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  • União viabiliza empréstimo de R$ 20 bi com bancos aprovado pelo Conselho dos Correios

    União viabiliza empréstimo de R$ 20 bi com bancos aprovado pelo Conselho dos Correios

    Segundo interlocutores, Banco do Brasil, BTG Pactual, Citibank, ABC Brasil e Safra apresentaram proposta; ato do Executivo dará respaldo legal à decisão da União de ser fiadora da operação

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve editar um decreto e uma portaria interministerial para permitir a concessão de garantia da União ao empréstimo de R$ 20 bilhões para socorrer os Correios. A operação foi aprovada pelo conselho de administração da estatal na manhã deste sábado (29).

    A elaboração do ato foi confirmada à Folha por três interlocutores do governo a par das discussões. O objetivo é dar respaldo legal ao aval soberano, que, por sua vez, é condição necessária para viabilizar uma operação dessa monta para uma companhia estatal em dificuldades financeiras.

    Segundo pessoas a par do tema, a operação de crédito aprovada pelo conselho dos Correios atende ao valor integral solicitado pela empresa e foi apresentada por um sindicato de cinco bancos: Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. Como fiador, o Tesouro Nacional honrará os pagamentos em caso de inadimplência, o que torna praticamente nulo o risco de prejuízo para os bancos.

    A Caixa Econômica Federal, que participou do início das negociações, não deu continuidade às conversas.

    Procurados, os bancos não se manifestaram. Em ocasiões anteriores, disseram não comentar casos específicos. Os Correios afirmaram que “mais informações sobre a operação de crédito poderão ser divulgadas oficialmente após a avaliação e liberação pelos órgãos supervisores competentes”.

    Sobre o decreto, os Correios disseram que não cabe à empresa “atuar na elaboração desses normativos” e direcionou as perguntas aos órgãos competentes. A Casa Civil e os ministérios da Fazenda e da Gestão não responderam até a publicação deste texto.

    A concessão de garantia da União sempre foi premissa de toda a negociação do empréstimo, inclusive com os bancos, mas ainda havia insegurança no corpo técnico do Tesouro sobre como dar aval a uma empresa que, hoje, enfrenta dificuldades financeiras e não tem capacidade de pagamento.

    A expectativa é que o decreto presidencial, seguido da portaria assinada por diferentes ministros, dê respaldo legal à decisão, blindando os técnicos que temem responder individualmente a processos de responsabilização caso a empresa dê um calote nos bancos e acione a garantia soberana no futuro. Como são atos do Executivo, não é necessário aval do Congresso Nacional.

    A ideia é permitir que uma estatal sob risco de dependência do Tesouro Nacional -isto é, precisar de dinheiro do Orçamento para custear despesas operacionais, incluindo pessoal- possa apresentar um plano de reestruturação com medidas de ajuste, cujos efeitos financeiros serão considerados na avaliação da capacidade de pagamento.

    A chamada “capag” é um indicador crucial para determinar se um ente ou uma empresa estatal faz jus ou não à garantia da União.

    Na prática, o ato abre caminho para que os técnicos avaliem o pedido de aval dos Correios levando em consideração medidas de ganho de receitas e corte de despesas que estão no plano, mas ainda não foram implementadas. Esse voto de confiança é diferente do rito habitual, no qual o Ministério da Fazenda analisa a fotografia atual das finanças dos entes ou das estatais.

    Como mostrou a Folha, essa será a primeira vez desde o governo Dilma Rousseff (PT) que a Fazenda abrirá uma exceção para conceder garantia a um empréstimo. Na gestão da ex-presidente, licenças excepcionais permitiram o endividamento de estados já em péssimas condições financeiras, que depois deram calote nos financiamentos. Naquela ocasião, porém, não havia um ato presidencial para destravar as operações, e sim do ministro da Fazenda.

    Como a concessão da garantia será feita com base no plano de reestruturação, a avaliação do governo é que o documento precisa ser crível e bem fundamentado, inclusive explicitando ações que serão adotadas em caso de frustração dos resultados, de modo a manter a empresa na trajetória de recuperação.

    Sem o empréstimo, os Correios seriam um forte candidato a migrar para o status de dependente do Tesouro. Nessa situação, todas as despesas da companhia ficariam dentro do Orçamento, disputando espaço com outras políticas públicas, inclusive benefícios sociais -cenário que o governo quer evitar a todo custo.

