Categoria: ECONOMIA

  • Azul encerra operações em 14 cidades de estados como RJ, CE e SC

    Azul encerra operações em 14 cidades de estados como RJ, CE e SC

    A Azul afirma que todos os clientes impactados pelas mudanças receberam assistência, conforme prevê a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Azul informou nesta segunda-feira (11) que encerrou as operações em 14 cidades brasileiras -número maior do que os 13 municípios divulgados em um relatório a investidores da companhia no começo de agosto.

    Segundo a companhia, o encerramento das operações nessas localidades ocorreu entre janeiro e março, pouco antes de a Azul pedir a entrada no processo de Chapter 11 (equivalente à recuperação judicial) em maio.

    Cidades como Campos (RJ), Mossoró (RN), Três Lagoas (MS) e Ponta Grossa (PR) não recebem mais voos da empresa. Veja abaixo a lista completa.

    Desde julho, a Azul também está ajustando mais de 50 rotas com margem 17 pontos percentuais abaixo da média da companhia. O processo inclui redução da frequência de voos ou até eliminação da rota.

    Segundo a companhia, os ajustes levam em consideração uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação.

    A Azul afirma que todos os clientes impactados pelas mudanças receberam assistência, conforme prevê a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

    A companhia anunciou em 28 de maio deste ano a entrada no Chapter 11 nos Estados Unidos, numa tentativa de reorganizar suas dívidas. Depois de Latam e Gol, a empresa foi a última das principais companhias aéreas brasileiras a aderir ao processo.

    A expectativa da Azul é que o processo de recuperação judicial termine no fim deste ano.

    VEJA EM QUAIS CIDADES A AZUL DEIXOU DE OPERAR

    – Cratéus (CE)
    – São Benedito (CE)
    – Sobral (CE)
    – Iguatú (CE)
    – Campos (RJ)
    – Correia Pinto (SC)
    – Jaguaruna (SC)
    – Mossoró (RN)
    – São Raimundo Nonato (PI)
    – Parnaíba (PI)
    – Rio Verde (GO)
    – Barreirinhas (MA)
    – Três Lagoas (MS)
    – Ponta Grossa (PR)

    Azul encerra operações em 14 cidades de estados como RJ, CE e SC

  • Frigoríficos brasileiros negociam com Vietnã para substituir exportações aos EUA

    Frigoríficos brasileiros negociam com Vietnã para substituir exportações aos EUA

    Incursões feitas pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto às autoridades vietnamitas aconteceram junto às autoridades vietnamitas

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A busca pela abertura de novos mercados para exportação de carne bovina levou uma comitiva formada pelos principais frigoríficos do Brasil até o Vietnã, mercado que acaba de abrir suas portas para a proteína brasileira.

    Uma missão oficial brasileira esteve na capital, Hanói, na semana passada, após incursões feitas pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto às autoridades vietnamitas.

    Conforme informações obtidas pela reportagem, representantes de 17 frigoríficos e empresas do setor, incluindo gigantes como JBS, Marfrig, Minerva e Masterboi, participaram das discussões diretas com mais de uma dezena de importadores.

    O objetivo, na prática, foi ampliar os canais de diálogo para obter uma resposta mais ágil do governo local aos pedidos brasileiros de habilitação sanitária para os exportadores.

    Atualmente, o governo do Vietnã avalia a solicitação de habilitação de 86 frigoríficos para exportação de carne bovina. Duas plantas da JBS foram aprovadas até agora, as unidades de Mozarlândia e Goiânia, ambas localizadas em Goiás.

    Carlos Fávaro comentou, na semana passada, a expectativa de abertura do Vietnã à carne bovina brasileira. “O mercado do Vietnã é um mercado que a gente buscava abrir há mais de 20 anos. Abriu em março. Duas plantas frigoríficas se habilitaram. Imagina se a gente se esforçar agora e habilitar 15, 20, 30 plantas frigoríficas. Amplia os mercados”, afirmou.

