Categoria: MUNDO

  • Sobe para 21 o número de feridos em explosão em Madrid

    Sobe para 21 o número de feridos em explosão em Madrid

    Explosão atingiu o prédio residencial acima do estabelecimento. Bombeiros e polícia estão no local.

    Uma explosão em um bar de Madrid deixou 21 feridos, três deles em estado grave. A explosão também atingiu o prédio residencial localizado acima do estabelecimento.

    O incidente aconteceu na tarde deste sábado, por volta das 15h no horário local, na rua Manuel Maroto, no bairro de Puente de Vallecas, segundo os Serviços de Emergência de Madrid. As causas da explosão ainda não foram divulgadas.

    No local atuaram equipes da Defesa Civil, 17 bombeiros e várias unidades do Serviço de Emergências Médicas da Comunidade de Madrid (SUMMA 112).

    Os bombeiros continuam trabalhando na área, enquanto a polícia organiza o tráfego nas imediações.

    Sobe para 21 o número de feridos em explosão em Madrid

  • Presidente do Nepal dissolve Parlamento e convoca eleições após protestos

    Presidente do Nepal dissolve Parlamento e convoca eleições após protestos

    Paudel nomeou como primeira-ministra interina a presidente da Suprema Corte do Nepal, Sushila Karki. O nome da magistrada, a primeira mulher a governar o país, era uma exigência dos manifestantes que foram às ruas da capital, Katmandu, protestar contra um bloqueio de redes sociais em uma série de atos cada vez mais violentos.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente do Nepal, Ramchandra Paudel, dissolveu o Parlamento do país e convocou novas eleições para março de 2026 nesta sexta-feira (12) após uma semana de protestos violentos que derrubaram o governo do ex-premiê K. P. Sharma Oli.

    Paudel nomeou como primeira-ministra interina a presidente da Suprema Corte do Nepal, Sushila Karki. O nome da magistrada, a primeira mulher a governar o país, era uma exigência dos manifestantes que foram às ruas da capital, Katmandu, protestar contra um bloqueio de redes sociais em uma série de atos cada vez mais violentos.

    Mesmo após Sharma Oli recuar da medida, cujo estopim foi uma campanha online contra a ostentação da riqueza de filhos de políticos, os protestos continuaram, passando a exigir o fim da corrupção e melhores condições para a juventude nepalesa. Nem a renúncia do premiê conseguiu impedir que manifestantes ateassem fogo ao Parlamento, outros prédios públicos e até mesmo casas de membros do governo.

    As novas eleições foram convocadas para o dia 5 de março de 2026, uma quinta-feira. A decisão, bem como a escolha de Karki como primeira-ministra interina, veio depois de negociações entre líderes dos manifestantes e o comandante das Forças Armadas do Nepal, Ashok Raj Sigdel. O Exército do país retomou controle das ruas da capital na quarta (10), encerrando uma onda de violência que deixou 49 manifestantes e três policiais mortos e mais de 1.300 pessoas feridas.

    “Parabenizamos sua Excelência Sushila Karki na ocasião da sua posse como primeira-ministra do governo interino do Nepal”, disse em nota Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, país vizinho do Nepal. “A Índia está comprometida com a paz, o progresso e a prosperidade dos nossos irmãos e irmãs do Nepal.”

    A crise atual é a pior em décadas no país do Himalaia, que fica entre a Índia e a China e enfrenta instabilidade política e incerteza econômica desde que protestos levaram à abolição de sua monarquia e o estabelecimento de uma república democrática em 2008.

    O Nepal, país de 30 milhões de habitantes, tem uma taxa de desemprego de 12,6% (no Brasil, foi de 5,8% no segundo trimestre de 2025), e o problema atinge principalmente os mais jovens. Muitos deixaram o país para trabalhar na construção civil ou agricultura em países como Malásia, Coreia do Sul ou as monarquias árabes do Golfo Pérsico -só em 2024, 740 mil pessoas emigraram.

