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  • Dino acompanha Moraes e vota pela condenação de Bolsonaro pela trama golpista

    Dino acompanha Moraes e vota pela condenação de Bolsonaro pela trama golpista

    Dino disse durante voto que “não há dúvidas” de que Bolsonaro e o ex-ministro Walter Braga Netto ocuparam posição de destaque na organização criminosa

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta terça-feira (9) pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus da trama golpista. É o segundo voto da Primeira Turma do tribunal contra a tentativa de golpe de Estado.

    Dino disse que “não há dúvidas” de que Bolsonaro e o ex-ministro Walter Braga Netto ocuparam posição de destaque na organização criminosa. “[Eles] Tinham domínio de todos os eventos narrados nos autos”, completou.

    O ministro apresentou ressalva em relação aos ex-ministros Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira e o ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem -contra quem, segundo Dino, há menos provas sobre a participação nos meses finais do governo Bolsonaro. O ministro defendeu a condenação deles, mas que seja ressalvada a “participação de menor importância” quando for definido o tamanho da pena.

    O julgamento será retomado nesta quarta-feira (10), às 9h.

    No início de seu voto, Dino destacou que o Supremo decidiu pela impossibilidade de perdão para crimes contra o Estado Democrático de Direito ao derrubar o indulto concedido por Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira (à época no PTB-RJ).

    “Esses tipos penais são insuscetíveis de anistia, de modo inequívoco. Nós tivemos já muitas anistias no Brasil. Certas ou não, não somos um tribunal da história, somos tribunal do direito positivo dos fatos concretos existente. Mas é certo que jamais houve anistia em proveito de quem exercia o poder dominante”, afirmou.

    O ministro leu trechos dos votos de Luiz Fux e de Dias Toffoli sobre o caso Daniel Silveira. “Esses crimes já foram declarados pelo plenário do STF como insuscetíveis de indulto e anistia, e essas condutas políticas não podem receber extinção da punibilidade”, completou.

    Ele também se posicionou de forma contrária à tese de que o crime de golpe de Estado deveria absorver a abolição do Estado Democrático de Direito. Ele diz que os dois são crimes diferentes.

    “E se, por hipótese, os já condenados pelo tribunal tivessem invadido somente o Palácio do Planalto? Não foi isso que aconteceu. Era uma incursão sobre o Estado Democrático de Direito -por isso não havia crime-meio e crime-fim, mas sim duas condutas com desvalor que merecem ser mensurados porque não há irrelevantes penais que devem ser sugados por um crime que absorva”, completou.

    A declaração foi dada durante o voto de Dino no julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela trama golpista de 2022. O ministro destacou que o processo sobre a tentativa de golpe de Estado não serve para julgar as Forças Armadas e destacou a função dos militares na soberania nacional.

    “Mas, lembremos, a função preventiva do direito penal também incide no caso. Não é normal que a cada 20 anos […] nós tenhamos eventos de tentativa ou de ruptura do tecido constitucional”, disse Dino.

    “Então creio que, para muito além do julgamento criminal que nos cabe, não há dúvida que as considerações que constam na denúncia e nas defesas, no julgamento, devem se prestar a uma reflexão do conjunto de instituições de Estado para que elas se mantenham isentas e apartidárias. Não só as Forças Armadas, mas todas as instituições de Estado”, completou.

    Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação do ex-presidente e dos demais sete réus pela trama golpista.

    São eles Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI); Mauro Cid (ex-chefe da Ajudância de Ordens, que também é delator), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

    O voto de Moraes é pela condenação de todos os cinco crimes pelos quais os réus foram acusados pela PGR (Procuradoria-Geral da República): organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

    Relator do caso,o ministro votou para condenar Bolsonaro por liderar a trama golpista e os demais réus da ação por envolvimento com o plano. Moraes marcou a leitura do seu voto com referências frequentes a Dino, que é o ministro na Primeira Turma com visões mais próximas das suas em relação ao julgamento da trama golpista.

