Categoria: POLÍTICA

  • Após decisão de Dino, gestão Tarcísio repete promessa de mais transparência nas emendas

    Após decisão de Dino, gestão Tarcísio repete promessa de mais transparência nas emendas

    Governo paulista diz que proposta está em andamento, mas não fixa prazo; compromisso havia sido assumido em fevereiro, mas ainda não foi cumprido

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Após decisão do STF que ampliou as regras de transparência das emendas parlamentares para estados e municípios, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) voltou a prometer publicidade aos gastos com desse tipo, compromisso assumido em fevereiro e ainda não cumprido.

    Na última quinta-feira (23), o ministro do STF Flávio Dino determinou que estados e municípios devem cumprir as mesmas regras de transparência estabelecidas por ele na esfera federal.

    Em janeiro, o ministro suspendeu o pagamento de emendas federais a ONGs e OSs (organizações sociais) que não divulgavam como a verba recebida por indicação de deputados e senadores era aplicada, afirmando que, sem transparência, não há como acompanhar a execução dos recursos públicos.

    Na época, levantamento da Folha constatou que, na esfera estadual, essas entidades de direito privado também não informavam, em suas páginas na internet, o recebimento de valores advindos de emendas parlamentares estaduais nem como os recursos eram gastos.

    Após a publicação da reportagem, que foi citada pelo ministro na sua decisão, a equipe de comunicação do secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD), responsável pela liberação das emendas, afirmou que um decreto estabelecendo regras de transparência na esfera estadual estava sendo elaborado e seria apresentado em breve. Contudo, até o momento, tal norma não foi apresentada.

    Diante da nova decisão do ministro, a Folha voltou a questionar a gestão Tarcísio sobre o rastreamento do dinheiro público enviado a essas entidades.

    “Está em andamento a proposta de decreto para ampliar a transparência na formalização de parcerias e instrumentos congêneres entre o governo paulista e entidades privadas sem fins lucrativos”, respondeu o governo, por meio de nota.

    “Trata-se de mais uma ação do Plano Anticorrupção do Governo do Estado de São Paulo, instituído em 2023 pela atual gestão, também conhecido como Radar Anticorrupção, que reúne atualmente 118 ações voltadas à transparência, ao aprimoramento da gestão pública e ao fortalecimento dos mecanismos de controle e fiscalização, com o objetivo de detectar, prevenir e combater irregularidades e desvios de conduta”, afirmou o texto.

    Assim como em fevereiro, o governo não informou previsão de data para a efetivação da mudança.

    As emendas estaduais repassadas a entidades privadas injetam recursos principalmente em mantenedoras de Santas Casas e associações de artes marciais e culturais, que justificam os gastos por meio da promoção de eventos.

    Neste ano, até a última sexta-feira (24), a gestão Tarcísio repassou R$ 795,3 milhões a prefeituras e entidades do terceiro setor por meio das emendas impositivas -aquelas em que há obrigação legal de transferência de recursos.

    Além disso, o governo repassou outros R$ 361,4 milhões a entidades e administrações municipais por meio de transferências voluntárias -cujos pagamentos não são obrigatórios e priorizam aliados políticos do governador.

    Após decisão de Dino, gestão Tarcísio repete promessa de mais transparência nas emendas

  • Michelle Bolsonaro diz que filha mais velha teve celular roubado em SP

    Michelle Bolsonaro diz que filha mais velha teve celular roubado em SP

    Ex-primeira-dama fez alerta no Instagram para possíveis golpes usando o telefone da filha, Letícia Firmo

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que sua filha mais velha, Letícia Firmo, “foi roubada em São Paulo”, no último final de semana.

    Segundo Michelle, Letícia “está bem”. A enteada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 22 anos e mora em Brasília. Também de acordo com a mãe, a jovem já voltou para casa.

    “Apenas levaram o celular”, completou a ex-primeira-dama. Em story publicado ontem no Instagram, Michelle aproveitou para alertar seus contatos sobre possíveis fraudes usando o aparelho.

    “Minha filha Letícia foi roubada em São Paulo. Graças a Deus, está bem e já chegou em Brasília. Apenas levaram o celular”, disse.

    “Caso recebam alguma mensagem pedindo dinheiro ou qualquer tipo de ajuda, desconsiderem e não respondam”, escreveu Michelle no Instagram.

