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  • Bolsonaristas minimizam impactos após Trump ignorar Bolsonaro em telefonema a Lula

    Bolsonaristas minimizam impactos após Trump ignorar Bolsonaro em telefonema a Lula

    Trump ligou para Lula e em nenhum momento citou a condenação de Bolsonaro pela Justiça; a relação amistosa entre o presidente americano e o brasileiro foi minimizada por bolsonaristas

    BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Donald Trump não citou o nome de Jair Bolsonaro (PL) no telefonema desta segunda-feira (6), de cerca de 30 minutos, com Lula (PT), apesar de o julgamento do ex-presidente no STF ter sido um dos argumentos usados pelo governo dos EUA para aplicação de sanções contra o Brasil.

    A relação amistosa entre o presidente americano e o brasileiro foi minimizada por bolsonaristas, que buscaram destacar o que apontam um revés político para Lula: a indicação do secretário de Estado, Marco Rubio, da ala mais ideológica do governo Trump, para a continuidade das negociações.

    Na conversa, Lula pediu a Trump a retirada do tarifaço imposto pelo republicano ao Brasil. O petista também solicitou que Trump suspenda “medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras” -o republicano cassou vistos de auxiliares de Lula e autorizou sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

    Moraes também não foi nominalmente citado, segundo testemunhas da conversa. Ainda segundo relatos, a conversa transcorreu de forma descontraída. Lula chegou a dizer que não tinha inimigos. Em resposta, Trump disse que os tem.

    O bolsonarista Paulo Figueiredo, parceiro do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) na ofensiva por sanções de Trump, minimizou os impactos da ligação entre os dois presidentes. Em publicação na rede social X, disse que “a luz no fim do túnel é um trem”.”Trump colocou MARCO RÚBIO para NEGOCIAR com o Brasil. Zero de avanço! O grau de desconexão com a realidade é patológico”, escreveu.

    Figueiredo também repostou análise do jornalista Brian Winter que classifica Rubio como “um cético de longa data em relação a Lula”. O texto diz ainda que o secretário de Estado pode “insistir em demandas relacionadas à Venezuela, China e muito mais”.

    O ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten fez uma comparação irônica com a indicação do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) para ser o relator do projeto de anistia, rebatizado posteriormente como projeto da dosimetria das penas.

    “A indicação por parte do governo [Donald] Trump do secretário Rubio para que ele seja a interlocução com o governo brasileiro tem exatamente o mesmo poderio que indicar Paulinho da Força e Aécio [Neves] para aprovação da anistia”, afirmou.

    “Aguardem as cenas dos próximos capítulos, peguem a pipoca”, acrescentou.

    Na conversa com Trump, como prova de sua disposição ao diálogo, Lula lembrou que, em seus primeiros governos, manteve bom relacionamento com o ex-presidente americano George W. Bush, também republicano.

    No final, os dois presidentes trocaram seus números de telefone para que possam se falar sem intermediários. No telefonema, Trump e Lula falaram até do vigor físico.

    Já de início, Lula comentou estar prestes a completar 80 anos, sendo seis meses mais velho que Trump. O presidente americano disse ter vigor de 40 anos, segundo relatos. Lula, por sua vez, afirmou ser movido por uma causa.

    Como antecipou Mônica Bergamo, o republicano disse que o encontro que tiveram na Assembleia Geral da ONU, no mês passado, foi uma das “poucas coisas boas” que aconteceram a ele no evento. No telefonema desta segunda, Trump voltou da se queixar dos problemas técnicos enfrentados durante seu discurso, como do teleprompter.

    Crítico da ONU, Trump reclamou, em seu discurso na Assembleia, até mesmo da escada rolante, que não funcionou quando ele e a primeira-dama dos EUA, Melania Trump, tiveram que usá-la.

    Ainda segundo relatos, Lula pediu que as sanções fossem suspensas para que possam negociar a partir do zero. O americano teria respondido que submeterá a proposta a seu secretariado.

    De acordo com comunicado do Palácio do Planalto, Trump escalou seu secretário de Estado, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com autoridades brasileiras sobre o tema. Ambos líderes concordaram ainda em realizar uma reunião presencial em breve, e Lula sugeriu a cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), no final de outubro na Malásia, como uma opção.