    Além da habilitação de plantas, as empresas brasileiras também sugeriram, durante os encontros, a possibilidade de se negociar um Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e o Vietnã, com o objetivo de buscar a redução de tarifas.

    Hoje, países concorrentes do Brasil -como Austrália, Nova Zelândia, União Europeia, Rússia e Canadá- contam com vantagens tarifárias para acessar o mercado vietnamita.

    Os encontros entre empresários brasileiros e vietnamitas foram articulados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes). O país asiático teria capacidade de absorver até 100 mil toneladas de carne por ano, o que o colocaria entre os cinco maiores mercados do Brasil. Hoje, suas importações nesta área são irrisórias frente ao potencial que está em jogo.

    A reportagem procurou o Mapa, a JBS e a Abiec para comentar o assunto, mas não teve retorno até a publicação deste texto.

    A missão empresarial pretende consolidar um avanço institucional na abertura do mercado vietnamita. Com o engajamento direto de empresas exportadoras, apoio da diplomacia brasileira e articulação ministerial, o Brasil quer marcar posição de liderança global em carne bovina e distribuir a fatia que hoje está nas mãos dos americanos, segundo maior comprador do país, só atrás da China.

    Em junho, o governo brasileiro anunciou o ingresso formal do Vietnã como país parceiro do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o qual tem sido tratado como inimigo pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    Com uma população de quase 100 milhões de habitantes, o Vietnã tornou-se o décimo país parceiro do bloco, juntamente com Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

    O status de país parceiro, criado em 2024, consiste em uma forma de aproximação diplomática e econômica, sem que o país se torne um membro pleno do bloco. O parceiro pode participar das cúpulas como convidado permanente, além de integrar discussões técnicas e grupos de trabalho em áreas como comércio, saúde, segurança alimentar, energia e infraestrutura.

    A aproximação com o Vietnã marca mais um passo na busca do mercado brasileiro por novos compradores, diante da chantagem tarifária imposta por Donald Trump. Como revelou a Folha de S.Paulo, Brasil e China trabalham na criação de um protocolo bilateral para certificação e rastreabilidade de produtos agropecuários, com foco central na exportação de carne e soja para o país asiático.

    O protocolo prevê que os dois países alinhem metodologias para mensurar emissões, uso de solo, manejo ambiental e bem-estar animal. A intenção é que certificados brasileiros, como os desenvolvidos pela Embrapa -a exemplo dos selos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC)- passem a ser aceitos pelas autoridades e empresas chinesas como prova válida de sustentabilidade.

    As exportações brasileiras de carne bovina dão sinais de que, em meio à queda acentuada registrada nas vendas para os Estados Unidos, já há migração para outros destinos. A principal evidência desse movimento vem do México.

    A reportagem reuniu informações sobre as vendas de carnes ao exterior registradas até 28 de julho. Os dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) apontam que o setor, enquanto registra um volume histórico de exportação global, vê a queda das vendas aos norte-americanos e a entrada de novos países no topo da lista dos principais compradores.

    O México, que até o ano passado nem sequer figurava na lista dos dez maiores importadores da carne brasileira, acaba de ultrapassar as compras feitas pelos Estados Unidos, ficando em segundo lugar do ranking, só atrás da China, que também segue em expansão.

    Frigoríficos brasileiros negociam com Vietnã para substituir exportações aos EUA

  • Dólar fecha em alta e Bolsa cai com impasse comercial entre Brasil e EUA em foco

    Dólar fecha em alta e Bolsa cai com impasse comercial entre Brasil e EUA em foco

    A Bolsa também acompanhou a tendência de Wall Street e fechou em queda de 0,21%, a 135.623 pontos

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar fechou em alta de 0,13% nesta segunda-feira (11), cotado a R$ 5,443, com o mercado à espera do plano de contingência do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para empresas afetadas pelas sobretaxas de 50% impostas pelos Estados Unidos.

    Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, também repercutiram nesta tarde.

    O avanço da moeda norte-americana no Brasil seguiu o exterior, com investidores adotando cautela antes de mais novidades sobre o tarifaço. O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de outras seis divisas fortes, avançou 0,4%, a 98.57 pontos.