    Um decreto editado por Lula em junho deste ano estabeleceu procedimentos para flexibilizar investimentos e facilitar a saída de empresas dependentes dessa classificação (com adesão da Telebras). O texto também permite que empresas não dependentes, ao acionarem o Tesouro para cobrir suas despesas operacionais, proponham um plano de reequilíbrio para tentar, em até dois anos, evitar sua migração para dentro do Orçamento.

    O novo ato presidencial deve regulamentar um terceiro caso: quando a empresa está em dificuldades e ainda não recebeu qualquer aporte do controlador para custear gastos do dia a dia, mas vê risco de que isso aconteça no futuro. É exatamente a situação dos Correios, que vinham emitindo alertas à União sobre a possibilidade de um furo no caixa.

    Segundo um dos técnicos, a ideia do texto é deixar mais claro em quais circunstâncias uma companhia estatal pode protocolar um plano de reestruturação e estabelecer balizas normativas mínimas do que será necessário apresentar no pedido.

    A preocupação com o respaldo legal é tão grande que a própria elaboração das minutas de decreto e portaria foi feita após um pedido formal da CGPar (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), colegiado formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e Inovação).

    A expectativa do governo e da empresa é publicar as normas nos próximos dias e concluir os trâmites da operação de crédito. Na proposta dos bancos, a taxa de juros ficou um pouco abaixo da indicação anterior, de 136% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), mas a avaliação interna é que as condições melhoraram no geral.

    Antes, as instituições financeiras estavam fazendo exigências mais duras para a operação, como lucro mínimo e recebíveis futuros da empresa como garantia adicional -o que não é usual em empréstimos com aval soberano.

    Agora, as condições ficaram mais flexíveis, embora o custo ainda tenha ficado próximo dos 136% do CDI.

    BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil já são credores dos Correios em uma operação de R$ 1,8 bilhão contratada no primeiro semestre deste ano e que deve ser quitada com os recursos do novo empréstimo. O Banco do Brasil, por sua vez, participa desde o início das conversas. O Safra entrou no sindicato na segunda rodada.

    A conclusão das tratativas do empréstimo é essencial para dar fôlego de caixa à empresa, que passa por dificuldades financeiras. A companhia acumula prejuízos crescentes desde 2022. Neste ano até setembro, a estatal teve um saldo negativo de R$ 6,1 bilhões.

    União viabiliza empréstimo de R$ 20 bi com bancos aprovado pelo Conselho dos Correios

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  • Varejo segue com promoções após Black Friday

    Varejo segue com promoções após Black Friday

    Segundo levantamento do Itaú Unibanco, entre a zero hora e a meia-noite de sexta-feira, houve um aumento de 28,5% nas vendas em todo o Brasil

    A Black Friday aconteceu oficialmente na última sexta-feira, 28, mas isso não significa o fim das barganhas. No Brasil, o varejo online transformou o evento em uma “Black November” prolongada, com ofertas que se estendem pelo fim de semana e até a Cyber Monday, que acontece na segunda-feira, 1º de dezembro.

    Consumidores ainda podem economizar até 80% em produtos selecionados, impulsionados por cupons exclusivos e frete grátis.

    A data já teve bons resultados. Segundo levantamento do Itaú Unibanco, entre a zero hora e a meia-noite de sexta-feira, houve um aumento de 28,5% nas vendas em todo o Brasil, na comparação com o mesmo período do ano passado.

    Onde comprar com descontos?

    Uma varredura rápida pelos gigantes do varejo revela promoções “legais” (reais e verificadas) que valem a pena caçar neste sábado e domingo. Foque em alertas de preço para evitar “black fraudes” e priorize compras com Pix ou cartão para mais benefícios.

    Amazon: A “Black da Amazon” vai até 1º de dezembro, com mais de R$ 50 milhões em cupons. Destaques incluem até 70% off em eletrônicos, eletrodomésticos e itens de casa inteligente. Para assinantes Prime, frete grátis a partir de R$ 19 e entregas no mesmo dia em capitais.

    Magazine Luiza (Magalu): A “Black das Blacks” prolonga as promoções por todo o período, incluindo Cyber Monday. Espere até 80% off em notebooks, geladeiras e consoles de games. Frete grátis nacional e cashback via MagaluPay em compras acima de R$ 50.

    Mercado Livre: Campanha de 27 de outubro a 2 de dezembro, com selo de “desconto real” nos últimos 60 dias. Até 70% off em ferramentas, moda e supermercado, com frete grátis em milhares de itens. Cupons de R$ 200 em lojas oficiais e descontos extras via Pix.

