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  • Motta diz que relação com governo é de altos e baixos e rebate crítica de Lira

    Motta diz que relação com governo é de altos e baixos e rebate crítica de Lira

    Presidente da Câmara afirma que terá mais diálogo em 2026 e que mudança de ministro ajudará governabilidade; deputado diz que não concorda com fala de antecessor em grupo de WhatsApp e defende que ‘cada um tem o seu estilo’

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira (19) que a relação com o governo Lula (PT) é de altos e baixos, mas destacou que está “estabilizada”, que a pauta econômica foi aprovada e que mantém um diálogo respeitoso com o presidente da República e seus interlocutores, como a ministra Gleisi Hoffmann e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

    “Como todas as relações das nossas vidas, tem altos e baixos, e isso é muito natural, porque cada Poder tem a sua independência, cada Poder tem a sua maneira de agir, tem a sua dinâmica interna. Não está escrito na Constituição que um Poder tem que concordar com o outro em 100% dos pontos”, disse Motta a jornalistas.

    A relação do governo com a gestão de Motta viveu momentos conturbados, como a derrubada do decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), a escolha de um aliado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como relator do projeto de lei antifacção, a votação do PL da Dosimetria e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem.

    No café com a imprensa, o primeiro desde que assumiu à presidência da Câmara em fevereiro, Motta comentou que não precisa concordar com o governo, assim como o governo não concordou com ele todas as vezes, e que a relação termina o ano “estabilizada e com a perspectiva de mais diálogo” em 2026. “Existem os altos e baixos, as discordâncias, mas esse respeito não se perdeu”, minimizou.

    A mudança de postura da Câmara, que em outubro rejeitou o aumento de imposto para bets e fintechs e agora em dezembro os aprovou junto com corte de benefícios fiscais, ocorreu pelo fato de debate em torno do tema estar “mais maduro”, segundo ele. “Acho que foi o amadurecimento do Congresso e o entendimento do momento de ser votado, dos líderes partidários, do ambiente da Casa.”

    Motta defendeu ainda que a troca do ministro do Turismo pode ajudar a governabilidade, com apoio da parte do União Brasil que deseja estar com Lula. “Conheço o Gustavo. Foi bom secretário lá no estado [Paraíba], tem boa interlocução política. O presidente foi feliz na escolha”, disse.

    Gustavo Feliciano, filho do deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB), que é aliado de Motta, substituiu Celso Sabino nesta sexta-feira (19).

    Ele evitou declarar apoio a um candidato à Presidência por enquanto, justificando que precisa evitar a polarização para conduzir a Câmara. “Porque se aqui agora eu anuncio um apoio a A ou B, tudo que eu fizer a partir daqui vai ser porque eu estou a favor de A e contra B, ou a favor de B e contra A”, disse.

    Também disse que honrará o acordo com o PT para que o deputado Odair Cunha (PT-MG) seja eleito ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) na vaga que abrirá em fevereiro, mas que ouvirá os líderes sobre o melhor momento de fazer a eleição.

    Motta também rebateu o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), seu aliado, que recentemente criticou sua gestão no grupo de WhatsApp da bancada do PP, após a Casa rejeitar a cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), desafeto do deputado alagoano.

    Lira, na mensagem aos colegas, afirmou que a condução da Câmara “está uma esculhambação” e que a Casa precisa ser reorganizada. Motta respondeu que sempre teve relação de amizade com o ex-presidente e que continua tendo relação de respeito, mas procurou marcar diferenças.

    “Eu não concordo com as críticas. Eu também não sei se foi tirado de contexto o que ele disse no dia. Essa foi uma leitura muito mais feita por quem viu lá as mensagens”, disse. “Natural que haja discordância. Cada um tem o seu estilo, cada um tem a sua forma de agir, cada um tem a sua forma de se comportar, cada um tem a sua maneira de tomar a decisão”, afirmou.

    Apesar das críticas, Motta declarou que busca sempre aprender e melhorar com elas, e compartilhou com o colégio de líderes dos partidos a responsabilidade pelo que ocorreu em 2025. “O posicionamento do presidente da Câmara é sempre tomado em concordância e com o apoio do colégio de líderes […] Então eu divido com o colégio os erros e os acertos”, declarou.