    Os réus “praticaram todas as infrações penais imputadas pela Procuradoria-Geral da República”, disse Moraes em seu voto de cerca de 5 horas.

    “Jair Bolsonaro exerceu o papel de líder da organização criminosa, utilizando-se da estrutura do Estado brasileiro para implementação do projeto autoritário de poder”, declarou o relator.

    Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início de agosto, quando investigadores e o tribunal identificaram o que seria um risco de fuga.

    Dino acompanha Moraes e vota pela condenação de Bolsonaro pela trama golpista

  • Reunião com embaixadores foi transmitida para propagar desinformação, diz Moraes

    Reunião com embaixadores foi transmitida para propagar desinformação, diz Moraes

    A reunião em questão foi pivô da condenação de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que resultou na inelegibilidade do ex-chefe do Executivo

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira, 9, que a reunião em que o ex-presidente Jair Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas diante de embaixadores “talvez entre para a história como um dos momentos de maior entreguismo nacional”. A reunião em questão foi pivô da condenação de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que resultou na inelegibilidade do ex-chefe do Executivo.

    O ministro ainda completou a reflexão sobre o “entreguismo nacional”, alfinetando a articulação de bolsonaristas junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: “Na verdade, os últimos acontecimentos demonstram que essa reunião foi só preparatória para uma tentativa de retorno à condição de colônia brasileira, somente não mais de Portugal”.

    Moraes ponderou que a reunião com embaixadores foi transmitida para propagar desinformação em massa, juntando notícias, vídeos e fotos fraudulentas “para deslegitimar não só o Poder Judiciário e a Justiça Eleitoral, agora perante diversos embaixadores, mas também para já preparar o descrédito no resultado das eleições, sempre dentro daquele intuito desse grupo político de se perpetuar no poder independentemente do resultado das eleições”, disse.

    O relator ainda contestou as alegações, em interrogatório, de Bolsonaro de que outros presidentes também se reuniam com embaixadores. “É óbvio. Não há ilegalidade na reunião. Não há ilegalidade em se reunir com embaixadores. A ilegalidade está no conteúdo da reunião. Mais um ato executório, atentando contra a democracia, o estado democrático de direito, atentando contra o Poder Judiciário. E o Tribunal Superior Eleitoral reconheceu isso, julgando procedente a ação de investigação judicial eleitoral”, afirmou.

    Reunião com embaixadores foi transmitida para propagar desinformação, diz Moraes

  • Promessa que jogou com Alisson e Neymar vira psicólogo e quer a seleção

    Promessa que jogou com Alisson e Neymar vira psicólogo e quer a seleção

    (UOL/FOLHAPRESS) – Luis Guilherme poderia ter sido um dos convocados por Carlo Ancelotti para os jogos contra Chile e Bolívia. Era ele o goleiro titular nas seleções de base do Brasil da famosa geração 1992 ao lado de Neymar, Philippe Coutinho, Casemiro, Alex Sandro e Dudu. O reserva era Alisson. Os anos se passaram e enquanto os outros tiveram uma carreira de sucesso nos gramados, o ex-goleiro do Botafogo tomou um caminho bem diferente.

    Sem disputar uma partida profissional desde 2019, quando defendeu o São Gonçalo, clube que disputava a segunda divisão do estadual do Rio de Janeiro, Luis Guilherme decidiu pendurar as chuteiras. O novo campo passou a ser a psicologia.

    Formado em 2017, ele ainda conciliou nos dois últimos anos a nova profissão com a de atleta, dividindo o tempo entre a rotina de treinamentos com a de atendimentos.

    O retorno ao futebol não demorou, mas não foi pelo Botafogo ou pela seleção brasileira. Em 2023, ele foi contratado como psicólogo das categorias de base do Fluminense. Aos 33 anos, apesar de longe dos gramados, Luis ainda sonha com a amarelinha e uma Copa do Mundo.

