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  • Rompida com Elon Musk, filha mais velha diz viver bem sem a fortuna da família

    Rompida com Elon Musk, filha mais velha diz viver bem sem a fortuna da família

    “As pessoas presumem que tenho muito dinheiro, mas não tenho centenas de milhares de dólares à minha disposição”, explicou Vivian Jenna Wilson

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Herdeira de Elon Musk, 54, um dos homens mais ricos do mundo, Vivian Jenna Wilson, 21, se mantém distante da vida de luxo, glamour e ostentação. Em entrevista recente, ela contou que deseja retomar os estudos, mas ainda não o fez por falta de dinheiro. “A faculdade é cara e eu não tenho aquela herança. As pessoas presumem que tenho muito dinheiro, mas não tenho centenas de milhares de dólares à minha disposição”, explicou Vivian, que mora em Tóquio, no Japão, onde estuda línguas.

    Trabalhando como modelo, ela contou à revista The Cut que, embora sua mãe tenha estabilidade financeira, prefere ser independente e não cogita pedir ajuda à família. “Minha mãe é rica, certo? Mas, obviamente, o outro [Elon Musk] é inimaginavelmente rico”, disse, sem se referir ao empresário como pai, já que cortou relações com ele.

    Vivian não fala com Musk desde 2020, ano em que se assumiu como mulher trans. Desde então, os dois protagonizaram embates públicos que envolveram seu processo de transição de gênero, além do apoio do bilionário a Donald Trump durante a campanha das eleições presidenciais dos Estados Unidos e outras posições políticas e sociais.

    Atualmente, Vivian divide apartamento com três colegas para economizar: “É infinitamente mais barato. Vivo bem e feliz”. Ela ainda afirma não ter ambição de acumular fortuna. “Não tenho desejo de ser super-rica. Posso comprar comida, tenho amigos, um teto e alguma renda extra, o que já é um privilégio maior do que o da maioria dos jovens da minha idade em Los Angeles”, disse.

    Vivian e seu irmão gêmeo, Griffin, são filhos do casamento de Musk com sua primeira esposa, Justine Musk. O ex-casal ainda teve trigêmeos e outro filho que morreu logo após o nascimento. Além deles, o bilionário é pai de mais oito crianças, com três mulheres diferentes. Em 2022, quando completou 18 anos, Vivian mudou legalmente de nome e gênero e pediu à Justiça para retirar o sobrenome Musk, a fim de não manter nenhuma ligação com o empresário.

    Rompida com Elon Musk, filha mais velha diz viver bem sem a fortuna da família

  • Recados de Moraes e ofensiva da PGR: veja o que aconteceu no 1º dia do julgamento de Bolsonaro

    Recados de Moraes e ofensiva da PGR: veja o que aconteceu no 1º dia do julgamento de Bolsonaro

    Moraes abriu a sessão afirmando que o objetivo de pacificar o país depende do respeito à Constituição e da aplicação das leis

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O STF (Supremo Tribunal Federal) iniciou nesta terça-feira (2) o julgamento do núcleo central da trama golpista, em sessão marcada pelo reforço às acusações feitas na denúncia do procurador-geral Paulo Gonet e pela transmissão de recados por parte do ministro Alexandre de Moraes.

    Relator do processo, Moraes abriu a sessão afirmando que o objetivo de pacificar o país depende do respeito à Constituição e da aplicação das leis, “não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento”. Disse que a Corte ignora ameaças, citou o inquérito em que Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi indiciado por coação e obstrução de Justiça e afirmou que “jamais faltará coragem para repudiar inimigos da soberania nacional”.

    Disse ainda que o tribunal julga sem se curvar a “pressões internas ou externas”. Relembrou que os ataques de 8 de janeiro de 2023 foram tentativa de golpe de Estado e apontou ações para “coagir” o Supremo, com alusões a ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Brasil e ao STF.

    Após o pronunciamento, o relator iniciou a leitura do relatório da ação penal -espécie de resumo do caso, com teses das partes, fatos e provas. Essa etapa não antecipa o voto, mas a fala inicial de Moraes deixou sinais de como o ministro deve se posicionar no mérito, em sessão prevista para a próxima semana.