    Como resultado, a economia do país se tornou dependente das remessas dos nepaleses que trabalham no exterior: elas já são responsáveis por 26% do PIB, um fatia considerada exorbitante por economistas -no México, por exemplo, que enfrenta o problema há décadas e possui uma população de milhões de cidadãos vivendo nos EUA, as remessas representam menos de 5% do PIB.

    Presidente do Nepal dissolve Parlamento e convoca eleições após protestos

  • Governo Trump ordena destruição de R$ 52 milhões em contraceptivos

    Governo Trump ordena destruição de R$ 52 milhões em contraceptivos

    Os produtos ficaram meses parados em um depósito na Bélgica depois que o Departamento de Estado declarou que a contracepção não era “vital” e que o governo não financiaria mais esse tipo de compra.

    Milhões de dólares em contraceptivos comprados para pessoas em países de baixa renda foram destruídos por ordem do governo do então presidente Donald Trump, segundo documentos obtidos pelo New York Times. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) havia adquirido pílulas, dispositivos intrauterinos e implantes hormonais avaliados em cerca de US$ 9,7 milhões (R$ 52 milhões) antes de ser amplamente desmantelada neste ano. Os produtos ficaram meses parados em um depósito na Bélgica depois que o Departamento de Estado declarou que a contracepção não era “vital” e que o governo não financiaria mais esse tipo de compra.

    Correspondências internas mostram que organizações como a Fundação Gates e a Fundação Children’s Investment Fund (CIFF) se ofereceram para comprar ou receber os contraceptivos sem custo para o governo. Mesmo assim, a gestão Trump optou pela destruição, que custou cerca de US$ 167 mil (R$ 893 mil).

    Um porta-voz da Usaid afirmou falsamente que os produtos induziam o aborto. Por lei, a agência não pode adquirir abortivos, e listas de inventário confirmam que os itens destruídos — como implantes hormonais — não tinham essa função, mas apenas impediam a ovulação ou a fertilização.

    Documentos revelam que funcionários veteranos esclareceram repetidas vezes ao Departamento de Estado que os produtos não eram abortivos. Beth Schlachter, da MSI Reproductive Choices, chamou a decisão de “ato ultrajante de crueldade” que pode custar vidas e prejudicar o progresso da saúde global.

    A destruição foi ordenada em junho por Jeremy Lewin, alto funcionário do Departamento de Estado. Autoridades belgas tentaram impedir a incineração, invocando até uma proibição legal, mas sem sucesso.

    Memorandos internos sugeriam vender os produtos ao Fundo de População da ONU (UNFPA), recuperando pelo menos US$ 7 milhões, ou doá-los a organizações interessadas. No entanto, nomeados políticos da Usaid recomendaram a destruição para evitar conflitos com diretrizes do governo Trump, e Lewin aprovou a ordem minutos depois.

    Em agosto, o secretário Marco Rubio transferiu os restos da Usaid para Russell Vought, responsável por encerrar definitivamente a agência.

    Governo Trump ordena destruição de R$ 52 milhões em contraceptivos

  • "Saiu de mim?" Mulher dá à luz bebê com 6,3 kg nos EUA – um 'recorde'

    "Saiu de mim?" Mulher dá à luz bebê com 6,3 kg nos EUA – um 'recorde'

    Annan nasceu no passado dia 3 de setembro e é “um dos maiores bebês, se não o maior, já nascido” no St. Joseph’s Hospital-South, em Riverview, na Florida. Quando nasceu, a mãe pensou: “De quem é este bebê? Ele saiu de mim?”

    Daniella Hines, uma mãe de 40 anos, teve a surpresa da sua vida no último dia 3 de setembro, quando deu à luz um bebê de 6,3 quilos em um hospital da Flórida, nos Estados Unidos.