    Sempre penso que poderia estar na seleção. Todo mundo que jogou bola sonha com isso. Penso como poderia ter acontecido e como teria sido minha vida como jogador. Mas eu sou grato ao que vivi. nesta segunda-feira (08) trabalho com atletas novos e sei como é difícil essa fase. E nesta segunda-feira (08) também posso sonhar alto de novo. Sonho em ser o psicólogo da seleção brasileira, sonho em ser um professor universitário e escrever um livro. O estudo me abriu muitas portas novamente

    LUIS GUILHERME ERA UMA DAS PRINCIPAIS PROMESSAS DA SUA GERAÇÃO

    O ex-goleiro e agora psicólogo do Fluminense convocado pela primeira vez como jogador em 2006 para um amistoso da seleção sub-14. Já a última vez foi em 2010 para a sub-19.

    No total, foram 77 convocações, com destaque para os títulos do Sul-Americano e Mundial sub-17 em 2009.

    Dois problemas pesaram para a trajetória do então goleiro. Uma foi o alto número de lesões. A primeira foi uma fratura de quinto metatarso que o deixou fora dos gramados por quatro meses após o corpo rejeitar o parafuso da cirurgia.

    A segunda foi o planejamento do clube. Aos 15 anos de idade, Luiz Guilherme foi promovido ao time profissional mesmo sem poder jogar já que só poderia assinar contrato com o clube no ano seguinte.

    “Era engraçado porque chegava com a roupa da escola e ia treinar. Foi um acordo que fiz com a minha mãe. Eu poderia treinar com o time, mas não poderia abandonar os estudos. Os mais velhos brincavam muito, mas também me apoiavam porque eles não tiveram essa mesma chance”, relembrou.

    A faculdade de psicologia entrou na vida de Luis Guilherme quando ele fraturou o quinto metatarso e saiu do radar da seleção para disputar o Sul-Americano Sub-20 em 2011. Em tratamento de recuperação e sem poder treinar, fez matrícula na Faculdade IBMR para poder ter uma alternativa caso a vida no futebol não vingasse. Por isso, ele se vê como uma exceção ao meio.

    “Muita gente reclama do atleta não ter interesse no estudo, mas é muito difícil conciliar tudo. Não vou dizer que é impossível, mas exige muito. E antes era ainda mais difícil porque era tudo 100% presencial. Eu morava na Pavuna, a faculdade era em Botafogo e depois passou para a Barra da Tijuca. Eu estudava, treinava e ainda ficava mais de três horas no trânsito”, relembrou a rotina de estudante e jogador.

    A vivência no futebol auxilia Luis Guilherme na ajuda com os jovens jogadores. Além dos jogos no fim de semana, ele tem o trabalho diário no clube, com a elaboração de relatórios, avaliações e atendimentos individuais e coletivos com os jogadores e comissão técnica.

    Fora do horário no clube, ele atende de forma particular pessoas do esporte e de outras áreas. Apesar da experiência que adquiriu no campo, a psicologia ainda segue como pilar do trabalho.

    A psicologia é a base sempre. Isso é primordial, mas tento juntar os dois mundos. Só pelo fato de ter sido jogador, não posso me basear na minha experiencia. É preciso ler muito, me atualizar, para juntar essas duas valências. Ter uma linguagem do futebol e uma base cientifica ajuda. Ter o lado da psicologia para transcrever para os atletas. O atleta é o centro do processo. Eu não posso ser muito acadêmico ou muito boleiro. Não é assim que funciona

    COMO FOI A PASSAGEM PELA SELEÇÃO

    Nestes quatro anos de seleção, Luis jogou com Neymar, Casemiro, Danilo, Philippe Coutinho, Alex Sandro, Oscar e Alisson, nomes que disputaram ao menos uma Copa do Mundo pelo Brasil. Apesar do período longo, ele admite que não tem mais relação com o grupo, mas que guarda boas saudades.

    “Sempre fui mais na minha e os caras atingiram um patamar difícil de chegar. Olha o Neymar. É muito assédio em todos os lugares que ele vai. Mesma coisa com o Coutinho. Nós jogamos futsal no Madureira, mas depois perdemos contato”, explica.