    Na sequência, a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou a acusação. Em cerca de uma hora e dez minutos, Gonet defendeu que Estados devem reprimir tentativas de golpe para evitar “ímpetos de autoritarismo”. Disse que, “quando o presidente da República e depois o ministro da Defesa convocam a cúpula militar para apresentar documento de formalização de golpe de Estado, o processo criminoso já está em curso”, rebatendo a tese das defesas de que não houve golpe ou tentativa.

    Gonet afirmou que a denúncia não se baseia em conjecturas e que fases da empreitada foram documentadas pelos próprios investigados. Enquadrou como violência e grave ameaça atos como as blitzes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a reunião de Bolsonaro com os chefes militares, e definiu o 8 de Janeiro como “apogeu violento desses atos”. E reiterou o pedido de condenação pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

    O PGR defendeu a validade do acordo de colaboração de Mauro Cid, embora tenha apontado omissões do militar. “Não existe entre nós a figura da mera ‘testemunha premiada’”, afirmou, sustentando redução de pena menor do que a máxima prevista para colaboradores. Segundo ele, a delação agregou “profundidade” a fatos apurados de forma independente pela PF.

    Encerrada a acusação, começaram as sustentações das defesas, com tempo de até uma hora para cada. A defesa de Cid abriu a rodada, pelo fato de ele ser o delator.

    O advogado Jair Alves Pereira negou coação e disse que sem a colaboração não se teriam conhecido temas relevantes, como a reunião de Bolsonaro com a cúpula das Forças. Leu mensagens do cliente para sustentar que houve discordâncias com a investigação, mas não constrangimento. Cezar Bitencourt, também defensor, afirmou que não há mensagens de autoria de Cid propondo ou incentivando atentados à democracia e que a acusação confunde vínculo funcional com conduta criminosa.

    A defesa do deputado Alexandre Ramagem pediu que o STF julgue o caso sem incorporar elementos do processo da chamada “Abin paralela”. O advogado Paulo Renato Cintra Pinto alegou “equívoco grave” da PGR ao tratar como “log de acesso ao sistema FirstMile” um registro que, segundo ele, se referia à entrada física na agência. Reivindicou ainda que a decisão da Câmara que suspendeu parte da ação penal contra o parlamentar seja estendida ao crime de organização criminosa, por supostamente ter se prolongado após a diplomação.

    “O próprio MPF [Ministério Público Federal], diante deste extenso relatório, diante do reduzido prazo, não diria apressado, a PGR não teve tempo hábil para se debruçar. Tanto que houve um equívoco muito grave, sobre um suposto log de acesso ao FirstMile”, disse, numa referência ao sistema que permite monitorar a localização de celulares.

    A defesa do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, centrou sua fala na liberdade de expressão. O advogado Demóstenes Torres afirmou que “as coisas mais desagradáveis podem ser ditas em nome da liberdade” e que não se pode criminalizar o dissenso. Negou que o militar tenha aderido a planos golpistas em reuniões no Alvorada, dizendo que Garnier permaneceu em silêncio.

    Já a defesa do ex-ministro Anderson Torres acusou a PGR de promover “linchamento moral” ao levantar suspeitas sobre a compra de passagens para os EUA na véspera do 8 de Janeiro. O advogado Eumar Novacki disse ter comprovado que a viagem estava marcada desde novembro e classificou a tese acusatória como tentativa de induzir o tribunal a erro. A defesa sustenta que não há atos atribuíveis diretamente a Torres na trama e que a minuta golpista encontrada em sua casa foi recebida de forma circunstancial e sem valor.

    A análise da denúncia prossegue nesta quarta-feira (3). O debate será retomado, segundo definiu o tribunal, com a defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Na sequência, os advogados de Jair Bolsonaro apresentam os argumentos contra a acusação.

    Recados de Moraes e ofensiva da PGR: veja o que aconteceu no 1º dia do julgamento de Bolsonaro

  • Governo prevê criação e preenchimento de 89 mil vagas no Orçamento de 2026

    Governo prevê criação e preenchimento de 89 mil vagas no Orçamento de 2026

    A cifra de 89 mil inclui tanto funções efetivas, para servidores concursados, quanto cargos comissionados, que não exigem concurso público

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O PLOA 2026 (Projeto de Lei Orçamentária Anual) prevê a criação e o preenchimento de 89 mil vagas nos três Poderes, no texto enviado ao Congresso na última sexta-feira (29). A renovação no quadro de pessoal inclui a criação de novas vagas e concursos públicos para repor cargos.