    Em relação ao Judiciário, Motta afirmou também buscar o diálogo institucional e defendeu que é papel do STF (Supremo Tribunal Federal) ordenar investigações contra os parlamentares.

    “A Câmara não tem compromisso em estar protegendo aquilo que não é correto. A Câmara dos Deputados não tem essa função, muito menos o presidente”, disse. “Quando a gente tem um colega que é alvo de qualquer ação do Judiciário, seja ela qual for, nós não ficamos felizes com isso. Ninguém fica feliz com isso. Mas que o Judiciário está cumprindo o seu papel”, declarou.

    Apesar de defender essa função, Motta afirmou que é preciso “estabelecer uma linha” contra exageros, mas evitou falar quais seriam eles. Defendeu, porém, que não se pode generalizar críticas as emendas parlamentares ao Orçamento
    “Nós não temos compromisso com quem não trabalha correto com emenda. Mas eu tenho também a plena certeza que a larga maioria dos representantes que estão na Câmara dos Deputados, os senhores deputados e deputadas federais, trabalha corretamente com a emenda”, disse.

    Motta diz que relação com governo é de altos e baixos e rebate crítica de Lira

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  • Gabigol se afastou de elenco do Cruzeiro, mas contrato dificulta saída

    Gabigol se afastou de elenco do Cruzeiro, mas contrato dificulta saída

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Gabigol está mais perto de sair do Cruzeiro após perder o pênalti decisivo na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no último domingo. O UOL apurou que o atacante deixou o estádio sozinho, separado do restante do grupo após a derrota, em um movimento que sinaliza um crescente distanciamento entre ele e líderes do elenco.

    A chegada de Tite, com quem o atacante nunca teve boa relação, é mais um fator que aponta para a sua saída, nesta sexta-feira (19) desejo tanto dele quanto do clube. Os altos salários, contudo, dificultam possíveis negociações.

    INSATISFAÇÃO COM O BANCO E DISTANCIAMENTO

    Depois de deixar a Neo Química Arena sozinho, e com a entrada dos jogadores no período de férias, Gabigol permaneceu em São Paulo, perto da família.

    Pessoas envolvidas no dia a dia do Cruzeiro dizem que o comportamento depois da eliminação é o último sinal de que o centroavante se distanciou dos companheiros e já tinha começado a refletir sobre o próprio futuro.

    A falta de oportunidades como titular pesava nos bastidores. Gabriel sempre deixou claro a Leonardo Jardim que queria iniciar mais partidas, porém, a concorrência era fortíssima com Kaio Jorge, artilheiro do Brasileirão.

    As fontes ouvidas pelo UOL ressaltaram que embora sempre tenha deixado claro a sua vontade de jogar mais e a insatisfação com a reserva, Gabigol sempre se comportou de forma respeitosa e profissional com comissão e companheiros.

    VAI SAIR?

    O Cruzeiro não se opõe a saída de Gabigol, já que abriria espaço importante na folha salarial. O atacante, por sua vez, está tranquilo, com contrato até 2028 e um dos maiores vencimentos do futebol brasileiro.

    O Santos se apresentou como principal interessado e chegou a abrir negociações, como antecipou o UOL. Porém, as conversas estão travadas no momento.

    O principal empecilho é justamente o salário. O Peixe não consegue manter aquilo que Gabigol recebe de maneira integral e tenta costurar um acordo.

    A multa também pode complicar o negócio, embora não tenha a mesma intensidade dos salários. Os valores ultrapassam os R$ 600 milhões para clubes brasileiros, mas o UOL apurou que a liberação sem custos é uma possibilidade.

    Segundo a Fifa, Inglaterra lidera gastos, e comissões recordes se concentram em poucas negociações; relatório aponta crescimento no futebol feminino, ainda distante do volume financeiro do masculino

    Folhapress | 13:15 – 19/12/2025

    Gabigol se afastou de elenco do Cruzeiro, mas contrato dificulta saída

  • Avião que sumiu há 13 anos é encontrado abandonado em aeroporto na Índia

    Avião que sumiu há 13 anos é encontrado abandonado em aeroporto na Índia

    O Boeing 737-200 da Air India foi retirado de serviço e estacionado em uma área remota do aeroporto, em 2012

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – A companhia aérea Air India recebeu uma multa milionária de 10 milhões de rúpias indianas, cerca de R$ 610 mil, após um avião da companhia aérea que havia desaparecido há 13 anos ser encontrado estacionado no Aeroporto de Calcutá, na Índia.

