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  • ‘Quando erros favorecem, ninguém fala’, presidente da CBF rebate Abel

    ‘Quando erros favorecem, ninguém fala’, presidente da CBF rebate Abel

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O presidente Samir Xaud, da CBF, rebateu a fala de Abel Ferreira dada nesta terça-feira (25) a respeito da arbitragem em jogos do Palmeiras. Na visão do treinador, “as coisas mudaram” após a vitória da equipe sobre o São Paulo, em outubro.

    “A gente vê que a cada rodada as falas mudam, as opiniões também. Quando há um erro que favorece, ninguém fala. Quando desfavorece, falam. É muito natural. Os erros acontecem e estamos trabalhando para melhorar todo o nosso futebol e também a arbitragem”, disse Samir Xaud, durante Summit da CBF.

    COMO FOI A FALA DE ABEL?

    “O que eu posso dizer é que, falando sobre as minhas decisões, depois do jogo contra o São Paulo, muita coisa mudou. Se aquele pênalti tivesse sido marcado (para o São Paulo), nosso goleiro ia defender e íamos virar para 3 a 2. E não teria acontecido tudo o que aconteceu”, disse Abel Ferreira após a derrota por 3 a 2 contra o Grêmio.

    O treinador palmeirense falou sobre o jogo contra o São Paulo em outra resposta após a derrota desta terça-feira. Na visão dele, quem está de fora tem criado narrativas para dizer que o Palmeiras desistiu do Brasileiro.

    “Como disse, todos aqui no clube começamos a perceber a mudança depois do jogo contra o São Paulo. Agora as pessoas querem criar a narrativa que o Palmeiras desistiu. Não foi o Palmeiras que desistiu. O Palmeiras não desistiu no pênalti no Maracanã, não desistiu no pênalti contra o Santos, não desistiu no pênalti do Vitória em casa. O que acontecer no sábado, vai acontecer.”

    LEILA CONCORDA COM XAUD

    A presidente do Palmeiras concordou com a declaração de Samir Xaud no evento desta quarta-feira (26). A mandatária também declarou que os resultados ruins do Palmeiras nada têm a ver com a arbitragem.

    “Concordo com o Samir. Não acredito que esses cinco últimos jogos em que não vencemos foi por causa da arbitragem. Não posso terceirizar a responsabilidade que é nossa. Não vencemos por incapacidade nossa. Isso é muito claro para mim, para o diretor de futebol [Anderson Barros] e acho que também é muito claro para o nosso treinador”, disse Leila.

    A mandatária, no entanto, destacou a necessidade de melhoria da arbitragem no futebol brasileiro. Ela afirmou que isso é um problema de todos e que não acontece só com o Palmeiras.

    “Vocês não me veem falando sobre arbitragem, calendário. É a realidade que temos e temos de lutar para superá-las. Essas dificuldades não são só do Palmeiras. Os erros de arbitragem não são só com o Palmeiras -são com todos os clubes. Todo mundo está consciente, e a CBF também, que precisamos melhorar a arbitragem e, principalmente, os critérios adotados.”

    Em 2002, o surfista atingiu o Top 5 do Circuito Brasileiro de Surfe, conquistando a etapa do SuperSurf, em Ubatuba

    Folhapress | 14:36 – 26/11/2025

    ‘Quando erros favorecem, ninguém fala’, presidente da CBF rebate Abel

  • Augusto Heleno diz ao Exército que foi diagnosticado com Alzheimer em 2018

    Augusto Heleno diz ao Exército que foi diagnosticado com Alzheimer em 2018

    General afirmou que descobriu a doença ao investigar episódios de perda de memória; Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de pena em regime inicial fechado

    O general Augusto Heleno informou ao Exército que foi diagnosticado com Alzheimer em 2018. O diagnóstico foi relevado por ele durante o exame médico a que foi submetido no Comando Militar do Planalto, em Brasília, após ser preso nesta terça-feira, 25, para cumprir a condenação no processo da trama golpista.

    O exame médico de corpo de delito é praxe para avaliar o estado de saúde do preso antes de dar entrada no sistema prisional.

    Augusto Heleno afirmou que descobriu a doença ao investigar episódios de perda de memória. O diagnóstico não impediu o general de assumir como ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022).

