Blog

  • Me sentindo estranha, diz Deborah Secco sobre baixa autoestima

    Me sentindo estranha, diz Deborah Secco sobre baixa autoestima

    Atriz conta que bastou receber um elogio no elevador para tudo mudar

    RIO DE JANEIRO, SP (CBS NEWS) – Deborah Secco acordou se sentindo estranha no fim de semana. “Nem feia nem bonita, só estranha mesmo”, disse a atriz em um vídeo postado em sua conta no Instagram, no qual narra um dia em que sua autoestima esteve abalada.

    A atriz, aparentemente no quarto de casa (ou no closet), fez um desabafo e deixou uma mensagem positiva a seus mais de 26 milhões de seguidores. Ela contou que a sensação de que estava num dia ruim, “com a cara meio amassada, o cabelo entre o revoltado e o cacheado, uma espinha querendo nascer no meu queixo para fazer network” não a impediu de cumprir seus compromissos.

    “A autoestima não é constante, ela some sem avisar”, continuou a atriz, que em seguida contou o que fez para lidar com a sensação de que não estava bem: se arrumou “para fingir que estava tudo sob controle” e saiu, “meio improvisada, meio segura, meio tanto faz”.

    Um elogio no elevador fez com que tudo mudasse, o que a levou a refletir sobre a importância de seguir em frente, mesmo em dias ruins. “Autoestima é gostar da gente mesmo nesses dias, a beleza de verdade é a coragem de continuar se olhando com carinho, com amor”, finalizou.

    Me sentindo estranha, diz Deborah Secco sobre baixa autoestima

  • Trump diz ter feito novo ataque a barco venezuelano, com três mortos

    Trump diz ter feito novo ataque a barco venezuelano, com três mortos

    Washington acusa Maduro de supostos vínculos com o narcotráfico e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões (R$ 273 milhões) pela captura do venezuelano

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (15) que as Forças Armadas dos Estados Unidos atacaram um segundo barco venezuelano que, diz o republicano, “estava em águas internacionais transportando narcóticos ilegais”. Segundo a publicação de Trump, que inclui um vídeo aéreo do momento, a ação matou os três “narcoterroristas” que estavam a bordo.

    O anúncio do republicano vem momentos depois de o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmar em entrevista coletiva que os EUA estão preparando uma “agressão” de “caráter militar” contra seu país e assegurar que seu regime está autorizado pelas “leis internacionais” para enfrentá-la.

    Nas últimas semanas, os EUA já haviam posicionado oito navios em águas do Caribe sul em uma operação antidrogas. Washington acusa Maduro de supostos vínculos com o narcotráfico e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões (R$ 273 milhões) pela captura do venezuelano.

    Há duas semanas, Trump também relatou que as forças dos EUA destruíram um barco que estaria saindo da Venezuela supostamente carregado de drogas, matando 11 pessoas. O americano não apresentou publicamente qualquer evidência de que havia drogas no barco e de que as pessoas fossem traficantes.

    Depois da escalada, Maduro anunciou início de uma operação militar “de resistência”, em resposta ao que classificou de ameaça americana. O ditador falou em 284 “frentes de batalha” em todo o país, mas não especificou o número de tropas envolvidas nem o que significariam essas frentes, uma vez que o território da Venezuela, até o momento, não foi alvo de ataque.

    “Isso não é tensão. É uma agressão generalizada, é uma agressão policial, uma agressão política, uma agressão diplomática e uma agressão contínua de caráter militar”, disse Maduro.

    Mesmo com o histórico de negociações bilaterais ao longo dos últimos anos, o ditador reiterou que a relação entre os países mudou definitivamente. “As comunicações com o governo dos EUA estão rompidas, estão rompidas por eles com suas ameaças de bombas, morte e chantagem”, afirmou, ao apontar o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como o “senhor da morte e da guerra”.

    Rubio havia apontado Maduro na semana passada como um “fugitivo da justiça americana” em relação à recompensa que os Estados Unidos oferecem por sua captura.

    Nesta segunda-feira, em entrevista à Fox News antes das declarações de Maduro, Rubio disse que o venezuelano “representa uma ameaça direta à segurança nacional” dos EUA devido ao suposto tráfico de drogas do qual é acusado.

    A Venezuela rejeita essas acusações e, na semana passada, Maduro ordenou o envio de pelo menos 25 mil soldados das Forças Armadas para os estados fronteiriços com a Colômbia e o Caribe. O ditador também convocou civis para se alistarem na Milícia Bolivariana, um corpo militar composto por civis, para reforçar as tropas diante de uma eventual invasão americana.

    Além disso, na última sexta, o ditador convocou reservistas, milicianos e jovens que se alistaram para que comparecessem aos quartéis no fim de semana para receberem treinamento militar e aprenderem “a atirar” para defender o país.

    Durante o fim de semana, o regime venezuelano denunciou que militares americanos que fazem parte da tripulação do contratorpedeiro da Marinha americana retiveram por oito horas um navio de pesca de atum que navegava em águas do Caribe venezuelano.