    Segundo o St. Joseph’s Hospital-South, em Riverview, na Flórida, trata-se “de um dos maiores bebês — se não o maior — já nascido” naquela unidade hospitalar.

    “Grande milagre, grande amor! Este é o menino Annan, nascido em nosso hospital no dia 3 de setembro. Acredita-se que Annan seja um dos maiores bebês, se não o maior, já nascido no St. Joseph’s Hospital-South. Esse homenzinho nada pequeno pesava 6,3 kg!”, anunciou o hospital nas redes sociais.

    Em resposta à publicação, a mãe fez questão de agradecer “pela excelente hospitalidade” e também aos internautas “pelos votos de felicidade e risadas”. Ela contou que o peso do recém-nascido “foi uma surpresa” até mesmo para os pais.

    “Ele é uma bênção tão grande e linda. E, para quem está se perguntando, sim, eu tive uma cesariana”, revelou.

    Daniella também contou que, com apenas oito dias de vida, o pequeno (e grande) Annan já usava roupas indicadas para bebês de seis a nove meses.

    Em entrevista ao Today, ela disse que, ao contrário do que aconteceu quando deu à luz o filho mais velho, Andre Jr. — que também nasceu acima da média, com 5,6 kg —, sentiu algo muito diferente desta vez.

    “Ele foi o assunto da maternidade!”, disse. “Lembro de pensar: ‘O que estão tirando de mim? O que está acontecendo aqui?’ Senti muita pressão.”

    No entanto, quando viu o recém-nascido pela primeira vez, entendeu o que tinha acontecido.

    “Ele era tão grande. Eu pensei: ‘De quem é esse bebê? Ele saiu de mim?’”, recordou. “Então todo mundo começou a entrar, porque não é todo dia que se vê um bebê de 6,3 kg nascer. Ele parecia uma pequena celebridade.”

    “Mal posso esperar para mostrar isso a ele quando crescer: ‘Olha, você saiu nas notícias’”, acrescentou.

    Daniella acredita que o peso do bebê esteja relacionado ao fato de tanto ela quanto o marido, Andre Sr., terem mais de 1,80 m de altura. E contou que, apesar dos 6,3 quilos, Annan é “um bebê muito tranquilo”.

    “Não esperávamos uma bênção tão grande”, destacou. “Mas é mais amor!”

    Vale lembrar que, de acordo com o Centro Médico da Universidade de Rochester, o peso médio de um bebê ao nascer é de cerca de 3,2 quilos. Ou seja, o pequeno Annan nasceu praticamente com o dobro da média, com seus impressionantes 6,3 quilos.

    "Saiu de mim?" Mulher dá à luz bebê com 6,3 kg nos EUA – um 'recorde'

  • Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido

    Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido

    A esposa de Charlie Kirk, o ativista conservador que foi assassinado durante um debate universitário, na quarta-feira, garantiu que dará continuidade ao seu legado e que “ninguém esquecerá” o seu nome.

    A esposa de Charlie Kirk, o ativista conservador assassinado durante um debate universitário diante de centenas de pessoas, na Universidade Utah Valley, na quarta-feira, declarou, na sexta-feira, que “ninguém esquecerá o nome” do marido e que continuará seu legado.

    Em uma transmissão ao vivo a partir da sede da organização de Kirk, a Turning Point USA, Erika Kirk agradeceu não apenas aos socorristas que tentaram salvar a vida do ativista de 31 anos, mas também ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao vice-presidente, JD Vance, e à segunda-dama, Usha Vance, pelo apoio.

    “Senhor presidente, meu marido amava o senhor e sabia que o senhor também o amava. Amava de verdade. A amizade de vocês era incrível. O senhor o apoiou muito, assim como ele sempre apoiou o senhor”, disse, em lágrimas.

    Ao lado da cadeira vazia do marido e diante de um púlpito com a inscrição “que Charlie seja recebido nos braços misericordiosos de Jesus, nosso Salvador”, Erika Kirk destacou que, “acima de tudo, Charlie amava seus filhos”, um menino de um ano e uma menina de três anos.

