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  • Maioria dos brasileiros considera prisão domiciliar de Bolsonaro justa, diz pesquisa

    Maioria dos brasileiros considera prisão domiciliar de Bolsonaro justa, diz pesquisa

    A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto em 120 municípios

    Mais da metade dos brasileiros (55%) acredita que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi justa, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 25. O levantamento ainda mostra que 39% dizem que a prisão é injusta, enquanto 6% não sabe ou não respondeu.

    A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais e para menos.

    Os evangélicos são um dos poucos segmentos em que a maioria crê que a prisão de Bolsonaro é injusta. A pesquisa aponta que 57% deles dizem isso, enquanto 38% afirmam que a prisão é injusta. Cinco porcento não sabe ou não respondeu.

    Entre os que votaram branco no segundo turno da eleição presidencial de 2022, 57% dizem que prisão foi justa ante 31% que pensam o contrário. Segundo a pesquisa, 15% de quem votou Bolsonaro naquele ano acreditam que a prisão é justa. Desse grupo 83% acreditam que a prisão foi injusta.

    O levantamento também perguntou aos entrevistados por que Bolsonaro participou da chamada de vídeo – motivo o qual o levou à prisão domiciliar.

    Para 57% dos brasileiros, o ex-presidente queria provocar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e fez isso de propósito.

    Já 30% dizem que Bolsonaro não compreendeu as regras importas pelo magistrado e errou. Os que não sabem ou não responderam são 13%.

    Pelo menos nessa pergunta, os evangélicos que acreditam que Bolsonaro provocou Moraes estão numericamente acima (45% ante 41%).

    A Genial/Quaest já fez outras duas pesquisas em que pergunta aos brasileiros se eles acreditam que Bolsonaro participou do plano de tentativa de golpe. Hoje, os que assim acreditam são 52%, uma oscilação para cima em relação aos 49% de março de 2025.

    Os que responderam não a essa pergunta são 36%, também uma oscilação para cima em comparação aos 35% de março. Dez por cento não sabem ou não responderam, enquanto 2% dizem que não houve tentativa de golpe.

    Entre os que não tem posicionamento, a maioria é daqueles que acreditam que Bolsonaro participou de plano de tentativa de golpe.

    Eles são 58% ante 25% que pensam o contrário. Outros 2% dizem que não houve tentativa de golpe e 15% não sabem ou não responderam

    Maioria dos brasileiros considera prisão domiciliar de Bolsonaro justa, diz pesquisa

  • Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6

    Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6

    O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas, com o novo adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 671,54

    A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (25) a parcela de agosto do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6.

    O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas, com o novo adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 671,54. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 19,19 milhões de famílias, com gasto de R$ 12,86 bilhões.

    Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam). Além dele, há um adicional de R$ 50, por filho de 7 a 18 anos, e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos. 

    No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

    Por situações excepcionais, beneficiários de 521 cidades receberam o pagamento no último dia 18, independentemente do NIS. A medida beneficiou os moradores dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, três do Amazonas, quatro do Paraná, seis de Roraima e 11 de Sergipe.Essas localidades foram afetadas por situações climáticas como chuvas e estiagens ou têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

    Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período de reprodução dos peixes.

    Regra de proteção

    Cerca de 2,63 milhões de famílias estão na regra de proteção em agosto. Segundo a norma, famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebem 50% do benefício a que teriam direito por até um ano, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 365,81.

    Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano. No entanto, a mudança só abrange as novas famílias que entraram na fase de transição. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.

    Auxílio Gás

    O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 6. O valor para este mês foi mantido em R$ 108, o que equivale a 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

    Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,13 milhões de famílias neste mês. Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

    Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6

  • Apps bancários diversificam ferramentas de segurança; veja teste

    Apps bancários diversificam ferramentas de segurança; veja teste

    As instituições financeiras têm ferramentas para detectar golpes, e o BC cobra requisitos mínimos de segurança para permitir a atividade das empresas

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Desde que o Banco Central flexibilizou regras para aumentar a concorrência e criou um sistema de pagamentos instantâneos, já são mais de 900 instituições financeiras habilitadas a operar no Pix.

    O novo cenário, marcado por competição e acesso facilitado à bancarização, também abriu caminho para estelionatários levarem seus crimes ao plano virtual. O chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, chamou de “cangaço digital” o nível de fraude vivido no Brasil.

    As instituições financeiras têm ferramentas para detectar golpes, e o BC cobra requisitos mínimos de segurança para permitir a atividade das empresas. As regras são mais estritas para bancos do que para instituições exclusivamente de pagamentos, que não podem conceder crédito nem operar investimentos.

    Ainda assim, no cenário atual de criminalidade online, as maiores fintechs do Brasil também investem em segurança para proteger seus clientes e suas reputações.

    Durante teste da Folha de S.Paulo, feito entre abril e a primeira semana de julho, as maiores diferenças estiveram na adesão ao programa Celular Seguro do Governo Federal, do qual algumas instituições de pagamento não participam, e nos canais de atendimento -parte das empresas não tem atendimento presencial ou telefônico.

    A avaliação contemplou aplicativos de 15 instituições financeiras reunidas a partir da lista das 15 companhias com mais contas abertas do BC e de um levantamento dos 10 aplicativos financeiros mais baixados entre janeiro e março de 2025, fornecido pela plataforma de monitoramento Sensor Tower.

    Foram excluídas instituições de pagamentos ligadas a ecommerces e aplicativos de birô de crédito.

    Especialistas indicaram critérios para a análise de segurança, como a validação de identidade, protocolos de segurança da informação e ferramentas antigolpe.

    No geral, as instituições de pagamento Banco Will e InfinitePay permitiram que a reportagem criasse uma conta e até começasse a movimentar valores sem apresentar documentos e foto os segurando. O PicPay, o Banco Inter e o C6Bank, apesar de serem bancos, também não apresentaram desafios. Esse é um sinal de menor checagem cadastral, o que pode ser compensado com filtros tecnológicos.

