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  • Dino pede investigação à PF por ameaças após voto para condenar Bolsonaro

    Dino pede investigação à PF por ameaças após voto para condenar Bolsonaro

    As mensagens começaram a circular logo após o ministro proferir seu voto, na terça-feira (9), no julgamento da trama golpista, que foi para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino enviou nesta quarta-feira (10) um ofício à PF (Polícia Federal) pedindo a abertura de investigação sobre ameaças contra sua vida e integridade física publicadas na internet.

    Segundo o documento, as mensagens começaram a circular logo após o ministro proferir seu voto, na terça-feira (9), no julgamento da trama golpista, que foi para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Dino relatou que as ameaças fazem constante alusão a eventos ocorridos no Nepal, o que, segundo ele, parece sugerir uma ação concertada com caráter de incitação. O país registra uma onda de protestos em várias cidades que deixou 25 mortos, com ataques a prédios públicos, residências de políticos e sedes de partidos.

    O ministro anexou exemplos que classificou como gravíssimos, apontando a possibilidade de crimes como coação no curso de processo.

    “Lembro que tais fatos, além da relevância em si, podem deflagrar outros eventos violentos contra pessoas e o patrimônio público. Como sabemos, há indivíduos que são conduzidos por postagens e discursos distorcidos sobre processos judiciais, acarretando atos delituosos – a exemplo de ataques ao edifício-sede do STF, inclusive com uso de bombas”, disse, no documento.

    No STF, Bolsonaro e os outros sete acusados são julgados pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

    Fux já votou para condenar Mauro Cid por tentativa de abolir Estado de Direito e absolvê-lo de organização criminosa armada. Sobre o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, absolveu dos crimes de organização criminosa, abolição do Estado de Direito, golpe e dano a patrimônio. As análises continuam.

    Em relação a Bolsonaro, Fux afirmou que o ex-presidente não pode ser acusado de golpe de Estado pois ele era “o mandatário do cargo ocupado”. Ele também disse que Bolsonaro não pode ser culpado pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, por terem sido cometidos por terceiros.

    O ministro do STF também votou por livrar Bolsonaro crimes relacionados aos ataques às urnas eletrônicas, à Abin paralela, às blitzes da PRF e aos relatórios sobre as urnas eletrônicas produzidos pelas Forças Armadas e pelo Partido Liberal.

    Além de Fux, já votaram os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, ambos pela condenação dos réus. Depois de Fux, a previsão é que falem Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O julgamento deverá continuar nesta quinta (11) e na sexta (12).

    Dino pede investigação à PF por ameaças após voto para condenar Bolsonaro

  • Julgamento de Bolsonaro: Quinto dia tem expectativa por desfecho das condenações

    Julgamento de Bolsonaro: Quinto dia tem expectativa por desfecho das condenações

    O julgamento será reiniciado a partir das 14h desta quinta-feira (11), após sessão com voto de mais de 11 horas de Luiz Fux

    O julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ter, nesta quinta-feira, 11, uma definição sobre condenações e absolvições do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus. O julgamento será reiniciado a partir das 14h. Os trabalhos da manhã foram cancelados após a longa sessão de ontem.

    Terceiro a julgar o caso, o ministro Luiz Fux levou mais de 11 horas para votar, na quarta-feira, 10, pela absolvição de Bolsonaro. O voto foi considerado inesperado pela plateia de advogados e deputados que compareceram à Primeira Turma para acompanhar a sessão.

    Fux afirmou que não há provas para condenar Bolsonaro por nenhum dos crimes atribuídos a ele na denúncia: golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito, organização criminosa, dano qualificado e dano ao patrimônio tombado. “Não há provas suficientes para imputar ao réu Jair Messias Bolsonaro os crimes de tentativa abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado”, declarou.

    Fux também votou para absolver o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha que teria aceitado ceder tropas para uma ruptura democrática, de todos os crimes, e para condenar Mauro Cid por tentativa de abolição do Estado democrático de direito. Antes o ministro havia decidido pela improcedência das acusações de abolição do Estado democrático de direito, de crimes de organização criminosa e organização criminosa armada e de dano ao patrimônio.