    O Boeing 737-200 foi retirado de serviço e estacionado em uma área remota do aeroporto, em 2012. Quando os funcionários do local tentaram contato com a Air India para que a aeronave fosse removida, a companhia aérea insistiu que o avião não lhe pertencia.

    Auditoria interna da Air India confirmou que a aeronave VT-EHH pertencia à companhia aérea. A justificativa para a demora, segundo uma reportagem do The Times of India, é que a rotatividade de funcionários e as falhas nos registros fizeram com que o jato desaparecesse gradualmente dos arquivos institucionais da companhia aérea.

    Enquanto o avião permanecia no local, a administração do Aeroporto de Calcutá continuou a cobrar taxas de estacionamento. Ao longo dos 13 anos em que a aeronave permaneceu inativa, o valor das cobranças ficou em torno de R$ 610 mil.

    Após confirmar que era dona da aeronave, a Air India providenciou a remoção e pagou a taxa de estacionamento. O avião foi içado para um veículo de transporte e levado por via terrestre para o Aeroporto Internacional Kempegowda em Bengaluru, na Índia, onde servirá como plataforma de treinamento (sem voo) para técnicos de manutenção aeronáutica.

    O avião de 43 anos foi fabricado em 1982. Voou pela Indian Airlines, posteriormente operou para a Alliance Air, retornou às operações de carga em 2007 e foi utilizado pela última vez pelos Correios da Índia antes de ser desativado em 2012.

    Avião que sumiu há 13 anos é encontrado abandonado em aeroporto na Índia

  • Motta admite que mudou cassação de Ramagem para não contrariar STF

    Motta admite que mudou cassação de Ramagem para não contrariar STF

    Presidente da Câmara bate na mesa ao falar de motim e diz que ninguém mais sentará em sua cadeira; condenado, ex-diretor da Abin perdeu mandato por decisão da Mesa por faltas e não teve o caso levado ao plenário

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), admitiu que o ex-deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi cassado por meio de uma decisão da Mesa Diretora da Casa e não por meio de votação no plenário para evitar um novo conflito com o STF (Supremo Tribunal Federal).

    Durante entrevista a jornalistas nesta sexta-feira (19), Motta ainda bateu na mesa ao comentar o motim bolsonarista e a tomada da sua cadeira pelo deputado suspenso Glauber Braga (PSOL-RJ). Ele disse que usará a força nessas situações e que a cadeira do presidente deve ser respeitada.

    A mudança de estratégia de Motta em relação a Ramagem ocorreu por causa do imbróglio em torno da cassação, na semana passada, de Carla Zambelli (PL-SP), que assim como o ex-deputado foi condenada pelo STF à perda de mandato -o entendimento da corte é o de que a Câmara tem que cumprir a cassação, enquanto Motta, a princípio, defendeu que a decisão final seria do plenário e não do Judiciário.

    “A questão do Ramagem, que estava prevista para ir ao plenário, por decisão dos líderes e dos membros da Mesa, e para evitar um novo episódio de conflito, de estresse institucional, houve uma decisão de decidir isso pela Mesa”, disse Motta.

    O presidente afirmou ainda que decidiu pautar, neste fim de ano, as decisões sobre cassações de Ramagem, Zambelli, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Glauber para que o tema não se arrastasse para 2026 e atrapalhasse a convivência na Casa.

    “Decidi enfrentar esses assuntos para que a Câmara pudesse se posicionar, respeitando a vontade do plenário. O plenário é soberano para decidir acerca, principalmente, do mandato. […] Nunca é um tema simpático, não é um tema que nos agrada, sempre traz algum nível de constrangimento, mas é da nossa função enfrentar os temas sobre a mesa”, emendou.

    Apenas os casos de Glauber e de Zambelli foram decididos pelo plenário. A indicação de cassação do deputado do PSOL por ter agredido um militante de direita foi transformada em suspensão por seis meses pelos deputados, enquanto o mandato de Zambelli também foi salvo pela maioria.