    Não há informações sobre se foi aberto boletim de ocorrência. A reportagem entrou em contato com a assessoria da ex-primeira-dama, mas não teve resposta até a publicação deste texto.

     

    Michelle Bolsonaro diz que filha mais velha teve celular roubado em SP

  • Braga Netto contesta Moraes em recurso contra condenação por trama golpista

    Braga Netto contesta Moraes em recurso contra condenação por trama golpista

    Defesa de general afirma que Cid foi coagido a fazer delação premiada; militar foi condenado a 26 anos de prisão em regime inicial fechado

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda-feira (27) que o acórdão com a decisão que condenou os réus do núcleo central da trama golpista por tentativa de golpe tem “vícios, contradições e omissões” que devem resultar na anulação do processo desde o início.

    Dentre as omissões apontadas, então a tese da suspeição do relator, ministro Alexandre de Moraes, pelo volume e forma de envio do material de provas, bem como o tempo para análise dos dados, a negativa de participação em interrogatórios dos demais núcleos e quanto à alegação de coação ao tenente-coronel Mauro Cid na delação premiada.
    Os advogados do general afirmaram que questionam a imparcialidade de Moraes desde o início do processo e que, apesar de a corte ter rejeitado essa alegação, novos episódios, ao longo da tramitação da ação penal reforçaram a tese.

    “Em alegações finais, mostrou-se a postura inquisitória do ministro ao realizar a oitiva de algumas testemunhas, sendo destacado em relação ao Sr. Waldo Manuel de Oliveira Aires. Neste caso, foram feitos questionamentos acerca de manifestações da testemunha em sua rede social e que não constavam no processo. Esses questionamentos nem sequer foram feitos pela PGR”, afirmaram.

    A tentativa de desqualificar a delação de Cid também é uma das principais teses da defesa de Braga Netto, chefiada por José Luis Oliveira Lima, desde o início do processo.

    “Desde a resposta preliminar, a presente defesa vem expondo as diversas provas acerca da voluntariedade do delator Mauro Cid em seu acordo de colaboração premiada. Isso ficou ainda mais latente em 12.6.2025, quando a Revista Veja publicou uma matéria intitulada ‘Provas obtidas por VEJA mostram que Mauro Cid mentiu no STF sobre mensagens’”, disseram.

    As suspeitas citadas reveladas pela revista Veja mostram que um perfil de nome @gabrielar702, supostamente utilizado por Cid, enviou mensagens, em primeira pessoa, alegando que se sentiu pressionado pela PF em seus depoimentos e que os investigadores teriam um objetivo preestabelecido de prender Bolsonaro.

    Segundo o recurso enviado ao ministro Alexandre de Moraes, ainda, os quase 80 TB compartilhados foram “despejados nesses autos por meio de três nuvens do SharePoint sem qualquer indexação”, disponibilizados à defesa em 17 de maio e complementados pela Polícia Federal em junho e julho.

    “Uma análise minuciosa, como demanda o exercício do contraditório, em prazo tão curto, desde quando todo o material foi fornecido, é tarefa inexequível”, disseram os advogados do general.

    “Obviamente não foi possível trabalhar apenas na tentativa de acesso aos arquivos, vez que, desde o fornecimento do material, sobrevieram atos de instrução quase diários, tornando impossível a análise efetiva no decorrer do tempo. Por isso, o envio de todo o volume de materiais pela PF não significa um acesso efetivo ao material”, disseram os advogados do general.

    A Primeira Turma do Supremo condenou em 11 de setembro Jair Bolsonaro (PL), 70, a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, sob acusação de liderar uma trama para permanecer no poder. É a primeira vez na história do país que um ex-presidente é punido por esse crime.

    Bolsonaro também foi considerado culpado pelos crimes de organização criminosa armada, abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

    Braga Netto foi condenado a 26 anos de prisão com regime inicial fechado, inclusive com o voto de Luiz Fux, que votou para absolver o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Na denúncia, a PGR (Procuradoria Geral da República) aponta Braga Netto como líder, ao lado de Bolsonaro, de uma organização criminosa. A PF afirma que ocorreu em sua casa uma reunião em que teria sido discutido o plano de matar Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

    Veja recursos apresentados por outros condenados pela trama golpista:

    ANDERSON TORRES

    Em outro recurso, a defesa de Anderson Torres destacou 14 erros, omissões e contradições no julgamento do Supremo. Para o ex-ministro, a decisão do tribunal ignorou que Torres tenha atuado para evitar que a sede da corte fosse invadida durante os ataques de 8 de Janeiro.

