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  • Ator Russell Brand é acusado de novos crimes de estupro e agressão sexual

    Ator Russell Brand é acusado de novos crimes de estupro e agressão sexual

    Casos teriam acontecido em 2009 com vítimas diferentes; ator britânico Russell Brand não se manifestou sobre esses processos

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O comediante e ator britânico Russell Brand foi acusado de cometer mais crimes sexuais. Segundo reportagem da BBC News, confirmada pela Polícia Metropolitana de Londres, duas novas acusações vieram à tona –um caso estupro e outro de violência sexual. Ambas denúncias ocorreram em 2009 e com duas mulheres diferentes.

    Brand já havia se declarado inocente de cinco acusações, incluindo duas acusações de estupro, duas de agressão sexual e uma de atentado ao pudor contra quatro mulheres. Com as novas queixas, sobe para sete a quantidades de acusações, por seis vítimas diferentes.
    Ele ainda não se manifestou sobre os novos casos. A reportagem da BBC ainda afirma que o comediante deverá comparecer ao Tribunal de Magistrados de Westminster no dia 20 de janeiro de 2026 para responder sobre as duas novas acusações.

    Em 16 de junho, está marcado um julgamento no Tribunal da Coroa de Southwark, referente às cinco acusações originais que supostamente ocorreram em datas entre 1999 e 2005 no centro de Londres e em Bournemouth.

    As acusações vieram à tona há dois anos, após a divulgação de uma investigação pelos jornais Sunday Times e Times e pelo programa documental Dispatches. Desde então, Brand foi entrevistado pela polícia várias vezes.

    Brand foi acusado de “estupro, agressões sexuais e abuso emocionais”, em um artigo do Times e documentário de 90 minutos. “Cinco mulheres, quatro das quais pediram para permanecer anônimas, concordaram em compartilhar suas histórias de sérias alegações sexuais no programa”, disse um representante.

    Na época, em suas redes sociais, o ator negou as acusações. “Quando eu era jovem e solteiro, antes de ter minha esposa e família, eu era um tolo. Fui um tolo antes de viver sob a luz do Senhor. Eu era um viciado em drogas, viciado em sexo e um imbecil – mas o que nunca fui um estuprador. Nunca me envolvi em atividade [sexual] não consensual”, publicou.

    Ator Russell Brand é acusado de novos crimes de estupro e agressão sexual

  • Médico diz que cirurgia de Bolsonaro no Natal deve durar de 3 a 4 horas

    Médico diz que cirurgia de Bolsonaro no Natal deve durar de 3 a 4 horas

    Claudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, ponderou que “toda cirurgia é complexa”, mas disse que essa deve ser muito mais simples em comparação à operação realizada em abril

    A cirurgia à qual o ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido na quinta-feira, 25, no Natal, é “padronizada, com menor risco de complicações”, afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o cirurgião-geral Claudio Birolini, que acompanha o ex-presidente.

    Segundo Birolini, o procedimento, uma herniorrafia inguinal, deve durar de três a quatro horas.

    O médico ponderou que “toda cirurgia é complexa”, mas disse que essa deve ser muito mais simples em comparação à operação realizada em abril, que demandou cerca de 12 horas. “É muito mais simples por se tratar de um procedimento padronizado e realizado de forma eletiva. A outra foi uma cirurgia não regrada, em uma situação de emergência no que chamamos de um ‘abdome hostil’”, disse.

    Na terça-feira, 23, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a internação de Bolsonaro no Hospital DF Star, em Brasília, para a realização do procedimento.

    O ex-presidente deve deixar a Polícia Federal pela manhã nesta quarta. O procedimento deve ser feito na manhã seguinte.

    Segundo pessoas ligadas ao ex-presidente, o preparo pré-operatório deve ocorrer ainda nesta quarta.

    Ainda não há definição sobre o horário do bloqueio anestésico do nervo frênico.

    O que é hérnia inguinal bilateral e como é a cirurgia

    A hérnia acontece quando há uma frouxidão ou abertura na parede abdominal/pélvica que permite o extravasamento de alças do intestino ou de outros tecidos por meio dessa abertura. O quadro leva à formação de um caroço e pode trazer dor e desconforto, em especial durante esforço físico.

