Categoria: TECNOLOGIA

  • 'Metal Gear Solid 3' retorna moderno como sempre foi em remake

    'Metal Gear Solid 3' retorna moderno como sempre foi em remake

    Game de franquia que alçou designer Hideo Kojima à fama ganha versão com gráficos modernos e poucas alterações

    FOLHAPRESS – A combinação atual de guerras impiedosas, ascensão da inteligência artificial decisões arbitrárias da maior potência mundial mostra que é oportuno o retorno da franquia de games “Metal Gear”, da Konami.

    Conhecida pelas mecânicas de furtividade e roteiros malucos de espionagem que misturam eventos históricos com ficção científica, a série que alçou o game designer Hideo Kojima à fama ganha um título na próxima quinta-feira (28) que, embora esteja distante dos sonhos dos fãs mais enérgicos, volta a um cenário familiar que continua fascinante 20 anos depois.

    “Metal Gear Solid Delta: Snake Eater” leva o título de PlayStation 2 lançado em 2004 às gerações atuais de consoles e de jogadores, que hoje podem reconhecer o agente da CIA Snake mais por participações especiais em “Fortnite” ou “Super Smash Bros.” do que por uma das séries mais emblemáticas dos videogames.

    Não é por acaso. Desde que Kojima deixou o estúdio há quase dez anos em circunstâncias ainda pouco esclarecidas para fundar o seu próprio, a franquia foi corretamente escanteada.

    Agora que a poeira baixou, é natural a decisão econômica de ressuscitar jogos que venderam milhões de unidades e anteciparam as tendências cinematográficas das produções de grande orçamento atuais.

    O primeiro escolhido foi o que dá início a uma trama densa que atravessa o século 20, começando pelo auge da Guerra Fria em um roteiro que une robôs gigantes, soldados superpoderosos e rachas internos da União Soviética.

    Diferentemente de remakes como os últimos “Resident Evil” da Capcom e do “Silent Hill 2” da própria Konami, a abordagem deste projeto lembra a da Nintendo com o novo “Super Mario RPG” e a da Square Enix com “Dragon Quest 3 HD-2D”.

    Isso porque trata-se mais de um trabalho de restauração do que de recriação, ficando no meio do caminho entre o que se convencionou chamar de “remaster” e “remake” nos games. Aqui, há uma melhora nos gráficos e nas interações para que correspondam aos padrões atuais de fotorrealismo e de jogo, mas cenas, objetivos e ações foram mantidos intactos, mesmo que nem tudo tenha envelhecido tão bem.

    Tratando-se de uma indústria com custos e períodos de desenvolvimento cada vez maiores, não é à toa que todos esses títulos restaurados sejam referências incontornáveis.

    A mudança no visual possibilitada pelo aumento da capacidade gráfica, com cenários e personagens mais detalhados, impressiona a ponto de até destoar das atuações excêntricas dos dubladores. Snake, por exemplo, nunca esteve tão parecido com seu homônimo interpretado por Kurt Russell nos filmes de John Carpenter. Essa profusão de partículas e texturas em alta definição, inclusive, já se mostra um desafio para o modelo padrão do PlayStation 5, de 2020.

    Há também uma mudança da câmera praticamente fixa do original para o chamado “estilo novo”, com a câmera nas costas do protagonista, uma tradução para as convenções recentes de enquadramento.

    O melhor continua sendo as fricções já presentes na versão de 2004. Praticamente sozinho na missão de resgate de um cientista soviético, o jogador captura cobras (daí o título) e outros animais para se alimentar na selva. Remove balas alojadas no corpo e sutura ferimentos. Troca de uniforme para passar despercebido por biomas distintos.

    São burocracias que fazem um jogo linear e até simples em sua estrutura ser igualmente vibrante e reativo 20 anos depois. Por exemplo, se Snake sente fome, a mira fica instável, sua barriga ronca e os inimigos podem escutá-lo. E nada mais apropriado para uma história de infiltração no país rival do que uma ideia central de furtividade que exige pensar antes de agir ou sair atirando.