    No dia seguinte, porém, o STF determinou que a Câmara declarasse a perda de mandato de Zambelli, que está presa na Itália e aguarda decisão sobre a extradição ao Brasil. Diante do impasse, a solução política costurada por Motta foi a renúncia da deputada, sacramentada no domingo (14).

    Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA desde março, foi cassado pela Mesa por ter ultrapassado o número máximo de faltas permitidas pela Constituição.

    A decisão da Mesa a respeito de Ramagem, porém, foi baseada em excesso de faltas futuras do ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que fugiu para os EUA e tem um mandado de prisão em aberto, e não na condenação do STF por participação na trama golpista.

    Motta não esclareceu se houve incoerência nas decisões diferentes em relação a Zambelli e Ramagem e nem por que o ex-deputado perdeu o mandato por faltas futuras e não por causa de sua condenação.

    Ramagem está condenado a um regime fechado. Ele está no exterior por vontade própria. Se ele decidir ficar no exterior, não vai cumprir o mandato. Se voltar ao Brasil, também não vai cumprir o mandato, porque ele vai estar cumprindo a pena”, respondeu apenas.

    O presidente da Casa também foi questionado a respeito da diferença de tratamento em relação a Glauber, que se recusou a deixar a cadeira de Motta em protesto e foi retirado à força pela polícia legislativa na semana passada, e aos deputados bolsonaristas que ocuparam o plenário por mais de 30 horas em agosto.

    “Eu não ia para o confronto físico [no caso do motim]. Para se evitar que isso vire recorrente, no caso do Glauber eu tomei outra decisão, de não deixar crescer o motim e retirar fisicamente. Pode ter certeza de que o posicionamento da presidência, se isso voltar a acontecer, será igual ao que foi com Glauber”, respondeu.

    Nesse momento, Motta bateu na mesa. “Que se respeite a presidência da Câmara dos Deputados. A cadeira do presidente não pode ser ocupada da maneira que for”, disse.

    Ele afirmou ainda esperar que o Conselho de Ética seja pedagógico ao punir os amotinados e que houve tentativas de procrastinar o andamento do processo, que só será concluído no ano que vem.

    Motta admite que mudou cassação de Ramagem para não contrariar STF

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  • TCU diz que liquidação do Master pode ter sido precipitada e dá 72 horas para BC se explicar

    TCU diz que liquidação do Master pode ter sido precipitada e dá 72 horas para BC se explicar

    O ministro do Tribunal de Contas da União, Jonathan de Jesus, determinou que o Banco Central (BC) apresente esclarecimentos relacionados a supostos indícios de liquidação “precipitada” do Banco Master pela autoridade monetária

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Jhonathas de Jesus determinou nesta quinta-feira (18) que o Banco Central explique em até 72 horas os motivos que levaram o regulador a decidir liquidar o Banco Master, um ato que a corte de contas vê como uma medida extrema e que pode ter sido precipitado.

    Segundo o documento, a ação da autoridade monetária sugere que o BC pode ter demorado para buscar alternativas de mercado para o banco de Daniel Vorcaro. Além disso, a corte avalia que o BC deveria ter considerado soluções menos onerosas.

    A corte também diz, em um despacho, ter identificado uma série de indícios que sugerem irregularidades no processo de liquidação. Procurado, o Banco Central afirmou não se manifestar sobre processos em curso por órgãos de controle.

    A ABBC (Associação Brasileira de Bancos) manifestou apoio à autoridade monetária. Em nota, a entidade disse confiar no BC, que tem um quadro altamente qualificado e capacidade técnica para subsidiar suas decisões, segundo a associação. A ABBC afirmou ainda que é essencial preservar a autonomia e a segurança jurídica do Banco Central.

    “Em juízo preliminar, tais elementos sugerem hipótese de que a atuação da autarquia pode ter se caracterizado, de um lado, por demora relevante na condução e no equacionamento de alternativas de mercado e, de outro, por precipitação na adoção da medida extrema de liquidação, em contrariedade ao dever legal de considerar, de modo motivado, soluções alternativas e menos gravosas para o sistema financeiro”, afirma o documento.

    Entre esses elementos, estaria a formalização da proposta de aquisição do Master pelo grupo Fictor, com aporte de R$ 3 bilhões, um dia antes de a liquidação ser anunciada no mês passado. Além disso, a análise para uma reorganização do Master teria se prolongado no BC por meses antes da liquidação, de acordo com o despacho que foi obtido em primeira mão pelo site Metrópoles.

