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  • Prejuízo dos Correios triplica e chega a R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025

    Prejuízo dos Correios triplica e chega a R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025

    No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões – um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.

    Os Correios registraram um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025, informou a empresa estatal nesta sexta-feira,5. O resultado representa um aumento de 222% (triplo) em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.

    No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões – um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.

    No primeiro semestre, a empresa viu a sua receita líquida cair de R$ 9,28 bilhões em 2024 para R$ 8,18 bilhões em 2025. Ao mesmo tempo, despesas gerais e administrativas saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,4 bilhões, enquanto as despesas financeiras aumentaram de R$ 3,09 milhões para R$ 673 milhões, na mesma comparação.

    Os custos com produtos vendidos e serviços prestados subiram de R$ 7,8 bilhões para R$ 7,9 bilhões.

    Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que \”enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas.\”

    \”Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento\”, diz a empresa, referindo-se de forma indireta à taxa das blusinhas, implementada pelo governo Lula.

    A empresa ainda diz que implementou um plano de contingência, com objetivo de buscar o reequilíbrio econômico.

    \”As ações priorizam o incremento de receitas, por meio dadiversificação de serviços e da expansão da atuação comercial, bem como a otimização e racionalização das despesas e a reduçãode custos operacionais, preservando a universalização dos serviços e assegurando ganhos de produtividade e sustentabilidadefinanceira\”, disse a companhia.

    Os Correios também citam a implementação de um market place próprio, com a entrada no segmento do e-commerce, e a autorização de uma linha de crédito de R$ 4 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, para investir em modernização, operações logísticas e automação de processos.

    Em entrevista ao Estadão, em meados de julho, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu os problemas financeiras da estatal e afirmou que a solução para reverter o quadro passa por cortes de custos e aumento de receitas.

    \”Tem de cortar custos de um lado e buscar receita de outro. Essa é a solução para os Correios, e num setor que está passando por transformação\”, disse Dweck.

    Ela afirmou que os Correios perderam o monopólio de entregas no País, ao mesmo tempo que permaneceu com a obrigação de garantir fornecer o serviços para todo o território nacional, incluindo áreas remotas e pouco lucrativas.

    Em uma tentativa de contornar a crise, a empresa se comprometeu com a equipe econômica a economizar R$ 1,5 bilhão ainda em 2025. Uma das esperanças de cortar os gastos é o Plano de Desligamento Voluntário, com o qual a empresa prevê economizar R$ 1 bilhão ao ano.

    O presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos, entregou pedido de demissão, no início de julho, mas permanece no cargo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o pedido para que ele continuasse, até encontrar um substituto, o que ainda não aconteceu, em uma situação inédita para a companhia.

    Desde 2022, os Correios vêm apresentando prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando. Naquele ano, a empresa fechou no vermelho em R$ 767 milhões, com pequena redução para R$ 596 milhões, em 2023. Em 2024, contudo, o rombo chegou a R$ 2,59 bilhões e, agora, no primeiro semestre, o número negativo salto para 4,36 bilhões.

    Prejuízo dos Correios triplica e chega a R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025

  • Lula exalta soberania e manda recado a Trump e Bolsonaro em pronunciamento do 7/9

    Lula exalta soberania e manda recado a Trump e Bolsonaro em pronunciamento do 7/9

    A bandeira da soberania tem sido adotada pelo governo federal nas últimas semanas em reação às determinações de Trump de impor sobretaxa de 50% a produtos brasileiros e às sanções americanas a autoridades brasileiras, usando como justificativa o julgamento de Bolsonaro.

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Em pronunciamento nacional, veiculado um dia antes do 7 de Setembro e em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente Lula (PT) defendeu a soberania e mandou recados para o seu antecessor e para o presidente dos EUA, Donald Trump.

    A bandeira da soberania tem sido adotada pelo governo federal nas últimas semanas em reação às determinações de Trump de impor sobretaxa de 50% a produtos brasileiros e às sanções americanas a autoridades brasileiras, usando como justificativa o julgamento de Bolsonaro.

    “Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém. Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro”, disse Lula.

