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  • Missão Juno em Júpiter pode acabar neste mês por falta de verba

    Missão Juno em Júpiter pode acabar neste mês por falta de verba

    “A Juno oferece uma oportunidade única para investigar regiões anteriormente inexploradas do sistema joviano”, diz Scott Bolton, cientista-chefe da missão e membro do SwRI (Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em Boulder, Colorado), ao defender a continuidade da missão em documento publicado pela ONG Planetary Society.

    SALVADOR NOGUEIRA
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Após 14 anos, a missão Juno, da Nasa, pode estar chegando ao fim. A etapa estendida do projeto chega a seu final neste mês de setembro, e não há planos por parte do governo em financiar mais uma extensão -uma perda irreparável para o programa espacial americano, levando em conta o que a sonda já revelou sobre os mistérios de Júpiter e, sobretudo, as descobertas que ela ainda poderia fazer.

    “A Juno oferece uma oportunidade única para investigar regiões anteriormente inexploradas do sistema joviano”, diz Scott Bolton, cientista-chefe da missão e membro do SwRI (Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em Boulder, Colorado), ao defender a continuidade da missão em documento publicado pela ONG Planetary Society, preocupada com os cortes vorazes propostos pela administração Donald Trump ao programa de ciência planetária da Nasa.

    “Sua próxima fase incluiria sobrevoos próximos das luas Tebe, Amalteia, Adrasteia e Métis”, complementa. “Além da exploração científica, a Juno está trazendo novas informações críticas relevantes para segurança nacional, ao nos mostrar como sistemas espaciais podem sobreviver e mesmo reverter a degradação causada pela exposição a intensa radiação.”

    Com efeito, a Juno foi enviada a um dos ambientes mais inóspitos do Sistema Solar e sobreviveu muito mais tempo do que originalmente planejado. Lançada em 5 de agosto de 2011, a sonda levou pouco menos de cinco anos para chegar a Júpiter e se estabelecer em órbita do maior dos planetas do Sistema Solar, em 4 de julho de 2016, tornando-se o segundo orbitador a visitar aquele mundo, depois da sonda Galileo (1989-2003).

    O principal objetivo era investigar a estrutura interna de Júpiter, algo que a Galileo não estava equipada ou posicionada para fazer. Juno foi colocada em uma órbita polar elíptica bastante excêntrica (matematiquês para “achatada”), dando uma volta em torno de Júpiter a cada 53 dias. Os planos originais previam uma manobra para encurtar esse período orbital, mas problemas técnicos levaram Bolton e seus colegas a replanejar a missão para trabalhar a partir da órbita inicial. A escolha não teve impacto na produção científica, apenas tomou mais tempo na coleta de dados.

    Felizmente, a espaçonave resistiu bravamente às 35 órbitas da missão principal, fazendo voos rasantes a menos de 5.000 km do topo das nuvens do gigante gasoso durante seu periapse (ponto mais próximo do planeta ao longo da órbita). Nisso, a sonda era obrigada a cruzar periodicamente o intenso cinturão de radiação que circunda Júpiter, gerado pela interação do vento solar com o poderoso campo magnético do planeta.

    O ambiente é tão hostil que a eletrônica da sonda teve de ser colocada num invólucro de titânio, para reduzir o impacto da radiação sobre os sistemas.

    DESVENDANDO A ESTRUTURA INTERNA
    A Juno produziu uma espécie de radiografia do interior do planeta. Medindo pequenas variações no campo gravitacional de Júpiter em cada uma das passagens, os cientistas podiam determinar a distribuição da massa nas camadas mais profundas daquele mundo gasoso.

    Seu objetivo principal era determinar se Júpiter tinha um núcleo metálico, essencial para compreender como o maior planeta do Sistema Solar se formou (e, por consequência disso, influenciou a formação de seus irmãos, dentre eles a Terra). Os pesquisadores trabalhavam com duas hipóteses: ou ele teria o tal núcleo, o que aproximaria seu processo de formação daquele que deu origem aos mundos rochosos do sistema (como a Terra), ou ele não teria, indicando uma origem diferente do tradicional modelo de acreção de planetesimais.

    Como não é incomum na exploração espacial, a Juno revelou que ambas as possibilidades não correspondiam à realidade. Os dados mostraram que Júpiter tem um núcleo, mas não é denso, com uma delimitação clara, como ocorre nos planetas rochosos, mas é poroso e algo como diluído, parcialmente misturado às camadas superiores do planeta.