    A Bolsa também acompanhou a tendência de Wall Street e fechou em queda de 0,21%, a 135.623 pontos.

    Em dia de agenda esvaziada, o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos seguiu ditando os negócios no mercado doméstico. A expectativa é que o governo Lula anuncie o plano de ajuda para empresas afetadas pelo tarifaço até terça-feira, como antecipado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

    Segundo apuração da Folha de S.Paulo, o Executivo avalia cobrar das empresas que tomarem crédito a manutenção do emprego dos colaboradores. Ou seja, o empresário que tiver acesso a empréstimos a juros mais baratos não poderá demitir.

    O pacote também deve conter o chamado diferimento de impostos federais, como é chamada a postergação do pagamento de tributos, para dar alívio de caixa nesse momento inicial de maior dificuldade após a entrada em vigor do tarifaço. A proposta é que o adiamento seja de no máximo de 90 dias para que o seu impacto seja concentrado neste ano. As tarifas entraram em vigor na quarta-feira (6).

    As medidas da primeira fase do plano serão levadas a Lula em reunião nesta segunda com Alckmin e Haddad, responsáveis pela coordenação dessas medidas. A proposta que será entregue prevê as mesmas taxas de juros para todas as empresas. As notas técnicas que embasam as ações já estão prontas.

    Já as linhas de crédito estarão ligadas ao FGO (Fundo de Garantia de Operações), operado pelo Banco do Brasil, e o FGE (Fundo de Garantia à Exportação), administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Essas linhas serão disponibilizadas para bancos públicos e privados.

    Além do plano de contingência, o governo também aposta na via diplomática para tentar chegar a um acordo com os Estados Unidos, embora as iniciativas brasileiras não tenham tido sucesso até agora.

    O Brasil não pretende anunciar tarifas recíprocas, afirmou Lula em entrevista na semana passada, e não vai desistir das negociações comerciais, mesmo que não haja, no momento, interlocução.

    Haddad teria uma conversa com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, na quarta-feira, mas o encontro foi cancelado, segundo disse o ministro em entrevista à GloboNews nesta tarde.

    Ele afirmou que o cancelamento foi informado por email e que não há nova data para a reunião. Segundo ele, o revés é resultado da articulação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos.

    “De novo, a militância antidiplomática dessas forças de extrema-direita, que atuam junto à Casa Branca, tomaram conhecimento da minha fala, porque eu dei a público que eu ia me reunir com o Bessent na quarta-feira, e agiram junto a alguns assessores do presidente Trump, e a reunião com ele, que seria virtual na quarta-feira, foi desmarcada”, disse Haddad.

    “Recebemos essa informação um ou dois dias depois do anúncio que eu fiz. Em que o Eduardo, publicamente, deu uma entrevista [dizendo] que ia procurar inibir esse tipo de contato entre os dois governos, porque o que estava em causa não era questão comercial. [Ele] Deixou claro isso em uma entrevista pública”, acrescentou.

    Já o deputado minimizou as falas do ministro em nota divulgada logo após a entrevista, dizendo que não tem controle sobre a agenda de Bessent e que o secretário apenas cumpre as diretrizes determinadas pelo presidente Donald Trump.

    “Haddad prefere culpar terceiros pela própria incompetência, enquanto Lula só fala besteira por aí e inflama a crise diplomática. Há quase duas semanas, o presidente Donald Trump declarou emergência econômica nos EUA, apresentando de forma clara as razões. Até que o Brasil enfrente esses pontos, qualquer reunião será mera encenação -e, portanto, inútil”, afirmou.

    Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo tem liderado uma campanha de lobby em Washington por mais medidas contra o STF (Supremo Tribunal Federal), que tem julgado seu pai no âmbito da trama golpista de 2022.