    VEJA O RESULTADO E ENTENDA OS CRITÉRIOS

    CUIDADOS NO CADASTRO

    O que foi verificado: A Folha testou primeiro quais os requisitos cobrados para criar uma conta no banco –a verificação da identidade do cliente e a conferência do histórico são etapas cruciais de segurança, chamadas de onboarding. Para isso, foram abertas contas nas 15 instituições sob avaliação.
    A reportagem conseguiu se cadastrar em cinco bancos sem apresentar comprovante de endereço e fotos de documentos de identificação.

    Confirmar a identidade do correntista e se ele está vivo é um dos desafios das instituições financeiras para evitar fraudes, mas parte dos bancos consultados afirma que recorre a outros meios para fazer essa verificação. Há casos em que quadrilhas usam fotos e vídeos de pessoas para abrir contas fraudulentas.

    Qual o resultado e o que dizem as instituições: Entre as fintechs e os bancos digitais, apenas o PagBank exige a apresentação de comprovante de endereço.
    Entre os grandes bancos, o Santander não pede endereço na abertura da conta digital. “Embora o comprovante de endereço não seja solicitado, o banco utiliza dados de geolocalização, histórico do cliente, reconhecimento facial e informações de mercado para a tomada de decisão de forma segura”, afirma a instituição financeira espanhola.

    InfinitePay, Will Bank, Banco Inter, PicPay e C6 Bank não pediram quaisquer documentos.

    O superintendente de segurança e sócio do C6 Bank, José Luiz Santana, afirma que esses documentos hoje agregam poucas informações, considerando o nível de falsificação e falta de padrão entre os registros oferecidos nos 26 estados e no Distrito Federal.

    De acordo com ele, a cobrança dessa documentação pode desmotivar os clientes sem garantir proteção adicional. Por isso, o BC teria deixado de cobrar esse documento para permitir abertura de conta.

    “Eu consigo ter essas informações hoje de uma maneira muito mais segura em birôs de informação [como o Serasa], inclusive comparar o rosto da pessoa ao dono daquele CPF informado”, diz Santana.

    Will, Inter, PicPay e InfinitePay dizem que também usam tecnologia para garantir a proteção dos clientes.

    PROVA DE VIDA NO RECONHECIMENTO FACIAL

    O que foi verificado: Outro mecanismo de segurança possível de avaliar é o uso de modelos de reconhecimento facial com mais etapas de verificação.

    Além da detecção da biometria, que checa pontos-chave do rosto da pessoa com os dados registrados no sistema, a tecnologia mais recente faz a chamada prova de vida, pedindo para a pessoa mover o rosto e usando filtros de inteligência artificial para checar cor, além de outros indícios de que se trata de uma pessoa real. Isso dificulta que estelionatários usem fotos e vídeos para driblar o mecanismo de autenticação.

    Como os apps bancários costumam usar a câmera do celular para fazer a biometria, há limites técnicos dos sensores para detectar elementos como a circulação sanguínea do rosto da pessoa, como acontece no Face ID do iPhone, por exemplo.

    Qual o resultado e o que dizem as instituições: Entre os aplicativos testados, InfinitePay, Mercado Pago, Banco Inter, Santander e Will não pediram em momento algum que a reportagem movimentasse o rosto em algum sentido específico.

    O Santander diz que faz a prova de vida com algoritmos de inteligência artificial. “Mesmo sem a necessidade de movimentos adicionais, o sistema reconhece se há presença de uma pessoa real diante da câmera, reforçando a segurança do processo de autenticação nos nossos canais digitais.”

    InfinitePay e Mercado Pago afirmam que usa a mesma tecnologia. O Will diz que usa biometria facial, mas não especifica a tecnologia que emprega.

    Porém criminosos vendem aplicativos nas redes sociais que prometem violar os sistemas de reconhecimento facial mais simples, sob o nome de “burlador de selfie”. Vídeos mostram como a ferramenta consegue burlar a instrução de aproximar e afastar o celular do rosto.

    Além disso, todas as instituições financeiras dizem que verificam a identidade do usuário com dados comportamentais, como a geolocalização do cliente, a rede wi-fi à qual ele está conectado e até o dispositivo usado no momento. Por isso, é quase impossível criar uma conta em banco pelo celular sem ceder acesso ao banco às informações do aparelho.

    BIOMETRIA NO PAGAMENTO

    O que foi verificado: Um padrão de segurança comum no mercado é o uso de biometria, seja facial, seja digital, para autorizar transações como Pix e transferências TED. A reportagem tentou fazer transferências com pequenas quantias em todas as instituições avaliadas.

    Qual o resultado e o que dizem as instituições: A ferramenta de segurança é usada por Itaú, InfinitePay, Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Santander, C6 Bank, PicPay, PagBank e Neon.

    O Nubank usa verificação biométrica apenas para destravar o aplicativo e confirma as transações com uma senha numérica de quatro dígitos, sem confirmar a identidade de quem faz a transação mais uma vez com biometria.

    Em nota, o Nubank diz que “conta com um robusto conjunto de defesas inteligentes, em constante evolução, para analisar padrões de transação, permitindo identificar riscos e acionar validações adicionais ou até mesmo bloquear atividades suspeitas, sempre em conformidade com as diretrizes do BC e da LGPD para o uso responsável de dados na proteção de seus clientes”.

    O Banco Inter, por sua vez, diz que checa operações fora do padrão em tempo real e envia alertas de possíveis golpes ou fraudes aos clientes. “O Inter também possui em seu processo de segurança três camadas de autenticação, com o objetivo de aumentar a segurança em seu ecossistema” -funciona como a autenticação em dois fatores para acessar um email ou rede social.

