Categoria: POLÍTICA

  • Lula reafirma soberania e diz que Brasil não aceitará ofensas

    Lula reafirma soberania e diz que Brasil não aceitará ofensas

    Presidente Lula rebateu o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, mas falou em disposição para negociar

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera nesta terça-feira (26) a segunda reunião ministerial de 2025. Ao citar a atual política dos Estados Unidos, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais, ele afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”. Lula orientou seus ministros a defenderem a soberania do país em seus discursos públicos.

     
    Para ele, as decisões do presidente estadunidense, Donald Trump, são descabidas.  Ainda assim, o governo brasileiro segue à disposição para negociar as questões comerciais.

    “Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fossemos subalternos. Isso nós não aceitamos de ninguém. É importante saber que o nosso compromisso é com o povo brasileiro”, disse Lula.“É importante que cada ministro, nas falas que fizerem daqui para frente, façam questão de retratar a soberania desse país. Nós aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos desaforo e ofensas, petulância de ninguém. Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. A gente não quer mais. A gente quer esse país democrático e soberano, republicano”, acrescentou.

    Lula coordena, nesta terça-feira (26), a segunda reunião ministerial do ano, no Palácio do Planalto. A fala inicial do presidente foi transmitida ao vivo pelo Canal Gov e pelas redes sociais, seguida de um balanço das ações do governo, apresentado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

    Exportações

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que está à frente das negociações sobre o tarifaço, também apresentou números atualizados sobre o impacto das medidas no comércio brasileiro. Segundo ele, 35,6% de tudo que é exportado pelo Brasil ao país norte-americano estão sob uma tarifa de 50%.

    O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas. No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%.

    Porém, em 6 de agosto, Trump aplicou uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo ele, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado.

    Além disso, Alckmin explicou que 23,2% das exportações ao país norte-americano são taxados de acordo com a Seção 232 da Lei de Expansão Comercial norte-americana, que é aplicada a todos os países, com exceção do Reino Unido. Para aço, alumínio e cobre, por exemplo, a tarifa é de 50%; automóveis e auto-peças são taxados em 25%.

    O restante dos 41,3% de produtos exportados aos EUA tem uma tarifa de 10%.

    Lula reafirma soberania e diz que Brasil não aceitará ofensas

  • PGR pede reforço policial no entorno da casa de Bolsonaro

    PGR pede reforço policial no entorno da casa de Bolsonaro

    A PGR pediu que as medidas sejam adotadas “em tempo integral” e com o “cuidado de que não sejam intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança”

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira, 25, para que a Polícia Federal reforce o efetivo policial no entorno da casa de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.

    A PGR pediu que as medidas sejam adotadas “em tempo integral” e com o “cuidado de que não sejam intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança”. O ex-presidente e outros sete réus do “núcleo crucial” da tentativa de golpe começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima terça-feira, 2 de setembro.

    O parecer da PGR pedindo o reforço do policiamento cita um ofício encaminhado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).

    Na quarta-feira, 20, investigação da Polícia Federal revelou que Bolsonaro foi citado em um esboço de pedido de asilo político na Argentina.

    A minuta do pedido de asilo foi produzida em fevereiro de 2024, após a deflagração da operação da PF que apurou o suposto plano de golpe dos aliados do ex-presidente. O arquivo digital, de 33 páginas, estava associado a Fernanda Bolsonaro, nome da esposa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

    Instada a prestar esclarecimentos por Moraes, a defesa do ex-presidente alegou que Bolsonaro não cogitou deixar o País. Além disso, segundo a defesa, o documento não é contemporâneo ao momento em que Bolsonaro passou a ser réu.

    Além da minuta do pedido de asilo, a investigação da PF revelou novos descumprimentos de medidas cautelares pelo ex-presidente. A PGR tem até esta quarta-feira, 27, para se manifestar sobre a manutenção da domiciliar ou se recomendará a prisão preventiva de Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, a avaliação no entorno do procurador-geral da República, Paulo Gonet, é de que não houve alteração significativa no cenário das provas. Nesse sentido, a prisão preventiva em regime fechado criaria uma tensão desnecessária.

