Leandro Hassum faz piada com a falta de atenção da filha: “Pai de menina avoada? Esse sou eu”

Leandro Hassum e família (Foto: Reprodução/Instagram)Leandro Hassum e família (Foto: Reprodução/Instagram)

Leandro Hassum compartilhou com seus seguidores um momento “divertido”. Após sua filha ir para o colégio, ele encontrou nas redondezas da sua casa o tênis da garota que ela tinha deixado em cima do veículo. Ele não explicou se ela acabou indo sem nenhum sapato, mas obviamente Hassum não poderia perder a piada.


“Essa é minha filha gente. Saiu para ir pro colégio, pegou o carro, botou o tênis em cima do carro assim ó (explicando), porque não anda com sapato dentro de casa. Botou o tênis em cima do carro assim. Foi embora e esqueceu de tirar. Perdeu na estrada. Fui caminhar e achei. Essa é a Pietra. Show né?!”, ele diz.


Atualização


Após a história chamar tanta atenção dos seguidores, Hassum explicou melhor o que tinha acontecido. Ao ver na rede social da sua filha que ela havia esquecido o tênis em cima do carro, o ator foi fazer uma caminhada perto de uma autoestrada (local onde sempre faz isso) e lá encontrou o objeto. Para completar, ele explicou que a filha não ficou descalça, porque o carro é como uma sapataria; ela apenas escolheu outro par.


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Mistura fina: Estampas indianas, artesanato nacional invadem apê

Ana na cadeira Charles Eames, ao lado da mesa da marcenaria Baraúna e de vasos da Selvvva (Foto: Christian Maldonado)Ana na cadeira Charles Eames, ao lado da mesa da marcenaria Baraúna e de vasos da Selvvva (Foto: Christian Maldonado)

Pouco antes de se mudar com as irmãs, Thais e Lia, de Andradina, no interior de São Paulo, para a capital, há dez anos, Ana Carranca foi visitar a Ásia. Para forrar os móveis da casa nova, comprou os ikat (técnica em que os fios são tingidos antes de virarem tecido) mais bonitos que encontrou pela Indonésia. Mas, quando entrou no apartamento de 185 metros quadrados na Rua Oscar Freire, vitrine das principais grifes internacionais, desistiu de vestir almofadas e decidiu fazer roupas. Estava criada a Cru Ateliê, loja virtual com peças que combinam a expertise dos artesãos indianos com o design contemporâneo feito no Brasil. “Minha marca tem total conexão com o estilo da minha casa”, diz Ana Carranca, hoje com 30 anos.

A sala com móveis Vintage (Foto: Christian Maldonado)A sala com móveis Vintage (Foto: Christian Maldonado)Detalhe da entrada (Foto: Christian Maldonado)Detalhe da entrada (Foto: Christian Maldonado)

Para entender melhor esse conceito, basta entrar no lavabo do apartamento onde Ana vive e secar as mãos com panos azuis e verdes usados para fazer quimonos; ou deparar, no closet, com o sari indiano que virou duas calças. Como em sua moda, motivos asiáticos, artesanato e toques de brasilidade estão por todos os cantos do imóvel, construído nos anos 70. Isso quer dizer que uma imagem de Iemanjá comprada em Trancoso nas últimas férias pode dividir o quarto com um quadrinho kitsch que estampa o desenho de um bebê shiva. “Adoro objetos de gosto duvidoso.” A caixa de som toca Caetano Veloso no ambiente enfeitado com a foto de uma paisagem que ela mesma fez no Butão. “Não sou dessas que acham que tudo em um único tom faz um item vermelho acender”, diz. Ao contrário. “Quanto mais misturo estampas e cores, mais as coisas se destacam na decoração.”

Mesa de jantar com tronco dos anos 70 (Foto: Christian Maldonado)Mesa de jantar com tronco dos anos 70 (Foto: Christian Maldonado)

Para abrigar as três irmãs, a planta do apartamento passou por uma drástica reforma comandada pelo arquiteto André Vainer. A cozinha diminuiu e a sala, que parece ainda maior por causa das janelas de ponta a ponta, ganhou mais espaço. Antes usado como passagem, o corredor que liga os quartos à área de estar foi fechado com uma porta de correr e virou sala de televisão. As únicas partes da casa que permaneceram intactas foram os três dormitórios. “Um é acervo, o outro é meu, e o terceiro é onde meu namorado deixa as coisas dele”, conta a estilista. Apesar de, há seis anos, oficialmente morar só com o buldogue francês Paçoca (que durante este ensaio fotográfico estava na creche), o músico Lourenço Rebetez, 32 anos, passa grande parte do tempo por lá. “Ele não liga nada nada para design. Acha tudo meio bobeira.”

