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  • Gilmar nega ter conversado com Bolsonaro, após ter sido citado em mensagem revelada pela PF

    Gilmar nega ter conversado com Bolsonaro, após ter sido citado em mensagem revelada pela PF

    Em relatório da PF, Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) trocaram mensagens onde o ex-presidente afirma que estava em conversas com ministros do STF

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta segunda-feira (25) que tenha tido conversas recentes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas disse que é procurado “há muito tempo” por integrantes dos mais diversos lados da política por ser um “interlocutor”.

    Nas mensagens entre Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), anexadas pela Polícia Federal ao relatório que pediu o indiciamento da dupla, na semana passada, por obstrução ao julgamento da trama golpista, o ex-presidente afirmou que estava em conversas com ministros do STF e pediu para Eduardo poupar Gilmar de ataques.

    “Nesses tempos não [conversei com Bolsonaro], mas tive muitas conversas com ele no passado e recebi muitos interlocutores. Como recebo de todos os lados. Todos sabem que eu converso com todos os lados da política há muito tempo. De modo que não há nenhuma conversa minha com o presidente”, disse Gilmar.

    “Agora, por que ele determinou ou sugeriu que não fizesse crítica a mim? Talvez porque eu sou interlocutor”, afirmou o ministro, após participar de um evento empresarial promovido pelo grupo Esfera Brasil em um hotel de luxo da zona sul de São Paulo.

    Decano do STF, Gilmar comentou ainda o atrito público entre os ministros Alexandre de Moraes e André Mendonça, ocorrido na última sexta-feira (22) -em outro fórum empresarial, promovido pelo grupo Lide, no Rio, Mendonça disse que o Judiciário precisava de autocontenção e, mais tarde, Moraes afirmou que “somente nas autocracias o autocrata pode querer exercer sua liberdade sem limites e não ser responsabilizado”.

    “Eu acho, e esse é o esforço que todos temos feito, a partir do próprio presidente [Luís Roberto Barroso, do STF], que nós não podemos perder a noção de unidade da corte, da institucionalidade da corte. A corte é forte como instituição. Eu acho que nós construímos, até surpreendentemente, mas isso é reconhecido hoje por pesquisadores internacionais, talvez uma das cortes mais reconhecidas e mais poderosas do mundo”, disse Gilmar.

    Pouco antes da palestra de Gilmar, no evento desta segunda, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, havia feito declarações a jornalistas e dito, entre outros temas, que tentará, no ano que vem, apresentar um novo recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para devolver a elegibilidade a Bolsonaro. Valdemar fez a afirmação considerando que o ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, presidirá a corte em 2026.

    “Não vou emitir juízo sobre isso, sobre a fala, mas eu reputo que a decisão do TSE sobre inelegibilidade já transitou em julgado. Tem, acho que, alguma pendência no Supremo Tribunal Federal, mas não há espaço para brincadeiras nessa temática”, afirmou o ministro, ao ser questionado sobre a fala.

    Gilmar nega ter conversado com Bolsonaro, após ter sido citado em mensagem revelada pela PF

  • Mendonça substitui Toffoli e é novo relator de investigações de fraudes no INSS

    Mendonça substitui Toffoli e é novo relator de investigações de fraudes no INSS

    Mendonça deverá dar nova decisão a respeito da centralização das investigações, se mantém todos os procedimentos no Supremo ou se envia parte deles a instâncias inferiores

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, enviou nesta segunda-feira (25) as investigações sobre fraudes nos descontos de benefícios no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para o gabinete do ministro André Mendonça, depois de novo sorteio para os casos.

    O relator anterior, ministro Dias Toffoli, pediu ao presidente da corte a definição sobre a questão após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, contestar a relatoria do ministro.

    O processo é físico e ainda não foi entregue ao gabinete do novo relator.

    Toffoli determinou em junho que todas as apurações da Polícia Federal sobre o tema fossem enviadas ao seu gabinete. Desde então, as investigações aguardam nova determinação do Supremo.

    O ministro também pediu manifestação da PGR sobre o tema, que foi apresentada na última segunda-feira (18).

    Agora, Mendonça deverá dar nova decisão a respeito da centralização das investigações, se mantém todos os procedimentos no Supremo ou se envia parte deles a instâncias inferiores.