    A prova de sua inocência, segundo a defesa do ex-ministro da Justiça, é uma mensagem enviada por Torres com ordens para impedir que a turba chegasse ao Supremo.

    “A fundamentação condenatória, assim, ignora a existência dessa prova, comprometendo a adequada compreensão do contexto fático e a correta aferição do dolo omissivo imputado ao embargante”, diz.

    ALMIR GARNIER

    Os advogados do almirante Almir Garnier questionaram o ponto em que os ministros apontaram que o “o exercício de funções de alta responsabilidade no Estado agrava sobremaneira a culpabilidade dos agentes”.

    Para eles, não fica claro quais critérios conduziram a essa conclusão, especialmente a respeito do nexo entre a função pública exercida e o grau de culpabilidade.

    “Deixou-se de esclarecer se a condição funcional foi considerada mero dado contextual ou fator autônomo de maior censurabilidade, o que dificulta compreender o alcance do juízo valorativo realizado.”

    PAULO SÉRGIO NOGUEIRA

    Por sua vez, a defesa do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira usou considerações acatadas pelos ministros na condenação para pedir a absolvição do general.

    “Como, segundo o próprio acórdão, o embargante agiu para reduzir ou diminuir o risco ao bem jurídico, logo, deve ser absolvido de todas as suas imputações constantes na denúncia”, disse o advogado Andrew Fernandes.

    Ainda, a defesa disse que o Supremo errou no cálculo da pena imputada ao militar, ao decretar 19 anos. Segundo Fernandes, o correto, na soma das penalidades de cada crime, seria 16 anos e quatro meses de prisão.

    Braga Netto contesta Moraes em recurso contra condenação por trama golpista

  • Defesa de Bolsonaro cita voto de Fux em recurso contra condenação por trama golpista

    Defesa de Bolsonaro cita voto de Fux em recurso contra condenação por trama golpista

    A defesa de Bolsonaro tenta diminuir a pena imposta ao ex-presidente, alegando que a condenação, por maioria de votos no Supremo Tribunal Federal, foi imprecisa e omissa

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou trechos do voto do ministro Luiz Fux para recorrer nesta segunda-feira (27) contra a sua condenação a 27 anos e três meses de prisão decretada pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

    A defesa de Bolsonaro diz que a condenação, por maioria de votos, foi imprecisa e omissa em diversos pontos. Os advogados tentam, dessa forma, diminuir a pena imposta ao ex-presidente.

    Os advogados citam o voto de Fux seis vezes no recurso apresentado ao Supremo. Em uma das citações, a defesa de Bolsonaro argumenta que somente o ministro detalhou em seu voto a tese defensiva de que o ex-presidente desistiu voluntariamente de avançar na tentativa de golpe de Estado.

    “O voto divergente, portanto, confirma a plausibilidade dogmática da tese defensiva, reforçando que, caso houvesse início de execução, o Embargante deliberadamente interrompeu o curso dos fatos, caracterizando a desistência voluntária”, diz a equipe comandada pelo advogado Celso Vilardi.

    “Ao não enfrentar tais fundamentos, o acórdão incorre em omissão relevante e qualificada, violando o dever constitucional de motivação”, completa.

    A defesa do ex-presidente também cita Fux ao dizer que os advogados tiveram, no processo, grave cerceamento de defesa e excesso da acusatório.

    “O voto divergente do Ministro Luiz Fux também reforça essa necessidade de exame dogmático rigoroso, reconhecendo o risco de excesso acusatório e a importância de distinguir as fases do iter criminis -distinção essa inexistente no acórdão vencedor”, afirma.

    No recurso, Bolsonaro lista oito omissões ou contradições que, na visão da defesa, prejudicaram o resultado do julgamento.

    Esses erros estariam ligados à vinculação da trama golpista com os atos de 8 de janeiro de 2023, ao cerceamento de defesa, à ausência de credibilidade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e às contradições entre as provas da participação de Bolsonaro nos crimes.

    A defesa do ex-presidente diz que a condenação e a pena imposta a Bolsonaro trazem “profundas injustiças” e partem de “importantes contradições e omissões entre as premissas adotadas, a prova elencada no acórdão e as conclusões que se pretendeu retirar destas”.