    O documento diz que podem ter existido divergências internas entre manifestações técnicas emitidas por diferentes áreas do BC.

    O despacho do TCU veio após representação formulada pelo Ministério Público junto à corte, que viu indícios de falha na supervisão da autoridade monetária sobre o banco de Vorcaro. Segundo o Ministério Público, a atuação do BC pode ter sido “marcada por omissões e insuficiência de reação tempestiva aos sinais de degradação financeira da instituição”.

    Agora, o BC terá de explicar ao TCU os fundamentos técnicos e jurídicos que levaram a autoridade a decidir pela liquidação, se foram avaliadas alternativas mais leves, além da demonstração de um histórico e uma linha do tempo das tratativas relacionadas a alternativas de mercado. O BC precisará também apresentar se houve manifestações divergentes ou ressalvas em áreas técnicas internas sobre a decisão.

    Os documentos serão avaliados pelo tribunal, que pode considerar a realização de inspeções na autoridade monetária.

    Nesta semana, a corte de contas colocou em sigilo o processo que analisa uma possível omissão do BC em operações do Banco Master.

    TCU diz que liquidação do Master pode ter sido precipitada e dá 72 horas para BC se explicar

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  • Herói do PSG, Safonov fraturou a mão durante jogo contra o Flamengo

    Herói do PSG, Safonov fraturou a mão durante jogo contra o Flamengo

    (UOL/FOLHAPRESS) – O goleiro russo Safonov, que brilhou na disputa de pênaltis da final do Mundial de Clubes, contra o Flamengo, sofreu uma fratura na mão esquerda durante a partida.

    O técnico Luis Enrique disse que a comissão técnica não sabe bem em que momento a lesão aconteceu, mas que pode ter sido durante as penalidades. Em entrevista coletiva, o treinador do PSG citou um lance “esquisito” na terceira cobrança, a de Pedro, que pode ter gerado a contusão.

    Não consigo explicar. O jogador não sabe como aconteceu. Acreditamos que tenha sido no terceiro pênalti, quando ele fez um movimento ‘esquisito’. Ele sofreu uma fratura e defendeu os dois últimos pênaltis mesmo assim. A adrenalina é tão forte quando os jogadores estão no calor do jogo, que acho que ele conseguiu defender o pênalti sem sentir dor – Luis EnriqueO PSG não informou se a lesão foi durante a decisão, em que o goleiro defendeu quatro penalidades máximas, garantindo a vitória da equipe francesa na competição internacional.

    Com a lesão, Safonov desfalca os parisienses por cerca de um mês. O PSG informou que ele será submetido a novos exames após o período.

    Além de Safonov, o PSG informou que Lee Kang-In sofreu uma lesão muscular contra o Flamengo e vai desfalcar o time por várias semanas.

    Na temporada 2025, o Flamengo conquistou quatro títulos: o Campeonato Carioca, a Supercopa do Brasil, a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro

    Folhapress | 10:15 – 19/12/2025

    Herói do PSG, Safonov fraturou a mão durante jogo contra o Flamengo

  • Alvo da PF, Sóstenes critica Coaf e diz que dinheiro vivo é de venda de imóvel

    Alvo da PF, Sóstenes critica Coaf e diz que dinheiro vivo é de venda de imóvel

    Polícia encontrou R$ 430 mil em espécie na casa do deputado, e investigação apontou movimentações financeiras atípicas em valores milionários de assessores de dois parlamentares do PL, que atingiram cerca de R$ 18 milhões

    Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira, 19, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), negou irregularidades e afirmou que a investigação é uma perseguição “contra a direita” para criar uma “cortina de fumaça” contra eventuais escândalos do governo Lula.

    O deputado disse que os R$ 430 mil em espécie encontrados em sua casa é dinheiro lícito da venda de um imóvel e que não há nada de errado em relação à empresa que presta locação de carros ao seu gabinete, um dos focos de suspeitas da PF.

    “Semana passada foi feito um negócio da venda do meu imóvel. O comprador quis me pagar em dinheiro. Quando eu vi que estava etiquetado, não vi nada ilícito. Eu acabei não fazendo o depósito, mas faria. Foi um lapso. Ninguém pega dinheiro ilícito e bota dentro de casa”, afirmou Sóstenes numa coletiva de imprensa convocada no Salão Verde da Câmara.