    PGR pede reforço policial no entorno da casa de Bolsonaro

  • Gilmar nega ter conversado com Bolsonaro, após ter sido citado em mensagem revelada pela PF

    Gilmar nega ter conversado com Bolsonaro, após ter sido citado em mensagem revelada pela PF

    Em relatório da PF, Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) trocaram mensagens onde o ex-presidente afirma que estava em conversas com ministros do STF

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta segunda-feira (25) que tenha tido conversas recentes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas disse que é procurado “há muito tempo” por integrantes dos mais diversos lados da política por ser um “interlocutor”.

    Nas mensagens entre Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), anexadas pela Polícia Federal ao relatório que pediu o indiciamento da dupla, na semana passada, por obstrução ao julgamento da trama golpista, o ex-presidente afirmou que estava em conversas com ministros do STF e pediu para Eduardo poupar Gilmar de ataques.

    “Nesses tempos não [conversei com Bolsonaro], mas tive muitas conversas com ele no passado e recebi muitos interlocutores. Como recebo de todos os lados. Todos sabem que eu converso com todos os lados da política há muito tempo. De modo que não há nenhuma conversa minha com o presidente”, disse Gilmar.

    “Agora, por que ele determinou ou sugeriu que não fizesse crítica a mim? Talvez porque eu sou interlocutor”, afirmou o ministro, após participar de um evento empresarial promovido pelo grupo Esfera Brasil em um hotel de luxo da zona sul de São Paulo.

    Decano do STF, Gilmar comentou ainda o atrito público entre os ministros Alexandre de Moraes e André Mendonça, ocorrido na última sexta-feira (22) -em outro fórum empresarial, promovido pelo grupo Lide, no Rio, Mendonça disse que o Judiciário precisava de autocontenção e, mais tarde, Moraes afirmou que “somente nas autocracias o autocrata pode querer exercer sua liberdade sem limites e não ser responsabilizado”.

    “Eu acho, e esse é o esforço que todos temos feito, a partir do próprio presidente [Luís Roberto Barroso, do STF], que nós não podemos perder a noção de unidade da corte, da institucionalidade da corte. A corte é forte como instituição. Eu acho que nós construímos, até surpreendentemente, mas isso é reconhecido hoje por pesquisadores internacionais, talvez uma das cortes mais reconhecidas e mais poderosas do mundo”, disse Gilmar.

    Pouco antes da palestra de Gilmar, no evento desta segunda, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, havia feito declarações a jornalistas e dito, entre outros temas, que tentará, no ano que vem, apresentar um novo recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para devolver a elegibilidade a Bolsonaro. Valdemar fez a afirmação considerando que o ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, presidirá a corte em 2026.

    “Não vou emitir juízo sobre isso, sobre a fala, mas eu reputo que a decisão do TSE sobre inelegibilidade já transitou em julgado. Tem, acho que, alguma pendência no Supremo Tribunal Federal, mas não há espaço para brincadeiras nessa temática”, afirmou o ministro, ao ser questionado sobre a fala.

    Gilmar nega ter conversado com Bolsonaro, após ter sido citado em mensagem revelada pela PF

  • Na CPI do INSS, oposição pauta convocação de ex-ministros desde o governo Dilma

    Na CPI do INSS, oposição pauta convocação de ex-ministros desde o governo Dilma

    Os registros da polícia sobre os golpes em beneficiários do INSS apontam para períodos entre o governo Temer e Bolsonaro

    A Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa nesta terça-feira, 25, já com ministros da Previdência dos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dez ex-presidentes do INSS na mira.

    Na pauta, deputados e senadores votarão se vão aprovar a convocação do ex-ministro Carlos Lupi, que chefiava a pasta quando a crise que envolve descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões explodiu.

    Além dele, a CPI pautou a convocação de José Carlos Oliveira, que comandou o ministério no governo Bolsonaro, e Carlos Gabas, ex-ministro no governo Dilma e um velho conhecido da oposição no Senado.

    Gabas foi alvo de bolsonaristas na CPI da Covid, do Senado. Pairava sobre ele a acusação de ter sido o responsável pela compra pelo consórcio de 300 ventiladores clínicos de UTI da empresa Hempcare, em valor aproximado de R$ 48 milhões, pagos antecipadamente e que nunca chegaram aos Estados.