Cozinha de laca colorida (Foto: Christian Maldonado)Cozinha de laca colorida (Foto: Christian Maldonado)

A ideia de pintar os móveis da marcenaria Baraúna com laca rosa, laranja e amarela surgiu de uma viagem ao México realizada antes da mudança, ainda com as irmãs. Pontuado por marcas de design contemporâneas à sua – os vasos da loja de plantas Selvvva, o painel da Lurca, que faz peças inspiradas na tradicional azulejaria brasileira, o banco do MoBu, ateliê que produz mobiliário urbano. O décor ultracolorido tem uma trégua nos móveis em preto, branco e nude. São réplicas de cadeiras assinadas por Sergio Rodrigues e de clássicos de Charles Eames, como a poltrona que leva seu nome, todas com design vintage. “Isso é coisa da minha mãe.” Assim como o tronco que serve de base para a mesa de vidro, garimpado na fazenda de uma amiga na década de 70, e os quadros que ela e seu marido ganharam de artistas próximos – todos com dedicatórias.

Bebê Shiva na cabeceira da cama (Foto: Christian Maldonado)Bebê Shiva na cabeceira da cama (Foto: Christian Maldonado)

A próxima coleção de Ana, lançada no próximo mês, virá com estampas criadas por ela e confeccionadas à mão em Jaipur, na Índia, em modelagens simples. E, provavelmente, vestirá a turma mais cool da cidade. “É uma delícia ver meu estilo traduzido na minha casa e no meu trabalho.” Como uma coisa que só é única porque já se misturou um bocado.”

A estilista em seu quarto (Foto: Christian Maldonado)A estilista em seu quarto (Foto: Christian Maldonado)

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Pioneiro africano: Seydou Keïta ganha a primeira exposição no Brasil

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Foi em um quintal de terra batida, no centro de Bamako, capital do Mali, que Seydou Keïta (1921-2001) recebeu por 15 anos homens e mulheres em busca de um retrato profissional. O cenário era composto por pedaços de tecidos estampados e objetos garimpados no comércio local, como relógios, rádios e canetas, tudo iluminado apenas pela luz do sol. Por trás da câmera, Keïta tirava uma foto de cada um dos seus clientes – e, segundo o próprio, nunca errou um clique sequer. “Sempre soube encontrar a posição certa para meus personagens”, dizia, orgulhoso.


O malinês produziu uma vasta obra que é o legado de um dos mais poderosos intérpretes da África do século 20. A partir do dia 17 deste mês, sua trajetória será celebrada no Brasil com uma exposição inédita, a primeira do artista no País, no Instituto Moreira Salles de São Paulo. Nela estarão reunidos 136 trabalhos selecionados pelo brasileiro Samuel Titan Jr. e pelo francês Jacques Leenhardt, sociólogo especializado em arte africana.

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Em agosto, a mostra segue para o Rio de Janeiro e ficará em cartaz até fevereiro de 2019. “Ele tinha uma capacidade única de visualizar e compor a cena a ser fotografada”, conta Titan à Vogue. “Esse olhar deu a ele não apenas uma excelente reputação local, mas o projetou para o mundo.”


A história de Keïta é digna de filme. Ele começou a fotografar ainda adolescente com uma Kodak Brownie Flash trazida do Senegal por um tio. Em 1939, aos 18 anos, já atuava como fotógrafo, abrindo seu ateliê três anos depois. Após uma década e meia à frente do estúdio caseiro, em 1962, tornou-se retratista oficial do governo socialista, então recém instalado no Mali, cargo no qual permaneceu por pouco tempo. Seguiu fotografando pessoas anônimas até 1977, quando se aposentou.

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Nos anos seguintes, Keïta trabalhou como mecânico até sua ascensão no meio das artes, em 1990, quando foi descoberto pelo marchand francês André Magnin, que o lançou para o mundo ao lado de Malick Sidibé, outro grande nome da fotografia do país. Foi a partir daí que o trabalho dele foi levado a instituições como o Guggenheim, o MoMA e a Fundação Louis Vuitton.


Ao longo da vida, Keïta clicou mais de 10 mil fotos, das quais guardou todos os negativos. “Eles são memórias do que fiz durante a vida, porque sei que aqui (na África) tudo vai se transformar”, disse na década de 90 à documentarista francesa Brigitte Cornand. “As roupas já mudaram muito. Hoje as garotas só querem usar jeans.”