    Tinha uma relação boa era com o Alisson. Nós éramos companheiros de quarto e sempre ficávamos juntos. A gente jogava muito videogame. Era legal a convivência com ele. Ele sempre gostou muito de música e quando achava um violão, ele gostava muito de tocar. Ele era um cara do rock e sertanejo. Gostava de tocar as músicas gaúchas e sempre defendia o Rio Grande do Sul com unhas e dentes. Mas era um cara pacato, que não gosta de aparecer. Gosto muito dele

    Desde 2015, Alisson é nome certo em todas as convocações do Brasil. São 75 partidas no total e duas Copas do Mundo disputadas. Se for convocado para o Mundial de 2026, que será o terceiro consecutivo, atingirá marca obtida apenas por Taffarel, atual preparador de goleiros do Brasil.

    “Eu era o titular até o Sul-Americano de 2009, mas depois o Alisson passou o trator. Ele sempre foi muito acima da média. Tem uma cobrança exagerada nesta segunda-feira (08) nele, mas ninguém disputa duas Copas e agora [pode ir] para a terceira se não for muito bom. O Alisson merece tudo o que conquistou.”

    Sem mágoas por não ter atingido o mesmo sucesso que o ex-reserva Alisson, Luis Guilherme tem orgulho do passado e quer registrar a sua história em um livro que chamará ?Entre luvas e livros?.

    “O futebol me deu muito, conheci muitos lugares do mundo, joguei na Seleção e vivi o lado luxuoso do futebol. Mas eu também conheci o lado B, com estruturas ruins, clubes pequenos. Essas condições mais difíceis me ajudaram a compreender o futebol. É bom falar sobre o futebol que deu certo, mas o esporte tem muitas nuances. Eu bebi em todas as fontes. Do mais alto nível ao mais baixo. Isso tudo eu vou escrever no meu livro”, concluiu.

    “Não há um jogador brasileiro que tenha a mesma característica do Casemiro, mas há alguns que podem jogar nessa posição, com características diferentes”, disse Ancelotti

    Folhapress | 12:15 – 08/09/2025

    Promessa que jogou com Alisson e Neymar vira psicólogo e quer a seleção

  • 'Bolsonaro instigou milhares de pessoas contra o STF', diz Moraes

    'Bolsonaro instigou milhares de pessoas contra o STF', diz Moraes

    Moraes citou em seu relato algumas das diversas vezes que Bolsonarou instigou seus eleitores contra ministros e pedindo interferência no Poder Judiciário

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu um recado nesta terça-feira, 9, ao destacar as declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro no feriado de 7 de setembro de 2021 no contexto da tentativa de golpe de Estado julgada na Corte máxima. Apontando que, à época, Bolsonaro “instigou milhares de pessoas contra o Supremo Tribunal Federal e especificamente contra um ministro”, Moraes afirmou: “Recentemente, frases semelhantes foram ditas para tentar nova interferência, agora internacional, na independência deste Poder Judiciário”.

    A declaração ocorre no rescaldo do 7 de setembro deste ano. Em ato bolsonarista em São Paulo, marcado pela exibição de bandeiras dos Estados Unidos, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) chamou Moraes de “tirano”.

    Em outra passagem das ponderações sobre o 7 de Setembro de 2021, Moraes ponderou: “Qualquer pessoa decente, qualquer pessoa decente de boa fé, sabe que um líder político, num alto cargo, instigando, insuflando milhares de pessoas dessa forma aumenta exponencialmente as agressões, ameaças ao Supremo Tribunal Federal, aos ministros do Supremo Tribunal Federal e às suas famílias”, frisou.

    “Atitudes criminosas confessadas no dia 7 de setembro de 2021. Não há nenhuma dúvida de que os atos executórios são para extinguir a independência do Poder Judiciário mediante graves ameaças. E me parece que qualquer estudante de direito, qualquer estudante de primeiro ano de direito vai caracterizar o que ocorreu como uma grave ameaça. E também a consecução”, completou, lembrando ainda a frase de Bolsonaro de que só sairia do poder “preso ou morto”.

