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  • Governo Trump cita Dia da Independência do Brasil e promete manter ações contra Moraes

    Governo Trump cita Dia da Independência do Brasil e promete manter ações contra Moraes

    Aliados de Bolsonaro esperam novas sanções contra o Brasil diante do julgamento do ex-presidente

    WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – Na véspera da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal), o governo Donald Trump voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes e prometeu manter ações contra o magistrado.

    “Ontem marcou o 203º Dia da Independência do Brasil. Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça”, afirmou o subsecretário para Diplomacia Pública do Departamento de Estado –equivalente ao Ministério das Relações Exteriores–, Darren Beattie.

    “Para o ministro Alexandre de Moraes e os indivíduos cujos abusos de autoridade têm minado essas liberdades fundamentais -continuaremos a tomar as medidas apropriadas”, complementou o representante do governo Trump.

    Aliados de Bolsonaro esperam novas sanções a autoridades brasileiras -do Supremo e também do governo federal- diante do julgamento do ex-presidente.

    Neste domingo (7), apoiadores de Bolsonaro levaram bandeiras dos EUA à manifestação na Avenida Paulista.

    Está no radar dos americanos restringir o visto de mais autoridades brasileiras e aplicar punições financeiras a mais pessoas -a mulher de Moraes, Viviane Barci, está na mira dos EUA.

    Há ainda conversas sobre suspender algumas das 700 exceções dadas pelo governo americano na aplicação de 50% das tarifas a produtos importados do Brasil, embora seja considerada uma medida mais dura de ser aplicada.

    Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que impôs tarifas de 50% sobre o Brasil porque o país está “fazendo algo muito infeliz”. Segundo ele, o governo brasileiro “ficou radicalmente à esquerda”.

    “Nós temos uma ótima relação com as pessoas do Brasil, mas o governo do Brasil mudou radicalmente. Ele ficou muito à esquerda. Ele ficou radicalmente à esquerda e está machucando muito o Brasil. E eles estão se saindo muito, muito mal. Então, vamos ver”, disse Trump em entrevista no Salão Oval.

    A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre possíveis sanções a vistos de delegações que participarão da Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

    Governo Trump cita Dia da Independência do Brasil e promete manter ações contra Moraes

  • Itaú demite cerca de mil funcionários após monitorar produtividade no home office

    Itaú demite cerca de mil funcionários após monitorar produtividade no home office

    Nas redes sociais, funcionários do banco dizem que a acusação não procede e afirmam que muitos tinham avaliações positivas e, inclusive, obtiveram promoções

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Cerca de mil funcionários do Itaú Unibanco foram demitidos nesta segunda-feira (8), de acordo com estimativa do Sindicato dos Bancários. Foram dispensados trabalhadores de diversos setores sob a justificativa de incompatibilidades entre a marcação de ponto e a atividade registrada nas plataformas de trabalho durante o home office. Ou seja, segundo o Itaú, as horas trabalhadas de fato eram inferiores às registradas.

    Procurado, o banco não informou a quantidade de demitidos, mas disse que os desligamentos são “decorrentes de uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”.

    “Em alguns casos, foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco. Essas decisões fazem parte de um processo de gestão responsável e têm como objetivo preservar nossa cultura e a relação de confiança que construímos com clientes, colaboradores e a sociedade”, completou o Itaú, em nota.

    Ao todo, o Itaú tem aproximadamente 100 mil funcionários. Muitos deles trabalham de forma híbrida, com alguns dias da semana indo presencialmente ao escritório e outros em home office. Em ambos, é necessário bater ponto de entrada e saída.

    Segundo funcionários desligados, o banco monitora as atividades de seus contratados nas máquinas e nos softwares do Itaú. A produtividade do funcionário também é medida por meio da quantidade de cliques abas abertas, inclusão de tarefas no sistema, criação de chamados etc.

    Comparando a atividade no computador com a jornada registrada pelo trabalhador por meio do ponto, o banco encontrou descasamentos que geraram a demissão sem justa causa ou em, alguns casos, advertência.

    Nas redes sociais, funcionários do banco dizem que a acusação não procede e afirmam que muitos tinham avaliações positivas e, inclusive, obtiveram promoções.

    O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região diz repudiar as demissões.

    “É inaceitável que uma instituição que registra lucros bilionários promova demissões em massa sob a justificativa de ‘produtividade’. Os avanços tecnológicos e os ganhos decorrentes da digitalização poderiam ser revertidos em melhores condições de trabalho e em emprego decente. No entanto, enquanto os trabalhadores são sacrificados, os acionistas seguem acumulando ganhos recordes”, diz a entidade em nota à imprensa.

    O sindicato também afirmou que não foi procurado para discutir alternativas de recolocação desses funcionários em outras áreas.