    Casas Bahia: A “Super Black Ao Vivo” continua com lives diárias e descontos relâmpago até o fim de semana. Parcelamento em até 30x no cartão da casa (pagamento a partir de 2026) e até 80% off em mais de 600 mil itens. Frete grátis em promoções selecionadas e cupons de R$ 16 milhões totais.

    Americanas: A Black Friday segue com até 80% off em mercado, eletrônicos e cama, mesa e banho. Frete grátis em itens selecionados e parcelamento em 12x sem juros.

    Mobly: Especialista em móveis, a “Black Mobly” oferece até 80% off em sofás, camas e guarda-roupas, com desconto extra para pagamentos via PIX, à vista no cartão de crédito e até 15% no cashback.

    Tok&Stok: Na “Best Friday”, descontos de até 60% em móveis e decoração. Além disso, parcelamento em 10x sem juros, frete grátis no estado de São Paulo e cashback de até 20%.

    Varejo segue com promoções após Black Friday

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  • Com endividamento elevado, 14% dos brasileiros usam poupança em gastos correntes, diz FGV

    Com endividamento elevado, 14% dos brasileiros usam poupança em gastos correntes, diz FGV

    Segundo a FGV, a proporção de pessoas usando a poupança no pagamento de despesas correntes é considerada “alta” na faixa entre 13,4% e 14,2%

    A proporção de consumidores usando recursos da poupança para quitar despesas correntes ficou em 14,0% em novembro, na métrica de médias móveis trimestrais. Embora tenha havido ligeira melhora ante o desempenho de outubro, quando 14,2% dos consumidores estavam nessa situação de lançar mão das economias para pagamentos de contas, a proporção nessa situação permaneceu na faixa considerada “alta” pelo segundo mês consecutivo.

    Os dados são de um quesito da Sondagem do Consumidor, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), obtidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

    Segundo a FGV, a proporção de pessoas usando a poupança no pagamento de despesas correntes é considerada “alta” na faixa entre 13,4% e 14,2%. Essa incidência é considerada “muito alta” quando a proporção de consumidores nessa situação ultrapassa 14,3% ou mais.

    Ou seja, o resultado de novembro permanece pelo segundo mês consecutivo muito próximo à faixa “muito alta”, alcançando os patamares mais elevados desde 2022.

    “Apesar de ter calibrado em novembro ante outubro, esse indicador tem piorado nos últimos meses. O que acende até um sinal de alerta”, avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Ibre/FGV.

    A pesquisadora lembra que o cenário atual é de inadimplência e endividamento já elevados, com a taxa básica de juros no patamar de 15,00% ao ano acarretando um encarecimento de dívidas. Ela vê o aumento recente na confiança do consumidor como possivelmente passageiro.

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 1,3 ponto em novembro ante outubro, na série que desconta influências sazonais, para o patamar de 89,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2024. O resultado representa a terceira alta consecutiva, mas Gouveia prevê chances de novo arrefecimento já no curto prazo.

    “Essa confiança está melhorando muito por conta de o mercado de trabalho continuar forte, e, principalmente, por conta da inflação que tem desacelerado na ponta gradualmente. Isso tem ajudado o consumidor a ter uma percepção melhor para o presente e para o futuro. Essa melhora está nos dois horizontes, mas, provavelmente, não vai ser sustentada por tantos meses. Talvez no curto prazo, já para o ano que vem, pode ser que essa trajetória de melhora seja interrompida, dado que a gente tem um contexto de endividamento e inadimplência muito elevados com uma taxa de juros a 15%. Então também acaba que a taxa de juros por si só tem um efeito de desestimular a economia, e, além disso, encarece dívidas, etc.. Então tudo isso pode fazer com que a confiança caia”, complementou.

    Em novembro, o Índice de Situação Atual (ISA) da Confiança do Consumidor subiu 1,8 ponto, para 84,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014. Já o Índice de Expectativas (IE) aumentou 1,0 ponto, para 93,8 pontos.

    Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a proporção de famílias brasileiras com dívidas subiu a 79,5% em outubro, maior patamar da série histórica iniciada em 2010. A fatia de famílias inadimplentes se manteve em outubro no ápice histórico de 30,5% já alcançado em setembro. Além disso, houve um recorde de 13,2% das famílias brasileiras afirmando que não terão condições de pagar suas dívidas em atraso, ou seja, que permanecerão inadimplentes. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

    Para o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, o bom momento do mercado de trabalho não tem sido suficiente para frear o avanço na inadimplência devido ao elevado patamar atual dos juros. Como consequência, o comércio varejista já estaria percebendo uma desaceleração das vendas. A CNC projeta que a proporção de famílias endividadas aumente em 3,3 pontos porcentuais até o fim deste ano em relação ao patamar que encerrou 2024, enquanto a inadimplência subiria 1,5 ponto porcentual.