    O ministro deu ênfase a outras frases de Bolsonaro no 7 de Setembro de 2021, entre elas a afirmação direcionada pelo ex-presidente ao então presidente do Supremo, Luiz Fux: “ou chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que não queremos, porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República”.

    Segundo Moraes, a “frase confessa em viva voz” o crime de abolição do Estado democrático de direito. “Clara e grave ameaça de impedir o livre exercício do poder judiciário”, destacou. O ministro lembrou ainda que a declaração fez o STF reforçar a segurança de magistrados.

    “Isso não é conversa de bar. Isso não é alguém no clube conversando com um amigo. Isso é o presidente da República no 7 de setembro a data da independência do Brasil instigando milhares de pessoas contra o Supremo Tribunal Federal, contra o Poder Judicial e especificamente contra um ministro do Supremo Tribunal Federal”.

    Ditaduras

    Questionando outra passagem, em que Bolsonaro afirmou que um “ministro do Supremo que ousa continuar fazendo aquilo que nós não admitimos”, Moraes retrucou: “Só nas ditaduras, só nas ditaduras, juízes ou ministros fazem o que o ditador determina. E nem em ditaduras todos os juízes ou ministros fazem”.

    'Bolsonaro instigou milhares de pessoas contra o STF', diz Moraes

  • 'Isso nunca me foi omitido', disse Luiza Possi sobre romance da mãe com Angela Ro Ro

    'Isso nunca me foi omitido', disse Luiza Possi sobre romance da mãe com Angela Ro Ro

    A cantora Angela Ro Ro morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos, no Rio de Janeiro; A artista e Zizi Possi se envolveram romanticamente no final dos anos de 1980

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – No início da década de 1980, Angela Ro Ro e Zizi Possi se envolveram romanticamente, mas a história não acabou bem. Rumores da época deram conta de que as duas teriam se agredido fisicamente, algo que nenhuma delas nunca confirmou.

    Ro Ro, que morreu nesta segunda-feira (8), falava com leveza do assunto, inclusive fazendo piadinhas no palco. Chegou a brincar que iria pedir exame de DNA de Luiza Possi. “Ela é a minha cara”, falou.

    Em uma entrevista de 2016 à Época, Luiza falou pela primeira vez sobre o assunto. Disse que sempre soube que sua mãe namorou Ro Ro e que isso nunca foi um tabu dentro de casa.

    “Sempre soube da relação delas, isso nunca me foi omitido. Quando nasci, em 1984, minha mãe e a Ro Ro não estavam mais juntas. Nunca vivi isso”, falou Luiza à revista.

    “Conheci a Ro Ro há 15 anos, no palco do Theatro Municipal do Rio, durante uma premiação. Foi engraçado porque o teatro parou enquanto ela me beijou, ficou todo mundo segurando a respiração. Ela foi muito carinhosa comigo e eu com ela, não teria por que ser diferente. Ela é uma grande cantora, sou fã”, completou.

    'Isso nunca me foi omitido', disse Luiza Possi sobre romance da mãe com Angela Ro Ro

  • Cúpula militar pede para Bolsonaro não ser preso em quartel

    Cúpula militar pede para Bolsonaro não ser preso em quartel

    Recado chegou à cúpula do Supremo; fardados temem romaria de aliados e manifestantes

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A cúpula militar brasileira fez chegar ao Supremo Tribunal Federal um pedido: que Jair Bolsonaro (PL) não seja detido em um quartel, caso venha a ser condenado à prisão em regime fechado no julgamento da trama golpista, ora em fase final.

    A prisão de Bolsonaro é amplamente vista como inevitável, e a questão da dosimetria da pena deverá ser decidida na próxima sexta (12), caso isso se confirme.

    A expectativa no Supremo e no Exército é de que Alexandre de Moraes conceda ao ex-presidente a prisão domiciliar devido aos problemas de saúde de Bolsonaro, mas isso só ocorre na fase de recurso. Ela pode ser curta, de alguns dias, mas levará à questão sobre onde prendê-lo.