    “O sindicato seguirá cobrando do Itaú responsabilidade social, diálogo e compromisso com os trabalhadores e vai intensificar os protestos contra as demissões.”

    Itaú demite cerca de mil funcionários após monitorar produtividade no home office

  • Ancelotti aposta em time diferente na altitude boliviana para encerrar bem as Eliminatórias

    Ancelotti aposta em time diferente na altitude boliviana para encerrar bem as Eliminatórias

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com a vaga já garantida na Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira se despede das Eliminatórias nesta terça-feira (9), às 20h30 (horário de Brasília), na altitude de El Alto, na Bolívia, com o técnico Carlo Ancelotti fazendo uma série de mudanças no time para poder conhecer melhor o grupo de jogadores.

    Segundo colocado na tabela de classificação, com 28 pontos, o Brasil não pode mais alcançar a líder Argentina, que soma 38.

    Em 17 partidas nas Eliminatórias até aqui, a seleção brasileira teve oito vitórias, quatro empates e cinco derrotas, com 24 gols marcados e 16 sofridos.

    Se vencer o confronto contra a Bolívia no estádio Municipal de El Alto, a 4.150 metros acima do nível do mar, a equipe vai emendar a terceira vitória seguida pela primeira vez no classificatório, após triunfos contra Chile e Paraguai, garantindo o segundo lugar -um resultado bem melhor do que indicava a sequência de péssimos resultados durante o torneio.

    Em caso de empate, poderá ser ultrapassada se o Uruguai vencer o Chile. Se perder, Equador, Colômbia e Paraguai -todos já classificados- também poderão passar à frente.

    No último treino na Granja Comary, em Teresópolis, antes do embarque para a Bolívia, Ancelotti escalou uma equipe titular apenas com Alisson e Bruno Guimarães entre os onze jogadores que começaram na vitória por 3 a 0 contra o Chile.

    Andrey Santos deve assumir o lugar de Casemiro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

    “Não há um jogador brasileiro que tenha a mesma característica do Casemiro, mas há alguns que podem jogar nessa posição, com características diferentes”, afirmou Ancelotti, citando o volante do Chelsea, além de Bruno Guimarães e Lucas Paquetá, trio que deve começar no meio de campo contra a Bolívia.

    Vitinho e Caio Henrique foram testados nas laterais e podem receber chance, com Fabrício Bruno e Alex aparecendo na zaga. No ataque, Luiz Henrique, que entrou bem contra o Chile, deve formar o trio com o estreante Samuel Lino e Richarlison de centroavante.

    “A ideia que tenho é mudar um pouco. Estamos avaliando o cansaço dos jogadores. Temos que considerar que há um componente que temos que avaliar [altitude], e isso pode mudar a estratégia do jogo, obviamente. Estou buscando informações com jogadores que já atuaram nessas condições”, afirmou Ancelotti.

    Ele acrescentou que, mesmo mandando a campo jogadores mais descansados, o time não pode buscar contra a Bolívia repetir o mesmo ritmo e intensidade impostos contra os chilenos.

    “Temos que jogar diferente do jogo contra o Chile. Foi um jogo com muita intensidade, com muita pressão. Isso na altitude não se pode fazer.”

    Em seu quarto confronto à frente da seleção, com duas vitórias e um empate até aqui, Ancelotti disse estar satisfeito com a postura demonstrada pelos jogadores nos treinamentos e nas partidas.

    “Os jogadores brasileiros têm muito talento. A chave do êxito é talento mais atitude”, afirmou o treinador. “O que eu mais gostei nesses três jogos foi a atitude da equipe. A atitude foi, na minha opinião, muito alta. Isso é uma base importante do futuro da seleção.”

    Será a quinta partida da equipe boliviana em El Alto nas Eliminatórias. Invicta jogando na cidade, a Bolívia conquistou vitórias contra Colômbia, Chile e Venezuela, e empatou com Paraguai e Uruguai.

    Oitava na tabela de classificação, com 17 pontos, o país ainda tem chances de se classificar ao Mundial.

    Para voltar à Copa após a última participação em 1994, a equipe precisa vencer o Brasil e torcer para a Venezuela, sétima colocada com 18 pontos -e atualmente com a vaga para a repescagem-, não vencer a Colômbia.

    A principal esperança de gols do time boliviano é o atacante Miguelito, de 21 anos. Atleta do Santos e que atualmente está emprestado ao América-MG, Miguelito é o terceiro na artilharia das Eliminatórias, com seis gols, atrás de Luis Díaz, com sete, e Messi, com oito.

    No retrospecto, a seleção brasileira tem amplo favoritismo. São 33 confrontos, com 24 vitórias do Brasil, cinco da Bolívia e quatro empates.