    A cifra de 89 mil inclui tanto funções efetivas, para servidores concursados, quanto cargos comissionados, que não exigem concurso público. Do total, 81 mil são para o Executivo federal, sobretudo em funções na área de educação, como técnicos-administrativos e professores. O projeto estabelece o provimento de 22 mil vagas nessa área.

    Fora da área de educação, serão 11 mil cargos com provimento imediato. A cifra inclui as 3.652 vagas do CNU (Concurso Nacional Unificado), que vai ocorrer em outubro deste ano.

    O PLOA prevê ainda o preenchimento de 8.000 vagas para fixação de efetivo no Exército, na Marinha e na Aeronáutica, além de cargos para a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) e para o MRE (Ministério das Relações Exteriores).

    Também está prevista a criação e provimento de 6.000 vagas no poder Judiciário. A maior parte é para a Justiça Eleitoral, que terá seu trabalho intensificado no pleito presidencial em 2026.

    O PLOA determina ainda o provimento para cargos no Legislativo, no Ministério Público e na Defensoria Pública da União.

    O governo prevê gastos de quase R$ 1,8 bilhão com o provimento de cargos efetivos na educação, além de R$ 1,4 bilhão para as demais funções, fora dessa área. No Judiciário, os maiores gastos serão na Justiça Eleitoral, com custo de R$ 200 milhões para preenchimento de vagas.

    Além da reposição e criação de cargos, a proposta também estabelece despesas no exercício para concessão de vantagens, aumentos e reestruturação de carreiras. O total de despesas no exercício previsto para o ano que vem é de quase R$ 8 bilhões. Desse total, R$ 4,9 bilhões estão previstas para o Executivo federal, enquanto R$ 2,7 bilhões devem ir para o Judiciário.

    Governo prevê criação e preenchimento de 89 mil vagas no Orçamento de 2026

  • Petrobras tenta reverter lei que propõe fim de refinaria de Fortaleza

    Petrobras tenta reverter lei que propõe fim de refinaria de Fortaleza

    Estatal pode ser obrigada a desativar a Lubnor, por ser caracterizada como nociva ao meio ambiente; em junho, empresa anunciou investimento de R$ 1,5 bi para tornar a refinaria na 1ª zero carbono do Brasil

    FORTALEZA, CE (FOLHAPRESS) – A Petrobras está enfrentando um impasse jurídico para manter a Lubnor (Lubrificantes e Derivados do Nordeste) em Fortaleza. A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo da capital do Ceará, de 2017, deu um prazo até agosto de 2027 para a saída de todas as empresas classificadas como “nocivas ao meio ambiente” do entorno do porto do Mucuripe, o que incluiria a estatal.

    A estatal tenta aproveitar o debate sobre o plano diretor para reverter o cenário. Em nota, a prefeitura reconheceu a importância da Lubnor e destacou que o plano diretor está sendo debatido em audiências públicas e será enviado ao Legislativo municipal para análise e aprovação até o final de 2025.

    Em nota, a Petrobras reforça que opera com os “mais rigorosos padrões internacionais de segurança” e que a Lubnor “está em dia com suas licenças”. O governo do Ceará confirmou que a Lubnor tem licença de operação emitida pela Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará), em março de 2025, válida até 16 de março de 2029, para o refino do petróleo.

    O prazo de saída é determinado no artigo 77 da lei de 2017, que proíbe a implantação de atividades industriais “nocivas ou perigosas” ao meio ambiente na zona de orla e dá prazo de dez anos para a retirada das empresas que já estejam instaladas. Após o término do prazo, a lei prevê a “retirada de todas as estruturas instaladas e a recomposição de áreas eventualmente degradadas”.

    No anexo, está definido o subgrupo indústrias nocivas ou perigosas ao meio urbano: “fabricação de produtos do refino do petróleo (gasolina, óleo diesel, querosene, gasóleo, GLP, nafta etc.)”.

    Em junho, a Petrobras foi recebida na comissão especial que analisa o documento na Câmara. No encontro, representantes da Lubnor anunciaram o plano para investir R$ 1,5 bilhão em quatro anos para tornar a unidade a primeira refinaria zero carbono do Brasil.