    Toffoli determinou a remessa das investigações ao Supremo em 10 de junho, depois de a Polícia Federal informar, por meio de uma representação, que o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP) e o ex-ministro Onyx Lorenzoni foram mencionados nas apurações.

    “Faz-se necessário o compartilhamento dos respectivos autos para exame e análise conjunta, sob o crivo deste Supremo Tribunal Federal, sobre eventual conexão e prevenção estabelecida”, disse Toffoli.

    Os dois têm foro por prerrogativa de função, o que leva o caso ao Supremo. Os autos do processo relacionados à operação Sem Desconto estão sob sigilo, o que o ministro manteve.

    A autoridade policial informou que a conexão entre os políticos e a investigação seria por uma entidade investigada pela PF por descontos indevidos nas aposentadorias.

    A empresa teria doado valores à campanha de Onyx ao governo do Rio Grande do Sul, durante as eleições de 2022. Procurados à época, Pinato disse não ter envolvimento com as investigações e Onyx afirmou ter feito campanha eleitoral “dentro da lei e com as contas 100% aprovadas”.

    Mendonça substitui Toffoli e é novo relator de investigações de fraudes no INSS

  • Hugo Motta anuncia comissão geral para discutir reforma administrativa na próxima semana

    Hugo Motta anuncia comissão geral para discutir reforma administrativa na próxima semana

    Presidente da Câmara diz que tema não pode ser adiado; expectativa é de aprovação em setembro

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou em suas redes sociais que fará uma comissão geral, na quarta-feira da próxima semana (3), para discutir a reforma administrativa.

    A comissão geral, modelo que foi adotado também para discutir o projeto de proteção de crianças e adolescentes no ambiente online, é uma sessão especial realizada no plenário para ouvir especialistas e parlamentares sobre um assunto específico.

    Na publicação, Motta afirma que o tema da reforma administrativa “não pode mais ser adiado, pois diz respeito à espinha dorsal da República: a capacidade do Estado de servir de forma eficiente e justa”.

    A expectativa é de que o texto seja aprovado em setembro.

    Como antecipou a Folha de S.Paulo na semana passada, a proposta de reforma administrativa terá cerca de 70 medidas e atingirá inclusive os atuais servidores públicos, de acordo com o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), relator do grupo de trabalho da Câmara que trata do tema.

    Entre elas, estão o fim das férias de 60 dias para algumas categorias e o estabelecimento de salário inicial de, no máximo, 50% do salário final da carreira.

    A aplicação das novas regras sobre os atuais servidores quebraria um tabu da reforma anterior, tentada no governo Jair Bolsonaro (PL), que tinha alterações apenas para quem entrasse no serviço público após sua aprovação -o que nunca chegou a ocorrer.

    Hugo Motta anuncia comissão geral para discutir reforma administrativa na próxima semana

  • Na CPI do INSS, oposição pauta convocação de ex-ministros desde o governo Dilma

    Na CPI do INSS, oposição pauta convocação de ex-ministros desde o governo Dilma

    Os registros da polícia sobre os golpes em beneficiários do INSS apontam para períodos entre o governo Temer e Bolsonaro

    A Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa nesta terça-feira, 25, já com ministros da Previdência dos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dez ex-presidentes do INSS na mira.

    Na pauta, deputados e senadores votarão se vão aprovar a convocação do ex-ministro Carlos Lupi, que chefiava a pasta quando a crise que envolve descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões explodiu.

    Além dele, a CPI pautou a convocação de José Carlos Oliveira, que comandou o ministério no governo Bolsonaro, e Carlos Gabas, ex-ministro no governo Dilma e um velho conhecido da oposição no Senado.

    Gabas foi alvo de bolsonaristas na CPI da Covid, do Senado. Pairava sobre ele a acusação de ter sido o responsável pela compra pelo consórcio de 300 ventiladores clínicos de UTI da empresa Hempcare, em valor aproximado de R$ 48 milhões, pagos antecipadamente e que nunca chegaram aos Estados.

    O ex-ministro foi alvo de convocação, mas os senadores reprovaram a convocação dele ao colegiado.

    O Estadão revelou no começo do mês de agosto que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou a existência de indícios de envolvimento do ministro da Casa Civil, Rui Costa, em crimes praticados na compra desses respiradores durante sua gestão como governador da Bahia.