    Ainda segundo o comunicado, Lula se colocou à disposição para viajar aos Estados Unidos e encontrar-se com Trump.

    “O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad. Ambos os líderes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. O presidente Lula aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia; reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Belém (PA); e também se dispôs a viajar aos Estados Unidos”, afirmou o Palácio do Planalto.

    A nota do governo descreve que a conversa telefônica durou 30 minutos e ocorreu “em tom amistoso”. Lula e Trump “relembraram a boa química que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU”, diz o Planalto.

    Bolsonaristas minimizam impactos após Trump ignorar Bolsonaro em telefonema a Lula

  • Dólar e Bolsa caem, com mercado atento a falas de Galípolo e ligação entre Lula e Trump

    Dólar e Bolsa caem, com mercado atento a falas de Galípolo e ligação entre Lula e Trump

    A paralisação do governo dos Estados Unidos segue impondo cautela sobre as movimentações; a ligação de Trump para Lula também chamou a atenção do mercado financeiro

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar está em queda nesta segunda-feira (6), com investidores repercutindo falas do presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, em evento da Fundação Fernando Henrique Cardoso.

    A paralisação do governo dos Estados Unidos segue impondo cautela sobre as movimentações, e o mercado ainda tem no radar a ligação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump.

    Às 12h16, a moeda recuava 0,29%, a R$ 5,320, na contramão do exterior. Lá fora, a renúncia do novo primeiro-ministro da França e a possibilidade da eleição de uma premiê nacionalista no Japão têm aumentado a percepção de risco político e impulsionado a divida norte-americana em relação às de economias fortes.

    Já a Bolsa recuava 0,35%, a 143.693 pontos.

    Em evento que integra o ciclo “O Brasil na visão das lideranças públicas”, iniciado em 2024, Gabriel Galípolo afirmou que a dispersão da inflação tem recuado depois de atingir um nível “bastante elevado” em abril.

    Esse processo, porém, tem se concentrado nos preços de bens, com a inflação de serviços seguindo em nível incompatível com a meta. O presidente do BC ainda destacou que as expectativas inflacionárias do mercado apontam para uma inflação acima da meta de 3% até 2028, segundo o Boletim Focus -um indicativo “bastante incômodo” para o BC.

    No relatório divulgado nesta segunda, economistas ouvidos pelo BC esperam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação do país, feche 2025 em 4,8%. Para 2026, a projeção é de 4,28%.

    O centro da meta oficial para a inflação é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Galípolo reiterou que o BC persegue os 3%, vislumbrando a manutenção da taxa Selic em um patamar restritivo por um período prolongado a fim de atingir o objetivo.

    O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu por manter a Selic inalterada em 15% ao ano pela segunda vez consecutiva na última reunião, em setembro. A política monetária, de acordo com o colegiado, entrou em uma nova fase: agora, os dirigentes irão observar os efeitos acumulados dos juros altos sobre a economia, antevendo um período de manutenção do atual patamar por tempo indeterminado.

    A perspectiva de juros altos por mais tempo favorece a renda fixa brasileira, ainda que o Ibovespa tenha batido sucessivos recordes nominais no mês de setembro. A injeção de ânimo na renda variável doméstica deriva da chegada de investidores estrangeiros aqui, depois que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) cortou os juros pela primeira vez no ano, também na reunião de setembro.

    A continuidade do ciclo de cortes, no entanto, depende da evolução da economia norte-americana. O mercado espera novas reduções até dezembro, mas a paralisação do governo limita a visibilidade dos agentes ao congelar a divulgação de novos dados. O relatório de emprego “payroll”, por exemplo, estava previsto para sexta-feira e foi adiado indefinidamente.

    Sem os números oficias, o mercado se ampara em publicações laterais e em falas de autoridades. Na quarta, a ata da última reunião de política monetária do Fed será publicada, e investidores seguirão atento a pistas sobre os próximos da autoridade.