    “Como sempre foi ressaltado por todas as partes e por essa C. Turma, os fatos imputados são graves e o presente processo, uma ação penal histórica. Mas as contradições e omissões aqui detalhadas mostram, antes, a injustiça da condenação do Embargante”, conclui.

    Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. Ele foi acusado de liderar uma trama para permanecer no poder, cometidos os crimes de golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

    Foi aplicada ainda a inelegibilidade de oito anos a todos os condenados do núcleo central da trama golpista. O prazo passa a contar a partir do término da pena. Bolsonaro já estava impedido de disputar eleições até 2030 em razão de condenações por abuso de poder na Justiça Eleitoral. Com a nova condenação, ele fica inelegível até 2060.

    O resultado do julgamento foi de 4 votos a 1. O ministro Luiz Fux, isolado, disse que as reuniões de Bolsonaro com os chefes das Forças Armadas e as declarações em ataque às urnas configuraram “mera irresignação com o resultado eleitoral”.

    “A norma penal pune, na realidade, a conduta deliberadamente dirigida a conduzir a nação ao estágio de regime autoritário híbrido ou puro, com efetiva capacidade de atingir esse objetivo em todos os seus aspectos necessários”, disse.

    A fase de recursos foi aberta com a publicação, na quarta-feira (22), do acórdão do julgamento -documento que oficializa o resultado da Primeira Turma.

    Terminou nesta segunda (27) o prazo para as defesas apresentarem os embargos de declaração, um tipo de recurso utilizado quando há alguma obscuridade, imprecisão, contradição ou omissão na decisão.

    Esse tipo de embargo não pode alterar o resultado do julgamento -condenação ou absolvição-, mas pode levantar questionamentos sobre a sentença e até reduzir o tamanho da pena dos réus.

    Já os embargos infringentes, cabíveis apenas quando há voto divergente a favor do réu, têm prazo um pouco maior, de 15 dias -período que pode, na prática, ser estendido, dado que os embargos de declaração suspendem a contagem da data limite até que eles tenham o mérito julgado.

    A jurisprudência do Supremo define que os embargos infringentes só são permitidos quando há dois votos favoráveis ao réu. Ministros ouvidos pela Folha de S.Paulo avaliam que esse tipo de recurso deve ser rejeitado pelo tribunal, sem análise de mérito.

    Defesa de Bolsonaro cita voto de Fux em recurso contra condenação por trama golpista

  • Lula completa 80 anos e se torna o primeiro octogenário no cargo

    Lula completa 80 anos e se torna o primeiro octogenário no cargo

    Em viagem à Malásia, presidente recebe homenagens de líderes mundiais

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 27 de outubro de 1945, em Garanhuns (PE), se tornou o primeiro presidente octogenário no exercício do poder Executivo no Brasil. Este é o terceiro mandato presidencial de Lula, após ter exercido a mesma função de 2003 a 2006 e de 2007 a 2011.

    Aos 80 anos completados nesta segunda-feira (27), o governante supera o recorde anterior do ex-presidente Michel Temer, que deixou o cargo aos 78 anos, em 2018.

    O terceiro presidente brasileiro mais velho em exercício foi Getúlio Vargas, em seu segundo mandato, que morreu aos 72 anos, em agosto de 1954. 

    Por outro lado, o mais jovem ocupante da cadeira no Palácio do Planalto foi Fernando Collor de Mello, aos 43 anos, que deixou o cargo após impeachment, em setembro de 1992.

    Aniversário no exterior

    Lula recebeu homenagens durante sua viagem oficial à Ásia. Na Malásia, a celebração ocorreu em jantar de gala e bolo oferecido pelo premiê do país asiático, Anwar Ibrahim.

    Em entrevista coletiva de imprensa na Malásia, o presidente comentou a data. 

    “Estou completando 80 anos de idade no melhor momento da minha vida. Eu nunca me senti tão vivo e com tanta vontade de viver. Por isso, digo a todos que espero viver até os 120 anos. A partir de hoje, faltam só 40 [anos]”, disse.
    Em sua rede social, o mandatário brasileiro agradeceu as homenagens recebidas em Kuala Lumpur, capital malaia.

    “Finalizo o dia de hoje entre novos amigos e antigos companheiros que encontrei aqui na Malásia. Chefes de Estado do Sudeste Asiático e países convidados, que fizeram uma bonita homenagem pelo meu aniversário. A todos eles, minha profunda gratidão.”