    “Quando cheguei em casa ontem à noite, nossa filha correu para os meus braços… e disse: ‘Mamãe, senti sua falta.’ Eu respondi: ‘Também senti sua falta, querida.’ Ela perguntou: ‘Onde está o papai?’ O que se diz a uma criança de três anos? Eu respondi: ‘Querida, o papai te ama muito. Não se preocupe. Ele está em uma viagem de trabalho com Jesus’”, contou.

    “A todos que estão ouvindo nesta noite em toda a América, o movimento que meu marido construiu não vai morrer. Não vai morrer, eu me recuso a deixar isso acontecer… Todos nós nos recusaremos a deixar isso acontecer. Ninguém esquecerá o nome do meu marido, e eu vou garantir isso. Esse movimento se tornará mais forte, mais ousado, mais alto e maior do que nunca. A missão do meu marido não vai acabar”, afirmou.

    Dirigindo-se aos “malfeitores”, Erika Kirk alertou: “Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, não fazem ideia do que acabaram de desencadear neste país e no mundo. Não fazem ideia do fogo que acenderam dentro desta esposa; os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra.”

    Erika Kirk revelou ainda que a turnê do marido pelos campi universitários dos Estados Unidos continuará, assim como seu podcast, sem dar mais detalhes.

    “Meu marido deu a vida por mim. Pela nossa nação. Pelos nossos filhos. Ele demonstrou o amor verdadeiro e definitivo da aliança. Nunca terei palavras para descrever a perda que sinto no meu coração”, disse.

    E acrescentou: “Charlie, eu prometo: nunca deixarei o seu legado morrer, querido. Não deixarei. Prometo que farei da Turning Point USA a maior força que esta nação já viu.”

    Quem era Charlie Kirk?
    Charlie Kirk era um forte defensor do direito à posse de armas, se opunha firmemente ao aborto, criticava os direitos das pessoas transgênero e propagava afirmações falsas sobre a Covid-19.

    O jovem conservador, que teve papel fundamental na reeleição de Trump, foi baleado fatalmente na primeira parada da turnê The American Comeback Tour, durante o painel Prove Me Wrong (Prove que estou errado, em tradução livre), enquanto respondia a uma pergunta sobre violência armada e pessoas transgênero.

    Trump anunciou que concederá a Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade – a mais alta honra civil do país – postumamente, afirmando que seu aliado era um “gigante de sua geração e um defensor da liberdade”.

    JD e Usha Vance, por sua vez, viajaram até Salt Lake City, em Utah, na quinta-feira, para buscar o caixão de Kirk e levá-lo para Phoenix, no Arizona, a bordo do avião vice-presidencial, o Air Force Two.

    Tyler Robinson, um jovem de 22 anos acusado de assassinar Kirk, foi capturado ontem. Segundo as autoridades, um familiar o denunciou após o rapaz sugerir que havia cometido o crime.

    Trump também já declarou que pretende comparecer ao funeral de Kirk, que deve acontecer no Arizona na próxima semana.

     

    Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido

  • Política militar norte-coreana combinará armas nucleares e convencionais

    Política militar norte-coreana combinará armas nucleares e convencionais

    O líder norte-coreano, Kim Jong-un, anunciou que o próximo congresso do Partido dos Trabalhadores apresentará uma política que combinará o desenvolvimento de forças nucleares com a modernização de armas convencionais, informaram hoje os meios de comunicação estatais.

    Kim fez esse anúncio durante uma visita, na quinta e sexta-feira, aos institutos de armamento blindado e eletrônico da Academia de Ciências da Defesa, onde supervisionou testes de novos veículos blindados, sistemas de proteção ativa e armas eletrônicas, segundo a agência norte-coreana KCNA.