    Os cientistas ainda estão por explicar como o planeta acabou tendo esse núcleo difuso.

    PAISAGENS NUNCA VISTAS
    Em razão de sua órbita, Juno ofereceu a oportunidade de observação dos polos do planeta -algo que nunca havia sido feito, nem pelo orbitador Galileo, nem pelas sondas anteriores que chegaram a sobrevoar Júpiter (Pioneer 10 e 11, e Voyager 1 e 2). As imagens também trouxeram surpresas com tempestades persistentes que giram ao redor do polo.

    Ninguém sabe no momento explicar por que as coisas são diferentes no polo norte e no polo sul joviano, ou porque as tempestades são tão estáveis, observadas ao longo de toda a missão.

    Essas formações das nuvens do planeta foram observadas não só pela câmera de infravermelho originalmente pensada para a missão, mas também por uma câmera de luz visível que foi colocada de última hora, quase de improviso, partindo do pressuposto de que seria muito triste fazer toda a jornada até Júpiter e não levar um equipamento do tipo para produzir imagens do espectro visível.

    Assim nasceu a JunoCAM. Baseada em equipamento comercialmente disponível, esperava-se que ela fosse a primeira a sucumbir ao ambiente de radiação. Mas ela segue operacional.

    MISSÃO ESTENDIDA
    Com o fim da missão primária, em julho de 2021, a Nasa decidiu dar uma sobrevida à Juno até setembro de 2025. A partir de agosto daquele ano, ela seria não só uma orbitadora focada em Júpiter, mas também em três das maiores luas jovianas: Ganimedes, Europa e Io.

    E é com esse foco que ela vem trabalhando desde então, fazendo sobrevoos ocasionais das luas e colhendo dados de sua estrutura interna, além de imagens das superfícies.

    As observações da Juno já desafiam o entendimento que se tinha de Io, o corpo geologicamente mais ativo do Sistema Solar, com uma vasta rede de vulcões. Em vez de ter um oceano subsuperficial global de magma, como antes se imaginava, o satélite parece ser salpicado de bolsões e cavernas preenchidos com o material, que eventualmente chega à superfície e produz as poderosas erupções.
    A expectativa da equipe de Bolton era obter uma nova extensão para a Juno, desta vez indo até outubro de 2028. Não era irrazoável, considerando que essa é uma estratégia consagrada da Nasa para tirar o maior valor de cada missão, a espaçonave está saudável, ainda tem muitos retornos científicos a fornecer e seu custo de manutenção é muito inferior ao de lançar uma nova sonda do zero. Isso sem falar no fato de que as próximas missões a Júpiter, a americana Europa Clipper e a europeia Juice, embora já estejam a caminho, só chegarão lá em 2030 e 2031.

    Infelizmente, vivemos tempos irrazoáveis. O orçamento da Nasa proposto para o ano que vem pela Casa Branca prevê um corte de 47% no programa científico da agência e inclui planos para o cancelamento de 41 missões, muitas das quais já em andamento, como é o caso da Juno.

    Não é a primeira vez que o governo americano tenta cancelar missões em andamento, e em geral o Congresso age para impedir essas perdas irreparáveis. No atual contexto, contudo, e diante de proposta tão amplamente devastadora, não está claro que isso vá acontecer. A Juno resistiu à poderosa radiação do entorno de Júpiter, mas dificilmente resistirá ao colapso da ciência americana.

    Missão Juno em Júpiter pode acabar neste mês por falta de verba

  • Brasil bate o Japão e conquista o bronze no Mundial de vôlei

    Brasil bate o Japão e conquista o bronze no Mundial de vôlei

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Menos de 24 horas após perder a semifinal para a Itália, num jogo disputadíssimo que só foi decidido no tie-break, o Brasil voltou à quadra em Bancoc para enfrentar o Japão em busca da medalha de bronze no Mundial de Vôlei.

    E um jogo que parecia que seria fechado tranquilamente pelo Brasil em três sets acabou ficando complicado.

    Novamente a decisão foi para o tie-break, e o Brasil fez 18 a 16.
    O alívio da vitória após uma derrota muito sofrida no dia anterior estava explícito no rosto das jogadoras. Roberta e as duas Julias do time, Bergman e Kudiess, choraram bastante ao fim do jogo.

