Categoria: ECONOMIA

  • Focus: projeção de crescimento do PIB de 2025 segue em 2,16%

    Focus: projeção de crescimento do PIB de 2025 segue em 2,16%

    A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 também seguiu estável, em 1,78%. Um mês antes, era de 1,80%. Considerando só as 34 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, subiu de 1,75% para 1,78%

    A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 permaneceu em 2,16%. Um mês antes, era de 2,16%. Considerando apenas as 34 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa oscilou de 2,17% para 2,16%.

     

    O Banco Central diminuiu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre. Segundo a autarquia, a redução ocorreu devido aos efeitos, ainda incertos, do aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos da América, e a sinais de moderação da atividade econômica no terceiro trimestre. Esses fatores, porém, foram parcialmente compensados por prognósticos mais favoráveis para a agropecuária e para a indústria extrativa, disse.

    A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 também seguiu estável, em 1,78%. Um mês antes, era de 1,80%. Considerando só as 34 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, subiu de 1,75% para 1,78%.

    A mediana para o crescimento do PIB de 2027 caiu de 1,90% para 1,88%. Quatro semanas antes, era de 1,83%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,00%, pela 87ª semana seguida.

     

     

    Focus: projeção de crescimento do PIB de 2025 segue em 2,16%

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  • Focus: dólar no fim de 2025 segue em R$ 5,41

    Focus: dólar no fim de 2025 segue em R$ 5,41

    A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020

    A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,41. Um mês antes, era de R$ 5,45. A estimativa intermediária para o fim de 2026 seguiu em R$ 5,50, pela 4ª semana consecutiva.

    As projeções para a moeda americana no fim de 2027 e 2028 também permaneceram em R$ 5,50. Um mês antes, eram de R$ 5,51 e R$ 5,56, respectivamente.

    A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

    Focus: dólar no fim de 2025 segue em R$ 5,41

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  • Focus: Selic no fim de 2025 continua em 15,0%; para 2026, segue em 12,25%

    Focus: Selic no fim de 2025 continua em 15,0%; para 2026, segue em 12,25%

    A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,25%, pela 7ª semana consecutiva. Considerando só as 45 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana subiu de 12,00% para 12,25%

    A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 20ª semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente decisão, em 5 de novembro. No comunicado, o colegiado afirmou que sua avaliação atual é de que \”a estratégia de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta\”.

    Considerando apenas as 45 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também seguiu em 15,00%. A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,25%, pela 7ª semana consecutiva. Considerando só as 45 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana subiu de 12,00% para 12,25%.

    A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 39ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,00% pela 46ª semana consecutiva.

     

    Focus: Selic no fim de 2025 continua em 15,0%; para 2026, segue em 12,25%

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  • Trump diz que pagará US$ 2.000 a americanos por causa das tarifas

    Trump diz que pagará US$ 2.000 a americanos por causa das tarifas

    O presidente Donald Trump anunciou que pretende pagar US$ 2.000 a cada cidadão americano, com exceção dos mais ricos, como parte dos lucros obtidos com as tarifas impostas a produtos estrangeiros. A medida foi divulgada em meio ao prolongado shutdown e a questionamentos da Suprema Corte sobre a legalidade dessas taxas

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (9) que o governo americano pagará US$ 2.000 (cerca de R$ 10,6 mil) a cada americano, com exceção daqueles de alta renda, em decorrência do tarifaço imposto a produtos de outros países.

    A declaração, em que ele afirma que aqueles contrários às tarifas são “tolos”, foi postada na rede social Truth Social.

    “Somos agora o país mais rico e mais respeitado do mundo, com quase nenhuma inflação e um mercado de ações com preços recordes”, escreveu Trump. “Estamos arrecadando trilhões de dólares e em breve começaremos a pagar nossa enorme dívida de US$ 37 trilhões. Investimento recorde nos EUA, fábricas e plantas sendo construídas por toda parte. Um dividendo de pelo menos US$ 2.000 por pessoa (excluindo pessoas de alta renda!) será pago a todos”, completou.

    Na última quarta (5), os juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos levantaram dúvidas sobre a legalidade das tarifas impostas por Trump.

    Juízes conservadores e liberais questionaram o advogado que representa o governo Trump sobre se uma lei de 1977, criada para uso durante emergências, concede ao presidente o poder que ele alegou ter para impor as sobretaxas –ou se o republicano havia invadido as prerrogativas do Congresso.