    Ele afirmou que o Brasil tem relações amigáveis com todos os outros países, mas “não aceitamos ordem de quem quer que seja”. “O Brasil tem um único dono: o povo brasileiro”, afirmou.

    O presidente fez menções indiretas a Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelas tratativas com o governo Trump em troca de anistia ao ex-presidente nas ações criminais.

    “É inadmissível o papel de alguns políticos brasileiros que estimulam os ataques ao Brasil. Foram eleitos para trabalhar pelo povo brasileiro, mas defendem apenas seus interesses pessoais. São traidores da pátria. A história não os perdoará”, disse Lula no pronunciamento.

    Também refutou que tenha interferência em decisões da Justiça.
    “Zelamos pelo cumprimento da nossa Constituição, que estabelece a independência entre os Três Poderes. Isso significa que o presidente do Brasil não pode interferir nas decisões da justiça brasileira, ao contrário do que querem impor ao nosso país.”

    Lula gravou o pronunciamento deste sábado (6) antes durante a semana. Entre os tópicos que destacou em sua fala estão a defesa do Pix, que também virou alvo de ataques da gestão Trump, e o projeto que dá isenção ao pagamento de IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000, considerado uma das principais propostas do Executivo no Congresso Nacional.

    O petista também falou de regulamentação das big techs, outra das suas bandeiras constantes. Ele disse que as empresas “não estão acima da lei”.

    “As redes digitais não podem continuar sendo usadas para espalhar fake news e discurso de ódio. Não podem dar espaço à prática de crimes como golpes financeiros, exploração sexual de crianças e adolescentes e incentivo ao racismo e à violência contra as mulheres.”

    A fala do presidente, que foi exibida a partir das 20h30, teve duração de aproximadamente cinco minutos e meio. Ao menos na Globo, houve problemas técnicos, com áudio e um corte abrupto no início da exibição.

    Lula exalta soberania e manda recado a Trump e Bolsonaro em pronunciamento do 7/9

  • Lula defenderá soberania, Pix e PL de isenção do IR em pronunciamento do 7 de setembro

    Lula defenderá soberania, Pix e PL de isenção do IR em pronunciamento do 7 de setembro

    Mote das cerimônias deste ano será ‘Brasil soberano’; a bandeira passou a ser adotada após ofensiva do governo Donald Trump contra o país com a imposição da sobretaxa de 50% a produtos brasileiros e sanções a autoridades brasileiras

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente Lula (PT) gravou um pronunciamento que será veiculado em rede nacional neste sábado (6), na véspera das celebrações do Dia da Independência, em 7 de setembro, com mote da defesa da soberania.

    Essa bandeira passou a ser adotada por integrantes do governo federal nas últimas semanas, após ofensiva do governo Donald Trump contra o país com a imposição da sobretaxa de 50% a produtos brasileiros e sanções a autoridades brasileiras.

    Segundo auxiliares do petista, no pronunciamento, ele também defenderá o Pix, que virou alvo de ataques da gestão Trump, e citará o projeto que dá isenção ao pagamento de IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000, considerada uma das principais propostas do Executivo no Congresso Nacional.

    Em 2024, o petista usou o pronunciamento do 7 de Setembro para criticar o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), que naquele momento protagonizava uma disputa com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. “Nenhum país é de fato independente quando tolerar ameaças à sua soberania. Seremos sempre intolerantes com qualquer pessoa, tenha a fortuna que tiver, que desafie a legislação brasileira. Nossa soberania não está à venda”, disse Lula.

    Em julho deste ano, o presidente fez um pronunciamento em cadeia nacional sobre o tarifaço anunciado por Trump. Nele, usou termos como “pátria soberana”, “defesa da soberania” e “defesa do Brasil” e disse que o país “tem um único dono, o povo brasileiro”. Também nesse pronunciamento, o petista criticou políticos que seriam favoráveis à sobretaxa, chamados por ele de “traidores da pátria”.

    O presidente tem feito duras críticas à atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), junto ao governo americano por punições a autoridades brasileiros com objetivo de livrar o pai, acusado de golpismo. Por mais de uma ocasião, disse que Eduardo é um traidor da pátria.