    Trump diz ter feito novo ataque a barco venezuelano, com três mortos

  • Eliminada em SP, Bia Haddad vive maratona para chegar e jogar WTA em Seul

    Eliminada em SP, Bia Haddad vive maratona para chegar e jogar WTA em Seul

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Beatriz Haddad Maia está na Coreia do Sul para estrear no WTA 500 de Seul já nas próximas horas. A tenista brasileira viveu uma “maratona” para chegar à Ásia.

    Bia Haddad foi eliminada nas quartas de final do SP Open na noite de sexta-feira. A tenista foi derrotada pela mexicana Renata Zarazua e ainda não tinha certeza se viajaria para Seul.

    A decisão veio na manhã de sábado. Junto com sua equipe, Bia Haddad avaliou o cenário e julgou ser boa a ida para o torneio, comprou as passagens às pressas e, então, viajou.

    Bia saiu de São Paulo, fez escala em Doha (Qatar) e chegou em Seul na manhã desta segunda-feira (15) -noite na Coreia do Sul. A estreia ocorre nesta terça-feira (16), por volta das 7h30 (de Brasília) -19h30 no horário local- contra a sul-coreana Da-Yeon Back.

    A viagem entre São Paulo e Seul com escala em Doha costuma durar pelo menos 23 horas. Da capital paulista ao Qatar são cerca de 14h15 de trajeto. De Doha a Seul são mais 8h45.

    A brasileira é a cabeça de chave 6 do torneio sul-coreano. Ela tenta se recuperar do baque sofrido na derrota no SP Open, quando chegou a estar em vantagem nos dois sets, mas foi derrotada por Zarazua por 2 a 0 (parciais de 6/7 e 3/6).

    Adversária na estreia, Back tem 23 anos e é a 306ª no ranking da WTA. O WTA de Seul, além de garantir 500 pontos no ranking à vencedora, distribui uma premiação de pouco mais de 1 milhão de dólares (R$ 5,3 milhões na cotação atual) entre todas as atletas.

    Lutador de MMA assume que “esta não foi uma decisão fácil”, mas garante: “Estas não vão ser as minhas últimas eleições. Vocês vão me ver tentando, uma vez mais, no futuro”

    Rafael Damas | 14:12 – 15/09/2025

    Eliminada em SP, Bia Haddad vive maratona para chegar e jogar WTA em Seul

  • Dólar cai a R$ 5,31 e Bolsa sobe 0,84% à espera da 'Superquarta'

    Dólar cai a R$ 5,31 e Bolsa sobe 0,84% à espera da 'Superquarta'

    O dólar à vista fechou em queda de 0,60%, a R$ 5,321, o menor valor desde junho do ano passado; a Bolsa encerrou o dia em alta de 0,84%%, a 143.478 pontos

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar fechou em queda e o Ibovespa em alta nesta segunda-feira (15), com os investidores à espera de corte na taxa de juros dos Estados Unidos nesta quarta (17) pelo Federal Reserve (o banco central americano).

    O dólar à vista fechou em queda de 0,60%, a R$ 5,321, o menor valor desde junho do ano passado -a moeda americana chegou a tocar nos R$ 5,30 durante o pregão. A Bolsa encerrou o dia em alta de 0,84%%, a 143.478 pontos, segundo dados preliminares.

    Os investidores aguardam o primeiro corte de juros deste ano pelo Fed, de 25 pontos na taxa básica americana. Por aqui, o BC deve manter a Selic em 15% ao ano. Os comunicados das decisões serão acompanhados com atenção, na expectativa de sinalização dos próximos passos da política monetária de ambos os países.

    “A semana passada foi marcada por uma apreciação do real, principalmente por conta da crescente expectativa de que o Fed irá baixar juros, ainda mais em um cenário em que o Banco Central deve manter a Selic em 15%. Temos um diferencial de juros bastante favorável para o ingresso de fluxo de capital especulativo para o Brasil e isso favorece o real”, avalia Daniel Teles, sócio da Valor Investimentos.

    Para analistas do BB Investimentos, investidores devem ficar em modo espera até as decisões dos bancos centrais nos EUA e no Brasil, com divulgações previstas para a quarta-feira, o primeiro às 15h e o segundo após o fechamento.

    “O dólar mostra tendência de queda nesta segunda, em linha com o movimento externo de enfraquecimento da moeda americana”, diz Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX. “A moeda americana apresenta fraqueza desde sexta-feira, por conta da consolidação das apostas de um ciclo de cortes de juros pelo Fed.”

    Nesta segunda, o mercado repercute o Boletim Focus, com economistas consultados pelo Banco Central reduzindo suas estimativas para a inflação neste ano (de 4,85% para 4,83%) e ajustando para baixo suas projeções para a taxa básica de juros em 2026.

    Além disso, o IBC-Br (índice de Atividade Econômica do Banco Central) de julho mostrou uma desaceleração maior que a esperada por analistas, com uma queda de 0,5% ante junho.