    A fala de Trump na rede social Truth Social também acontece em meio a preocupações com o impacto do shutdown (paralisação da máquina pública) do governo americano, que nesta semana se tornou a mais longa da história do país.

    O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que o impacto econômico só vai “piorar cada vez mais”, à medida que a paralisação afeta o transporte aéreo e interrompe o fornecimento de cupons de alimentação para famílias de baixa renda.

    Trump diz que pagará US$ 2.000 a americanos por causa das tarifas

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  • Senado dos EUA aprova acordo para encerrar o mais longo shutdown

    Senado dos EUA aprova acordo para encerrar o mais longo shutdown

    Após 40 dias de paralisação, o Senado norte-americano aprovou um pacote emergencial que garante o financiamento temporário das agências federais até janeiro. A medida ainda precisa passar pela Câmara e ser sancionada por Donald Trump para reabrir oficialmente o governo dos Estados Unidos

    O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite de domingo (9) uma proposta que deve pôr fim à paralisação do governo federal, conhecida como shutdown, após 40 dias de impasse político. A votação, realizada em sessão extraordinária, garantiu o avanço de um pacote emergencial de financiamento para as agências federais, abrindo caminho para a reabertura completa da máquina pública.

    O projeto, aprovado por 60 votos a 40, contou com o apoio de oito senadores democratas, número mínimo necessário para avançar a tramitação. A medida garante recursos para a maior parte das repartições públicas até janeiro e inclui dispositivos que impedem novas demissões em massa e asseguram o pagamento retroativo de salários aos servidores que ficaram sem receber.

    A proposta ainda precisa passar por nova votação no Senado, ser aprovada na Câmara dos Representantes e, por fim, sancionada pelo presidente Donald Trump. O acordo é resultado de intensas negociações entre parlamentares moderados dos dois partidos, que buscavam uma saída para o impasse orçamentário.

    Entre os pontos do pacote estão a destinação de verbas para programas agrícolas, construção militar e manutenção de agências legislativas até 2026. O texto também preserva o orçamento de órgãos como o Escritório de Responsabilidade Governamental (GAO), responsável por fiscalizar os gastos da Casa Branca, e restabelece fundos para programas humanitários como o Alimentos para a Paz, que havia sido cortado na proposta orçamentária original do governo.

    Mesmo sem atender a todas as exigências dos democratas, especialmente a prorrogação dos subsídios do seguro saúde, o acordo foi visto como um passo essencial para encerrar a crise que deixou milhares de servidores sem salário, afetou o funcionamento de aeroportos e paralisou serviços públicos essenciais.

     
     
     

    Senado dos EUA aprova acordo para encerrar o mais longo shutdown

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  • Fila de novos pedidos do INSS cresce 10% ao mês desde maio, diz presidente do órgão

    Fila de novos pedidos do INSS cresce 10% ao mês desde maio, diz presidente do órgão

    À reportagem ele afirma que esse é um dos principais motivos que o levou a pedir mais verba ao Ministério da Previdência Social, à Casa Civil e à Fazenda. Waller terá mais de R$ 287 milhões, já autorizados pelos órgãos, para manutenção de agências, da Central 135 e para pagar bônus a servidores.

    CRISTIANE GERCINA
    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A fila de novos pedidos de aposentadoria, pensão e demais benefícios ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem crescido em torno de 10% ao mês desde maio, segundo o presidente do órgão, Gilberto Waller Júnior, saltando de 1 milhão, em média, para 1,3 milhão, conforme os últimos dados disponíveis.

    À reportagem ele afirma que esse é um dos principais motivos que o levou a pedir mais verba ao Ministério da Previdência Social, à Casa Civil e à Fazenda. Waller terá mais de R$ 287 milhões, já autorizados pelos órgãos, para manutenção de agências, da Central 135 e para pagar bônus a servidores.

    A liberação dos últimos R$ 63 milhões foi publicada em edição extra na sexta-feira (7), pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O dinheiro servirá para pagar perícias judiciais e para os serviços de limpeza e segurança dos postos do INSS.

    Os valores, no entanto, não garantem a retomada do PGB (Programa de Gerenciamento de Benefício), que paga bônus a servidores para dar andamento à fila e fazer revisões. A fila do órgão é de 2,6 milhões de segurados à espera de benefícios.

    “Na verdade, o INSS tem uma demanda muito grande”, justifica, afirmando que eram realizadas 14 mil tarefas extras no PGB, número que subiu para 24 mil nos últimos meses.

