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  • Lula: queda da pobreza está ligada à menor inflação e maiores salários

    Lula: queda da pobreza está ligada à menor inflação e maiores salários

    De acordo com o IBGE, em um ano, 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza, e 1,9 milhão saíram da miséria, mostrando o crescimento econômico do país

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta quarta-feira (3), a redução da pobreza e da extrema pobreza no país, anunciada mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o presidente, há mais dinheiro circulando entre os trabalhadores por causa da redução geral dos preços e crescimento dos salários.

    “Nós temos hoje a menor inflação acumulada em quatro anos. Hoje, nós temos o maior crescimento do salário mínimo, o maior crescimento da massa salarial deste país. Hoje, nós temos o menor desemprego da história deste país. E hoje, nós temos o menor índice de pobreza de todos os 525 anos de história desse país. Por uma razão muito simples, o dinheiro está chegando na mão do povo”, afirmou durante visita ao polo automotivo do Ceará, em Horizonte. 

    A cerimônia marcou o início da produção de veículos elétricos da General Motors no Brasil. O presidente também lembrou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil de salário, que entra em vigor a partir de janeiro, e os sucessivos crescimentos da economia acima de 3% desde 2023.

    “É esse país que nós temos que fazer acontecer, todo mundo tem que participar da riqueza produzida. É por isso que nós fizemos o desconto do Imposto de Renda, porque, no Brasil, o rico paga proporcionalmente menos do que o pobre”, observou.

    Energia renovável

    Em seu discurso após visita à fábrica automotiva, que produzirá carros elétricos, Lula destacou que o Brasil já tem 53% de energia renovável, enquanto países desenvolvidos querem chegar a 40% em 2050.

    “É por isso que é importante o carro elétrico, é por isso que é importante a decisão da GM vir para cá, para a gente poder mostrar que este país não deve nada a ninguém”, disse.

    Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o anúncio reforça a cadeia automotiva nacional e estimula a mobilidade sustentável no país. Ele lembrou que essa é a terceira fábrica automobilística que o presidente Lula reabre.

    “Quando o presidente Lula assumiu, a indústria automotiva estava em crise. Inúmeras fábricas fechadas e uma enorme ociosidade. O presidente lançou, logo no início, o carro patrocinado para estimular as vendas. Num único dia foram vendidos 29 mil veículos”, disse. 

    Alckmin também lembrou o lançamento da Nova Indústria Brasil (NIB). “E essa nova indústria está aqui representada. É uma indústria inovadora”, completou Alckmin.

    AgendaMais cedo, ainda no Ceará, Lula participou da entrega das novas carteiras nacionais de docentes a professores do estado, em evento em Fortaleza. Na ocasião, ele também assinou a autorização para a terceira etapa de obras do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Ceará. Com investimento de R$ 181,3 milhões, o ato marca um novo avanço no projeto de implantação da instituição na Base Aérea de Fortaleza.

     

    Lula: queda da pobreza está ligada à menor inflação e maiores salários

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  • 'Se a Globo me chamar, eu venho', diz Regina Duarte

    'Se a Globo me chamar, eu venho', diz Regina Duarte

    A atriz também falou sobre as criticas que recebe por seu posicionamento a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Com mais de 50 anos de Globo, Regina Duarte tem saudades da emissora. Afastada desde 2017 -sua última novela foi “Tempo de Amar”- ela revelou que aceitaria um convite para voltar à casa. “Sim. Aceitaria. Se a Globo me chamar, eu venho”, disse à Folha de S.Paulo.

    Homenageada pela emissora com o nome gravado na Calçada da Fama, Regina se emocionou com a recepção dos funcionários que acompanharam a cerimônia. “Me sinto em casa aqui, sabe? Passa anos e essa sensação continua. É tão bom ainda se sentir amada e respeitada e assim que me sinto toda vez que venho aqui”, diz a atriz que completa: “Interpretar era o que eu sempre quis fazer na vida e a Globo me deu esse espaço pra que eu pudesse me expressar. Expressar tudo que eu tinha trazido do berço”.

    Regina, 78, também destaca que vive um momento de realização. “Gosto muito da vida que levo vendo os meus netos crescerem, as artes plásticas me fascinam e acredito que tenho muitas coisas para fazer. Enfim. Me sinto viva, produtiva.”

    Questionada se via essa homenagem como uma forma reaproximação, Regina não pensou duas vezes: “Será? Vamos aguardar. Como já disse, voltaria. Só não quero me repetir, né? Mas também não tem como não se repetir na idade que eu tô, né? Agora vai ser sempre uma vovó [risos].”