    Falando ao Sportv sobre a noite mal dormida, a derrota da véspera e a vitória deste domingo (7), a levantadora Roberta disse que foi preciso um grande esforço. “A gente teve que virar a chave. Por mais que a cabeça quisesse ficar pensando na Itália, no que aconteceu ontem, a gente precisava pensar neste jogo. O foco tinha de ser o Japão.”

    A virada de chave deu certo.
    As brasileiras venceram com tranquilidade os dois primeiros sets (25/12 e 25/17), mas o Japão se recuperou no terceiro set e fez 25/19.
    O Brasil começou muito bem o quarto set, abrindo 5 a 0. Mas novamente a equipe japonesa se recuperou e conseguiu fechar em 29 a 27.

    Veio então novamente o tie-break.
    O set decisivo foi disputado ponto a ponto, com nenhuma das equipes conseguindo abrir grande vantagem. O Japão chegou a ter dois match points, mas o Brasil conseguiu evitá-los.

    Esta é a segunda vez que o Brasil fica em terceiro lugar no Mundial. Em 2014, o time conquistou a medalha de bronze ao vencer a Itália.

    O país ainda não tem nenhum título. Ficou com o vice em 1994, diante de Cuba, em 2006 e 2010, contra a Rússia, e em 2022, contra a Sérvia.

    O Japão tem três títulos do Mundial (1962, 1967 e 1974) e três vices (1960, 1970 e 1978).

    Brasil bate o Japão e conquista o bronze no Mundial de vôlei

  • Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

    Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

    A visão é que o ciclo de negócios com o 5G ainda está em andamento e não gerou o retorno do capital investido. Portanto, é preciso aguardar antes de fazer uma nova aposta. O 5G começou a ser implementado em 2020 e hoje cobre 1,2 mil cidades, o equivalente a 73% da população. Em termos de adesão, há 50 milhões de clientes, 19% da base total.

    Na corrida pela internet cada vez mais rápida, as operadoras decidiram moderar o passo. Vivo, Claro e TIM investiram bilhões de reais para espalhar o 5G ao redor do País e, agora, estão adotando uma postura mais cautelosa com a nova geração de internet móvel, o 5.5G.

    A visão é que o ciclo de negócios com o 5G ainda está em andamento e não gerou o retorno do capital investido. Portanto, é preciso aguardar antes de fazer uma nova aposta. O 5G começou a ser implementado em 2020 e hoje cobre 1,2 mil cidades, o equivalente a 73% da população. Em termos de adesão, há 50 milhões de clientes, 19% da base total.

    Por sua vez, o 5.5G foi habilitado pelos fornecedores Ericsson, Huawei e Nokia desde 2024, mas o que se vê até aqui são testes e lançamentos pontuais. As operadoras estão ativando o sinal em áreas pequenas, voltadas a públicos específicos e sem previsão de ampliar a cobertura rapidamente.

    A Vivo lançou o 5.5G em agosto, mas restrito à região central de Brasília e aos entornos do Barra Shopping, no Rio.

    A Claro anunciou o 5.5G na semana passada, focado nos estádios Allianz Parque, NeoQuimica Arena, BRB Mané Garrincha e no Autódromo de Interlagos.

    A TIM mantém segredo sob sua estratégia. Nenhuma das três planeja massificar o 5.5G no curto prazo.

    O presidente da Claro, Rodrigo Marques, explicou que levar o 5.5G para todo o Brasil não faz sentido agora. \”Ainda temos que rentabilizar o 5G\”, disse, em coletiva. \”Esse é um processo que vai avançar gradativamente e que depende de uma série de fatores, como o custo dos equipamentos, o poder de compra das pessoas e o quanto elas estão vendo de vantagem em adotar esses aparelhos\”.

    Outro grande desafio é o preço alto e a oferta baixa de celulares aptos a reproduzir o sinal 5.5G. Há poucos modelos assim, e o preço geralmente está acima de R$ 2,5 mil.

    O presidente da TIM, Alberto Griselli, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que esse investimento será feito com parcimônia, pois o modelo de negócios ainda não está maduro no mercado. \”Hoje, o 5.5G ainda é um tema comercialmente pouco atrativo\”, afirmou. \”À medida em que acharmos que cabe no Brasil o 5.5G com uma escala relevante, aí vamos atrás. No momento, a prioridade é continuar investindo no 5G para termos a maior cobertura e qualidade do serviço\”.

    A TIM está avaliando demandas de clientes que poderiam justificar a oferta do 5.5G para casos de usos específicos. A preocupação é conseguir moldar uma oferta que dê retorno. \”Se conseguirmos transformar isso numa vantagem aos clientes, com uma proposta de valor diferenciada, aí vamos considerar um desenvolvimento comercial\”, acrescentou Griselli.