    Quando esse extravasamento ocorre na região da virilha, a hérnia é chamada de inguinal. Ela é considerada bilateral quando atinge a virilha direita e a esquerda simultaneamente.

    A cirurgia, como apontou anteriormente ao Estadão o médico Paulo Barros, cirurgião do aparelho digestivo do Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, consiste em empurrar o conteúdo da barriga para dentro e colocar uma tela de polipropileno (um tipo de plástico) na área afetada. Essa tela faz a contenção da parede abdominal, fechando esse “buraco”.

    Paulo Barros explicou ao Estadão que a cirurgia pode ser feita tanto da forma tradicional, com um corte na virilha, quanto pela via laparoscópica, em que as incisões são muito pequenas (5 a 8 milímetros) e o procedimento é feito com o auxílio de uma câmera inserida no interior do paciente por meio dessas incisões. A cirurgia laparoscópica pode ser feita com ou sem a tecnologia robótica.

    Médico diz que cirurgia de Bolsonaro no Natal deve durar de 3 a 4 horas

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  • Na ONU, Rússia e China criticam 'comportamento de cowboy dos EUA' em relação à Venezuela

    Na ONU, Rússia e China criticam 'comportamento de cowboy dos EUA' em relação à Venezuela

    Embaixador de Washington nas Nações Unidas respondeu que país ‘fará tudo o que estiver em seu poder para proteger o hemisfério, as fronteiras e o povo americano’; EUA também ameaçam sanções máximas contra Maduro por financiar ‘narcoterrorismo’

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Rússia e China criticaram duramente, perante o Conselho de Segurança da ONU, nesta terça-feira (23), a pressão militar e econômica que os Estados Unidos exercem sobre a Venezuela, que classificaram de intimidação e “comportamento de cowboy”.

    O embaixador de Washington na ONU, Mike Waltz, respondeu, durante a reunião de urgência solicitada pela Venezuela e apoiada por Rússia e China, que os EUA “farão tudo o que estiver em seu poder para proteger o hemisfério, as fronteiras e o povo americano”.

    Waltz disse ainda que os americanos vão impor e aplicar “sanções máximas” para privar o ditador dos recursos que, segundo Washington, usaria para financiar o Cartel de Los Soles.

    “A capacidade de Maduro de v ender o petróleo da Venezuela permite sua reivindicação fraudulenta ao poder e suas atividades narcoterroristas. O povo da Venezuela, francamente, merece algo melhor”, afirmou.

    Em novembro, Washington designou o Cartel de los Soles da Venezuela como uma organização terrorista estrangeira responsável por “violência em todo o hemisfério” e pelo tráfico de drogas para os Estados Unidos e a Europa.

    Os EUA acusam Maduro de chefiar o cartel, que supostamente seria composto por membros e ex-membros da cúpula militar venezuelana.

    Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, chegou a dizer que o “Cartel de los Soles é uma das maiores organizações criminosas existentes no hemisfério [ocidental]”.

    Muitos analistas da guerra às drogas questionam se o Cartel de los Soles é um grupo criminoso formal ou uma aliança flexível de autoridades corruptas que enriqueceram com o contrabando de drogas e recursos naturais por meio dos portos venezuelanos.

    Por sua vez, Maduro e sua administração negam a existência de tal cartel, classificando-o como uma “narrativa” sem fundamento difundida por Washington para retirá-los do poder.

    As falas de Waltz ocorrem em meio a uma escalada militar. Nesta terça, a Venezuela aprovou uma uma lei contra a “pirataria nos mares do mundo”, uma resposta direta às ações navais dos Estados Undiso contra petroleiros na costa do país sul-americano.

    O texto diz que “toda pessoa que promover, instigar, solicitar, invocar, favorecer, facilitar, apoiar, financiar ou participar das ações de pirataria, bloqueio ou outros atos ilícitos internacionais será sancionada com prisão de 15 a 20 anos”. Ainda prevê multas que podem chegar a EUR 1 milhão (R$ 6,5 milhões). Segundo Maduro, a medida tem um “grande poder”.

    Na segunda-feira (22), Trump tornou a ameaçar a ditadura de Nicolás Maduro em meio à operação americana que impõe um bloqueio naval contra o país. Já o regime venezuelano acusa os EUA de usar a manobra numa tentativa de derrubar Maduro.