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Em 2016, a estilista francesa Agnès B. fez uma coleção-cápsula de camisetas e lenços estampados com obras de Keïta para sua marca homônima. Entre as fotografias eleitas por ela está uma das preferidas do próprio autor, na qual uma mulher veste um look típico do país, apoiada em um rádio da época – imagem que poderá ser vista a partir deste mês na exposição.
Instituto Moreira Salles: Avenida Paulista, 2.424, São Paulo. De 17 de abril a 29 de julho


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Para Picasso, com amor: Diana Widmaier-Picasso relembra a relação do pintor com sua avó

A obra O Sonho (1932), um retrato da amante (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)A obra O Sonho (1932), um retrato da amante (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Quando era criança, havia uma pintura em nossa casa, em Paris, que eu amava. Hoje, ela é conhecida como Maya com Boneca – mas, para mim, embora fosse extraordinária, era apenas um desenho da minha mãe. “Seu avô era um pintor”, ela dizia, toda vez que o assunto da tela, uma das muitas espalhadas pelos cômodos, surgia. Mas foi só quando entrei na escola e comecei a ouvir comentários sobre meu avô, que entendi o que significava a palavra eufemismo. Ele tinha sido muito mais que um pintor: era uma figura definitiva da arte do século 20 – e, como eu aprenderia depois de anos de estudo, um gênio. Essa revelação moldaria o curso da minha vida.


Quando Picasso morreu, em 1973 – um ano antes do meu nascimento –, deixou 45 mil obras, sem contar os objetos pessoais e as correspondências. Mas foi apenas há uma década que comecei a revisitar essas relíquias na tentativa de aprender um pouco mais sobre ele. Visitei museus pelo mundo; mas os maiores tesouros que descobri pertenciam à minha própria família: das cartas apaixonadas dele para minha falecida avó, Marie-Thérèse Walter (1909-1977), às fotografias tiradas durante as férias na Riviera.


À medida em que minha pesquisa progredia, ficava claro que todos os anos da vida dele foram incríveis – mas um deles se destacou em termos de criatividade: o de 1932. A exposição histórica na Tate Modern, Picasso 1932: Love, Fame and Tragedy, celebrou os 365 dias em que ele pintou algumas de suas mais importantes obras, a maioria delas inspirada em minha avó. Agora, mais de 80 anos depois, a mostra volta a ser exibida na Tate Modern.

Marie-Thérèse aos 19 anos com o cachorro de sua mãe. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)Marie-Thérèse aos 19 anos com o cachorro de sua mãe. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Picasso acreditava que a pintura era sua maneira de criar um diário – e, para aqueles que conseguem fazer essa leitura, as telas desse período contam uma grande história de amor. Meus avós se conheceram em uma manhã fria de janeiro de 1927, do lado de fora das Galeries Lafayette – mas ele sempre disse ter sonhado com ela antes desse encontro. Nos meses que antecederam a esse dia, uma menina com um perfil grego começou a aparecer em seu trabalho. De repente, ela surgiu em carne e osso: uma musa de cabelos louros e olhos azuis.


Marie-Thérèse tinha apenas 17 anos e era uma garota burguesa que morava com a família em Maisons-Alfort, no sudeste de Paris. Ela tinha ido à capital francesa para comprar uma estola de pele. Picasso, então com 45 anos, caminhou em sua direção, disse seu nome e pediu para fazer um retrato dela. A jovem não tinha ideia de quem era ele, apenas ficou lisonjeada com um artista chamando-a de linda. Foi somente depois de ver em uma livraria reproduções do trabalho dele que ela concordou em visitar seu estúdio, na Rue la Boétie, alguns dias depois. Em duas semanas, começou o affair.


A relação não foi fácil. Picasso, 28 anos mais velho que ela, era casado com Olga Koklova, integrante do corpo de baile dos Ballets Russes de Diaghilev. Olga sofria de um distúrbio nervoso, sem falar no ciúme patológico provocado pelas infidelidades do marido. O casal se conheceu em 1917, quando ele criou o cenário para o vanguardista balé Parade, de Jean Cocteau, encenado pela companhia de Diaghilev. Em 1927, Picasso e Olga estavam morando juntos em um apartamento em cima de seu estúdio com o filho, Paulo, mas o casamento já não ia bem.

Marie-Thérèse com a filha Maya, em 1941 (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)Marie-Thérèse com a filha Maya, em 1941 (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Naqueles primeiros dias, ele visitou Marie-Thérèse na casa de seus pais, no campo, pintando-a em um galpão no jardim; ela também viajou até Paris para visitá-lo, escondendo-se no stúdio, no qual a entrada de Olga não era permitida. A mãe da jovem, solteira por muitos anos, ficou tão encantada pelo artista quanto a filha, permitindo que eles permanecessem sozinhos. Nas obras desse período, Picasso apenas se refere à amante por um código. Ele ainda não ousaria revelar sua real identidade. Frequentemente, ela aparece como um monograma: MT entrelaçado ao P.