    A atriz também falou sobre as criticas que recebe por seu posicionamento a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Na verdade, eu me sinto muito amada. Se alguma vez eu vi ou ouvi ou li algo que não era o que eu esperava, o amor, eu ficava e fico triste, claro, mas esqueco em cinco minutos.”

    'Se a Globo me chamar, eu venho', diz Regina Duarte

  • Vini Jr vacila, mas Real vence com dois de Mbappé e segue caça ao Barcelona

    Vini Jr vacila, mas Real vence com dois de Mbappé e segue caça ao Barcelona

    (UOL/FOLHAPRESS) – Em jogo adiantado da 19ª rodada, o Real Madrid bateu o Athletic Bilbao por 3 a 0 e voltou a vencer após três empates seguidos em La Liga. No Estádio San Mamés, Mbappé (duas vezes) e Camavinga anotaram os gols do triunfo merengue, enquanto Vini Jr teve boas oportunidades para marcar, mas desperdiçou e chega ao 12º jogo sem balançar as redes.

    Com a vitória, a equipe de Xabi Alonso vai a 36 pontos e segue na caça do líder Barcelona, que tem 37. Na última rodada, o Barça assumiu a ponta após o tropeço do Real contra o Girona.

    Já o Athletic Bilbao estaciona nos 20 pontos, em oitavo lugar, perdendo a chance de se aproximar do G6 para vagas em competições europeias.

    Ambas as equipes voltam a campo pela 15ª rodada. O Real Madrid encara o Celta de Vigo no domingo, no Santiago Bernabéu. O Athletic Bilbao, por sua vez, terá outro duelo difícil contra o Atlético de Madrid, um dia antes.

    COMO FOI O JOGO

    O Real Madrid começou impondo seu ritmo no início da partida, teve as primeiras chances e abriu o placar com Mbappé. Aos seis minutos, Alexander-Arnold mandou bola longa para o camisa 10, que arrancou, passou por dois marcadores e acertou um míssil: 1 a 0. Antes, Mbappé já havia desperdiçado outra chance em grande defesa de Unai Simón.

    Vini Jr perdeu uma chance cara a cara, e os mandantes melhoraram no jogo. Com 18 minutos, o brasileiro tabelou com Mbappé e foi lançado em profundidade. Na frente do goleiro, o camisa 7 ficou sem saber o que fazer, tentou um passe e foi interceptado. Pouco depois, Courtois fez duas defesaças. Na primeira, o Real saiu jogando errado, e Guruzeta fuzilou para o goleiro espalmar. Na segunda, Berenguer recebeu de letra de Nico Williams e, cara a cara, viu Courtois fazer uma defesa à la goleiro de handebol.

    Vinícius desperdiçou de novo, mas Camavinga ampliou antes do intervalo. O atacante do Real recebeu em profundidade, passou pelo goleiro e, sem ângulo, acabou acertando a trave. Depois, Militão achou Vini em profundidade, mas o camisa 7 foi parado em grande ação de Unai Simón. Aos 41, Alexander-Arnold cruzou, Mbappé mandou para o meio de área e Camavinga, sem goleiro, testou para ampliar: 2 a 0.

    Courtois aparece de novo, mas o Real esfriou o jogo, e Mbappé marcou mais um. Na volta do intervalo, Jauregizar arriscou de longe, e o goleiro do Real fez uma defesaça de mão trocada. Após a chance dos mandantes, a partida deu uma acalmada, e os merengues voltaram a marcar. Aos 13 minutos, Mbappé recebeu na ponta da área e, com muito espaço, acertou no canto de Unai Simón: 3 a 0.

    Após o terceiro dos merengues, o jogo esfriou de vez, e Xabi Alonso tirou suas principais peças. Vini Jr foi substituído por Rodrygo aos 30 minutos – o camisa 7 deu um abraço no técnico ao sair de campo. Mbappé também saiu para a entrada de Gonzalo García, enquanto Endrick não saiu do banco.

     

    Vini Jr vacila, mas Real vence com dois de Mbappé e segue caça ao Barcelona

  • IBGE: Em um ano, 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza, e 1,9 milhão saíram da miséria

    IBGE: Em um ano, 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza, e 1,9 milhão saíram da miséria

    Em 2024, o Brasil tinha 48,9 milhões de habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza, o equivalente a uma fatia de 23,1% da população sobrevivendo com cerca de R$ 23,13 por dia

    O aquecimento do mercado de trabalho e a manutenção de programas de transferência de renda reduziram a pobreza e a miséria no País em 2024 para novos pisos históricos. Em apenas um ano, 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza, e 1,9 milhão saíram das condições de miséria. Os dados são da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 3.

