Categoria: POLÍTICA

  • Lula critica decisão do Congresso de não taxar mais ricos, bets e fint

    Lula critica decisão do Congresso de não taxar mais ricos, bets e fint

    Lula criticou parlamentares que votaram contra a taxação dos ricos, fintechs e bets: “Eles votam contra”, disparou o presidente

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira (10) a decisão do Congresso Nacional de retirar da pauta de votação a medida provisória (MP) que taxaria rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas e compensaria a revogação de decreto que previa aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

    “A gente manda um projeto de lei depois de acordado no Congresso Nacional para as pessoas que ganham acima de R$ 600 mil e acima de R$ 1 milhão pagarem uma merrequinha a mais, para que as fintechs paguem um pouquinho mais, para que as bets paguem um pouquinho mais. E eles votam contra.”

    Entenda

    A MP precisava ser aprovada até a última quarta-feira (8) para não perder a eficácia. Com a retirada da pauta, apresentada pela oposição, o texto caducou. A versão original propunha a taxação de bilionários, bancos e bets (empresas de apostas eletrônicas) como forma de aumentar a arrecadação.

    A ideia, por exemplo, era taxar a receita bruta das bets com alíquota entre 12% e 18%, além da taxação de aplicações financeiras, como as Letras de Crédito Agrário (LCA), de Crédito Imobiliário (LCI) e de Desenvolvimento (LCD), bem como juros sobre capital próprio.

    A previsão inicial era arrecadar cerca de R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 21 bilhões, em 2026. Com as negociações, a projeção caiu para R$ 17 bilhões. O texto também previa corte de R$ 4,28 bilhões de gastos obrigatórios.

    Lula critica decisão do Congresso de não taxar mais ricos, bets e fint

  • Lula diz que 'vira-latas' queriam que ele rastejasse atrás de Trump

    Lula diz que 'vira-latas' queriam que ele rastejasse atrás de Trump

    Durante evento na Bahia, Lula voltou a criticar os “vira-latas” que defendem ceder aos EUA e disse que o Brasil não “baixará a cabeça” diante da crise tarifária com Trump. O presidente também exaltou a retomada da indústria naval e fez um desagravo a ex-dirigentes da Petrobras

    (CBS NEWS) – O presidente Lula (PT) voltou a falar da crise tarifária nesta quinta-feira (9), dizendo que o Brasil não vai baixar a cabeça e classificando como vira-latas aqueles que defendiam que o Brasil deveria ceder às pressões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    “Quando o presidente Trump resolveu gritar com o Brasil, os vira-latas desse país queriam que eu rastejasse atrás do governo americano. Eu aprendi com uma mãe analfabeta: ‘não baixe a cabeça nunca’. Se um pobre baixa a cabeça, eles colocam uma cangalha e você nunca mais consegue levantar a cabeça”, afirmou o presidente em discurso.

    As declarações foram dadas em Maragogipe (133 km de Salvador), onde Lula participou da cerimônia que marcou a retomada da indústria naval na Bahia, com o anúncio de investimentos de R$ 2,6 bilhões da Petrobras para construção de navios no estaleiro Enseada.

    Em seu discurso, Lula brincou ao lembrar da ligação que recebeu de Trump na segunda-feira (6), na qual ambos fizeram as primeiras tratativas para retomar as negociações entre os países.

    “O presidente Trump, que parecia o inimigo número um, me telefonou segunda-feira e disse: ‘Lulinha, pintou uma química entre nós. Vamos conversar, vamos discutir’. E é bom que pinte uma química mesmo porque eu sei gostar de gente”, afirmou Lula, destacando que ninguém é 100% bom ou mau.

    Ele ainda defendeu que o Brasil negocie com os Estados Unidos sem se colocar em uma posição subalterna: “Ninguém respeita quem não se respeita”, afirmou.

    Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, conversaram por telefone, no primeiro contato entre os dois desde que Trump indicou o chefe da diplomacia americana como o principal negociador com o Brasil.

    De acordo com pessoas a par da conversa desta quinta, o telefonema durou cerca de 15 minutos. Rubio convidou Vieira para uma reunião em Washington em breve. Vieira aceitou e deve viajar, em data ainda a ser definida pelas duas equipes.

    O presidente ainda aproveitou a cerimônia da Petrobras na Bahia para destacar a retomada da indústria naval e fazer críticas à Operação Lava Jato. Em meio ao seu discurso, ele chamou ao palco o baiano José Sergio Gabrielli, que comandou a estatal entre 2005 e 2012, a quem fez um desagravo.

    “Esse companheiro foi o mais extraordinário presidente da Petrobras de todos os tempos.[…] Boto a mão no fogo por esse companheiro jamais desviou um centavo da Petrobras em benefício dele”, disse.

    O ato foi encerrado em clima festivo. Lula convidou o público a ir ao Carnaval do Rio de Janeiro em 2026 e a ministra Margareth Menezes (Cultura) tocou o samba-enredo da Acadêmicos de Niterói, escola de samba que vai contar a história do presidente no desfile do próximo ano.

    Em Maragogipe, a Petrobras anunciou a construção de seis novos navios no Estaleiro Enseada, em um contrato de R$ 2,6 bilhões e com expectativa de gerar 5.000 postos de trabalho diretos indiretos.

    O estaleiro Enseada foi uma das joias da política de retomada da indústria naval nos governos petistas e fez do Recôncavo uma das regiões mais pujantes da Bahia nos anos 2010. Mas enfrenta uma crise na esteira da Operação Lava Jato, que fez com que as atividades do estaleiro fossem paralisadas.

    Além da contratação dos navios, a estatal anunciou o retorno das atividades da Fábrica de Fertilizantes e Nitrogenados (FAFEN) da Bahia e de Sergipe.

    Coma retomada das duas unidades, a Petrobras terá capacidade de produzir cerca de 20% da demanda nacional de fertilizantes nitrogenados.

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  • Fachin fala em contribuição de Barroso para democracia, e Gilmar diz não guardar mágoas

    Fachin fala em contribuição de Barroso para democracia, e Gilmar diz não guardar mágoas

    Ministro do Supremo anunciou aposentadoria no fim de sessão desta quinta (9); Gilmar e Barroso se envolveram em discussões no plenário e reataram após crise na relação

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O anúncio da aposentadoria compulsória do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso deu início a uma série de homenagens ao ex-presidente do tribunal. As primeiras manifestações se deram no plenário do Supremo.

    O presidente do STF, Edson Fachin, disse que o ministro deixou sua marca na construção do direito constitucional brasileiro. A atuação de Barroso no Supremo, diz Fachin, produziu “efeitos profundos [que] perdurarão ainda por muitas gerações”

    “Queremos que vossa Excelência saiba que sua contribuição para a democracia brasileira transcende os votos e as decisões. Vossa Excelência ajudou a construir uma cultura constitucional mais sólida, mais consciente, mais comprometida com os direitos fundamentais”, disse Fachin.

    “Que sua trajetória continue inspirando gerações de juristas a amar o Direito com ideal, a defender a democracia com coragem, e a buscar a justiça com determinação”, completou.

    O ministro Gilmar Mendes também manifestou apoio à decisão de Barroso. Os dois se envolveram em discussões no tribunal, em 2018, com acusações dos dois lados.

    “Não guardo mágoas”, disse Gilmar nesta quinta-feira (9). “Um grande abraço, seja feliz”.

    O ministro Flávio Dino escreveu nas redes sociais que o STF perde no plenário o talento de um grande ministro. “Ele continuará a ser uma referência para nós, como um dos mais eruditos, inovadores e produtivos constitucionalistas brasileiros”, completou.