    Lula disse que espera encontrar todos em breve no Brasil, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para ocorrer entre 10 e 21 de novembro, na cidade de Belém.

    Dias antes, Lula recebeu homenagem antecipada na Indonésia, a convite do presidente indonésio Prabowo Subianto. 

    Felicitações

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desejou feliz aniversário ao presidente brasileiro por seus 80 anos, em contato com jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, a caminho do Japão.

    “Eu quero desejar feliz aniversário ao presidente. É aniversário dele hoje. Vocês sabiam disso? É um cara muito vigoroso, na verdade. Fiquei muito impressionado. Então, feliz aniversário”, declarou o norte-americano afirmando que teve uma “boa reunião” com o brasileiro, no domingo (26).

    Ao chegar na 20ª Cúpula da Ásia no Leste, nesta segunda-feira, Lula se encontrou com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. Em tom bem-humorado, Ramaphosa brincou ao dizer que o brasileiro ‘está fazendo apenas 25 anos’. O relato foi publicado por Lula em seu perfil oficial no X.

    No Brasil, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enviou felicitações, mencionando que comemora o 80º aniversário “junto com todos os brasileiros que escolheram a democracia como forma de realizar as suas esperanças”.

    Diversos outros ministros também parabenizaram a liderança pela data. Entre eles, o novo ministro-chefe da Secretária-geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, o da Educação, Camilo Santana, e da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Outras personalidades políticas também enviaram felicitações, como o prefeito do Recife, João Campos. “Hoje é dia de celebrar os 80 anos de um dos maiores líderes mundiais, de uma história incrível e de uma luta incansável pelo povo brasileiro”, postou em seu perfil social na plataforma Instagram.

    Retorno ao Brasil
    Até esta terça-feira (28), o presidente Lula e a comitiva brasileira cumprem agenda oficial em Kuala Lumpur (MY), a convite do primeiro-ministro Anwar Ibrahim, e participam da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). 

    A visita tem o objetivo de intensificar e diversificar o comércio e os investimentos bilaterais, com foco em setores estratégicos como energia, ciência, tecnologia e inovação.

    Lula completa 80 anos e se torna o primeiro octogenário no cargo

  • Defesa de Cid decide não recorrer contra condenação e tenta revogar medidas cautelares

    Defesa de Cid decide não recorrer contra condenação e tenta revogar medidas cautelares

    Bolsonaro e demais condenados do núcleo central da trama golpista têm até segunda (27) para apresentar recursos; Supremo Tribunal Federal prevê prisões ainda neste ano

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A defesa do tenente-coronel Mauro Cid decidiu não recorrer da decisão da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que o condenou a cumprir dois anos de reclusão por participação no núcleo central da trama golpista.

    A equipe de advogados avalia que a pena de dois anos já foi cumprida por Cid, se considerado o período em que ficou preso e submetido a medidas cautelares. A defesa pleiteia no Supremo a extinção da punição do tenente-coronel.

    “Proferida sentença, já cumprida a pena nela imposta, resta claro que não subsiste qualquer fundamento razoável para a manutenção de cautelares preventivas”, disse o advogado Cezar Bitencourt ao STF na sexta-feira (24).

    O ministro Alexandre de Moraes decidiu ainda não se debruçar sobre o pedido de extinção da pena de Cid porque o tema só deve ser tratado quando o processo contra o militar for encerrado no Supremo.

    Moraes apenas permitiu flexibilizar as regras impostas contra Mauro Cid para autorizar que ele participe, no sábado (1º), da festa de aniversário de 90 anos de sua avó materna, em Brasília.

    As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete condenados pela participação no núcleo central da trama golpista têm até esta segunda-feira (27) para apresentar recurso contra a sentença proferida pela Primeira Turma do Supremo.

    O prazo se encerra às 23h59. Com a exceção de Cid, os demais condenados vão apresentar os embargos de declaração -recurso que aponta obscuridade, imprecisão, contradição ou omissão na sentença condenatória.

    O objetivo das defesas é reduzir as penas impostas pelo Supremo. Uma das teses que serão levantadas é a de que os crimes de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito seriam os mesmos. Segundo esse entendimento, um crime deveria absorver o outro e a pena seria reduzida em cerca de oito anos.