    Questionado por jornalistas sobre este tema durante evento em Mar-a-Lago, residência de Trump na Flórida, o presidente disse que a resposta americana depende do ditador. “Isso depende dele, do que ele queira fazer. […] Se ele se mostrar duro, será a última vez que poderá fazê-lo”, afirmou, em tom de ameaça.

    O ditador Nicolás Maduro respondeu pouco tempo depois dizendo que Trump “estaria melhor” se “focasse os problemas” dos Estados Unidos e não se concentrasse tanto na Venezuela.

    “Penso que o presidente Trump poderia fazer melhor em seu país e no mundo”, afirmou Maduro em transmissão feita pela TV estatal, na qual lembrou a “conversa cordial” por telefone que teve com o americano em 21 de novembro.
    “Não é possível que 70% de seus discursos e declarações sejam [sobre] a Venezuela. Mas e os Estados Unidos?”, completou Maduro.

    O Exército dos Estados Unidos afirmou nesta segunda que matou um suposto narcotraficante que estava a bordo de uma embarcação que navegava pelo que descreveu como rotas conhecidas de tráfico de drogas no oceano Pacífico.

    O cerco militar ao regime venezuelano só tem crescido. Em 10 de dezembro, os EUA capturaram o petroleiro Skipper. No dia 16, Trump anunciou um “bloqueio total” de navios sancionados; e em 20 de dezembro, incerceptara outras duas embarcações.

    A Venezuela, que possui as maiores reservas de petróleo do mundo e produz diariamente cerca de um milhão de barris de petróleo, tem uma economia dependente de exportações dessa commodity. O país está sob embargo desde 2019 e, por isso, destina boa parte de suas vendas ao mercado paralelo com descontos altos. Segundo especialistas, um bloqueio dos EUA contra exportações asfixiaria a economia venezuelana, aumentando ainda mais a pressão pela saída de Maduro.

    Na ONU, Rússia e China criticam 'comportamento de cowboy dos EUA' em relação à Venezuela

  • 'Stranger Things' é a série mais buscada nos últimos dez anos no Brasil

    'Stranger Things' é a série mais buscada nos últimos dez anos no Brasil

    Produção da Netflix supera até outros títulos do streaming; capítulo final será lançado em dia 31 de dezembro

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A segunda parte da última temporada de “Stranger Things” estreia nesta quinta-feira (25), em pleno Natal, e desde a estreia da primeira parte já foi um alvoroço nas redes sociais, além de ser a maior estreia em língua inglesa da história da Netflix. A série também figura entre as dez mais populares da plataforma no mundo todo.

    Quando comparada a produções de outros streamings, como HBO Max e Prime Video, “Stranger Things” também se destaca. Dados do Google Trends mostram que a série supera títulos famosos dessas plataformas como “A Casa do Dragão”, “Euphoria” e “The Boys” em volume de interesse no Brasil.

    No Brasil, dados do Trends confirmam o sucesso: entre as séries mais populares da Netflix lançadas na última década, “Stranger Things” é a mais procurada.

    Fica a frente de produções como “La Casa de Papel”, “Wandinha” e “Round 6”, que também foram febre por aqui. As estreias desta última temporada e da anterior registraram volumes de busca superiores as estreias dessas produções.

    Entre as concorrentes, “La Casa de Papel” foi a única que quase alcançou o mesmo nível de interesse. A série espanhola, encerrada em 2021 após cinco temporadas, foi um fenômeno no Brasil. Em fevereiro de 2018, por exemplo, houve um pico de buscas impulsionado pelo Carnaval, quando muitos procuravam fantasias inspiradas nas icônicas máscaras da produção.

    No ranking global de interesse por “Stranger Things”, o Brasil ocupa a 16ª posição entre os países que mais pesquisaram sobre a série desde seu lançamento.

    O atual volume de buscas se aproxima daquele registrado na estreia da quarta temporada, em 2022, quando a série atingiu seu primeiro grande pico de popularidade. Na época, até mesmo a música “Running Up That Hill”, de Kate Bush, voltou às paradas e se tornou viral. Segundo o Google Trends, nunca antes a canção havia sido tão buscada –impulsionada, claro, pela trilha sonora da série.