    A meta é reduzir em 100% a emissão direta e indireta de carbono, aumentar o consumo de energia renovável, o conteúdo renovável em seus produtos e as ações de desenvolvimento socioeconômico da população do entorno.

    O problema é que os 213 mil m² ocupados pela refinaria estão em área urbanizada de Fortaleza, cercada por uma população de 112 mil pessoas nos bairros Cais do Porto, Serviluz, Mucuripe, Vicente Pinzón e Praia do Futuro.

    A localização da refinaria é vista pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza) como um “obstáculo” para a mobilidade.

    “É um desperdício do aspecto coletivo da cidade. A localização é imprópria, é impróprio sob o olhar urbanístico. Ela já foi instalada em uma área isolada, mas não é mais”, afirmou Parente, durante reunião da Comissão Especial.

    O presidente da comissão, vereador Benigno Júnior (Republicanos), disse que busca ouvir os envolvidos para construir uma proposta que garanta um consenso.

    Segundo a estatal, a busca pelos vereadores se deu para que sejam consideradas “todas as alternativas que visem garantir sua permanência”. A Petrobras reforçou sua contribuição anual de R$ 2,2 bilhões de ICMS, que representa 18% do total arrecadado pelo Estado. A refinaria é a maior contribuinte individual, com R$ 1,2 bilhão por ano.

    A Lubnor espera que os parlamentares e a gestão municipal construam uma solução para que a refinaria seja enquadrada “incômoda ao meio urbano” ou que seja criada uma zona industrial que permita sua permanência. Para ser classificada como “incômoda”, um nível mais brando que “nociva”, a Lubnor destaca que tem como principais produtos o asfalto e lubrificantes, não combustíveis leves, como gasolina.

    Caso as tratativas não deem resultado e a estatal seja obrigada a deixar o porto do Mucuripe em 2027, a refinaria ameaça deixar o Estado, pois a atividade seria “inviabilizada”, segundo um dos representantes.

    Outras empresas “nocivas” que estão instaladas no local, como SP e Ipiranga, estão de malas prontas para o porto do Pecém, a 160 km de distância. O Governo do Ceará deu início, em fevereiro deste ano, às obras estruturais para receber as empresas, incluindo um novo parque de tancagem.

    A saída da refinaria é vista como um desastre entre lideranças comunitárias, como Albetisa Ester, da Praia do Futuro, e Antônio José, do Titanzinho, pois muitos trabalham na empresa e são beneficiados pelas ações da estatal.

    As universidades Federal do Ceará (UFC) e Estadual do Ceará (Uece) também se manifestaram a favor da permanência da refinaria. As duas negociam a reativação de um núcleo de estudos desativado em 2022, quando a Lubnor quase foi privatizada.

    Petrobras tenta reverter lei que propõe fim de refinaria de Fortaleza

  • Primeiro passo para a minha cura, diz Val Marchiori após retirar tumor

    Primeiro passo para a minha cura, diz Val Marchiori após retirar tumor

    “Quero agradecer a todos os fãs que me mandam mensagem de carinho e de esperança. Que eu possa continuar iluminando de alguma forma a vida de vocês”, disse a socialite aos seguidores nas redes sociais

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A socialite Val Marchiori, 50, usou as redes sociais para contar que a cirurgia de retirada de um tumor na mama foi um sucesso.

    Em vídeo, disse que recebeu todo o suporte da equipe médica e tranquilizou fãs e amigos. “É uma cirurgia que deixa a gente mexida, até emocionalmente, mas agora vou focar na minha recuperação. Hoje foi o primeiro passo para minha cura. Façam mamografia”, alertou.

    Em seu perfil, ela recebeu o carinho de amigos famosos como as atrizes Luiza Tomé e Monica Carvalho, a comentarista de basquete Hortência e a apresentadora Sabrina Parlatore.

     
     
     

     
     
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    Foi em agosto que a socialite e empresária anunciou que estava com câncer de mama. Em vídeo no Instagram, se emocionou ao falar sobre o assunto. Disse que ficou sem chão ao receber a notícia e se culpou por ter medo de fazer mamografia e não ter se submetido ao exame mais cedo. “Se eu já tivesse feito, de repente, já poderia… enfim. Muito difícil”, disse na época.