    O que é

    O 5.5G – também chamado 5G Advanced (5GA) – proporciona uma velocidade média em torno de 1,5 gigabit por segundo (Gbps), que é três vezes superior ao 5G. A nova geração também oferece latência menor, redução no consumo de energia e capacidade de conectar mais dispositivos numa antena ao mesmo tempo. Na prática, isso ajuda a postar vídeos sem travar em locais com muita gente, como estádios.

    Para o 5.5G, as teles combinam espectros de 3,5 GHz, 2,3 GHz e 2,1 Ghz. Uma vantagem aí é a possibilidade de separar a rede para uma aplicação específica. Por exemplo: a transmissão de shows e jogos poderia ter uma via só para ela, sem dividir o tráfego de dados com a multidão no estádio. No futuro, isso deve gerar novos negócios para as operadoras.

    A nova geração também abre caminho para aplicações que exigem um tráfego de dados elevado, como inteligência artificial, computação em nuvem, internet das coisas e realidade virtual – coisas que ficarão populares nos próximos anos.

    \”O 5G Advanced é uma evolução natural das redes. E nós vemos a necessidade de geração de receitas adicionais. Então, entendemos que isso é uma forma para as operadoras poderem gerar melhores resultados\”, afirmou Carlos Roseiro, diretor de Marketing da Huawei Brasil, em entrevista. \”O ambiente competitivo definirá o que elas vão fazer em termos de estratégias. Nenhuma operadora pode deixar de olhar a forma como a tecnologia evolui\”, acrescentou.

    Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

  • Lula diz que não passou a hora de ligar para Trump 'porque ele não quer conversar'

    Lula diz que não passou a hora de ligar para Trump 'porque ele não quer conversar'

    “Não, não passou da hora porque ele não quer conversar. Tenho [o vice-presidente Geraldo] Alckmin, o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e [o ministro das Relações Exteriores] Mauro Vieira para conversar. Pergunte se alguém tem interlocutor [com os EUA]? Não tem. Os americanos estão tendo comportamento político com relação ao Brasil”, disse Lula durante entrevista ao SBT, em Brasília.

    JOSÉ MATHEUS SANTOS
    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta sexta-feira (5), que não passou da hora de ligar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para falar sobre a taxação dos EUA de 50% sobre produtos brasileiros.

    “Não, não passou da hora porque ele não quer conversar. Tenho [o vice-presidente Geraldo] Alckmin, o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e [o ministro das Relações Exteriores] Mauro Vieira para conversar. Pergunte se alguém tem interlocutor [com os EUA]? Não tem. Os americanos estão tendo comportamento político com relação ao Brasil”, disse Lula durante entrevista ao SBT, em Brasília.

    Lula criticou o governo Trump por associar a taxação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal. “Cada um dá palpite no seu quintal, cuida do seu galinheiro, do nosso nós cuidamos.”

    Apesar de criticar Trump, Lula disse que está disposto a negociar, quando os EUA estiverem dispostos a isso. “Se tem uma coisa que aprendi foi negociar, e negociar com magnatas. Então no dia que Trump quis negociar ele tem um metalúrgico preparado para negociar (…) O Lula paz e amor está de volta.”

    Lula ainda falou que a população dos Estados Unidos pode, no seu entendimento, ser prejudicada pelo tarifaço do governo de Donald Trump.

    “Se os Estados Unidos acham que seu presidente virou imperador e que ele pode ficar ditando regras para o mundo, eles vão ver o que pode acontecer. O que vai acontecer nos Estados Unidos é que o povo americano vai pagar mais caro os produtos que eles estão comprando da gente”, afirmou o presidente.

    Trump impôs sobretaxa de 50% sobre o Brasil -com uma ampla lista de exceções- e condicionou qualquer negociação ao fim do julgamento por golpe de Estado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tanto o Palácio do Planalto como o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitam essa exigência.

    Além das tarifas, Trump aplicou sanções contra autoridades brasileiras, entre elas o ministro do STF Alexandre de Moraes -incluído na Lei Magnitsky, que limita operações financeiras que envolvam empresas americanas.