    O ex-ministro foi alvo de convocação, mas os senadores reprovaram a convocação dele ao colegiado.

    O Estadão revelou no começo do mês de agosto que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou a existência de indícios de envolvimento do ministro da Casa Civil, Rui Costa, em crimes praticados na compra desses respiradores durante sua gestão como governador da Bahia.

    A oposição definiu a convocação de ministros desde a era Dilma e dos ex-presidentes do INSS como uma de suas prioridades.

    No total, estão na pauta dez requerimentos para a convocação de ex-presidentes do INSS – eles presidiram o instituto entre 2012 e 2025.

    Estão na pauta para serem convocados:

    – Lindolfo Neto de Oliveira Sales, presidente entre 2012 e 2015;

    – Elisete Berchiol da Silva Iwai, presidente entre 2015 e 2016;

    – Leonardo de Melo Gadelha, presidente entre 2016 e 2017;

    – Francisco Paulo Soares Lopes, presidente entre 2017 e 2018;

    – Edison Antônio Costa Britto Garcia, presidente entre 2018 e 2019

    – Renato Rodrigues Vieira, presidente entre 2019 e 2020;

    – Leonardo José Rolim Guimarães, presidente entre 2020 e 2021;

    – Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano, presidente entre 2022 e 2023;

    – Glauco André Fonseca Wamburg, presidente interino em 2023; e

    – Alessandro Stefanutto, presidente entre 2023 e 2025, momento em que veio ao público a informação sobre os descontos.

    Todos esses requerimentos foram apresentados pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL). Gaspar disse que pretende fazer um trabalho técnico que reflita o espírito da maioria da CPI e que agirá em busca de quem deu “suporte político” para as operações fraudulentas.

    Gaspar também já protocolou requerimento para convocar Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e o atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz. Neste momento, essas duas convocações não estão em pauta.

    Uma das estratégias da oposição consiste no fato de constranger governistas.

    Como mostrou o Estadão, o governo escalou uma tropa de choque e acredita ter maioria no colegiado para barrar convocações como a do irmão de Lula, o Frei Chico, que é dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das entidades que fizeram descontos em benefícios de aposentados do INSS e foram citadas nas investigações para apurar fraudes.

    “Eles vão ter que colocar as digitais para bloquear. Vai ficar feio. Se tiverem a maioria e bloquear requerimentos, vai revelar qual era o interesse deles em ter o comando da CPI. Vai ficar feio\”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE).

    Esse constrangimento e imprevisibilidade, mostrou a Coluna do Estadão, motivam alguns dos integrantes da CPI a quererem sair.

    O senador Renan Calheiros (MDB-AL) já pediu ao líder do partido, senador Eduardo Braga (AM), para substituí-lo. E, segundo apurou a Coluna, o próprio líder quer deixar a comissão.

    No PSD a situação é semelhante. O líder Omar Aziz (AM) e o senador Otto Alencar (BA) também ensaiam a partida.

    Oposicionistas também projetam que essa CPI pode ter impacto na eleição presidencial de 2026. “Vamos expor a verdade, punir os criminosos e propor mecanismo para evitar a reincidência no futuro. Principalmente derrotando o PT e a república sindical nas próximas eleições”, disse Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.

    Já o deputado do Coronel Chrisóstomo (PL-RO), autor do requerimento da CPMI, disse que a oposição quer ouvir todos, “inclusive o irmão de Lula”. “Sou titular da comissão e tenho quase mais de 200 requerimentos para apresentar. Tem muita gente para ouvir e vários sindicatos”, afirmou.

    Na CPI do INSS, oposição pauta convocação de ex-ministros desde o governo Dilma

  • Eduardo Bolsonaro associa assalto na casa de avós a Alexandre de Moraes

    Eduardo Bolsonaro associa assalto na casa de avós a Alexandre de Moraes

    Polícia Militar do Rio diz que foi acionada na manhã deste domingo para assalto e que vítimas não ficaram feridas

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) insinuou nas redes sociais que o assalto na casa de familiares dele em Resende, no sul fluminense, na manhã deste domingo, 24, estaria associado às recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra ele e o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Em um post publicado no X, neste domingo, Eduardo questiona se os criminosos estariam seguindo “ordens de Moraes”, e diz que o assalto ocorreu após “vazamentos seletivos e perseguições de Moraes”.