    Ele também criticou os dados fornecidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que identificou movimentações financeiras atípicas em valores milionários de assessores do PL, que atingiram cerca de R$ 18 milhões. Além de Sóstenes, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) também foi alvo da PF.

    Sóstenes chamou o Coaf de “um grande problema” e que o órgão soma uma movimentação em conta num extenso período de tempo, sem levar em conta do que se tratam os recursos. Ele diz que o seu motorista, além do serviço prestado a ele, tem outras duas fontes de renda com comércio, e por isso os altos valores identificados em sua conta.

    “Eu só alugo um carro deles. Sempre está com meu motorista ou comigo. Eu sempre usei um Corolla usado e não novo, para gastar menos com a cota. Eu pago o menor valor da Câmara. Só seria lavagem de dinheiro se eu não usasse o carro, se só emitisse a nota (sem usar o serviço)”, declarou.

    Sóstenes declarou “não ter nada a temer” e que convocou uma coletiva para dar as explicações aos eleitores e ao povo. E desafiou integrantes do governo Lula ou do entorno do presidente que vêm sendo atingidos pelo escândalo dos desvios no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

    Ele se referia a uma operação da PF deflagrada nesta quinta-feira, 18, para apurar novas suspeitas de desvios de aposentadorias que apontou a existência de pagamentos do empresário Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, para uma amiga de Fábio Luís da Silva, filho do presidente Lula. Trata-se de Roberta Luchsinger, herdeira de um banqueiro e próxima do PT.

    O que a PF diz

    Um assessor Sóstenes movimentou R$ 11 milhões em débitos e R$ 11 milhões em créditos e seria um dos responsáveis por operar os desvios de recursos da cota parlamentar, segundo os investigadores.

    Essas expressivas transações financeiras foram do assessor Adailton Oliveira dos Santos, que já esteve lotado no gabinete de Sóstenes e depois foi vinculado à liderança do PL, função atualmente exercida pelo deputado na Câmara. A defesa dele ainda não se manifestou.

    “Constatou-se a movimentação total de R$ 11.491.410,77 em créditos e R$ 11.486.754,58 em débitos, com maior concentração nos anos de 2023 e 2024. Parte expressiva dessas transações permanece sem identificação de origem ou destino, especialmente aquelas classificadas como ‘pagamentos diversos’ e ‘lançamento avisado’. Verificou-se, ainda, que R$ 2.789.526,93 foram remetidos a beneficiários não identificados, sob a rubrica ‘NOME NÃO IDENTIFICADO’. O conjunto dessas movimentações – marcado por alto volume, repasses ágeis e utilização recorrente de meios eletrônicos de pagamento – mostra-se incompatível com a capacidade econômica declarada do titular, considerando-se seu vínculo funcional e contexto familiar”, diz trecho da investigação.

    Alvo da PF, Sóstenes critica Coaf e diz que dinheiro vivo é de venda de imóvel

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  • Bola está com o Ocidente, diz Putin sobre a Ucrânia

    Bola está com o Ocidente, diz Putin sobre a Ucrânia

    Em entrevista coletiva anual, líder diz querer paz em 2026, mas reafirma seus termos para encerrar a guerra no vizinho; presidente afirma que pode suspender ataques caso Zelenski aceite realizar eleições, como sugeriu Donald Trump

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (19) que a paz na Ucrânia por ele invadida em 2022 depende agora dos apoiadores ocidentais de Kiev aceitarem seus termos, que incluem cessão territorial e neutralidade militar do vizinho.

    “A bola está inteiramente na quadra os nossos ditos oponentes ocidentais, o chefe do regime de Kiev e seus patrocinadores europeus”, afirmou, com o usual sarcasmo a se referir ao presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.

    Putin afirmou que fez concessões a pedido do presidente americano, Donald Trump, que está tentando costurar um acordo de paz até o fim do ano. Mas não as detalhou, preferindo dizer que a guerra só acabará quando suas “causas profundas”.

    Ele voltou a se referir às demandas apresentadas em junho de 2024, refeitas em documento um ano depois, para o fim do conflito. Elas deram à luz um documento conjunto russo-americano no mês passado, que já foi e voltou a mesas de negociação.