    Lula diz que não passou a hora de ligar para Trump 'porque ele não quer conversar'

  • Jogadores do Atlético-GO são dispensados após foto com atriz pornô

    Jogadores do Atlético-GO são dispensados após foto com atriz pornô

    Três jogadores do time sub-17 do Atlético-GO que apareceram em uma foto com a atriz pornô e influenciadora Elisa Sanches foram dispensados pelo clube. A imagem foi feita em um aeroporto e divulgada pelos próprios atletas nas redes sociais.

    A identidade dos jovens não foi revelada.

    O momento não é bom para o time sub-17 do Dragão. A equipe faz campanha fraca no Brasileirão da categoria e ocupa a lanterna da competição, com apenas três pontos em 16 rodadas disputadas. Até agora, o time não conseguiu vencer nenhum jogo.

    Na última quarta-feira (data não informada), o Atlético-GO sofreu mais uma derrota pesada: foi goleado pelo Grêmio por 8 a 1, em Porto Alegre.

    Com o resultado e a sequência negativa, a diretoria decidiu fazer mudanças no elenco das categorias de base. O clube, no entanto, reforçou que as saídas fazem parte de um processo de avaliação técnica e não têm relação com a repercussão da foto envolvendo a atriz.

    O Atlético-GO ainda não informou se haverá novas dispensas ou contratações para a sequência da temporada no Brasileirão sub-17.

    Jogadores do Atlético-GO são dispensados após foto com atriz pornô

  • Atriz da Globo é encontrada em condições precárias em Porto Alegre

    Atriz da Globo é encontrada em condições precárias em Porto Alegre

    O delegado Cesar Carrion, responsável pelo caso, confirmou que uma sobrinha da ex-atriz se apresentou à polícia e se comprometeu a assumir os cuidados de Rejane.

    Sem comida, sem banho e vivendo entre lixo e fezes de animais. Foi nessas condições que a ex-atriz Rejane Schumann, conhecida por papéis em novelas da Globo nos anos 1970, como O Feijão e o Sonho, Espelho Mágico, Dancin’ Days e Pai Herói, foi encontrada em um apartamento em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

    Segundo a Folha de S.Paulo, Rejane, de 74 anos, vivia em situação de abandono há meses. A situação só veio à tona após denúncias de vizinhos sobre mau cheiro e barulho de cães no imóvel, localizado no bairro Moinhos de Vento.

    A Polícia Civil foi chamada e encontrou um cenário de extrema precariedade. A ativista Deise Falci, da organização Vem Adotar, acompanhou a operação e registrou a situação nas redes sociais.

    — Fui com a Polícia Civil à casa de uma ex-atriz da Globo, jornalista e advogada, que encontramos em total estado de abandono. É a primeira vez que tenho vontade de também resgatar a pessoa — relatou Deise.

    Ela descreveu o local como “imundo” e contou que a ex-atriz estava “extremamente magra, sem banho há meses, dormindo em um colchão sujo e com a casa tomada por um odor insuportável de urina”.

    Problemas de saúde e resgate dos animais

    Segundo Deise, Rejane apresenta sinais de demência e necessita de cuidados urgentes. — Demência é triste, e precisamos ter empatia. O próximo pode ser um de nós — disse a ativista, que iniciou uma campanha para ajudar a ex-atriz.

    Os animais que viviam no apartamento também foram resgatados. Um dos cães apresentava sinais de sarna. Todos serão encaminhados para adoção após receber cuidados veterinários.

    Após a operação, voluntárias ajudaram a limpar o imóvel, que estava sem luz e com odor sentido ainda na rua. Segundo Deise, a ex-atriz costumava jogar as fezes dos animais pela janela.

     
     
     

     
     
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    Sobrinha assume tutela

    O delegado Cesar Carrion, responsável pelo caso, confirmou que uma sobrinha da ex-atriz se apresentou à polícia e se comprometeu a assumir os cuidados de Rejane.

    — A sobrinha prestou depoimento, disse que estava há anos sem contato com a tia e não sabia das condições em que ela vivia. Agora, afirmou que vai cuidar — disse o delegado.

    Com o compromisso formalizado, a Polícia Civil encerrou o caso.

    Enquanto isso, Deise Falci segue acompanhando Rejane. Além da limpeza do apartamento, ela tenta levá-la para cuidados pessoais, como ida ao salão de beleza.

    Carreira na TV

    Rejane Schumann teve destaque na dramaturgia da TV Globo entre as décadas de 1970 e 1980. Ela participou de novelas como O Feijão e o Sonho (1976), Espelho Mágico (1977), Dancin’ Days (1978) e Pai Herói (1979).