    “Bandidos sequestraram meus avós e minha mãe. Ordens de Moraes? (…) E tudo isso acontece depois dos vazamentos seletivos e perseguições de Moraes, que expõem nossos familiares como alvos fáceis. Até onde vai a sede de vingança desse homem? Até onde irá a obediência cega de policiais que cumprem suas ordens sem questionar?”, escreveu.

    De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, policiais militares do 37º BPM (Resende) foram acionados na manhã do domingo para uma ocorrência de roubo a residência no bairro Vila Julieta, em Resende. Segundo informações da PM, “as vítimas não ficaram feridas durante a ação criminosa”.

    “Após buscas na região, os policiais recuperaram um automóvel levado pelos assaltantes. A Corporação, por meio de seus setores de inteligência, segue trabalhando para identificar e prender os responsáveis pelo crime. A ocorrência foi registrada na 89ª DP (Resende)”, diz a PM do Rio em nota.

    Em outra publicação, Eduardo culpa a Polícia Federal e questiona se os agentes vazaram informações para os criminosos.

    “Vocês que dizem que só estão seguindo ordem, vocês da Polícia Federal, vocês são os responsáveis por isso, por entrar nessa onda, desse maluco do Alexandre Moraes, tem que me segurar aqui para não falar um palavrão, para tentar fazer esse tipo de coisa (…) Quem é que me garante que vocês não vazaram para esses criminosos entrarem na casa dos meus avós?”, afirmou.

    Procurados pelo Estadão, a Polícia Federal e o STF não se pronunciaram sobre as declarações de Eduardo Bolsonaro.

    O deputado, na publicação, voltou a associar o crime com o ministro Alexandre de Moraes: “Se esses caras forem realmente mandados do Alexandre Morais, boato diz que tem relação com o Primeiro Comando da Capital, maior organização criminosa do País, não sei se é verdade ou não, mas e aí, como é que a gente fica? Tem o juízo final. Mas a gente vai correr atrás e muito para fazer valer a justiça dos homens, porque o que vocês estão fazendo é errado. Nem polícia, nem bandido, vai na casa do familiar de um do outro. Olha o que o vocês estão fazendo”.

    Eduardo Bolsonaro associa assalto na casa de avós a Alexandre de Moraes

  • Genial/Quaest: 52% consideram que Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe de Estado

    Genial/Quaest: 52% consideram que Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe de Estado

    A Região Nordeste é onde há maior porcentual de pessoas sustentando a participação de Bolsonaro na intentona golpista: são 62% com essa visão, versus 26% que não veem envolvimento do ex-presidente

    Cresceu levemente o porcentual de brasileiros que afirmam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do plano da tentativa de golpe contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na última pesquisa Genial/Quaest, de março de 2025, o porcentual era de 49%, ante 35% que consideraram que o ex-mandatário não teve envolvimento. Agora, na pesquisa de agosto, divulgada nesta segunda-feira, 25, são 52% os que consideram que Bolsonaro participou do plano golpista, contra 36% que negam essa participação.

    Na pesquisa de março, 15% não souberam ou não responderam essa questão e 1% sustentou que não houve tentativa de golpe. Já neste mês de agosto, 10% não deram opinião e 2% afirmaram não ter havido tentativa de golpe.

    A Região Nordeste é onde há maior porcentual de pessoas sustentando a participação de Bolsonaro na intentona golpista: são 62% com essa visão, versus 26% que não veem envolvimento do ex-presidente. Já o Sul é a única região em que o porcentual dos que negam a participação do ex-presidente supera o porcentual daqueles que a afirmam: 46% contra 43%. No Sudeste, 52% veem participação e 36%, não. No Centro-Oeste/Norte, 47% dos entrevistados dizem que Bolsonaro participou da trama golpista e 40% dizem que não houve participação do ex-presidente.