    Foram condenados por integrar o núcleo central da trama golpista o ex-presidente Jair Bolsonaro (pena de 27 anos e três meses), o ex-ministro da Casa Civil Braga Netto (26 anos), o ex-ministro da Justiça Anderson Torres (24 anos), o ex-chefe da Marinha Almir Garnier Santos (24 anos), o ex-ministro do GSI Augusto Heleno (21 anos), o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira (19 anos), o ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem (16 anos e um mês) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid (dois anos).

    Sete dos oito réus foram condenados pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

    A condenação de Ramagem se limitou aos três primeiros crimes porque a Câmara interrompeu parte do processo contra o deputado federal. Ele só deve responder pela invasão das sedes dos Poderes, de 8 de janeiro de 2023, após o término da atual legislatura.

    Mauro Cid teve a pena fixada em dois anos como resultado de seu acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. O militar pleiteava, como primeira opção, um perdão judicial. O Supremo entendeu que o benefício seria inconstitucional porque crimes contra o Estado de Direito não são passíveis de anistia.

    A expectativa no Supremo é que o julgamento dos recursos comece ainda nesta semana, de forma virtual.

    A jurisprudência do tribunal estabelece que as penas só devem ser cumpridas após o término do processo. Esse estágio é alcançado após a negativa do segundo embargo de declaração.

    A previsão é que as penas de prisão passem a ser cumpridas ainda este ano. Não está definido se Bolsonaro e os demais condenados ficarão presos em presídios comuns, unidades militares ou em regime domiciliar.

    Defesa de Cid decide não recorrer contra condenação e tenta revogar medidas cautelares

  • Moraes marca julgamento sobre denúncia da PGR contra Tagliaferro para 7 de novembro

    Moraes marca julgamento sobre denúncia da PGR contra Tagliaferro para 7 de novembro

    Eduardo Tagliaferro foi acusado pela PGR de cometer quatro crimes; ex-assessor do TSE está na Itália e promete fazer novas revelações contra ministro do STF

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Alexandre de Moraes pautou para a próxima semana o julgamento na Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) do recebimento da denúncia contra seu antigo assessor Eduardo Tagliaferro.

    O julgamento terá início no dia 7 de novembro, com prazo final para a inclusão dos votos no dia 14. A Turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

    A PGR (Procuradoria-Geral da República) acusou Tagliaferro de cometer os crimes de violação do sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

    A denúncia leva em conta o vazamento de mensagens de integrantes do gabinete de Moraes ao longo de 2022. Como a Folha de S.Paulo revelou, as conversas mostram que o ministro usou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fora do rito tradicional para produção de relatórios e abertura de investigações contra bolsonaristas.

    Eduardo Tagliaferro está na Itália e, nos últimos meses, participou de lives com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prometeu fazer novas revelações sobre Moraes e elaborou um dossiê para denunciar o ministro do Supremo no Parlamento europeu.

    Segundo o procurador Paulo Gonet, Tagliaferro “revelou informações confidenciais que obteve em razão do cargo ocupado, com o fim de obstruir investigações e favorecer interesse próprio e alheio”.

    A PGR ainda diz que a saída do Brasil demonstra o alinhamento do ex-assessor do TSE com a organização criminosa responsável pelos atos antidemocráticos.

    “O anúncio público recente (30.07.2025), em Estado estrangeiro, da intenção de revelar novas informações funcionais sigilosas, lançando, inclusive, campanha de arrecadação de recursos para financiar o seu intento criminoso, atende ao propósito da organização criminosa de tentar impedir e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”, consta na denúncia.

    “Está clara a adesão ao objetivo de incitar novos atos antidemocráticos e provocar disseminação de notícias falsas contra a Suprema Corte”, acrescenta.
    A defesa de Tagliaferro diz que a denúncia é inepta por não descrever qual organização criminosa o ex-assessor teria integrado. “Para o crime de coação no curso do processo, não se narra uma conduta concreta que se amolde ao conceito jurídico de ‘grave ameaça’, elementar do tipo penal atribuído ao Defendente”, afirma o advogado Eduardo Kuntz.