    Atriz da Globo é encontrada em condições precárias em Porto Alegre

  • Regiane Alves conta que pousou nua após conselho de Susana Vieira

    Regiane Alves conta que pousou nua após conselho de Susana Vieira

    Segundo Regiane, a decisão não foi fácil. Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, a atriz contou que resistiu à ideia até ouvir um conselho direto de Susana Vieira, colega de elenco na novela:

    Em 2003, no auge do sucesso como a vilã Dóris, da novela “Mulheres Apaixonadas”, a atriz Regiane Alves recebeu diversos convites da revista “Playboy” para posar nua. A publicação queria que ela fosse a estrela da edição de aniversário, lançada em agosto daquele ano.

    Segundo Regiane, a decisão não foi fácil. Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, a atriz contou que resistiu à ideia até ouvir um conselho direto de Susana Vieira, colega de elenco na novela:

    — Demorei muito para aceitar. Achava que não tinha muito a ver comigo, que era uma exposição desnecessária. Ao mesmo tempo, era uma edição de aniversário, e tinha um status nisso. Mas aí a Susana Vieira falou pra mim: “Tem que fazer, minha filha. Antes a gente fazia sem ganhar nenhum tostão. Agora que pagam bem faz mesmo. Tem que fazer. Mostra tudo!” — relembrou a atriz.

    O incentivo da veterana fez Regiane repensar. Ela contou que conversou com os pais antes de tomar a decisão final. Depois do apoio da família, disse “sim” à revista e posou para o fotógrafo Bob Wolfenson. O ensaio foi realizado nos bastidores de um set de filmagem, em clima que remetia à personagem Dóris, que marcou sua carreira.

    A chamada de capa trazia o título “Dóris para maiores”, reforçando a conexão com a novela.

    Hoje, mais de 20 anos depois, Regiane afirma ter orgulho do trabalho e garante que não se arrepende da escolha:

    “Não tem nenhuma foto escandalosa. Não me arrependo de nada. Foi do jeito que eu quis fazer. Ficou também muito em cima da personagem da novela”, disse.

    Regiane Alves conta que pousou nua após conselho de Susana Vieira

  • BC mantém 9 servidores na segurança do Pix; ataques desviaram R$ 1,5 bi em três meses

    BC mantém 9 servidores na segurança do Pix; ataques desviaram R$ 1,5 bi em três meses

    Essa equipe precisa garantir a integridade de 919 participantes do Pix -204 têm participação direta, e outras 715, indireta. Nesse cenário, em que, para cada um funcionário há mais de cem empresas, existe um diagnóstico entre auditores do Banco Central de que a falta de pessoal é uma das brechas na guarda do sistema de pagamentos.

    PEDRO S. TEIXEIRA
    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Hoje, o Banco Central tem nove funcionários responsáveis pela segurança do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Trata-se da infraestrutura por trás do Pix, que movimenta todos os meses quase R$ 2 trilhões de mais de 160 milhões de pessoas.

    Essa equipe precisa garantir a integridade de 919 participantes do Pix -204 têm participação direta, e outras 715, indireta. Nesse cenário, em que, para cada um funcionário há mais de cem empresas, existe um diagnóstico entre auditores do Banco Central de que a falta de pessoal é uma das brechas na guarda do sistema de pagamentos.

    Ainda é necessário considerar as PSTIs, as companhias que ligam instituições de pagamentos menores ao Pix e serviram de flanco para os ataques a contas de pagamento instantâneo mantidas no BC -o prejuízo total, que recaiu sobre as instituições financeiras, fica na casa do R$ 1,5 bilhão.

    No momento, existem cerca 150 instituições financeiras que se conectam ao Pix por meio de 9 PSTIs autorizadas pelo Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf). No arranjo atual, dois funcionários analisam os pedidos de cadastro das empresas. O acompanhamento posterior é prejudicado pela necessidade de cumprir outras obrigações do departamento, como a manutenção dos sistemas da autoridade monetária.

    O BC não se posicionou institucionalmente sobre as brechas que permitiram os ataques. Nesta sexta (5), a autoridade monetária anunciou um conjunto de medidas para endurecer as regras aplicadas às instituições e reforçar a segurança do sistema financeiro nacional.

    Entre as novas regras, estabelece um limite de R$ 15 mil no valor das operações de TED e Pix para instituições de pagamento não autorizadas pelo regulador e para as que se conectam ao sistema financeiro por meio das chamadas PSTIs (Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação). As transações que excederem esse teto serão travadas pelo próprio sistema do BC.