    Por religião, o destaque é para os evangélicos, grupo em que 54% consideram que não Bolsonaro participou do plano de golpe, ante 34% que avaliam que houve envolvimento. Há ainda 9% que não souberam ou não responderam e 3% que sustentaram que não houve sequer uma tentativa. Entre os católicos, 59% dizem acreditar que Bolsonaro se envolveu no plano e 30% têm opinião contrária, além de 9% que não informaram e 2% que negam o plano golpista.

    O levantamento também mostrou que 86% dos brasileiros já sabem que o ex-chefe do Palácio do Planalto virou réu em um processo que o acusa de planejar um golpe de Estado após perder as eleições de 2022.

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma da Corte, convocou sessões extraordinárias para o julgamento do ex-presidente Bolsonaro e demais integrantes do “núcleo 1” da ação penal sobre a tentativa de golpe em 2022. O julgamento foi marcado para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

    A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 13 e 17 de agosto, por meio de 2.004 entrevistas face a face. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.

    Genial/Quaest: 52% consideram que Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe de Estado

  • Pesquisa Genial/Quaest aponta que 49% acreditam que uso da Magnitsky contra Moraes é injusta

    Pesquisa Genial/Quaest aponta que 49% acreditam que uso da Magnitsky contra Moraes é injusta

    39% consideram a sanção contra Moraes justa; a pesquisa ouviu 2.004 eleitores de 13 a 17 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, com nível de confiança de 95%

    Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 25, mostra que 49% dos entrevistados consideram injusta a aplicação da Lei Magnitsky por parte do governo dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal brasileiro. Outros 39% consideram a sanção contra Moraes justa.

    Apesar de a maioria dos entrevistados afirmar que a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes foi injusta, o mesmo levantamento mostra que há uma maioria de pessoas que defendem o impeachment do ministro do STF.

    Quando questionados se são a favor do afastamento de Moraes da Suprema Corte, 46% dizem ser a favor e 43%, contra. Entre os evangélicos, os favoráveis ao impeachment chegam a 55%, contra 32% contrários.

    Mesmo entre os que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno de 2022 há um porcentual expressivo que apoia o afastamento de Moraes: 22%, ante 68% que se dizem contrários. Entre os que votaram em Bolsonaro, 82% dizem ser favoráveis à cassação de Moraes, enquanto 10% dizem ser contra.

    Sobre o uso da Magnitsky contra Moraes, a pesquisa mostra que o porcentual dos que consideram a aplicação justa varia, de acordo com a pesquisa, a partir dos recortes feitos e segue, a grosso modo, o viés político dos cidadãos. Entre evangélicos, por exemplo, grupo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro conta com um apoio consistente nos últimos anos, 49% consideram a punição justa e 37% consideram injusta.

    Entre os que dizem ter votado em Bolsonaro no segundo turno de 2022, 75% consideram a punição justa, enquanto 18% dizem que ela foi injusta. Entre os que dizem ter votado em Lula, apenas 17% afirmam que a sanção contra Moraes é justa, enquanto 72% acreditam ter sido injusto.

    A Lei Magnitsky foi aprovada nos Estados Unidos em um contexto de tensões com a Rússia. O nome da lei é em homenagem a Sergei Magnitsky, advogado tributário russo morto em 2009 em uma prisão em Moscou. A lei foi aprovada como um instrumento de sancionar autoridades russas ligadas ao assassinato de Magnitsky. O objetivo era estabelecer formas de punir pessoas em todo mundo por violações de direitos humanos ou corrupção por meio do congelamento de bens nos Estados Unidos, proibição de entrada no país, entre outros.

    O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, no fim de julho, a sanção contra Moraes com a Lei Magnistky. Segundo o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, “Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil”.

    A pesquisa ouviu 2.004 eleitores de 13 a 17 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, com nível de confiança de 95%.

    Pesquisa Genial/Quaest aponta que 49% acreditam que uso da Magnitsky contra Moraes é injusta

  • Maioria dos brasileiros considera prisão domiciliar de Bolsonaro justa, diz pesquisa

    Maioria dos brasileiros considera prisão domiciliar de Bolsonaro justa, diz pesquisa

    A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto em 120 municípios

    Mais da metade dos brasileiros (55%) acredita que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi justa, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 25. O levantamento ainda mostra que 39% dizem que a prisão é injusta, enquanto 6% não sabe ou não respondeu.

    A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais e para menos.