    Com endividamento elevado, 14% dos brasileiros usam poupança em gastos correntes, diz FGV

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  • Correios aprovam empréstimo de R$ 20 bi a ser contratado com cinco bancos

    Correios aprovam empréstimo de R$ 20 bi a ser contratado com cinco bancos

    A contratação da operação pelos Correios está diretamente vinculada ao plano de reestruturação da empresa

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O conselho de administração dos Correios aprovou na manhã deste sábado (29) o empréstimo de R$ 20 bilhões que será contratado para reestruturar a companhia.

    Segundo pessoas a par do tema, a proposta aprovada atende ao valor integral solicitado pela empresa e foi apresentada por um sindicato de cinco bancos: Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. A operação terá garantia do Tesouro Nacional, que honrará os pagamentos em caso de inadimplência.

    A Caixa Econômica Federal, que participou do início das negociações, não deu continuidade às conversas.

    Procurados, os bancos ainda não se manifestaram. Em ocasiões anteriores, as instituições disseram não comentar casos específicos. Os Correios também não responderam até o momento.

    A taxa de juros ficou um pouco abaixo da proposta anterior, de 136% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), mas a avaliação é que as condições no geral melhoraram.

    Antes, as instituições financeiras estavam fazendo exigências mais duras para a operação, como lucro mínimo e recebíveis futuros da empresa como garantia adicional -o que não é usual em empréstimos com aval soberano, uma vez que a fiança do Tesouro torna praticamente nulo o risco de prejuízo para os bancos.

    Agora, as condições ficaram mais flexíveis, embora o custo ainda tenha ficado próximo dos 136% do CDI.

    Em uma primeira rodada de negociações, um sindicato de quatro bancos (Banco do Brasil, BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil) aceitou conceder o crédito no valor pleiteado pela companhia, mas o comando da empresa decidiu fazer uma nova chamada para tentar reduzir os custos e melhorar as condições do empréstimo.

    BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil já são credores dos Correios em uma operação de R$ 1,8 bilhão contratada no primeiro semestre deste ano e que deve ser quitada com os recursos do novo empréstimo. O Banco do Brasil, por sua vez, participa desde o início das conversas. O Safra entrou no sindicato na segunda rodada.

    A conclusão das tratativas do empréstimo é essencial para dar fôlego de caixa à empresa, que passa por dificuldades financeiras. A companhia acumula prejuízos crescentes desde 2022. Neste ano até setembro, a estatal teve um saldo negativo de R$ 6,1 bilhões.

    A contratação da operação está diretamente vinculada ao plano de reestruturação da empresa. Ele é tido como o “ponto central” para sustentar a decisão dos bancos sobre a capacidade de recuperação dos Correios e, consequentemente, a viabilidade do pagamento das prestações.

    Embora a crise seja financeira, ela é vista como fruto de um problema estrutural de gestão, semeado pelos aumentos sequenciais de custos e pela estratégia deficiente de negócio.

    Como mostrou a Folha, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve editar um decreto e uma portaria interministerial para abrir caminho à concessão da garantia do Tesouro Nacional à operação.

    Correios aprovam empréstimo de R$ 20 bi a ser contratado com cinco bancos

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  • Usar o 13º para reforma exige cuidados para escapar das dívidas

    Usar o 13º para reforma exige cuidados para escapar das dívidas

    Cerca de 20% do valor da bonificação deve ser reservado para imprevistos; começar obras sem planejamento é um dos principais erros

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na casa da família Climaco, na Vila Natal, zona sul de São Paulo, o 13° salário já está reservado: vai direto para a reforma. Pela primeira vez, os dois filhos que trabalham com carteira assinada decidiram usar o benefício para ajudar os pais a continuarem a construção de quatro casas no terreno onde moram há duas décadas.

    A ideia é terminar uma construção que começou em julho de forma improvisada. A mãe, Vanilde Climaco da Silva, 55, conhecida como Vanda, explica que a necessidade surgiu porque a casa vai ganhar mais uma moradora, sua mãe, mas não tem um quarto disponível. Eles aproveitaram a situação para reparar também vazamentos na laje.

    Sem projeto formal e com o dinheiro entrando aos poucos, o pai e marceneiro, Arnaldo Tomas da Silva, 55, decidiu tocar tudo de uma vez. A obra avançou porque Arnaldo conseguiu pegar serviços bons entre julho e setembro. O pedreiro é o vizinho, que cobra um preço mais em conta. Ainda assim, faltou um orçamento fechado, que especialistas apontam como um dos pontos principais para reformas.