    Moraes marca julgamento sobre denúncia da PGR contra Tagliaferro para 7 de novembro

  • Aliados de Bolsonaro focam elogio de Trump, e base de Lula exalta lucro político com soberania

    Aliados de Bolsonaro focam elogio de Trump, e base de Lula exalta lucro político com soberania

    Aliados de Bolsonaro exaltam elogio de Trump, enquanto base de Lula comemora avanços diplomáticos
    Após a reunião entre Lula e Trump na Malásia, bolsonaristas tentam capitalizar fala do americano sobre o ex-presidente, enquanto petistas destacam o diálogo e o progresso nas negociações sobre tarifas impostas aos produtos brasileiros

    (CBS NEWS) – Aliados de Jair Bolsonaro (PL) buscaram destacar o elogio de Donald Trump ao ex-presidente, enquanto os de Lula (PT) foram às redes sociais para elogiar o avanço nas conversas entre Brasil e EUA e destacar a defesa da soberania –que se tornou uma das principais bandeiras do petismo neste ano.

    A disputa de versões mobilizou os dois grupos políticos neste domingo (26) depois da reunião de Lula com Trump em Kuala Lumpur, na Malásia, para discutir as tarifas impostas pelo americano.

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recorreu às imagens do encontro para apontar um suposto incômodo do presidente brasileiro com elogio de Trump ao ex-presidente.

    Eduardo está nos Estados Unidos articulando sanções contra as autoridades brasileiras e virou alvo da esquerda e de parte da direita, crítica à sua atuação referente ao tarifaço a produtos brasileiros. As sanções comerciais foram um ponto de inflexão na atuação dos bolsonaristas neste ano e se tornaram a principal vulnerabilidade política do grupo.

    Trump foi questionado por jornalistas sobre Bolsonaro e disse que se sente mal pelo que aconteceu com ele. Afirmou que sempre gostou do ex-chefe do Executivo brasileiro. Em seguida, indagado se essa situação seria tratada na reunião com Lula, o republicano respondeu: “Não é da sua conta”.

    Em postagem em seu perfil no X (ex-Twitter), Eduardo afirmou que há “na mesa um assunto que claramente incomoda o ex-presidiário: BOLSONARO”. O texto acompanha vídeo no qual os dois presidentes respondem a perguntas da imprensa na manhã deste domingo.

    Na sequência das publicações de Eduardo, influenciadores bolsonaristas foram às redes socias dizer que governo brasileiro ainda não anunciou avanço nas negociações pelo fim do tarifaço. E o principal destaque que buscaram dar foi ao elogio de Trump a Bolsonaro.

    O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) replicou uma publicação que questiona a fala do chanceler Mauro Vieira sobre a reunão ter sido “muito positiva”, mas que só agora vai começar a negociação. “Deve ser a terceira reunião e os caras que atacam diariamente Trump se fazem de idiotas para enganar outros idiotas”, escreveu.

    Já o deputado estadual de Minas Gerais Bruno Engler (PL) disse, na mesma toada de Eduardo: “Lula, visivelmente desconfortável, ouve o apoio ao capitão feito pelo norte-americano que sempre compara à caça às bruxas. Isso incomoda o petista, que defende o regime junto ao STF”.

    Além da esquerda, até mesmo uma ala da direita utilizou o episódio para dizer que a atuação de Eduardo estaria beneficiando Lula. Como a Folha mostrou no último dia 19, aliados do ex-presidente já admitiam ver o petista lucrando positivamente com o avanço das negociações. A expectativa deles é de que ao menos parte das tarifas deve ser revista.

    O ex-ministro da Educação de Bolsonaro Abraham Weintraub, que rompeu com o clã, debochou: “Estratégia 4D do Trump para pegar o Lula desprevenido. Confie no bananinha! Aguarde mais 72 horas!”.

    O movimento de ataques ao deputado federal foi antecipado por seus aliados, que na noite de sábado (25) fizeram publicações nas redes sociais em sua defesa.

    “Eduardo é um guerreiro silencioso, que trabalha nos bastidores com lealdade e coragem. Sua missão nunca foi apenas um mandato, mas a defesa de um ideal. 

    Diferentemente de muitos que hoje trabalham para desmerecer o grande trabalho que ele fez, e continua fazendo por todos nós”, afirmou o deputado federal Mário Frias (PL-RJ).

    O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou o encontro de Lula e Trump como “sensacional, pois fica provado que o tarifaço nunca foi culpa do Eduardo Bolsonaro e sim do Lula”.

    O parlamentar disse ainda torcer para que o governo brasileiro consiga renegociar as tarifas. “Demorou tanto tempo agir. Espero que mesmo atrasado resolva”, completou.

    Parlamentares de esquerda e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), celebraram o encontro entre os dois chefes de Estado.

    “Cumprimento os presidentes Lula e Donald Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a história agradece”, disse.