    Mesmo com as pérolas, a manutenção do esqueleto do jogo de 2004 é também acompanhada por situações frustrantes para os padrões atuais, como inimigos reagindo de forma truncada e uma certa dureza nos comandos.

    Mas continua sendo um trabalho de peso que, neste caso, não é exatamente por mérito próprio, mas que lembra o “Psicose” de Gus Van Sant, refilmagem plano a plano do clássico de Alfred Hitchcock, e o conto “Pierre Menard, Autor do Quixote”, de Jorge Luis Borges, ao evidenciar que um retrabalho do tipo pode pôr em movimento engrenagens iguais que compõem uma máquina diferente.

    A Konami provou com este retorno de “Metal Gear Solid” e o de “Silent Hill 2” que sabe olhar para seu passado e valorizar o que publicou de melhor. Mas talvez seja a hora de se voltar para o futuro e evitar que seu lado Snake Eater vire um ouroboros, a serpente que morde o próprio corpo, dependendo para sempre de espólios.

    METAL GEAR SOLID DELTA: SNAKE EATER

    – Avaliação Muito bom
    – Preço R$ 399,90
    – Classificação 18 anos
    – Produção Konami
    – Publicadora Konami
    – Plataforma PC, PlayStation 5 e Xbox Series

    'Metal Gear Solid 3' retorna moderno como sempre foi em remake

  • Instagram ganha Reels favoritos, função de repost e novo mapa interativo

    Instagram ganha Reels favoritos, função de repost e novo mapa interativo

    O Instagram lançou novas funções que ampliam a interação entre usuários, como a aba de Reels que exibe vídeos curtidos por amigos e o recurso de repost. A atualização também trouxe o Instagram Map, que compartilha a localização ativa, levantando dúvidas sobre privacidade e segurança

    O Instagram fez em julho algumas alterações no aplicativo e, entre elas, está a criação de uma nova aba na área dedicada aos vídeos Reels. Essa aba mostra os vídeos curtidos pelos seus contatos, incluindo aqueles em que deixaram um “like”.

    Se você não quiser que outras pessoas vejam os vídeos que curtiu, é possível ajustar as configurações do Instagram.

    Veja como:

    Abra o aplicativo do Instagram.

    Toque no ícone com a sua foto, no canto inferior direito.

    Vá até o canto superior direito e toque no ícone com três linhas horizontais.

    Em “Quem pode ver seu conteúdo”, entre na seção “Atividade” em “Amigos”.

    Escolha entre as opções “Seguidores que você também segue” ou “Ninguém”.

    Selecionando “Ninguém”, seus likes e comentários não aparecerão na aba “Amigos” dos Reels.

    Novidades do Instagram

    Além da aba que mostra os vídeos curtidos pelos amigos, o Instagram também trouxe outras novidades na atualização mais recente.

    Uma delas é o Repost, recurso semelhante ao antigo Retweet do Twitter (atual X), que permite compartilhar publicações de outras pessoas para que sejam exibidas aos seus seguidores. O recurso funciona tanto para Reels quanto para posts do feed e sempre credita a página original.

    As publicações repostadas podem aparecer até para pessoas que não seguem a conta original, ampliando o alcance dos conteúdos. O botão de repost já está disponível logo abaixo das postagens, ao lado dos ícones de comentário e de compartilhamento por mensagem direta. Além disso, o perfil do usuário ganha uma nova aba exclusiva para reunir todas as publicações repostadas.

    Instagram Map e privacidade

    Outra novidade anunciada foi o Instagram Map, inspirado no recurso do Snapchat, que permite compartilhar a última localização ativa sempre que o app é aberto.

    Segundo a plataforma, essa função pode ser desativada a qualquer momento, e o usuário controla quem pode visualizar sua localização. Criadores de conteúdo e usuários podem usar o recurso para destacar seus locais favoritos.