    “O erro mais comum, e praticamente universal, é começar sem projeto”, afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni. Ela diz que pesquisas apontam que o retrabalho pode representar mais de 20% do valor da obra quando não há planejamento prévio.

    A expectativa é que a principal parte da obra dos Climaco fique pronta em cerca de três meses, e eles já pensam na renda extra que as casas vão gerar. Allan, um dos filhos, diz que vê a estratégia da família como investimento para o futuro, como forma de criar um patrimônio próprio.

    CUIDADOS COM ENDIVIDAMENTO

    O consultor financeiro Renan Diego diz que usar o 13º numa reforma pode ser um bom investimento, principalmente quando aumenta o valor do imóvel, seja em manutenção estrutural, troca de instalações elétricas e hidráulicas, cozinha ou banheiro. Segundo ele, essas melhorias valorizam o patrimônio e podem evitar gastos maiores no futuro.

    Ele adiciona, no entanto, que isso deve ser feito preferencialmente quando é possível concluir o pagamento à vista, sem parcelamentos com juros.

    Outro risco que deve ser evitado é competir com as despesas tradicionais do início do ano. Diego alerta que parcelas começam a vencer em janeiro junto com IPTU, IPVA, matrícula escolar e outras despesas sazonais, gastos que podem virar uma bola de neve e dificultar a organização financeira.

    O planejador financeiro Ivan Vianna, certificado CFP pela Planejar, recomenda usar no máximo 60% do 13º para a reforma, reservando entre 10% e 20% para imprevistos.

    Renan Diego adiciona que, caso haja parcelamentos, o limite seguro depende de três fatores principais: o percentual da renda comprometida, a duração das parcelas e o calendário de despesas fixas do início do ano. A soma de todas as parcelas, seja do cartão ou de serviços da reforma, não deve passar de 20% da renda líquida.

    Ele diz ainda que as parcelas muito longas, como de 10, 12 ou mais vezes, devem ser evitadas, pois atravessam quase o ano todo e também tendem a reduzir a capacidade de poupança.

    POR ONDE COMEÇAR?

    Para quem precisa dividir a obra em etapas, Cristiane Schiavoni sugere começar sempre pela infraestrutura: infiltrações, vazamentos e parte elétrica, por exemplo. “É importante entender que o projeto, nessa fase, não se concentra nos acabamentos, mas na definição exata do que será feito. A cor da parede importa, claro, mas ela não pode vir antes de sabermos onde ficarão os equipamentos e como será distribuída a casa.”

    Depois vêm os banheiros, que são locais de muita sujeira, entulho e alto uso de água. “Reformar um banheiro depois que o restante da casa está pronto é extremamente incômodo, especialmente se o morador já estiver vivendo no imóvel”, afirma a arquiteta.

    Em seguida, ela recomenda as áreas molhadas, como a cozinha, que têm grande complexidade por envolver hidráulica, elétrica, instalação de equipamentos específicos e revestimentos que exigem precisão. Por último vêm os ambientes secos, como salas e quartos, que têm intervenções mais simples.

    REFORMO DE UMA VEZ OU DIVIDO EM PARTES?

    Segundo Renan Diego, é necessário avaliar diferentes pontos sobre a situação financeira da família para essa decisão. Se a reforma resolve problemas urgentes, como infiltração, risco elétrico ou vazamento, adiar pode sair ainda mais caro. Nesses casos, se o 13º salário não fizer falta no planejamento das finanças, é recomendado realizar a reforma assim que o benefício for concedido.

    Já se são melhorias puramente estéticas ou sem urgência, dividir por etapas reduz a pressão financeira. Nesse cenário, é possível utilizar a bonificação como uma reserva para futuramente realizar a reforma sem correr riscos.

    COMO EVITAR GASTOS DESNECESSÁRIOS?

    Ivan Vianna diz que entre as estratégias estão:

    Definir um valor máximo antes de iniciar a obra (já considerando os imprevistos); Criar uma planilha com categorias (materiais, mão de obra, acabamentos, transporte, pequenos reparos); Validar o orçamento com ao menos três fornecedores diferentes; Estabelecer um checklist semanal de avanço e custos atualizados.

    POSSO EQUILIBRAR A REFORMA COM INVESTIMENTOS?

    Vianna diz que, para quem deseja reformar sem abandonar os investimentos, o equilíbrio vem com a divisão de aportes.