    Foi o terceiro mês consecutivo de recuo do índice, que é visto como um sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto). Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam contração de 0,2%. As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) abriram em baixa nesta segunda-feira, após a divulgação do indicador.

    Entre as principais altas nesta segunda, estão as ações da Yduqs, Magalu, Cogna, Sendas e a B3. Na outra ponta, as maiores quedas são Raia Drogasil, Minerva, Embraer e Banco do Brasil.

    Os índices de ações S&P 500 e Nasdaq atingiram máximas históricas intradiárias nesta segunda-feira.

    No radar do mercado, estão ainda possíveis retaliações dos EUA após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses.

    Nesta segunda, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que deve haver anúncios de respostas do país à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Embora não tenha citado seu nome, o secretário fez referência ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

    “Então, haverá uma resposta dos EUA a isso, e teremos alguns anúncios na próxima semana ou algo assim sobre quais medidas adicionais pretendemos tomar. Mas isso, o julgamento, é apenas mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tentou atingir empresas americanas e até pessoas operando a partir dos Estados Unidos”, afirmou.

    Para analistas, a perspectiva de cortes nas taxas de juros nas próximas reuniões do Federal Reserve (o banco central americano) ajuda a atrair recursos para o Brasil, valorizando o real.

    “O dólar está caindo principalmente por conta de três cortes de juros que o mercado já está precificando nos Estados Unidos, que devem acontecer neste ano”, diz Ian Lopes, economista da Valor Investimentos.

    É a mesma avaliação de Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank. “Temos um diferencial de juros bastante favorável para o ingresso de fluxo de capital especulativo para o Brasil e isso favorece o real”, afirma.

    “Os consumidores americanos se mostraram mais pessimistas nesse mês de setembro, e isso ajudou a consolidar a perspectiva de que vai ter corte de juros nos Estados Unidos”, aponta Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

    O mercado ainda avaliou os dados de serviços no Brasil em julho, divulgados pelo IBGE. O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 0,3% em julho sobre o mês anterior, em linha com o esperado por economistas. Foi a sexta alta mensal consecutiva do setor, que segue mostrando resiliência em meio ao aperto monetário.

    Para a equipe da Ágora Investimentos, o tom mais contido no exterior e um receio entre os investidores sobre uma possível reação dos Estados Unidos ao desfecho do julgamento de Bolsonaro no STF poderiam prejudicar o desempenho dos ativos locais nesta sexta-feira, conforme relatório a clientes.

    Dólar cai a R$ 5,31 e Bolsa sobe 0,84% à espera da 'Superquarta'

  • Lançado nesta segunda, iOS 26 tem filtro para bloquear ligações de números desconhecidos

    Lançado nesta segunda, iOS 26 tem filtro para bloquear ligações de números desconhecidos

    O novo sistema também conta com a Apple Intelligence, inteligência artificial com foco em tarefas diárias, com destaque para tradução automática de textos enviados por meio do aplicativo “Mensagens”

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Apple lançou seu novo sistema operacional -o iOS 26-, nesta segunda-feira (15), para os usuários de iPhone. Com o iOS 26, os usuários poderão gerenciar ligações desconhecidas.

    A “Filtragem de Ligações” atenderá automaticamente chamadas de números desconhecidos sem interromper o usuário. Após a pessoa se identificar e dizer o motivo da ligação, o telefone tocará e será possível decidir se a ligação vai ser atendida ou não.

    Vale destacar que não receberão o iOS26 aparelhos lançados antes do iPhone 11.

    Outra novidade do sistema, que foi anunciado em junho, é design chamado Liquid Glass, que apresenta uma interface translúcida inspirada em vidro.

    O novo design será aplicado à tela bloqueada, à tela de início, à central de controle e aos aplicativos. Na tela de bloqueio, o relógio agora se adapta à foto de fundo e às notificações, preservando o destaque para a pessoa ou objeto principal.

    Segundo a Apple, ao mover o iPhone, um novo efeito 3D irá alterar a perspectiva da imagem. Além disso, os usuários poderão personalizar os ícones dos aplicativos com diferentes opções: modo claro ou escuro, ícones coloridos ou transparentes.

    No período de apresentação do novo sistema, os executivos disseram que, ao tornar controles e menus transparentes, o usuário poderá se concentrar mais no conteúdo exibido.

    O novo sistema também conta com a Apple Intelligence, inteligência artificial com foco em tarefas diárias. Entre as novidades, está a tradução automática de textos enviados por meio do aplicativo “Mensagens”.

    Além disso, ela também exibe, no FaceTime, legendas traduzidas na hora e fala em voz alta as traduções de ligações feitas no aplicativo “Telefone”.

    No AirPods Pro 3, nova versão de fones de ouvido sem fio da marca, a principal novidade é a tradução simultânea, ou seja, o produto traduzirá a fala do interlocutor para o idioma desejado pelo ouvinte.