    Em entrevista à rádio Itatiaia, na semana passada, Lula afirmou que Eduardo “vai passar para a história como o maior traidor da história desse país”. Segundo um auxiliar do petista, no pronunciamento deste sábado ele deverá falar novamente em traidores da pátria.

    Como a Folha mostrou, o mote das celebrações do 7 de Setembro deste ano será “Brasil Soberano”. A defesa da soberania ganha nova relevância justamente pelo contexto político atual, em meio ao julgamento de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) e à ofensiva de Trump.

    Aliados de Lula dizem que o momento servirá também para o governo reafirmar as bandeiras do patriotismo e da defesa da nação, que nos últimos anos estiveram ligadas ao bolsonarismo. Além do pronunciamento, a previsão é que o presidente participe do desfile cívico-militar em Brasília.

    A esquerda se prepara também para realizar manifestações nas capitais brasileiras -mas não há previsão de Lula participar desses atos.

    Lula defenderá soberania, Pix e PL de isenção do IR em pronunciamento do 7 de setembro

  • Bolsonaro pede ao STF visita regular de aliado para apoio em cuidados de saúde

    Bolsonaro pede ao STF visita regular de aliado para apoio em cuidados de saúde

    Pecuarista, Bruno Scheid deve auxiliar ex-presidente em questões de saúde durante ausência de Michelle; Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início de agosto

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (5) autorização para que o vice-presidente do PL de Rondônia, Bruno Scheid, visite regularmente o político em prisão domiciliar.

    Os advogados dizem que a presença de Scheid será importante para a relação institucional mantida pelo ex-presidente com o Partido Liberal. O pecuarista também prestaria apoio nos cuidados com a saúde de Bolsonaro.

    O documento enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes diz que Scheid tem “estreita relação de amizade” com a família do ex-presidente, “circunstância que o levou a prestar apoio contínuo mesmo antes do atual quadro de saúde”.

    O apoio de Scheid nas questões relacionadas ao quadro de saúde de Bolsonaro seria relevante, segundo a defesa do ex-presidente, porque Michelle Bolsonaro precisa sair de casa para seguir sua agenda de trabalho.

    “Tal vínculo pessoal e familiar reforça a pertinência de sua presença na residência, sobretudo diante da impossibilidade de que a esposa do Peticionante concilie integralmente a atividade laboral com os cuidados exigidos”, afirma.

    Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início de agosto. Aliados políticos e amigos só podem visitar o ex-presidente mediante prévia autorização do Supremo. Só podem encontrá-lo regularmente seus familiares, advogados e médicos.

    Bolsonaro pede ao STF visita regular de aliado para apoio em cuidados de saúde

  • Lula assina MP que autoriza renegociação de dívidas do agro

    Lula assina MP que autoriza renegociação de dívidas do agro

    A medida da governo vale para pequenos, médios e grandes produtores com duas perdas de safra nos últimos cinco anos em municípios que decretaram calamidade duas vezes nesse período

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) assinou a medida provisória que libera R$ 12 bilhões em recursos para a renegociação de dívidas do agronegócio com bancos.

    “Não é perdão, é renegociação responsável. Os produtores terão até nove anos para pagar com um ano de carência para se reorganizar e seguir plantando. Também criamos estímulos para que os bancos renegocieem dívidas com recursos próprios. Com essa medida, o produtor recupera crédito e volta a plantar com segurança”, disse Lula em comunicado.

    A medida vale para pequenos, médios e grandes produtores com duas perdas de safra nos últimos cinco anos em municípios que decretaram calamidade duas vezes nesse período.

    A ideia é que o dinheiro sirva de fonte de recursos para novos financiamentos, que seriam usados para quitar as dívidas antigas dos produtores -muitos dos quais estão inadimplentes

    O tema foi discutido na véspera em reunião de Lula com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, e da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

    Lula assina MP que autoriza renegociação de dívidas do agro

  • Moro assumirá União Brasil no Paraná, mas entraves para disputa no estado em 2026 continuam

    Moro assumirá União Brasil no Paraná, mas entraves para disputa no estado em 2026 continuam

    O deputado federal Felipe Francischini renunciou à presidência da legenda em carta divulgada por Moro em uma rede social, nesta quinta (4)

    CURITIBA, PR (CBS NEWS) – O senador Sergio Moro (União Brasil) confirmou nesta quinta-feira (4) que vai assumir o comando do União Brasil no Paraná, após articulação com o presidente nacional da sigla, Antonio Rueda.