    'Stranger Things' é a série mais buscada nos últimos dez anos no Brasil

  • Polícia foi chamada seis vezes à casa de Rob Reiner antes de assassinatos

    Polícia foi chamada seis vezes à casa de Rob Reiner antes de assassinatos

    Rob e Michele Reiner foram mortos a facadas em casa; Nick Reiner, filho do meio de Rob e Michele, é acusado de matar os pais

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – A polícia foi chamada pelo menos seis vezes à casa de Rob e Michele Reiner, em Los Angeles, EUA, nos últimos 12 anos, inclusive para uma ocorrência de violência familiar. O diretor e a fotógrafa foram encontrados mortos em casa no dia 14 de dezembro.

    Agentes foram acionados à residência em 2013, 2014, 2017, 2019 e em 2025, quando Rob e Michele foram mortos. Os registros foram obtidos pelo DailyMail.

    Dois chamados foram para “verificações de bem-estar”. A “verificação de bem-estar” ou “welfare check” acontece quando um familiar, amigo ou vizinho se preocupa com o bem-estar de alguém e chama a polícia para checar. Os chamados aconteceram em 2013 e 2019.

    Em 2017, a polícia foi chamada para investigar uma agressão envolvendo violência familiar. Os registros indicam que um boletim de ocorrência foi registrado sobre o incidente.

    Outro chamado em 2019 foi para a “verificação da saúde mental” de um homem. Após comparecerem ao local, os policiais consideraram que o caso não exigia nenhuma outra ação policial.

    Rob e Michele Reiner foram mortos a facadas em casa. Os corpos foram encontrados por Romy Reiner, filha caçula do casal. Nick Reiner, filho do meio de Rob e Michele, é acusado de matar os pais.

    Filho de Rob Reiner pode receber pena de morte

    Reiner é acusado formalmente de dois crimes de homicídio qualificado. As acusações incluem uma alegação especial de que o crime foi cometido com o uso de uma “arma perigosa e mortal”, uma faca, informou o promotor Nathan Hochman em entrevista coletiva.

    Nick está preso, sob observação por risco de suicídio. Ele está detido sem direito a fiança no complexo penitenciário Twin Towers Correctional Facility, em Los Angeles. A audiência de acusação acontece no dia 7 de janeiro.

    Se condenado em todas as acusações, Reiner pode pegar prisão perpétua sem condicional ou pena de morte. Os promotores ainda não decidiram se irão pedir a pena de morte no caso.

    Nick Reiner recebeu um diagnóstico de esquizofrenia antes do crime, segundo o TMZ. Fontes disseram ao site que Nické esquizofrênico e, nas semanas que antecederam o assassinato de Rob e Michele Reiner, seu comportamento estava “alarmante”. Ele teria passado por uma troca de medicamentos recentemente, o que teria piorado seu quadro.

    Ele já foi viciado em drogas e tinha uma relação “hostil” e “volátil” com a família. “Isso ocupou muito da vida deles. Rob e Michele eram honestos em relação às suas dificuldades com Nick, e aqueles que passavam tempo com a família viam isso em primeira mão. Todos que os conheciam e os amavam estão sofrendo agora, porque essa situação nunca foi segredo”, disse uma fonte à revista Us Weekly.

    Ele contratou Alan Jackson, advogado criminalista conhecido por atuar em casos de grande repercussão. Ex-promotor de Los Angeles, o advogado defendeu Harvey Weinstein em acusações de estupro e o ator Kevin Spacey. Mais recentemente, defendeu Karen Read, uma mulher que foi acusada de matar o namorado e foi absolvida.

     

    Polícia foi chamada seis vezes à casa de Rob Reiner antes de assassinatos

  • Presidente do Fla ataca jornalista da Globo ao falar sobre futebol feminino

    Presidente do Fla ataca jornalista da Globo ao falar sobre futebol feminino

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista atacou a jornalista Renata Mendonça, da TV Globo, ao falar sobre o futebol feminino do clube. A declaração foi feita em reunião transmitida na Flamengo TV sobre o balanço do primeiro ano da gestão Bap.

    “Quais são os fatos? Audiência crescente. Se compara com o futebol masculino? Não, mas não pode ser essa diferença (comparando com futebol masculino profissional e Sub-20). TV fica com os lucros do pacote de marketing e não distribuiu aos clubes”, disse, antes de completar:

    “Tem lá a nariguda da Globo que fica falando mal da gente e tudo mais, do futebol, que não estimula… dá vontade de falar: ‘filha, convence a sua empresa a colocar 10 milhões, 20 milhões por ano em direito de transmissão que a coisa fica melhor. Pau que dá em João tem que bater em Maria também”, disse Bap, durante a apresentação do orçamento do Flamengo.