    Eduardo se reuniu com autoridades do governo Trump e previu corretamente no início deste ano que Washington imporia amplas sanções ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

    À luz da prisão domiciliar do ex-presidente, aliado político de Donald Trump, é possível que os Estados Unidos imponham novas sanções ao Brasil. “Sei que [Trump] tem uma série de possibilidades em sua mesa, desde sancionar mais autoridades brasileiras, até uma nova onda de retiradas de vistos, até questões tarifárias”, disse Eduardo ao Financial Times em uma entrevista por vídeo.

    Por outro lado, há um alento no tarifaço para Gabriel Galípolo: antes vista como desvantagem, a baixa dependência comercial do Brasil em relação aos EUA passou a ser considerada uma proteção após as sobretaxas.

    Segundo o presidente do BC, economistas têm entendido de que pode haver um aumento de oferta no mercado brasileiro com a tarifa dos EUA, o que tenderia a reduzir preços temporariamente.

    Da outra ponta, Trump assinou um decreto que prorroga por mais 90 dias a pausa nas altas tarifas impostas pelos EUA às importações chinesas, informou uma autoridade da Casa Branca.

    Uma trégua tarifária entre Pequim e Washington estava programada para expirar em 12 de agosto, mas o governo Trump deu a entender que o prazo poderia ser prorrogado.

    Dólar fecha em alta e Bolsa cai com impasse comercial entre Brasil e EUA em foco

  • INSS devolve mais de R$ 1 bilhão a beneficiários com descontos ilegais

    INSS devolve mais de R$ 1 bilhão a beneficiários com descontos ilegais

    Acordo é feito pelo aplicativo Meu INSS ou agência dos Correios

    Cerca de 1,6 milhão de aposentados e pensionistas que tiveram descontos ilegais em seus benefícios já receberam R$ 1,084 bilhão em ressarcimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de acordo com informações divulgadas pelo instituto nesta segunda-feira (11). Os débidos indevidos foram executados por associações entre março de 2020 e março de 2025.  

    O dinheiro para o reembolso vem da medida provisória assinada em julho que libera R$ 3,31 bilhões para o cumprimento dos acordos judiciais. Por se tratar de crédito extraordinário, os recursos estão fora da meta de resultado primário e do limite de gastos do arcabouço fiscal.

    A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu na Justiça o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em ativos de associações, pessoas físicas e empresas investigadas no esquema de fraude no INSS. O dinheiro levantado com a venda desses ativos cobrirá os gastos do governo para ressarcir os aposentados e pensionistas. 

    PagamentosOs ressarcimentos começaram em 24 de julho, em parcela única, com correção dos valores pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Cada aposentado ou pensionista recebe diretamente na conta onde o benefício cai mensalmente.

    Os pagamentos se dão por ordem de adesão ao acordo com INSS. Quem aderiu primeiro, vai receber primeiro. A contestação pode ser feita até 14 de novembro de 2025, e a adesão continuará disponível mesmo após essa data.

    A adesão não exige envio de documentos, e o aposentado ou pensionista confirma o acordo que permite o ressarcimento por via administrativa, sem precisar entrar na Justiça.

    Quem pode aderir?

    Podem aderir ao acordo os aposentados e pensionistas que contestaram os descontos indevidos e não receberam resposta da entidade ou associação após 15 dias úteis. 

    A adesão é gratuita e, antes de assinar o acordo, os aposentados e pensionistas podem consultar o valor que têm a receber. A adesão é feita exclusivamente pelos seguintes canais:

    • Aplicativo ou site Meu INSS;
       
    • Agências dos Correios em mais de 5 mil municípios.
    • A central telefônica 135 está disponível para consultas e contestações, mas não realiza adesão ao acordo.

    Como aceitar o acordo pelo aplicativo Meu INSS?

    Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha;Vá até “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência” em cada pedido (se houver mais de um);Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”;Clique em “Enviar” e pronto. Depois basta aguardar o pagamento

    Ainda dá tempo de fazer a contestação?

    Os canais de atendimento para consulta e contestação dos descontos feitos pelas entidades seguem abertos e ficarão disponíveis até 14 de novembro. Esse prazo pode ser prorrogado, se houver necessidade. Os pedidos podem ser feitos pelo:

    • Aplicativo Meu INSS
    • Central de atendimento 135
    • Agências dos Correios, em mais de 5 mil unidades pelo país

    Como funciona o processo até a adesão ao acordo?