    Em 2024, o Brasil tinha 48,9 milhões de habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza, o equivalente a uma fatia de 23,1% da população sobrevivendo com cerca de R$ 23,13 por dia. No ano anterior, em 2023, 27,3% da população vivia em condições de pobreza, 57,6 milhões de pessoas.

    Já o contingente de miseráveis correspondia a 3,5% da população do País em 2024, o equivalente a 7,4 milhões de brasileiros em situação de pobreza extrema, sobrevivendo com menos de R$ 7,27 por dia. Em 2023, porém, o número de miseráveis somava 9,3 milhões, 4,4% de toda a população.

    Tanto o total de pessoas vivendo em situação de pobreza quanto o de indivíduos em condições miseráveis desceram em 2024 ao patamar mais baixo da série histórica, seja em números absolutos, seja como proporção da população. A série histórica da pesquisa do IBGE, que usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, teve início em 2012.

    Pelos critérios dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e recomendações do Banco Mundial, a pobreza extrema é caracterizada por uma renda familiar per capita disponível inferior a US$ 2,15 por dia, o equivalente a um rendimento médio mensal de R$ 218 por pessoa em 2024, na conversão pelo método de Paridade de Poder de Compra (PPC) – que não leva em conta a cotação da taxa de câmbio de mercado, mas o valor necessário para comprar a mesma quantidade de bens e serviços no mercado interno de cada país em comparação com o mercado nos Estados Unidos.

    Já a população que vive abaixo da linha de pobreza é aquela com renda disponível de US$ 6,85 por dia, o equivalente a R$ 694 mensais por pessoa em 2024. O IBGE esclarece que o Banco Mundial atualizou em junho de 2025 as suas linhas de pobreza, mas as informações da Síntese de Indicadores Sociais já estavam processadas, por isso o instituto optou por fazer nova atualização apenas na edição do próximo ano.

    O IBGE ressaltou que o maior dinamismo do mercado de trabalho foi mais importante para explicar a redução na pobreza, enquanto os benefícios sociais foram mais significativos na queda da extrema pobreza. Caso não existissem os benefícios de programas sociais, a extrema pobreza teria passado de uma fatia de 11,1% dos brasileiros em 2023 para 10,0% da população em 2024. Ou seja, a renda proveniente de outras fontes, incluindo do mercado de trabalho, também reduziria o contingente de miseráveis no País, mas a população sobrevivendo em condição de pobreza extrema no ano passado ainda somaria quase o triplo dos atuais 3,5% de brasileiros nesta condição.

    A pobreza também afetaria uma proporção maior da população se não houvesse benefícios sociais, mas ainda cairia de uma fatia de 32,3% dos habitantes em 2023 para 28,7% em 2024, o que evidencia um maior peso da renda do trabalho para este grupo. De qualquer forma, em 2024, efetivamente 23,1% dos brasileiros sobreviviam em condições de pobreza, o que significa um impacto positivo das transferências de renda também na redução dessa fatia da população.

    O índice de Gini do rendimento médio domiciliar per capita de todas as fontes – indicador que mede a desigualdade de renda, numa escala de 0 a 1, em que, quanto mais perto de 1 o resultado, maior é a concentração de riqueza – desceu de 0,517 em 2023 para a mínima histórica de 0,504 em 2024. Entretanto, foram os benefícios de programas sociais que impediram que a desigualdade fosse mais elevada: se excluída a renda proveniente dessas transferências, o Índice de Gini teria saído de 0,554 em 2023 para 0,542 em 2024.

    Entre 2023 e 2024, o rendimento médio domiciliar per capita mensal cresceu 4,9%, subindo a R$ 2.017, o maior da série histórica iniciada em 2012. Houve aumento em todas as faixas de renda, mas o crescimento foi maior entre os 10% da população com os menores rendimentos, elevação de 13,2% na passagem de 2023 para 2024. Entre os 10% mais ricos, a renda per capita subiu 1,6%, para R$ 7.983 mensais. Apesar da evolução, os 10% mais pobres ainda recebiam apenas R$ 248 mensais por pessoa da família em 2024.

    Em relação ao início da série, 2012, a renda média domiciliar per capita dos 10% mais pobres cresceu 52,3%, enquanto a dos 10% mais ricos aumentou 9,8%. Na média da população, o avanço foi de 18,9%.

    Na passagem de 2023 para 2024, houve redução da extrema pobreza em todas as grandes regiões do País, com maior impacto no Norte e Nordeste. Porém, essas regiões ainda concentravam fatia expressiva da população vivendo nessas condições.