    Quando ativado, o Instagram Map mostra Stories, publicações e Reels compartilhados na região em questão. O recurso aparece no topo das mensagens diretas e já está disponível nos EUA, com previsão de ser expandido para outras regiões em breve.

     
     

    Instagram ganha Reels favoritos, função de repost e novo mapa interativo

  • Chamada não atendida? WhatsApp vai dar opção de deixar 'voicemail'

    Chamada não atendida? WhatsApp vai dar opção de deixar 'voicemail'

    O WhatsApp está testando uma funcionalidade que, na prática, permite ao usuário deixaram uma mensagem de ‘voicemail’ quando a chamada não for atendida pela pessoa a quem estão tentando ligar

    O WhatsApp anunciou recentemente o lançamento de uma funcionalidade que permite agendar videochamadas ou chamadas de voz com contatos diretamente através da app de mensagens. Agora, surgiram sinais de que a empresa se encontra desenvolvendo uma nova funcionalidade pensada para as chamadas.

    O site WABetaInfo revelou que na mais recente versão beta do WhatsApp para celulares Android há uma funcionalidade semelhante a um ‘voicemail’ – permitindo deixar uma mensagem de voz caso a chamada não seja atendida pela pessoa a quem está tentando ligar.

    As imagens compartilhadas pela publicação indica que, quando uma chamada não for atendida, aparecerá a opção Gravar mensagem de voz entre os botões de Cancelar e Ligar novamente. Mesmo que não deixe uma mensagem de voz logo após a chamada não ser atendida, poderá gravar esta mensagem na notificação que fica na conversa com o destinatário.

    É certo que pode deixar uma mensagem de voz com o método tradicional – por via do botão verde com o ícone de um microfone ao lado do campo de introdução de texto – mas, com estes dois atalhos, o processo deverá tornar-se um pouco mais conveniente.

    Não se sabe ainda quando é que o WhatsApp lançará na versão final da sua app a possibilidade de deixar uma mensagem de voz mas, de acordo com o WABetaInfo, já se encontra disponível para os detentores da versão beta.

    Chamada não atendida? WhatsApp vai dar opção de deixar 'voicemail'

  • Após morte de streamer na França, ex-premiê propõe veto a redes sociais para menores de 15 anos

    Após morte de streamer na França, ex-premiê propõe veto a redes sociais para menores de 15 anos

    “Nossos jovens se tornam toxicômanos das redes sociais. Viciados nas imagens que se sucedem, nos discursos para chocar e nos atos mais violentos”, disse Gabriel Attal

    PARIS, FRANÇA (CBS NEWS) – O deputado e ex-primeiro-ministro francês Gabriel Attal propôs o bloqueio total de redes sociais a menores de 15 anos, um “toque de recolher digital” dos 15 aos 18 e dois testes de “vício em telas” durante a escolarização. A sugestão vem na esteira da morte de um influenciador digital em plena live, em um caso que chocou a opinião pública esta semana.

    A proposta ganha peso por conta da importância política de Attal, que em 2024 se tornou o mais jovem premiê da história francesa, aos 34 anos. Ele ocupou o cargo durante oito meses, até que o presidente Emmanuel Macron decidiu convocar eleições. Attal é secretário-geral do partido de Macron, o Renascimento, e é pré-candidato à eleição presidencial de 2027.

    “Nossos jovens se tornam toxicômanos das redes sociais. Viciados nas imagens que se sucedem, nos discursos para chocar e nos atos mais violentos”, justificou Attal.

    Os estudantes seriam submetidos a dois testes para verificar se estão viciados, no 6º e no 12º ano de escolarização. Até os 15 anos de idade, as redes sociais seriam rigorosamente proibidas -proposta semelhante a outra que Macron também já fez.

    Dos 15 aos 18, o “toque de recolher” consistiria em uma limitação de horas de acesso, que Attal não detalhou como aconteceria. Outra proposta dele é que transmissões de vídeo passem a ser em preto e branco depois de meia hora. “Menos cores, menos dopamina, menos vício”, alega o ex-premiê. Também seria cobrada uma taxa das plataformas, para financiar programas de combate ao vício digital.