    Waller Júnior afirma que em 2026 devem ser liberados mais R$ 100 milhões destinados ao PGB e, com isso, diz que o programa será retomado. Ele havia pedido à Previdência mais R$ 89 bilhões para pagar servidores. Como o dinheiro não foi liberado, suspendeu o PGB no dia 15 de outubro. A Previdência pediu explicações sobre os gastos.

    Quanto à fila de pedidos iniciais diz que, historicamente, as novas solicitações se mantinham em 1 milhão ao mês e, desde maio, foram subindo a uma média de 10%, até chegar em 1,3 milhão de solicitações. Ele atribui esse crescimento ao afrouxamento das regras para seguradas autônomas pedirem o salário-maternidade ao INSS.

    No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que elas têm direito ao benefício com as mesmas normas das trabalhadoras com carteira assinada, ou seja, precisam de apenas um pagamento ao INSS para serem contempladas com a renda caso fiquem grávidas. Antes, conforme a reforma da Previdência do governo FHC, deviam ter ao menos dez pagamentos.

    “O salário-maternidade afetou, com muitas demandas atrasadas”, diz ele, referindo-se ao fato de que seguradas que tiveram bebês nos últimos cinco anos e não solicitaram o salário-maternidade por causa das regras limitadas podem, agora, fazer esse pedido.

    O presidente diz, no entanto, que o tempo médio de espera para receber o benefício desde o pedido inicial até a concessão caiu, chegando a 42 dias. “É o menor da história”, afirma. Por lei, o INSS deve conceder o benefício em até 45 dias. Depois desse prazo, passa a pagar juros e correção monetária.

    Waller Júnior diz que o órgão conta com o auxílio da tecnologia, com IA (Inteligência Artificial) e robotização, para conceder aposentadorias e pensões e, nas situações em que o segurado tem toda a documentação em dia, diz ele, consegue a concessão em até 48 horas.

    APAGÃO ORÇAMENTÁRIO
    A restrição orçamentária do INSS veio à tona no dia 15 de outubro, após o presidente do instituto enviar ofício à Previdência informando a suspensão do programa de bônus. Ele havia solicitado, no dia anterior, R$ 89,1 milhões, que não foram liberados.
    Dez dias depois, a Folha teve acesso a email enviado a participantes do programa com relatório do período destacando que o pagamento do serviço extra feito no mês estava limitado a 70% do total devido para contemplar a verba disponível no Orçamento.

    A mensagem dizia que o valor residual seria pago assim que a recomposição orçamentária fosse alcançada, sem prazo definido.
    Com a suspensão do PGB, servidores deixaram de fazer análises extras para a liberação de aposentadorias e pensões. A fila do órgão chegou a 2,6 milhões de segurados em agosto, dado mais recente.

    Os agendamentos extras do serviço social também foram suspensos, o que afeta a concessão e a revisão do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que paga um salário mínimo a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência que façam parte de famílias de baixa renda.

    Como há, por parte do INSS, análise social para reconhecer se há direito ao BPC, esse serviço ficou comprometido e limitado apenas à agenda oficial dos servidores destacados para a tarefa, sem atividades extras.

    Fila de novos pedidos do INSS cresce 10% ao mês desde maio, diz presidente do órgão

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  • Neoenergia anuncia usina de energia solar para descarbonizar Fernando de Noronha

    Neoenergia anuncia usina de energia solar para descarbonizar Fernando de Noronha

    A usina solar fotovoltaica será integrada a sistemas de armazenamento por baterias e foi viabilizada em parceria com os governos federal e de Pernambuco, que cederam áreas de terrenos da Aeronáutica e da administração estadual para a instalação dos painéis. O investimento é de R$ 350 milhões –todo da Neoenergia. O objetivo é zerar a emissão de CO2.

    JOSÉ MATHEUS SANTOS
    FERNANDO DE NORONHA, PE (FOLHAPRESS) – Em um evento com presença de autoridades, a concessionária Neoenergia lançou, neste sábado (8), uma usina de energia solar com 30 mil painéis solares fotovoltaicos que prevê a descarbonização completa da geração energética do arquipélago de Fernando de Noronha até 2027.

    A usina solar fotovoltaica será integrada a sistemas de armazenamento por baterias e foi viabilizada em parceria com os governos federal e de Pernambuco, que cederam áreas de terrenos da Aeronáutica e da administração estadual para a instalação dos painéis. O investimento é de R$ 350 milhões –todo da Neoenergia. O objetivo é zerar a emissão de CO2.
    Atualmente, as usinas solares Noronha 1 e 2 geram 10% do consumo de energia elétrica do arquipélago.