    DISPOSITIVO CADASTRADO

    O que foi verificado: A exigência de que o dispositivo esteja cadastrado nos registros da instituição financeira para liberar transações bancárias é um mecanismo que impede que criminosos acessem o dinheiro de vítimas a partir de vazamentos de dados, usando seus próprios aparelhos.

    Para fazer o teste, a Folha de S.Paulo tentou acessar os apps bancários em celulares diversos daquele em que a conta foi aberta.

    Qual o resultado e o que dizem as instituições: Agibank, Nubank, Itaú, Santander, C6 Bank, PagBank e Neon fazem esse cadastro usando reconhecimento facial no próprio celular. Os dados do aparelho, então, ficam salvos no sistema do banco e só precisam ser renovados em caso de troca do smartphone.

    O InfinitePay usa um sistema de QR Code similar ao do WhatsApp Web.

    Caixa, Banco do Brasil e Bradesco ainda solicitam que o cliente vá a um caixa eletrônico e habilite o aparelho em tempo real, confirmando códigos alfanuméricos. Essa abordagem deixa uma brecha para criminosos convencerem a vítima a acessar essa senha e a repassar em contatos telefônicos ou por mensagem –dessa maneira, o estelionatário ganha acesso à conta bancária da pessoa.

    CANAL DE ATENDIMENTO

    O que foi testado: Os clientes precisam de canais funcionais quando são vítimas de golpe, para informar o ocorrido e solicitar o estorno, além de permitir que a companhia localize as contas envolvidas em atividades criminosas.

    No caso do Pix, por exemplo, o mecanismo de devolução de quantias só pode ser acionado por um funcionário da instituição financeira. O Banco Central abriu uma normativa para permitir que o cliente peça o estorno diretamente à autoridade monetária, mas o período de implementação vai até outubro.

    Os canais de atendimento disponíveis foram checados no site e nos apps das instituições sob teste.

    Qual o resultado e o que dizem as instituições: Além de canais virtuais, os bancos tradicionais ainda contam com o gerente da conta, responsável por atender o cliente em casos sensíveis. Também disponibilizam, em menor volume, o atendimento presencial em agência.

    No caso dos bancos que nasceram na internet, o atendimento se restringe ao telefone e às mensagens pela internet. Neon, PicPay e InfinitePay não recebem ligações telefônicas.

    FERRAMENTAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

    Entre os bancos avaliados, Nubank e C6 Bank possuem outras ferramentas para dificultar transações bancárias em situações incomuns.

    O Nubank tem o modo rua, que permite fazer transações apenas quando se está conectado a redes wi-fi registradas.

    O C6 configura sua trava para liberar transacoes de valores mais altos e a visualizacao de investimentos no aplicativo apenas quando o usuario esta em locais conhecidos, como a casa ou o trabalho.

    Os bancos, em geral, ainda permitem limitar as quantias movimentadas usando o Pix em um dia ou em determinados horários. Basta acessar a área Pix no app bancário e acessar limites.

    BANCO JÁ TEVE DADOS VAZADOS?

    O que foi avaliado: Um dos critérios de confiabilidade adotados pela PCI, um conselho internacional de padrão de segurança em pagamentos, é saber se a instituição financeira já passou por vazamento de dados. Caso a resposta seja sim, a empresa deve demonstrar um nível a mais de proteção para merecer um selo de qualidade.

    Qual o resultado e o que dizem as instituições: Entre as entidades avaliadas, Neon, em fevereiro de 2025, e Banco Inter, em 2018, já passaram por vazamentos de dados reportados ao Banco Central. Essas informações podem ser usadas por criminosos para aplicar futuros golpes, dando pista sobre o contexto da vítima. Nenhuma das empresas comentou o episódio.

    Todas as instituições financeiras procuradas pela reportagem dizem cumprir a lei geral de proteção de dados e as normas de privacidade do Banco Central.

    PARTICIPA DO CELULAR SEGURO?

    O que foi verificado: O governo mobilizou bancos e instituições de pagamentos para desenvolver, em 2023, uma ferramenta cujo objetivo, chamada Celular Seguro, é impedir o uso de celulares roubados em transações financeiras.

    Qual o resultado e o que dizem as instituições: Os principais bancos do Brasil e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) entraram no projeto desde o início. O Nubank veio poucos meses depois.

    Lista do Ministério da Justiça e da Segurança Pública mostra que algumas das maiores instituições financeiras do Brasil ainda estão de fora do programa, que permite bloqueio dos apps bancários em caso de furto, roubo ou extravio. É o caso de Agibank, Mercado Pago, InfinitePay, PagBank e Will.

    Em nota, o Mercado Pago disse que assinou o compromisso de fazer parte do Programa Celular Seguro, do Governo Federal. “Neste momento, estamos em processo de integração.”

    Embora não esteja no Celular Seguro, a InfinitePay afirma que seus clientes podem baixar o aplicativo em um novo dispositivo, fazer a biometria facial e bloquear o acesso ao dispositivo alvo do roubo ou do furto. “Além disso, possuímos canais ágeis de suporte e orientações para situações de emergência.”

    O PagBank disse que segue padrões rígidos de segurança. “Como prevenção, dispomos de um fluxo de autenticação e transacional para identificar e barrar transações suspeitas, de forma a bloquear fraudes”.

    O Agibank afirma que a adesão ao programa está em análise final pela equipe técnica, e a integração será implementada em breve.

    Will Bank diz que avalia constantemente novos programas. “A decisão de aderir é tomada após estudos com o objetivo de garantir que os novos projetos se alinhem e complementem a estratégia de proteção abrangente que o banco já oferece.”