    Também passou a exigir capital mínimo de R$ 15 milhões para credenciamento dos prestadores e antecipou de 2029 para o ano que vem o prazo final para que instituições de pagamento não autorizadas solicitem aval para funcionamento.

    Funcionários da entidade ouvidos pela Folha lembram que há outros fatores por trás dos reveses para a integridade do Pix. Um deles é o fato de grupos do crime organizado terem trocado assaltos a bancos por crimes cibernéticos, no chamado cangaço virtual.

    Há também reclamações sobre as obrigações do BC como autarquia, como maior burocracia na contratação de serviços, incluindo os de tecnologia e cibersegurança.

    A ANBCB (Associação Nacional dos Auditores do Banco Central do Brasil) defende que a proposta de emenda à Constituição nº 65 de 2023, que ficou conhecida como PEC do Pix, é a solução mais estrutural para os atuais desafios.

    O texto propõe a conversão do BC de uma autarquia para uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, organizada sob a forma de empresa pública e dotada de poder de polícia -este é um termo técnico para entidade que pode impor punições administrativas em nome do Estado.

    Essa transformação, defende a ANBCB, liberaria o BC das amarras do Orçamento federal. Caso o texto seja aprovado, a atual autarquia passaria a reter as verbas que levanta por meio de serviços, em vez de repassá-las ao Tesouro.

    Além disso, o novo regime jurídico facilitaria o processo de contratação de funcionários, em um cenário de redução de 33% no quadro de servidores nos últimos dez anos -são 1.693 funcionários a menos em atividade do que em relação a uma década atrás.

    Em nota, o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) afirma que o atual governo retomou a autorização e realização de concursos para reforçar várias áreas do governo. “O Banco Central (BC) realizou concurso em 2024 para 100 vagas imediatas já nomeadas e mais 200 vagas para cadastro de reserva.”
    Servidores do BC dizem que 6 desses 100 contratados já pediram demissão para assumir outros postos.

    “Novos concursos e provimentos ainda serão feitos em 2025 e também em 2026, conforme autorizado pela lei orçamentária e previsto no projeto de lei orçamentária, respectivamente”, afirmou o MGI.

    Ainda de acordo com os servidores, a dependência do Orçamento do governo federal deixa a autoridade monetária sob influência da política do Planalto. Em março, por exemplo, quando o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, disse que os recursos disponíveis eram suficientes para a autarquia funcionar apenas até setembro, o governo injetou R$ 150 milhões no BC sob a condição de que os investimentos fossem feitos em “formulação da política monetária cambial e de crédito e supervisão do Sistema Financeiro Nacional”.

    Funcionários do BC dizem que houve um acordo para acelerar a agenda evolutiva do Pix, que envolve novas modalidades como o Pix parcelado, hoje em fase de lançamento.

    Com isso, 11 dos 33 servidores estão dedicados à pauta de inovação, 12, ao dia a dia da operação, e somente 9, à segurança. Quando o Pix sofreu com episódios de vazamento de dados em 2023, toda a equipe de pagamentos instantâneos foi realocada para a área de segurança, o que não se repetiu neste ano.

    A versão contrasta com a posição da Fazenda, que classifica o orçamento como discricionário. A pasta disse que houve um crescimento de 58,6% no orçamento do BC entre 2024, com R$ 316,4 milhões liquidados, e 2025, quando houve dotação autorizada de R$ 502 milhões.

    Em entrevista na quarta-feira (3), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que já há um entendimento com Casa Civil e Planalto a favor de “certos aspectos da PEC que fortalece a autonomia do BC”.

    “Eu penso que o Banco Central precisa ter orçamento próprio para fazer frente a despesas que não tem condição de fazer, dentre as quais o fortalecimento da parte regulatória”, afirmou Haddad. “O banco autorizou um sem número de instituições financeiras que não estão sendo supervisionadas, sobretudo à luz dos golpes que estão surgindo e a infraestrutura do Pix.”

    Por causa do regime de contratação do serviço público, o BC também tem dificuldades de estabelecer monitoramento 24 horas do Pix, já que está proibido de pagar horas extras ou adicional noturno. A autoridade monetária tenta contornar essas limitações com servidores de sobreaviso.

    A falta de pessoal também compromete a supervisão das 1.919 instituições financeiras reguladas pelo BC. Dos 1.374 grupos econômicos monitorados, 810 usam declaração simplificada (com menor prestação de contas) e outros 103 estão isentos.