    Fachin fala em contribuição de Barroso para democracia, e Gilmar diz não guardar mágoas

  • Acuado, Tarcísio faz ataque a Haddad e ao PT mirando 2026

    Acuado, Tarcísio faz ataque a Haddad e ao PT mirando 2026

    Governador defende derrubada da MP do aumento de impostos e diz em vídeo que ‘pacência tem limite’; oposçião agradeceu ajuda de Tarcísio para derrubada da medida, embora ele negue o auxílio

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez seu mais duro ataque direto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ao se defender de críticas após ser apontado como um dos principais articuladores da derrubada da MP (medida provisória) que aumentava impostos.

    Em vídeo nas redes sociais, além de acusar o PT de praticar ofensas e mentiras, ele disse: “Tenha vergonha, Haddad, respeite os brasileiros.” A assessoria do ministro informou que ele não iria comentar. O ministro havia dito que o governador defendeu a derrubada da medida para “proteger a Faria Lima”.

    O vídeo foi gravado durante visita do governador à fábrica da Toyota, em Porto Feliz, no interior do estado, na manhã desta quinta (9), pouco após a declaração do ministro. O governador havia ido vistoriar a fábrica, danificada por uma tempestade no mês passado. Tarcísio fez o registro com a equipe de redes sociais que o acompanha diariamente.

    Na véspera, Tarcísio negou à Folha que tivesse articulado a derrubada da MP. Contudo, à noite, quando o governo foi derrotado, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), agradeceu o empenho dele e de outros governadores pelo resultado.

    A seus auxiliares, segundo a reportagem apurou, Tarcísio repetiu que não telefonou a lideranças partidárias pedindo a derrubada da MP. O líder do PL teria conversado com ele e dito a Tarcísio que se empolgou no momento da vitória, de acordo com a versão que circula no Palácio dos Bandeirantes -a reportagem não conseguiu falar com Sóstenes.

    A gravação de Tarcísio, que começa com ele dizendo que “paciência tem limite”, foi feita um dia depois de ele publicar um vídeo pedindo desculpas à população por causa de uma fala feita por ele durante uma entrevista coletiva que repercutiu mal e foi explorada nas redes sociais pela esquerda.

    Na ocasião, ele disse que passaria a se preocupar com a crise da contaminação de bebidas alcoólicas por metanol quando ela atingisse também a Coca-Cola, sua bebida preferida.

    Segundo a Folha de S.Paulo apurou, desde a semana passada o governador havia subido o tom das críticas ao PT no que seria uma reação pela forma como o tema das bebidas foi abordado.

    Em uma entrevista coletiva no começo da crise, ele disse que não havia indícios de participação do “crime organizado” na adulteração de bebidas. Mas o Ministério da Justiça informou que investigava indícios de que o metanol que foi parar no álcool consumido pela população pudesse ter sido importado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

    A interlocutores, em conversas recentes, ele relembrou atritos recentes e informações desencontradas no episódio das desapropriações da favela do Moinho, no centro da capital, quando petistas fizeram uma série de críticas à condução do caso pelo governo paulista.

    “Há meses a gente vem sendo alvo de uma ampla campanha de desconstrução de imagem e reputação por parte do PT. Ofensas, mentiras nas redes sociais – tudo certo, nada diferente do que a gente sempre viu no PT”, disse no vídeo.

    “A estratégia do PT sempre foi essa: vender o mundo perfeito na publicidade, gastando seu dinheiro para isso, e espalhar também o medo e o ódio contra quem pensa diferente deles”, complementou.

    Tarcísio tem demonstrado mais impaciência ao reafirmar que seu plano é tentar a reeleição em São Paulo no ano que vem, embora siga sendo considerado o principal nome da oposição para concorrer à Presidência contra Lula (PT). Horas antes de gravar o vídeo, uma nova pesquisa Quest/Genial apontou que a aprovação do petista segue em tendência de alta iniciada em julho e que o petista venceria ele e os demais potenciais adversários no segundo turno.