    Mais cedo, ele havia acolhido algumas das preliminares apresentadas pelas defesas que abrem brecha para a nulidade do processo. O voto animou as defesas dos réus e selou a divergência com o relator do caso, Alexandre de Moraes. Com isso, Fux reduziu a diferença no placar pela condenação de Bolsonaro e aliados para dois a um, após votos de Moraes e Flávio Dino contra o ex-presidente. Existe uma expectativa de que o placar seja fechado em quatro a um com os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

    No começo da manhã, Fux fez uma explanação acerca da definição e das diferentes categorias de democracia observadas no mundo. Para configurar uma tentativa de abolição, segundo ele, deve estar configurado um “perigo real, não meramente hipotético”, do agente da ação. Seria também preciso dolo do agente contra todos os aspectos do Estado de direito, como separação de Poderes, eleições livres e liberdades individuais.

    Em relação à acusação de organização criminosa, ele argumentou que a denúncia não narrou em qualquer trecho que os réus pretendiam praticar delitos reiterados de modo permanente, como exige o tipo de organização criminosa. “As alegações finais do Ministério Público tampouco descreveram a permanência e a estabilidade da organização criminosa para a prática de delitos indeterminados”, declarou.

    Fux também afirmou não ter visto “inequívoca intenção dolosa” dos réus para a imputação de dano ao patrimônio. Sem estar caracterizado dessa forma, segundo o magistrado, não há autoria imediata da ação, nem mesmo para Jair Bolsonaro, apontado como o líder do grupo denunciado. “Pelo contrário, há evidências de que, assim que a destruição começou, tomaram medidas para evitar que o edifício do Supremo fosse invadido pelos vândalos.”

    A duração do voto cansou os colegas – o procurador-geral da República, Paulo Gonet, demonstrou sonolência, e Moraes bocejou em algumas ocasiões. Passava das 19h quando o presidente da Turma, Zanin, chegou a perguntar se Fux iria se prolongar ainda mais com a sua leitura. A sessão começou às 9h. Na quinta-feira, o julgamento será retomado no mesmo horário e pode levar o dia todo.

    Preliminares

    Fux começou a leitura de seu voto cumprindo a promessa, feita durante o voto de seu colega Alexandre de Moraes, de que voltaria às questões preliminares na sua vez – indicando que a questão não estava pacificada. O ministro listou cinco preliminares levantadas pelas defesas dos oito réus: a competência do STF para julgar o caso; a competência da Primeira Turma em detrimento do plenário para o julgamento; o cerceamento do direito de defesa; a validade de colaboração premiada de Mauro Cid e a sustação da ação penal contra o réu Alexandre Ramagem.

    Para Fux, há uma “Incompetência absoluta” do STF pra julgar a trama golpista. Ele argumenta que os réus perderam os seus cargos antes de a Corte firmar o novo entendimento que a permitiu julgar esse tipo de ação. Os réus, segundo ele, deveriam ser julgados pela Justiça Federal.

    Uma vez que a ação está no Supremo, Fux também entende que o âmbito ideal para o julgamento seria no plenário, com voto dos 11 ministros, e não nas Turmas – cada qual formada por cinco deles, estando ausente apenas o presidente da Corte, no caso Luís Roberto Barroso.

    “Ao rebaixar a competência original do plenário para uma das turmas, estaríamos silenciando as vozes de ministros que poderiam esterilizar a formar de pensar sobre os fatos a serem julgados nesta ação penal. A Constituição Federal não se refere às Turmas, ela se refere ao plenário e seria realmente ideal que tudo fosse julgado pelo plenário do STF com a racionalidade funcional”, declarou Fux.

    Outra questão a trazer acalento aos bolsonaristas foi a posição de Fux sobre a alegação de cerceamento de defesa em razão de uma “avalanche” de documentos. O ministrou citou os 70 terabytes de dados, incluindo “bilhões de páginas”, 1,2 mil laudos periciais e mais de mil equipamentos eletrônicos apreendidos junto aos investigados para acolher o argumento dos advogados de que eles tiveram pouco tempo para analisar tamanha carga de provas.

    “Os advogados, seja os constituídos pelo acusado ou nomeados pelo juiz, têm direito de acesso aos autos do processo e da investigação penal, ainda que em tramitação de regime de sigilo, considerada a essencialidade do direito de defesa”, afirmou. E disse que “toda pessoa acusada tem direito à plena igualdade e diversas garantias, entre as quais dispor de tempo necessário para garantir sua defesa”.

    Os três posicionamentos vão ao encontro à argumentação de Bolsonaro e seus aliados de que o julgamento, como tal, não deveria ocorrer. Enquanto a leitura do voto, diversos aliados do ex-presidente manifestaram elogios e empolgação com o ministro. “Fux vai gabaritar”, afirmou o advogado Fabio Wajngarten, conselheiro de Bolsonaro.