    Divulgada nesta quinta-feira (21), a autópsia do cadáver do streamer conhecido como Jean Pormanove, ou JP, não apontou traumas infligidos por terceiros. Pormanove, 46, apareceu morto na segunda-feira (18), debaixo de um edredom, durante uma live na plataforma Kick.

    Novos exames serão feitos para verificar as hipóteses de crise cardíaca, overdose ou esgotamento físico -a live já durava mais de doze dias ininterruptos.

    A polícia de Nice, no sul da França, suspeita de dois streamers, conhecidos como Narutovie e Safine, que participavam regularmente das transmissões de Pormanove.

    Os três monetizavam lives que usavam os games como pretexto, mas que tinham como atrativo para seus mais de 500 mil assinantes cenas perturbadoras de aparente tortura física e psicológica. Elas eram cometidas ao vivo por Narutovie e Safine contra JP, ex-morador de rua, e outro gamer chamado Coudoux, portador de deficiência física.

    Os suspeitos negam ter agredido JP e afirmam que as agressões eram encenadas. Acusada de não moderar devidamente os conteúdos transmitidos por seus usuários, a plataforma Kick baniu os dois.

    Após morte de streamer na França, ex-premiê propõe veto a redes sociais para menores de 15 anos

  • Por que apareceram ícones de óculos nos stories do Instagram?

    Por que apareceram ícones de óculos nos stories do Instagram?

    Nas redes sociais, vários usuários notaram nos últimos dias que stories com ícone de óculos apareciam com destaque; veja como funciona

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Quem acessou o Instagram nesses dias possivelmente se deparou com um ícone de óculos nos stories. Isso pode tanto indicar a forma como o conteúdo foi feito ou um truque para os stories aparecerem com destaque.

    Ícone de óculos aparecem na visualização de stories feitos com óculos da Meta. Aparelhos não são vendidos no Brasil ainda, porém alguns criadores compram fora do país e utilizam por aqui. Tem tanto óculos da marca Ray-Ban como da Oakley. Eles são pareados com o celular e permitem tirar foto, fazer vídeo e atender a comandos de voz. Dispositivos custam a partir de US$ 300 (cerca de R$ 1.650).

    Nas redes sociais, vários usuários notaram nos últimos dias que stories com ícone de óculos apareciam com destaque. No X, várias pessoas fizeram postagens questionando a razão dessas publicações aparecerem primeiro para elas. “Do nada o Instagram cheio de óculos nos stories”, postou usuário identificado como Kelvin Max.

    Truque, não uso massivo dos óculos da Meta, explica stories com ícone. Nas redes sociais, há vários tutoriais explicando como fazer o conteúdo aparecer com a imagem dos óculos, como se fosse feito pelo acessório inteligente da Meta.

    Segredo está em obter uma foto captada com o acessório. Ao subir para um story, a imagem tem metadados que a identificam como feita pelos óculos. Porém, é colocada uma imagem qualquer – feita com celular – sobrepondo a feita com o dispositivo e publicada. Esse processo faz com que a publicação apareça com o tal ícone.

    Infelizmente, não dá para saber exatamente qual imagem foi feito com óculos e qual é truque.

    Óculos da Meta não têm previsão para chegar ao mercado brasileiro. Por enquanto, a empresa tem comercializado o dispositivo nos Estados Unidos, México e na Índia.

    Questionada, a Meta ainda não se pronunciou sobre o caso. Espaço segue aberto.

    Por que apareceram ícones de óculos nos stories do Instagram?

  • Buscador do Google com inteligência artificial chega ao Brasil nas próximas semanas

    Buscador do Google com inteligência artificial chega ao Brasil nas próximas semanas

    O recurso lembra os robôs de conversação como o ChatGPT, da OpenAI, e o próprio Gemini do Google, ao se propor a oferecer respostas a perguntas mais complexas usando linguagem natural, em um texto corrido, e agora inserindo as tradicionais sugestões de sites ao longo da resposta

    BELO HORIZONTE, MG (CBS NEWS) – O Google anunciou nesta quarta-feira (20) que a versão brasileira do seu buscador receberá uma aba dedicada para pesquisas que usam inteligência artificial generativa, chamada Modo IA, nas próximas semanas.