    A agenda da semana é relativamente leve, na visão de Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. “Destaque para as expectativas de inflação do Fed de Nova York na terça-feira, a divulgação da ata do Fed na quarta e o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan na sexta. Ao longo da semana, vários dirigentes do Fed discursam, entre eles [o presidente] Jerome Powell, podendo oferecer novas pistas sobre a trajetória da política monetária”, afirma.

    O mercado ainda repercute a ligação entre os presidentes Lula e Donald Trump nesta manhã.

    A conversa foi “positiva”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também participou da reunião.

    “Uma nota vai sair daqui a pouquinho do Palácio [do Planalto] sobre o tema, dando os detalhes que foram pactuados”, afirmou.

    No mês passado, ao discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Trump disse que teve “bastante química” com Lula e que havia combinado de ter uma reunião com o brasileiro durante um rápido encontro nos bastidores do evento.

    As falas de Trump seguiram a esteira de um aumento nas tensões entre Brasil e EUA. O presidente norte-americano anunciou tarifas comerciais de 50% sobre uma série de exportações e seu governo impôs sanções e revogou vistos de autoridades brasileiras, tendo a seara política como principal motivação. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, foi alvo da Lei Magnistiky por seu papel como relator nos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    “No momento, o mercado aguarda o resultado dessa ligação, que pode determinar o rumo da relação entre Brasil e EUA, o nosso segundo maior parceiro comercial. Isso pode afetar tanto o câmbio quanto os ativos em Bolsa que operam no exterior”, diz Dante Araújo, especialista da Valor Investimentos.
    A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês também segue no radar dos investidores. O projeto ainda precisa passar pelo Senado Federal antes de começar a valer em 2026, e a expectativa é que ele seja aprovado sem grandes intercorrências.

    O projeto levantou temores de ingerência fiscal no ano passado, o que, entre outros fatores, levou o dólar ao recorde histórico de R$ 6,20. Mais do que a isenção em si, o mercado temia que o texto fosse desidratado na Câmara sem uma compensação para a perda de receita, desequilibrando as contas públicas e impondo dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida do governo.

    Mas, mesmo com a medida compensatória de taxação dos superricos, investidores seguem temerosos. Circulam pelas mesas de operação rumores de que o governo Lula estaria estudando a possibilidade de um programa federal para implementar tarifa zero em transporte coletivo de passageiros em todo o Brasil.

    Há o receio de que iniciativas como essa possam se multiplicar com a proximidade do ano eleitoral, gerando mais gastos para o governo.

    “Essa ideia tem causado certa preocupação entre investidores. A questão fiscal tem sido um tema sensível, ainda que mais no ano passado do que nesse, e rumores como esse aumentam a percepção de risco sobre os ativos brasileiros”, comenta Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.

    “Mas essa discussão sobre as tarifas zero parece ainda um pouco incipiente.”

    Dólar e Bolsa caem, com mercado atento a falas de Galípolo e ligação entre Lula e Trump

  • STF marca para novembro julgamento contra núcleo 3 da trama golpista

    STF marca para novembro julgamento contra núcleo 3 da trama golpista

    Oito militares respondem aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 11,12,18 e 19 de novembro o julgamento da ação penal contra o núcleo 3 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    As datas foram agendadas nesta segunda-feira (6) após o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, liberar a ação para julgamento.

    O núcleo é composto por oito militares do Exército e um policial federal. Eles respondem aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. 

    Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação dos réus, que são acusados de planejar “ações táticas” para efetivar o plano golpista. Fazem parte do núcleo 3 os seguintes investigados:

    Bernardo Romão Correa Netto (coronel);Estevam Theophilo (general);Fabrício Moreira de Bastos (coronel);Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel);Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);Wladimir Matos Soares (policial federal).

    Núcleos 

    Até o momento, somente o núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi condenado.

    Além do núcleo 3, serão julgados ainda este ano os núcleos 2 e 4.

    O núcleo 5, formado pelo empresário Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo, ainda não tem previsão de julgamento. Ele mora nos Estados Unidos e não apresentou defesa no processo. 