    O líder norte-coreano destacou a necessidade de Pyongyang continuar a “modernizar” as forças convencionais para construir um exército poderoso, ao mesmo tempo em que reiterou que o nono congresso do partido irá definir a estratégia de impulsionar, em paralelo, as capacidades nucleares e convencionais.

    A próxima reunião magna do Partido dos Trabalhadores foi aprovada em junho, e a última ocorreu em janeiro de 2021, quando Pyongyang anunciou um ambicioso plano de armamento que incluía satélites espiões e mísseis intercontinentais de combustível sólido.

    As declarações de Kim reforçam a expectativa de que o regime intensifique os programas de armamento tradicional, além das capacidades nucleares, em um contexto no qual a Coreia do Sul mantém vantagem em poderio militar convencional.

    Durante a inspeção, Kim recebeu explicações sobre o desenvolvimento de blindagens compostas e de um sistema inteligente de proteção ativa para veículos, além de acompanhar testes de defesa contra mísseis antitanque de diferentes tipos.

    O líder norte-coreano também supervisionou uma competição de tiro de unidades de atiradores de elite, onde insistiu na necessidade de treinamento e expansão dessas forças especiais.

    Nos últimos meses, Kim Jong-un tem enfatizado a prioridade de substituir tanques e blindados por modelos avançados e de intensificar o treinamento militar. Essa ênfase acontece após o regime ter enviado cerca de 15 mil soldados para apoiar a guerra da Rússia na Ucrânia.

    Política militar norte-coreana combinará armas nucleares e convencionais

  • 'Cápsula do tempo pré-histórica': tesouro de 5 mil anos é achado em pântano

    'Cápsula do tempo pré-histórica': tesouro de 5 mil anos é achado em pântano

    As estruturas estavam protegidas em um ambiente sem oxigênio, que impediu a decomposição, e foram encontradas um pântano da região de Gerstaberg, próximo a Järna

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Arqueólogos suecos revelaram uma verdadeira “cápsula do tempo” pré-histórica. Em um pântano da região de Gerstaberg, próximo a Järna, foram achados troncos, estacas e trançados de vime usados há cerca de 5 mil anos. Confira os detalhes da descoberta.

    As estruturas estavam protegidas em um ambiente sem oxigênio, que impediu a decomposição. Segundo o Arkeologerna, órgão ligado aos Museus Históricos Estaduais (SHM), “o trabalho será documentado com filmes nas redes sociais e, quando o projeto estiver concluído, as estruturas de madeira e o ambiente ao redor serão recriados em 3D, para que todos possamos fazer um passeio digital direto para a Idade da Pedra”.

    Entre os achados estão bastões entalhados, que podem ter servido de bengalas, e vestígios de cestos ou armadilhas de pesca. Há também evidências de fogueiras e de uma pequena construção de madeira, possivelmente usada para processar alimentos.

    As datações por carbono-14 indicam duas fases de uso: de 3.300 a 2.900 a.C. e de 2.900 a 2.600 a.C., informou o Arkeologerna. O local, nesta sexta-feira (12) um pântano, já foi um lago rico em vida. Em suas margens crescia a castanha-d’água (Trapa natans), fruto com casca dura e espinhos longos, nutritivo e importante na dieta de comunidades neolíticas.

    O espinheiro-marítimo (sea buckthorn), outra planta identificada, produzia bagas alaranjadas usadas como alimento. Estudos mostram que esses frutos eram consumidos tanto crus quanto cozidos e serviam de base para a subsistência de caçadores-coletores em várias regiões da Europa e da Ásia.

    ACESSO PROFUNDO EM BUSCA DE ALIMENTOS

    Os arqueólogos acreditam que as passarelas de madeira permitiam acessar áreas mais profundas do lago para colher essas plantas ou pescar. “As toras e estacas de madeira são parte de um sofisticado sistema de passarelas ou pontes, usado para alcançar partes remotas do lago”, explica reportagem do portal Heritage Daily.