    Na campanha de 2022, quando concorreu ao governo contra Haddad, Tarcísio havia feito críticas ao rival, a quem chamou de “pior prefeito da história de São Paulo”. Após a posse, contudo, a relação por um período foi de cordialidade, e eles chegaram a trabalhar juntos pela reforma tributária.

    Acuado, Tarcísio faz ataque a Haddad e ao PT mirando 2026

  • Ministros do governo e do TCU e senador são cotados para sucessão de Barroso no STF

    Ministros do governo e do TCU e senador são cotados para sucessão de Barroso no STF

    Bruno Dantas, Jorge Messias e Rodrigo Pacheco são tidos como nomes prováveis para a vaga; aposentadoria antecipada de ministro abre espaço para terceira indicação de Lula para Supremo

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso abre a possibilidade de o presidente Lula (PT) indicar seu terceiro nome para o STF (Supremo Tribunal Federal) na atual gestão.

    Três homens são os principais cotados para a vaga. O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Bruno Dantas, o ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) Jorge Messias e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Há ainda pressão para que Lula escolha uma mulher para o cargo. A substituição de Rosa Weber por Flávio Dino deixou o tribunal com somente uma ministra, Cármen Lúcia. O nome da atual presidente do STM (Superior Tribunal Militar), Maria Elizabeth, corre por fora.

    Ministros do governo e do TCU e senador são cotados para sucessão de Barroso no STF

  • Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

    Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

    Pesquisa Genial/Quaest apontou que em eventual disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 45% das intenções de voto, contra 33% do governador de São Paulo

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Lula (PT) sustenta vantagem sobre adversários e continuaria a vencer em todos os cenários de segundo turno testados para as eleições presidenciais de 2026, segundo nova pesquisa Genial/Quaest.

    Em eventual disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é um principais cotados na direita, Lula tem 45% das intenções de voto, contra 33% do governador de São Paulo.

    Em relação à pesquisa realizada em setembro, Lula oscilou para cima (antes tinha 43%) e Tarcísio para baixo (antes tinha 35%) -a vantagem do petista passou de 8 para 12 pontos na simulação de segundo turno.

    Foram realizadas 2.004 entrevistas presenciais com eleitores em 120 municípios, de 2 a 5 de outubro, com margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

    Jair Bolsonaro (PL), inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no caso da trama golpista de 2022, aparece com 36% na simulação de segundo turno, enquanto Lula venceria com 46%.

    Em cenário contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o petista tem 46% contra 31% do deputado. Com Michelle Bolsonaro (PL), Lula tem 46% ante 34% da ex-primeira-dama.

    No cenário contra Ciro Gomes (PDT), o petista marca 41% ante 32% do ex-ministro. Frente a Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná, Lula soma 44% e o adversário, 31%. Já ante Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, o placar é de 47% a 32%.

    Com Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, o resultado é 46% a 31%. Já contra Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, 45% a 22%.

    O levantamento indica estabilidade na recuperação da imagem do governo, em meio aos rachas na direita e à adesão popular a pautas como a reforma do Imposto de Renda e a rejeição à anistia a Bolsonaro e à PEC da Blindagem.

    Após um início de 2025 marcado por crises de popularidade, como a taxação do Pix e os descontos indevidos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o Planalto tenta capitalizar o discurso de soberania nacional, associar a família Bolsonaro à crise do tarifaço de Donald Trump e reforçar a imagem de Lula como aliado das classes mais pobres.

    Apesar da liderança de Lula, a maioria dos eleitores ainda acredita que ele não deveria disputar a reeleição: 56% defendem que ele não concorra, e 42% acham que ele deve tentar novo mandato.

    Nesta quinta (9), Lula disse em entrevista para a rádio Apiatã, da Bahia, que será candidato para 2026 se tiver com vigor físico e motivação.