    O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória e, em estágio avançado, pode comprometer funções básicas do corpo, como locomoção e fala.

    Aos 78 anos, Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de pena em regime inicial fechado. Por ser militar, ele tem a prerrogativa de cumprir a pena em uma instalação do Exército. A execução da condenação foi decretada nesta terça pela Primeira Turma do STF.

    Augusto Heleno diz ao Exército que foi diagnosticado com Alzheimer em 2018

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  • Morre Andreas Eduardo, surfista da elite brasileira, aos 47 anos

    Morre Andreas Eduardo, surfista da elite brasileira, aos 47 anos

    (UOL/FOLHAPRESS) – O surfista Andreas Eduardo de Almeida, conhecido como Deia, morreu nesta terça-feira (25), em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, aos 47 anos.

    Após um infarto, Deia foi atendido no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí (SC), mas não resistiu. Ele era natural de Balneário Piçarras, também em Santa Catarina.

    Andreas se destacou no surfe brasileiro no início dos anos 2000, sendo um dos cinco principais nomes do circuito no período. Um dos principais títuls da carreira de Deia foi a etapa de Ubatuba do SuperSurf, em 2002.

    A família do ex-atleta informou que o velório será nesta quinta-feira (27), em Balneário Piçarras.

    A decisão da FIFA de suspender parte da pena de Cristiano Ronaldo gerou revolta no Reino Unido. Ex-jogadores e comentaristas acusam a entidade de favorecer o astro português, apontando desigualdade de tratamento em relação a outros atletas punidos para a Copa de 2026.

    Notícias ao Minuto | 14:00 – 26/11/2025

    Morre Andreas Eduardo, surfista da elite brasileira, aos 47 anos

  • Príncipe William planeja banir Harry e Meghan Markle da família real, diz biógrafo

    Príncipe William planeja banir Harry e Meghan Markle da família real, diz biógrafo

    William estaria muito incomodado com escândalos recentes envolvendo a Família Real Britânica e a popularidade de Harry e Meghan Markle seria um problema para ele quando assumir o trono

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – O príncipe William teria adotado tolerância zero a escândalos. Primeiro na linha sucessória do rei Charles 3º, ele não quer manchar a imagem da monarquia quando assumir o trono, segundo o biógrafo Tom Bower, autor de diversos livros sobre os Windsor. De acordo com o escritor, o herdeiro planeja afastar definitivamente o irmão, príncipe Harry, e a cunhada, Meghan Markle, da família real britânica.

    Harry e Meghan renunciaram às funções na realeza em janeiro de 2020 e, desde então, fizeram diversas críticas públicas à monarquia. No livro de memórias “O Que Sobra”, lançado em janeiro de 2023, Harry chegou a acusar William de tê-lo empurrado durante uma discussão sobre Meghan.

    Segundo reportagem do site Radar Online, William, que esteve recentemente no Brasil, está particularmente irritado com os recentes escândalos envolvendo seu tio, Andrew Mountbatten-Windsor, que perdeu os títulos de príncipe e duque e foi expulso de sua residência oficial após ser associado à rede criminosa de Jeffrey Epstein (1953-2019).

    A frustração do herdeiro com Andrew, de acordo com a publicação, deve influenciar também sua postura em relação ao irmão. “Harry está seriamente preocupado que, quando o pai morrer William literalmente o banirá e ele não terá nenhum status na realeza”, afirmou Bower. “Ele se tornará persona non grata.”

    A também especialista em realeza Hilary A. Fordwich reforçou a avaliação: “O príncipe William não tem tolerância alguma para escândalos que prejudiquem a monarquia.”

    A reportagem ainda cita o relato de uma fonte ligada à realeza sobre os supostos planos de William: primeiro, o príncipe buscará garantir que o status e as posses de Andrew sejam definitivamente eliminados; em seguida, viria o afastamento de Harry e Meghan.