    Um caminho possível é reservar uma parcela específica do 13º para a reforma, de 10% a 20% como reserva de contingência, e o restante para investimentos de curto ou médio prazo, como: Tesouro Selic, CDBs com liquidez diária e fundos referenciados DI com liquidez diária. Para quem já tem perfil e horizonte maior, fundos imobiliários ou ações também podem ser opções, de acordo com o especialista.

    Usar o 13º para reforma exige cuidados para escapar das dívidas

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  • Correios acumulam prejuízo de R$ 6 bi no ano até setembro

    Correios acumulam prejuízo de R$ 6 bi no ano até setembro

    Empresa diz que resultado é explicado por queda nas receitas e alta em gastos operacionais; estatal negocia empréstimo de R$ 20 bilhões para bancar seu plano de reestruturação

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os Correios acumularam um prejuízo de R$ 6,1 bilhões no ano até setembro, segundo as demonstrações financeiras aprovadas nesta sexta-feira (28) pelo conselho de administração da companhia.

    O rombo é quase o triplo do verificado em igual período de 2024, quando o resultado foi negativo em R$ 2,14 bilhões.

    Em comunicado a funcionários, a estatal disse que o resultado é explicado pela queda nas receitas e pelo aumento nas despesas operacionais, além de maiores exigências na gestão de obrigações judiciais e trabalhistas.

    Como revelou a Folha de S.Paulo, a estatal negocia com bancos públicos e privados um empréstimo de R$ 20 bilhões para socorrer a companhia. A operação será vinculada ao plano de reestruturação da empresa, que inclui medidas como PDV (programa de demissão voluntária), reformulação do plano de saúde, fechamento de agências e um novo plano de cargos e salários.

    A empresa também estuda repassar parte de seus imóveis para outra estatal federal, a Emgea (Empresa Gestora de Ativos), numa tentativa de acelerar a venda desses bens e obter uma injeção imediata de recursos no caixa.

    A articulação de um plano de socorro ganhou força após a troca no comando dos Correios, no fim de setembro. A empresa hoje é comandada por Emmanoel Schmidt Rodon, funcionário de carreira do Banco do Brasil.

    No primeiro semestre do ano, o rombo da empresa havia ficado em R$ 4,37 bilhões, o triplo do prejuízo de R$ 1,35 bilhão observado em igual período de 2024.

    Agora, com a divulgação das demonstrações contábeis do terceiro trimestre, a companhia anunciou um resultado negativo de R$ 1,69 bilhão entre julho e setembro de 2025.

    Embora menor do que o prejuízo observado no segundo trimestre, o resultado expõe a situação delicada dos Correios, que já era de fragilidade financeira em meio a sucessivos prejuízos nos últimos anos .

    Após um período no azul entre 2017 e 2021, que teve seu auge na pandemia de Covid-19 devido à expansão acelerada do comércio eletrônico, os Correios passaram a acumular prejuízos crescentes a partir de 2022.

    Para além da chamada “taxa das blusinhas” (a cobrança de impostos sobre encomendas internacionais de até US$ 50 que, de fato, desfalcou suas receitas), a empresa já vinha penando com a deterioração de suas operações e com o descontrole sobre ações judiciais que impactam o caixa da companhia. Enquanto isso, continuou aumentando despesas.

    No ano até setembro, a receita bruta de vendas e serviçous ficou em R$ 12,8 bilhões, uma queda nominal de 12,3% em relação a igual período do ano passado. A redução nas receitas é puxada justamente pelo segmento de postagens internacionais, que caiu de R$ 3,17 bilhões para R$ 1,13 bilhão na comparação dos nove meses de 2024 e 2025.

    Por outro lado, os custos com pessoal subiram de R$ 7,72 bilhões para R$ 8,25 bilhões no período analisado, uma variação nominal de 6,9%. No ano passado, um acordo coletivo firmado entre a empresa e os sindicatos concedeu um reajuste linear de 4,11% para mais de 55 mil empregados, além do resgate da cláusula de gratificação de 70% sobre as férias.

    “Apesar dos avanços recentes em transformação digital e operacional, os Correios ainda enfrentam desafios estruturais que comprometem sua competitividade, como a redução das receitas em linhas tradicionais, a intensificação da concorrência em segmentos de maior rentabilidade, a rigidez dos custos decorrente da obrigação de atender todos os municípios independentemente da demanda ou rentabilidade, e as restrições de investimento em modernização tecnológica e operacional, agravadas pelo contexto de expansão do setor e pela inclusão da empresa no Plano Nacional de Desestatização, entre 2021 e 2022”, dizem os Correios no documento.