    Em 2024, a Região Nordeste detinha 26,9% da população brasileira, mas concentrava 50,3% das pessoas em situação de extrema pobreza e 45,8% dos que viviam em situação de pobreza. Já o Sudeste, com 41,8% de toda a população do País, respondia por 28,2% dos extremamente pobres e 28,3% dos pobres brasileiros. O Norte respondia por 8,6% da população, mas concentrava 11,4% de todos os miseráveis e 13,4% dos pobres brasileiros.

    O levantamento mostrou ainda que tanto a extrema pobreza quanto a pobreza são mais elevadas em áreas rurais do que urbanas: nas zonas rurais, 7,2% da população é considerada extremamente pobre, ante uma fatia de 3,0% nas áreas urbanas; a proporção de pessoas em situação de pobreza em domicílios rurais foi de 43,0% em 2024, quase metade dos lares existentes, enquanto em domicílios urbanos foi de 20,4%.

    IBGE: Em um ano, 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza, e 1,9 milhão saíram da miséria

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  • Decisão de Gilmar que blinda STF irrita Alcolumbre, e Congresso discute reação

    Decisão de Gilmar que blinda STF irrita Alcolumbre, e Congresso discute reação

    Oposição afirmam que a iniciativa blinda os ministros e enfraquece o poder do Senado

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), manifestou a aliados estar revoltado com a decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu trechos da Lei do Impeachment que tratam do afastamento de ministros da corte.

    Parlamentares da oposição afirmam que a iniciativa blinda os ministros e enfraquece o poder do Senado, e aliados de Alcolumbre dizem que a decisão deve receber uma resposta do Legislativo.

    A lei é de 1950, e Gilmar considerou incompatível com a Constituição um artigo que permite a qualquer cidadão apresentar denúncia para abertura de impeachment contra magistrados do Supremo. Ele decidiu que essa atribuição cabe apenas ao chefe da PGR (Procuradoria-Geral da República), função atualmente exercida por Paulo Gonet, e ainda elevou o quórum para aprovação do afastamento pelo Senado.

    Atualmente, qualquer cidadão pode apresentar um pedido de impeachment dos ministros, e cabe ao presidente do Senado autorizar o início do processo.

    A decisão de Gilmar Mendes será levada ao plenário do STF em sessão virtual agendada para começar no próximo dia 12 e se encerrar no dia 19.

    A liminar foi proferida a partir das ADPFs (Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental) 1259 e 1260, apresentadas pelo partido Solidariedade e pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

    Como mostrou a Folha, Solidariedade, comandado pelo deputado Paulinho da Força, direcionou a Gilmar a ação. O parlamentar é um dos deputados mais próximos dos ministros do Supremo.

    A ação foi apresentada em setembro, quando já corria na Câmara a informação de que Paulinho seria o relator do PL da Anistia, em uma articulação para que a Casa aprovasse apenas uma redução de penas, não um perdão total, a condenados pela tentativa de golpe no governo Bolsonaro.

    A decisão, queixou-se Alcolumbre para aliados, esvazia suas prerrogativas. Ele estava reunido com Paulinho no momento em que saiu a decisão.

    Interlocutores do deputado dizem que o presidente do Senado o questionou sobre a ação e reclamou que a decisão enfraquece o Legislativo perante os outros Poderes. Paulinho respondeu que apresentou a ação há meses, antes dos embates de Alcolumbre com o governo.

    Seu objetivo seria blindar os ministros contra a investida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que buscam fomentar o impeachment de integrantes do Supremo para retirá-lo da prisão. Bolsonaro já declarou publicamente que sua meta na eleição de 2026 é eleger a maioria do Senado para pressionar o STF.

    Aliados do presidente do Senado afirmam que deve ocorrer uma reação mais dura ou tentativa de alterar a legislação para a Casa retomar a prerrogativa. A liminar de Gilmar Mendes ainda precisa ser confirmada pelos demais ministros.

    A bancada do partido Novo já sugeriu uma PEC (proposta de emenda à Constituição) na Câmara para estabelecer na Constituição que qualquer cidadão possa requerer o impeachment de ministros do Supremo no Senado. A ideia precisa do apoio de 171 deputados para começar a tramitar oficialmente.

    Para os parlamentares do Novo, a decisão enfraquece a transparência e a fiscalização.

    “Novamente alguns ministros do Supremo tentam rebaixar e usurpar a função do Poder Legislativo, sem qualquer justificativa constitucional”, dise em nota do deputado Marcel van Hattem (RS), líder do Novo.

