperidião Amin (PP-SC); projeto reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (17), com 17 votos favoráveis e sete contrários, o Projeto de Lei (PL) 2.162/2023, o PL da Dosimetria. A proposta prevê a redução de penas de condenados pelos atentados na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e pela tentativa de golpe de Estado julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    O texto foi incluído na ordem do dia no Senado, e a expectativa é que ele seja votado ainda nesta quarta-feira pelo plenário.

    Os senadores aprovaram o parecer do senador Esperidião Amin (PP-SC), que, entre outros pontos, reduz as penas de condenados por atos golpistas. Entre os beneficiados pelo projeto está o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo STF, como líder da trama golpista que tentou reverter o resultado das eleições de 2022 para se manter no poder.

    A sessão da CCJ para analisar o parecer foi iniciada nesta manhã. Após a apresentação do parecer, houve um pedido de vista coletiva de apenas quatro horas para analisar o texto. Com isso, a votação foi retomada pouco depois das 15h.

    Em geral, o prazo concedido aos pedidos de vista é de até cinco dias, o que poderia adiar sua apreciação, pela comissão, para 2026, uma vez que o ano legislativo termina nesta quinta-feira (18), e não há mais reuniões da CCJ agendadas.

    Amin acatou uma emenda ao texto para determinar que a redução das penas seja aplicada apenas aos condenados pelos atos golpistas. O senador considerou a emenda como apenas um ajuste de redação e não de mérito, para que, caso o projeto seja aprovado pelo plenário do Senado, não precise retornar à Câmara dos Deputados, que aprovou a matéria na madrugada do dia 10 de dezembro.

    O líder da federação PT, PCdoB e PV na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), disse em uma rede social que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o texto seja novamente analisado pela Câmara.

    “A assessoria jurídica já está mobilizada. Se insistirem na manobra de dissimular emenda de mérito como emenda de redação, para impedir o retorno do projeto à Câmara, vamos reagir. O objetivo é claro: ganhar tempo, garantir o devido processo legislativo e levar o debate para o próximo ano. Se avançarem hoje, vamos acionar o STF ainda hoje. Democracia não se negocia!”, disse Farias.

    Tramitação

    No dia 10, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), enviou o PL da Dosimetria à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, tendo, como relator, o senador Esperidião Amim (PP-SC) – apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    No dia seguinte, ao ser perguntado sobre o projeto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que só decidirá se vai sancionar o chamado Projeto de Lei da Dosimetria quando o texto chegar ao Poder Executivo.

    “Não gosto de dar palpite numa coisa que não diz respeito ao Poder Executivo. É uma coisa pertinente ao Poder Legislativo. Eles estão discutindo. Tem gente que concorda, tem gente que não concorda”, disse Lula.

    Manifestações

    Diante do avanço da matéria no Congresso Nacional, manifestantes de diversas cidades brasileiras foram às ruas no domingo (14), em atos contrários à aprovação do PL da Dosimetria. Os atos são promovidos pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos de esquerda que se mobilizaram contra a aprovação do projeto.

    O que é o PL?

    O texto do PL da Dosimetria determina que os crimes de tentativa de abolir com o Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado, quando praticados no mesmo contexto, implicarão no uso da pena mais grave em vez da soma de ambas as penas.

    O foco do PL é uma mudança no cálculo das penas, “calibrando a pena mínima e a pena máxima de cada tipo penal, bem como a forma geral de cálculo das penas”.

    O projeto também propõe a redução do tempo para progressão do regime de prisão de fechado para semiaberto ou aberto.

    Tais mudanças poderão beneficiar réus como o ex-presidente Jair Bolsonaro, além dos militares Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil; e Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

    CCJ do Senado aprova PL da Dosimetria e plenário pode votar ainda hoje

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Política

  • Acordo entre Mercosul e UE terá última chance no sábado, diz Lula 

    Acordo entre Mercosul e UE terá última chance no sábado, diz Lula 

    Assunto vai ser debatido em reunião de líderes em Foz do Iguaçu

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta (17), que o acordo entre Mercosul e União Europeia tem uma última chance, no mandato dele, de ser consolidado no próximo sábado (20), em Foz do Iguaçu (PR), durante a Cúpula de Líderes do Mercosul. 

    “Se não fizer agora, o Brasil não fará mais enquanto eu for presidente”, disse. Lula realizou a última reunião ministerial de 2025, na residência oficial da Granja do Torto, em Brasília.

    O presidente afirmou que tem expectativas ainda de uma aprovação do acordo.  

    “Se disserem não, vamos ser duros daqui pra frente. Nós cedemos a tudo que era possível”, acrescentou o presidente. 

    O presidente disse que alterou a data da reunião para 20 de dezembro a pedido da União Europeia e que foi informado sobre a dificuldade de aprovar o acordo com o Mercosul em função das pressões internas na França e na Itália. A União Europeia e o Mercosul completaram as negociações sobre o acordo em dezembro passado, cerca de 25 anos após o início das conversações. Os parlamentos dos países dos dois blocos precisam aprovar o texto, o que pode ter resistências de países como a França, que questionam termos do acordo, especialmente nos termos que tratam de produção agrícola.

    Tensão na Venezuela

    Ainda na reunião ministerial, sobre o ambiente externo, Lula manifestou preocupação com a elevação das tensões entre Estados Unidos e Venezuela. 

    “Estou preocupado com as atitudes do presidente (Donald) Trump com relação à América Latina. Nós vamos ter que ficar muito atentos com essa questão”.

    Lula reafirmou a necessidade de o Brasil e o continente terem uma “política de paz”, em vista de não haver armas nucleares. “Aqui (no Brasil), nós não temos há 200 anos o hábito da guerra. E é por isso que eu falei com o Presidente Trump: o poder da palavra pode valer mais do que o poder da arma”, considerou. 

    Ele relatou que conversou com o presidente Trump sobre a disposição em contribuir com uma conversa entre ele e Maduro. “É preciso ter vontade de conversar e paciência”, disse Lula.

    Salto de qualidade

    No âmbito interno, o presidente Lula defendeu um salto de qualidade nas políticas públicas.  

    “Eu estou no governo e tenho a obrigação de ser honesto com o povo e mostrar exatamente aquilo que eu fiz. Quando a gente fala do Bolso da Família, não é um programa mais nosso, é um programa do Brasil”.

    Para o presidente, o país está em uma situação “amplamente favorável”, embora, segundo ele, isso não apareça com a força que deveria aparecer nas pesquisas de opinião pública em razão da polarização política no país. Lula disse que o discurso da equipe precisa estar definido para o processo eleitoral do ano que vem.

    Acordo entre Mercosul e UE terá última chance no sábado, diz Lula 

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Economia