    O anúncio representa uma vitória de Moro, que encontra resistência de setores do próprio partido no estado para impulsionar sua candidatura ao governo paranaense em 2026, mas não elimina todos os entraves enfrentados pelo ex-juiz da Lava Jato.

    Apesar de estar bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto, Moro viu os problemas se ampliarem com a filiação de Paulo Martins ao partido Novo e o avanço da federação entre União Brasil e PP.

    Pesquisa Genial/Quaest divulgada em 21 de agosto mostra o ex-juiz da Lava Jato com 38%, em um patamar confortável em relação aos três adversários apresentados aos entrevistados.

    O atual vice-prefeito de Curitiba e ex-deputado federal Paulo Martins (Novo) registra 8%; o diretor-presidente da Itaipu e ex-deputado federal Enio Verri (PT) tem 7%; e Guto Silva (PSD), que é secretário de Estado das Cidades na gestão Ratinho Junior (PSD), aparece com 6%. Brancos e nulos chegam a 28%, e 13% estão indecisos.

    O União Brasil era controlado no Paraná pela família Francischini. O deputado federal Felipe Francischini renunciou à presidência da legenda em carta divulgada por Moro em uma rede social, nesta quinta. Nela, Felipe diz que sai “com sentimento de missão cumprida” pelos resultados eleitorais de 2020 para cá e não menciona Moro. O senador, por sua vez, agradece o “gesto corajoso e altruísta” do parlamentar.

    Filiado ao União Brasil desde 2022, quando venceu as eleições ao Senado, Moro enfrentou seu maior desgaste na relação com a sigla durante as eleições de 2024, quando contestou nomes de correligionários lançados em cidades estratégicas no Paraná e chegou a pedir a intervenção da cúpula do partido.

    Em Curitiba, onde conseguiu lançar sua mulher como candidata a vice-prefeita, a chapa capitaneada pelo deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) naufragou. Ney e a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) obtiveram apenas 6,49% dos votos válidos, terminando a corrida em quarto lugar. A eleição foi vencida pelo grupo do governador Ratinho Junior, via Eduardo Pimentel (PSD).

    No primeiro semestre, Ratinho Junior optou por trocar o representante do União Brasil no primeiro escalão, o que foi interpretado no meio político como um recado ao senador. Na pasta do Trabalho, entrou o deputado estadual Do Carmo, que vive às turras com Moro desde a eleição de 2024, e saiu o deputado estadual Mauro Moraes, aliado do senador.

    Quem também mantém filiados em cargos no governo paranaense é o PP, controlado pelo deputado federal Ricardo Barros, que comandou a pasta da Indústria na gestão Ratinho Junior até o início do ano.

    Apesar do avanço na construção da federação entre PP e União Brasil no plano nacional, a combinação entre as duas siglas no Paraná é complexa. Barros e Moro não são considerados aliados.

    Na noite desta quarta-feira (3), quando já havia a confirmação da transferência de cargo de Felipe Francischini para Moro, o PP paranaense divulgou uma nota na qual afirma que “ainda não há consenso quanto à indicação da presidência da federação” no estado.

    “A falta de consenso reflete na impossibilidade do registro de candidatura ao governo do estado, na Justiça Eleitoral”, continua a nota. “O Progressistas reafirma seu compromisso em construir decisões de forma coletiva, ouvindo todas as lideranças”, conclui.

    Além do impasse com o PP, Moro ainda foi surpreendido no mês passado com a entrada de Paulo Martins na corrida ao governo estadual. O vice-prefeito de Curitiba saiu do PL e se lançou na disputa respaldado pelo partido Novo, que no Paraná está sob a guarda do deputado federal cassado Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato e antigo parceiro de Moro.