    Fux também declarou ter mudado de opinião sobre a validade da delação de Cid. Ele disse ter “chegado à conclusão que o réu colaborou com as delações sempre acompanhado de advogado” e que as advertências pontuais feitas pelo relator “fazem parte” da dinâmica do instituto do colaborador. Fux também concordou em sustar as ações penais contra Ramagem que tenham relação com crimes cometidos durante o seu mandato como deputado federal – no caso, dano ao patrimônio público e dano ao patrimônio tombado, ocorridos durante os ataques do 8 de Janeiro.

    Julgamento de Bolsonaro: Quinto dia tem expectativa por desfecho das condenações

  • Fux passa de algoz de réus do 8/1 a aliado de Bolsonaro em julgamentos

    Fux passa de algoz de réus do 8/1 a aliado de Bolsonaro em julgamentos

    Voto de Luiz Fux, no STF, deixou especialitas e juristas confusões com os argumentos em favor a maioria dos réus acusados de trama golpista; ministro votou favorável e condenou réus de outros núcleos do caso

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Luiz Fux mudou significativamente os seus votos nos últimos meses em ações sobre atos golpistas, conforme os processos foram gerando maior repercussão política e com a aproximação do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Fux decidiu nesta quarta-feira (10) se manifestar pela absolvição de Bolsonaro por todos os crimes pelos quais ele era acusado no núcleo central da trama golpista, depois de cerca de 12 horas de leitura do seu voto.

    Em diversas ações penais do 8 de janeiro, Fux acompanhou integralmente o relator Alexandre de Moraes, com votos duros e penas pesadas, sobre todas as acusações apresentadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

    As pessoas que participaram mais ativamente dos ataques aos prédios dos Poderes foram acusadas dos mesmos crimes imputados a Bolsonaro: abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

    Um exemplo relativamente recente no qual o ministro acompanhou Moraes é o caso de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida nas redes como Fátima de Tubarão.

    Fátima foi condenada a uma pena de 17 anos em agosto do ano passado. Ela havia sido presa preventivamente na 3ª fase da operação Lesa Pátria, em janeiro de 2023.

    Ela foi presa por aparecer em imagens dentro do Palácio do Planalto. Em um dos vídeos, ela cita Moraes e afirma: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”.

    À época do julgamento, Fux votou pela mesma pena proposta por Moraes, e foi acompanhando por Flávio Dino, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
    Em março deste ano, conforme a Primeira Turma do Supremo votava o recebimento da denúncia contra Bolsonaro, Fux já dava os primeiros sinais de retração nas suas convicções.

    À época, ele começou a questionar a prisão da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que ficou conhecida por pichar a estátua da Justiça localizada em frente à sede do STF, no 8 de janeiro.

    Na época, Fux criticou em sessão a condução dos casos do 8 de janeiro e disse ver “penas exacerbadas”. A fala ocorreu na esteira de grande mobilização do bolsonarismo, inclusive no Congresso, em torno do caso de Débora.

    Em manifestação na avenida Paulista, em março, o caso da cabeleireira foi intensamente explorado, e apoiadores de Bolsonaro levaram batons para protestar. Bolsonaro costumava citar o caso dela com frequência para criticar o que considera abusos do STF.

    O julgamento de Débora ocorreu em foi encerrado deste ano, no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo, depois de Fux pedir vista (mais tempo par análise).

    Ela foi condenada uma pena de 14 anos de prisão em regime fechado, com votos de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia.

    Fux, no entanto, votou para condenar Débora a apenas um ano e seis meses de reclusão, pelo crime de deteriorar “bem especialmente protegido por lei”, e a absolveu dos demais crimes.

    “Considerando que a pena definitiva fixada em meu voto é inferior ao tempo em que a ré esteve reclusa preventivamente, deixo de analisar o regime inicial de cumprimento da pena, sua substituição por penas restritivas de direitos e a eventual aplicação da suspensão condicional da pena”, votou Fux à época.

    Fux também mudou de posição em duas oportunidades durante o julgamento da trama golpista nesta quarta. Em um primeiro momento, decidiu condenar Mauro Cid por considerar que uma reunião que ele participou com militares com formação em forças especiais, em 28 de novembro de 2022, configurava um ato executório para a abolição do Estado Democrático de Direito.

    Depois, ao citar a mesma reunião enquanto tratava sobre Bolsonaro, o ministro disse que a reunião não poderia configurar uma organização para um golpe contra a democracia.