    Príncipe William planeja banir Harry e Meghan Markle da família real, diz biógrafo

  • Depois de 'porquinha', Trump ataca outra jornalista a chamando de 'feia'

    Depois de 'porquinha', Trump ataca outra jornalista a chamando de 'feia'

    Trump não gostou de um artigo da jornalista Katie Rogers e usou as redes sociais para dizer que o jornal para o qual ela escreve só diz mentiras a seu respeito e, por fim, chama a profissional de “feia por fora e por dentro”

    Depois de chamar de “porquinha” uma repórter, Donald Trump voltou a insultar uma jornalista, desta vez através de uma publicação nas redes sociais.

    O presidente dos Estados Unidos da América (EUA) recorreu esta quarta-feira à sua página na rede social Truth Social para criticar um artigo feito por Katie Rogers, do The New York Times.

    Começando por considerar que o meio de comunicação social tenta recorrentemente criticá-lo ou pôr em causa o seu trabalho, Trump mostra-se indignado por uma matéria recente da jornalista em que se supõe que o presidente dos EUA está perdendo “energia”.

    “Eles sabem que isto está errado, como aliás quase tudo o que escrevem sobre mim”, respondeu o governante.

    “A jornalista que escreve estas coisas sobre mim é uma repórter de terceira categoria, que é feia, por dentro e por fora”, disparou Trump, defendo ainda que nunca trabalhou “tanto na vida”.

    O presidente dos EUA concluiu a sua publicação reconhecendo que “haverá um dia em que ficarei sem energia, isso acontece com todos”, mas citou que teve “exame físico e um teste cognitivo recentes perfeitos”.

    “Cala a boca, porquinha”

    Vale lembrar que, recentemente, Donald Trump insultou uma outra jornalista, chamando-a “porquinha”.

    O episódio aconteceu a abordo do Air Force One. “Se cale. Cala a boca, porquinha”, disse Trump, apontando o dedo a Catherine Lucey, correspondente da Bloomberg na Casa Branca. 

    As imagens do incidente, que correram as redes sociais, provocaram uma onda de indignação entre jornalistas, entre eles Jake Tapper, um dos principais âncoras da CNN, que classificou o comportamento do chefe de Estado como “repugnante e completamente inaceitável”.

    Em sua defesa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, considerou que a honestidade é uma das maiores características de Trump e que fizeram dele presidente do país.  
     
    “Acho que todos nesta sala devem apreciar a honestidade e a abertura que o presidente Trump demonstra quase diariamente”, começou dizendo Karoline Leavitt, em coletiva de imprensa para justificar ataques às mulheres.

    Questionada sobre declarações do presidente norte-americano, que apelidou de “porquinha” uma jornalista que o indagou sobre o caso Epstein, a porta-voz da Casa Branca defendeu que Trump é “muito mais respeitoso” do que Biden.

    Outros casos contra a imprensa

    Vale destacar ainda que Trump ameaçou revogar a licença da ABC News, após a jornalista Mary Bruce ter feito perguntas sobre os negócios da sua família na Arábia Saudita e sobre o homicídio do jornalista Jamal Khashoggi, que foi morto por agentes sauditas, em 2018.

    Desde o início do seu segundo mandato, em janeiro, Trump já processou judicialmente vários veículos de comunicação norte-americanos – incluindo o Wall Street Journal, o New York Times e a CBS – e, mais recentemente, anunciou que fará o mesmo com a britânica BBC.

    Depois de 'porquinha', Trump ataca outra jornalista a chamando de 'feia'

  • Cristiano Ronaldo escapa a castigo e há quem diga:’vergonha absoluta’

    Cristiano Ronaldo escapa a castigo e há quem diga:’vergonha absoluta’

    Cristiano Ronaldo poderá disputar os dois primeiros jogos de Portugal na Copa do Mundo de 2026, já que a FIFA decidiu aplicar ao jogador uma pena parcialmente suspensa. A medida, porém, gerou forte controvérsia internacional. No Reino Unido, por exemplo, o ex-atacante inglês Darren Bent questionou publicamente a decisão e sugeriu favorecimento ao astro português, fazendo referência ao recente encontro entre Ronaldo e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, em um jantar na Casa Branca promovido por Donald Trump.

    Em participação na rádio britânica talkSPORT, Bent foi perguntado por Andy Goldstein sobre o fato de Nicolás Otamendi (Argentina) e Moisés Caicedo (Equador) terem recebido suspensões normais. Ele respondeu dizendo acreditar que Ronaldo foi protegido pela entidade.