    O beneficiário registra a contestação do desconto indevido;Aguarda 15 dias úteis para que a entidade responda;Se não houver resposta nesse prazo, o sistema abre a opção para adesão ao acordo de ressarcimento.

    E quem recebeu resposta da entidade?

    Nesses casos, os documentos estão em análise e, por isso, o beneficiário ainda não têm a opção de aderir ao acordo. O aposentado ou pensionista será notificado e poderá, pelo aplicativo Meu INSS ou em uma agência dos Correios, aceitar os documentos, contestar por suspeita de falsidade ideológica/indução ao erro ou dizer que não reconhece a assinatura.

    Se houver a contestação pelo beneficiário, a entidade será intimada a devolver os valores em até cinco dias úteis, e o caso vai passar por uma auditoria. Caso não haja a devolução, os aposentados e pensionistas serão orientados sobre medidas judiciais cabíveis, com apoio jurídico em parceria com as Defensorias Públicas dos estados.

    INSS devolve mais de R$ 1 bilhão a beneficiários com descontos ilegais

  • Trump prorroga trégua tarifária com a China por mais 90 dias, diz Casa Branca

    Trump prorroga trégua tarifária com a China por mais 90 dias, diz Casa Branca

    A trégua tarifária entre Pequim e Washington estava programada para expirar nesta terça (12)

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (11) um decreto estendendo a pausa nas tarifas americanas sobre as importações chinesas por mais 90 dias, informou uma autoridade da Casa Branca.

    A trégua tarifária entre Pequim e Washington estava programada para expirar nesta terça (12), mas a administração Trump havia sugerido que o prazo poderia ser estendido.

    Nesta segunda de manhã, Trump evitou comentar sobre a chance de prorrogar o prazo para a entrada em vigor de tarifas mais sobre produtos chineses, dizendo a repórteres: “Veremos o que acontece”. Ele, entretanto, elogiou a postura de autoridades chinesas durante as negociações.

    “Estamos lidando muito bem com a China. Como vocês provavelmente já ouviram, eles têm tarifas enormes que estão pagando aos Estados Unidos”, disse Trump a repórteres.

    No domingo (10), Trump havia pedido para que o país asiático quadruplicasse rapidamente suas compras de soja, o que fez com que os preços da commodity em Chicago disparassem.

    Não ficou claro se garantir o acordo da China para comprar mais soja dos EUA foi uma condição para estender a trégua, já que Trump busca reduzir o superávit comercial da China com o país.

    Maior comprador de soja do mundo, a China importou cerca de 105 milhões de toneladas do grão no ano passado, um pouco menos de um quarto vindo dos Estados Unidos e a maior parte do restante do Brasil. Quadruplicar os embarques exigiria que a China importasse dos EUA a maior parte de sua soja.
    Em maio, os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para reduzir temporariamente as tarifas recíprocas e, desde então, tem reforçado as negociações comerciais.

    Como parte do acordo, os Estados Unidos reduziram de 145% para 30% as tarifas adicionais sobre produtos chineses (10% de taxa básica, mais 20% relacionados ao tráfico da droga fentanil). A China, por sua vez, diminuiu as taxas sobre importações americanas para 10% (eram 125%). O país asiático também disse que ter suspendido ou cancelado medidas não tarifárias tomadas contra os EUA.

    Trump disse, à época, que as tarifas sobre importações da China não voltariam a 145% após a pausa de 90 dias. Entretanto, sinalizou que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses poderiam aumentar, caso os países não atingissem um acordo definitivo.

    Ambos países voltaram a se reunir em julho, em conversas lideradas pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng -a terceira rodada de conversas entre Washington e Pequim em menos de três meses.

    O secretário do Tesouro Scott Bessent admitiu, após a reunião, que EUA e China discutiram uma possível nova extensão da trégua, mas que a decisão dependia da aprovação de Trump. Ele classificou o encontro como “muito construtivo”.