    Jogando em território boliviano, em dez partidas, são quatro vitórias para cada lado, e dois empates.

    BRASIL X BOLÍVIA

    Competição: Eliminatórias da Copa do Mundo
    Local: estádio Municipal de El Alto, em El Alto
    Horário: 20h30 (de Brasília)
    Árbitro: Cristian Garay (CHL)
    Transmissão: Globo, SporTV e Ge TV
    Brasil: Alisson; Vitinho, Fabrício Bruno, Alex e Caio Henrique; Andrey Santos, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Samuel Lino e Richarlison
    Técnico: Carlo Ancelotti
    Bolívia: Lampe; Diego Medina, Haquín, Morales e Roberto Fernández; Villamíl, Ervin Vaca, Robson Matheus e José Sagredo; Miguelito e Moisés Paniagua
    Técnico: Óscar Villegas

    Ancelotti aposta em time diferente na altitude boliviana para encerrar bem as Eliminatórias

  • Julgar trama de golpe é sinal de Brasil mais maduro que na ditadura, diz Gilberto Gil

    Julgar trama de golpe é sinal de Brasil mais maduro que na ditadura, diz Gilberto Gil

    Cantor lança livro que registra sua última turnê, ‘Tempo Rei’, e afirma querer se dedicar à escrita após fim das apresentações

    PORTO ALEGRE, RS (CBS NEWS) – Gilberto Gil está de volta à estrada após um hiato de reclusão forçada pelo luto de sua filha, Preta. Com a serenidade que tem marcado sua velhice, fez a grandiosa apresentação de sua turnê de despedida em Porto Alegre, no último sábado, incluindo uma participação de Adriana Calcanhotto.

    A turnê já chegou à metade, e começa um momento de balanço. Dois dias antes da performance na capital gaúcha, Gil lançou um livro que registra para a posteridade essa leva final de shows, “Tempo Rei”.

    A obra sai por sua editora familiar, a Gege Edições Musicais, capitaneada por sua esposa e produtora Flora Gil com projeto gráfico do casal Daniel Kondo e Adriana Fernandes. Cada música apresentada na turnê vem acompanhada de uma cifra simplificada feita por Sergio Chiavazzolli, seu colaborador antigo.

    As páginas do livro retratam os momentos mais marcantes de Gil no palco no último ano -por exemplo, ao cantar “Drão” ao lado de Preta e apresentar “Cálice” olhando, pesaroso, para fotos de protesto contra a ditadura militar exibidas no telão. O livro vem a público bem quando o Supremo Tribunal Federal realiza o julgamento histórico de uma cúpula militar acusada de outra tentativa de golpe.

    “É o que eu espero que a sociedade brasileira faça”, diz o compositor, minutos antes do evento de lançamento, no Instituto Ling. “Responsabilizar o maior número possível daqueles que participaram dessa intentona, dessa tentativa de golpe de Estado.”

    As investigações, segundo o ex-ministro da Cultura do primeiro governo Lula, foram “suficientemente conclusivas” para estabelecer quem foi responsável pelo quê -e agora é a hora de o tribunal se incumbir de apontar inocentes e culpados.

    “Isso é diferente do que aconteceu após a ditadura militar, em que esses processos não foram instalados”, aponta o cantor, que foi preso pela repressão do regime e se exilou por dois anos em Londres. “Denota um grau mais claro de amadurecimento da sociedade brasileira, especialmente das instituições incumbidas de zelar pelo exercício do poder civil, democrático.”

    Falar de um acontecimento presente enquanto remete a ecos do passado e projeta possibilidades de futuro é atitude característica de Gil –boa parte da concepção visual da nova turnê é inspirada nessa mistura de temporalidades, num entendimento do tempo como espiralar, não linear.

    Gil já declarou não ter vontade de recontar sua história por um mecanismo tradicional como uma autobiografia ou um livro de memórias, a estilo por exemplo do que fez Caetano em “Verdade Tropical”.

    Durante o evento desta quinta, ele reforçou a ideia de que o interessa muito mais o que se produziu sobre a tropicália, as interpretações dos outros sobre sua obra, do que qualquer coisa que ele mesmo tenha a dizer sobre o que fez.

    “O que o mundo fala de mim é suficiente, porque o que eu fiz foi feito para o mundo, para as pessoas reagirem ao meu trabalho”, diz ele ao repórter, reforçando não “ver vantagem” em registrar suas memórias, com um porém significativo.

    “Às vezes penso em escrever ensaios soltos a respeito das coisas que me interessam no campo da arte, da música, das ciências humanas, das ciências naturais”, afirma, acrescentando não ter um projeto bem delineado em vista.