    STF marca para novembro julgamento contra núcleo 3 da trama golpista

  • Trump diz a Lula que Brasil e EUA se darão bem juntos

    Trump diz a Lula que Brasil e EUA se darão bem juntos

    Donald Trump afirma ter gostado de conversar com o presidente brasileiro; Lula disse que o contato representa uma “oportunidade para a restauração das relações amigáveis” dos dois países

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter gostado da conversa que teve na manhã desta segunda-feira (6), por telefone, com o presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Nossos países se darão muito bem juntos”, postou ele em sua rede social.

    “Esta manhã, tive uma ótima conversa telefônica com o presidente Lula, do Brasil. Discutimos muitos assuntos, mas o foco principal [abrange] a economia e o comércio entre nossos dois países. Teremos novas discussões e nos encontraremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Gostei da conversa — nossos países se darão muito bem juntos!”, afirmou Trump.

    O diálogo entre os dois chefes de Estado foi por videoconferência, e durou cerca de 30 minutos. 

    Na oportunidade, Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 50% imposta pelo governo norte-americano a produtos brasileiros.

    Tom amistoso

    “Em tom amistoso, os dois líderes conversaram por 30 minutos, quando relembraram a boa química que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU [Organização das Nações Unidas]. Os dois presidentes reiteraram a impressão positiva daquele encontro”, informou o Palácio do Planalto.

    A ligação telefônica ocorreu por iniciativa de Trump. Os dois presidentes chegaram a trocar números de telefones para estabelecer uma via direta de comunicação.

    Na conversa, Lula disse que o contato representa uma “oportunidade para a restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente”.

    Sobretaxa

    Ele recordou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços. Na sequência, solicitou a retirada da sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos nacionais, além das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.

    “O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad”, informou o Palácio do Planalto.

    Os dois presidentes concordaram em se encontrar pessoalmente em breve. Lula sugeriu que a reunião seja durante a Cúpula da Asean, na Malásia. Ele reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Belém, em novembro, e se dispôs também a viajar aos Estados Unidos.

    Trump diz a Lula que Brasil e EUA se darão bem juntos

  • Suécia compra 4 aeronaves C-390 Millennium da Embraer, com opção de outras 7

    Suécia compra 4 aeronaves C-390 Millennium da Embraer, com opção de outras 7

    Com a aquisição, a Suécia se torna mais um membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a se juntar à parceria estratégica já estabelecida pela Holanda e Áustria, que encomendaram aeronaves ao Brasil

    A Embraer informou nesta segunda-feira, 6, que vendeu quatro aeronaves multimissão C-390 Millennium para a Suécia. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o contrato também inclui outras sete opções de compra adicionais, “abrindo caminho para futuras aquisições por outras nações europeias.”

    “Este importante marco para a defesa na Europa faz parte de uma parceria trilateral mais ampla entre Áustria, Suécia e Holanda, com o objetivo de promover aquisições conjuntas, interoperabilidade e cooperação de longo prazo em torno da plataforma C390 Millennium”, informou a Embraer.

    Segundo a Embraer, com esta aquisição, a Suécia se torna mais um membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a se juntar à parceria estratégica já estabelecida pela Holanda e Áustria, que encomendaram coletivamente nove C-390s em 2024.

    “Esta aquisição é um grande marco na modernização e fortalecimento da Força Aérea Sueca. Com o C-390 Millennium, acredito que aumentaremos nossa eficiência operacional ao mesmo tempo em que aprimoraremos a interoperabilidade com nossos parceiros europeus”, diz Pål Jonson, Ministro da Defesa da Suécia, em nota.

    O presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Junior, disse que essa parceria reforça a crescente reputação da aeronave como o novo padrão para transporte aéreo tático na Europa e entre as nações da OTAN. “Com o C-390 Millennium, a Embraer reuniu o melhor da tecnologia aeroespacial para fornecer à Suécia uma aeronave capaz de realizar as missões mais exigentes – a qualquer hora, em qualquer lugar.”

    Segundo a Embraer, a frota atual em operação demonstrou uma taxa de capacidade de missão de 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%. “O C-390 pode transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte e voa mais rápido (470 nós) e mais longe, operando em pistas temporárias ou não pavimentadas, como terra batida, solo e cascalho.”