    A oposição definiu a convocação de ministros desde a era Dilma e dos ex-presidentes do INSS como uma de suas prioridades.

    No total, estão na pauta dez requerimentos para a convocação de ex-presidentes do INSS – eles presidiram o instituto entre 2012 e 2025.

    Estão na pauta para serem convocados:

    – Lindolfo Neto de Oliveira Sales, presidente entre 2012 e 2015;

    – Elisete Berchiol da Silva Iwai, presidente entre 2015 e 2016;

    – Leonardo de Melo Gadelha, presidente entre 2016 e 2017;

    – Francisco Paulo Soares Lopes, presidente entre 2017 e 2018;

    – Edison Antônio Costa Britto Garcia, presidente entre 2018 e 2019

    – Renato Rodrigues Vieira, presidente entre 2019 e 2020;

    – Leonardo José Rolim Guimarães, presidente entre 2020 e 2021;

    – Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano, presidente entre 2022 e 2023;

    – Glauco André Fonseca Wamburg, presidente interino em 2023; e

    – Alessandro Stefanutto, presidente entre 2023 e 2025, momento em que veio ao público a informação sobre os descontos.

    Todos esses requerimentos foram apresentados pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL). Gaspar disse que pretende fazer um trabalho técnico que reflita o espírito da maioria da CPI e que agirá em busca de quem deu “suporte político” para as operações fraudulentas.

    Gaspar também já protocolou requerimento para convocar Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e o atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz. Neste momento, essas duas convocações não estão em pauta.

    Uma das estratégias da oposição consiste no fato de constranger governistas.

    Como mostrou o Estadão, o governo escalou uma tropa de choque e acredita ter maioria no colegiado para barrar convocações como a do irmão de Lula, o Frei Chico, que é dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das entidades que fizeram descontos em benefícios de aposentados do INSS e foram citadas nas investigações para apurar fraudes.

    “Eles vão ter que colocar as digitais para bloquear. Vai ficar feio. Se tiverem a maioria e bloquear requerimentos, vai revelar qual era o interesse deles em ter o comando da CPI. Vai ficar feio\”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE).

    Esse constrangimento e imprevisibilidade, mostrou a Coluna do Estadão, motivam alguns dos integrantes da CPI a quererem sair.

    O senador Renan Calheiros (MDB-AL) já pediu ao líder do partido, senador Eduardo Braga (AM), para substituí-lo. E, segundo apurou a Coluna, o próprio líder quer deixar a comissão.

    No PSD a situação é semelhante. O líder Omar Aziz (AM) e o senador Otto Alencar (BA) também ensaiam a partida.

    Oposicionistas também projetam que essa CPI pode ter impacto na eleição presidencial de 2026. “Vamos expor a verdade, punir os criminosos e propor mecanismo para evitar a reincidência no futuro. Principalmente derrotando o PT e a república sindical nas próximas eleições”, disse Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.

    Já o deputado do Coronel Chrisóstomo (PL-RO), autor do requerimento da CPMI, disse que a oposição quer ouvir todos, “inclusive o irmão de Lula”. “Sou titular da comissão e tenho quase mais de 200 requerimentos para apresentar. Tem muita gente para ouvir e vários sindicatos”, afirmou.

    Na CPI do INSS, oposição pauta convocação de ex-ministros desde o governo Dilma

  • Preço do etanol cai em 10 Estados e no DF; sobe em 10 e fica estável em 6 na semana, diz ANP

    Preço do etanol cai em 10 Estados e no DF; sobe em 10 e fica estável em 6 na semana, diz ANP

    O preço médio do etanol recuou 0,48% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,17 o litro

    Os preços médios do etanol hidratado caíram em 10 Estados e no Distrito Federal nesta semana, subiram em 10 e ficaram estáveis em 6 Estados. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol recuou 0,48% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,17 o litro.

    Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço ficou estável na comparação semanal, em R$ 3,97 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 4,32%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou a R$ 4,21. A maior alta no período, no Maranhão, foi de 1,06%, para R$ 4,78 o litro.

    O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,87, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro.