    Um correligionário de Alcolumbre diz que a decisão de Gilmar esvazia o poder da presidência do Senado e faz com que ele perca o poder de influenciar o Supremo, já que, agora, dependerá primeiro de uma iniciativa do PGR.

    Para esse parlamentar, o ministro aproveitou a disputa entre Alcolumbre e o governo Lula (PT) em torno da escolha do novo ministro do STF para decidir sobre a alteração, já que ficaria mais difícil para o Senado brigar com os dois lados ao mesmo tempo.

    Procurado pela Folha, Alcolumbre não respondeu. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também não quis fazer comentários.

    Para o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), a decisão de Gilmar ” configura um fato institucional de elevada gravidade”.

    “Cria-se um precedente que fragiliza o sistema de controle mútuo instituído pela Constituição”, diz em nota.

    Marinho afirmou ainda que Gilmar “ecoa o absolutismo” do rei Luís 14 da França e que o Brasil não é uma monarquia.

    “Longe de fortalecer a independência do Poder Judiciário, a decisão tende a reduzir a sujeição da Corte a mecanismos de responsabilização, abrindo espaço para uma blindagem incompatível com o Estado de Direito e com a Constituição”, completa.

    Nos últimos anos, partidos têm discutido a possibilidade de formar em 2026 uma composição no Senado que permita o impeachment de ministros do STF. Os principais defensores são aliados de Bolsonaro.

    Em outubro, a oposição no Congresso Nacional apresentou dois pedidos de impeachment contra ministros do STF, um atingindo Flávio Dino e outro Alexandre de Moraes.

    Em nota, o Solidariedade celebrou a decisão. “Em um Estado de Direito, não se pode afastar um membro do Poder Judiciário por simples discordância em relação ao mérito de suas decisões. Por isso, celebramos a relevância deste julgamento histórico para a democracia e para o fortalecimento da Constituição.”

    Decisão de Gilmar que blinda STF irrita Alcolumbre, e Congresso discute reação

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  • Putin endureceu posição em reunião com enviados de Trump

    Putin endureceu posição em reunião com enviados de Trump

    O presidente russo insinuou aumentar seu pedido inicial por terras do vizinho, que numa minuta oficial em junho incluía só as quatro províncias que anexou ilegalmente em 2022: Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, endureceu ainda mais sua posição em relação às negociações para chegar a um acordo que encerre a Guerra da Ucrânia, maior conflito em solo europeu desde 1945.

    Segundo relato feito à Folha por duas pessoas com conhecimento do assunto em Moscou, a reunião de cinco horas do russo com o negociador americano Steve Witkoff e o genro de Donald Trump Jared Kushner serviu para que Putin rejeitasse quaisquer concessões a Volodimir Zelenski.

    A dupla enviada pelo presidente americano tentava uma solução de consenso para a terceira tentativa de Trump de acabar com a guerra que ele prometeu, na campanha que o levou de volta à Casa Branca, encerrar em 24 horas.

    A proposta era uma revisão do texto com 28 pontos montado por Witkoff e pelo negociador russo Kirill Dmitriev, que estava ao lado de Putin com o assessor presidencial Iuri Uchakov no encontro encerrado na madrugada desta quarta-feira (3, início da noite de terça no Brasil).

    Pelos poucos detalhes disponíveis, ela retirava os itens que não tinham ligação com a guerra em si, como selar a paz entre a Rússia e a aliança ocidental Otan, e amenizava as demandas russas atendidas em quase toda sua totalidade no primeiro documento -que Putin nunca chancelou como seu.

    De acordo com os relatos ouvidos pela reportagem, o presidente rejeitou todas as ideias mais favoráveis a Kiev, como a negociação territorial a partir das linhas de batalha atuais -o que deixaria cerca de 15% da vital área de Donetsk ainda sob controle ucraniano.

    Além disso, Putin insinuou aumentar seu pedido inicial por terras do vizinho, que numa minuta oficial em junho incluía só as quatro províncias que anexou ilegalmente em 2022: Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson.

    Ele mencionou, segundo o relato, os ganhos militares recentes na região de Kharkiv, no norte do país, visando estabelecer o que ele chama de área de segurança -um tampão isolando o local do sul da Rússia, que Zelenski chegou a invadir por oito meses.

    É uma região que a elite russa considera sua. Como a Folha mostrou no ano passado, o Kremlin até bancou a edição de cartilhas infantis para as escolas das quatro regiões anexadas e também Kharkiv.

    Com efeito, o único comentário público feito no Kremlin sobre detalhes da reunião, feito por Uchakov, enfatizava a diferença de visões sobre questões territoriais. O porta-voz Dmitri Peskov apenas negou que o chefe tivesse rejeitado o plano como um todo, dizendo que as negociações continuam.

