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O brasileiro João Fonseca, de 19 anos, conquistou neste domingo (11) o título do ATP 500 da Basileia, na Suíça, ao vencer o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, número 18 do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. O resultado representa o maior título do tênis masculino brasileiro em torneios de simples desde o triunfo de Gustavo Kuerten, em Cincinnati, em 2001 — quando Fonseca ainda não havia nascido.

O troféu da Basileia é o segundo título de ATP da carreira do jovem tenista, que já havia vencido o ATP 250 de Buenos Aires, em fevereiro. Fonseca também soma o título do ATP Next Generation de 2024, voltado às principais promessas do circuito, além de três conquistas em torneios Challenger, sendo duas delas neste ano.

Com o desempenho histórico, João se tornou o primeiro brasileiro a disputar uma final de ATP 500 desde a criação da categoria, em 2009, e o segundo mais jovem campeão da história do torneio suíço. Ele também entrou para o grupo dos cinco mais jovens tenistas do mundo a vencer uma final desse nível.

A vitória garantiu 500 pontos no ranking da ATP, elevando o total do brasileiro para 1.615 pontos. No início do ano, Fonseca era apenas o 145º do mundo; agora, ocupa o 28º lugar, figurando entre os seis maiores nomes do tênis brasileiro, considerando homens e mulheres.

Na final, o carioca dominou o adversário desde o início. Conseguiu uma quebra de serviço logo no segundo game e sustentou a vantagem com saques potentes que chegaram a 232 km/h. Apesar da reação de Fokina, Fonseca manteve o ritmo e fechou o primeiro set em 6/3. No segundo, quebrou o saque do espanhol logo no início e administrou a vantagem até encerrar o jogo em 6/4, sem ceder pontos no game final.

Com o título, Fonseca confirmou a “freguesia” sobre Fokina, a quem já havia vencido no Masters 1.000 de Cincinnati, quando o espanhol desistiu da partida.

Agora, o brasileiro se prepara para disputar o Masters 1.000 de Paris, onde enfrentará o canadense Denis Shapovalov na estreia. A meta do jovem para 2025 é encerrar o ano entre os 40 melhores do mundo, objetivo que está cada vez mais próximo após a conquista histórica na Basileia.

A ginasta chinesa Deng Yalan, de 26 anos, viveu um momento difícil na final do salto do Mundial de Ginástica Artística, realizado em Jacarta, na Indonésia. Considerada uma das favoritas ao pódio após se classificar em segundo lugar, ela viu o sonho da primeira medalha internacional escapar após um erro logo na primeira tentativa.

Durante a corrida para o primeiro salto, Deng se descoordenou, precisou abortar o movimento e sequer chegou a tocar no aparelho. Por isso, recebeu nota zero dos juízes. Visivelmente abalada e segurando o choro, a atleta foi retirada da competição pelo técnico para preservar sua integridade física e não apresentou o segundo salto.

A chinesa planejava executar o salto Chusovitina (Handspring Rudi), um dos mais difíceis da modalidade, com valor de 5,4 pontos de dificuldade. Na fase classificatória, Deng havia acertado o movimento e obtido uma nota de 14,100 pontos, o que a colocou entre as favoritas. No entanto, na final, o erro técnico a impediu de completar a apresentação.

This is devastating Poor Deng Yalan pic.twitter.com/A5ML9jCpv7

— ITANASTICS (@itanastics) October 24, 2025

Como não chegou a realizar o salto, Deng terminou a prova com a sigla DNS (“did not start”, em inglês), que significa “não começou”. A cena gerou comoção entre os presentes e entre torcedores nas redes sociais, que lamentaram o desfecho da ginasta, reconhecida por sua técnica e consistência no aparelho.

O ouro na final ficou com a russa Angelina Melnikova, que vem dominando a competição. Ela já havia conquistado ouro no individual geral e prata nas barras assimétricas em Jacarta. A canadense Lia-Monica Fontaine ficou com a medalha de prata, enquanto a americana Joscelyn Roberson completou o pódio com o bronze.

A saída precoce de Deng Yalan foi uma das principais surpresas da final. O erro custou caro à ginasta, que buscava consolidar sua carreira internacional e conquistar a primeira medalha em um campeonato mundial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, para participar do evento de lançamento da Universidade do Esporte no Brasil, que deve acontecer ainda este ano. O encontro entre as autoridades aconteceu neste domingo, na Malásia.

\”Pretendo convidar dirigentes de outras entidades esportivas internacionais para o evento porque queremos trocar experiências e conhecimento na área\”, escreveu Lula em publicação feita no X (antigo Twitter).