    Os evangélicos são um dos poucos segmentos em que a maioria crê que a prisão de Bolsonaro é injusta. A pesquisa aponta que 57% deles dizem isso, enquanto 38% afirmam que a prisão é injusta. Cinco porcento não sabe ou não respondeu.

    Entre os que votaram branco no segundo turno da eleição presidencial de 2022, 57% dizem que prisão foi justa ante 31% que pensam o contrário. Segundo a pesquisa, 15% de quem votou Bolsonaro naquele ano acreditam que a prisão é justa. Desse grupo 83% acreditam que a prisão foi injusta.

    O levantamento também perguntou aos entrevistados por que Bolsonaro participou da chamada de vídeo – motivo o qual o levou à prisão domiciliar.

    Para 57% dos brasileiros, o ex-presidente queria provocar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e fez isso de propósito.

    Já 30% dizem que Bolsonaro não compreendeu as regras importas pelo magistrado e errou. Os que não sabem ou não responderam são 13%.

    Pelo menos nessa pergunta, os evangélicos que acreditam que Bolsonaro provocou Moraes estão numericamente acima (45% ante 41%).

    A Genial/Quaest já fez outras duas pesquisas em que pergunta aos brasileiros se eles acreditam que Bolsonaro participou do plano de tentativa de golpe. Hoje, os que assim acreditam são 52%, uma oscilação para cima em relação aos 49% de março de 2025.

    Os que responderam não a essa pergunta são 36%, também uma oscilação para cima em comparação aos 35% de março. Dez por cento não sabem ou não responderam, enquanto 2% dizem que não houve tentativa de golpe.

    Entre os que não tem posicionamento, a maioria é daqueles que acreditam que Bolsonaro participou de plano de tentativa de golpe.

    Eles são 58% ante 25% que pensam o contrário. Outros 2% dizem que não houve tentativa de golpe e 15% não sabem ou não responderam

    Maioria dos brasileiros considera prisão domiciliar de Bolsonaro justa, diz pesquisa

  • Cid vê benefícios da delação sob risco em julgamento após vaivém da colaboração

    Cid vê benefícios da delação sob risco em julgamento após vaivém da colaboração

    A PGR diz que Mauro Cid teve “papel relevante em reuniões estratégicas com militares com formação especializada” para operacionalizar o golpe de Estado

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O tenente-coronel Mauro Cid chega ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a trama golpista com o risco de perder os benefícios acertados com a Polícia Federal há dois anos em sua delação premiada.

    Ele decidiu se tornar o primeiro militar delator da história do país após ver o cerco da Polícia Federal se fechar contra seu pai, o general Mauro Lourena Cid, envolvido na venda de presentes de Estado recebidos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

    Mauro Cid foi à Polícia Federal acompanhado de seus advogados com a proposta de acordo de colaboração premiada exatas duas semanas após Lourena Cid ser alvo de buscas.

    Segundo o acordo, em troca de falar tudo que testemunhou na reta final do governo, Cid seria condenado a uma pena curta e evitaria impactos judiciais para seus familiares.

    A delação, porém, foi marcada pelo vaivém do militar. Ele não compartilhou informações importantes para a investigação nos primeiros depoimentos e mudou de versão sobre figuras-chave no processo, como o ex-ministro Walter Braga Netto.

    A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao Supremo a condenação de Mauro Cid pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio privado.

    Paulo Gonet sugere ainda que os benefícios sejam mantidos, mas em grau menor. Cid queria no máximo dois anos de reclusão, e a PGR pede a redução de somente um terço da pena.

    Veja tudo que pesa contra Mauro Cid, segundo a denúncia:

    REUNIÃO COM BRAGA NETTO

    A PGR diz que Mauro Cid teve “papel relevante em reuniões estratégicas com militares com formação especializada” para operacionalizar o golpe de Estado. Um desses encontros, segundo a acusação, teria ocorrido na casa do ex-ministro Walter Braga Netto, em 12 de novembro de 2022.

    “O réu confessou ter sido o responsável por agendar reunião com outros militares […] na casa do general Braga Netto, com o objetivo de planejar ação de forte impacto social que justificasse a decretação do estado de exceção”, afirma Gonet.