    Paulo Martins travou uma disputa acirrada com Moro nas eleições ao Senado, em 2022, e atua no mesmo campo eleitoral do atual senador. “Paulo é alguém que luta pelas nossas liberdades, por princípios cristãos e conservadores. E alguém que é antipetista na mente e no coração”, discursou Deltan.

    Martins é amigo pessoal de Ratinho Junior e há aliados que acreditam que o ensaio ao Palácio Iguaçu pode resvalar em uma aliança com o PSD, que, até aqui, tem trabalhado pela candidatura própria ao governo paranaense.

    Moro assumirá União Brasil no Paraná, mas entraves para disputa no estado em 2026 continuam

  • Para Tarcísio, é o mercado financeiro que vai 'proporcionar a redução das desigualdades'

    Para Tarcísio, é o mercado financeiro que vai 'proporcionar a redução das desigualdades'

    No últimos dias, Tarcísio foi duramente criticado por ir para Brasília discutir uma possível anistia para Bolsonaro pelo 8/1; o governador é acusado de focar nas eleições presidenciais de 2026 e esquecer o Estado que comanda

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta sexta-feira, 5, que o mercado financeiro vai proporcionar a redução das desigualdades no País, após o leilão do Lote Paranapanema (ampliação da rodovia Raposo Tavares) na sede da B3, em São Paulo.

    “A gente acredita na iniciativa privada como força motriz. A gente acredita que é o recurso privado que vai trazer transformação. A gente acredita que é o mercado que vai proporcionar a redução das desigualdades”, disse Tarcísio. “O Estado em si não daria conta de fazer isso (investimentos). Temos que fazer todos os ajustes, ser rigorosos nas contas.”

    Potencial candidato à Presidência da República no ano que vem, o governador destacou que sua gestão está “dando exemplo para o Brasil”. E ressaltou que está “pagando dívidas” do passado de São Paulo.

    Tarcísio adiantou que as obras do Rodoanel Norte e da Linha 17- Ouro serão entregues no ano que vem. Ele disse que os projetos atrasados “da Copa do Mundo” de 2014 “não farão mais aniversário”.

    Aliado de Tarcísio e responsável por tramitar pautas de interesse do Executivo, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL) compareceu ao leilão. Também estão presentes o vice-governador Felício Ramuth (PSD), o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, e a secretária de Infraestrutura, Meio Ambiente e Logística, Natália Resende.

    Para Tarcísio, é o mercado financeiro que vai 'proporcionar a redução das desigualdades'

  • Lula liga para Comissão Europeia e faz alerta sobre salvaguardas em acordo com Mercosul

    Lula liga para Comissão Europeia e faz alerta sobre salvaguardas em acordo com Mercosul

    Ursula von der Leyen manifestou apoio ao acordo entre Mercosul e União Europeia; as salvaguardas são medidas temporárias que um país pode fazer para proteger sua economia, previstas pela OMC

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ligou nesta sexta-feira (5) para Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, que manifestou apoio ao acordo entre Mercosul e União Europeia e à realização da COP30 em Belém, marcada para novembro deste ano.

    Lula também defendeu que qualquer regulamento sobre salvaguardas que seja adotado internamente pela UE precisa estar em conformidade com os termos pactuados no acordo entre os blocos.

    As salvaguardas são medidas temporárias que um país pode fazer para proteger sua economia, previstas pela OMC (Organização Mundial do Comércio). O mecanismo, típico do comércio internacional, protege o país importador de flutuações bruscas no mercado que possam prejudicar a economia local. O item foi o que fez a França ceder ao tratado. No caso europeu, há ainda um receio em competir com o Brasil, o maior exportador de carne bovina e de aves do mundo.

    A Comissão Europeia iniciou a etapa final de aprovação do acordo União Europeia-Mercosul na última quarta-feira (3).

    Lula saudou o envio do acordo pela Comissão para aprovação pelo Conselho Europeu, como mais um passo importante para sua assinatura.