    Três opções principais foram aventadas, nunca publicamente: uma unidade militar, da Polícia Federal ou a área reservada a presos mais expostos na Papuda, o principal presídio do Distrito Federal.

    Segundo dois generais de alta patente, o Alto-Comando do Exército avalia que Bolsonaro gostaria de ir para um quartel, já que é capitão reformado. O general Walter Braga Netto, réu no mesmo processo, está detido em uma sala na 1ª Divisão do Exército, no Rio.

    Um militar que esteve na unidade na semana passada relata constrangimento no local, mas a preocupação com Bolsonaro é outra: que uma detenção em Brasília, talvez no Comando Militar do Planalto, iria gerar uma romaria de visitas de aliados ou, pior, concentração de apoiadores nas imediações.

    A memória dos acampamentos golpistas em torno de quartéis nas semanas que antecederam o 8 de Janeiro assombra os fardados, até porque desta vez seriam obrigado a agir contra manifestantes.

    A opção pela PF parece racional, dada a isonomia com o caso de Lula (PT), que passou 580 dias presos na superintendência do órgão em Curitiba. Lá, havia vigília constante de aliados, mas como não há limitação de concentração de pessoas como há em torno de unidades militares, o problema é menor.

    Uma questão levantada em conversas de ministros do Supremo é a eventual associação, entre apoiadores de Bolsonaro, da PF com a prisão. A polícia, afinal, é um órgão do governo federal liderado pelo petista.

    Sobra então a Papuda, que adicionaria um gosto de punição extra a Bolsonaro -é um presídio notório e de longa história. Contra essa opção, há a ideia de que isso potencializaria a vitimização do ex-presidente, ainda que por pouco tempo. A palavra final será de Moraes, se a hipótese da prisão for confirmada.

    Cúpula militar pede para Bolsonaro não ser preso em quartel

  • Moraes vota para condenar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

    Moraes vota para condenar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

    “Jair Bolsonaro exerceu o papel de líder da organização criminosa, utilizando-se da estrutura do Estado brasileiro para implementação do projeto autoritário de poder”, disse o ministro em sua decição

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Alexandre de Moraes votou nesta terça-feira (9) para condenar Jair Bolsonaro (PL) por liderar de uma trama golpista e os demais réus da ação por envolvimento com o plano para permanecer no poder após a derrota do ex-presidente para Lula (PT) na eleição de 2022.

    “Jair Bolsonaro exerceu o papel de líder da organização criminosa, utilizando-se da estrutura do Estado brasileiro para implementação do projeto autoritário de poder”, declarou Moraes.

    O ministro afirmou que os atos praticados pelo grupo devem ser considerados ações de execução da tentativa de golpe de Estado.

    “A organização criminosa narrada na denúncia da Procuradoria-Geral da República realmente iniciou a prática das condutas criminosas, com atos executórios concretos, em meados de julho de 2021. E permaneceu atuante até o dia 8 de janeiro de 2023, tendo sido composta por integrantes do governo federal e militares das Forças Armadas, com claro objetivo de restringir e impedir o livre exercício dos Poderes constituídos”, disse.

    Os demais ministros da Primeira Turma do Supremo também se manifestarão até o fim do julgamento. Pela ordem, Moraes será sucedido por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

    Moraes, relator do processo, é o primeiro ministro a votar no julgamento do núcleo central do caso, que tem Bolsonaro entre os réus.

    Os oito réus deste grupo foram acusados de praticar os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

    A maioria deles nega ter cometido qualquer irregularidade. Um deles, Mauro Cid, firmou acordo de delação premiada.

    Em sua manifestação, o ministro apontou Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que se iniciou em 2021, quando começou a execução de uma tentativa de golpe para que Bolsonaro se perpetuasse como presidente da República.

    “O líder do grupo criminoso deixa claro, de viva voz, de forma pública, que jamais aceitaria uma derrota nas urnas, uma derrota democrática nas eleições, que jamais cumpriria a vontade popular”, afirmou, sobre o papel do ex-presidente.