    A função poderá ser ativada por um toque simples nos próprios fones, segundo a empresa. O preço inicial é de R$ 2.699 no site brasileiro e de US$ 249 (R$ 1.353,24) no site americano. A pré-venda está aberta desde a última terça-feira (9), mas o produto só estará disponível nesta sexta-feira (19).

    Também como o novo sistema, o aplicativo “Mapas” passa a entender os trajetos percorridos com mais frequência pelo usuário e avisará quando houver atrasos no caminho.

    Para os fãs de jogos, os celulares também passarão a contar com um novo aplicativo chamado “Jogos”. Nele, será possível descobrir novidades e receber recomendações personalizadas.

    O modelo mais caro, com 2 TB de armazenamento, custa R$ 18.499 na loja oficial. A pré-venda começa nesta terça-feira (16), com entregas a partir do dia 19 de setembro.

    Os relógios Apple Watch SE, Series 11 e Ultra 3 saem, respectivamente, por R$ 3.299, R$ 5.499 e R$ 10.499, ainda sem data definida para o Brasil.

    Lançado nesta segunda, iOS 26 tem filtro para bloquear ligações de números desconhecidos

  • Motta tenta postergar anistia para construir alternativa com Senado, STF e governo Lula

    Motta tenta postergar anistia para construir alternativa com Senado, STF e governo Lula

    Aliados de Motta afirmam que uma solução definitiva depende de uma costura que tenha aval do STF, do Senado e do Palácio do Planalto

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Apesar da cobrança por anistia a Jair Bolsonaro (PL), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tenta postergar a discussão enquanto busca uma saída que não afronte o STF (Supremo Tribunal Federal) nem endosse a proposta bolsonarista de um perdão amplo, geral e irrestrito.

    Aliados de Motta afirmam que a intenção é votar a matéria para encerrar o assunto e que uma solução definitiva depende de uma costura que tenha aval do STF, do Senado e do Palácio do Planalto. Por isso, a tramitação levaria mais tempo do que desejam os apoiadores do ex-presidente, que pleiteiam a votação nesta semana.

    Parlamentares reconhecem, no entanto, que a condenação de Bolsonaro pelo Supremo na quinta-feira (11) vai elevar a pressão sob Motta para analisar o tema na Casa.

    Segundo relatos, Motta levou ao governo Lula (PT) esse cenário, e o Planalto acompanha os desdobramentos para definir a estratégia contra o projeto. Um dos argumentos usados contra a votação é que o julgamento de Bolsonaro ainda não está concluído, porque ainda cabem recursos contra a condenação.

    A pauta da Câmara nesta semana será objeto do embate direto entre PT e PL. De um lado, os bolsonaristas querem votar a anistia e, de outro, o governo Lula quer o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 mensais.

    Entre aliados de Lula, a avaliação é que não estaria descartada a hipótese de que o requerimento de urgência para a anistia seja votado antes mesmo do Imposto de Renda. Há integrantes do governo que defendem que a urgência seja levada logo ao plenário para ser derrotada no voto, com a esperança de que Motta ajude a enterrar o assunto logo após o julgamento.

    Um auxiliar de Lula diz que o Planalto, no entanto, quer garantir que haverá segurança de que a urgência será rejeitada antes de definir se apoia ou não esse movimento. Deputados do centrão afirmam que têm votos suficientes a favor da urgência, embora não haja certeza sobre a aprovação do mérito em si.

    Um líder do centrão defende aguardar os próximos dias antes de definir o que será votado e fala em um estado de “compasso de espera” para eventual reação do governo Donald Trump à condenação de Bolsonaro -já que uma retaliação dos Estados Unidos afetaria o clima na Câmara.

    Deputados governistas dizem que Motta indicou que o IR poderá ser votado nesta semana. A oposição, contudo, trabalha para a criação de um imposto para os mais ricos –que é a forma que o governo Lula pretende compensar a queda de arrecadação ao ampliar a isenção. Para evitar mudanças no texto, o governo negocia alterações em outra matéria, a MP (medida provisória) que aumenta impostos.

    Em relação à anistia, uma das opções avaliadas por Motta é, assim como sugeriu o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-PB), pautar um texto que apenas reduza penas dos condenados por tentativa de golpe, o que alcançaria os presos do 8 de Janeiro e poderia até incluir Bolsonaro e os demais integrantes do núcleo principal.

    Um deputado próximo ao presidente da Câmara diz que ele está disposto a discutir alternativas à prisão de Bolsonaro -não nos termos da anistia absoluta que propõe o PL, mas medidas que possam, por exemplo, assegurar a prisão domiciliar ao ex-presidente.

    A redução de penas é defendida pelo presidente da Câmara e tem adesão de partidos do centrão e até de deputados da esquerda, como forma de contenção de danos. O principal entrave é o PL, que só aceita um texto moldado para beneficiar Bolsonaro.