    Outros dois pontos citados como inaceitáveis na conversa foram a manutenção da possibilidade de a Ucrânia ingressar na Otan no futuro e o emprego de parte das reservas russas congeladas no exterior, objeto de uma ofensiva da União Europeia nesta quarta, para reconstruir a Ucrânia.

    Segundo agências de notícias, Witkoff e Kushner já relataram a conversa a Trump na tarde desta quarta. Os observadores russos consultados dizem que a impressão no Kremlin é de que eles ouviram, anotaram e iriam passar o recado. Houve pouca contestação além da apresentação dos pontos em si.

    Agora resta saber como Trump reagirá. Ele já foi e voltou na pressão sobre Moscou, mas o temor maior já expressado por Zelenski é de que a negociação esmoreça e o americano deixe Kiev na mão com seus mais limitados aliados europeus.

    Pesa em favor desse cenário a renovada disposição bélica da Putin. O russo anunciou avanços importantes nesta semana, alguns negados por Kiev, e parece convencido de que pode ao menos conquistar seus objetivos já colocados “manu militari”.

    Um sinal claro disso foi a provocação que fez à Europa minutos antes de se encontar com os americanos, dizendo que iria à guerra agora se os rivais assim quisessem. Com as sanções econômicas atrapalhando, mas não inviabilizando a guerra até aqui, ele tem fôlego para manter a ofensiva.

    Desta forma, como disse nesta quarta o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, apenas Trump poderá mediar o fim do conflito, embora talvez não como desfecho que o holandês deseja.

    Putin endureceu posição em reunião com enviados de Trump

  • Felipe Neto expõe sofrimento com transtornos mentais

    Felipe Neto expõe sofrimento com transtornos mentais

    O influenciador recebeu uma pergunta de um dos seus seguidores, respondeu e a interação acabou viralizando nas redes sociais

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/CBS NEWS) – Felipe Neto, 37, falou abertamente sobre saúde mental após uma interação com fãs nos stories do Instagram.

    O influenciador fez um longo desabafo depois de receber uma pergunta aparentemente simples. Um internauta quis saber por que Felipe sempre usa camisetas pretas. O youtuber respondeu que possui várias peças idênticas por ser difícil encontrar modelos com a gola adequada. “Preciso dessa gola mais aberta quando estou em casa. Qualquer coisa que encoste no meu pescoço me causa uma agonia absurda”, explicou.

    A situação tomou outro rumo quando ele foi chamado de “fresco” por um seguidor. Felipe então decidiu detalhar o que sente. “Essa ‘frescura’ é, na verdade, um transtorno mental. A sensação é muito intensa, principalmente quando estou relaxado. É horrível”, desabafou.

    Quando perguntado se o incômodo também aparece em público, Felipe Neto esclareceu que ocorre em momentos de descanso. “É muito estranho. Na rua costumo ficar bem. Só sinto quando estou tranquilo em casa. A não ser quando estou em crise, aí a agonia aparece o tempo todo e eu fico obrigatoriamente com a mão no pescoço.”

    Felipe ainda comentou que essa sensibilidade costuma ser relatada por pessoas com TDAH. Ele destacou que tratamentos com profissionais especializados podem ajudar a controlar o desconforto.

    O youtuber tentou descrever a sensação. “É muito difícil de explicar? parece uma vulnerabilidade extrema, como se eu estivesse prestes a ser atacado no pescoço e precisasse me proteger. Se eu estiver em crise e não colocar a mão ali, não sei o que poderia acontecer”, relatou.

    Felipe Neto contou que já refletiu diversas vezes sobre a intensidade do impulso. “Penso sempre: e se alguém amarrasse minhas mãos durante uma crise? Acho que eu entraria em surto. É instantâneo. Eu simplesmente preciso proteger o pescoço”, contou.

    Felipe Neto expõe sofrimento com transtornos mentais

  • Haddad: Brasil é o país mais bem preparado para combater irregularidades com bets

    Haddad: Brasil é o país mais bem preparado para combater irregularidades com bets

    “Não tenho notícia de um país que esteja em condições de enfrentar esse problema como o Brasil nesse momento. Nosso maior problema é o crime, que usa a plataforma de jogos para roubar dinheiro”, disse o ministro

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 3, que não há no mundo um país tão bem preparado para lidar com a problemática das bets quanto o Brasil. Segundo ele, o crime usa as plataformas para lavar dinheiro, mas o governo dispõe de um sistema operacional robusto para identificar irregularidades tanto no aspecto criminal quanto no da saúde pública, levando em conta o vício em apostas.