    “Eu preciso entender por que fizeram isso. Se você é o Otamendi ou o Caicedo, vai dizer: ‘Espera aí, isso não faz sentido. Por que eu fui suspenso e ele não?’. É absolutamente nojento, algo que não dá gosto de ver”, afirmou o ex-jogador.

    Bent também comentou a presença de Ronaldo no evento de Trump: “Todos vimos a selfie dele. Ele estava nos Estados Unidos, nesse jantar, e acho que também estava lá com o presidente da FIFA. Dá para confiar neles? Se fosse o Messi, fariam o mesmo. São os únicos dois jogadores que recebem esse tipo de tratamento. Entendo o motivo, mas não concordo nem um pouco. Eles fizeram isso porque Ronaldo vende ingressos”.

    O ex-atacante ainda opinou sobre o rendimento do português: “Pelo que vi na Euro 2024, ele não entrega mais. Mas, quando vai para o aquecimento… eu nunca vi algo igual. As câmeras ficam todas viradas para ele, até quando ele só chuta a gol. É como se tivesse saído um gol ali”.

    Mesmo assim, Bent reforçou que a situação é injusta para os demais atletas que disputarão o torneio. “Estamos falando de ética. Outros países também querem ganhar a Copa, e a Argentina vai defender o título. Há jogadores recebendo tratamento especial. Veja o Otamendi: não importa se é titular ou não, ele não poderá jogar porque está suspenso.”

    O apresentador Andy Goldstein concordou e classificou como “uma vergonha absoluta” o fato de Ronaldo ter evitado a suspensão total, dizendo não entender “como a FIFA acha que isso é uma boa ideia”.

    O que decidiu a FIFA?

    De acordo com o acórdão do Comitê Disciplinar da FIFA, ao qual a agência Lusa teve acesso, Cristiano Ronaldo recebeu suspensão de três partidas após o cartão vermelho direto na derrota para a Irlanda (2 a 0). Porém, dois desses jogos foram convertidos em pena suspensa por um período probatório de um ano.

    Como já cumpriu a primeira partida de suspensão no duelo contra a Armênia (9 a 1), o atacante está liberado para atuar nos dois primeiros jogos de Portugal na Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.

    Antes mesmo de marcar um golaço de bicicleta na vitória sobre o Al Khaleej, Cristiano Ronaldo emocionou torcedores ao presentear a criança que o acompanhava na entrada em campo. O gesto carinhoso rapidamente se espalhou pelas redes e ganhou repercussão internacional.

    Notícias ao Minuto | 12:02 – 24/11/2025

    Cristiano Ronaldo escapa a castigo e há quem diga:’vergonha absoluta’

  • Filhos de famosos que têm empregos "normais"

    Filhos de famosos que têm empregos "normais"

    Crianças que rejeitam o estilo de vida de Hollywood.

    Os filhos de celebridades muitas vezes seguem os passos de seus pais no mundo do entretenimento, aproveitando as portas abertas que a riqueza e a fama proporcionam. Mas, apesar da boa sorte, nem todos os herdeiros de pais famosos optam por uma vida sob os holofotes. Muitos, na verdade, escolhem um caminho mais humilde e ingressam em profissões bem distantes do estilo de vida luxuoso desfrutado por seus pais. Em vez disso, seguiram sua própria vocação e construíram seu próprio nome sem a exposição na mídia. Então, quem são esses filhos e filhas de ricos e famosos que têm empregos normais?

    Clique e descubra os filhos de celebridades que não trabalham na indústria do entretenimento.

    Filhos de famosos que têm empregos "normais"

  • STF confirma decisões de Moraes de início do cumprimento das penas da trama golpista

    STF confirma decisões de Moraes de início do cumprimento das penas da trama golpista

    Nas decisões de Moraes, ele definiu o local de prisão dos demais réus do núcleo principal da trama golpista. O ex-ministro Braga Netto, candidato a vice nas eleições de 2022, por exemplo, deve continuar preso na 1ª Divisão do Exército no Rio de Janeiro

    (CBS NEWS) – A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou nesta terça-feira (25) de forma unânime as decisões do ministro Alexandre de Moraes que determinaram o encerramento da ação penal do núcleo central da tentativa de golpe de Estado e o início imediato do cumprimento das penas.