    Ainda segundo aliados, Motta não pretende divulgar a escolha de um relator antes que haja uma definição sobre os termos gerais do texto. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o relator deve ser integrante de partidos do centrão, que defendem perdoar Bolsonaro criminalmente, mas manter sua inelegibilidade, enquanto o PL quer reabilitá-lo até nas urnas.

    O texto sugerido pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), que inclui o perdão eleitoral e anistia crimes desde 2019, quando foi instaurado o inquérito contra fake news no STF, foi rechaçado por Motta, segundo deputados.

    Em conversas recentes com aliados, o presidente da Câmara teria afirmado que, se fosse favorável ao projeto, já teria levado a matéria ao plenário. Dois deputados que participaram de algumas dessas conversas dizem que interpretaram essa fala como uma sinalização de que o tema pode demorar a ser votado.

    Esses políticos dizem ainda que Motta, quando questionado sobre anistia, tem afirmado que está buscando uma saída. Ele tem dito, no entanto, que essa não é uma equação fácil e repetido que teve apoio tanto do PT quanto do PL para consolidar sua candidatura à frente da Câmara.

    Apesar de não ser pessoalmente a favor da anistia, a avaliação de Motta é a de que a pressão a favor do assunto mudou de patamar com o julgamento de Bolsonaro e a articulação de PL, União Brasil, PP, PSD e Republicanos, protagonizada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    Para as legendas do centrão e para o governador, a anistia seria um aceno a Bolsonaro em troca de o ex-presidente apoiar Tarcísio na corrida ao Planalto em 2026. Por preferir a candidatura de Tarcísio a de Bolsonaro, o centrão resiste a um texto que trate de inelegibilidade.

    Antes desse movimento, Motta vinha dizendo, ao longo do mês de agosto, que não havia clima para anistia na Casa. O presidente resistia a pautar o tema sobretudo para não avalizar um acordo feito pelo PL com partidos do centrão e Arthur Lira (PP-AL), sem a participação de Motta, de que a anistia seria votada em troca do fim do motim de bolsonaristas ocupou o plenário em agosto.

    Do outro lado, o governo Lula entrou em campo para barrar a anistia e dar condições para que Motta segure o texto. A ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) cobrou ministros do centrão para que freiem o avanço da medida em seus partidos, e o governo ameaça tirar cargos de parlamentares favoráveis.

    Deputados do PT lembram ainda que Lula deve vetar a anistia e que os ministros do Supremo também já deram o recado de que o perdão a crimes contra o Estado democrático de Direito seria inconstitucional.

    Por isso, dizem aliados de Motta, o presidente busca um caminho que não acabe barrado em outros Poderes, ou o fantasma da anistia voltaria para a Câmara. O deputado tem sido aconselhado a votar a proposta como forma de liberar a pauta para projetos propositivos e, assim, implementar uma agenda própria.

    Outra ideia ventilada na Câmara, menos provável, seria a de aprovar a chamada PEC (proposta de emenda à Constituição) da blindagem ou das prerrogativas, como forma de satisfazer demandas do centrão e, assim, postergar a anistia.

    Motta tenta postergar anistia para construir alternativa com Senado, STF e governo Lula

  • Polônia fala em risco de guerra após abater drones; Rússia nega ataque

    Polônia fala em risco de guerra após abater drones; Rússia nega ataque

    UE e Ucrânia apontam violação deliberada de cerca de 20 aparelhos, e Otan é convocada para debater o caso; Moscou diz que bombardeio era contra ucranianos, e Trump questiona ação em rede social de forma ambígua

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Após uma noite de eventos extraordinários, com ao menos 19 violações de seu espaço aéreo por drones durante um mega-ataque da Rússia à vizinha Ucrânia, a Polônia convocou seus 31 colegas da aliança militar Otan para discutir os próximos passos da crise.

    “Não há motivo para dizer que estamos em um estado de guerra, mas a situação é significativamente mais perigosa do que as anteriores”, disse ao Parlamento nesta quarta-feira (10) o premiê Donald Tusk, para quem o risco de um conflito de grande escala “está mais próximo do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial”.

    A Rússia contemporizou. O Kremlin disse que o assunto era do Ministério da Defesa, que por sua vez negou ter atacado o vizinho e afirmou que a ação mirava apenas instalações industriais no oeste da Ucrânia. Ressaltando que os drones não teriam alcance para ir tão longe no território polonês, a pasta se colocou à disposição para conversar com os vizinhos sobre o assunto.

    Antes, o encarregado de negócios russos em Varsóvia, Andrei Ordach, apenas disse que “os drones vieram da Ucrânia” após ser convocado à chancelaria local, sugerindo o discurso oficial. Ao menos um líder europeu, o russófilo premiê eslovaco, Robert Fico, insinuou alinhamento: “É preciso estabelecer se foi intencional ou acidental e quem controlava os drones”.

    Já o presidente americano, Donald Trump, publicou em rede social uma mensagem ambígua, que pode ser lida tanto como uma dúvida sobre a acusação de que Moscou teve intenção como quanto ameaça de retaliação por meio de sanções. “O que há com a Rússia violando o espaço aéreo polonês com drones? Lá vamos nós!”, escreveu na Truth Social.