    Apps bancários diversificam ferramentas de segurança; veja teste

  • Pé-de-Meia: pagamento da sexta parcela começa nesta segunda-feira

    Pé-de-Meia: pagamento da sexta parcela começa nesta segunda-feira

    Valor de R$ 200 será pago até 1º de setembro; os beneficiados pelo programa são os estudantes do ensino médio matriculados na rede pública regular e na modalidade educação de jovens e adultos (EJA)

    O Ministério da Educação (MEC) inicia, nesta segunda-feira (25), o pagamento da sexta parcela aos participantes do programa Pé-de-Meia de 2025.

    Os beneficiados pelo programa são os estudantes do ensino médio matriculados na rede pública regular e na modalidade educação de jovens e adultos (EJA), inscritos no Cadastro Nacional de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).

    Nesta nova etapa, a Caixa Econômica Federal – responsável pela gestão dos recursos repassados pelo MEC – aponta que, ao todo, cerca de 3,4 milhões de estudantes de escolas públicas receberão o benefício até a próxima segunda-feira (1º). 

    Os nascidos nos meses de janeiro e fevereiro recebem nesta segunda-feira o valor de R$ 200 correspondente ao incentivo-frequência às aulas.

    Para ter direito ao benefício, eles devem ter presença mínima de 80% nas aulas.

    Pagamento escalonado

    Os pagamentos do incentivo-frequência ocorrem até o dia 1º de setembro, conforme o mês de nascimento dos alunos matriculados em uma das três séries do ensino médio na rede pública de ensino.

    Confira o calendário:

    Nascidos em janeiro e fevereiro recebem em 25 de agosto;
    Nascidos em março e abril, em 26 de agosto;
    Nascidos em maio e junho, em 27 de agosto;
    Nascidos em julho e agosto, em 28 de agosto;
    Nascidos em setembro e outubro recebem 29 de agosto;
    Nascidos em novembro e dezembro, em 1º de setembro.

    EJA

    A parcela única dos concluintes aprovados no semestre da modalidade educação de jovens e adultos também será paga no período de 25 de agosto a 1° de setembro, no valor de R$ 1 mil.

    Depósitos

    A sexta parcela da chamada poupança do ensino médio de 2025 está sendo depositada em uma conta poupança da Caixa Econômica, aberta automaticamente em nome dos estudantes. O valor pode ser movimentado ou sacado imediatamente, se o participante desejar. Basta acessar o aplicativo Caixa Tem, se o aluno tiver 18 anos ou mais.

    No caso de menor de idade, será necessário que o responsável legal autorize a movimentação da conta. O consentimento poderá ser feito no próprio aplicativo ou em uma agência da Caixa.O participante poderá consultar no aplicativo Jornada do Estudante, do MEC, o status de pagamentos (rejeitados ou aprovados), as informações escolares e regras do programa.

    As informações relativas ao pagamento também podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem ou no aplicativo Benefícios Sociais.

    Incentivos

    A poupança do ensino médio tem quatro tipos de incentivo financeiro-educacional:

    Incentivo-matrícula: por matrícula registrada no início do ano letivo, valor pago uma vez por ano, no valor de R$ 200;Incentivo-frequência: por frequência mínima escolar de 80% do total de horas letivas. Para o ensino regular, são nove parcelas durante o ano de R$ 200.Incentivo-conclusão: por conclusão e com aprovação em cada um dos três anos letivos do ensino médio e participação em avaliações educacionais, no valor total de R$ 3 mil. O saque depende da obtenção de certificado de conclusão do ensino médio;Incentivo-Enem: paga após a participação nos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no ano que o estudante conclui o 3º ano do ensino médio. Os R$ 200 são pagos em parcela única.

    Dessa forma, a soma do incentivo financeiro-educacional pode alcançar R$ 9,2 mil por aluno, no fim do ensino médio.

    Pé-de-Meia

    O programa do governo federal é voltado a estudantes de baixa renda do ensino médio da rede pública.  A iniciativa funciona como uma poupança para promover a permanência e a conclusão escolar nessa etapa de ensino.

    Saiba aqui quais são os requisitos para ser inserido no programa.

    O MEC esclarece que não há necessidade de inscrição. Todo aluno que se encaixa nos critérios do Pé-de-Meia é incluído automaticamente.

    Pé-de-Meia: pagamento da sexta parcela começa nesta segunda-feira

  • Cid vê benefícios da delação sob risco em julgamento após vaivém da colaboração

    Cid vê benefícios da delação sob risco em julgamento após vaivém da colaboração

    A PGR diz que Mauro Cid teve “papel relevante em reuniões estratégicas com militares com formação especializada” para operacionalizar o golpe de Estado

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O tenente-coronel Mauro Cid chega ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a trama golpista com o risco de perder os benefícios acertados com a Polícia Federal há dois anos em sua delação premiada.

    Ele decidiu se tornar o primeiro militar delator da história do país após ver o cerco da Polícia Federal se fechar contra seu pai, o general Mauro Lourena Cid, envolvido na venda de presentes de Estado recebidos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

    Mauro Cid foi à Polícia Federal acompanhado de seus advogados com a proposta de acordo de colaboração premiada exatas duas semanas após Lourena Cid ser alvo de buscas.

    Segundo o acordo, em troca de falar tudo que testemunhou na reta final do governo, Cid seria condenado a uma pena curta e evitaria impactos judiciais para seus familiares.

    A delação, porém, foi marcada pelo vaivém do militar. Ele não compartilhou informações importantes para a investigação nos primeiros depoimentos e mudou de versão sobre figuras-chave no processo, como o ex-ministro Walter Braga Netto.

    A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao Supremo a condenação de Mauro Cid pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio privado.

    Paulo Gonet sugere ainda que os benefícios sejam mantidos, mas em grau menor. Cid queria no máximo dois anos de reclusão, e a PGR pede a redução de somente um terço da pena.

    Veja tudo que pesa contra Mauro Cid, segundo a denúncia:

    REUNIÃO COM BRAGA NETTO

    A PGR diz que Mauro Cid teve “papel relevante em reuniões estratégicas com militares com formação especializada” para operacionalizar o golpe de Estado. Um desses encontros, segundo a acusação, teria ocorrido na casa do ex-ministro Walter Braga Netto, em 12 de novembro de 2022.