    “A alegação me causou perplexidade, considerando que a reunião foi realizada em um salão de festa de um condomínio da Asa Norte, em Brasília, onde o pilotis é aberto ao público e não há privacidade necessária para discussão de assuntos tão sensíveis”, disse.

    Fux passa de algoz de réus do 8/1 a aliado de Bolsonaro em julgamentos

  • Líder do PT diz que votar anistia na próxima semana seria interferência no julgamento do STF

    Líder do PT diz que votar anistia na próxima semana seria interferência no julgamento do STF

    “Estamos argumentando que isso seria uma brutal interferência num processo que está acontecendo no Judiciário. O julgamento não acaba na sexta-feira”, disse Lindbergh Farias

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), disse nesta quarta-feira (10) que uma eventual votação de anistia na próxima semana, na Casa, pode representar interferência no julgamento em curso no STF em razão da possibilidade de recursos.

    “Estamos argumentando que isso seria uma brutal interferência num processo que está acontecendo no Judiciário. O julgamento não acaba na sexta-feira. Haverá embargos e publicação de acórdãos”, disse Lindbergh ao chegar ao STF para assistir à sessão.

    “Hoje vamos ter várias reuniões para desmontar qualquer possibilidade de votação na próxima semana”, disse o petista. Segundo ele, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também está envolvida nas articulações para barrar a anistia.

    Líder do PT diz que votar anistia na próxima semana seria interferência no julgamento do STF

  • EUA retiram tarifa de 10% sobre celulose e beneficiam indústria brasileira

    EUA retiram tarifa de 10% sobre celulose e beneficiam indústria brasileira

    A decisão beneficia a indústria brasileira, que exportou 2,8 milhões de toneladas do produto para o país no ano passado

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em ordem executiva publicada na última sexta-feira (5), o presidente Donald Trump retirou a tarifa de 10% sobre a celulose importada pelos Estados Unidos.

    A decisão beneficia a indústria brasileira, que exportou 2,8 milhões de toneladas do produto para o país no ano passado. Isso representa cerca de 15% das vendas de celulose (de todos os tipos) para o exterior no mesmo período.

    A estimativa da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos é que as exportações para os EUA caíram 15,2% em valor e 8,5% em volume entre janeiro e maio de 2025, principalmente por causa das tarifas aplicadas.

    A celulose já estava isenta da sobretaxa de 40% imposta pelo governo Trump a outros produtos brasileiros. Agora está liberada também da chamada tarifa recíproca de 10%.

    Estão incluídas na isenção três descrições de celulose. Ainda continuam válidos os 50% aplicados a papéis em geral e painéis de madeira.

    “A medida beneficia mais de 90% da celulose exportada pelo Brasil aos Estados Unidos. Trata-se de uma decisão muito positiva, que partiu do governo americano, acreditamos que muito graças aos esforços de clientes que levam ao governo peculiaridades de produtos e matérias-primas essenciais ao país. Isso reforça a importância do caminho da diplomacia e do diálogo”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

    “É necessário que o governo se mantenha firme na busca de canais, assim como empresários devem manter o contato constante com seus clientes e fornecedores.”

    As empresas brasileiras exportadoras se mobilizaram, com contratação de escritórios de advogados e de lobistas, função regulamentada nos Estados Unidos. Fornecedores e clientes que necessitam da celulose importada também ajudaram no pedido para que a taxa fosse revista.

    Existe uma demanda interna americana, que necessita de insumos para produzir papel higiênico, fraldas e lenços umedecidos.

    Suzano e Eldorado Brasil são as duas principais empresas brasileiras exportadoras de celulose para os Estados Unidos.

    A Suzano vendeu cerca de 50% das 2,8 milhões de toneladas enviadas para o país e era a mais afetada pela sobretaxa.

    Consultadas pela reportagem, a Suzano não respondeu até o momento. A Eldorado Brasil informou que não vai se pronunciar.

    EUA retiram tarifa de 10% sobre celulose e beneficiam indústria brasileira

  • Moraes definirá local de prisão de Bolsonaro logo após eventual condenação

    Moraes definirá local de prisão de Bolsonaro logo após eventual condenação

    A defesa de Bolsonaro deverá pedir para a pena ser cumprida em casa

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A decisão sobre onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá cumprir pena se condenado no processo da trama golpista será tomada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, relator do caso, logo depois do fim do julgamento.