    O pró-Ocidente Tusk e o presidente polonês, Karol Nawrocki, que é de um partido rival e próximo de Trump, reuniram-se e decidiram invocar o artigo 4 da carta da Otan, que prevê consultas ativas entre os integrantes do clube militar quando há violações de soberania de um dos membros. Não houve danos sérios ou vítimas.

    O secretário-geral da aliança, o holandês Mark Rutte, disse que a apuração do incidente está em curso. “Intencional ou não, foi absolutamente irresponsável, absolutamente perigoso”, afirmou.

    Diversos líderes europeus expressaram solidariedade, mas também há cautela para evitar uma escalada. Há na memória um incidente do início da guerra, em 2022, quando um míssil que caiu do lado polonês da fronteira e matou dois fazendeiros foi identificado depois como ucraniano.

    O temor, óbvio, é o de uma escalada indesejada que possa levar a um choque entre Moscou e Otan, potencialmente a Terceira Guerra Mundial -parlamentares americanos já falavam disso na noite de terça.

    Mas o episódio desta noite parece algo totalmente diferente. Segundo a Folha de S.Paulo ouviu de um analista militar russo nesta manhã, o alto número de drones desviados de seus alvos na Ucrânia rumo à Polônia sugere que houve uma ação visando testar a capacidade de reação dos belicosos rivais.

    Já um observador da cena política disse, também sob anonimato, temer que o incidente limitado vise testar as intenções de Trump, depois de relatos veiculados na véspera de que os Estados Unidos querem que a Europa comece o ciclo de sanções tarifárias contra quem compra petróleo russo -China e Índia ficam com mais de 80% do produto hoje.

    A sempre assertiva chefe da diplomacia da União Europeia, a estoniana Kaja Kallas, falou em “ataque deliberado”, enquanto o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, afirmou que não há dúvida disso. Já o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que “é simplesmente inaceitável” o episódio, no que foi repetido pelo premiê britânico, Keir Starmer, e líderes de países como Finlândia e Holanda.

    Até o premiê húngaro, Viktor Orbán, conhecido por sua defesa de Vladimir Putin e oposição a Kiev na guerra, considerou que “violação de soberania é inaceitável”.

    Em ocasiões anteriores, houve quedas acidentais de material russo na Polônia. No domingo (7), por exemplo, quando Putin enviou 810 drones e 13 mísseis no maior ataque aéreo da guerra, ao menos dois destroços atingiram o vizinho.

    Na última noite e madrugada, a ação foi grande, mas em menor escala: 458 drones, 21 dos quais atingiram seus alvos diretamente segundo Kiev, e 40 mísseis, 16 dos quais não foram interceptados no relato da Força Aérea de Volodimir Zelenski. O presidente ucraniano disse, previsivelmente, que a ação russa foi uma agressão que precisa de resposta da Otan.

    Ao menos 17 cidades foram atingidas, com foco em Lviv, perto da fronteira polonesa. A ação começou por volta das 23h30 de terça (18h30 em Brasília) e acabou só às 6h30 desta manhã (1h30 em Brasília).

    Pela primeira vez desde que Putin invadiu a Ucrânia, caças da Otan dispararam contra aeronaves não tripuladas russas. Além de F-16 poloneses, ao menos um F-35 inicialmente identificado como americano, mas pertencente à Holanda, agiram.

    Um avião-tanque holandês operou nos céus do país do Leste Europeu, assim como um modelo de espionagem italiano. A Alemanha disse que baterias antiaéreas Patriot postadas no vizinho ajudaram a identificar os alvos com seus radares.

    Quatro importantes aeroportos do país, inclusive os dois da capital, Varsóvia, foram fechados, e os voos só começaram a ser retomados pela manhã -com os previsíveis relatos de atrasos.

    Restos de drones abatidos já foram encontrados em sete regiões, assim como destroços de um míssil não identificado, que o Exército polonês disse poder ser modelo de defesa ucraniano. Em Rzészow, moradores filmaram um incêndio, enquanto um drone Gerânio-2, baseado no iraniano Shahed-136, foi achado num campo a 300 km da fronteira, em Mniszków.

    “O fato é que esses drones, que apresentaram uma ameaça de segurança, tenham sido derrubados muda a situação política”, disse Tusk. A consulta pelo artigo 4 da Otan só ocorreu sete vezes desde 1949, quando a aliança liderada pelos EUA para conter Moscou foi criada, a mais recente no início da atual guerra.

    A situação ainda pode piorar antes de melhorar. Tusk disse que a incursão russa, mesmo não sendo um ato de guerra, ocorre no contexto do exercício militar quadrianual Zapad (Ocidente), que Moscou promove com a aliada Belarus, junto às suas fronteiras, a partir da sexta-feira (12).