    Bessent disse que os dois lados também debateram a exportação de ímãs de terras raras da China para os EUA, que foram retomadas.

    A guerra comercial entre os países se intensificou após o “Dia da Libertação” em abril. Entre os países tarifados no dia, a China recebeu a maior taxa, de 34% (que se somava a uma tarifa de 20% já existente).

    Pouco menos de uma semana depois, em 9 de abril, Trump aumentou suspendeu por 90 dias a maior parte de suas tarifas específicas para cada país, mas elevou para 125% as taxas sobre produtos chineses (o que, incluindo as tarifas relacionadas ao fentanil impostas anteriormente, elevou a tarifa de Trump sobre o país para 145%).

    A China retaliou e elevou as tarifas dos EUA para 125%. Xi Jinping, ao subir as taxas, afirmou que “não há vencedor numa guerra de tarifas, e ir contra o mundo levará ao isolamento”.

    Trump prorroga trégua tarifária com a China por mais 90 dias, diz Casa Branca

  • Trump Media apresenta declaração de registro para ETF de bitcoin, que deve ser lançado em 2025

    Trump Media apresenta declaração de registro para ETF de bitcoin, que deve ser lançado em 2025

    O lançamento do Truth Social Bitcoin ETF está pendente da efetivação da Declaração de Registro, bem como da aprovação de outros processos burocráticos

    A Trump Media and Technology Group, empresa do presidente norte-americano, Donald Trump, e operadora da plataforma de mídia social Truth Social, anunciou nesta segunda-feira, 11, que submeteu à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) a primeira emenda na “Declaração de Registro” para o Truth Social Bitcoin ETF.

    Segundo comunicado, o ETF deterá bitcoin diretamente e oferecerá suas ações aos investidores, com o objetivo de refletir o desempenho do preço do bitcoin. “A Crypto.com atuará como ‘custodiante’ exclusiva de bitcoin, principal agente de execução e provedora de liquidez do ETF, que será lançado ainda este ano”, menciona o texto.

    De acordo com a nota, o lançamento do Truth Social Bitcoin ETF está pendente da efetivação da Declaração de Registro, bem como da aprovação de outros processos burocráticos.

    Trump Media apresenta declaração de registro para ETF de bitcoin, que deve ser lançado em 2025

  • Abono do PIS/Pasep é liberado para nascidos em novembro e dezembro nesta sexta (15)

    Abono do PIS/Pasep é liberado para nascidos em novembro e dezembro nesta sexta (15)

    Este é o último lote a ser liberado neste ano, pois o governo já disponibilizou os valores a quem faz aniversário entre janeiro e outubro. Para clientes dos dois bancos, o dinheiro é depositado na conta aberta na instituição

    (FOLHAPRESS) – A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil começam a pagar, nesta sexta-feira (15), o abono do PIS/Pasep para trabalhadores e servidores públicos nascidos em novembro e dezembro, e que têm direito ao benefício.

    Este é o último lote a ser liberado neste ano, pois o governo já disponibilizou os valores a quem faz aniversário entre janeiro e outubro. Para clientes dos dois bancos, o dinheiro é depositado na conta aberta na instituição. No caso da Caixa, se não tiver conta, é possível receber por meio da poupança digital, no aplicativo Caixa Tem. No Banco do Brasil, o saque pode ser feito nos caixas eletrônicos.

    Os trabalhadores podem receber até um salário mínimo, que corresponde ao valor R$ 1.518 neste ano, desde que cumpram os requisitos para ter o benefício, que tem como base o período trabalhado em 2023. O valor pago é proporcional ao número de meses trabalhados.

    Os beneficiários têm até o dia 29 de dezembro de 2025 para receber o dinheiro. Caso não façam o resgate, o montante volta aos cofres públicos, mas pode ser solicitado dentro de cinco anos.

    Quem desejar pode realizar a consulta ao benefício na CTPS Digital (Carteira de Trabalho Digital) ou no portal Gov.br. Também está disponível o atendimento gratuito pelo número 158, de segunda a sábado, das 7h às 22h, exceto feriados.