    “Não tenho notícia de um país que esteja em condições de enfrentar esse problema como o Brasil nesse momento. Nosso maior problema é o crime, que usa a plataforma de jogos para roubar dinheiro”, declarou em entrevista coletiva concedida ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

    Haddad afirmou ainda que a embaixada dos EUA pediu acesso aos documentos da operação Poço de Lobato, que atuou contra esquema financeiro envolvendo o crime organizado e investimentos no Estado de Delaware.

    Na semana passada, o ministro disse que pediria que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falasse com o presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o tema. Agora, essa conversa teria tido efeito. “Já recebi notícia da embaixada aqui dos Estados Unidos querendo acesso aos documentos, que estão sendo traduzidos para o inglês para que essa ação seja efetivada. A Receita Federal está providenciando a tradução dos documentos”, afirmou.

    O ministro disse ainda que se houver crimes envolvendo bets, o Ministério da Justiça será notificado. Além disso, afirmou que o Congresso está atento à necessidade de novas regulamentações envolvendo as apostas esportivas, inclusive no âmbito da propaganda.

    “Temos de avançar na questão da regulação da propaganda. O Congresso está preocupado com isso”, disse Haddad.

    Haddad: Brasil é o país mais bem preparado para combater irregularidades com bets

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  • Argentina decide até semana que vem se extradita 5 brasileiros foragidos do 8/1

    Argentina decide até semana que vem se extradita 5 brasileiros foragidos do 8/1

    Joelton Gusmão de Oliveira e Wellington Luiz Firmino foram condenados a 17 anos de prisão; Ana Paula de Souza e Rodrigo de Freitas Moro Ramalho foram condenados a 14; e Joel Borges Correa, condenado a 13 anos de prisão

    BUENOS AIRES, ARGENTINA (CBS NEWS) – A Justiça argentina tem até a próxima semana para decidir sobre a extradição de cinco brasileiros foragidos, que haviam sido condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro, de acordo com o Tribunal Criminal nº 3 do país vizinho.

    Estão sendo julgados Joelton Gusmão de Oliveira e Wellington Luiz Firmino, condenados a 17 anos de prisão; Ana Paula de Souza e Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, condenados a 14; e Joel Borges Correa, condenado a 13 anos de prisão.

    Souza foi presa depois de quebrar a tornozeleira e fugir para o país. No início do ano, ela se queixou em entrevista à CNN de não receber apoio de parlamentares bolsonaristas e de ter sido “esquecida” em uma prisão argentina.

    Oliveira foi preso em novembro de 2024 na cidade de La Plata. O Ministério da Segurança da província de Buenos Aires informou à época que a captura ocorreu quando policiais viram um homem em atitude suspeita e, ao tentarem identificá-lo, verificaram que ele tinha um mandado de prisão e extradição emitido pela Justiça brasileira.

    Em março, o Tribunal Federal da Argentina negou um pedido para liberar Correa, que também foi preso em La Plata.

    Ramalho, por sua vez, foi detido em janeiro, ao ser identificado durante um processo de imigração.

    Já Firmino foi detido em novembro de 2024, ao tentar fugir para o Chile de moto, pela província de Jujuy (noroeste da Argentina).

    Os cinco fazem parte do grupo de 61 brasileiros condenados pelo ato golpista que fugiram para a Argentina. O pedido de extradição foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

    O juiz Daniel Rafecas, do Tribunal Federal Criminal número 3, é o responsável pelo caso. À imprensa brasileira o magistrado disse que todos os 61 serão submetidos a julgamento de extradição.

    O caso será acompanhado por advogados da AGU (Advocacia Geral da União), representando o Brasil. As cinco pessoas condenadas terão a extradição analisada ao mesmo tempo, com a decisão a ser tomada em até três dias úteis.
    Devido a um feriado na segunda-feira (8) na Argentina, o prazo final é na próxima terça-feira (9), e ainda cabe recurso na Suprema Corte do país.

    Os condenados estão detidos em prisões argentinas, e o julgamento já foi adiado três vezes.

    Havia dúvida sobre o avanço dos julgamentos na Argentina, dada a relação próxima do presidente Javier Milei com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    No ano passado, no entanto, o porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni, afirmou que não haveria “pactos de impunidade” e que o país respeitaria as decisões do Judiciário brasileiro.

    Em 2024, a Justiça argentina determinou a prisão de todos eles, após um pedido expedido pelo governo brasileiro. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou ter recebido uma relação com mais de 180 nomes de foragidos para a Argentina e outros países.

    Os brasileiros já solicitaram refúgio à Comissão Nacional para Refugiados da Argentina, mas o órgão ainda não se manifestou.

