Categoria: MUNDO

  • Morre Charlie Kirk, aliado de Trump, após ser baleado em evento no Utah

    Morre Charlie Kirk, aliado de Trump, após ser baleado em evento no Utah

    “Charlie Kirk está morto”, confirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

    O ativista ultraconservador norte-americano Charlie Kirk morreu, esta quarta-feira (10), após ter sido baleado em um evento na Utah Valley University, nos Estados Unidos.

    “O Grande, e até mesmo lendário, Charlie Kirk está morto”, revelou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma publicação na sua rede social, a Truth Social.

    Segundo o presidente norte-americano, “ninguém compreendia ou tinha o coração da Juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie.

    “Era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora já não está entre nós”, acrescentou, enviado os “sentimentos à sua linda esposa Erika e à família”.

    “Charlie, nós amamos-te!”, terminou.

    Apreciador de debates oratórios com estudantes, Kirk organizava um evento no campus da Utah Valley University, no oeste do país, quando foi alvejado.

    Em vídeos que circulam nas redes sociais – que o Notícias ao Minuto optou por não compartilhar – é possível ver Kirk sendo baleado, enquanto falava sentado sob uma tenda perante centenas de pessoas.

    Charlie Kirk é cofundador e líder da organização ultraconservadora Turning Point USA (TPUSA), que tem como objetivo promover políticas conservadoras nos campus de escolas e universidades.

    Kirk, de 31 anos, liderou também a ‘Students for Trump’ e promoveu uma campanha para recrutar um milhão de estudantes para a reeleição de Donald Trump em 2020.

    É um dos mais proeminentes ativistas pró-Trump e personalidades conservadoras dos Estados Unidos, tendo conquistado milhões de fãs.

    Morre Charlie Kirk, aliado de Trump, após ser baleado em evento no Utah

  • Trump é detonado em restaurante: "é o Hitler do nosso tempo"

    Trump é detonado em restaurante: "é o Hitler do nosso tempo"

    Donald Trump foi a um restaurante em Washington após intervenção federal e foi chamado de Hitler; veja vídeo

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Manifestantes chamaram Donald Trump de “Hitler dos nossos tempos” enquanto o presidente dos Estados Unidos visitava um restaurante em Washington, na noite desta terça-feira (9) depois de ele ter declarado que a capital do país estava segura devido a sua intervenção na cidade.

    Trump, que raramente sai da Casa Branca para frequentar as ruas de Washington, esteve no restaurante Joe’s Seafood, Prime Steak & Stone Crab -que fica na esquina do perímetro da residência oficial da Presidência americana.

    “D. C. livre, Palestina livre, Trump é o Hitler dos nossos tempos”, gritavam manifestantes, uma frase que rima em inglês, diante do presidente, que estava ao lado de membros do governo, como o vice-presidente J. D. Vance, Marco Rubio (Estado) e Pete Hegseth (Defesa, agora Guerra). Trump parou em frente ao protesto, sorriu, e alguns segundos depois, ordenou aos seguranças que retirassem os manifestantes.

    O comboio que levou o presidente ao restaurante demorou cerca de três minutos para percorrer o trajeto de não mais que um quarteirão ao local, que oferece ostras e filés. O republicano costumava jantar no Trump International Hotel durante seu primeiro mandato, hotel que é hoje um Waldorf Astoria, segundo o jornal The Washington Post. No segundo mandato, Trump tem feito refeições na Casa Branca.

    “Estamos no meio de D. C., onde, como vocês sabem, ao longo ano passado era um lugar muito inseguro -ao longo dos últimos 20 anos. E agora, praticamente, não tem crime”, afirmou Trump a jornalistas antes de entrar no restaurante.

    No início de agosto, o presidente americano anunciou o envio de tropas da Guarda Nacional a Washington e a tomada de controle da polícia local, com o argumento de combate ao crime na capital.

    A Lei de Autonomia de 1973 do Distrito de Columbia, onde fica Washington, prevê a possibilidade desse tipo de intervenção federal, mas restrito a 30 dias, período que só pode ser ampliado com aval do Congresso.