    “O réu confessou ter sido o responsável por agendar reunião com outros militares […] na casa do general Braga Netto, com o objetivo de planejar ação de forte impacto social que justificasse a decretação do estado de exceção”, afirma Gonet.

    A acusação diz que o encontro serviu para que o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira e Braga Netto dessem início ao planejamento para uma missão chamada Copa 2022, cujo objetivo era neutralizar o ministro Alexandre de Moraes.

    A defesa nega ao Supremo que Cid tivesse conhecimento do plano Copa 2022 e diz que esse trecho da acusação é o “mais complexo em sentido de prova nos autos”.

    REUNIÃO COM “KIDS PRETOS”

    A PGR diz que Mauro Cid se reuniu com militares com formação nas Forças Especiais –os chamados “kids pretos”– para elaborar uma carta aberta pressionando o comandante do Exército a “aderir ao golpe que vinha sendo planejado”.

    O encontro ocorreu em 28 de novembro de 2022, momento em que os militares se encontravam em Brasília para assessorar os generais do Alto Comando reunidos na capital federal.

    Segundo a acusação, a “pauta da reunião, como visto, foi documentada por WhatsApp e não deixa dúvidas de seu caráter golpista”. “A carta aberta, sabidamente subversiva à hierarquia interna, foi divulgada na internet no mesmo dia da reunião”, diz.

    O Exército realizou uma sindicância e identificou quatro autores do documento. No entanto, nenhum deles participou da reunião indicada na denúncia.

    A defesa de Mauro Cid não cita a reunião em suas alegações finais. Em depoimento, o tenente-coronel disse que no encontro não se discutiu golpe de Estado nem planos para pressionar os chefes das Forças a apoiar os planos golpistas de Bolsonaro.

    “Eu gostaria de caracterizar essa reunião como conversa de bar. Bate-papo de bar. Ninguém apresentou documento, ninguém sentou para organizar [a pressão contra os comandantes militares]”, disse Cid.

    Porta-voz de Bolsonaro

    A Procuradoria apresenta versões diferentes sobre a posição de Mauro Cid na trama golpista. No início das alegações finais, diz que o militar tinha “menor autonomia decisória” e atuava como “porta-voz de Jair Messias Bolsonaro, transmitindo orientações aos demais membros do grupo”.

    Em outro trecho do mesmo documento, a PGR diz que Cid tinha posição estratégica e foi uma “figura decisiva nos planos e ações da organização criminosa”. “Sua atuação foi fundamental para viabilizar, de forma prática, os objetivos delineados pela organização criminosa”, completa.

    A defesa diz que o vínculo funcional entre o ex-ajudante de ordens e o ex-presidente não é suficiente para colocar o militar dentro da organização criminosa. Ela argumenta que Mauro Cid tinha “papel coadjuvante como ajudante de ordens […], sem poderes decisórios ou influência no planejamento de eventos que a PGR aponta serem criminosos”.

    OMISSÕES NA DELAÇÃO

    Paulo Gonet afirma que Mauro Cid omitiu informações importantes para a investigação em seus depoimentos à Polícia Federal -com destaque para uma suposta blindagem inicial a Braga Netto, a quem acusou somente no final do processo de ter entregue dinheiro vivo para viabilizar os planos golpistas.

    As contradições de Cid, na visão da PGR, devem ser consideradas na definição do tamanho do benefício que será concedido pelo Supremo em sua colaboração premiada.

    “A omissão de fatos graves, a adoção de uma narrativa seletiva e a ambiguidade do comportamento prejudicam apenas o próprio réu, sem nada afetar o acervo probatório desta ação penal”, diz.

    A defesa argumenta que Cid não omitiu informações em sua delação, mas compreendeu a gravidade de fatos testemunhados somente após as revelações dos planos golpistas pela Polícia Federal.

    “A posição da Procuradoria-Geral da República ao entender que as informações trazidas pelo colaborador contribuíram efetivamente para os esclarecimentos dos fatos e dinâmica dos acontecimentos […] é manifestamente incompatível com o pedido de subtração dos benefícios ajustados no acordo”, conclui.

    Cid vê benefícios da delação sob risco em julgamento após vaivém da colaboração

  • Dívida não é transmitida por herança, mas pode ser tributada pelos estados; entenda

    Dívida não é transmitida por herança, mas pode ser tributada pelos estados; entenda

    De acordo com a legislação brasileira, dívidas de pessoas falecidas devem ser quitadas com o patrimônio deixado no inventário

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O maior risco para herdeiros de pessoas que deixam dívida não está nos credores privados, mas nas regras de tributação de alguns estados.

    Em muitos casos, o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) é cobrado sobre o valor bruto da herança, sem considerar o que foi efetivamente recebido pelos sucessores.

    De acordo com a legislação brasileira, dívidas de pessoas falecidas devem ser quitadas com o patrimônio deixado no inventário. Se não houver bens ou o valor deles for insuficiente para pagar o que é devido, elas não são transferidas automaticamente para os herdeiros.

    Os sucessores só podem ser demandados em casos específicos. Por exemplo, se for detectado algum tipo de fraude para esvaziar esse patrimônio. Ou na hipótese de, após a distribuição dos recursos, surgir algum credor do falecido.
    Se houver uma dívida de longo prazo, o herdeiro pode assumir o patrimônio e a obrigação financeira, que fica sempre limitada ao que foi recebido como herança.

    O advogado Jaylton Lopes Jr., do escritório Agi, Santa Cruz & Lopes, explica que, quando uma pessoa morre, todas as relações jurídicas patrimoniais vão compor o espólio.