    O aumento do estoque de precatórios (sentenças judiciais) a serem pagos pela companhia também pesa sobre o resultado. No fim do terceiro trimestre, o saldo dessas obrigações alcançou R$ 2,48 bilhões, cerca de cinco vezes o valor registrado um ano antes (R$ 508,8 milhões).

    Segundo a empresa, desse montante, R$ 990 milhões serão quitados neste ano, e outro R$ 1,25 bilhão vai impactar o caixa no ano que vem. Em 2027, a fatura está calculada em R$ 236,4 milhões.

    De acordo com dados do Banco Central, as empresas estatais como um todo registraram déficit de R$ 149 milhões no mês passado e, no acumulado de janeiro a outubro, a conta negativa já chega a R$ 7,45 bilhões -dos quais R$ 6,35 bilhões correspondem a estatais federais. Não estão incluídos no cálculo a Petrobras e os bancos públicos.

    O resultado deficitário é influenciado pela situação dos Correios. Segundo estimativas do governo, o déficit primário da companhia de deve ficar em R$ 5,8 bilhões neste ano. O déficit primário é uma conta distinta do prejuízo contábil, que considera também despesas financeiras.

    Na semana passada, o governo precisou segurar R$ 3 bilhões em despesas do Executivo para compensar o resultado dos Correios, que devem levar ao estouro da meta fiscal das estatais federais. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse na segunda-feira (24) que a situação da empresa pode ter um impacto ainda maior nas contas em 2026.

    Correios acumulam prejuízo de R$ 6 bi no ano até setembro

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  • Massa de renda no Brasil alcançou novo recorde aos R$ 357,265 bi, aponta IBGE

    Massa de renda no Brasil alcançou novo recorde aos R$ 357,265 bi, aponta IBGE

    O rendimento médio real dos trabalhadores também subiu para R$ 3.528 no período

    A massa de salários em circulação na economia brasileira renovou patamar recorde no trimestre encerrado em outubro, totalizando R$ 357,265 bilhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rendimento médio real dos trabalhadores também subiu ao ápice da série, para R$ 3.528 no período.

    O resultado da massa de renda significou um aumento de R$ 16,903 bilhões no período de um ano, alta de 5,0% no trimestre encerrado em outubro de 2025 ante o trimestre terminado em outubro de 2024. Na comparação com o trimestre terminado em julho de 2025, a massa de renda real cresceu 0,9% no trimestre terminado em outubro, R$ 3,292 bilhões a mais.

    O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 0,8% na comparação com o trimestre até julho, R$ 27 a mais. Em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2024, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,9%, R$ 131 a mais.

    A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 1,3% no trimestre terminado em outubro ante o trimestre encerrado em julho. Já na comparação com o trimestre terminado em outubro de 2024, houve elevação de 9,0% na renda média nominal.

    Massa de renda no Brasil alcançou novo recorde aos R$ 357,265 bi, aponta IBGE

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  • Brasil faz acordo de exportações com Filipinas, Guatemala e Nicarágua

    Brasil faz acordo de exportações com Filipinas, Guatemala e Nicarágua

    Ministério das Relações Exteriores diz que acordos reforçam estratégia de diversificação de destinos

    O governo brasileiro concluiu negociações sanitárias e fitossanitárias com Filipinas, Guatemala e Nicarágua para aumentar exportações de produtos agropecuários para esses países.

    Nas Filipinas, as autoridades sanitárias aprovaram a exportação de gordura bovina, insumo utilizado na indústria de alimentos e na produção de energia de baixo carbono, especialmente o diesel verde e o sustainable aviation fuel (SAF).

    Entre janeiro e outubro de 2025, o país do sudeste asiático importou quase US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários do Brasil. 

    Na Nicarágua, as autoridades fitossanitárias autorizaram o Brasil a exportar sementes de milheto, crotalária e nabo, insumos para a agricultura tropical, que contribuem para o aumento da produtividade e a redução da dependência de fertilizantes minerais. Entre janeiro e outubro de 2025, a Nicarágua importou cerca de US$ 55 milhões em produtos agropecuários do Brasil.

    Já na Guatemala, o governo brasileiro obteve autorização fitossanitária para exportar arroz beneficiado. Em 2025, até outubro, o país importou mais de US$ 192 milhões em produtos agropecuários do Brasil.