    Além disso, embora o presidente do país tenha autoridade sobre a Guarda Nacional na capital (algo dividido com governadores no caso dos estados), esse tipo de intervenção costuma partir de diálogo entre o governo local e a Casa Branca, o que não foi o caso.

    Washington, governado pela prefeita democrata Muriel Bowser, processou o governo Trump pela intervenção. O procurador-geral do Distrito de Columbia chamou a intervenção federal de “ocupação militar” da cidade.

    Os dados sobre crimes violentos usados pelo republicano para embasar a medida são, ainda, defasados. Embora com pico recente em 2023, indicadores de violência na capital estão em queda há 30 anos.

    O presidente afirmou ainda nesta terça que anunciará nesta semana uma nova cidade para receber tropas da Guarda Nacional, embora não esteja claro sob qual autoridade ele fará isso.

    O precedente aberto por Trump na Califórnia, para onde enviou a Guarda Nacional sob o argumento de auxílio federal a esforços de migração, foi alvo de processo do governo estadual. No início deste mês, um juiz proibiu que Trump enviasse tropas no estado, e o processo em Washington ainda está em andamento.

    O que é fato é que os alvos são sempre grandes cidades governadas por democratas, e Chicago parece ser o próximo objetivo de Trump, segundo declarações recentes do presidente.

    Trump é detonado em restaurante: "é o Hitler do nosso tempo"

  • Em dia de posse de novo premiê, protestos se espalham pela França

    Em dia de posse de novo premiê, protestos se espalham pela França

    Nas principais avenidas de Paris, lojistas instalaram tapumes nas vitrines, escaldados pelos saques ocorridos em manifestações semelhantes nos últimos anos

    PARIS, FRANÇA (CBS NEWS) – Sébastien Lecornu tomou posse às 12h de Paris (7h de Brasília) desta quarta (10) como novo primeiro-ministro da França, já com a missão de reprimir um movimento de protesto que ameaça paralisar o país.

    Segundo um balanço divulgado no final da tarde pelo Ministério do Interior da França, ao todo 175 mil pessoas participaram de manifestações em todo o país, batizadas de Bloquons Tout (“Vamos Bloquear Tudo”). Houve 339 prisões, e 13 policiais ficaram feridos em choques com manifestantes.

    Em Paris, no bairro turístico de Les Halles, um incêndio no muro ajardinado de um restaurante forçou a retirada da clientela. Captada pelas câmeras de jornalistas e influenciadores, a cena impressionante viralizou, mas aparentemente ninguém ficou ferido. Bombeiros parisienses removeram objetos queimados de uma barricada montada por estudantes para bloquear o trânsito perto de uma escola.

    Lecornu fez um discurso brevíssimo no pátio de Matignon, o palácio do chefe de governo, sem referência direta aos protestos. Disse, porém, que “vai ser preciso haver rupturas, não só na forma, mas no conteúdo” para a solução da crise política e social. Anunciou que vai iniciar imediatamente conversas com os partidos.

    Nas principais avenidas de Paris, lojistas instalaram tapumes nas vitrines, escaldados pelos saques ocorridos em manifestações semelhantes nos últimos anos -sobretudo o chamado movimento dos “coletes amarelos”, no fim de 2018 e início de 2019.

    Os atos não se restringiram à capital francesa, com marchas em cidades como Nantes, Marselha, Montpellier e Lyon.

    O ministro demissionário do Interior, Bruno Retailleau, anunciou a mobilização de 80 mil policiais e soldados para impedir quebra-quebra. Ele acusou a ultraesquerda de instrumentalizar a mobilização popular para fins eleitorais.

    O objetivo do movimento seria combater a política de austeridade do primeiro-ministro François Bayrou, derrubado na segunda-feira (8) ao perder a votação de uma moção de confiança na Assembleia Nacional.

    A demissão de Bayrou não levou ao cancelamento das manifestações, pois a percepção é que Lecornu. 39, dará continuidade à política do gabinete afastado. Um dos políticos mais próximos do presidente Emmanuel Macron, Lecornu era o ministro dos Exércitos (equivalente a ministro da Defesa) de Bayrou.