Infantino aproveitou o encontro para presentear Lula com uma camisa especial da campanha \”Football unites the world\” (Futebol une o mundo, em tradução livre), da federação.

\”Fiquei feliz com o entusiasmo de Infantino com a proposta da universidade e a disposição de fortalecimento de parceria com a Fifa\”, completou o presidente da República na publicação.

Lula viaja ao país asiático para participar da 47ª Reunião de Líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que começa neste domingo. Em Kuala Lumpur, ele se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e deve se reunir com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Depois de atravessar seu pior momento à frente do São Paulo, com sete derrotas em oito jogos, resultados que tiraram o São Paulo da briga pela Copa Libertadores nas quartas de final e fizeram a equipe despencar na tabela do Campeonato Brasileiro, o técnico Hernán Crespo tirou um peso das costas no triunfo por 2 a 0 sobre o Bahia, no Morumbis, na noite deste sábado.

Apesar de mostrar confiança na retomada do rumo, o treinador argentino evitou comentar sobre o planejamento para o próximo ano e despistou sobre sua permanência no comando da equipe, embora tenha assinado contrato com o clube tricolor até o fim de 2026.

\”Não sei se fico, acho que sim, mas não sei\”, afirmou Crespo, em entrevista coletiva após a partida, enquanto respondia sobre a importância do atacante Luciano, destaque contra o Bahia, para o próximo ano. \”Não vou dar minha opinião sobre o que o presidente fala, por questão de respeito. São coisas que vão acontecer em 2026, ainda estamos em 2025, quando acabarmos esse ano, que tem muitas coisas, eu falo.\”

Segundo o treinador são-paulino, antes do planejamento, o foco do clube é na busca por uma vaga na pré-Libertadores do próxima temporada. O São Paulo soma 41 pontos e pode perder a oitava posição neste domingo para o Vasco, com o qual fará um confronto direto na próxima rodada, no domingo (2). O Mirassol, quarto colocado e último com vaga direta, soma 55 pontos e o Botafogo, o sexto (e que hoje teria a última vaga na pré-Libertadores), chegará a 49 se vencer o Santos nesta 30ª jornada.

\”Vamos vivendo dia a dia e nos preparando jogo a jogo. É continuar devagar e com foco, pois o caminho é claro. Se formos muito bem teremos Libertadores, se fomos só bem será a Sul-Americana\”, comentou Crespo. \”Pensar em 2026 só em dezembro. Esta temporada foi muito difícil em muitos aspectos, não só pelas lesões. Temos de aprender com os erros para não repeti-los\”, acrescentou.

\”Temos metas importantes para tentar alcançar, como a preliminar de Libertadores. Podemos sonhar com Libertadores, senão, Sul-Americana. Esses três pontos nos livraram de um pesadelo. Acho que não são suficientes, mas estamos voltando a caminhar outra vez, para depois correr e, quem sabe, voar\”, projetou o técnico.

Ao lado da parceira Timea Babos, Luisa Stefani conquistou na madrugada deste domingo o título de duplas do WTA 500 de Tóquio, no Japão. O troféu veio com uma vitória tranquila na final sobre a parceria formada pela casaque Anna Danilina e pela sérvia Alexsandra Krunic, terceira cabeça de chave do torneio, por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/4, em 1h12.

Este foi o 13º troféu conquistado pela brasileira de 28 anos na carreira e o quarto da dupla na temporada. Além do triunfo no Japão, elas conquistaram o WTA 500 de Linz, na Áustria, e de Estrasburgo, na França, e o WTA 250 de São Paulo neste ano.

O bom desempenho rendeu a Stefani e Babos uma vaga no Finals da WTA, que reúne as oito melhores tenistas e duplas do ano em Riad, na Arábia Saudita, a partir do próximo sábado (1º). O resultado em Tóquio consolida a sétima posição da dupla no ranking da WTA – a brasileira e a húngara serão 16ª e 15ª colocadas, respectivamente, na próxima atualização da lista.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos do Japão, em 2021, em parceria com Laura Pigossi, Luisa Stefani voltou ao top 20 na semana passada, com o vice-campeonato no WTA 500 de Ningbo, na China, e deu mais um passo para voltar ao top 10 no ranking de duplas – foi número 9 do mundo em 2021.

À época, a brasileira também havia se classificado para o Finals da WTA, ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, mas lesionou o ligamento cruzado anterior do joelho direito na semifinal de duplas do US Open e precisou se submeter a uma cirurgia de reconstrução, ausentando-se da competição.