    Primeiro passo para a minha cura, diz Val Marchiori após retirar tumor

  • Centrão amplia gestos por anistia para viabilizar apoio de Bolsonaro a Tarcísio em 2026

    Centrão amplia gestos por anistia para viabilizar apoio de Bolsonaro a Tarcísio em 2026

    Com julgamento do ex-presidente em curso, deputados dizem que aceno ao clã é necessário

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e dirigentes do centrão ampliaram os discursos públicos pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é julgado por golpismo no STF (Supremo Tribunal Federal) a partir desta semana.

    Segundo deputados do bloco, é uma resposta às críticas da família, de que esses políticos estariam disputando o espólio eleitoral de Bolsonaro, sem um verdadeiro empenho em tirá-lo da prisão. O gesto seria necessário para viabilizar a candidatura presidencial do governador em 2026, que precisa do aval do ex-presidente.

    Tarcísio tem assumido o protagonismo da cobrança por anistia. Nesta terça-feira (2), primeiro dia do julgamento de Bolsonaro, ele viajou a Brasília e tinha previstas reuniões sobre anistia com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

    No dia anterior, tomou café da manhã com o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), e também tratou do assunto, o que foi explicitado numa publicação nas redes sociais. Ciro e Pereira defendem a anistia.

    Nesta terça (2), o assunto foi discutido durante uma reunião entre os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto; do União Brasil, Antônio Rueda; e Ciro Nogueira na sede do PL, ao mesmo tempo em que tinha início o julgamento de Bolsonaro no STF. O líder da oposição do Senado, Rogério Marinho (PL-RN), também estava e disse que eles trataram “de agendas parlamentares, inclusive essa [da anistia]”.

    Do lado do centrão, a atuação em prol da anistia de Bolsonaro também é uma forma do grupo se cacifar para mais espaço na chapa presidencial. Ciro Nogueira alimenta o sonho de ser vice de Tarcísio, com apoio da federação entre União Brasil e PP.

    O governador é o nome de preferência de um bloco de partidos do centrão (PP, União Brasil, PL e Republicanos) para concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem. Tarcísio e o centrão, no entanto, têm sido alvos dos filhos de Bolsonaro conforme fica claro o plano de que o governador seja o herdeiro político da direita.

    Mensagens da família tornadas públicas mostraram que o clã busca manter o espólio político de Bolsonaro, que está inelegível e é pressionado a declarar apoio a Tarcísio. Hoje, a bênção de Bolsonaro é uma condição importante para que o governador troque a tentativa de reeleição, em que é favorito, por uma disputa que, segundo as pesquisas, seria apertada contra Lula (PT).

    Nesse sentido, alavancar a anistia seria uma resposta à crítica de que os partidos abandonaram o ex-presidente e se preocupam apenas com a eleição. Deputados do centrão argumentam que o perdão seria o meio para demonstrar lealdade ao ex-presidente.

    Ao contemplá-lo em sua maior preocupação, que é a de não ser preso, esses parlamentares têm a expectativa de que Bolsonaro, por sua vez, fique mais confortável para apoiar Tarcísio na disputa pela Presidência. A anistia não teria o poder de torná-lo novamente elegível, na visão dos políticos do centrão.

    A ideia é a de que a atuação a favor da liberdade do ex-presidente acalme a família e abra caminho para o governador no momento em que um dos filhos de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ameaça deixar o PL e se lançar ao Palácio do Planalto em resposta à mobilização política por Tarcísio.

    Tarcísio, por sua vez, tem negado a intenção de concorrer à Presidência e dito que a anistia é necessária para pacificar o país, que seria uma porta de saída para a crise entre os Poderes. Ele afirmou, na sexta (29), que caso eleito presidente seu primeiro ato seria um indulto a Bolsonaro.

    Em paralelo, alguns líderes de partidos e aliados de Motta defendem que a votação da anistia poderia destravar a pauta para a Câmara avançar em medidas de impacto, como a isenção do Imposto de Renda. Também abriria espaço para o presidente da Casa estabelecer uma agenda própria.

    A avaliação, porém, é de que a anistia não tem apoio da maioria dos deputados se for ampla, geral e irrestrita, como querem os bolsonaristas. Até agora, a proposta não tem sequer um texto claro. Motta, por exemplo, já declarou que não há clima para anistiar aqueles que planejaram mortes, em referência ao plano golpista de assassinar Lula, Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes.