    É uma vontade que vem e passa, segundo Gil, mas parece mais sedimentada nesses três anos em que reforçou a convivência com os colegas imortais da Academia Brasileira de Letras, a ABL. “São pessoas com muita experiência de vidas decantadas, muitos egressos de campos distantes do meu interesse mais direto. O convívio com essa gente tem interesse particular para mim.”

    E, em breve, Gil deve ter um pouco mais de tempo livre. “Talvez encerrando esse ciclo de apresentações de shows, essa atividade mais intensa, talvez aí eu tenha uma vontade mais focada de escrever alguma coisa. Mas ainda não comecei a esboçar roteiros.”

    É bom pontuar que a obra de Gil já vem se decantando há algum tempo em livros, como a parceria com o pesquisador Carlos Rennó para a publicação de suas letras reunidas e com Kondo, artista gráfico e designer experiente, para transformar algumas de suas principais composições em obras ilustradas.

    Já fez isso com “Nós, a Gente”, “Andar com Fé” e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, por exemplo, e agora lança “Refazenda” no cinquentenário da canção. O ilustrador reitera a liberdade artística que Gil conferiu às criações, como se insistisse que aquelas palavras fossem reinterpretadas por outros olhos e sensibilidades.

    É a mesma impressão de Rafael Dragaud, diretor artístico da turnê. “A gente nunca vai entender o Gil inteiramente, mas eu tenho uma sensação de que ele está muito acostumado a ser interpretado livremente. É muito à vontade com isso.”

    Durante o evento de lançamento do livro, Kondo perguntou a Gil quando exatamente ele sentia que uma obra deixava de ser sua, nessa onda toda de reinterpretação alheia, por fãs tão numerosos. O compositor discordou da premissa, dizendo que a obra continuava sendo dele para sempre.

    “Mas aí continua, quanticamente, ocupando dois espaços ao mesmo tempo. Um no meu coração e outro no coração das pessoas.”

    Julgar trama de golpe é sinal de Brasil mais maduro que na ditadura, diz Gilberto Gil

  • Governo Tarcísio dá até 90% de desconto ao agro para regularizar grilagem

    Governo Tarcísio dá até 90% de desconto ao agro para regularizar grilagem

    As terras ocupadas irregularmente, hoje usadas para criação de gado, produção de etanol e cultivo de soja e cana, passaram a ser vendidas por 10% a 20% do valor de mercado desde o início da gestão Tarcísio

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende conceder ao menos R$ 18,5 bilhões em descontos a representantes do agronegócio interessados em regularizar a grilagem de 600 mil hectares de terras públicas no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado de São Paulo.

    O cálculo foi feito pelo UOL a partir dos valores mínimos estimados no Mapa de Terras 2023 elaborado pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e usado como referência em todo o país para precificar lotes rurais. A área em negociação corresponde a 2,5% do território estadual -quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

    Segundo o governo, os descontos evitam gastos maiores com indenizações por benfeitorias feitas em ocupações centenárias.

    “Trata-se de áreas registradas em cartório há mais de um século. A anulação desses registros, somada à indenização das benfeitorias, representaria maior ônus financeiro ao Estado do que a adoção do modelo previsto na legislação”, afirmou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em nota.

    As terras ocupadas irregularmente, hoje usadas para criação de gado, produção de etanol e cultivo de soja e cana, passaram a ser vendidas por 10% a 20% do valor de mercado desde o início da gestão Tarcísio, em 2023, independentemente da capacidade financeira dos ocupantes.

    Levantamento do UOL baseado em 217 editais publicados no “Diário Oficial” nos últimos três anos mostra que descontos individuais chegam a R$ 25 milhões, beneficiando até grandes empresas.

    A produtora de biocombustíveis Atvos, antiga Odebrecht Agroindustrial, comprou 508 hectares na cidade de Teodoro Sampaio avaliados pelo governo em R$ 8,6 milhões por apenas R$ 1,8 milhão.

    A companhia, uma das líderes nacionais na produção de biocombustíveis, com 3,3 bilhões de litros de etanol anuais, não se manifestou sobre a negociação.

    Outro caso é o da Agropecuária Vista Alegre, com capacidade para produzir 594 toneladas de ração por dia e abrigar 33 mil cabeças de gado. A empresa recebeu um desconto de 78% para comprar 121 hectares em Presidente Bernardes, pagando R$ 403 mil em vez de R$ 1,8 milhão. Procurada, também não respondeu aos contatos da reportagem.

    Entre os maiores beneficiados até agora em termos absolutos estão os proprietários da Fazenda Itapiranga, em Marabá Paulista. Com redução de 90% (R$ 25 milhões), puderam regularizar uma área de 2.000 hectares por R$ 2,7 milhões. Diferentemente das demais propriedades, a fazenda é utilizada como aeródromo. Os responsáveis não foram localizados.