    O presidente tem intenção de firmar o acordo ainda neste ano, o que foi manifestado diversas vezes pelo líder a representantes do continente europeu. Em sua ligação com Emmanuel Macron, presidente da França, Lula reiterou esse prazo e o pedido de apoio ao francês para assinatura do acordo.

    Os dois líderes, que se falaram por cerca de 20 minutos, concordaram que, diante do momento de “incerteza e desestruturação do comércio internacional”, a parceria entre os dois blocos regionais seria ainda mais estratégica. A perspectiva é de que o futuro acordo criará um mercado de mais de 700 milhões de pessoas e corresponderá a 26% do PIB global.

    Como nas demais ligações feitas a líderes mundiais desde o anúncio do tarifaço imposto pelos Estados Unidos de Donald Trump, Lula reforçou um discurso em prol do multilateralismo e de estreitamento de parcerias comerciais com outros países.

    A questão climática também foi tema da conversa para além do apoio à COP30, a conferência climática da ONU, na qual os dois reforçaram compromisso com metas de descarbonização da economia e citaram a implementação do Acordo de Paris (tratado internacional para limitar o aquecimento global).

    Lula liga para Comissão Europeia e faz alerta sobre salvaguardas em acordo com Mercosul

  • Doze de 24 atividades tiveram quedas de preços no IPP de julho, mostra IBGE

    Doze de 24 atividades tiveram quedas de preços no IPP de julho, mostra IBGE

    Segundo o IBGE, houve equilíbrio no número de atividades com quedas e altas de preços em julho, mas a deflação foi mais branda do que no mês anterior, quando o IPP recuou 1,27%

    A queda de 0,30% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em julho foi decorrente de reduções em 12 das 24 atividades pesquisadas, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Segundo Murilo Alvim, gerente do IPP no IBGE, houve equilíbrio no número de atividades com quedas e altas de preços em julho, mas a deflação foi mais branda do que no mês anterior, quando o IPP recuou 1,27%.

    “A influência mais intensa, do setor de alimentos, foi negativa e ajuda a explicar o resultado geral da indústria. Excluindo os alimentos, as demais atividades tiveram, somadas, uma influência positiva, de 0,03 ponto porcentual, ou seja, grande parte dos motivos para o IPP permanecer no campo negativo em julho vem da queda dos alimentos”, destaca Alvim, em nota oficial.

    Em julho, a queda de 1,33% nos preços dos alimentos deu a maior contribuição para a deflação do mês, de 0,33 ponto porcentual.

    “Em relação ao setor de alimentos, podemos destacar os menores preços dos açúcares, recuo que está em linha com a queda dos preços internacionais, muito por conta de um aumento da oferta em grandes países produtores, como a Índia, a Tailândia e o Brasil. Isso fez com que o grupo de fabricação e refino de açúcar apresentasse uma retração de 4,31% em julho e fosse a principal influência no resultado setorial”, disse Murilo.

    “Outro aspecto relevante foi a redução dos preços do café, explicada pelos custos de produção mais baixos, em grande parte pelo início da colheita de novas safras no país, que fez com que o grupo de torrefação e moagem de café apresentasse a maior queda no indicador mensal em toda a sua série histórica, com um recuo de 6,20% em julho. As quedas verificadas nos sucos de laranja e nos derivados da soja também contribuíram”, completou ele, lembrando que esses produtos são exportáveis, tendo assim variações de preços também afetadas pela flutuação do dólar.

    Segunda maior contribuição negativa em julho, os preços do setor de metalurgia diminuíram 1,65%, impacto de -0,11 ponto porcentual no IPP. Já as maiores pressões inflacionárias partiram das indústrias extrativas, alta de 2,42% e impacto de 0,10 ponto porcentual, e fabricação de máquinas e equipamentos, aumento de 1,40% e impacto de 0,06 ponto porcentual.