    Ainda não se sabe qual grupo neolítico ocupava a área. Sítios vizinhos indicam relação com a cultura Pitted Ware, ativa entre 3.500 e 2.300 a.C. Essa sociedade mantinha o modo de vida de caça e pesca mesmo após a chegada da agricultura, além de realizar comércio e longas viagens pelo mar Báltico.

    Descoberta ajuda a entender como os povos antigos aproveitavam os recursos naturais e pode transformar o local em atração turística. Quando o estudo terminar, será possível fazer uma visita virtual e caminhar, digitalmente, sobre a ponte de madeira da Idade da Pedra.

    'Cápsula do tempo pré-histórica': tesouro de 5 mil anos é achado em pântano

  • Trump anuncia Guarda Nacional em Memphis e diz que poderia trocar prefeita de Washington

    Trump anuncia Guarda Nacional em Memphis e diz que poderia trocar prefeita de Washington

    Presidente americano afirma que cuidará do crime em cidade do Tennessee e que tem apoio do governo local para intervenção; republicano precisaria de aval do Congresso para retirar Muriel Bowser da gestão da capital americana

    WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (12) que vai enviar a Guarda Nacional para a cidade de Memphis, no estado do Tennessee.

    Segundo o republicano, tanto o prefeito quanto o governador concordam com a interferência federal. A intenção, disse Trump, é combater a taxa da criminalidade.

    “A cidade está passando por sérios problemas. Vamos resolver isso como resolvemos em Washington”, disse. Trump acrescentou, porém, que ele preferia ir a Chicago.

    O presidente exaltou a intervenção que ele fez em Washington, com o envio da Guarda Nacional, e a tomada de controle da polícia local. Ele disse que na capital americana ele tem mais ascendência, por ser um distrito, e afirmou até que, se quiser, “pode trocar a prefeita”.

    Trump voltou a dizer que poderia federalizar o Distrito de Colúmbia, onde fica Washington, se quisesse. Segundo especialistas, porém, ele teria de pedir autorização do Congresso para alterar a lei que garante certa autonomia à capital americana. A declaração desta sexta, porém, não foi feita em tom de ameaça como das outras vezes. O presidente americano diz que a prefeita de Washington, Muriel Bowser, gostaria de que ele mantivesse a intervenção na capital, indicando estar com boa relação com ela.

    “A prefeita é muito liberal. E agora, de repente, ela começa a ser exaltada pela população”, disse.

    Trump já ameaçou tomar conta de Washington outras vezes. No final de agosto, havia dito que, por ocupar o cargo de chefe do Executivo americano, tem o direito de fazer o que bem entender. Ele comentava a possibilidade de determinar o envio de forças federais também para Chicago, após medida semelhante na capital, Washington.

    “Eu tenho o direito de fazer tudo o que eu quiser. Eu sou o presidente dos Estados Unidos”, disse Trump à época. “Se eu acho que nosso país está em perigo, e ele está em perigo nessas cidades, eu posso fazer isso [determinar o envio de forças para Chicago]. Não tenho problema em entrar e resolver as dificuldades.”

    Trump anuncia Guarda Nacional em Memphis e diz que poderia trocar prefeita de Washington

  • Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

    Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

    Presidente americano está sob pressão da Europa por reação frágil à incursão de drones na Polônia; ele ameaça sanções a países que financiam a guerra na Ucrânia comprando petróleo russo, o que pode afetar o Brasil

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Pressionado pela Europa por sua complacência com Vladimir Putin, o presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (12) que sua paciência com presidente russo está acabando. “Meio que está acabando, e acabando rapidamente”, disse à Fox News.

    É um roteiro conhecido. Trump já emitiu vários ultimatos a Putin, visando que o colega aceite uma trégua na Guerra da Ucrânia, só para depois contemporizar. No caso mais vistoso, disse em julho que daria um prazo final para isso, só para em agosto convidar o russo para uma visita grandiosa ao Alasca.