    “Isso não significa dizer que os herdeiros herdarão todas as dívidas do falecido. As dívidas não ultrapassam o patrimônio e devem ser pagas pelo espólio”, afirma.

    Se o falecido sofria uma ação de execução, por exemplo, o credor pode pedir a penhora dos bens em nome deste, ainda que ele tenha morrido, para poder quitar essas dívidas, segundo o especialista. Ou seja, ele não pode acionar diretamente o herdeiro, tem que acionar o espólio.

    Caso haja mais dívidas do que bens, haverá uma situação de insolvência do espólio, que passará por um processo semelhante ao de uma falência para o pagamento dos credores. Cabe ao responsável pelo inventário pagá-los com esses recursos e deixar apenas o patrimônio líquido, se houver, para ser partilhado entre os herdeiros.

    Lopes Jr. diz que, se por alguma falha for feita a partilha sem que todos os credores tenham recebido os valores devidos, eles podem acionar os herdeiros, mas estes só podem ser cobrados até o limite da herança que receberam.

    O advogado Thiago Ceravolo Laguna, socio da area tributária do escritório Dib, Almeida, Laguna e Manssur, reforça que a responsabilidade dos herdeiros está limitada ao valor da herança, exceto em casos em que se configura fraude contra credores ou contra execuções.

    “A dívida nunca vai superar o valor da herança”, afirma. “Mas se ficar configurado que houve doação com intuito de esvaziar patrimônio e frustrar uma cobrança efetiva, ela pode ser objeto de nulidade.”

    Em relação ao ITCMD, no entanto, a obrigação de pagar o imposto é do herdeiro, não do espólio. O tributo deve ser pago em até 180 dias após a morte de quem deixou os bens. Em inventários judiciais que ultrapassem esse prazo, a Justiça pode autorizar o pagamento posterior sem multa, apenas com correção monetária do valor.

    Alguns estados tributam o valor bruto do espólio. Ou seja, mesmo quem não recebe nada pode ser obrigado a recolher o tributo. Essa prática está prevista para acabar após a aprovação do segundo projeto de lei que regulamenta a reforma tributária, que está em análise no Congresso.

    Atualmente, para escapar dessa taxação é necessário recorrer ao Judiciário, que tem decidido a favor dos herdeiros. Foi o que ocorreu no caso do espólio do apresentador Silvio Santos (1930-2024), cuja discussão na Justiça também envolve a questão da tributação de heranças no exterior.

    A Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, por exemplo, entende que as dívidas não são dedutíveis para fins de cálculo do ITCMD e cobra os herdeiros com base no valor patrimonial total, diz Laguna.

    De acordo com o especialista, há decisões do TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) de que a dívida deve ser abatida na hora de calcular o imposto. “O próprio projeto de lei complementar da reforma tributária que trouxe algumas alterações no ITCMD [PLP 108/2024], expressa que as dívidas têm que ser abatidas da base de cálculo. É uma inovação legislativa positiva nesse assunto”, afirma Laguna.

    Jaylton Lopes Jr. afirma que somente as obrigações do espólio poderiam considerar o patrimônio total. Mas como quem paga o ITCMD é o herdeiro, ele só pode ser tributado sobre aquilo que está recebendo efetivamente.

    “Essa posição do estado é absolutamente ilegal. A leitura do Código de Processo Civil e do Código Civil revela de forma cristalina que só posso tributar aquilo que o herdeiro vai receber”, afirma. “A reforma tributária está deixando tudo muito mais claro.”

    Dívida não é transmitida por herança, mas pode ser tributada pelos estados; entenda

  • Apple tem plano para reinventar o iPhone nos próximos três anos

    Apple tem plano para reinventar o iPhone nos próximos três anos

    Se tem sentido falta de elementos inovadores em novos iPhones, vai gostar de saber que a Apple espera reinventar o celular nos próximos três anos com modelos como nunca viu

    Se é um seguidor da Apple e fã dos iPhones da empresa é provável que nos últimos anos tenha se questionado a respeito da capacidade de inovação da empresa, que não tem estado em particular evidência nos últimos anos.

    Além de melhorias naturais a nível da tela, desempenho, bateria e câmeras, os iPhones dos últimos anos têm falhado em surpreender e ‘arrebatar’ os corações dos consumidores. No entanto, segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a Apple pretende dar início em 2025 a um ciclo de três anos onde os fãs da empresa podem esperar grandes novidades.

    Gurman diz que o primeiro ‘passo’ da Apple será dado já no próximo mês de setembro com a revelação do iPhone Air – também conhecido como iPhone 17 Air e que seria o celular mais fino da Apple. Vale lembrar que este novo modelo substituirá o iPhone 16 Plus do ano passado no alinhamento de smartphones da Apple para este ano.

    À exceção da espessura de 5,5mm, este iPhone Air continuará sendo relativamente familiar para os usuários habituais do iPhone que, desta forma, poderão esperar pela grande novidade em 2026.

    No próximo ano conheceremos o primeiro iPhone com tela dobrável que, de acordo com Gurman, terá um design semelhante a outros dispositivos deste segmento já disponíveis no mercado e que, ao serem abertos como um livro, exibem uma tela interior flexível de maiores dimensões.

    Este iPhone de tela dobrável servirá também para a Apple recuperar algumas das suas ‘antigas’ tecnologias, com as informações disponíveis indicando que este modelo contará com o sensor de impressões digitais Touch ID ao invés do sistema de reconhecimento facial Face ID para autenticação biométrica.

    Os fornecedores da Apple esperam começar a produção em massa dos componentes necessários para o iPhone dobrável no começo do próximo ano e a tempo que o celular possa chegar às lojas no final de 2026.

    Estes planos da Apple incluem também 2027 – o ano em que o iPhone completará o seu 20.º aniversário e uma ocasião que a ‘Empresa da Maçã’ pretende aproveitar para desvendar algo nunca antes visto pelos fãs do celular.