    Renata foi uma das grandes críticas da falta de investimento do Flamengo no futebol feminino. A jornalista gravou um vídeo mostrando problemas nas estruturas do clube.

    A declaração incomodou a diretoria do Flamengo, que não se posicionou na época. A única reação ao ocorrido aconteceu com esta declaração de Bap

    O Flamengo diminuiu os investimentos no futebol feminino. No segundo semestre, o clube anunciou realocação de verbas para outros setores.

    A saída do Real Madrid teria sido um pedido do próprio jogador; vínculo com o Lyon será de seis meses

    Folhapress | 05:00 – 24/12/2025

    Presidente do Fla ataca jornalista da Globo ao falar sobre futebol feminino

  • Veja a cronologia do caso Master e sua ligação com o Judiciário

    Veja a cronologia do caso Master e sua ligação com o Judiciário

    Jornal O Globo afirma que Alexandre de Moraes procurou presidente do BC para tratar da situação do banco; Dias Toffoli viajou no final de novembro com advogado de um diretor da instituição financeira

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O caso do Banco Master, controlado por Daniel Vorcaro, que já colocava pressão sobre o Banco Central, provoca crises também no STF (Supremo Tribunal Federal).

    No final de novembro, por exemplo, no mesmo dia em que a Justiça mandou soltar o banqueiro da prisão, o ministro Dias Toffoli embarcava pra Lima junto com o advogado de um diretor do Master. Toffoli é o ministro responsável por avaliar as investigações sobre Vorcaro na corte.

    Nesta terça-feira (23), o jornal O Globo noticiou que o ministro Alexandre de Moraes entrou em contato ao menos quatro vezes com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, para ratar do assunto. Políticos de oposição cobraram explicações do ministro.

    O escritório ligado à família de Moraes tem contratos milionários com o banco.

    Além disso, antes da crise, o Master costumava patrocinar eventos com participação de integrantes do Judiciário. Um deles, o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, organizado pelo Grupo Voto, em Londres, reuniu ministros do STF , do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do governo Lula (PT) em 2024.

    Veja abaixo a cronologia de todo o caso Master e como ele se relaciona com o Poder Judiciário, inclusive com o STF.

    28 de março
    O BRB anuncia a aquisição de 58% das ações do Banco Master, após aprovação por seu conselho de administração, numa operação com valor em torno de R$ 2 bilhões.

    31 de março
    Após o anúncio do negócio, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem primeira reunião com o presidente do BRB (Banco de Brasília), Paulo Henrique Costa, para falar do negócio.

    1° de abril
    Ministério Público do Distrito Federal abre inquérito civil para investigar a aquisição, já que o BRB tem como maior acionista o governo distrital.

    5 de abril
    Galípolo faz reunião extraordinária com os quatro maiores bancos privados do país para discutir uma solução para os ativos do Master que não seriam adquiridos pelo BRB por serem considerados de maior risco. A expectativa, na ocasião, era de um acordo envolvendo o uso do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

    7 de abril
    TCU (Tribunal de Contas da União) decide abrir processo para apurar eventual omissão do Banco Central em negócios feitos entre o Banco Master e fundos de prefeituras e estados.

    11 de abril
    Galípolo se reúne com Vorcaro. O banqueiro também participa de outras conversas com diretores da autoridade monetária.

    29 de abril
    Galípolo descarta a existência de qualquer risco sistêmico no setor bancário ao ser questionado sobre um eventual contágio da crise do banco ao restante do mercado.

    30 de abril
    MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) ajuiza uma ação civil pública que questiona a aquisição de parte do Master pelo BRB, e Promotoria pede decisão liminar para impedir o contrato definitivo da compra.

    6 de maio
    Justiça do DF proíbe BRB de assinar contrato de compra do Banco Master, atendendo ao pedido do Ministério Público.

    9 de maio
    BRB consegue derrubar liminar que proibiu o banco de assinar o contrato, abrindo caminho para a conclusão da operação.