    A reunião entre os dois chefes de Estado foi usada como munição para a esquerda destacar o papel de Lula na negociação das sobretaxas impostas pelo governo dos EUA a produtos do Brasil.

    O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou que a conversa teve “avanços imediatos na agenda comercial e na busca de soluções para as tarifas e sanções”. “Assim se faz política externa –com respeito, soberania e determinação!”, ressaltou em seu perfil no X.

    O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) disse que Lula se comportou como um estadista diante das tarifas impostas por Trump. Com isso, disse, o presidente está “recuperando as boas relações comerciais entre os dois países”. “Lula agiu bem desde a imposição das sanções e agora, colhe os frutos!”, concluiu.

    O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) escreveu nas redes que a reunião entre os dois foi produtiva e “resultou no restabelecimento do diálogo e da parceria entre Brasil e Estados Unidos, superando divergências anteriores orquestrada pelos traidores da pátria”.

    Já o ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) ironizou Eduardo e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo, afirmando que ambos ficarão sem passaporte após o encontro entre os dois líderes.

    Aliados de Bolsonaro focam elogio de Trump, e base de Lula exalta lucro político com soberania

  • Eduardo Bolsonaro sugere que Jair Bolsonaro foi tema no encontro entre Lula e Trump

    Eduardo Bolsonaro sugere que Jair Bolsonaro foi tema no encontro entre Lula e Trump

    Eduardo Bolsonaro publicou nas redes sociais um vídeo em que Donald Trump comenta a situação do ex-presidente brasileiro antes de se reunir com Luiz Inácio Lula da Silva. O republicano afirmou gostar de Bolsonaro e disse sentir-se mal com o que vem acontecendo com ele no Brasil

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, publicou em sua conta na rede social X um trecho da entrevista coletiva que antecedeu a reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na qual Trump é questionado sobre o ex-presidente brasileiro.

    Eduardo Bolsonaro comentou: “Lula encontra Trump e, na mesa, um assunto que claramente incomoda o ex-presidiário: BOLSONARO. Imagine o que foi tratado a portas fechadas?”, escreveu o deputado.

    No vídeo, Trump afirma que sempre gostou de Bolsonaro, diz que se sente muito mal com o que tem acontecido com ele no Brasil e o descreve como um negociador duro. “Mas, você sabe, ele está passando por muita coisa”, diz o ex-presidente americano, em referência à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.

    Eduardo Bolsonaro sugere que Jair Bolsonaro foi tema no encontro entre Lula e Trump

  • Hugo Motta diz que diálogo volta a ocupar relação entre Brasil e EUA

    Hugo Motta diz que diálogo volta a ocupar relação entre Brasil e EUA

    A conversa e as negociações de Lula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram elogiada pela esqueda, centro e alguns políticos de direita; bolsonaristas tantam minimizar o impacto do encontro

    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse neste domingo (26) que o diálogo e a diplomacia voltaram a ocupar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos.

    A manifestação foi divulgada nas redes sociais após a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.

    “Cumprimento os presidentes Lula e Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a História agradece. Foi assim nas grandes viradas do mundo, sempre pela palavra, nunca pelo silêncio. A Câmara continua à disposição de nossa diplomacia, votando assuntos importantes sobre o tema e comprometida em servir ao país”, disse Motta.  

    Mais repercussões

    Após o encontro, parlamentares do governo também foram às redes sociais celebrar o início do diálogo entre os governos brasileiro e norte-americano. 

    O senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que a reunião demonstrou a defesa da soberania do país. 

    “Diálogo sempre! As negociações sobre o tarifaço têm avançado, e o tom da conversa foi de respeito e cooperação. O presidente Lula mostrou, mais uma vez, por que é um dos maiores estadistas do nosso tempo, sempre aberto ao diálogo, mas extremamente firme na defesa da nossa soberania e do povo brasileiro”, disse o senador. 

    O senador Humberto Costa (PT-PE) considerou que a reunião entre os presidentes é “uma vitória do povo brasileiro”.  

    “Contra todas as expectativas, a soberania e o interesse nacional prevalecem. Presidente Lula se reúne com Donald Trump em um encontro cordial e produtivo. Foco em um acordo comercial equilibrado. Uma vitória do povo brasileiro e da nossa diplomacia”, comentou.  

    Hugo Motta diz que diálogo volta a ocupar relação entre Brasil e EUA