    Argentina decide até semana que vem se extradita 5 brasileiros foragidos do 8/1

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  • Flamengo pode voltar a ser campeão do Brasileiro no Maracanã após 16 anos

    Flamengo pode voltar a ser campeão do Brasileiro no Maracanã após 16 anos

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Escanteio cobrado, o zagueiro cabeceia e faz o gol do título. A cena, que está tão fresca na memória dos torcedores do Flamengo, representa também a última vez que puderam celebrar em casa o fato de ser o melhor time do Brasil.

    Enquanto ainda comemoram o gol de Danilo que garantiu o tetra da Libertadores, os rubro-negros podem voltar a colocar a faixa do Brasileiro no peito 16 depois daquela explosão de alegria regida por Ronaldo Angelim, que garantiu o hexa nacional.

    Agora, na busca de mais um título, a matemática para que o hino do Fla volte a ecoar é simples: um empate com o Ceará hoje, às 21h30, é o suficiente. A rodada começa com a equipe do técnico Filipe Luís tendo cinco pontos a mais que o Palmeiras, e apenas mais duas rodadas a serem disputadas.

    Rival na corrida pelo título e ainda com um fio de esperança de levar a disputa para a última rodada, o Alviverde enfrenta o Atlético-MG, na Arena MRV, em Minas Gerais.

    DE NOVO NO MARACANÃ

    O último título do Brasileiro conquistado pelo Flamengo no Maracanã foi em 2009, quando bateu o Grêmio e levou o hexa sob a batuta de Petkovic, Adriano, Léo Moura e companhia. Aquele seria o primeiro título do clube nos pontos corridos -fórmula que começou em 2003- e ainda antes da bonança que estaria por vir.

    De lá para cá, foram mais dois títulos, já em épocas de vacas bem gordas, mas nenhum deles celebrado com a torcida na arquibancada.

    Em 2019, quando conquistou a Libertadores e o Brasileiro, o título nacional foi conquistado no trio elétrico. Enquanto celebravam o troféu continental, o Grêmio vencia no Allianz Parque e tirava o Palmeiras da briga pelo topo da tabela.

    No ano seguinte, a celebração foi no Morumbi, casa do São Paulo, com direito a jogadores acompanhando a rodada pelo celular e um susto.

    Na ocasião, a disputa pelo primeiro lugar era contra o Internacional, que encarava o Corinthians em casa.

    O Fla perdeu por 2 a 1, e o apito final ocorreu com a bola rolando ainda no Beira-Rio, o que fez os cariocas correrem para aparelhos de celular para acompanhar o duelo do Colorado. Aos 51 minutos, Edenilson balançou a rede, gol que levaria a taça para Porto Alegre, mas o VAR indicou impedimento.

    Ao fim, celebração no Morumbi, e sob comando de Rogério Ceni, ex-goleiro que tantas taças levantou pelo Tricolor paulista.

    ANTES DE 2009…

    O Flamengo foi campeão do Brasileiro em cinco oportunidades antes de 2019, sendo quatro no Maracanã. Em 1980, venceu o Atlético-MG por 3 a 2 no segundo jogo da decisão. Já em 1983, bateu o Santos por 3 a 0 no “Maior do Mundo”, e em 1987 derrotou o Internacional por 2 a 0. Em 1992, o Maracanã foi o palco dos dois jogos da decisão, que foi protagonizada pelo clássico entre o Rubro-Negro e o Botafogo.

    Em 1982, o clube da Gávea foi campeão no Olímpico, então estádio do Grêmio. O primeiro encontro foi no Rio de Janeiro, enquanto o segundo jogo e o desempate -após duas partidas com igualdade no placar – foram na casa do Tricolor gaúcho.

    ESTÁDIO PRÓPRIO A CAMINHO

    O Flamengo, atualmente, é um dos gestores do Maracanã, ao lado do Fluminense. O contrato de concessão foi assinado em setembro do ano passado, e tem validade por 20 anos -a participação econômica prevê 65% para o clube da Gávea e 35% para o das Laranjeiras.

    Paralelamente, o Rubro-Negro caminha com um projeto de estádio próprio, a ser construído no terreno do Gasômetro, na zona central do Rio de Janeiro. A movimentação começou na gestão de Rodolfo Landim, e indicava 2029 como prazo para finalização das obras. Em agosto, porém, a diretoria, já sob o comando de Luiz Eduardo Baptista, fechou um acordo com a Prefeitura para a “prorrogação dos prazos necessários à execução do projeto”, e ainda não há uma nova data indicada de forma oficial.

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