    Moraes oficializou nesta terça-feira (25) a condenação definitiva de Jair Messias Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão.

    O relator pediu ao presidente da Primeira Turma, Flávio Dino, o agendamento de sessões no plenário virtual da corte -ambiente remoto por meio do qual os ministros depositam seus votos e não há espaço para debate.

    Dino marcou o início do julgamento de referendo das decisões de Moraes para as 18 horas. Ele foi também o primeiro a votar, acompanhando o relator.
    Além dele, votam também Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

    Ele também determinou a prisão dos condenados da trama golpista que ainda estavam em liberdade. Os ex-ministros Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres e o almirante Almir Garnier, réus na mesma ação, foram presos e iniciaram cumprimento da pena à qual foram condenados na mesma ação.

    As decisões são um desfecho de um processo de ao menos oito meses contra o ex-presidente, ele foi tornado réu no caso em março deste ano e declarado culpado em 11 de setembro.

    O ex-presidente ficará preso no mesmo local onde está detido desde o último dia 22: a Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal.

    O trânsito em julgado é o encerramento do processo e a partir de quando a pena começa a ser efetivamente cumprida. Até aqui, Bolsonaro cumpria medidas cautelares e desde o fim da semana prisão preventiva.

    “Em virtude de a defesa ter deixado transcorrer o prazo de novos embargos de declaração sem qualquer manifestação, conforme certificado pela Secretaria Judiciária, bem como por não existir previsão legal de qualquer outro recurso (…) declaro o trânsito em julgado da ação penal, independentemente da publicação do acórdão”, disse Moraes em sua decisão sobre Bolsonaro.

    Segundo ele, não cabe a apresentação de embargos infringentes, que poderiam rever a condenação do ex-presidente, porque não houve a quantidade mínima de dois votos pela absolvição de Bolsonaro.

    Nas decisões de Moraes, ele definiu o local de prisão dos demais réus do núcleo principal da trama golpista. O ex-ministro Braga Netto, candidato a vice nas eleições de 2022, por exemplo, deve continuar preso na 1ª Divisão do Exército no Rio de Janeiro.

    Nesta segunda (24), a Primeira Turma do tribunal validou, de forma unânime, a determinação de Moraes pela prisão preventiva de Bolsonaro.

    No mesmo dia, foi encerrado o prazo para as defesas dos condenados do chamado núcleo central da trama golpista apresentarem os segundos embargos de declaração, que permitem esclarecer pontos da decisão sobre a trama golpista.

    Dos réus do chamado núcleo central da trama golpista, apresentaram recursos as defesas dos ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier.

    A defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, pediu apenas para ele ficar preso na Superintendência da Polícia Federal no DF ou no Batalhão de Aviação Operacional.

    O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) deixou o Brasil e foi para os Estados Unidos. Na última sexta (21), Moraes decretou como medida cautelar a prisão do parlamentar para evitar risco à aplicação da lei.

    STF confirma decisões de Moraes de início do cumprimento das penas da trama golpista

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  • Jornalista turco é condenado a 4 anos de prisão por ameaçar Erdogan

    Jornalista turco é condenado a 4 anos de prisão por ameaçar Erdogan

    Um tribunal condenou Fatih Altayli, de 63 anos, a quatro anos e dois meses de prisão. Ele já estava detido desde junho, quando foi acusado de fazer e divulgar publicamente uma ameaça contra o líder do paí

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Um jornalista turco foi condenado nesta quarta-feira (26) por supostamente ameaçar o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

    Um tribunal condenou Fatih Altayli, de 63 anos, a quatro anos e dois meses de prisão. Ele já estava detido desde junho, quando foi acusado de fazer e divulgar publicamente uma ameaça contra o líder do país.

    Altayli vai recorrer da condenação. A Justiça turca determinou que o jornalista deve permanecer preso enquanto aguarda o julgamento do recurso apresentado pela defesa dele, segundo a imprensa local.