    Parlamentares e ministros de esquerda dizem que a expectativa é que Motta barre a discussão sobre a anistia em pleno julgamento, para não enfrentar o STF.

    Nas últimas semanas, Tarcísio e Ciro vinham intensificando o pleito para que a anistia avance no Congresso. Eles avaliaram como positiva uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, de que uma anistia antes do julgamento é impossível, mas depois seria “uma questão política”. O julgamento de Bolsonaro deve terminar no próximo dia 12, sexta-feira.

    O governador defendeu a medida a dirigentes do centrão em visitas a Brasília em agosto. Em evento do Republicanos na semana passada, Tarcísio fez um discurso em que cobrou anistia ao falar em gestos de pacificação. Motta estava na plateia.

    Cardeais do centrão fecharam um acordo com o PL para, após o motim bolsonarista no plenário para pressionar pela anistia, alavancar propostas de seu interesse, como as PECs (proposta de emenda à Constituição) da blindagem e do fim do foro especial.

    O argumento para garantir o embarque bolsonarista foi o de que aprovar essas medidas primeiro abriria caminho para a anistia em seguida, ou seja, acabaria com o que eles classificam como chantagem do Supremo sobre o Congresso. Uma PEC necessita de 308 dos 513 votos para ser aprovada.

    O acerto entre PP, União Brasil e PL, fechado na sala do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), vem enfrentando percalços. Essa matéria busca dificultar processos contra parlamentares no STF e tem oposição da sociedade civil. Partidos de esquerda e o próprio relator da PEC se recusaram a abraçar propostas consideradas radicais e que teriam sido sugeridas por deputados do centrão.

    Até o PL, partido que defendia a medida com mais ênfase, recuou. Na quinta-feira (28), o líder Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou que a anistia, e não mais as PECs, seria a prioridade da bancada na Câmara.

    Centrão amplia gestos por anistia para viabilizar apoio de Bolsonaro a Tarcísio em 2026

  • Empresário gaúcho deixa herança para Neymar em testamento

    Empresário gaúcho deixa herança para Neymar em testamento

    O empresário, de 31 anos, que preferiu não ter o nome divulgado, disse em entrevista que enfrenta problemas de saúde e explicou por que escolheu o atacante brasileiro

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Com uma fortuna estimada em US$ 1,01 bilhão -o equivalente a R$ 6,1 bilhões na cotação atual-, segundo o site especializado em finanças esportivas Sportico, Neymar, 33, pode ampliar ainda mais seu patrimônio. Um empresário solteiro e sem filhos, morador do Rio Grande do Sul, registrou um testamento deixando todos os seus bens para o jogador. O valor da herança, no entanto, não foi revelado.

    O documento foi oficializado em 12 de junho de 2025 no 9º Tabelionato de Notas de Porto Alegre, na presença de duas testemunhas e de um tabelião substituto. A informação veio a público nesta semana, e o site GZH confirmou a autenticidade do testamento.

    Aos 31 anos, o empresário, que preferiu não ter o nome divulgado, disse em entrevista que enfrenta problemas de saúde e explicou por que escolheu o atacante brasileiro, atualmente defendendo Santos no Brasileirão 2025. “Gosto do Neymar, identifico-me muito com ele”, começou

    O empresário continuou a explicação sobre ter beneficiado Neymar. “Também sofro com difamação, sou muito ligado à família e a relação dele com o pai me lembra da minha, que já faleceu. Mas, acima de tudo, ele não é interesseiro, algo raro hoje em dia”, declarou.

    Procurada pela reportagem, a assessoria do jogador afirmou não ter nenhum conhecimento oficial sobre o assunto: “Não chegou nenhuma informação”.

    Empresário gaúcho deixa herança para Neymar em testamento

  • Impunidade corrói a democracia: leia frases de Moraes no julgamento da trama golpista

    Impunidade corrói a democracia: leia frases de Moraes no julgamento da trama golpista

    Ministro cita pressões internas e externas em sessão que começa a selar destino de Bolsonaro no STF

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), iniciou o julgamento da trama golpista nesta terça-feira (2) com comentários a respeito do papel constitucional da corte, da democracia no Brasil e da defesa da soberania do país diante de pressões estrangeiras.