    As informações disponíveis indicam que o “iPhone 20” (como é conhecido neste momento) será composto por um único pedaço de vidro curvo que, diz Gurman, tirará proveito da interface Liquid Glass presente na próxima versão do sistema operativo da Apple – o iOS 26.

    Apple tem plano para reinventar o iPhone nos próximos três anos

  • PT diz que Trump pretende derrotar Lula em 2026 e que governo americano usará IA em ofensiva

    PT diz que Trump pretende derrotar Lula em 2026 e que governo americano usará IA em ofensiva

    O partido aponta que Trump usará as redes sociais e ferramentas de inteligência artificial em sua ofensiva política

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou um documento neste sábado (23) em que afirma que o chefe do governo americano, Donald Trump, tentará derrotar o brasileiro nas eleições de 2026. De acordo com a legenda, Trump usará as redes sociais e ferramentas de inteligência artificial em sua ofensiva política.

    “O que Trump e seus aliados da direita brasileira pretendem, e não terão êxito, é derrotar, nas eleições de 2026, o projeto de desenvolvimento nacional que estamos consolidando sob a liderança do presidente Lula”, afirma a resolução política do diretório nacional do partido, a primeira da nova gestão petista.

    O partido afirma que a soberania brasileira está sendo atacada por Trump. O presidente americano impôs tarifas sobre produtos de diversos países mas, no caso brasileiro, as atrelou às investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo americano também sancionou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) envolvidos no caso, principalmente Alexandre de Moraes.

    “O centro dessa ofensiva do governo Trump e de seus aliados brasileiros se dará com intenso uso da guerra híbrida, por meio das redes sociais e do uso da inteligência artificial como instrumentos de disseminação de desinformação, teorias da conspiração e discursos de ódio”, afirma a legenda, que defende uma regulação das plataformas.

    O partido também cita “ataques sistemáticos contra governos progressistas” por parte dos Estados Unidos. Ainda segundo a sigla, há uma disputa “de caráter prolongado” contra o fascismo.

    O documento foi divulgado pouco depois de o PT definir os nomes que comporão sua comissão executiva até 2029, concluindo o processo de troca de direção que colocou o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva como presidente do partido.

    O partido também planeja manifestações no 7 de Setembro, data em que bolsonaristas devem ir às ruas para defender o ex-presidente. A data coincide com o período do julgamento de Bolsonaro no STF, que começará no dia 2, com sessões até o dia 12. Os petistas querem se contrapor ao grupo político adversário.

    “Estamos convocando o 7 de Setembro para que ele seja nacional, ocorra em todos os estados”, disse Edinho em entrevista a jornalistas na sede do PT, em Brasília.

    O dirigente petista também afirmou que o partido trabalhará para ampliar sua federação partidária, hoje composta por PT, PCdoB e PV, e que disputará o apoio de partidos e integrantes do centrão -o grupo político, predominante no Congresso, tem representantes em ministérios do governo Lula, mas acelerou um movimento de afastamento visando às eleições do ano que vem.

    “Vamos disputar essas lideranças até o fim. Se elas quiserem estar conosco, serão bem-vindas”, afirmou Edinho Silva, em referência à aliança que Lula pretende montar para disputar a reeleição.

    O principal gargalo seria com União Brasil e PP. Os partidos acabam de lançar uma federação e têm buscado um nome à direita para apoiar na eleição presidencial, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    DIREÇÃO PETISTA

    O PT terminou ainda a escolha de quem ocupará cargos executivos na legenda pelos próximos anos. O partido terá cinco vice-presidentes:

    • Jilmar Tatto – deputado federal por São Paulo e antigo secretário de Comunicação do PT
    • Joaquim Soriano – dirigente partidário
    • José Guimarães – deputado pelo Ceará e líder do governo na Câmara
    • Rubens Junior – deputado federal pelo Maranhão
    • Washington Quaquá – prefeito de Maricá (RJ)

    Havia uma indefinição sobre o destino de Jilmar Tatto. Ele se movimentou para continuar como secretário de comunicação e teve apoio de setores do partido, mas precisou mudar de cargo. Já a secretária de Finanças, Gleide Andrade, conseguiu se manter no posto.

    O novo secretário de comunicação petista é Eden Valadares, ex-presidente do diretório do PT na Bahia e próximo do líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

    Outro cargo cobiçado na direção do PT também teve o antigo ocupante reconduzido: o ex-deputado pelo Rio Grande do Sul Henrique Fontana continuará como secretário-geral.

    Quem fecha a lista de ocupantes dos cargos mais poderosos da estrutura petista é Laércio Ribeiro, dirigente partidário de São Paulo.

    PT diz que Trump pretende derrotar Lula em 2026 e que governo americano usará IA em ofensiva

  • Justiça determina divisão da pensão do INSS em caso de união poliafetiva

    Justiça determina divisão da pensão do INSS em caso de união poliafetiva

    Mulheres viveram com o companheiro de 1988 a 2023; família teve quatro filhos de cada mãe

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Duas mulheres que viveram por mais de 35 anos com o mesmo homem tiveram reconhecido pela Justiça o direito de dividir a pensão por morte deixada pelo companheiro.

    A decisão foi tomada na semana passada pela 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina. Elas haviam recorrido após o pedido ser negado em primeira instância, em ação contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

    A relatora do caso, juíza Gabriela Pietsch Serafin, disse que, embora o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tenha proibido desde 2018 o registro em cartório de uniões poliafetivas (aquelas que envolvem três ou mais pessoas), essa norma não impede que tais relações sejam reconhecidas judicialmente.

    Ela também não desconsiderou que o STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu não ser possível reconhecer duas uniões estáveis “paralelas” ou “simultâneas”. No entanto, no caso, trata-se de um único núcleo familiar.