    São citados três possíveis destinos para o político: a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, uma cela especial no Centro Penitenciário da Papuda, também na capital, e um quartel do Exército. A última possibilidade é tida como remota por integrantes do STF.

    A defesa do ex-presidente já planeja um pedido de prisão domiciliar depois de esgotar todos os recursos possíveis à provável condenação. O argumento será de que a saúde do político, de 70 anos, é frágil.

    Os ministros da Primeira Turma do STF deram seus primeiros votos sobre o processo na terça-feira (9). Moraes e Flávio Dino defenderam a condenação de Bolsonaro e dos outros sete réus do núcleo central da trama golpista. Nesta quarta-feira (10), votou Luiz Fux, que se manifestou pela absolvição do ex-presidente.

    É necessário apenas mais um voto pela condenação para que haja maioria no colegiado. O julgamento deve terminar na quinta (11) ou na sexta-feira (12). Os demais integrantes da Primeira Turma são os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

    Aliados do ex-presidente estimam que uma prisão para início do cumprimento de pena só seria efetivada em novembro. Bolsonaro está detido em casa desde o início de agosto por descumprir medidas cautelares determinadas por Moraes.

    A hipótese de cumprimento de pena em um prédio da Polícia Federal teria semelhança com o caso do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele ficou 580 dias na sede da PF em Curitiba (PR) depois de ser condenado e preso em 2018 no âmbito da Operação Lava Jato.

    A PF providenciou uma cela especial em Brasília para o caso de o ex-presidente ser colocado em prisão preventiva. A cela é uma sala improvisada com banheiro, cama, mesa e televisão, características semelhantes às do espaço que foi ocupado por Lula em Curitiba.

    A Papuda, como é conhecido o complexo penitenciário de Brasília, já recebeu políticos famosos condenados por corrupção, como Paulo Maluf e Luiz Estevão. Como mostrou a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, a possibilidade de ficar preso no local causa pânico em Bolsonaro.

    Aliados do político afirmam que ele teme ter problemas de saúde, não ser atendido e até de morrer no presídio. Bolsonaro também mencionou a pessoas próximas a possibilidade de ser mal tratado por outros presos. O ex-presidente teria direito a uma cela especial no presídio.

    A hipótese de o ex-presidente ficar detido em um quartel do Exército se deve ao fato de ele ser capitão reformado. A ideia desagrada à cúpula militar, que já pediu ao STF para o político não ser encaminhado a uma instalação das Forças Armadas.

    Integrantes do STF avaliam que prender Bolsonaro em uma área militar poderia estimular movimentos de apoiadores em áreas próximas ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

    Nesse cenário, haveria uma reedição dos acampamentos bolsonaristas em torno de quartéis que pediram golpe de Estado entre o fim de 2022 e o começo de 2023 para impedir que o então presidente eleito, Lula, tomasse posse.

    Daí a pouca probabilidade de um local como esse ser escolhido para o cumprimento de pena. Grupos acampados em Brasília participaram dos ataques às sedes dos Poderes em 8 de Janeiro de 2023.

    A defesa de Bolsonaro deverá pedir para a pena ser cumprida em casa. O ex-presidente enfrenta problemas de saúde, como crises de soluços que às vezes provocam vômitos. Em agosto, Bolsonaro passou por exames em um hospital de Brasília e descobriu que havia tido duas infeções pulmonares, esofagite e gastrite. Ele trata hipertensão arterial e refluxo.

    Além disso, o ex-presidente lida com consequências do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. Ele foi submetido a uma cirurgia de 12 horas para remover aderências no intestino. Foi a sexta operação abdominal em Bolsonaro desde a facada.

    Moraes definirá local de prisão de Bolsonaro logo após eventual condenação

  • Fux absolve Bolsonaro e condena Braga Netto e Cid pela trama golpista

    Fux absolve Bolsonaro e condena Braga Netto e Cid pela trama golpista

    Ministro do STF votou pela absolvição de 5 aliados do ex-presidente

    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (10) para absolver o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais cinco aliados na ação penal da trama golpista.   

    Após cerca de 13 horas de voto, o ministro ainda votou pela condenação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

    Apesar do entendimento do ministro nas absolvições, o placar pela condenação de Bolsonaro e mais sete réus está 2 votos a 1. Os votos pela condenação foram proferidos ontem pelos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino. 

    Faltam os votos dos ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que serão proferidos na sessão desta quinta-feira (11), a partir das 14h. 