    O lançamento da Usina Solar Noronha Verde acontece às vésperas do início oficial da COP30, a conferência das Nações Unidas para o Clima, em Belém, a partir de segunda-feira (10).

    A cerimônia contou com a participação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que representou o governo federal. Inicialmente, o presidente Lula participaria, mas o governo cancelou a agenda para que o petista fosse à cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos).

    “O Brasil inicia o processo de desligamento de uma usina que gasta 8,6 milhões de litros de óleo diesel por ano”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que defende que meio ambiente e desenvolvimento estejam associados nas políticas públicas.

    Os painéis vão ocupar 1,5% de toda a área da ilha principal do arquipélago e serão integrados a sistemas de armazenamento por baterias.

    A implantação será realizada em duas fases: a primeira entra em operação até maio de 2026 com 16% do total potencial e a segunda, no primeiro semestre de 2027, atingindo os 100% de operações. O projeto foi licenciado pela Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), com anuência do ICMBio, gestor das unidades de conservação federal.

    “O sistema fotovoltaico gera energia para consumo instantaneamente da ilha e carrega as baterias. À noite, que não tem sol, as baterias previamente carregadas fornecerão energia para consumo noturno”, diz o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui.

    “É um projeto pioneiro, será a primeira ilha habitada da América Latina [a ter totalmente energia limpa]. A partir disso, pode-se ampliar as metas de carro elétrico e ter uma energia 100% renovável em todos os sentidos, não só na geração, mas também na mobilidade urbana e nos consumos domésticos”, acrescenta.

    A nova planta solar fotovoltaica integrada ao sistema de baterias terá capacidade de geração de 22 MWp (Megawatt-pico), com 49 MWh (Megawatt-hora) de sistema de baterias BESS, o equivalente ao consumo de 9.000 residências no continente.

    Mais do que um novo sistema híbrido de geração e armazenamento, estamos construindo um modelo de desenvolvimento sustentável que respeita o meio ambiente, valoriza as comunidades locais e projeta o Brasil como líder global em energia limpa”, diz Capelastegui.

    Atualmente, a maior parte da energia consumida em Fernando de Noronha é gerada pela Usina Tubarão, com o uso de diesel BS10, que representa uma mistura de diesel, de forma predominante, com biodiesel. Ao todo, em 2024, essa estrutura emitiu 22 mil toneladas de gás carbônico.

    O novo modelo busca diminuir a dependência do diesel, que é transportado para a ilha por meio de navios que saem do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. Também há expectativa de redução no preço médio da conta. A logística de abastecimento varia, mas em média transporta 400 mil litros por semana. O consumo diário é de cerca de 27 mil litros por dia.

    A Neoenergia também inaugurou em setembro a primeira usina solar fotovoltaica flutuante do arquipélago, instalada no espelho d’água do Açude do Xaréu. Com investimento de R$ 10 milhões da concessionária, a usina flutuante tem potência de 622 kWp e geração estimada de 1.083 MWh/ano, suficiente para suprir cerca de 30% do consumo de energia da Companhia Pernambucana de Saneamento, estatal de tratamento de água e esgoto, na ilha e evitar a emissão de 717 toneladas de CO? por ano.

    Tanto na nova usina que será construída quanto na usina solar do Xaréu e que tem 940 placas, a Neoenergia conta com a parceria com a WEG, empresa global de equipamentos eletroeletrônicos, responsável pelo fornecimento completo dos sistemas fotovoltaicos e do sistema de armazenamento de energia, além da execução técnica e operacional de ambos os projetos.

    A concessionária Neoenergia faz parte do grupo espanhol Iberdrola e atua no Brasil desde 1997, além de fazer a distribuição de energia na Bahia, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, Distrito Federal e em São Paulo, além de municípios de Mato Grosso do Sul e da Paraíba.

    Os serviços da Neoenergia em Noronha também incluem a instalação de duas usinas solares para abastecimento de veículos elétricos, com 12 eletropostos, e estações de carregamento gratuitas para bicicletas elétricas.

    Em setembro, o Ministério de Minas e Energia anunciou a renovação do contrato de concessão da Neoenergia por mais 30 anos, até 2060, para a distribuição de energia elétrica em Pernambuco.