    Previsto para durar cinco dias, o Zapad sempre causou temores na Otan. Ele já mobilizou dezenas de milhares de soldados, mas neste ano deve ficar entre 6.000 e 13 mil, devido aos recursos destinados à guerra de fato. Mas, segundo a Belarus, ele vai treinar ataques nucleares táticos.

    Varsóvia já havia, antes dos drones, anunciado o fechamento de suas fronteiras até o fim da manobra. O país é o que mais investe, em proporção do PIB, em defesa entre os membros da Otan -4,12% em 2024, acima da meta de 2% que será de 5% em dez anos.

    Polônia fala em risco de guerra após abater drones; Rússia nega ataque

  • Deputado Gustavo Gayer pede que EUA monitore Wagner Moura

    Deputado Gustavo Gayer pede que EUA monitore Wagner Moura

    Wagner Moura deu uma entrevista à BBC Brasil na qual comentou que os americanos estariam “com inveja” do Brasil por conta da decisão judicial que determinou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O deputado federal Gustavo Gayer (PL) criticou o ator Wagner Moura nas redes sociais no domingo (14). Em publicação no X, ele sugeriu que autoridades dos Estados Unidos monitorem o brasileiro, que atualmente vive em Los Angeles. O parlamentar ainda marcou os perfis do secretário de Estado americano Marco Rubio e do vice-secretário Christopher Landau, chamando Moura de “extremista”.

    A mensagem de Gayer veio após uma entrevista concedida por Moura à BBC Brasil, na qual o ator comentou que os americanos estariam “com inveja” do Brasil por conta da decisão judicial que determinou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    “Esse cara está morando nos EUA e continua apoiando Moraes, atacando Trump e dizendo que os EUA agora é uma ditadura. Acho que vale a pena dar uma olhadinha nesse extremista”, escreveu Gayer, mencionando o ministro do STF Alexandre de Moraes.

    A postagem de Gayer faz parte das manifestações de outros políticos que, ao longo da última semana, pediram publicamente que órgãos norte-americanos cancelem ou impeçam a emissão de vistos de brasileiros que criticam o presidente americano Donald Trump ou falaram positivamente sobre a morte do ativista político Charlie Kirk.

    Deputado Gustavo Gayer pede que EUA monitore Wagner Moura

  • Ao contrário do que queria Javier Milei, argentinos não gastaram dólares do colchão

    Ao contrário do que queria Javier Milei, argentinos não gastaram dólares do colchão

    Ao contrário do que queria Javier Milei, argentinos não gastaram dólares do colchão

    BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – O governo de Javier Milei tentou incentivar que os argentinos gastassem seus dólares guardados no colchão e os colocassem para circular no sistema, mesmo sem declarar a origem do dinheiro; os argentinos, no entanto, compraram a maior quantidade de dólares para um mês desde 2019.

    Os dados do BCRA (Banco Central da República Argentina) apontam para compras de US$ 3,41 bilhões em julho, 40% acima do mês anterior e o maior patamar mensal desde que Milei retirou a restrição para pessoas físicas comprarem dólar, em abril.

    Também é o maior patamar em seis anos, quando o governo de Mauricio Macri havia restringido a compra da moeda, reinstalando o chamado “cepo” cambial.

    Em julho, 1,3 milhão de pessoas físicas compraram dólares, apesar de o preço da moeda ter subido 13,8% ante o mês anterior. No mesmo período, cerca de 576 mil pessoas venderam moeda estrangeira, com o total vendido de US$ 367 milhões, uma queda de 7,35% em relação ao mês anterior.

    Quando consideradas as compras líquidas de dólares do setor privado, as saídas totais de divisas atingem US$ 5,43 bilhões. Desde 14 de abril, quando as restrições à compra de dólares para pessoas físicas foram suspensas, até julho, as compras de moeda estrangeira ultrapassaram US$ 13 bilhões.

    Essa alta demanda foi, em parte, suprida por exportações agrícolas, mas essa opção se reduz significativamente no terceiro trimestre.

    Há cinco meses, foi adotado um sistema de flutuação para o dólar entre bandas que têm limites com correção mensal de 1% -o teto, atualmente, é de cerca de 1.471 pesos.

    A discussão sobre as ferramentas que o governo tem lançado mão para segurar o preço do dólar terem um alto custo e não estarem surtindo efeito tem crescido na Argentina desde fevereiro, quando a economia passou a dar sinais de desaceleração.

    Irredutível, o ministro da Economia, Luis Caputo, chegou a ironizar há dois meses as críticas sobre o atraso cambial. “Se está barato, compre [dólares], campeão, não perca a oportunidade”, disse em uma entrevista a um canal de streaming.

    “Há uma coisa muito óbvia: o dólar flutua. Se você tem pesos e a taxa de câmbio flutua, e você sabe que é muito barato, compre”, disse ele a uma plateia de 700 executivos.