    Bolsonaro

    Fux rejeitou integralmente a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    A PGR solicitou a condenação do ex-presidente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. A pena poderia chegar a 30 anos de prisão. 

    No entendimento de Fux, Bolsonaro apenas cogitou medidas de exceção, e “não aconteceu nada”. No entendimento dele, a cogitação não é suficiente para punir o ex-presidente. 

    Sobre as acusações de responsabilidade pelos atos golpistas, Fux classificou como “ilações” da PGR a suposta ligação de Bolsonaro com os golpistas que depredaram a sede do Supremo, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. 

    “Esses elementos jamais podem sustentar a ilação de que Jair Bolsonaro tinha algum tipo de ligação com os vândalos que depredaram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023”, declarou. 

    Mauro Cid

    Apesar de também estar na condição de delator, Fux entendeu que Cid não atuou somente como ajudante de Bolsonaro e trocou mensagens com militares kids-pretos sobre medidas de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes.

    Além disso, ele participou de uma reunião na casa do general Braga Netto, em 2022, onde, segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), teria sido repassado dinheiro para o financiamento de trama golpista.

    “Todos aqueles que queriam convencer o então presidente da República da necessidade de adotar ações concretas para abolição do Estado Democrático de Direito faziam solicitações e encaminhamentos por meio do colaborador”, disse o ministro. 

    Além de réu na ação penal, Cid também é delator e deve ter a pena reduzida.

    Pelo voto de Fux, o militar não deve ser condenado por organização criminosa armada, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado

    Braga Netto 

    Fux votou ainda para condenação do general Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Com o entendimento de Fux, há maioria de três votos pela condenação do general. Os outros dois votos foram proferidos ontem (9) pelos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

     A maioria absolveu o militar dos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. 

    General da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022, o militar está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

    Garnier

    Fux absolveu o ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Conforme a denúncia, o almirante participou de uma reunião em que o ex-presidente apresentou minutas com estudos para decretação das medidas de exceção.

    A ideia teria sido rechaçada pelos comandantes da Aeronáutica e Exército.

    No entendimento de Fux, o militar não praticou atos executórios e que a mera presença em reuniões não é suficiente para a condenação. 

    “A conduta narrada na denúncia e atribuída ao réu Almir Garnier está muito longe de corresponder a de um membro de associação criminosa”, afirmou.

    General Heleno

    O ministro também se pronunciou pela absolvição do general do Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo de Jair Bolsonaro. 

    No voto favorável ao general, Fux disse que não é possível “punir rascunhos privados”.

    Durante busca e apreensão autorizada pelo STF, a Polícia Federal apreendeu uma agenda de Heleno com anotações contra o sistema eleitoral e citações sobre ações da Abin.

    Paulo Sergio Nogueira

    O ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira também foi absolvido por Fux.

    No entendimento de Fux, não há provas de que o ex-ministro tenha participado de uma organização criminosa.

    Anderson Torres

    O ex-ministro da Justiça Anderson Torres também entrou na lista de absolvições de Fux. Para o ministro, Torres não tinha proximidade com militares e não há provas de que ele teria aderido à tentativa de golpe.

    Alexandre Ramagem

    Último réu que teve a condenação analisada por Fux, também foi absolvido. No entendimento do ministro, Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), não deve ser condenado pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

    Atualmente, Ramagem é deputado federal. Por estar na função, ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes imputados pela PGR. 

    A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro. 

    Fux absolve Bolsonaro e condena Braga Netto e Cid pela trama golpista

  • Servidor do INSS receberá bônus para revisar BPC e reduzir fila da aposentadoria

    Servidor do INSS receberá bônus para revisar BPC e reduzir fila da aposentadoria

    Para servidores do INSS, serão pagos R$ 68 por processo. Para peritos médicos federais, o valor será de R$ 75 por perícia ou análise documental a ser feita

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (9), a lei que institui o PGB (Programa de Gerenciamento de Benefícios), que permite o pagamento de bônus para os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) reduzirem a fila de pedidos de aposentadoria, pensão e outros benefícios, e também para fazerem pente-fino no BCP (Benefício de Prestação Continuada).

    Segundo a lei, o programa tem como objetivo prioritário a realização das reavaliações e das revisões de benefícios previdenciários e assistenciais previstos na Lei Orgânica da Seguridade Social e na Loas (Lei Orgânica da Assistência Social).

    Também entrarão no programa os processos e os serviços administrativos cujo prazo de análise tenha passado de 45 dias.