    13 de junho
    BRB entrega ao BC documentos pendentes referentes à compra da fatia do Master, iniciando prazo da análise da transação pela autoridade monetária.

    17 de junho
    Superintendência do Cade aprova sem restrições compra de fatia do Master pelo BRB, deixando a operação pendente apenas de aprovação do Banco Central.

    19 de julho
    Galípolo se reúne novamente com Vorcaro para tratar da análise final da operação pelo BC

    13 de agosto
    Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decide barrar a compra até que a operação seja aprovada pela Câmara Legislativa do DF e pelos acionistas do banco estatal.

    19 de agosto
    Câmara Legislativa do Distrito Federal autoriza BRB a comprar o Master.

    2 de setembro
    PP e outros partidos do centrão desencadeiam ofensiva na Câmara dos Deputados para aprovar um projeto de lei que dá poderes ao Congresso Nacional para demitir diretores e o presidente do Banco Central.

    3 de setembro
    BC rejeita aquisição do Master pelo BRB após cerca de cinco meses de avaliação do caso.

    30 de setembro
    Folha informa que a Polícia Federal abriu um inquérito sobre o Master após o Banco Central passar informações ao Ministério Público Federal.

    7 de outubro
    Vorcaro conversa por videoconferência com o diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino.
    Galípolo recebe diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, na sede da autoridade monetária, em Brasília.

    17 de novembro
    Fictor propõe compra do Master, em conjunto com um consórcio dos Emirados Árabes nunca identificado, em operação sujeita ao aval do BC e do Cade.

    Na noite do mesmo dia, a Polícia Federal prende Vorcaro em São Paulo, quando o banqueiro se preparava para embarcar de jatinho para Dubai, nos Emirados Árabes. Seu sócio, Augusto Lima, também foi detido. Segundo a PF, a operação Compliance Zero, do Master, envolve fraude estimada em R$ 12 bilhões.

    18 de novembro
    O Banco Central decreta a liquidação extrajudicial do Master. A operação deve representar o maior resgate do FGC, que precisará honrar entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões em depósitos.

    20 de novembro
    Desembargadora Solange Salgado, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), rejeita pedido de habeas corpus da defesa de Vorcaro.

    28 de novembro
    Defesa de Vorcaro solicita que o inquérito seja remetido ao STF; pedido é distribuído ao ministro Dias Toffoli.

    Toffoli viaja a Lima, no Peru, em um jato particular ao lado do advogado de um dos diretores do Master; os dois acompanharam a final da Taça Libertadores, entre Flamengo e Palmeiras. Viagem foi revelada pela imprensa em 7 de dezembro.

    Desembargadora Solange Salgado, do TRF-1, manda soltar Vorcaro da prisão. Banqueiro fica com tornozeleira eletrônica.

    29 de novembro
    Vorcaro é solto da prisão.

    2 de dezembro
    Toffoli coloca sob sigilo elevado pedido da defesa de Vorcaro para levar as investigações sobre o empresário ao STF.

    3 de dezembro
    Toffoli determina que diligências e medidas relacionadas à investigação contra Vorcaro e o Banco Master deverão ser avaliadas por ele.

    4 de dezembro
    CPMI do INSS aprova convocação e quebra de sigilo de Vorcaro.

    11 de dezembro
    Jornal O Globo diz que o Master contratou o escritório de familiares do ministro Alexandre de Moraes, do STF, por R$ 3,6 milhões mensais para auxiliar na defesa dos interesses da instituição. O acordo renderia, até o início de 2027, R$ 129 milhões ao escritório, caso o Master não tivesse sido liquidado pelo Banco Central.

    Valor do contrato está muito acima da média praticada pelo mercado, segundo advogados.

    12 de dezembro
    Toffoli determina a retirada dos documentos com o sigilo das mensagens de celular de Vorcaro da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS no Congresso.

    15 de dezembro
    Toffoli libera a retomada do caso Master e determina a realização, em até 30 dias, de oitivas de investigados e de dirigentes do Banco Central. Materiais apreendidos pela PF, no entanto, continuarão no gabinete do ministro.
    16 de dezembro

    Mais de 200 pessoas, incluindo empresários, economistas e outros nomes de segmentos diversos da sociedade civil, pedem que o STF adote um código de conduta para os ministros da corte. Manifesto publicado em alguns jornais do país vem na esteira de reportagens sobre envolvimento de ministros da corte com pessoas ligadas ao Master.