    O recurso lembra os robôs de conversação como o ChatGPT, da OpenAI, e o próprio Gemini do Google, ao se propor a oferecer respostas a perguntas mais complexas usando linguagem natural, em um texto corrido, e agora inserindo as tradicionais sugestões de sites ao longo da resposta.

    Revelado e disponibilizado nos Estados Unidos em maio durante o Google I/O, o anúncio para o Brasil ocorre durante as celebrações dos 20 anos da empresa no país. O evento acontece em Belo Horizonte, onde começou a operar em 2005 após comprar a startup de busca Akwan, criada por professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

    O Modo IA é também uma espécie de expansão da “visão geral criada por IA” (AI Overviews), lançada no ano passado e que oferece resumos e respostas logo no topo da página, antes dos links, para pesquisas variadas. A funcionalidade já alcança mais de 2 bilhões de usuários no mundo, segundo a big tech.

    O buscador é a principal fonte de receita da empresa. No ano passado, o faturamento com o produto foi de US$ 198 bilhões, superando em mais de cinco vezes o retorno com anúncios no YouTube (US$ 36,14 bilhões).

    Segundo o Google, o Modo IA usa uma versão dedicada do modelo mais recente da empresa, o Gemini 2.5, e tem capacidades multimodais, sendo capaz de entender consultas em texto, voz e imagem -similar ao que já fazem o ChatGPT e o Gemini.

    A combinação do AI Overviews com o AI Mode é a ferramenta de IA mais usada no mundo, segundo Bruno Possas, vice-presidente global de busca no Google.
    “Sabemos o quanto os brasileiros utilizam a inteligência artificial, como gostam de experimentar novas tecnologias e isso vai possibilitar um avanço muito grande no que a busca pode oferecer para as pessoas”, disse.

    A empresa diz que o produto é útil principalmente para tarefas complexas, como comparar produtos, planejar viagens ou entender guias detalhados de instrução. Dados iniciais do Google mostram que a aba com IA tem recebido perguntas mais longas do que na busca tradicional.

    No evento realizado nos EUA em maio, a empresa mostrou que o Modo IA poderá se integrar a aplicativos como Shopping e Mapas e unir as pesquisas com anúncios de produtos pesquisados pelos usuários e rotas de roteiros turísticos, por exemplo.

    O surgimento de soluções de IA, embora possam representar uma maior comodidade para os usuários, tem acendido o alerta em empresas que dependem do tráfego gerado pela inclusão de seus sites em serviços de busca.

    Reportagem do Wall Street Journal de junho, por exemplo, afirma que veículos de notícias americanos como Business Insider, Washington Post, HuffPost e o próprio WSJ foram alguns dos mais afetados pela ascensão da IA generativa. Dados da Similarweb mostram que o tráfego orgânico via busca para esses sites caiu em 55% entre abril de 2022 e abril de 2025.

    O Google afirmou na ocasião que prioriza links para veículos jornalísticos e não necessariamente exibe os resumos de IA quando os usuários pesquisam por notícias do dia.

    Pesquisa do Pew Research Center publicada em julho mostra que usuários do Google que encontram um resumo de IA na resposta têm menor probabilidade de clicar em links para outros sites do que usuários que não veem um resumo.

    Segundo o artigo, usuários cujas consultas geraram um resumo de IA clicaram em um link tradicional (abaixo do resumo) em 8% das visitas. Aqueles que não receberam um resumo de IA clicaram em um link quase duas vezes mais, em 15% das visitas.

    A empresa afirma que descobrir conteúdo na web continua sendo sua missão central e que a Busca oferece novas oportunidades para a descoberta de conteúdo.