    Serão incluídos ainda serviços de perícia médica federal que são realizados nas unidades:

    – Sem agendamento;
    – Nas quais o agendamento só possa ser feito em 30 dias;
    – Com prazo judicial expirado;
    – Ou relativos a análise documental, desde que realizados em dias úteis após as 18h e em dias não úteis

    Para servidores do INSS, serão pagos R$ 68 por processo. Para peritos médicos federais, o valor será de R$ 75 por perícia ou análise documental a ser feita.

    Os valores não farão parte dos vencimentos, não servem de base para cálculos previdenciários e são limitados por metas. Só receberá o pagamento extra o servidor que cumprir as metas de desempenho do trabalho regular.

    Servidores em greve ou com compensação de horas também não terão direito aos pagamentos.

    O programa terá prazo de duração de 12 meses, contados da data de publicação da medida provisória 1.296, de 15 de abril de 2025, e poderá ser prorrogado, uma única vez, desde que a sua vigência não ultrapasse o dia 31 de dezembro de 2026.

    Servidor do INSS receberá bônus para revisar BPC e reduzir fila da aposentadoria

  • Azul e Santos Dumont lideram ranking de pontualidade da aviação

    Azul e Santos Dumont lideram ranking de pontualidade da aviação

    Gol e Latam também figuram entre as companhias aéreas mais pontuais em agosto; Congonhas é o terceiro mais assíduo entre os grandes terminais do mundo

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Azul foi a companhia aérea global mais pontual do mundo no mês de agosto, com 92,15% dos seus 25.255 voos pousando dentro do horário programado. Os números são da Cirium, empresa de análise de dados da aviação que divulga mensalmente o seu ranking de pontualidade.

    Em janeiro, a Azul estava no 6º lugar da lista, agora ocupado pela Latam, com 89,84% dos seus 50.038 voos pousando no horário.

    Para Daniel Tkacz, vice-presidente de Operações da Azul, o salto reflete o empenho da companhia em melhoras a experiência do cliente. “Processos mais ágeis, comunicação eficiente e integração entre equipes nos permitiram entregar essa marca inédita em agosto”, diz o executivo.

    Já a Gol, apesar de ter um índice de pontualidade (90.71%) superior ao da Latam, não aparece no ranking global por voar apenas dentro da América Latina. No ranking regional, a Gol é a terceira mais pontual, atrás da Azul e da panhamenha Copa Airlines; a Latam aparece no 5º lugar da lista, atrás também da Aeroméxico.

    Entre as companhias aéreas globais que voam para o Brasil, também aparecem no ranking a Aeroméxico, Delta Airlines, Qatar Airways, Avianca, Ibéria e Turkish Airlines.

    A Cirium também divulga, mensalmente, o ranking mundial de pontualidade dos aeroportos, divididos por volume de passageiros.

    Entre os terminais pequenos (com até 15 milhões de passageiros por ano), o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi o mais pontual, com 95,02% dos voos partindo no horário. Outros três aeroportos brasileiros figuram no top 10 dessa categoria: Salvador (91,32% de pontualidade, em 4º lugar), Belém (89,72%, 7º) e Recife (88,98%, 9º).

    Quatro aeroportos brasileiros também aparecem no ranking de pontualidade dos terminais médios, que movimentam até 25 milhões de passageiros. Depois do líder, o aeroporto da Cidade do Panamá, onde 93,66% dos voos partem no horário, vêm os aeroportos de Viracopos (em 2º lugar, com 93,22% de pontualidade), Brasília (em 3º, com 90,97%) e Confins, em Belo Horizonte (em 4º lugar, com 88,70%).

    Já entre os grandes aeroportos, com movimento superior a 25 milhões de passageiros, o único brasileiro é o aeroporto de Congonhas que, mesmo em obras, aparece em 3º lugar, com 90,35% dos voos partindo no horário. À frente dele estão os aeroportos indianos de Bangalore, com 91,26% de pontualidade, e o de Calcutá, com 90,35%.

    Azul e Santos Dumont lideram ranking de pontualidade da aviação

  • Total de brasileiros com dinheiro esquecido em bancos aumenta e 48 milhões podem sacar

    Total de brasileiros com dinheiro esquecido em bancos aumenta e 48 milhões podem sacar

    O número é maior do que as 43,9 milhões de pessoas que podiam receber no mês anterior; veja como ativar a solicitação automática de resgate de valor!