    Enquanto vários funcionários supervisionam os cinco grandes bancos (Itaú, BB, Caixa, Bradesco e Santander), um único servidor acompanha 70 fintechs -cenário que favoreceu casos como o da Soffy, que recebeu R$ 270 milhões durante ataque hacker, e do BK Bank, investigado sob suspeita de lavagem para o PCC (Primeiro Comando da Capital).

    Embora exalte o sucesso do Pix, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) pediu nas últimas semanas que a autoridade monetária fortaleça a supervisão sobre as instituições financeiras de menor porte a fim de evitar que essas empresas se tornem “porta de entrada para ações criminosas”. A limitação e restrição do fluxo financeiro de instituições não reguladas foi um pleito da entidade atendido pelo BC.

    BC mantém 9 servidores na segurança do Pix; ataques desviaram R$ 1,5 bi em três meses

  • Juristas calculam a provável pena de Bolsonaro em julgamento

    Juristas calculam a provável pena de Bolsonaro em julgamento

    O cenário mais provável, segundo os especialistas, é o de condenação por todos os cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Juristas e advogados criminalistas estimam que as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu na ação penal da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), podem ultrapassar 20 anos de prisão. O cenário mais provável, segundo os especialistas, é o de condenação por todos os cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

    O GLOBO revelou o depoimento de dez juristas, que analisaram as possíveis penas com base nas provas dos autos e na jurisprudência do STF. Nove deles acreditam em condenação superior a duas décadas de prisão. Bolsonaro responde pelos crimes de organização criminosa (3 a 8 anos, mais 4 anos se houver uso de arma de fogo e mais 5 se houver participação de funcionário público), tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (4 a 8 anos), golpe de Estado (4 a 12 anos), dano qualificado pela violência e grave ameaça (6 meses a 3 anos) e deterioração de patrimônio tombado (1 a 3 anos).

    Liderança e penas previstas

    A maioria dos especialistas considera Bolsonaro líder da trama. Para Conrado Gontijo, professor do IDP e da PUC-SP, a pena deve chegar a 25 a 30 anos.

    — Bolsonaro não executou diretamente os atos, mas há indícios de que foi o autor intelectual e principal beneficiário — afirma.

    Lenio Streck, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, calcula 24 a 26 anos, enquanto o advogado Luís Henrique Machado fala em 26 a 30 anos, lembrando que a idade de Bolsonaro (70 anos) e o fato de ser réu primário podem reduzir a pena. Já Helena Regina Lobo da Costa, da USP, prevê 30 anos, destacando o papel de liderança.

    Na outra ponta, Belisário dos Santos Júnior, da Comissão Arns, defende entre 18 e 25 anos e questiona a aplicação cumulativa das penas por golpe de Estado e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Alexandre Wunderlich, professor do IDP, e Fernando Castelo Branco, da PUC-SP, também veem problemas na cumulação das duas tipificações.

    Marina Coelho Araujo, do Insper, projeta 20 a 25 anos e antevê divergências entre os ministros. Já Anderson Medeiros Bonfim, especialista no tema, defende a pena máxima de 43 anos.

    Único a divergir, o ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello afirma que não houve crime e defende a absolvição.

    — Se houve apenas cogitação, sem atos preparatórios concretos, não há crime — diz.

    Juristas calculam a provável pena de Bolsonaro em julgamento

  • Cristiano Ronaldo supera Lionel Messi e está a um passo de novo recorde

    Cristiano Ronaldo supera Lionel Messi e está a um passo de novo recorde

    Cristiano Ronaldo está mais perto de alcançar um novo recorde na sua já longa carreira de futebolista. O capitão de Portugal marcou dois gols na vitória de sábado (6), diante da Armênia, no início da caminhada portuguesa na qualificação rumo ao Campeonato do Mundo de 2026. 

    O craque chegou aos 38 gols em jogos de qualificação para Mundiais e está a um gol de igualar o guatemalteco Carlos Ruiz como maior marcador das classificatórias para a Copa do Mundo.

    Cristiano Ronaldo entrou em campo este sábado com 36 gols na fase de grupo, os mesmos que Lionel Messi, que marcou frente à Venezuela, mas distanciou-se do argentino.

    Confira acima o top-12 goleadores das eliminatórias da Copa do Mundo!

    Cristiano Ronaldo supera Lionel Messi e está a um passo de novo recorde