    Como parte da celebração das duas décadas no país, o Google também anunciou que vai expandir seu escritório em Belo Horizonte, onde está sediado o primeiro centro de engenharia da empresa no país, com um novo andar com capacidade para 80 funcionários.

    Um outro centro, parte do IPT Open, programa de inovação aberta do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) localizado na USP (Universidade de São Paulo), será inaugurado no primeiro semestre de 2026, em São Paulo.

    Além de participar no desenvolvimento de algoritmos da Busca, a equipe de Belo Horizonte também foi responsável por projetos como o Family Link, aplicativo que ajuda famílias a criarem hábitos digitais saudáveis em seu dia a dia, e tecnologias de segurança como as de combate a ataques de phishing e spam.

    Também foi desenvolvida no Brasil a integração do sistema de pagamento Pix com as ferramentas visuais Google Lens e Circule para Pesquisar, anunciada nesta quarta.

    Ao apontar a câmera do Google Lens para um QR Code de um Pix em um estabelecimento comercial, o usuário será redirecionado para a Carteira do Google para realizar o pagamento. Já a integração com Circule para Pesquisar, um recurso do Android, permitirá que os usuários circulem qualquer chave Pix, como CPF, email ou número de telefone para serem direcionados à carteira.

    Buscador do Google com inteligência artificial chega ao Brasil nas próximas semanas

  • NASA e IBM se unem para criar IA capaz de prever tempestades solares

    NASA e IBM se unem para criar IA capaz de prever tempestades solares

    A NASA e a IBM lançaram a IA Surya, capaz de prever tempestades solares com mais precisão e antecedência, reduzindo riscos para satélites e redes elétricas. Em paralelo, a Google desenvolve com a agência espacial um assistente médico de IA para apoiar astronautas em missões

    A NASA e a IBM anunciaram nesta quarta-feira (20) o lançamento de um modelo de Inteligência Artificial de código aberto chamado Surya, criado para monitorar a atividade solar e prever tempestades solares com maior precisão e antecedência.

    Esses fenômenos podem afetar seriamente infraestruturas na Terra, como redes elétricas, e também danificar satélites em órbita. Segundo a IBM, o Surya tem se mostrado 16% mais preciso do que sistemas anteriores em prever, dentro de 24 horas, a ocorrência de novas tempestades solares.

    O diretor da IBM Research Europe para Irlanda e Reino Unido, Juan Bernabé-Moreno, descreveu o sistema como um “telescópio de IA para o Sol”. Ele destacou a importância de entender quando e por que esses eventos acontecem, de modo a preparar estruturas críticas para possíveis impactos.

    As autoridades já alertaram para os riscos de uma atividade solar intensa, que pode gerar perturbações nas redes elétricas e sistemas de comunicação. O aviso partiu da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) e também da Agência Espacial Espanhola.

    Além disso, a Google informou que está trabalhando em parceria com a NASA no desenvolvimento de um assistente médico de IA para astronautas, chamado Crew Medical Officer Digital Assistant (CMO-DA). A ferramenta está sendo projetada para auxiliar em diagnósticos e tratamentos em missões espaciais, especialmente em situações em que não haja médicos a bordo ou em caso de falhas na comunicação com a Terra.

    O CMO-DA é multimodal, capaz de interpretar texto, voz e imagens, e está sendo testado com apoio de médicos para aprimorar sua eficiência. A Google acredita que o sistema, além do uso no espaço, poderá futuramente ser aplicado em outras áreas da saúde aqui na Terra.

    NASA e IBM se unem para criar IA capaz de prever tempestades solares

  • 95% dos projetos de IA não geram retorno às empresas, diz estudo

    95% dos projetos de IA não geram retorno às empresas, diz estudo

    O relatório do MIT estima que as empresas investiram entre US$ 30 bilhões e US$ 40 bilhões em IA de janeiro a junho deste ano, mas diz que a maior parte dos projetos morre ainda na fase experimental.