    O caso começou após uma declaração feita no programa “Comentários de Fatih Altayli”, em seu canal do YouTube. Na ocasião, uma pesquisa havia mostrado que mais de 70% da população se opunha à presidência de Erdogan, que está no poder há mais de duas décadas.

    O jornalista disse, à época, que não se surpreendia com o resultado da insatisfação popular. “Vejam a história desta nação”, disse ele. “Esta é uma nação que estrangulou seu chefe de Estado quando não gostavam dele ou não o queriam. Há vários sultões otomanos que foram assassinados, estrangulados ou cujas mortes foram forjadas para parecer suicídio”, acrescentou.

    Altayli argumentou que as acusações contra ele pareciam “absurdas e desnecessárias”. “Por que o presidente deveria ter medo de mim? Não sou membro de nenhuma organização, não sou nada disso. Nunca recorri à violência”, disse ele, segundo o jornal Cumhuriyet.

    O programa do jornalista no YouTube ficou fora do ar, mas foi retomado, com outros profissionais à frente. Como a maioria dos meios de comunicação na Turquia pertencem a empresas pró-governo ou são controlados diretamente pelo Estado, vários jornalistas independentes recorreram à plataforma de vídeos para fazer reportagens “sem censura”.

    Sindicato dos Jornalistas Turcos diz que 11 profissionais de mídia estão presos no país. A Turquia, por sua vez, alega que eles foram processados por atos criminosos, e não por seus trabalhos jornalísticos.

    Jornalista turco é condenado a 4 anos de prisão por ameaçar Erdogan

  • Dólar sobe por cautela fiscal e demanda sazonal

    Dólar sobe por cautela fiscal e demanda sazonal

    O dólar sobe com cautela fiscal e ruídos políticos, enquanto demanda sazonal por remessas pressiona o real. O IPCA-15 avançou 0,2% em novembro. Projetos no Congresso podem gerar impacto de R$ 100 bilhões. Crédito desacelera, confiança da indústria cai e o BC mantém política macroprudencial neutra.

    O dólar opera com viés de alta no mercado à vista por cautela fiscal em meio a ruídos políticos e pautas-bombas no Congresso. O ajuste ganha força com uma demanda sazonal de fim de ano maior para remessas ao exterior, que impede o real de acompanhar a alta externa dos pares emergentes frente à divisa americana em ambiente de apetite por risco e expectativas de corte de juros pelo Fed em dezembro.

    O IPCA-15 subiu 0,2% em novembro, acima da mediana esperada no mercado de 0,18% e após alta de 0,18% em outubro.

    Quatro projetos em tramitação no Congresso, impulsionados pelo desgaste entre o governo e os presidentes da Câmara e do senado, podem avançar e gerar impacto superior a R$ 100 bilhões nas contas públicas entre 2026 e 2027, elevando o risco fiscal.

    Lá fora, o destaque entre as moedas é a libra, que recua ante o dólar com investidores acompanhando o anuncio do orçamento de Outono do Reino Unido.

    Na agenda interna, as concessões de crédito livre caíram 0,1% em outubro, para R$ 609,4 bilhões. Para pessoas físicas, subiram 4,7%, enquanto para empresas recuaram 5,6%. Em 12 meses, o crédito total cresceu 10%.

    O Índice de Confiança da Indústria da FGV caiu 0,7 ponto em novembro ante outubro, para 89,1 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICI recuou 0,4 ponto, para 89,8 pontos, no oitavo resultado negativo no ano.

    O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do Banco Central avaliou, em ata publicada nesta quarta-feira, que a política macroprudencial neutra segue adequada ao atual momento. Na semana passada, o colegiado manteve o Adicional Contracíclico de Capital Principal do Brasil em 0%.

    O MME classificou como prioritário o projeto de expansão da rede de gás canalizado da Gasmig, permitindo à empresa emitir debêntures para financiar as obras e ampliar sua infraestrutura em Minas Gerais.

    O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse hoje à GloboNews que é preciso reduzir a judicialização dos precatórios. Segundo ele, seria necessária uma união entre o Congresso, os Poderes Executivo e o Judiciário para reduzir a judicialização.

    Dólar sobe por cautela fiscal e demanda sazonal

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