    Suécia compra 4 aeronaves C-390 Millennium da Embraer, com opção de outras 7

  • Caiado e Ciro Nogueira trocam farpas sobre candidato da direita à Presidência

    Caiado e Ciro Nogueira trocam farpas sobre candidato da direita à Presidência

    Governador Ronaldo Caiado e o senador Ciro Nogueira trocaram farpas após defesa de Ratinho Júnior e Tarcísio de Freitas como presidenciáveis da oposição ao governo Lula

    O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), trocou farpas com o senador Ciro Nogueira (PP-PI) neste domingo, 5, nas redes sociais. Em entrevista ao jornal O Globo, Ciro Nogueira disse que há duas candidaturas de direita “viáveis” para as eleições de 2026: as de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e de Ratinho Júnior (PSD), governadores de São Paulo e Paraná, respectivamente. Para o senador, as candidaturas são possíveis desde que eles recebam aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Caiado, que é pré-candidato ao Planalto, mas não foi citado pelo senador como opção competitiva, afirmou que Ciro Nogueira está “ansioso” em se colocar como candidato a vice na chapa de Tarcísio.

    “Se Bolsonaro quiser escolher um porta-voz, certamente será um de seus filhos ou sua esposa, Michelle”, afirmou Caiado no X (antigo Twitter), chamando o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro de “senador de inexpressiva presença nacional”.

    Ciro Nogueira rebateu o governador em publicação no X. “Me chamou a atenção a enormidade do tamanho (da postagem). Deve estar com o tempo livre. Eu não. Sobretudo para polêmicas vazias”, disse o senador.

    Procurados, Caiado não respondeu, enquanto Ciro Nogueira manteve as alegações da réplica ao governador.

    Em entrevista ao Globo, o senador que Tarcísio e Ratinho são competitivos no pleito pela baixa rejeição, em comparação com a de Bolsonaro, e pelo potencial de crescimento, pois ainda são desconhecidos do eleitorado nacional. O senador avaliou que, para se viabilizarem, ambos precisariam de um aval de Jair Bolsonaro.

    Tarcísio afirma que pretende concorrer à reeleição ao governo paulista, enquanto Ratinho Júnior despontou como opção da oposição a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Caiado e Ciro Nogueira trocam farpas sobre candidato da direita à Presidência

  • Conversa entre Lula e Trump foi positiva, diz Haddad

    Conversa entre Lula e Trump foi positiva, diz Haddad

    O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad foi um dos auxiliares do presidente Lula que acompanhou a videoconferência entre os chefes de Estado

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta segunda-feira (6) que a conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi positiva.

    “Vou ser parcimonioso. Vai sair uma nota daqui a pouquinho do Palácio [do Planalto] sobre o tema, dando os detalhes que foram pactuados”, disse Haddad. “O presidente já recomendou a divulgação de uma nota.”

    Questionado por jornalistas se o encontro virtual foi bom do ponto de vista econômico, Haddad se limitou a dizer que foi “positivo”.

    Em nota, o governo disse que Lula solicitou a retirada da sobretaxa aplicada pelos EUA a produtos brasileiros. “[O presidente Lula]… recordou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços. Solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras”, afirmou.

    Sob Trump, o governo dos EUA impôs um tarifaço de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, com exceções para diversos, como o de aviação (sujeito atualmente a uma tarifa linear de 10%). Ao defender o fim do tarifaço, Lula levantou argumentos já utilizados por autoridades brasileiras.

    A conversa por videoconferência durou cerca de 30 minutos e teve “tom amistoso”, de acordo com o comunicado divulgado pelo Planalto.

    O telefonema ocorreu cerca de duas semanas depois de aceno feito por Trump a Lula na Assembleia-Geral da ONU. Durante seu discurso, o republicano revelou que havia conversado com o brasileiro nos bastidores do evento e que houve excelente química entre eles. “Os dois presidentes reiteraram a impressão positiva daquele encontro”, diz trecho da nota.

    Além de Haddad, também participaram da conversa telefônica o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o chanceler Mauro Vieira, o ministro Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação da Presidência) e Celso Amorim, assessor especial de Lula para assuntos internacionais.