    MAURÍCIO MEIRELES
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Um novo estudo do MIT (Massachussetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, acendeu um alerta no mercado de tecnologia americano: segundo o relatório, 95% das empresas não receberam retorno financeiro algum de seus investimentos em inteligência artificial generativa entre janeiro e junho deste ano. Além disso, o levantamento mostra que, ainda que a adoção da IA seja ampla, essa tecnologia em geral não trouxe grandes mudanças estruturais nos negócios.

    O relatório, intitulado “The GenAI Divide: State of AI in Business 2025”, foi desenvolvido a partir de 150 entrevistas com executivos, 350 com funcionários das empresas e análise de 300 iniciativas de IA nas empresas. Os pesquisadores apontam um abismo nos resultados desses projetos, com só 5% das empresas vendo retorno financeiro -segundo eles, essa tecnologia só tem sido realmente disruptiva nos mercados de mídia e tecnologia.

    O estudo assustou o mercado financeiro americano, reforçando receios de que IA não vá render um retorno à altura do entusiasmo dos investidores com a novidade tecnológica. Para piorar, o CEO da OpenAI, Sam Altman, disse no fim de semana, em um jantar com jornalistas, que a inteligência artificial pode ser uma bolha e que acha provável que “alguns investidores percam muito dinheiro”.
    Nesta terça-feira (20), por exemplo, as ações da empresa de chips Nvidia caíram 3,5% e as da Palantir, 9,4%.

    O relatório do MIT estima que as empresas investiram entre US$ 30 bilhões e US$ 40 bilhões em IA de janeiro a junho deste ano, mas diz que a maior parte dos projetos morre ainda na fase experimental. O motivo, segundo o estudo, seria não a qualidade da tecnologia ou questões regulatórias, mas um problema de aprendizado, tanto dos modelos em si quanto das empresas, além da dificuldade de integrar as ferramentas ao fluxos de trabalho.

    O cenário é pior quando as empresas resolvem desenvolver as ferramentas dentro de casa. Nesses casos, só uma em cada três iniciativas dá certo. Quando se compram ferramentas de fornecedores externos, as iniciativas costumam dar certo mais do que o dobro das vezes, percentualmente.

    A pesquisa também mostra que os investimentos estão mal alocados, sugerindo um erro de estratégia. Mais da metade dos recursos para IA generativa vai para vendas e marketing, atividades visíveis aos clientes. O problema é que o retorno é maior em áreas internas, como compras, jurídico e análise de risco.

    Mas, mesmo entre as poucas empresas que conseguem retorno de seus investimentos em IA, os ganhos vêm principalmente da redução de custos com fornecedores. A economia com a terceirização, por exemplo, vai de US$ 2 milhões a US$ 10 milhões entre as empresas entrevistadas, e os custos com agências criativas e de conteúdo caíram 30%. Com análise de risco, a economia foi de US$ 1 milhão.

    Os autores do estudo apontam que esses dados sugerem que a ideia de que a IA vá gerar demissões em massa nos próximos anos é um mito. Segundo eles, a tecnologia ajuda a cortar esses gastos externos, como terceirizações, consultorias e contratação de agências.

    A pesquisa mostra que a maior parte das demissões tem se dado em funções que não essenciais e que já eram terceirizadas, como atendimento ao cliente e processos administrativos -nessas áreas, executivos relataram cortes de 5% a 20% da força de trabalho prévia.

    Nos setores de mídia e tecnologia, contudo, a previsão de impacto é maior: 80% dos executivos entrevistados preveem reduzir contratações nos próximos dois anos.

    O estudo termina com uma recomendação: quem quiser sair do prejuízo vai ter que ir além das ferramentas de IA que exigem comandos humanos, os chamados “prompts”. É preciso ir além até da IA com agência, que funciona com menos intervenção humana, e criar uma “rede de agentes” capazes de executar tarefas e aprender -segundo os pesquisadores, é essa a próxima fronteira.