    As declarações foram dadas antes de Moraes começar a leitura do relatório da ação penal sobre a trama golpista, como primeira etapa para o julgamento que vai definir o destino do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus.
    Leia algumas frases ditas pelo ministro.
    CONSTITUIÇÃO

    Moraes afirmou que o Brasil tem democracia forte, instituições independentes, economia em crescimento e sociedade civil atuante e que as balizas definidas pela Constituição de 1988 impediram retrocessos no período.

    “O Brasil chega em 2025, quase 37 anos da Constituição de 1988 e 40 anos da redemocratização, com uma democracia forte, as instituições independentes, com uma economia em crescimento e a sociedade civil atuante. Obviamente, isso não significa que foram 37 anos de tranquilidade política, econômica ou social, mas significa que as balizas definidas pela Constituição Federal para nosso Estado democrático de Direito se mostraram acertadas e impediram inúmeros retrocessos.”

    “Estado democrático de Direito, estabilidade institucional, que é exatamente o momento em que vivemos, não significa necessariamente tranquilidade ou ausência de conflitos, mas sim respeito à Constituição, à aplicação da lei, com absoluto respeito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório. Esse julgamento que se inicia do denominado núcleo crucial pela Procuradoria-Geral da República é mais um desdobramento do legítimo exercício pelo Supremo Tribunal Federal de sua competência penal conferida pelo legislador constituinte em 1988.”

    POLARIZAÇÃO, PACIFICAÇÃO E TENTATIVAS DE GOLPE DE ESTADO

    O ministro lamentou a polarização política no Brasil, disse que todos os brasileiros devem repudiar qualquer tentativa de quebra de institucionalidade e afirmou que pacificação por meio da impunidade deixa traumas na sociedade e serve como estímulo a novas tentativas de golpe de Estado.

    “A sociedade brasileira e as instituições mostraram sua força, mostraram sua resiliência e, em que pese a lamentável manutenção de uma nociva, radical e violenta polarização política com tristes reflexos, todos nós brasileiros e brasileiras devemos afastar com todas as nossas forças e empenho a tentativa de qualquer quebra da institucionalidade.”

    “Nesses momentos, a história nos ensina que a impunidade, a omissão e a covardia não são opções para a pacificação, pois o caminho aparentemente mais fácil, só aparentemente, que é da impunidade e da omissão, deixa cicatrizes traumáticas na sociedade e corrói a democracia, como lamentavelmente o passado recente do Brasil demonstra.”

    “A pacificação do país, que é o desejo de todos nós, depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento, que significa impunidade e desrespeito à Constituição federal, e mais: significa incentivo a novas tentativas de golpe do Estado.”

    PRESSÕES E SOBERANIA

    Alvo de sanções do governo dos Estados Unidos, Moraes disse que pressões internas e externas não afetarão a atuação dos membros do STF. Ele também chamou de “covarde e traiçoeira” a articulação para que os ministros fossem pressionados, sem citar nomes.

    “Esse é o papel do STF, julgar com imparcialidade e aplicar a Justiça a cada um dos casos concretos, independentemente de ameaças ou coações, ignorando pressões internas ou externas.”

    “Lamentavelmente, no curso dessa ação penal se constatou a existência de condutas dolosas e conscientes de uma verdadeira organização criminosa que, de forma jamais vista anteriormente no nosso país, passou a agir de maneira covarde e traiçoeira com a finalidade de tentar coagir o Poder Judiciário, em especial este STF, e submeter o funcionamento da corte ao crivo de outro estado estrangeiro.”

    “Essas tentativas de obstrução não afetarão a imparcialidade e a independência dos juízes desse STF, que darão, como estamos dando hoje, a normal sequência do devido processo legal que é acompanhado por toda a sociedade e toda a imprensa brasileira.”

    “Coragem institucional e defesa à soberania nacional fazem parte do universo republicano dos membros desta Suprema Corte, que não aceitará coações ou obstruções no exercício de sua missão constitucional conferida soberanamente pelo povo brasileiro por meio de sua Assembleia Nacional Constituinte. A soberania nacional não pode, não deve e jamais será impedida, negociada ou extorquida.”