    Trump quer que Zelenski aceite perder território, e o ucraniano diz aceitar se houver garantias robustas de segurança para evitar novos ataques russos. Pela ordem das conversas, a próxima rodada será entre americanos e russos.

    “Nós também gostaríamos muito de viver em paz no próximo ano, livres de quaisquer conflitos militares. E repito: gostaríamos muito, e nos esforçamos para, resolver todas as questões controversas por meio de negociações”, disse Putin.

    Ele zombou do vídeo que Zelenski filmou num marco de entrada da cidade de Pokrovsk, que os russos anunciaram ter tomado, para dizer que era uma mentira. “O sinal está localizado fora da cidade, cerca de 1 km de distância. Bom, por que ele está parado lá? Entre, certo?”, disse, sugerindo o controle do local.

    Putin elogiou Trump, como de costume, dizendo que o americano está “fazendo um grande esforço” para achar uma saída para a guerra, e que relatou as exigências russa na cúpula entre os dois no Alasca, em agosto. Voltou a dizer que os líderes europeus da aliança militar Otan “estão se preparando para uma guerra” que a Rússia não tem interesse em lutar.

    “O movimento da infraestrutura militar [da Otan] em direção às nossas fronteiras continua a nos preocupar. Não estamos pedindo nada extraordinário, não estamos dizendo que os países não têm o direito de se defender. Mas precisa haver um étodo que não ameace os outros”, afirmou.

    O presidente disse apoiar a ideia, ventilada por Zelenski após pressão de Trump, da realização de eleições na Ucrânia mesmo com a guerra em curso, o que não é possível legalmente hoje. Afirmou que a Rússia “daria condições de segurança” para tal.

    Putin comentou a desistência da União Europeia de usar reservas russas congeladas na Bélgica como lastro para um empréstimo a Kiev. Segundo ele, chamar a proposta de furto não seria correto, pois “é um roubo à luz do dia”.

    EVENTO TEVE CRÍTICA E ALIENS

    O evento desta sexta é uma tradição que teve vários formatos desde 2001. Sua edição mais longa até aqui foi em 2019, com quatro horas e 54 minutos. Em 2022, num momento particularmente ruim da guerra para os russos, ele não ocorreu.

    Na entrevista, chamada de Linha Direta e Retrospectiva do Ano, Putin responde a questões de jornalistas na plateia, inclusive alguns ocidentais. Para chamar a atenção, em outros anos alguns repórteres traziam até bichos de pelúcia; desta vez, apenas cartazes simples foram permitidos.

    O evento também recebe vídeos, mensagens e telefonemas, alguns ao vivo, de cidadãos comuns.

    Neste ano, o Kremlin disse ter recebido 2,7 milhões de questões prévias. O espaço para o dissenso controlado é garantido: um morador de Volgogrado queixou-se de falta de água, outro de São Petersburgo, do baixo valor de sua pensão estatal.

    Houve também alguns escorregões dos censores. Num telão que mostrava mensagens de texto, duas foram especialmente irônicas. “Isso não é uma linha direta, é um circo”, disse uma, enquanto outra questionou se “como é sexta, podemos beber já?”.

    O ponto fora da curva, do planeta aliás, ficou na conta de uma jornalista que pediu para Putin piscar com o olho esquerdo se fosse verdade que o cometa 3I/Atlas é na realidade uma nave alienígena. O russo entrou na brincadeira, fingindo seriedade.

    “Vou te dizer, mas isso é estritamente entre a gente, é um segredo de Estado. É nossa arma secreta, mas não a usaremos exceto em casos extremos”, brincou, depois validando a hipótese da maioria dos cientistas de que o comportamento inusual do bólido interestelar é natural.

    Em outro momento, um homem pediu a namorada em casamento e convidou Putin para a festa. O russo não respondeu.

    Bola está com o Ocidente, diz Putin sobre a Ucrânia

  • O que é cota parlamentar, foco de investigação da PF que tem Sóstenes e Jordy como alvos

    O que é cota parlamentar, foco de investigação da PF que tem Sóstenes e Jordy como alvos

    Operação investiga verba para custear mandato parlamentar; a ação, que investiga Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, ambos do PL, foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal)

    A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 19, uma operação para apurar suspeitas de desvios na cota parlamentar de dois deputados federais do Partido Liberal (PL): o líder da sigla na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e Carlos Jordy (RJ).