    Logo depois do episódio, em 15 de agosto, o americano recebeu na Casa Branca Volodimir Zelenski e líderes europeus, e anunciou uma cúpula tipartite dele com os rivais. Depois, o formato reuniria só o russo e o ucraniano e, por fim, ele disse que “daria uma ou duas semanas” para ver o que Putin faria.

    Isso expirou e nada aconteceu, apesar de o Departamento do Tesouro ter dito estar pronto para aplicar sanções econômicas novas para pressionar Moscou. Trump repetiu à Fox News que os setores bancário e de petróleo russo podem ser atingidos. Só que a situação se agravou nesta semana.

    Na quarta (10), 21 drones russos que participavam teoricamente de um ataque à Ucrânia cruzaram a fronteira e violaram o espaço aéreo da Polônia, membro da Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

    A Rússia disse que foi um acidente, versão que Trump comprou na quinta (11), quando disse que o incidente “parece ter sido um erro”. Antes, ele havia postado uma mensagem ambígua sobre o episódio, que podia ser lida como uma sugestão de que a reação europeia era exagerada.

    Na entrevista desta sexta, Trump disse algo incompreensível ao ser questionado sobre o tema. “Não vou defender ninguém, exceto a Polônia. Eles [drones] foram derrubados e caíram em uma área, mas você não deveria estar perto da Polônia de qualquer maneira.”

    A Polônia não havia gostado antes e, também nesta sexta, o chanceler Radoslaw Sikorski disse que discordava de Trump. Para ele, a incursão foi intencional. Até aqui, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse não te certeza do que aconteceu, mas ele concederá uma entrevista nesta sexta para falar do assunto.

    No resto da Europa, a avaliação de que Moscou estava testando a rapidez de reação da Otan, que mobilizou caças para pela primeira vez desde o início da guerra em 2022 derrubar drones russos em seu espaço aéreo, é consensual.

    Para completar, Moscou iniciou esta sexta um megaexercício militar perto da fronteira ocidental, em conjunto com a aliada Belarus. E o Kremlin anunciou que as conversas diretas com a Ucrânia “estão pausadas”.

    Resta agora saber se Trump apenas seguirá se queixando ou tomará alguma medida. As sanções mais duras que já ameaçou seriam contra países aliados de Moscou que compram energia russa. No caso do petróleo, China e Índia ficam com mais de 80% da produção do país de Putin, e o Brasil leva quase 15% do diesel.

    Os indianos já foram punidos pela compra de forma arbitrária, com uma sobretaxa de importação de 50% aplicada pelos EUA. Nenhum europeu comprador de energia russa foi afetado, assim como a China.

    Em campo, a guerra segue. A Ucrânia lançou uma grande quantidade de drones contra a Rússia nesta noite, com monitores apontando até 300 aparelhos. Ao menos sete deles foram derrubados rumo a Moscou.

    Na mão inversa, além de ataques aéreos, os russos anunciaram a conquista de mais uma cidade na região de Dnipropetrovsk, no centro do país, que não faz parte da lista de desejos de Putin para encerrar o conflito.

    Trump agora diz que paciência com Putin está acabando

  • Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

    Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan

    Manobra anual ocorre após incursão de drones na Polônia, que rebate Trump e diz que ela foi intencional; ação envolve Belarus, vizinha de países da aliança, e inclui simulação de combate convencional e nuclear

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Rússia iniciou com a Belarus nesta sexta-feira (12) um megaexercício militar que, apesar de ser uma manobra anual conhecida, ocorre dois dias depois que drones do Kremlin violaram o espaço aéreo da Polônia, elevando ainda mais a tensão com a aliança Otan.