    “Se eu, no momento em que decidir, estiver com a motivação que eu tenho hoje, com o vigor físico que eu tenho hoje e com a vontade que eu tenho hoje, eu não tenho dúvida nenhuma de que serei candidato a presidente da República para o quarto mandato”, afirmou.

    “Se eu estiver do jeito que estou, serei candidato a presidente da República para ganhar as eleições, porque tenho certeza de que os nossos possíveis adversários devem estar muito mais preocupados, pois sabem que vai ser difícil derrotar a gente na eleição”, continuou.

    Ensaiada dois meses atrás, a iniciativa de governadores de direita em busca de unidade contra a gestão Lula perdeu fôlego diante de rachas no segmento e da relutância de Bolsonaro em indicar um sucessor para 2026.

    São exemplos a recente troca de ataques envolvendo Caiado e o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), além da resistência de ministros de ambos os partidos de deixarem o governo Lula com o desembarque da federação formada pelas duas legendas.

    O apoio à candidatura de Bolsonaro manteve o patamar após queda depois de o ex-presidente ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe. Seguem achando que o ele deveria desistir da corrida e apoiar outro nome 76%. Os que acreditam que ele deve seguir candidato são 18%.

    Entre os bolsonaristas, os que defendem que o ex-presidente passe o bastão são 47%. Os que acham que ele deve insistir na disputa, 52%.

    Entre eleitores de direita não bolsonaristas, 72% preferem outro nome, contra 25% favoráveis a Bolsonaro.

    Foram testados oito cenários de primeiro turno. Em todos Lula lidera.

    Eduardo Bolsonaro é o político mais rejeitado entre os eleitores, com 68% dizendo que não votariam nele. Em rodada anterior da pesquisa, ele empatava no limite da margem de erro com seu pai, Jair Bolsonaro, que marcava 64%, agora 63%. A dupla é seguida por Michelle (61%) e Ciro Gomes (50%).

    Eduardo está nos EUA desde março, de onde comanda uma campanha por sanções para livrar seu pai da prisão. Ele é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que pede a perda do mandato por quebra de decoro.

    Os congressistas que apresentaram o documento sustentam, entre outras coisas, que Eduardo fez ataques reiterados a instituições, especialmente ao STF; incitou contra o processo eleitoral ao afirmar que “sem anistia para Jair Bolsonaro não haverá eleição em 2026”; e ainda atuou junto a autoridades estrangeiras para constranger instituições brasileiras.

    O relator da representação defendeu nesta quarta-feira (8) o arquivamento do caso.

    VEJA AS MARGENS DE ERRO, EM PONTOS PERCENTUAIS, PARA CADA GRUPO DA PESQUISA GENIAL/QUAEST:

    – Escolaridade: até ensino fundamental (4), médio completo (3), superior completo (4)
    – Renda: até 2 salários mínimos (4), de 2 a 5 (3), mais de 5 (4)
    – Religião: católicos (3), evangélicos (4)
    – Região: Sudeste (3), Nordeste (4), Sul (6), Centro-Oeste/Norte (8)
    – Posicionamento político: lulista (5), esquerda não lulista (6), direita não bolsonarista (5), bolsonarista (6), sem posicionamento (6)

    Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

  • Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

    Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

    A saída do ministro do Supremo Tribunal Federal já era especulada há alguns dias quando deixou a presidência da corte

    Na noite desta quinta-feira (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, anunciou sua aposentadoria da corte.

    Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

  • Ciro Nogueira mantém aliado em cargo de prestígio na Caixa enquanto cobra saída do governo Lula

    Ciro Nogueira mantém aliado em cargo de prestígio na Caixa enquanto cobra saída do governo Lula

    Mesmo enquanto defende o rompimento do PP com o governo Lula e mira ser vice em uma chapa da direita em 2026, Ciro Nogueira mantém um aliado nomeado como consultor da presidência da Caixa Econômica Federal. A nomeação, feita em 2024, foi revelada por dados obtidos via Lei de Acesso à Informação

    (CBS NEWS) – Enquanto defende a saída do PP do governo Lula (PT) e se articula para tentar ser o vice do candidato da direita ao Planalto nas próximas eleições, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), mantém há mais de um ano um aliado como assessor da presidência da Caixa.