    95% dos projetos de IA não geram retorno às empresas, diz estudo

  • Idoso chinês pede divórcio após se apaixonar por modelo criada por IA

    Idoso chinês pede divórcio após se apaixonar por modelo criada por IA

    Um homem chinês de 75 anos apaixonou-se por uma pessoa criada pela Inteligência Artificial (IA) que encontrou das redes sociais e decidiu pedir o divórcio à sua mulher. O idoso acreditava ter encontrado o amor verdadeiro porque o avatar lhe fazia companhia e respondia às suas mensagens.

    Um homem chinês decidiu se divorciar da esposa depois de se apaixonar por uma pessoa criada por Inteligência Artificial (IA).

    De acordo com o Beijing Daily, Jiang, um idoso de 75 anos, encontrou por acaso um avatar criado por IA enquanto navegava nas redes sociais. Sem perceber que se tratava de uma criação tecnológica, ele começou a criar laços com a personagem e acabou ficando obcecado.

    O chinês se apaixonou pela personagem virtual e passou a tratá-la como sua namorada, já que ela respondia rapidamente às suas mensagens e sempre concordava com ele.

    Casado há vários anos, Jiang se cansou de ouvir as reclamações da esposa sobre o tempo que passava no celular e decidiu pedir o divórcio. Assim, acreditava que poderia ficar ao lado de seu “amor verdadeiro”, já que só tinha olhos para a nova companheira virtual.

    No entanto, os filhos perceberam a situação e explicaram ao idoso que sua namorada não passava de uma criação de IA e que, na verdade, não existia.

    O jornal chinês também revelou que esse não é um caso isolado no país e que esse tipo de “relacionamento” tem se tornado cada vez mais comum. Especialistas explicam que a solidão, somada ao realismo dos conteúdos gerados por IA, faz com que muitos idosos criem vínculos com esses avatares, na busca por companhia.

    As autoridades chinesas têm alertado as famílias para que fiquem atentas ao uso das redes sociais pelos mais velhos, já que eles podem cair em golpes e esquemas enganosos devido à dependência emocional criada com esses personagens virtuais.

    Idoso chinês pede divórcio após se apaixonar por modelo criada por IA

  • Galaxy S26 Ultra terá tela com tecnologia à prova de curiosos

    Galaxy S26 Ultra terá tela com tecnologia à prova de curiosos

    A tela contará com a tecnologia Flex Magic Pixel desenvolvida pela Samsung Display e que faz com que os pixéis sejam ajustados automaticamente para impedir o visionamento de determinados ângulos. O Galaxy S26 Ultra deverá ser o primeiro celular da Samsung a contar com este tipo de tela OLED.

    A Samsung deverá implementar no seu próximo top de linha Galaxy S26 Ultra uma nova tecnologia OLED que impedirá que pessoas nas proximidades do usuário consigam ver o que está sendo exibido na tela do celular.

    De acordo com o site SamMobile, esta tecnologia de tela é conhecida como Flex Magic Pixel e, apesar de ter sido desenvolvida pela Samsung Display, não deverá funcionar de uma forma muito diferente do que outros acessórios com o mesmo objetivo já presentes no mercado.

    Na prática, este Flex Magic Pixel faz com que o celular consiga ajustar pixéis da tela para que impeça o visionamento de determinados ângulos. Por exemplo, se o usuário estiver no trem usando o Galaxy S26 Ultra com alguém no banco do lado, esta pessoa não conseguirá ver o que estará vendo se a tela estiver voltada apenas para quem está usando.

    O Flex Magic Pixel foi mostrado pela primeira vez no evento Mobile World Congress este ano e, ao que parece, estará agora sendo produzido em massa com o objetivo de ser integrado no Galaxy S26 Ultra – com lançamento previsto para janeiro de 2026. No entanto, este deverá ser o único modelo da próxima geração de celulares da Samsung a contar com este tipo de tela OLED.

    Da mesma forma, acredita-se que os próximos modelos do Galaxy Z Fold e do Galaxy Z Flip também contarão com esta nova tela. No entanto, nada se sabe ainda sobre esta possibilidade.

    Galaxy S26 Ultra terá tela com tecnologia à prova de curiosos