    Preço do etanol cai em 10 Estados e no DF; sobe em 10 e fica estável em 6 na semana, diz ANP

  • Eduardo Bolsonaro associa assalto na casa de avós a Alexandre de Moraes

    Eduardo Bolsonaro associa assalto na casa de avós a Alexandre de Moraes

    Polícia Militar do Rio diz que foi acionada na manhã deste domingo para assalto e que vítimas não ficaram feridas

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) insinuou nas redes sociais que o assalto na casa de familiares dele em Resende, no sul fluminense, na manhã deste domingo, 24, estaria associado às recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra ele e o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Em um post publicado no X, neste domingo, Eduardo questiona se os criminosos estariam seguindo “ordens de Moraes”, e diz que o assalto ocorreu após “vazamentos seletivos e perseguições de Moraes”.

    “Bandidos sequestraram meus avós e minha mãe. Ordens de Moraes? (…) E tudo isso acontece depois dos vazamentos seletivos e perseguições de Moraes, que expõem nossos familiares como alvos fáceis. Até onde vai a sede de vingança desse homem? Até onde irá a obediência cega de policiais que cumprem suas ordens sem questionar?”, escreveu.

    De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, policiais militares do 37º BPM (Resende) foram acionados na manhã do domingo para uma ocorrência de roubo a residência no bairro Vila Julieta, em Resende. Segundo informações da PM, “as vítimas não ficaram feridas durante a ação criminosa”.

    “Após buscas na região, os policiais recuperaram um automóvel levado pelos assaltantes. A Corporação, por meio de seus setores de inteligência, segue trabalhando para identificar e prender os responsáveis pelo crime. A ocorrência foi registrada na 89ª DP (Resende)”, diz a PM do Rio em nota.

    Em outra publicação, Eduardo culpa a Polícia Federal e questiona se os agentes vazaram informações para os criminosos.

    “Vocês que dizem que só estão seguindo ordem, vocês da Polícia Federal, vocês são os responsáveis por isso, por entrar nessa onda, desse maluco do Alexandre Moraes, tem que me segurar aqui para não falar um palavrão, para tentar fazer esse tipo de coisa (…) Quem é que me garante que vocês não vazaram para esses criminosos entrarem na casa dos meus avós?”, afirmou.

    Procurados pelo Estadão, a Polícia Federal e o STF não se pronunciaram sobre as declarações de Eduardo Bolsonaro.

    O deputado, na publicação, voltou a associar o crime com o ministro Alexandre de Moraes: “Se esses caras forem realmente mandados do Alexandre Morais, boato diz que tem relação com o Primeiro Comando da Capital, maior organização criminosa do País, não sei se é verdade ou não, mas e aí, como é que a gente fica? Tem o juízo final. Mas a gente vai correr atrás e muito para fazer valer a justiça dos homens, porque o que vocês estão fazendo é errado. Nem polícia, nem bandido, vai na casa do familiar de um do outro. Olha o que o vocês estão fazendo”.

    Eduardo Bolsonaro associa assalto na casa de avós a Alexandre de Moraes

  • Selic no fim de 2025 continua em 15%, aponta Focus; a de 2026 segue em 12,50%

    Selic no fim de 2025 continua em 15%, aponta Focus; a de 2026 segue em 12,50%

    O Copom afirmou que a incerteza demanda “cautela” na condução da política monetária

    A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela nona semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente reunião, em 30 de julho.

    No seu comunicado, o Copom afirmou que a incerteza demanda “cautela” na condução da política monetária. E informou que antecipa uma “continuação na interrupção do ciclo de alta de juros”, para avaliar se a manutenção da Selic em 15,0% por período “bastante prolongado” é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.

    “O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, disse o Copom.

    Considerando apenas as 65 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também se manteve em 15%.

    A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,50% pela 30ª semana consecutiva. Levando em conta apenas as 63 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária caiu para 12,38%.

    A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 28ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela 35ª semana consecutiva.

    Selic no fim de 2025 continua em 15%, aponta Focus; a de 2026 segue em 12,50%

  • Genial/Quaest: 52% consideram que Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe de Estado

    Genial/Quaest: 52% consideram que Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe de Estado

    A Região Nordeste é onde há maior porcentual de pessoas sustentando a participação de Bolsonaro na intentona golpista: são 62% com essa visão, versus 26% que não veem envolvimento do ex-presidente

    Cresceu levemente o porcentual de brasileiros que afirmam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do plano da tentativa de golpe contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na última pesquisa Genial/Quaest, de março de 2025, o porcentual era de 49%, ante 35% que consideraram que o ex-mandatário não teve envolvimento. Agora, na pesquisa de agosto, divulgada nesta segunda-feira, 25, são 52% os que consideram que Bolsonaro participou do plano golpista, contra 36% que negam essa participação.