    O agronegócio, base de apoio político do governador e potencial candidato à Presidência em 2026, também recebe isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 17 cadeias produtivas, avaliadas em R$ 200 milhões.

    DEZ ANOS PARA PAGAR A DÍVIDA

    As reduções estão previstas em lei estadual de 2022, que criou um programa de regularização de terras devolutas ou presumivelmente devolutas, com registros considerados irregulares.

    São áreas públicas sem destinação oficial que acabaram ocupadas por pequenos, médios e grandes fazendeiros.

    A norma, sancionada pelo ex-governador Rodrigo Garcia em outubro de 2022, às vésperas da eleição, e prorrogada por Tarcísio até 31 de dezembro 2026, concede até 90% de desconto sobre o valor da terra nua -definido anualmente pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta)- e permite parcelamento em até dez anos.

    Na prática, o processo privilegia diretamente os ocupantes das áreas.

    VALOR MENOR QUE O DE MERCADO

    Desde 2022, 179 processos foram concluídos, envolvendo 73 mil hectares, de acordo com a Fundação Itesp.

    A arrecadação prevista é de R$ 187 milhões, ou R$ 2.500 por hectare. No mercado, o valor mínimo é R$ 33,4 mil por hectare (1.236% superior), segundo o Incra.

    Com os descontos, o governo espera arrecadar R$ 1,5 bilhão; sem eles, poderia chegar a R$ 20 bilhões – mais que os R$ 14,8 bilhões obtidos com a privatização da Sabesp.

    Outros 200 pedidos ainda estão em análise.

    Questionado por que utiliza valores da terra nua definidos pelo IAE, e não pelo Incra, que é referência nacional, o governo Tarcísio disse apenas seguir a Lei 17.557/2022, que criou o programa de regularização de terras devolutas.

    “Em seu artigo 3º, a lei estipula que o valor da terra nua deve ser calculado com base no valor médio por hectare da respectiva região administrativa, conforme a tabela oficial do Instituto de Economia Agrícola, vinculado à da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios”, informou.

    TEM QUE VENDER MESMO, DIZ ALIADO DE TARCÍSIO

    Líder do PP na Assembleia Legislativa, o deputado Delegado Olim afirmou que o programa de regularização é bom porque evita gastos desnecessários em processos intermináveis na Justiça.

    “E também acho que o Estado não deve ser dono de terra. Tem que vender mesmo e usar o dinheiro arrecadado nas áreas prioritárias”, disse.

    O UOL tentou contato com associações do agronegócio, como a SRB (Sociedade Rural Brasileira) e a Datagro, mas seus representantes não quiseram se manifestar sobre o programa.

    GOVERNO LULA E MOVIMENTOS SOCIAIS CRITICAM

    O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que existe uma demanda imensa por assentamentos no Pontal do Paranapanema e que a Constituição determina a realização da reforma agrária em terras devolutas.

    “É uma atribuição dos estados também, não só da União. O governo de São Paulo deveria atender às exigências constitucionais”, afirma Teixeira.

    Na Alesp, a oposição classifica o programa de Tarcísio como “bolsa-grileiro” e critica as mudanças recentes aprovadas pela base do governador no texto original.

    O projeto que agora segue para sanção do governador permite dividir áreas em lotes, como condomínios, abrindo brecha para um número ilimitado de regularizações da mesma terra. A norma original limitava a regularização a 2.500 hectares, conforme o artigo 188 da Constituição.

    Também foi aprovada a regularização de áreas em proteção ambiental e a possibilidade de assentados por programas de reforma agrária venderem seus títulos individualmente.

    O Pontal do Paranapanema abriga 117 assentamentos ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), com 7.000 famílias em 147 mil hectares. O movimento afirma que a nova legislação “legitima a grilagem” e que a área em negociação poderia beneficiar 20 mil famílias em 300 novos assentamentos de agricultura familiar.

    A lei é contestada no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo PT desde 2022. A relatora, ministra Cármen Lúcia, ainda não marcou o julgamento.

    Governo Tarcísio dá até 90% de desconto ao agro para regularizar grilagem

  • Gleisi pede empenho de ministros para evitar avanço de anistia no Congresso

    Gleisi pede empenho de ministros para evitar avanço de anistia no Congresso

    A orientação, Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), que foi passada é para que os ministros reforcem a articulação com os líderes partidários na Câmara e no Senad

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – GAPRA ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) pediu que ministros de partidos do centro que integram o governo Lula (PT) atuem para evitar o avanço no Congresso da votação do projeto que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas do 8 de Janeiro. A orientação que foi passada é para que os ministros reforcem a articulação com os líderes partidários na Câmara e no Senado.