    Do lado americano, Trump designou o seu secretário de Estado, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com os auxiliares de Lula.

    Ainda segundo a nota do Planalto, os líderes dos dois países concordaram em se encontrar pessoalmente em breve. Lula sugeriu como opção uma reunião na cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), na Malásia, entre 26 e 28 de outubro, mas também se dispôs a viajar aos EUA.

    O brasileiro ainda reiterou o convite para o americano participar da COP30, em Belém, em novembro. Antes da videoconferência, integrantes do governo diziam que um encontro presencial entre os dois presidentes poderia ocorrer em um terceiro país. O petista tem ao menos duas viagens internacionais neste ano.

     

    Conversa entre Lula e Trump foi positiva, diz Haddad

  • Lula conversa com Trump, pede encontro presencial e fim de tarifas

    Lula conversa com Trump, pede encontro presencial e fim de tarifas

    Em ligação telefônica feita por Donald Trump, Lula pediu o fim das tarifas e sanções contra autoridades do Brasil; com a presença de ministros, a conversa durou cerca de 30 minutos

    Na manhã desta segunda-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu um telefonema do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos. Em tom amistoso, os dois líderes conversaram por 30 minutos, quando relembraram a boa química que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU. Os dois presidentes reiteraram a impressão positiva daquele encontro.

    O presidente Lula descreveu o contato como uma oportunidade para a restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente. Recordou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços. Solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.

    O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ambos os líderes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. O presidente Lula aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia; reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Belém (PA); e também se dispôs a viajar aos Estados Unidos.

    Os dois presidentes trocaram telefones para estabelecer via direta de comunicação. Do lado brasileiro, a conversa foi acompanhada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad, Sidônio Palmeira e o assessor especial Celso Amorim.

    Lula conversa com Trump, pede encontro presencial e fim de tarifas

  • Dólar no fim de 2025 passa de R$ 5,48 para R$ 5,45, projeta Focus

    Dólar no fim de 2025 passa de R$ 5,48 para R$ 5,45, projeta Focus

    A projeção para a moeda americana no fim de 2027 permaneceu em R$ 5,56. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2028 também seguiu em R$ 5,56 Um mês antes, era de R$ 5,56

    A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,48 para R$ 5,45. Um mês antes, era de R$ 5,55. A estimativa intermediária para o fim de 2026 passou de R$ 5,58 para R$ 5,53. Um mês antes, era de R$ 5,60.

    A projeção para a moeda americana no fim de 2027 permaneceu em R$ 5,56. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2028 também seguiu em R$ 5,56 Um mês antes, era de R$ 5,56.

    A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

     

    Dólar no fim de 2025 passa de R$ 5,48 para R$ 5,45, projeta Focus

  • Projeção do Focus de crescimento do PIB de 2025 permanece de 2,16%

    Projeção do Focus de crescimento do PIB de 2025 permanece de 2,16%

    As projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira seguem estáveis, mas o Banco Central reduziu sua estimativa para 2025, citando incertezas ligadas ao impacto das tarifas dos EUA e à desaceleração da atividade doméstica, parcialmente compensadas pelo avanço da agropecuária e da indústria extrativa.

    A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 permaneceu de 2,16%, pela 4ª semana consecutiva. Considerando apenas as 31 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa subiu de 2,17% para 2,19%.

    O Banco Central diminuiu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre. Segundo a autarquia, a redução ocorreu devido aos efeitos, ainda incertos, do aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos da América, e a sinais de moderação da atividade econômica no terceiro trimestre. Esses fatores, porém, foram parcialmente compensados por prognósticos mais favoráveis para a agropecuária e para a indústria extrativa, disse.

    A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 também ficou estável, de 1,80%. Um mês antes, era de 1,85%. Considerando só as 29 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,80% para 1,79%.

    A mediana para o crescimento do PIB de 2027 seguiu de 1,90%. Quatro semanas antes, era de 1,88%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,00%, pela 82ª semana seguida.

    Projeção do Focus de crescimento do PIB de 2025 permanece de 2,16%