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mais de 48 milhões de brasileiros e 4,6 milhões de empresas podem sacar dinheiro esquecido em bancos e instituições financeiras, de acordo com dados do SVR (Sistema de Valores a Receber) divulgados nesta terça-feira (9) pelo Banco Central. O número é maior do que as 43,9 milhões de pessoas e 4,2 milhões de empresas que podiam receber no mês anterior.

    Novos valores entram no sistema todo mês, e o saldo total liberado no mês-base de julho é de R$ 10,7 bilhões, superando os R$ 10,15 bilhões de junho. Destes, R$ 8 bilhões pertencem a pessoas físicas e R$ 2,7 bilhões a pessoas jurídicas. Desde o início do programa, R$ 11,3 bilhões foram devolvidos aos beneficiários.

    Para habilitar o depósito automático e/ou saber se tem direito, o brasileiro deve acessar o site www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber, inserir seus dados pessoais e clicar em “Consultar”. Caso haja algum valor, é possível solicitá-lo com senha do Gov.br prata ou ouro.

    O resgate automático está disponível desde o final de junho. Pessoas físicas que tenham a chave Pix com o número do CPF podem receber os valores sem precisar fazer o pedido de forma manual. É preciso habilitar a função com uma conta Gov.br prata ou ouro e ter ativada a verificação em duas etapas.

    Na primeira semana em que a nova função começou a valer, 169 mil pessoas ativaram a funcionalidade de resgate automático. A adesão é opcional e não se aplica a chaves Pix do tipo CNPJ.

    O crédito será feito pela instituição financeira onde o dinheiro está esquecido diretamente na conta do cidadão, que não receberá aviso do BC quando algum valor for devolvido.

    As instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via Pix continuarão exigindo solicitação manual. Isso também se aplica aos casos de valores de contas conjuntas e para empresas, cujo regaste é feito por meio de consulta via CNPJ.

    Em 2024, foram feitas 73 milhões de consultas públicas ao SVR -sendo 48 milhões de negativas e 25 milhões positivas- e 4,1 milhões de solicitações de devoluções, segundo dados do BC.

    O SVR foi criado pelo Banco Central para devolver aos cidadãos e empresas dinheiro que ficou parado em instituições financeiras por diferentes motivos -de tarifas cobradas indevidamente a contas encerradas com saldo. Em muitos casos, as pessoas nem lembravam mais que tinham esse direito.
    COMO POSSO ATIVAR A SOLICITAÇÃO AUTOMÁTICA DE RESGATE DE VALORES?

    – Acesse o site do SVR por meio deste link
    – Clique em “Fazer login”
    – Informe CPF e senha da conta Gov.br de nível prata ou ouro, com verificação de duas etapas ativada
    – Você será direcionado para uma página em que poderá ativar a opção “Receber valores automaticamente”

    COMO CONSULTAR OS VALORES ESQUECIDOS?

    Vá ao site do BC neste link
    – Clique em “Consulte valores a receber” ou “Acesse o Sistema de Valores a Receber”
    – Preencha os campos com o seu CPF ou CNPJ, como data de nascimento ou abertura da empresa transcreva os caracteres e clique em “Consultar”
    – Caso haja valores a receber, clique em “Acessar o SVR”
    – Faça login com a sua conta Gov.br, é preciso ser nível prata ou ouro para acessar
    – Acesse “Meus Valores a Receber”
    – Leia e aceite o Termo de Ciência
    – Ao solicitar o valor, o sistema vai informar orientações de transferência

    QUEM PODE TER DINHEIRO ESQUECIDO?

    Qualquer pessoa física ou jurídica que teve relacionamento com bancos ou financeiras em algum momento poderá ter direito aos valores a receber.
    O dinheiro a ser devolvido pelas instituições é referente a:
    – Contas corrente ou poupança encerradas com saldo disponível
    – Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito
    – Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados
    – Tarifas cobradas indevidamente
    – Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas
    – Contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas com saldo disponível
    – Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas com saldo disponível
    – Outros recursos disponíveis nas instituições para devolução

    COMO CONSULTAR VALORES DE PESSOAS FALECIDAS?

    É necessário que um herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal faça a consulta e preencha um termo de responsabilidade. Após esse processo, é preciso entrar em contato com as instituições que possuem os valores e verificar como prosseguir.

    Depois disso, os passos para a consulta são os mesmos. Mas é necessário entrar com a conta gov.br do herdeiro ou sucessor e fornecer o número do CPF e a data de nascimento da pessoa que faleceu.

    Total de brasileiros com dinheiro esquecido em bancos aumenta e 48 milhões podem sacar