    O premiê polonês, Donald Tusk, chamou o Zapad (Ocidente, em russo) uma ação “muito agressiva” perto de suas fronteiras e de outros membros da aliança militar liderada pelos Estados Unidos, como os Estados Bálticos e os novos integrantes do clube, Finlândia e Suécia.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que as preocupações europeias são “emoções resultantes de hostilidade contra a Rússia” no contexto da Guerra da Ucrânia. Ele reiterou que as manobras são de natureza defensiva, e nesta semana o presidente Vladimir Putin havia dito que não tem intenção alguma de atacar a Otan.

    Desde 2009, o Kremlin promove exercícios gigantes de forma rotativa entre seus principais distritos militares. Há o Zapad, o Vostok (Leste), o Kavzak (Cáucaso) e o Tsentr (Centro), quase sempre com a participação de aliados como a China, o Irã e Belarus.

    O Zapad é o mais sensível de todos por ocorrer junto às fronteiras, águas e espaço aéreo da Otan. Em 2021, ele foi enorme, com 200 mil homens, e parte do seu treinamento foi visto como um ensaio para a invasão da Ucrânia em fevereiro do ano seguinte -parte dos militares mobilizados nem chegou a voltar para casa.

    Neste ano, até pelo emprego de forças no país vizinho, a escala do Zapad foi reduzida. Como ainda é membro da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, a Rússia precisa notificar quaisquer exercícios militares com mais de 9.000 soldados, e a partir de 13 mil tem de convidar observadores externos.

    A saída para driblar isso e confundir analistas sobre o real tamanho das manobras sempre foi picar os exercícios em dias e teatros de operações diferentes. Com a guerra, deixou até de ser uma questão, então pouco se sabe dos detalhes operacionais agora.

    Segundo o Ministério da Defesa de Belarus, haveria cerca de 6.000 soldados operando em seu solo, de ambos os aliados, que formam um aliança chamado Estado da União -na prática, desde que Putin auxiliou o ditador Aleksandr Lukachenko a acabar com a revolta iniciada após mais uma vitória fraudulenta em eleição em 2020, o vizinho virou uma espécie de vassalo do Kremlin.

    Inicialmente, Belarus, que está em processo de aproximação com os EUA de Donald Trump, disse que evitaria manobras perto das fronteiras ocidentais. A Polônia inclusive fechou as suas com o país, por via das dúvidas.

    Mas também saiu de lá a confirmação do que todos sabem, mas ninguém confirma: a culminação do Zapad, que simula a repulsa de uma invasão e a reconquista de territórios, será um exercício de ataque com armas nucleares táticas, aquelas que teoricamente são empregadas apenas em campo de batalha de forma mais limitada.

    Pelo vídeo divulgado pela Defesa russa nesta sexta, a mobilização é multimeios: há imagens de navios e submarinos das frotas do Norte e do Báltico indo ao mar, tanques, infantaria, helicópteros e até a decolagem de um bombardeiro estratégico Tu-160.

    O Zapad acaba na terça (16), garantindo um fim de semana de tensões elevadas. Nesta sexta, a Otan irá divulgar as medidas que tomará em resposta à incursão da quarta (10), que Moscou disse não ter sido intencional, sugerindo que os drones se perderam durante um mega-ataque à Ucrânia.

    Pode ser, mas o fato é que o episódio testou a rapidez de mobilização da Otan, que enviou caças holandeses para ajudar os poloneses a derrubar um número incerto de aparelhos. Ao todo, Varsóvia contou 21 drones invasores.

    Em entrevista à Fox News, o chanceler Radoslaw Sikorski afirmou que “é difícil de acreditar” que a ação tenha sido acidental. Ele aproveitou para se queixar dos EUA, já que Donald Trump fez comentários evasivos sobre o caso, apenas dizendo “não estar feliz” com o ocorrido e que “pode ter sido um erro” da Rússia.

    “Nós devemos ter sanções, mas no lugar delas tivemos o Alasca”, afirmou Sikorski, em referência à recepção pomposa que Trump ofereceu a Putin no gélido estado no mês passado.

     

     

    Megaexercício militar da Rússia eleva tensão com a Otan