    O ministro disse que a presença de Bolsonaro em locais de reuniões nas quais se discutiam a neutralização de autoridades, a impressão de planos nesses mesmos lugares e um áudio do general Mário Fernandes são “prova cabal” e técnica da participação do então presidente numa tentativa de golpe.

    Os atos executórios, segundo ele, foram as ações que se iniciaram ainda em junho de 2021, mais de um ano antes das eleições de 2022, com ataques às urnas eletrônicas e intenção de manutenção do poder pelo grupo de Bolsonaro.

    “Não há nenhuma dúvida, em todas essas condenações e mais de 500 acordos de não persecução penal, de que houve tentativa de abolição ao Estado democrático de Direito, de que houve tentativa de golpe, de que houve organização criminosa”, afirmou Moraes, que é o relator do processo.

    A sessão desta terça irá até as 19h, e depois o julgamento será retomado nesta quarta-feira (10), pela manhã. A ideia é que a análise da ação penal vá até a sexta-feira (12).

    São réus no processo Jair Bolsonaro (ex-presidente), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI); Mauro Cid (ex-chefe da Ajudância de Ordens, que também é delator), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

    Moraes vota para condenar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

  • Promessa colombiana morre em acidente antes de assinar com equipe dos EUA

    Promessa colombiana morre em acidente antes de assinar com equipe dos EUA

    (UOL/FOLHAPRESS) – O jovem colombiano Éder Smic Valencia morreu no último domingo (7), vítima de um acidente de carro. O atleta de 16 anos era uma das grandes promessas do país e assinaria acordo com equipe dos EUA para seguir carreira.

    A Academia Alemã Popayán (AAFP), onde treinava, anunciou a morte do jogador e declarou apoio aos familiares de Valencia.

    É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do nosso jogador Éder Smic Valencia Ambuila (2009), que faleceu em um acidente de carro enquanto estava de férias em Guachené. Estamos com sua família e honramos sua memória na AAFP. Ele estará para sempre em nossos corações. AAFP, no X

    O atleta viajaria aos Estados Unidos para assinar com o New York Red Bulls, equipe que disputa a MLS. Segundo o jornal El Colombiano, Valencia estava de férias e não resistiu ao acidente, que envolveu três carros e um trator-reboque.

    Éder Smic esteve recentemente no Brasil para a disputa da Bulls Cup sub-16 e representou o New York nos confrontos contra Palmeiras, Bahia, Santos e Red Bull Salzburg, além de ter sido convocado pela seleção colombiana de base para disputa de alguns duelos, entre 4 e 12 de agosto.

    Bruno Rodrigues está finalizando seu processo de transição física após a última lesão e já participa dos treinos com o restante do grupo

    Folhapress | 12:15 – 09/09/2025

    Promessa colombiana morre em acidente antes de assinar com equipe dos EUA

  • Valdemar Costa Neto ameaça 'parar' o Congresso se anistia a envolvidos no golpe não for votada

    Valdemar Costa Neto ameaça 'parar' o Congresso se anistia a envolvidos no golpe não for votada

    “Se não votarem a anistia, nós vamos parar o Congresso. Hoje temos maioria para isso”, disse o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto

    O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que o partido vai “parar” o Congresso Nacional se a anistia aos acusados de tentativa de golpe de Estado não for votada. Em entrevista à Rádio Eldorado nesta terça-feira, 9, o cacique disse ter maioria para aprovar a proposta e defendeu que a medida seja “ampla, geral e irrestrita”.

    “Se não votarem a anistia, nós vamos parar o Congresso. Hoje temos maioria para isso. Não queríamos dar prejuízo ao País, evidentemente que não, mas nós vamos ter que parar, porque nós não temos outra arma, e nós temos que fazer alguma coisa”, declarou.

    Questionado se o PL estaria disposto a ceder em algum ponto do projeto para viabilizar sua aprovação – já que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), rejeita a anistia “ampla, geral e irrestrita” -, Valdemar respondeu que não.