    Além disso, pediu empenho pela aprovação de propostas consideradas prioritárias para o Executivo. Em reunião nesta segunda-feira (8) com a participação de indicados do PSD, do MDB e do União Brasil, além dos ministros Márcio França (PSB) e Luciana Santos (PC do B), Gleisi disse que a prioridade do Legislativo deve ser votar propostas que dialogam com a sociedade brasileira e que o PL da Anistia não é um desses temas.

    No Planalto, a orientação é de oposição à anistia. De acordo com relatos de quatro participantes, ela pediu empenho para evitar que a proposta seja levada a votação. Há uma avaliação entre integrantes do governo e parlamentares que o projeto tem votos suficientes para ser aprovado em plenário.

    Nesse sentido, o esforço é evitar que ele seja pautado. A ministra afirmou que é preciso falar com líderes das bancadas e atuar para fortalecer e respaldar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), diante da pressão que ele sofre para levar a proposta ao plenário. Cabe ao presidente da Casa definir quando um tema é levado para votação.

    Ainda segundo participantes, a ministra disse que não se pode discutir anistia num processo em que os envolvidos ainda não foram julgados. A ideia do encontro era coordenar essa atuação entre os ministros e buscar alinhar os interesses do Planalto.

    Como a Folha mostrou, há uma avaliação entre integrantes do governo e até mesmo do próprio presidente da República que a aprovação da anistia representaria uma vitória ao governo dos Estados Unidos, num momento em que Donald Trump lança uma ofensiva contra o Brasil.

    As negociações em torno da proposta da anistia avançaram na última semana em resposta ao início do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu na trama golpista, e envolveram partidos do centrão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    Essas conversas também aconteceram num momento em que o União Brasil e o PP, que têm indicados na Esplanada petista, anunciaram um desembarque da gestão.

    Na reunião, Gleisi pediu empenho na aprovação de projetos do governo federal que são considerados prioritários, principalmente matérias que o Executivo aposta que poderão ajudar na melhoria da avaliação da gestão petista.

    Ela citou como prioridades propostas como a que garante a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000; a que amplia o fornecimento de energia elétrica gratuita para 16 milhões de pessoas; a que prevê distribuir botijão de gás (GLP) de 13 kg de forma gratuita a 15,5 milhões de famílias cadastradas no CadÚnico e com renda per capita de até meio salário mínimo por mês; e a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Segurança Pública.

    Após o encontro, ela afirmou em publicação nas redes sociais que o governo trabalhará para que essa agenda avance, sem citar a proposta da anistia. Ela também citou nominalmente os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

    “Esta é a agenda que dialoga com os interesses do país e do povo, em consonância com o que veem afirmando os presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre”, escreveu.

    Gleisi pede empenho de ministros para evitar avanço de anistia no Congresso

  • Fogaça nega boatos de affair com Paola Carosella

    Fogaça nega boatos de affair com Paola Carosella

    Paola Carosella fez uma brincadeira sobre um relacionamento com o colega de trabalho e a declaração viralizou!

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/CBS NEWS) – Henrique Fogaça, 51, marcou presença no The Town e aproveitou para comentar os rumores de um suposto relacionamento com Paola Carosella, 52.

    Chefe de cozinha negou os boatos. “Trabalhamos muitos anos juntos, somos amigos, mas nunca passou disso. A internet é terra de ninguém, as pessoas falam o que querem”, disse em entrevista à CNN, ao lado da esposa, Carine Fogaça.

    “Mas também, ela falou besteira, né? Sobre dois corpos, sei lá?”, continuou Fogaça.

    A declaração de Paola foi dada durante sua participação no De Frente com Blogueirinha. Questionada de forma mais direta sobre o assunto, a chef manteve o bom humor. “Você quer perguntar se eu tenho um caso com o Fogaça? Deixa o povo viajar, deixa o povo imaginar. Coisa mais linda você ficar imaginando duas pessoas tão lindas, dois corpos tão belos?”.

    No bate-papo, Blogueirinha retrucou Paola. “Ih? você já imaginou?”. Paola, sem confirmar nada, reforçou a brincadeira. “Entendeu? Tem que alimentar a imaginação, tem que alimentar a fantasia das pessoas, porque a gente precisa disso”.

    Apesar da leveza nas respostas, a chef argentina deixou claro que nunca houve romance. “Quem nos conhece de perto sabe que a gente se dá super bem. Para além dos palcos, somos muito amigos, mas não daria certo”, destacou.