    O jornalista viajou a convite da Neoenergia

    Neoenergia anuncia usina de energia solar para descarbonizar Fernando de Noronha

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  • Nubank demite 12 pessoas após confusão em reunião por mudança no home office

    Nubank demite 12 pessoas após confusão em reunião por mudança no home office

    Empresa aplicou rescisão por justa causa e diz que trabalha para preservar livre debate de funcionários; encontro teve 7.000 empregados; reclamações persistem e citam viés contra quem é de fora do Sudeste

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Nubank anunciou nesta sexta-feira (7) a demissão de 12 profissionais após uma tensa reunião com funcionários por causa das mudanças no modelo de home office da empresa.

    Na véspera, a companhia anunciou que vai migrar para o regime híbrido, com dois dias por semana presenciais até 1º de julho de 2026, e três dias até 1º de janeiro de 2027. Hoje, empregados têm de ir ao escritório uma semana por trimestre.

    A mudança foi comunicada em um email em que o CEO, David Velez, reconhece que poderia haver “disrupção para parte dos funcionários”. O executivo disse ainda que responderia às dúvidas de seus empregados durante o Coffee Break -uma reunião que a instituição financeira faz para discutir assuntos diversos durante a tarde. É possível participar do encontro por Zoom ou presencialmente.

    Participaram do encontro nesta quinta cerca de 7.000 dos 9.500 funcionários do Nubank. Parte dos funcionários reagiu mal à transição. Participantes ouvidos pela Folha de S.Paulo sob condição de anonimato relatam insultos e tom beligerante.

    A administração do Nubank respondeu com outro email de Velez, enviado na manhã desta sexta-feira (7). O anúncio, desta vez, era da demissão de 12 funcionários. “Foi uma decisão difícil, mas nós impusemos um limite do que é desrespeito e agressão.”

    O conselho de conduta da instituição financeira, que analisou os casos, decidiu pela rescisão por justa causa. O texto ainda informa que “muitos outros funcionários vão receber advertências por escrito”.

    Em nota, o Nubank afirma que não comenta casos individuais de desligamento. “Trabalhamos para preservar canais e rituais abertos para o livre debate entre os funcionários, mas não toleramos desrespeito e violações de conduta”, disse.

    O anúncio assinado por Velez contém um link para um site de perguntas e respostas sobre a transição do home office para o trabalho híbrido. A página acumula centenas de interações dos funcionários -algumas enviadas depois das demissões.

    No que se tornou um fórum de discussão, uns trabalhadores argumentam que moram longe de cidades onde há escritórios do Nubank e que organizaram as suas vidas em torno disso. Outros mencionam a falta de representatividade de pessoas de fora do Sudeste na instituição financeira para dizer que a decisão afeta desproporcionalmente quem mora fora de São Paulo.

    Algumas das exposições são complexas e amarram até uma dúzia de parágrafos com justificativas.

    O próprio CEO atualmente mora no Uruguai e disse que se mudará para um país com escritório da empresa para acompanhar as mudanças.

    A fintech afirmou que vai expandir seus escritórios para atender à demanda. São unidades em São Paulo (Pinheiros e Vila Leopoldina), uma na Cidade do México e uma em Bogotá, na Colômbia. A empresa ainda tem três “hubs de talentos”, espaços para networking e capacitação, em Montevidéu (Uruguai), Berlim (Alemanha) e Durham (EUA).

    Também devem ser inaugurados novos escritórios nas cidades de Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Buenos Aires (Argentina) e na região metropolitana de Washington (EUA), Miami e Palo Alto, nos Estados Unidos.

    Algumas funções serão exceções e permanecerão remotas, segundo o Nubank, “devido à natureza de seus trabalhos exigir pouca ou nenhuma interação com outras equipes”. São elas:

    – Xpeers (profissionais de atendimento ao cliente)
    – Investor Help (profissional de investimentos)
    – Ouvidoria Data Labeling (rotulador de dados)
    – Financial Crime Investigation (investigador de crimes financeiros)
    – Regulatory Solutions (profissionais de soluções regulatórias)
    – Talent Acquisition (função de recursos humanos para atrair talentos)

    Além disso, será possível solicitar uma exceção pessoal -por exemplo, quando houver situações médicas específicas-, que será analisada caso a caso. O Nubank considera critérios como senioridade, desempenho e distância do escritório para elegibilidade, mas ressalta que as exceções serão raras.

    Empregados elegíveis também poderão se inscrever para o programa de auxílio-realocação, para apoio em mudanças, quando necessário.