    Doze de 24 atividades tiveram quedas de preços no IPP de julho, mostra IBGE

  • Leilão da Caixa tem mais de 500 imóveis com descontos de até 68%

    Leilão da Caixa tem mais de 500 imóveis com descontos de até 68%

    Os lances vão até os dias 15 e 22 de setembro, e os descontos podem chegar a 68% em relação ao valor de mercado

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Caixa Econômica Federal anunciou um novo leilão com 586 imóveis residenciais, comerciais e terrenos distribuídos por 23 estados brasileiros. Os lances vão até os dias 15 e 22 de setembro, e os descontos podem chegar a 68% em relação ao valor de mercado, segundo a plataforma Globo Leilões.

    Interessados devem se cadastrar nos sites e www.caixa.gov.br/imoveiscaixa. Na página inicial da leiloeira Globo, é possível encontrar um banner com o leilão da Caixa para visualizar os lotes e habilitar-se para a disputa.

    Há possibilidade de financiar e usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A Caixa afirma que não envia diretamente o boleto das propostas, e que o arrematante deve pagar os valores exclusivamente no site indicado.

    A região Sudeste é a que concentra o maior número de oportunidades (230), seguida pelo Nordeste (121), Centro-Oeste (110), Sul (109) e Norte (7).

    O estado de São Paulo é o que possui mais imóveis em leilão (109). Na capital, por exemplo, no lote 547, um apartamento de 35,15 m² no bairro Cambuci é leiloado a R$ 230 mil no dia 15 e, caso não seja arrematado, terá lances iniciais de R$ 186.879,97 no dia 22.

    No Rio de Janeiro, com 78 imóveis no total do estado, a capital oferece um imóvel de alto padrão com 113,75 m² e três dormitórios no lote 328. O valor inicial de R$ 1,2 milhão poderá ser reduzido para R$ 474 mil no lance inicial do segundo leilão, o que equivale a um desconto de 59%.

    Em Pernambuco (14 imóveis), na cidade de Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife, um apartamento de 41,79 m² no bairro Barra de Jangada, com dois dormitórios, poderá ter um desconto de 44% no valor, passando de R$ 170 mil para a partir de R$ 94,8 mil no segundo leilão, lote 217.

    Na cidade de Aparecida de Goiânia (GO, com 85 imóveis), uma casa de 93,71 m² no Setor Pontal Sul, com três dormitórios, tem seu valor de avaliação reduzido em 40% no lote 69, saindo de R$ 290 mil para R$ 174 mil no lance inicial do segundo leilão.

    No Sul, em Brusque (SC, que tem nove oportunidades), uma casa de 66,26 m² no bairro São João é oferecida com um desconto de 40% no lote 459. O valor passa de R$ 335 mil para R$ 201 mil.

    Já em Manaus, entre os três imóveis disponíveis no estado do Amazonas, há um apartamento de dois quartos, 41,51 m², em Ponta Negra, no lote 5 por R$ 235 mil no primeiro leilão e por R$ 185.802,56 no segundo (desconto de 21%).

    Outros estados com oportunidades são Espírito Santo (3), Minas Gerais (40), Alagoas (3), Bahia (24), Ceará (13), Maranhão (6), Paraíba (6), Piauí (8), Rio Grande do Norte (45), Sergipe (2), Distrito Federal (4), Mato Grosso (9), Mato Grosso do Sul (12), Paraná (61), Rio Grande do Sul (39), Pará (3) e Tocantins (1).
    COMO PARTICIPAR DO LEILÃO DA CAIXA NA GLOBO LEILÕES?

    1 – Acesse o site caixa
    2 – Nos ícones do centro da página, realize o “Cadastro Globo Leilões”, como pessoa física ou jurídica, e o “Cadastro Caixa Econômica”
    3 – Aguarde a análise dos dados por parte da leiloeira, que deverá enviar a confirmação no email cadastrado
    4 – De volta ao site inicial, clique em “Habilite-se agora” no lote desejado
    5 – Quando estiver habilitado, o usuário poderá enviar seus lances para os lotes desejados

    CALENDÁRIO DO LEILÃO
    Primeiro leilão (valor da avaliação) – 15 de setembro, às 10h
    Segundo leilão (bens com até 68% de desconto) – 22 de setembro, às 10h
    Homologação dos resultados – A partir de 25 de setembro

    Leilão da Caixa tem mais de 500 imóveis com descontos de até 68%