    A acusação diz que o encontro serviu para que o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira e Braga Netto dessem início ao planejamento para uma missão chamada Copa 2022, cujo objetivo era neutralizar o ministro Alexandre de Moraes.

    A defesa nega ao Supremo que Cid tivesse conhecimento do plano Copa 2022 e diz que esse trecho da acusação é o “mais complexo em sentido de prova nos autos”.

    REUNIÃO COM “KIDS PRETOS”

    A PGR diz que Mauro Cid se reuniu com militares com formação nas Forças Especiais –os chamados “kids pretos”– para elaborar uma carta aberta pressionando o comandante do Exército a “aderir ao golpe que vinha sendo planejado”.

    O encontro ocorreu em 28 de novembro de 2022, momento em que os militares se encontravam em Brasília para assessorar os generais do Alto Comando reunidos na capital federal.

    Segundo a acusação, a “pauta da reunião, como visto, foi documentada por WhatsApp e não deixa dúvidas de seu caráter golpista”. “A carta aberta, sabidamente subversiva à hierarquia interna, foi divulgada na internet no mesmo dia da reunião”, diz.

    O Exército realizou uma sindicância e identificou quatro autores do documento. No entanto, nenhum deles participou da reunião indicada na denúncia.

    A defesa de Mauro Cid não cita a reunião em suas alegações finais. Em depoimento, o tenente-coronel disse que no encontro não se discutiu golpe de Estado nem planos para pressionar os chefes das Forças a apoiar os planos golpistas de Bolsonaro.

    “Eu gostaria de caracterizar essa reunião como conversa de bar. Bate-papo de bar. Ninguém apresentou documento, ninguém sentou para organizar [a pressão contra os comandantes militares]”, disse Cid.

    Porta-voz de Bolsonaro

    A Procuradoria apresenta versões diferentes sobre a posição de Mauro Cid na trama golpista. No início das alegações finais, diz que o militar tinha “menor autonomia decisória” e atuava como “porta-voz de Jair Messias Bolsonaro, transmitindo orientações aos demais membros do grupo”.

    Em outro trecho do mesmo documento, a PGR diz que Cid tinha posição estratégica e foi uma “figura decisiva nos planos e ações da organização criminosa”. “Sua atuação foi fundamental para viabilizar, de forma prática, os objetivos delineados pela organização criminosa”, completa.

    A defesa diz que o vínculo funcional entre o ex-ajudante de ordens e o ex-presidente não é suficiente para colocar o militar dentro da organização criminosa. Ela argumenta que Mauro Cid tinha “papel coadjuvante como ajudante de ordens […], sem poderes decisórios ou influência no planejamento de eventos que a PGR aponta serem criminosos”.

    OMISSÕES NA DELAÇÃO

    Paulo Gonet afirma que Mauro Cid omitiu informações importantes para a investigação em seus depoimentos à Polícia Federal -com destaque para uma suposta blindagem inicial a Braga Netto, a quem acusou somente no final do processo de ter entregue dinheiro vivo para viabilizar os planos golpistas.

    As contradições de Cid, na visão da PGR, devem ser consideradas na definição do tamanho do benefício que será concedido pelo Supremo em sua colaboração premiada.

    “A omissão de fatos graves, a adoção de uma narrativa seletiva e a ambiguidade do comportamento prejudicam apenas o próprio réu, sem nada afetar o acervo probatório desta ação penal”, diz.

    A defesa argumenta que Cid não omitiu informações em sua delação, mas compreendeu a gravidade de fatos testemunhados somente após as revelações dos planos golpistas pela Polícia Federal.

    “A posição da Procuradoria-Geral da República ao entender que as informações trazidas pelo colaborador contribuíram efetivamente para os esclarecimentos dos fatos e dinâmica dos acontecimentos […] é manifestamente incompatível com o pedido de subtração dos benefícios ajustados no acordo”, conclui.