    O PIS (Programa de Integração Social) é pago pela Caixa aos trabalhadores da iniciativa privada. Já o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), destinado a servidores, é repassado pelo Banco do Brasil.

    Em julho, o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) pagou o abono a 4,2 milhões de trabalhadores nascidos em setembro e outubro, com a distribuição de aproximadamente R$ 5,06 bilhões. Ao todo, até o momento, o órgão destinou R$ 30,7 bilhões para o pagamento do benefício a cerca de 25,8 milhões de trabalhadores.
    *
    QUEM TEM DIREITO AO PIS/PASEP?

    Têm direito ao PIS/Pasep em 2025 profissionais da iniciativa privada e servidores públicos que trabalharam formalmente pelo menos 30 dias no ano-base do pagamento, que é 2023, ganhando até dois salários da época o que dá R$ 2.640.

    É necessário estar inscrito há pelo menos cinco anos no programa e o empregador precisa ter informado os dados corretos na Rais (Relação de Anual de Informações Sociais) até maio de 2024.

    VEJA O CALENDÁRIO DO PIS/PASEP 2025

    Mês de nascimento – Data de pagamento
    Janeiro – já pago
    Fevereiro – já pago
    Março e abril – já pago
    Maio e junho – já pago
    Julho e agosto – já pago
    Setembro e outubro – já pago
    Novembro e dezembro – será pago em 15 de agosto

    QUEM RECEBE O ABONO DO PIS EM 2025?

    Os trabalhadores com carteira assinada no ano-base de 2023 têm direito ao PIS, caso atendam outras regras do programa.

    A consulta para saber se vai receber o benefício é feita por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou no Portal Gov.br. É preciso ter a senha, utilizando o número do CPF, e fator de identificação de segurança como biometria.

    O profissional precisa estar inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e o empregador deverá ter enviado os dados corretos na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) ao governo federal, no máximo, até maio de 2024. Se essas regras não forem seguidas, o pagamento não é feito.

    COMO FAZER A CONSULTA AO PIS/PASEP?

    Pela internet
    1 – Acesse o site e clique em “Entrar com gov.br”
    2 – Faça login com seu CPF e senha cadastrados no Portal Gov.br. Caso não tenha cadastro, é possível fazê-lo neste site
    3 – Em seguida, clique em “Abono Salarial”
    4 – Na próxima tela, aparecerá a informação se o trabalhador receberá ou não o benefício

    Pelo aplicativo
    1 – No celular ou tablet, baixe o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, caso não o tenha
    2 – Faça login com seu CPF e senha cadastrados no Portal Gov.br. Caso não tenha cadastro, é possível fazê-lo neste site
    3 – Na tela inicial, clique em “Abono Salarial – Consultar”. Caso a opção não apareça, clique no menu da parte de baixo da tela, depois, em “Benefícios e Abono Salarial”
    4 – Na próxima página, aparecerá a informação sobre os valores a receber

    QUAL É O VALOR DO ABONO SALARIAL DO PIS/PASEP?

    O abono é pago de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base e pode chegar a um salário mínimo, de R$ 1.518 em 2025. O pagamento é de 1/12 sobre o mínimo. Quem trabalha formalmente por um mês recebe 1/12. Quem trabalha os 12 meses recebe o valor cheio.
    Por exemplo: o valor para quem trabalhou um mês é de R$ 127. No caso de quem trabalhou 12 meses no ano-base, é pago 100% do salário mínimo.

    COMO É FEITO O PAGAMENTO DO PIS?

    O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal a trabalhadores da iniciativa privada que têm carteira assinada. O dinheiro é liberado automaticamente para quem é cliente do banco, conforme o mês de aniversário do trabalhador.
    Os trabalhadores que possuem conta-corrente ou poupança na Caixa é que têm o crédito automático. Os demais beneficiários recebem na poupança social digital movimentada pelo Caixa Tem.

    COMO É FEITO O PAGAMENTO DO PASEP?