    O piauiense José Trabulo Junior é consultor do presidente do banco, Carlos Antônio Vieira, desde 25 de setembro de 2024. Ele foi um dos coordenadores da última campanha de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência, após indicação do senador, seu amigo.

    Publicitário, Trabulo Junior também chefiou a comunicação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entre março e novembro de 2023, em um movimento de aproximação com o PP para a campanha à reeleição em 2024.
    Homem de confiança de Ciro Nogueira, Trabulo integrou ainda o Conselho Fiscal da Caixa Corretora, uma das subsidiárias do banco, e foi diretor da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no governo Bolsonaro.

    Segundo funcionários da Caixa, consultores da presidência recebem quase R$ 40 mil por mês. A reportagem perguntou ao banco o valor do salário, mas não houve resposta.

    Ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira tem feito duras críticas ao governo Lula e trabalhado por um nome da direita para enfrentar o petista nas eleições de 2026.

    Durante a cerimônia de formalização da recém-criada federação do PP com o União Brasil, o que fará com que os partidos atuem juntos nas próximas eleições, Ciro afirmou que era “constrangedor” estar no governo e acrescentou que, por ele, o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), não teria nem entrado.

    Nesta quarta-feira (8), afirmou que o PP “não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática”, ao anunciar que Fufuca será penalizado por desobedecer a orientação do partido.

    A nomeação de Trabulo consta na lista de assessores do presidente da Caixa obtida pela reportagem a partir de um pedido de LAI (Lei de Acesso à Informação) enviado em 9 de maio. A escolha era mantida sob sigilo, e a resposta só foi entregue em 22 de setembro após determinação da CGU (Controladoria-Geral da União).

    Ciro não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre a indicação de Trabulo.

    Questionada, a Caixa afirmou que “a designação de consultores obedece às normas internas e aos ritos de governança, compliance e integridade da instituição”. “O banco adota rígidos mecanismos para identificar possíveis conflitos de interesse entre seus empregados e colaboradores, assegurando a conformidade com as normas e valores que regem a organização”, acrescentou em nota.

    Para manter o discurso de oposição a Lula mesmo com o controle da Caixa, PP e União Brasil definiram que integrantes do governo que tivessem mandato eletivo por esses partidos deveriam entregar os cargos até o fim de setembro -o que não ocorreu.

    Publicamente, hoje a principal pressão recai sobre Fufuca e o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), que resistem a pedir demissão.

    Na segunda (6), Fufuca reafirmou o apoio a Lula nas eleições do ano que vem. Nesta quarta, Sabino também comunicou à federação que prefere enfrentar o processo de expulsão movido pelo União Brasil a deixar o Ministério do Turismo.

    Desde a indicação de Vieira para a presidência da Caixa pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL), no fim de 2023, as principais posições do banco têm sido divididas entre partidos do centrão e da direita, como o PP, o União Brasil, o Republicanos e o PL.

    A decisão de Ciro e do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, de determinar a saída dos filiados com mandato, mas preservar as demais pessoas indicadas por políticos dos dois partidos, manterá a Caixa sob o controle de parlamentares da federação.

    Os dois partidos também têm indicados em outros cargos nos ministérios e estatais, como a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), a Telebras e diretorias dos Correios.

    Em entrevista ao jornal O Globo no domingo (5), Ciro disse que Bolsonaro já escolheu quem vai substituí-lo e que só há duas opções: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou o do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).