    Nubank demite 12 pessoas após confusão em reunião por mudança no home office

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  • China e EUA suspendem por um ano taxas portuárias mútuas

    China e EUA suspendem por um ano taxas portuárias mútuas

    A China e os Estados Unidos irão suspender a partir de segunda-feira as taxas portuárias mútuas impostas em outubro, no âmbito da última crise comercial anterior aos acordos assinados pelos presidentes dos dois países, Xi Jinping e Donald Trump.

    Especificamente, conforme indicado no final de outubro pelo Ministério do Comércio da China, essas taxas serão suspensas por um ano após Washington encerrar, em 10 de novembro, as investigações sobre os setores marítimo, logístico e de estaleiros navais do gigante asiático.

    Essas “taxas portuárias especiais” aplicadas a navios norte-americanos foram anunciadas em 10 de outubro pelo Ministério dos Transportes da China, em resposta a uma medida semelhante adotada pelos Estados Unidos em abril contra embarcações chinesas. Ambas as medidas entraram em vigor apenas quatro dias depois de serem anunciadas.

    Desde 14 de outubro, a China vinha aplicando tarifas adicionais por viagem a navios de propriedade, operação ou bandeira americana, bem como àqueles construídos nos EUA ou pertencentes a empresas com pelo menos 25% de capital norte-americano.

    As taxas aplicadas eram de 50 dólares (cerca de R$ 270) por tonelada líquida aos navios chineses que atracavam em portos dos EUA, valor que aumentaria em 30 dólares por ano até 2028. Já os navios americanos que chegavam aos portos chineses pagavam 56 dólares por tonelada líquida, com aumento gradual até 157 dólares também até 2028.

    Tanto representantes do setor quanto analistas alertaram que essas medidas elevariam os custos operacionais do transporte marítimo, podendo causar mudanças nas rotas comerciais ou reduções nos volumes de carga, em um setor já pressionado pelo aumento do preço dos combustíveis e pela fragilidade do comércio global.

    De acordo com estimativas da consultoria Alphaliner, citadas pela agência EFE, se as taxas fossem mantidas, as dez maiores companhias marítimas poderiam pagar até US$ 3,2 bilhões (cerca de € 2,7 bilhões) em tarifas americanas até 2026. Desse total, a estatal chinesa Cosco seria responsável por aproximadamente US$ 1,53 bilhão (cerca de € 1,3 bilhão).

    Além das taxas portuárias, China e Estados Unidos também concordaram em reduzir algumas tarifas impostas nos últimos meses, suspender certas restrições de exportação — como as anunciadas pela China em outubro sobre terras raras — e retomar o comércio agrícola entre os dois países.

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  • Bolsa volta bater recorde e alcança marca de 154 mil pontos; dólar recua

    Bolsa volta bater recorde e alcança marca de 154 mil pontos; dólar recua

    O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,336, com queda de R$ 0,012 (0,22%)

    Após um dia de oscilações, a bolsa de valores voltou a bater recorde e atingiu a marca inédita de 154 mil pontos. O dólar recuou pela terceira vez seguida e fechou no menor valor em um mês.

    O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (7) aos 154.063 pontos, com alta de 0,47%. O indicador chegou a cair 0,6% às 11h32, mas reagiu durante à tarde, amparado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas.

    Essa foi a 13ª alta seguida do Ibovespa e o 10º recorde consecutivo da bolsa brasileira. O Ibovespa acumula ganhos de 3,02% na semana e 28,08% em 2025. A sequência atual de altas só está atrás das 15 valorizações seguidas registradas em maio e junho de 1994, pouco antes do Plano Real.

    Em relação à Petrobras, os investidores reagiram bem à divulgação do lucro de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre e ao anúncio da distribuição de R$ 12,16 bilhões em dividendos.

    As ações ordinárias da estatal, com direito a voto em assembleia de acionistas, valorizaram 4,83% nesta sexta-feira. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 3,77%.

    Câmbio

    O mercado de câmbio também teve um dia de alívio. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,336, com queda de R$ 0,012 (0,22%). A cotação chegou a subir para R$ 5,36 por volta das 10h, mas caiu nas horas seguintes, até fechar próxima da mínima da sessão.

    No menor valor desde 6 de outubro, a moeda estadunidense caiu 0,83% na semana. A divisa acumula queda de 0,82% em novembro e de 13,66% em 2025.

    Sem grandes notícias externas, o câmbio acompanhou o movimento internacional, com o dólar caindo perante as principais moedas.

    Bolsa volta bater recorde e alcança marca de 154 mil pontos; dólar recua

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