    18 de dezembro
    Ministro Jhonatan de Jesus, do Tribunal de Contas da União, diz que a liquidação do Master pode ter sido uma medida extrema e precipitada e determina que o Banco Central explique em até 72 horas os motivos que sustentaram a decisão.

    22 de dezembro
    Reportagem do jornal O Globo afirma que Moraes procurou Galípolo, ao menos quatro vezes, para fazer pressão em favor do Master. Um dos contatos teria sido presencial, em julho.

    23 de dezembro
    Moraes e Banco Central emitem notas distintas dizendo que o encontro presencial entre o ministro e Galípolo foi para tratar dos efeitos da aplicação da lei Magnitsky.

    Veja a cronologia do caso Master e sua ligação com o Judiciário

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Economia

  • Ucrânia e EUA já têm um plano de paz para apresentar à Rússia

    Ucrânia e EUA já têm um plano de paz para apresentar à Rússia

    Proposta com 20 pontos será entregue à Rússia nesta quarta-feira (24)

    Ucrânia e EUA já teriam chegado a acordo para uma proposta de paz, que deverá ser apresentada à Rússia ainda nesta quarta-feira (24), véspera de Natal.

    O projeto tem 20 pontos e prevê garantias de segurança para a Ucrânia. O plano ainda não estabeleceu um acordo sobre o controle da central nuclear de  Zaporijia e da região do Donbass. 

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que a versão mais recente do plano dos Estados Unidos para a Ucrânia prevê o congelamento das linhas da frente, mas não resolve a possível cedência de território a Moscou.

    De acordo com Zelensky, a nova versão do texto estipula que “a linha de posicionamento das tropas à data deste acordo é a linha de contato reconhecida de fato”, situação que abriria caminho a discussões sobre a criação de possíveis zonas desmilitarizadas.

    “Um grupo de trabalho vai reunir-se para determinar o reposicionamento das forças necessárias para pôr fim ao conflito, bem como para definir os parâmetros de possíveis futuras zonas econômicas especiais”, afirmou Zelensky, que proferiu estas declarações na terça-feira, mas que foram apenas hoje divulgadas.

    Este plano, apresentado há quase um mês, tem sido objeto de negociações separadas dos norte-americanos com ucranianos e russos, como no fim de semana passado na Florida.

    O pacto tem como objetivo encerrar quase quatro anos de guerra entre a Rússia e a Ucrânia, embora a concordância de Moscou não esteja garantida, pois as autoridades russas não mostram vontade em abandonar os objetivos.

    Segundo Zelensky, as negociações entre Kyiv e Washington ainda não conduziram a um consenso sobre estas questões territoriais, uma vez que Moscou exige, em particular, que Kyiv ceda a porção da região leste de Donetsk que ainda está sob o seu controle.

    O Presidente ucraniano referiu estar “pronto para se reunir com os Estados Unidos, ao nível de liderança, para tratar de questões sensíveis”, depois de ter solicitado anteriormente uma reunião trilateral com o Presidente russo, Vladimir Putin.

    Segundo Zelensky, a nova versão do plano não exige que a Ucrânia renuncie formalmente à adesão à OTAN, outra grande exigência de Moscou.

    “Cabe à OTAN decidir se quer ou não acolher a Ucrânia como membro. E a nossa escolha já foi feita. Decidimos não alterar a Constituição ucraniana para incluir uma cláusula que declare que o país não aderirá à OTAN”, declarou o líder ucraniano.

    Uma versão anterior do plano, elaborada pelos Estados Unidos, exigia que Kyiv se comprometesse legalmente a não aderir à Aliança.

    Em relação à grande central nuclear de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde 2022 e localizada no sul da Ucrânia, no plano propõe-se que seja operada em conjunto por Moscou, Kyiv e Washington, uma possibilidade rejeitada por Volodymyr Zelensky.

    “Para a Ucrânia, isto parece muito inadequado e não totalmente realista”, disse aos jornalistas.

    O Presidente ucraniano afirmou ainda que o documento estipula que irá realizar eleições presidenciais após a assinatura de um acordo para o fim das hostilidades.