     

    Fogaça nega boatos de affair com Paola Carosella

  • Abel retorna ao Palmeiras após folga estendida; Veiga avança em recuperação

    Abel retorna ao Palmeiras após folga estendida; Veiga avança em recuperação

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Palmeiras se reapresentou na manhã desta segunda-feira (08) após folgar no último domingo com duas boas notícias: Abel Ferreira retornou ao Alviverde após ganhar uma folga estendida, e Raphael Veiga avançou no processo de transição física.

    Abel Ferreira desfalcou três treinos do Palmeiras na última semana (quinta, sexta e sábado) por uma viagem a Portugal. O treinador aproveitou a data Fifa para resolver questões pessoas no país – ele visitou os pais e deu entrada na documentação de uma das filhas na faculdade, em Braga.

    O Palmeiras não comentou a folga estendida do treinador, mas garante que nada fugiu da programação que já estava prevista. O auxiliar João Martins acompanhou todas as atividades desde a reapresentação.

    Abel ainda não teve a oportunidade de trabalhar com Andreas Pereira, novo reforço da equipe. Andreas treinou quinta e sexta, e já se junto à seleção brasileira. Gustavo Gómez, Sosa, Emiliano Martínez, Piquerez e Flaco López não participaram das atividades por estarem com as suas seleções nesta data Fifa.
    A outra boa notícia é a evolução de Raphael Veiga na recuperação de lesão. O meia sentia dores nos púbis, mas iniciou a transição física na semana passada e já está na reta final do processo. Ele atuou como curinga em uma movimentação técnica, com duas equipes de 8 componentes e em dimensões reduzidas, podendo tabelar com ambos os times.

    Após ativação muscular e uma atividade de potência no gramado, o elenco alviverde fez um trabalho posicional com ênfase em construções de jogadas em profundidade e pelo meio culminando em finalizações. A atividade que Veiga participou foi a segunda parte da atividade.

    O meia Mauricio, em cronograma individual após dores lombares, ficou com o Núcleo de Saúde e Performance do clube.

    O Palmeiras volta a campo no sábado (13), às 18h30 (de Brasília), contra o Inter, no Allianz Parque, pelo Brasileirão.

    O último teste do Palmeiras antes dos jogos contra o River é no próximo sábado (13), às 18h30 (de Brasília), no Allianz Parque, pelo Brasileirão

    Folhapress | 08:25 – 08/09/2025

    Abel retorna ao Palmeiras após folga estendida; Veiga avança em recuperação

  • Centrão usa julgamento de Bolsonaro para acelerar saída do governo e resgatar pautas

    Centrão usa julgamento de Bolsonaro para acelerar saída do governo e resgatar pautas

    Os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) foram ameaçados de expulsão de seus partidos caso não saiam do governo

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Os partidos do centrão aproveitaram o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para acelerar o desembarque do governo Lula (PT) e um eventual apoio ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas eleições de 2026.

    Com a possibilidade de condenação de Bolsonaro pela trama golpista, o grupo ressuscitou a anistia aos condenados pelos ataques golpistas do 8 de Janeiro, num aceno ao ex-presidente e ao eleitorado de direita. A expectativa é que isso leve ao endosso da candidatura de Tarcísio para a Presidência.

    O grupo, formado por partidos como União Brasil, Progressistas (PP) e Republicanos, ainda aproveitou as atenções concentradas no julgamento para retomar pautas polêmicas que estavam em segundo plano, como a chamada PEC da Blindagem (que dá ao Congresso poder para barrar processos contra parlamentares) e o projeto que flexibiliza a Lei da Ficha Limpa.

    Na Câmara, o centrão também tentou pressionar o Banco Central com um requerimento de urgência para acelerar projeto que permite ao Congresso demitir diretores e o presidente da instituição. A proposta surgiu na semana em que a autoridade monetária decidiria sobre a operação de compra do banco Master pelo BRB (Banco de Brasília).

    Entenda os principais pontos da articulação do centrão.

    DESEMBARQUE DO GOVERNO LULA

    União Brasil e PP anunciaram na semana passada a entrega dos ministérios ocupados por políticos com mandato até o dia 30 de setembro. A iniciativa mirou os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte), ameaçados de expulsão caso não saiam do governo.

    Os dois partidos vinham se distanciando de Lula e passaram a demonstrar, mais abertamente, simpatia por uma candidatura presidencial de Tarcísio. A ameaça do desembarque, no entanto, encontrava resistência entre filiados que não querem de perder cargos federais.

    Além do julgamento de Bolsonaro, pesaram para o anúncio as críticas de Lula ao presidente do União Brasil, Antonio Rueda, em reunião ministerial.

    Já o presidente do PP, Ciro Nogueira, acusou integrantes do governo de serem os responsáveis pela disseminação de afirmações de que empresários envolvidos com o PCC (Primeiro Comando da Capital) teriam pagado propina a ele, o que ele nega.