    “O núcleo familiar é único e interdependente, constituído de forma diversa do comum, mas pautado na boa-fé”, disse a juíza. Ela acrescentou que, no que diz respeito ao direito previdenciário, a falta de proteção estatal à família significaria ignorar uma realidade vivida por mais de 35 anos e violar a dignidade de todas as pessoas envolvidas.

    As duas mulheres, hoje com 60 e 53 anos, vivem em Santa Terezinha do Progresso, município do interior de Santa Catarina com cerca de 2.400 habitantes. Elas mantiveram relação conjunta com o companheiro de 1988 até 2023, ano em que ele faleceu. A união dele com uma das mulheres havia começado em 1978.

    Ao todo, a família teve oito filhos, quatro de cada mãe, e trabalhava na agricultura. A convivência era pública e todos no local conheciam a família.

    O QUE É A PENSÃO POR MORTE?

    – A pensão por morte é um benefício pago pelo INSS aos dependentes de um segurado que faleceu ou teve a morte presumida reconhecida.
    – O benefício pode ser concedido se a pessoa falecida:
    – Era segurada do INSS
    – Estava em período de graça (mantinha a qualidade de segurado)
    – Recebia algum benefício ou tinha direito adquirido a recebê-lo

    Elimar Mello, advogado especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Badaró Almeida & Advogados Associados, explica que há uma divisão dos dependentes em classes. Na primeira, entende-se que há a dependência econômica do herdeiro com o segurado falecido. Assim, estão classificados nela: cônjuges, companheiros em união estável, filhos menores de 21 anos ou inválidos.

    Já na segunda classe, caso inexistentes os dependentes de primeira classe, estão os pais do segurado e, por fim, os irmãos menores de 21 anos ou inválidos.

    O advogado diz ainda que há possibilidade de reconhecimento judicial para ampliar o conceito de “dependente”, desde que se comprove formação de núcleo familiar estável, contínuo e duradouro, mesmo sem que haja uma previsão expressa em lei.

    A LEI PREVÊ A DIVISÃO DE PENSÃO EM CASOS DE RELAÇÃO POLIAFETIVA?

    Mello diz que não há uma previsão legal expressa que determine a divisão da pensão por morte em uniões poliafetivas. No entanto, a Constituição Federal de 1988 ampliou a noção de entidade familiar ao incluir termos de liberdade de constituição familiar, pluralidade familiar e afetividade.

    “Como o direito em si busca se adaptar às realidades sociais, embora a legislação não reconheça a união poliafetiva como unidade familiar, a jurisprudência apresenta julgados e precedentes que acabam por validar esse tipo de vínculo como um contrato privado”, diz. Mas é diferente da união estável ou casamento.

    Nos casos de relacionamento poliafetivo, ele diz o que vai existir é uma interpretação da lei. Ou seja, as decisões vão se debruçar no reconhecimento da existência de núcleos familiares estáveis, que podem permitir a divisão da pensão entre mais de um companheiro.

    QUAIS SÃO OS DOCUMENTOS QUE COMPROVAM ESSE TIPO DE UNIÃO?

    Segundo o especialista, entre os documentos que podem ser utilizados estão: escrituras públicas de união estável, prova de coabitação e residência comum, principalmente que sejam de longa duração (cópias de contas, recibos, documentos oficiais com mesmos endereços), demonstração de abertura de contas conjuntas ou bens adquiridos em conjunto, dependência econômica registrada (plano de saúde, IR, seguros) e declaração de testemunhas que confirmem a convivência pública, contínua e duradoura.

    “No caso da união poliafetiva, a exigência se mostra ainda maior, porque não há previsão legal direta. Assim, os tribunais tendem a avaliar a solidez do vínculo afetivo e econômico entre todos os integrantes, de modo a afastar situações de mera conveniência ou fraudes”, diz Mello.

    COMO FICA A DIVISÃO?

    Pela regra legal, a pensão deve ser dividida de forma igual entre os dependentes de uma mesma classe. Assim, Mello diz que se existirem apenas dois companheiros, cada um recebe 50%. Na existência de filhos menores, por exemplo, dois companheiros e dois filhos menores de 21 anos, a divisão será de 25% para cada dependente.

    DEVO IR AO INSS OU PROCURAR A JUSTIÇA?

    O INSS não reconhece a pensão por morte em caso de união poliafetiva, por isso o segurado terá de ir à Justiça, embora haja decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) determinando que, antes de entrar com ação judicial, é preciso procurar a Previdência.

    A busca pelo direito no Judiciário só pode ser feita diante da negativa do INSS. Mello também diz que é fundamental que os requerentes que bucam a pensão façam os pedidos de oitiva de testemunhas no requerimento administrativo.

    Justiça determina divisão da pensão do INSS em caso de união poliafetiva

  • SpaceX cancela voo teste do foguete Starship

    SpaceX cancela voo teste do foguete Starship

    A SpaceX, empresa de Elon Musk, cancelou neste domingo (24), um voo de teste do foguete Starship, naquele que foi mais um revés para o multimilionário após uma série de testes marcados por explosões

    “O 10.º voo da Starship foi cancelado para se resolver um problema com os sistemas terrestres”, anunciou a SpaceX neste domingo (24), na rede social X. Essa mensagem foi divulgada após problemas com o lançamento do foguete da base da empresa no Texas, no sul dos Estados Unidos.

    Esta seria a quarta missão deste tipo este ano. As três anteriores resultaram na perda da nave espacial.

    No último teste, realizado no final de maio, o foguete sofreu uma “desmontagem rápida e imprevista” uma hora após decolar da base.

    Musk tem insistido que a versão final da Starship será a nave que levará humanos até Marte.

    Além disso, a NASA escolheu este foguetão para levar astronautas norte-americanos à Lua pela primeira vez em mais de meio século, no âmbito da missão Artemis III, prevista para meados de 2027.

    SpaceX cancela voo teste do foguete Starship