    Indicou, no entanto, que qualquer acordo que preveja a retirada das tropas ucranianas teria de ser aprovado por um referendo popular, o que exigiria um cessar-fogo de 60 dias.

    Zelensky disse que esperava uma resposta da Rússia hoje sobre esta nova versão do plano norte-americano. “Teremos uma reação dos russos depois de os americanos falarem com eles”, declarou.

    Ucrânia e EUA já têm um plano de paz para apresentar à Rússia

  • Ex-Zorra Total celebra transplante de rim e faz apelo por ajuda financeira

    Ex-Zorra Total celebra transplante de rim e faz apelo por ajuda financeira

    Ator conta que está livre da hemodiálise, mas ficará ao menos dois meses sem poder trabalhar por orientação médica: “Qualquer valor é superimportante, ajuda demais”

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/CBS NEWS) – Claudio Cinti, 60, atravessa um momento de alívio após passar por um transplante de rim. Ainda internado em um hospital no Rio de Janeiro, o ator falou sobre a fase de recuperação e os desafios que terá pela frente.

    Ao relembrar o procedimento, o ator descreveu o transplante como algo extraordinário. “Tem gente que passa anos esperando por um órgão compatível. No meu caso, foi bem rápido”, afirmou, antes de celebrar os resultados.Meu transplante foi um sucesso. Já tirei o cateter por onde eu fazia a hemodiálise. Estou livre da diálise, graças a Deus. Meu rim novo está funcionando superbem”, comemorou.

    Os exames laboratoriais recentes reforçam o otimismo do ator. Ele destacou a melhora gradual da creatinina, índice que indica o funcionamento dos rins. “Eu entrei aqui com 9, 8 de creatinina, com o rim em falência. Três dias atrás estava 4, anteontem bateu 2,9, ontem bateu 1,9”, relatou, confiante de que os números devem continuar caindo até níveis considerados normais.

    De acordo com Cláudio, a produção de urina saltou de cerca de 100 ml por dia para quase três litros após a cirurgia. O artista também contou que já retirou a sonda e segue com evolução positiva.

    Por conta dessa pausa forçada, ele decidiu fazer um apelo público por apoio financeiro enquanto segue o tratamento. “Vou precisar de ajuda financeira, ainda mais no início do ano, porque vou ficar sem produzir nada pelo menos nos próximos dois, três meses, sem contrato com nenhuma emissora, totalmente desamparado”disse ele.

    Claudio construiu carreira na TV em produções como “Zorra Total”e ‘Os Caras de Pau”, da Globo. Além disso, o ator também fez participações em novelas como “Família é Tudo”, “Fuzuê” e “Bom Sucesso”. Fora da televisão, Cláudio Cinti atua como taxista.

    Ex-Zorra Total celebra transplante de rim e faz apelo por ajuda financeira

  • ChatGPT lançou a sua própria versão do Spotify Wrapped

    ChatGPT lançou a sua própria versão do Spotify Wrapped

    Esta nova funcionalidade do ChatGPT só está disponível para todos os usuários da ferramenta de Inteligência Artificial em alguns mercados, como os EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia

    O Spotify Wrapped já é uma tradição de final de ano para muitos dos usuários do serviço, com a popularidade desta ferramenta tendo levado a que mais empresas postasse nas suas próprias funcionalidades que sejam capazes de resumir a utilização do ano que passou.

    A OpenAI é a mais recente empresa a apostar neste tipo de funcionalidade e anunciou o “Your Year with ChatGPT” que, tal como o nome indica, procura mostrar ao utilizar como a ferramenta de Inteligência Artificial foi usada ao longo dos últimos meses.

    Com base na atividade do utilizador do ChatGPT, a ferramenta de Inteligência Artificial atribuirá prêmios, criará poemas e também gerará uma imagem baseando-se nos principais tópicos de interesse durante as interações com o bot de conversação.

    O “Your Year with ChatGPT” estará disponível para os usuários da versão gratuita, Plus e Pro do ChatGPT, tanto na versão web como nas apps para Android e iOS.

    No entanto, é importante destacar que esta funcionalidade está disponível em um número limitado de mercados onde o ChatGPT está presente, como nos EUA, no Canadá, no Reino Unido, na Austrália e na Nova Zelândia.

    ChatGPT lançou a sua própria versão do Spotify Wrapped