    Parte dos aliados de Lula minimiza os efeitos da saída e afirma ter ceticismo de que se concretizará. Como a Folha de S.Paulo mostrou, os dois partidos falam em deixar o Executivo, mas mantêm ministérios, estatais e cargos nos estados. Outra parte, contudo, reconhece possíveis impactos nas votações do Congresso.

    ANISTIA

    O projeto da anistia contava com apoio sobretudo da oposição, mas passou a ter aval de partidos do centrão, como União Brasil e PP, e atuação direta de Tarcísio, em meio ao julgamento de Bolsonaro.

    Eles tentam costurar acordo para tirar Bolsonaro da prisão, mas mantê-lo inelegível e fora da disputa de 2026.

    Até então, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), resistia a pautar o projeto. Nos últimos dias, porém, reconheceu um aumento da cobrança e disse que avaliava colocar em votação.

    O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou publicamente que defende um texto que apenas reduza penas de condenados pelos ataques golpistas, sem anistiar organizadores, financiadores e quem depredou.

    Essa possibilidade é rejeitada pela oposição, que redigiu uma minuta ao projeto para liberar Bolsonaro para na eleição de 2026 e perdoar crimes desde o inquérito das fake news, de 2019.

    FICHA LIMPA

    O Senado aprovou, por 50 votos a 24, o projeto que flexibiliza a Lei da Ficha Limpa e limita a inelegibilidade de políticos condenados a oito anos. O texto seguiu para sanção de Lula.

    A proposta reduz para no máximo oito anos o período de perda de direitos políticos. A legislação atual já fala em inelegibilidade por oito anos, mas hoje em muitos casos a pena só passa a contar após o trânsito em julgado do processo ou após o fim do mandato em que ocorreu a prática abusiva.

    Agora, o texto antecipa essa contagem para a diplomação e, com isso, mesmo se ficar oito anos inelegível, um político perde a chance apenas de concorrer em uma eleição para Câmara ou Senado, não duas.

    PEC DA BLINDAGEM

    As buscas que foram feitas no apartamento funcional do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), na terça (3), devem impulsionar de novo o debate sobre a chamada PEC da Blindagem, segundo integrantes do centrão.

    A PEC pretende retomar a previsão constitucional anterior a 2001, que dava ao Congresso o poder de barrar processos contra parlamentares. Além disso, ela impõe regras para a prisão dos parlamentares.

    Na semana passada, o centrão tentou votar a PEC no plenário, mas a falta de acordo entre os partidos e a repercussão contrária adiou a iniciativa. No dia seguinte, o PL, que era um dos defensores, disse que não teria mais a proposta como prioridade.

    DEMISSÃO DE DIRETORES DO BANCO CENTRAL

    O PP e outros partidos desencadearam ofensiva na Câmara para pressionar o Banco Central. Eles apresentaram requerimento de urgência na terça (2) para levar direto ao plenário projeto que dá poderes ao Congresso para demitir diretores e o presidente do órgão.

    O movimento ocorreu às vésperas de o BC decidir sobre a operação de compra do banco Master pelo BRB. No dia seguinte, a operação foi rejeitada.

    O dono do Master é o banqueiro Daniel Vorcaro, que tem relação próxima com políticos do centrão, principalmente o presidente do PP, Ciro Nogueira. Nos bastidores, ele foi apontado como um dos políticos por trás da urgência ao projeto.

    A urgência foi assinada também por MDB, União Brasil, PSB, PL e Republicanos, mas não foi levada ao plenário nesta semana, e sua discussão poderá ser retomada nos próximos dias.

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  • Morre Rick Davies, vocalista e fundador da banda britânica Supertramp, aos 81

    Morre Rick Davies, vocalista e fundador da banda britânica Supertramp, aos 81

    Rick Davies estava em tratamento contra o mieloma, um tipo de câncer no sangue, há uma década

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Morreu no sábado (6), aos 81 anos, o vocalista e cofundador da banda Supertramp, Rick Davies. Responsável por escrever hits como “Goodbye Stranger” e “My Kind of Lady”, o músico estava em tratamento contra o mieloma, um tipo de câncer no sangue, há uma década.

    A morte foi confirmada por seus colegas de banda nesta segunda-feira (8). “Como compositor, com o parceiro Roger Hodgson, ele era a voz e o pianista por trás das canções mais icônicas do Supertramp, e deixa uma marca na história do rock. Seus vocais carregados de emoção e o toque inconfundível no Wurlitzer [piano eletrônico da fabricante americana] se tornaram o coração pulsante do som da banda”, disseram em comunicado.

    Morre Rick Davies, vocalista e fundador da banda britânica Supertramp, aos 81