    O Pasep é pago pelo Banco do Brasil a servidores que trabalharam no ano-base de 2023.

    Clientes do Banco do Brasil recebem direto na conta. Os demais devem procurar uma agência bancária da instituição para sacar o dinheiro. É preciso levar documento de identificação com foto.

    Abono do PIS/Pasep é liberado para nascidos em novembro e dezembro nesta sexta (15)

  • Preço do etanol cai em 11 Estados; sobe em 7 e no DF e fica estável em 8 na semana, afirma ANP

    Preço do etanol cai em 11 Estados; sobe em 7 e no DF e fica estável em 8 na semana, afirma ANP

    Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,51% na comparação semanal, para R$ 3,95 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 12,02%, foi registrada no Acre, onde o litro passou a R$ 5,27

    Os preços médios do etanol hidratado caíram em 11 Estados, subiram em 7 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 8 Estados, na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,72% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,17 o litro.

    Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,51% na comparação semanal, para R$ 3,95 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 12,02%, foi registrada no Acre, onde o litro passou a R$ 5,27. A maior alta no período, no Distrito Federal, foi de 2,90%, para R$ 4,62 o litro.

    O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,89, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado em Pernambuco, de R$ 6,49 o litro.

    Preço do etanol cai em 11 Estados; sobe em 7 e no DF e fica estável em 8 na semana, afirma ANP

  • Medianas do Focus para cotação do dólar entre 2025 e 2028 ficam estáveis

    Medianas do Focus para cotação do dólar entre 2025 e 2028 ficam estáveis

    A projeção para o dólar no fim de 2027 permaneceu em R$ 5,70. Um mês antes, era de R$ 5,71. A mediana para o fim de 2028 também continuou em R$ 5,70. Quatro semanas antes, já era de R$ 5,7

    As medianas do relatório Focus para a cotação do dólar no horizonte de 2025 a 2028 ficaram estáveis. Para o fim deste ano, a projeção se manteve em R$ 5,60. Um mês antes, era de R$ 5,65. A estimativa para o fim de 2026 continuou em R$ 5,70, mesmo nível de quatro semanas antes.

    A projeção para o dólar no fim de 2027 permaneceu em R$ 5,70. Um mês antes, era de R$ 5,71. A mediana para o fim de 2028 também continuou em R$ 5,70. Quatro semanas antes, já era de R$ 5,76.

    A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

    Medianas do Focus para cotação do dólar entre 2025 e 2028 ficam estáveis

  • Economistas diminuem previsão para o PIB pela primeira vez desde junho

    Economistas diminuem previsão para o PIB pela primeira vez desde junho

    De acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11), os economistas esperam que a economia brasileira cresça 2,21% neste ano, uma queda de 0,02 ponto percentual em relação à semana anterior

    (FOLHAPRESS) – Os economistas reduziram a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) pela primeira vez desde junho após a tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros entrar em vigor na última quarta-feira (6).

    De acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11), os economistas esperam que a economia brasileira cresça 2,21% neste ano, uma queda de 0,02 ponto percentual em relação à semana anterior.

    É a primeira vez que o mercado diminui a previsão do PIB desde 2 de junho, quando houve uma redução de 0,01 ponto percentual para 2,13%, ante 2,14% na semana anterior. Depois disso, a perspectiva subiu quatro vezes e estava estagnada em 2,23% desde 7 de julho.

    Os analistas ouvidos pelo Banco Central também reduziram a previsão do PIB para 2026 (de 1,88% para 1,87%) e 2027 (de 1,95% para 1,93%) pela segunda semana seguida.

    Ao mesmo tempo, os economistas diminuíram a perspectiva para a inflação pela 11ª semana consecutiva, que foi de 5,07% para 5,05%, ficando ainda acima do teto da meta, que é de 3% com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

    O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o próximo ano também foi reduzido de 4,43% para 4,41%. Já as previsões para a Selic e o dólar foram mantidas em 15% e R$ 5,60, respectivamente.

    Economistas diminuem previsão para o PIB pela primeira vez desde junho