    A fala provocou reações no bolsonarismo. “Eu não vi até agora nenhuma procuração que o Bolsonaro passou para o Ciro Nogueira para ele falar quem pode ser o candidato da direita, o vice Todo mundo sabe que ele quer ser o vice”, criticou o ruralista Nabham Garcia.

    No fim de setembro, o senador disse que “a falta de bom senso na direita” já estava passando de todos os limites: “Ou nos unificamos ou vamos jogar fora uma eleição ganha outra vez. Por mais que tenhamos divergências, não podemos ser cabo eleitoral de Lula, do PT e do PSOL”.

    Ciro Nogueira mantém aliado em cargo de prestígio na Caixa enquanto cobra saída do governo Lula

  • Lula venceria todos os rivais no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest

    Lula venceria todos os rivais no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest

    Levantamento Genial/Quaest mostra que Lula lidera todos os cenários da eleição de 2026, tanto no primeiro quanto no segundo turno. O presidente ampliou sua vantagem sobre Tarcísio de Freitas, principal nome da oposição, e venceria também Ciro Gomes, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Eduardo Leite

    Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 9, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) leva vantagem sobre todos os possíveis adversários na eleição de 2026. O petista lidera em todos os cenários de 1º turno, pontuando entre 35% e 43% das intenções a depender da lista de candidatos.

    Lula também venceria todos os rivais no segundo turno se a eleição fosse hoje. O presidente, contudo, não tem mais da metade das intenções de voto em nenhum dos cenários devido ao número de indecisos e àqueles que declaram que votarão em branco, nulo ou não votarão.

    A pesquisa aponta que o atual presidente ampliou a vantagem sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como o principal nome da oposição neste momento. Tarcísio afirma que não embarcará na disputa pelo Palácio do Planalto e tentará a reeleição para o governo estadual.

    O chefe do Executivo paulista vinha diminuindo a vantagem de Lula até maio, quando o resultado foi empate técnico de 41% a 40%, com o presidente numericamente à frente.

    Porém, desde então, a tendência se inverteu e Lula ganhou terreno até chegar aos atuais 45% de intenção de voto contra 33% de Tarcísio. A vantagem de 12 pontos percentuais (p.p.) do presidente sobre o governador é a maior registrada neste ano.

    Lula oscilou para cima no limite da margem de erro de dois pontos, enquanto o governador paulista oscilou negativamente no mesmo patamar. Outros 19% disseram que votarão em branco ou nulo e há 3% de indecisos.

    A Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao governo Lula na quarta-feira, 8, e derrubou a Medida Provisória com medidas de arrecadação alternativas ao aumento maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Aliados de Lula colocaram a derrota na conta de Tarcísio, que ligou para deputados pedindo voto contrário à medida – o governador nega envolvimento no assunto.

    A Quaest entrevistou presencialmente 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro. O nível de confiança é de 95%.

    O adversário mais competitivo contra Lula neste momento é Ciro Gomes (PDT). O presidente venceria o ex-deputado cearense por 41% a 32%, diferença de nove pontos.

    Por outro lado, a maior vantagem de Lula é de 23 pontos percentuais: ele venceria o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), por 45% a 22%. Em seguida, o presidente tem 15 pontos de vantagem contra Romeu Zema (47% a 32%), Ronaldo Caiado (46% a 31%) e Eduardo Bolsonaro (46% a 31%).

    A Quaest também mediu a intenção de voto espontânea para presidente. Ao contrário dos demais cenários, neste caso não é apresentada uma lista com os nomes dos candidatos.

    Lula foi mencionado por 19% dos entrevistados e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, por 6%. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio e outros nomes somados foram citados por 1% cada. Indecisos são 69% e 3% responderam que votarão em branco, nulo ou não votarão.

    Lula venceria todos os rivais no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest

  • Nikolas Ferreira erra voto em MP e é acusado de agir pró-governo Lula

    Nikolas Ferreira erra voto em MP e é acusado de agir pró-governo Lula

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