    “Os resultados reforçam a estratégia de diversificação de destinos e de produtos, incluindo itens de maior valor agregado”, disse em nota o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Consumidor terá redução no preço da energia elétrica em dezembro

    Consumidor terá redução no preço da energia elétrica em dezembro

    Segundo Aneel, bandeira tarifária passa de vermelha para amarela

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária em dezembro passou da vermelha no patamar 1, em novembro, para amarela em dezembro.

    Isso significa que a pessoa deixa de pagar R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passa a pagar R$ 1,885.

    De acordo com a Aneel, a entrada do período chuvoso no país, a previsão de chuvas para dezembro é superior às chuvas que ocorreram em novembro, na maior parte do país. 

    “Contudo, essa expectativa de chuvas está, em geral, abaixo da sua média histórica para esse mês do ano. Diante de condições de geração de energia um pouco mais favoráveis, foi possível mudar da bandeira vermelha patamar 1 para amarela. Por isso, o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda”, informou a Agência.A Aneel acrescentou “que a geração solar é intermitente e não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo”. A redução ocorre após a adoção da bandeira vermelha patamar 1 em outubro e novembro.

    Em agosto e setembro, a Aneel havia acionado a bandeira vermelha patamar 2, com adicional de R$ 7,87 por 100 kWh.

    Custos extras

    Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

    Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

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  • CNU 2025: locais das provas discursivas serão divulgados nesta segunda

    CNU 2025: locais das provas discursivas serão divulgados nesta segunda

    A prova discursiva do concurso unificado será realizada em 7 de dezembro e será aplicada em 228 cidades

    Os candidatos da segunda edição Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2025) aprovados na primeira etapa do certame e classificados para a segunda etapa poderão conferir locais das provas discursivas a partir das 16h de segunda-feira (1º), no horário de Brasília.

    A informação estará disponível no cartão de confirmação de inscrição que poderá ser acessado na página virtual do concurso, no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca examinadora do processo seletivo. Basta digitar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha da plataforma Gov.br.

    A prova discursiva do concurso unificado será realizada em 7 de dezembro e será aplicada em 228 cidades, de todas as regiões do país, como ocorreu na primeira etapa, em 5 de outubro.

    Cartão de confirmação

    O documento do CNU 2025 é individual para cada um dos 42.499 candidatos aprovados e classificados nas provas objetivas do certame, realizadas em outubro.A lista dos convocados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) foi divulgada em 12 de novembro e pode ser conferida  no site da FGV.

    Os 42,5 mil candidatos terão, além da informação sobre os locais das provas discursivas, o número de inscrição, a data, a hora e o local de prova.  O documento ainda pode registrar se a pessoa inscrita tem direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso.

    Apesar de não ser obrigatório, o MGI e a FGV recomendam levar o cartão impresso no dia da realização da prova para facilitar a localização.

    Prova discursiva

    Para cargos de blocos temáticos de nível superior, a prova será formada por duas questões, valendo 22,5 pontos cada, totalizando 45 pontos. 

    Para nível intermediário, a avaliação será composta por uma redação dissertativo-argumentativa, com valor total de 30 pontos.

    Os textos deverão ter até 30 linhas e serão avaliados a partir de dois critérios:

    conhecimentos específicos (50% da nota total para nível superior);domínio da língua portuguesa (50% da nota para os cargos de nível superior e 100% para nível intermediário).

    A prova deve ser escrita à mão, com caneta esferográfica azul ou preta, e somente o texto transcrito na folha definitiva será considerado para correção.

    Horários das provas

    Para cargos de nível superior, a prova discursiva será realizada das 13 horas às 16 horas, no horário de Brasília.

    Já os candidatos a cargos de nível intermediário farão as provas em horário reduzido: das 13h às 15h.

    Os portões serão fechados às 12h30, meia hora antes do início das discursivas.

    CNU 2025

    O chamado Enem dos Concursos oferece 3.652 vagas distribuídas em 32 órgãos do governo federal. Do total, 3.144 são para cargos de nível superior e as demais (508) são de nível intermediário.

    O CNU também tem o objetivo de formar um banco de candidatos aprovados em lista de espera para cargos de níveis superior e intermediário.

    O MGI informa que 2.480 vagas são de preenchimento imediato e as outras 1.172 vagas para provimento no curto prazo, após a homologação dos resultados​.

    Os cargos serão agrupados em nove blocos temáticos. O MGI repetiu o modelo adotado na primeira edição do CNU, o de inscrição do candidato para diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com definição de lista de preferência​ pelo próprio candidato.

    CNU 2025: locais das provas discursivas serão divulgados nesta segunda

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