    Ainda na entrevista, o dirigente evitou dizer se concorda com a declaração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “tirano” durante manifestação bolsonarista do último domingo.

    “Meu advogado me orientou a não atacar nenhum ministro do Supremo e ele tem razão nisso, nós temos que respeitar o Supremo, mas é uma loucura o que está acontecendo”, disse, classificando a reação de Tarcísio como “natural”.

    Valdemar ainda afirmou ter adorado ver a bandeira dos Estados Unidos estendida durante a manifestação de 7 de Setembro, Dia da Independência, na Avenida Paulista. A presença da bandeira foi criticada pelo pastor Silas Malafaia, que levantou a hipótese de ter sido “armação da esquerda”.

    “(Não foi um erro), pelo contrário, porque nós temos esperança de que o Trump possa ajudar o Bolsonaro”, explicou Valdemar. “Adorei quando vi a bandeira americana na rua. Por quê? (…) Isso vai chegar para o Trump, para ele ver que o povo brasileiro não é contra os americanos, que nós os queremos do nosso lado, e precisamos dele hoje, porque não temos a quem recorrer.”

    Ao ser perguntado se repetirá com Bolsonaro a estratégia do PT em 2018, que registrou a candidatura de Lula mesmo preso, Valdemar afirmou que o partido aposta na anistia para reabilitar o ex-presidente. Acrescentou, porém, que, caso ele não possa disputar, caberá ao próprio Bolsonaro definir o substituto e o vice.

    Romário

    O presidente do PL também descartou a expulsão do senador Romário (PL-RJ), hostilizado na manifestação da Paulista por não apoiar o impeachment de Alexandre de Moraes. Disse que o PL, com 15 senadores, perderia força sem ele, já que muitas votações no Congresso dependem da maior bancada.

    “Já falei com o Romário. Ele disse que se dava muito com o Alexandre de Moraes, que sempre o tratou com atenção e carinho, e que por isso não poderia assinar (o impeachment). Ele me deu uma satisfação. Assim como o Ciro Nogueira, que também não assinou por ser muito amigo do Alexandre”, afirmou. “Temos que respeitar a posição pessoal de cada um. O Romário já está na marcação da torcida não é de agora.”

    Segundo Valdemar, o partido ainda vai conversar com o senador sobre seu futuro na legenda, para entender se ele deseja permanecer na sigla. “Nós, tecnicamente, precisamos dele no partido. Eu não ia explicar isso no microfone, lá na Paulista”, disse.

    Valdemar também foi questionado sobre o xadrez do Senado em São Paulo diante da possibilidade de o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não voltar ao País. Para ele, o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo, seria uma “boa ideia” e conta com apoio dentro do partido. O dirigente citou ainda o pastor Marco Feliciano (PL-SP) e o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP).

    Valdemar Costa Neto ameaça 'parar' o Congresso se anistia a envolvidos no golpe não for votada

  • Billy Porter deixa o musical da Broadway 'Cabaret' após diagnóstico de sepse

    Billy Porter deixa o musical da Broadway 'Cabaret' após diagnóstico de sepse

    Porter é conhecido por seu papel na aclamada série “Pose”, pela qual conquistou o Emmy de melhor ator em série de drama

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ator Billy Porter deixou o musical da Broadway “Cabaret” por conta de um “grave caso de sepse”, resposta sistêmica do organismo a uma infecção. A informação é da BBC News.

    Segundo o veículo, os médicos que atenderam o artista, que se apresentou na produção desde julho como o personagem Emcee, disseram que ele deve se recuperar completamente.

    Porter é conhecido por seu papel na aclamada série “Pose”, pela qual conquistou o Emmy de melhor ator em série de drama, e por sua interpretação na peça “Kinky Boots”, que lhe rendeu um prêmio Tony.

    Os produtores de “Cabaret” ainda anunciaram que a temporada de apresentações terminará um mês antes do planejado, no próximo dia 21 de setembro.

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