    Na pesquisa de março, 15% não souberam ou não responderam essa questão e 1% sustentou que não houve tentativa de golpe. Já neste mês de agosto, 10% não deram opinião e 2% afirmaram não ter havido tentativa de golpe.

    A Região Nordeste é onde há maior porcentual de pessoas sustentando a participação de Bolsonaro na intentona golpista: são 62% com essa visão, versus 26% que não veem envolvimento do ex-presidente. Já o Sul é a única região em que o porcentual dos que negam a participação do ex-presidente supera o porcentual daqueles que a afirmam: 46% contra 43%. No Sudeste, 52% veem participação e 36%, não. No Centro-Oeste/Norte, 47% dos entrevistados dizem que Bolsonaro participou da trama golpista e 40% dizem que não houve participação do ex-presidente.

    Por religião, o destaque é para os evangélicos, grupo em que 54% consideram que não Bolsonaro participou do plano de golpe, ante 34% que avaliam que houve envolvimento. Há ainda 9% que não souberam ou não responderam e 3% que sustentaram que não houve sequer uma tentativa. Entre os católicos, 59% dizem acreditar que Bolsonaro se envolveu no plano e 30% têm opinião contrária, além de 9% que não informaram e 2% que negam o plano golpista.

    O levantamento também mostrou que 86% dos brasileiros já sabem que o ex-chefe do Palácio do Planalto virou réu em um processo que o acusa de planejar um golpe de Estado após perder as eleições de 2022.

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma da Corte, convocou sessões extraordinárias para o julgamento do ex-presidente Bolsonaro e demais integrantes do “núcleo 1” da ação penal sobre a tentativa de golpe em 2022. O julgamento foi marcado para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

    A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 13 e 17 de agosto, por meio de 2.004 entrevistas face a face. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.

    Genial/Quaest: 52% consideram que Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe de Estado

  • Mediana de IPCA 2025 passa de 4,95% para 4,86%, acima do teto da meta, diz Focus

    Mediana de IPCA 2025 passa de 4,95% para 4,86%, acima do teto da meta, diz Focus

    A projeção para o IPCA de 2026 caiu pela sexta vez consecutiva, de 4,40% para 4,33%

    A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 4,95% para 4,86%, a 13ª baixa seguida. A taxa está 0,36 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 60 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 4,90% para 4,84%.

    A projeção para o IPCA de 2026 caiu pela sexta vez consecutiva, de 4,40% para 4,33%. Considerando apenas as 58 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana recuou de 4,40% para 4,32%.

    O Banco Central espera que o IPCA some 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.

    Na última decisão, o comitê manteve a taxa Selic em 15,0%, e afirmou que “antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de alta de juros”, com o objetivo de examinar os impactos do ajuste que já foi realizado e se esse nível de juros, mantido por período “bastante prolongado”, é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.

    A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

    Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.

    A mediana do Focus para a inflação de 2027 caiu de 4,40 para 3,97. A projeção para o IPCA de 2028 continuou em 3,80%.

    Mediana de IPCA 2025 passa de 4,95% para 4,86%, acima do teto da meta, diz Focus

  • Dólar no fim de 2025 cai de R$ 5,60 para R$ 5,59, projeta Focus

    Dólar no fim de 2025 cai de R$ 5,60 para R$ 5,59, projeta Focus

    A estimativa para o fim de 2026 passou de R$ 5,70 para R$ 5,64

    As medianas do relatório Focus para a cotação do dólar no horizonte de 2025 a 2028 tiveram alterações. Para o fim deste ano, a projeção caiu de R$ 5,60 para R$ 5,59. Um mês antes, era de R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2026 passou de R$ 5,70 para R$ 5,64. Quatro semanas antes era R$ 5,70.

    A projeção para o dólar no fim de 2027 caiu de R$ 5,70 pra R$ 5,63. Um mês antes, era de R$ 5,70. A mediana para o fim de 2028 passou de R$ 5,70 para R$ 5,60. Quatro semanas antes, era de R$ 5,70.

    A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

    Dólar no fim de 2025 cai de R$ 5,60 para R$ 5,59, projeta Focus