    “O dólar flutua”, gritou Milei em uma entrevista, rebatendo críticos que apontavam que o governo estava intervindo no câmbio e criando um meme que foi difundido por apoiadores. No último dia 2 de setembro, o Tesouro confirmou que iria intervir no dólar, mesmo que a moeda não ultrapassasse as bandas. Milei também chegou a prever que a moeda ficaria mais próxima dos 1.000 pesos.

    No último dia 7 de setembro, o governo recebeu um duro golpe ao perder por quase 14 pontos percentuais as eleições legislativas de Buenos Aires. Nos dias seguintes, o câmbio voltou a escalar, atingindo na sexta-feira (12) 1.467 pesos argentinos, pelo câmbio varejista de referência no BCRA -ou seja, apenas 4 pesos abaixo do teto da banda.

    Segundo analistas, o governo deveria ter agido antes, quando a receita das exportações de setores promissores, como energia e mineração, estava mais evidente. Agora, a opção pelo aumento de juros pode esfriar ainda mais a atividade econômica.

    O governo deve tentar evitar grandes sobressaltos no câmbio -e seus efeitos sobre a inflação- até as eleições legislativas nacionais, em 26 de outubro. Para depois dessa data, o mercado já aposta no fim do sistema de bandas de flutuação e em uma desvalorização do peso.

    Para a consultoria 1816, “a política econômica tão focada no eleitoral não é grátis, já vinha equivocada e nos surpreenderia caso não houvesse uma queda do PIB no terceiro trimestre. Nos surpreenderia se não houvesse uma mudança tanto na política cambiária quanto na monetária”.

    A PxQ, com um informe chamado “Da livre flutuação ao naufrágio”, ressalta 45% dos dólares comprados desde o fim do “cepo” ficaram no colchão, outra parte foi usada para pagar cartão de crédito, investimentos e compra no mercado oficial para revenda no mercado financeiro.

    A CP Consultoria aponta que desde antes das eleições o governo priorizou o controle da inflação e a economia chega a outubro em queda, com redução de salários e crédito escasso. Comparando com as três últimas legislativas de metade de mandato (2013, 2017 e 2021), a atividade econômica estava em crescimento e nesta, a queda acumulada é de 0,8%; o salário real estava em crescimento antes e em queda agora, de 4,2% acumulado; o mesmo acontece com as aposentadorias.

    Na sexta-feira (12), Caputo disse que o governo iria suavizar o aperto monetário, dando uma folga nos juros para que o consumo se recupere, mesmo com algum risco sobre o dólar e a inflação.

    Ao contrário do que queria Javier Milei, argentinos não gastaram dólares do colchão

  • Brasileiro tem 83,5% de terminar com Flamengo ou Palmeiras campeão

    Brasileiro tem 83,5% de terminar com Flamengo ou Palmeiras campeão

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O título do Campeonato Brasileiro tem 83,5% de chance de terminar nas mãos de Flamengo ou Palmeiras, segundo levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    O Rubro-Negro lidera a probabilidade de título com 49,7%. O time é o primeiro colocado do Brasileiro, com 50 pontos, e vem de vitória por 2 a 0 sobre o Juventude.

    O Palmeiras vem logo na sequência, com 33,8% de chance de ser campeão nacional. O Alviverde ocupa a segunda colocação do torneio nacional, com 46 pontos e, no sábado, goleou o Inter por 4 a 1.

    Dessa forma, os times de Filipe Luis e Abel Ferreira “polarizam”, até então, a disputa pela taça. A dupla abriu uma larga vantagem em relação à Cruzeiro, Mirassol, Bahia, Botafogo, São Paulo, Fluminense, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Corinthians e Ceará, demais apontados pela UFMG como candidatos à conquista.

    Os números podem mudar dependendo do resultado do jogo Cruzeiro, terceiro com mais possibilidade de ficar com o troféu (11,2%). O time mineiro encara o Bahia nesta segunda-feira (15), às 20h (de Brasília), na Fonte Nova.

    AS CHANCES DE TÍTULO

    Flamengo – 49,7%
    Palmeiras – 33,8%
    Cruzeiro – 11,2%
    Mirassol – 2,7%
    Bahia – 2%
    Botafogo – 0,51%
    São Paulo – 0,18%
    Fluminense – 0,01%
    Red Bull Bragantino – 0,005%
    Atlético-MG, Corinthians e Ceará – 0,001%
    *Dados da UFMG

    COMO ESTÁ O TOP-10 DO BRASILEIRO

    Flamengo – 50 pontos (22 jogos)
    Palmeiras – 46 pontos (21 jogos)
    Cruzeiro – 44 pontos (22 jogos)
    Mirassol – 38 pontos (21 jogos)
    Bahia – 36 pontos (20 jogos)
    Botafogo – 35 pontos (21 jogos)
    São Paulo – 35 pontos (23 jogos)
    Red Bull Bragantino – 31 pontos (23 jogos)
    Corinthians – 29 pontos (23 jogos)
    Fluminense – 28 pontos (21 jogos)

    Brasileiro tem 83,5% de terminar com Flamengo ou Palmeiras campeão