    Cid vê benefícios da delação sob risco em julgamento após vaivém da colaboração

  • PT diz que Trump pretende derrotar Lula em 2026 e que governo americano usará IA em ofensiva

    PT diz que Trump pretende derrotar Lula em 2026 e que governo americano usará IA em ofensiva

    O partido aponta que Trump usará as redes sociais e ferramentas de inteligência artificial em sua ofensiva política

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou um documento neste sábado (23) em que afirma que o chefe do governo americano, Donald Trump, tentará derrotar o brasileiro nas eleições de 2026. De acordo com a legenda, Trump usará as redes sociais e ferramentas de inteligência artificial em sua ofensiva política.

    “O que Trump e seus aliados da direita brasileira pretendem, e não terão êxito, é derrotar, nas eleições de 2026, o projeto de desenvolvimento nacional que estamos consolidando sob a liderança do presidente Lula”, afirma a resolução política do diretório nacional do partido, a primeira da nova gestão petista.

    O partido afirma que a soberania brasileira está sendo atacada por Trump. O presidente americano impôs tarifas sobre produtos de diversos países mas, no caso brasileiro, as atrelou às investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo americano também sancionou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) envolvidos no caso, principalmente Alexandre de Moraes.

    “O centro dessa ofensiva do governo Trump e de seus aliados brasileiros se dará com intenso uso da guerra híbrida, por meio das redes sociais e do uso da inteligência artificial como instrumentos de disseminação de desinformação, teorias da conspiração e discursos de ódio”, afirma a legenda, que defende uma regulação das plataformas.

    O partido também cita “ataques sistemáticos contra governos progressistas” por parte dos Estados Unidos. Ainda segundo a sigla, há uma disputa “de caráter prolongado” contra o fascismo.

    O documento foi divulgado pouco depois de o PT definir os nomes que comporão sua comissão executiva até 2029, concluindo o processo de troca de direção que colocou o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva como presidente do partido.

    O partido também planeja manifestações no 7 de Setembro, data em que bolsonaristas devem ir às ruas para defender o ex-presidente. A data coincide com o período do julgamento de Bolsonaro no STF, que começará no dia 2, com sessões até o dia 12. Os petistas querem se contrapor ao grupo político adversário.

    “Estamos convocando o 7 de Setembro para que ele seja nacional, ocorra em todos os estados”, disse Edinho em entrevista a jornalistas na sede do PT, em Brasília.

    O dirigente petista também afirmou que o partido trabalhará para ampliar sua federação partidária, hoje composta por PT, PCdoB e PV, e que disputará o apoio de partidos e integrantes do centrão -o grupo político, predominante no Congresso, tem representantes em ministérios do governo Lula, mas acelerou um movimento de afastamento visando às eleições do ano que vem.

    “Vamos disputar essas lideranças até o fim. Se elas quiserem estar conosco, serão bem-vindas”, afirmou Edinho Silva, em referência à aliança que Lula pretende montar para disputar a reeleição.

    O principal gargalo seria com União Brasil e PP. Os partidos acabam de lançar uma federação e têm buscado um nome à direita para apoiar na eleição presidencial, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    DIREÇÃO PETISTA

    O PT terminou ainda a escolha de quem ocupará cargos executivos na legenda pelos próximos anos. O partido terá cinco vice-presidentes:

    • Jilmar Tatto – deputado federal por São Paulo e antigo secretário de Comunicação do PT
    • Joaquim Soriano – dirigente partidário
    • José Guimarães – deputado pelo Ceará e líder do governo na Câmara
    • Rubens Junior – deputado federal pelo Maranhão
    • Washington Quaquá – prefeito de Maricá (RJ)

    Havia uma indefinição sobre o destino de Jilmar Tatto. Ele se movimentou para continuar como secretário de comunicação e teve apoio de setores do partido, mas precisou mudar de cargo. Já a secretária de Finanças, Gleide Andrade, conseguiu se manter no posto.

    O novo secretário de comunicação petista é Eden Valadares, ex-presidente do diretório do PT na Bahia e próximo do líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

    Outro cargo cobiçado na direção do PT também teve o antigo ocupante reconduzido: o ex-deputado pelo Rio Grande do Sul Henrique Fontana continuará como secretário-geral.

    Quem fecha a lista de ocupantes dos cargos mais poderosos da estrutura petista é Laércio Ribeiro, dirigente partidário de São Paulo.

    PT diz que Trump pretende derrotar Lula em 2026 e que governo americano usará IA em ofensiva