    “O governo Bayrou acaba de cair, mas estamos aqui para dizer também ao próximo governo que ele não pode reproduzir políticas que são rejeitadas maciçamente há vários anos”, disse à Folha Christophe Couderc, dirigente da Confederação Geral do Trabalho (CGT), uma das duas maiores centrais sindicais francesas.

    Uma manifestante que se identificou apenas como Louise explicou por que levou ao protesto um cartaz com os dizeres “Macron medíocre”: “Ele só toma decisões medíocres. Escolher Bayrou não foi uma boa solução. E agora ele faz tudo de novo com Lecornu. Não é uma mudança para valer.”

    A nova escolha de Macron foi duramente criticada pela oposição. Para Marine Le Pen, a líder da ultradireitista Reunião Nacional (RN), Lecornu “é o último cartucho do macronismo”. Jean-Luc Mélenchon, chefe da França Insubmissa (LFI), de ultraesquerda, qualificou de “triste comédia” a troca constante de primeiros-ministros. Ambos defendem a renúncia do presidente.

    Considerado bom negociador, Lecornu só deve anunciar seu ministério depois de conversar com os partidos. Ele assume com a difícil tarefa de formar uma maioria em um Parlamento polarizado e aprovar um orçamento austero para 2026, missão em que Bayrou fracassou.

    Nas horas que antecederam a indicação de Lecornu, a imprensa francesa enfatizou uma qualidade supostamente decisiva do novo premiê, aos olhos de Macron: não ter ambições presidenciais para a eleição de 2027. Mesmo impedido pela Constituição de concorrer a um terceiro mandato, Macron não queria um primeiro-ministro que usasse o cargo como trampolim político.

    Em 2005, aos 19 anos, Lecornu foi o assistente parlamentar mais jovem da Assembleia Nacional. Em 2014, foi eleito prefeito de Vernon, pequena cidade de 25 mil habitantes na Normandia, no norte da França, pela UMP (União por um Movimento Popular), na época o principal partido de direita.

    Na eleição presidencial de 2017, abandonou o candidato da direita, François Fillon, para aderir à campanha centrista de Macron. Tornou-se um dos aliados mais fiéis do atual presidente. Em 2019, ganhou pontos junto ao chefe quando propôs um “grande debate nacional”, ajudando a debelar a crise dos “coletes amarelos”, movimento de protesto contra um aumento dos combustíveis que paralisou a França durante meses.

    Em dia de posse de novo premiê, protestos se espalham pela França

  • Tribunal dos EUA mantém Cook como diretora do Fed em meio a disputa com Trump

    Tribunal dos EUA mantém Cook como diretora do Fed em meio a disputa com Trump

    Trump tinha publicado uma carta de demissão de Lisa Cook na rede Truth Social, sob a acusação – sem provas – de que a dirigente cometeu fraude hipotecária

    Um tribunal federal de Washington (EUA) decidiu nesta terça-feira (9) que a diretora do Federal Reserve (Fed) Lisa Cook pode permanecer no cargo enquanto luta contra os esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para demiti-la.

    A juíza Jia M. Cobb determinou que o presidente do Fed, Jerome Powell, e o Conselho de Diretores da instituição “sejam preliminarmente proibidos de efetivar de qualquer forma a remoção da autora [Cook] de sua posição como membro do Conselho de Diretores com base nos motivos declarados na carta do presidente [Trump] de 25 de agosto de 2025, incluindo tratá-la como se tivesse sido removida e negar ou obstruir seu acesso a quaisquer dos benefícios ou recursos de seu cargo, até a resolução deste litígio”.

    No dia 25 passado, Trump publicou uma carta de demissão de Cook na rede Truth Social, sob a acusação – sem provas – de que a dirigente cometeu fraude hipotecária na aquisição de duas propriedades em 2021, antes de ingressar no Fed.

    Os advogados de Cook argumentaram que a demissão era ilegal porque presidentes do país só podem demitir diretores do Fed “por justa causa” – o que significa ineficiência, negligência no cumprimento do dever ou má conduta no cargo.

    *Com informações da Associated Press

    Tribunal dos EUA mantém Cook como diretora do Fed em meio a disputa com Trump