    Jordy publicou um vídeo nas redes sociais no qual afirmou que, desde o início do seu primeiro mandato, realizou pagamentos à empresa investigada para o aluguel de carros. Ele disse que Sóstenes também utiliza os serviços da mesma locadora, assim como outros deputados. “Isso aqui é mais do que querer nos intimidar, é uma pesca probatória, é fishing expedition. Eu não vou me deixar abalar com isso”, afirmou. Sóstenes ainda não se manifestou.

    A PF afirmou que agentes públicos, servidores comissionados e particulares teriam atuado para desviar e ocultar a verba pública. Segundo a investigação, os desvios de recursos ocorriam por meio de pagamentos a uma locadora de veículos, que, para a PF, seria uma fachada para devolução de dinheiro da cota parlamentar. Na operação, a PF apreendeu R$ 430 mil em um endereço de Sóstenes em Brasília.

    A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), em vigor desde 2009, unificou a verba indenizatória, a cota de passagens aéreas e a cota postal-telefônica. De acordo com a Câmara, o valor mensal do benefício deve ser utilizado pelos parlamentares para custear despesas do mandato, como aluguel de escritório, passagens aéreas, alimentação, aluguel de carro e combustível.

    No caso da locação ou fretamento de veículos automotores, há um limite não acumulável de R$ 12.713 por mês. O benefício também pode ser usado para pagar a divulgação da atividade parlamentar, exceto nos 120 dias anteriores às eleições, caso o deputado seja candidato.

    O saldo não utilizado em um mês pode ser aproveitado nos meses seguintes dentro do mesmo exercício financeiro, mas não pode ser transferido para o ano seguinte.

    O valor mensal do benefício varia de acordo com o Estado, pois considera os preços das passagens aéreas de Brasília até a capital do Estado pelo qual o parlamentar foi eleito. Atualmente, deputados eleitos pelo Rio de Janeiro – como Sóstenes e Jordy – recebem até R$ 41.553,77 por mês.

    Roraima é o Estado com a cota parlamentar mais alta, de até R$ 51.406,33 por mês, enquanto o Distrito Federal tem a menor, de até R$ 36.582,46 por mês.

    Alguns deputados recebem adicional mensal de R$ 1.353,04 por exercer cargos de liderança, como líder de partido, líder do governo ou líder da minoria – é o caso de Sóstenes, líder do PL na Câmara. Vice-líderes do governo e da minoria recebem acréscimo de R$ 902,02 por mês, enquanto suplentes de secretário da Mesa Diretora têm adicional de até R$ 5.075,62 mensais.

    A PF afirmou que, de acordo com as investigações, um assessor de Sóstenes movimentou R$ 11 milhões em débitos e R$ 11 milhões em crédito, com maior concentração nos anos de 2023 e 2024. “Parte expressiva dessas transações permanece sem identificação de origem ou destino, especialmente aquelas classificadas como ‘pagamentos diversos’ e ‘lançamento avisado’”, aponta o relatório.

    Os policiais disseram também que um assessor de Jordy movimentou R$ 5,9 milhões em créditos e o mesmo valor em débitos, valores considerados incompatíveis com sua capacidade econômica.

    O que é cota parlamentar, foco de investigação da PF que tem Sóstenes e Jordy como alvos

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    Adriane Galisteu anuncia 18ª temporada de A Fazenda para 2026

    Dudu Camargo consagrou-se campeão da edição 17 do reality show rural

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Após coroar Dudu Camargo como campeão de A Fazenda 17 (Record), Adriane Galisteu anunciou uma nova temporada do reality show.

    Ao fim do programa, Galisteu trocou o chapéu que usava com F17 para um com F18. “F18 vem aí! Se liga! Agora é que empolga”, anunciou.

    A apresentadora também reforçou que a grade de reality show da emissora terá Casa do Patrão em 2026. Durante a final do reality rural, Boninho apareceu em vídeo e anunciou as inscrições da competição.

    Galisteu se despediu do público. “Até o ano que vem!”.

    Na grande final de A Fazenda 17, Dudu Camargo consagrou-se campeão. Duda ficou em segundo lugar, Saory em terceiro e Fabiano em quarto.

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