    TRANSPARÊNCIA

    Moraes disse que não existe outro tribunal no mundo que dê tanta transparência a seus julgamentos como o STF. A atuação do ministro no caso foi criticada pelas defesas dos réus, que o acusam de conduzir a ação com velocidade, demorar no envio da íntegra do material apreendido pela Polícia Federal aos advogados envolvidos no processo e despejar volume excessivo e desorganizado de documentos com pouco tempo para análise.

    “Nenhuma corte ou tribunal do mundo dá tanta publicidade e tanta transparência aos seus julgamentos como o Supremo Tribunal Federal. As instituições brasileiras são fortes e sólidas e seus integrantes foram forjados no mais puro espírito democrático da Constituição de 1988.”

    Impunidade corrói a democracia: leia frases de Moraes no julgamento da trama golpista

  • Planos de saúde têm lucro líquido de R$ 12,4 bi no segundo trimestre de 2025

    Planos de saúde têm lucro líquido de R$ 12,4 bi no segundo trimestre de 2025

    O resultado deste ano é o maior para o intervalo de abril a junho na série histórica do painel, iniciada em 2018

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As operadoras de planos de saúde médico-hospitalares tiveram lucro líquido de R$ 12,4 bilhões no Brasil no segundo trimestre de 2025. É mais que o dobro de igual período de 2024 (R$ 5,1 bilhões), segundo dados de painel da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgados nesta terça-feira (2).

    O resultado deste ano é o maior para o intervalo de abril a junho na série histórica do painel, iniciada em 2018. A máxima anterior do segundo trimestre havia sido registrada em 2020 (R$ 10,7 bilhões), nos primeiros meses da pandemia.

    Segundo o regulador, o setor vive momento de recuperação do resultado operacional -a diferença entre as receitas e as despesas diretamente relacionadas com as operações de assistência, excluindo ganhos financeiros.

    Esse indicador teve saldo positivo de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, contra um montante de R$ 2,4 bilhões no mesmo período de 2024.

    Considerando os planos médico-hospitalares, os odontológicos e as empresas administradoras de benefícios em conjunto, o lucro líquido foi de R$ 12,9 bilhões no segundo trimestre de 2025.

    Houve aumento de 130% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 5,6 bilhões). Também é o maior patamar da série iniciada em 2018 para o primeiro trimestre. O painel da ANS considera dados nominais -sem ajuste pela inflação.

    As administradoras de benefícios não operam os planos. São intermediárias entre as operadoras e os contratantes dos serviços.

    O setor de planos de saúde é alvo de uma série de críticas de consumidores no país. As reclamações envolvem pontos diversos, desde o cancelamento de contratos até os reajustes das mensalidades.

    O setor, por sua vez, se queixa do aumento do custo médio dos serviços devido à incorporação de tecnologia. A situação ocorre em meio ao envelhecimento da população, que tende a elevar a demanda por atendimentos de saúde.

    Planos de saúde têm lucro líquido de R$ 12,4 bi no segundo trimestre de 2025

  • Gonet rebate defesa de Cid e diz que não existe 'testemunha premiada'

    Gonet rebate defesa de Cid e diz que não existe 'testemunha premiada'

    Nas alegações finais, a PGR havia tratado das inconsistências na delação premiada de Mauro Cid e sugerido uma redução de apenas um terço da pena, e não dois terços como acordado

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Em sua manifestação no julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (2), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a validade do acordo de delação do tenente-coronel Mauro Cid, mas se opôs que se entenda que ele não participou da trama.

    “Não custa recordar que não existe entre nós a figura da mera ‘testemunha premiada’”, disse ele, ao refutar a tese da defesa de que Mauro Cid não tenha participado de atos criminosos.

    “A Procuradoria-Geral da República reafirmou a validade do acordo de colaboração premiada celebrada por Mauro Cid na Polícia Federal”, disse Gonet.

    Nas alegações finais, a PGR havia tratado das inconsistências na delação premiada de Mauro Cid e sugerido uma redução de apenas um terço da pena, e não dois terços a que ele teria direito pela colaboração.

    “Os relatos de Mauro Cid foram úteis para o esclarecimento dos fatos relacionados à investigação. Embora a Polícia Federal tenha descoberto a maior parte dos eventos descritos na denúncia de forma independente, a colaboração de Mauro Cid acrescentou-lhes profundidade.”

    Gonet diz que, no entanto, houve omissões nos relatos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    Gonet rebate defesa de Cid e diz que não existe 'testemunha premiada'