Contudo, se o rosto de minha avó estava escondido, sua influência no estilo de Picasso é clara desde o início. À medida em que o romance progredia, as formas geométricas desapareciam. Em seu lugar, entraram curvas sensuais, envoltas em violeta, amarelo e escarlate. Para ele, a amante tornou-se um símbolo de renascimento e fecundidade. Os tons não poderiam ser mais diferentes que os das sóbrias pinturas de sua mulher. Em Retrato de Olga em Cadeira de Braço, ela posa vestida modestamente, contemplando o observador, em um estilo reminiscente das pinturas neoclássicas.


Em 1928, Picasso já não aguentava mais ficar longe de Marie-Thérèse. Quando alugou uma casa na Bretanha para passar o verão com Olga e Paulo, também encontrou um jeito para que a amante ficasse nas redondezas, em um acampamento de férias. Sempre que podia fugir, ele a levava para a praia. Seus dias na costa inspiraram a primeira série de pinturas fortemente abstratas – altamente provocativas e sensuais. No ano seguinte, as crescentes tensões entre a mulher e Marie-Thérèse tornaram-se o tema central de suas obras. A raiva de Olga manifestava-se em pinceladas fortes, com corpos contorcidos e rostos que demonstravam dor.


Em 1930, ele decidiu se mudar para um castelo em Boisgeloup, a uma hora de Paris. Nos estábulos antigos, construiu um estúdio onde poderia esculpir minha avó, trabalhando principalmente com gesso. Foi ali, em uma série de bustos monumentais, que as formas singulares de Marie-Thérèse tornaram-se claras pela primeira vez. O amor por sua musa se intensificou quando ela remava no Rio Marne e quase se afogou, contraindo uma doença transmitida pela água que a deixaria muito magra e temporariamente sem cabelo. A jovem que ele achava ser sua salvadora agora precisava ser salva. Ele a pintava obsessivamente como banhista e ninfa: nadando, se afogando e sendo puxada para fora da água.


Em 1932, cinco anos depois de meus avós se conhecerem, Picasso ganhou sua primeira retrospectiva na Galeria Georges Petit, em Paris, consolidando sua posição como o maior artista vivo do mundo. No coração da mostra havia uma série de retratos nus de Marie-Thérèse. A amante de Picasso, que assombrava o casamento dele com Olga fazia anos, finalmente tinha uma forma física que todos podiam ver. Foi a gota d’água. Olga deixou o apartamento na Rue la Boétie para sempre, em 1934.


Na véspera de Natal daquele mesmo ano, minha avó disse a Picasso que estava grávida. Foi um momento maravilhoso e terrível ao mesmo tempo, obrigando-o a pedir um custoso divórcio de Olga. Para manter as aparências, ele alugou casas vizinhas para si e Marie-Thérèse, em Paris, em vez de ir morar com ela imediatamente. Em 5 de setembro de 1935, minha mãe nasceu, com seus cabelos e olhos escuros, como os de Picasso. Ele a chamou María de la Concepción – Maya em sua abreviação – em homenagem à sua amada irmã, que morreu de difteria quando ele tinha 14 anos. O nascimento de minha mãe e o divórcio traumático provocaram tamanha mudança na vida do artista, que abandonou a pintura por um ano, passando a escrever poesia em meio aos deveres paternos. As únicas obras que fez nesse ano foram retratos da família: fotos artisticamente compostas de Marie-Thérèse após o nascimento de Maya; aquarelas da criança adormecida no berço; esboços da mãe amamentando de robe e chinelos. As cenas são sempre domésticas e comuns, mas é possível sentir a intensa admiração de Picasso pelas duas.


No outono de 1937, ele se mudou com a família para Le Tremblay-sur-Mauldre. Uma década depois do primeiro encontro, Marie-Thérèse finalmente compartilhava uma casa com Picasso – mas ele já havia conhecido sua próxima amante e musa, a fotógrafa surrealista Dora Maar. Após a explosão da Guerra Civil da Espanha, que o motivou a retomar a pintura, foi novamente a Marie-Thérèse que se voltou em busca de inspiração. Em sua obra-prima Guernica, ela – sempre um símbolo de esperança e paz para Picasso – é a modelo para, pelo menos, três personagens.


Em 1939, meu avô se mudou para um estúdio, na Rive Gauche, em Paris, onde viveria até o fim da guerra, deixando Marie-Thérèse e Maya em relativa segurança no interior da França. Quando minha mãe e minha avó voltaram para a capital, Picasso as visitava todas as semanas – mesmo quando embarcou em uma relação com outra amante, depois de Dora.

Picasso, em 1933, com sua obra Nu, Folhas Verdes e Busto, clicado por Cecil Beaton. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)Picasso, em 1933, com sua obra Nu, Folhas Verdes e Busto, clicado por Cecil Beaton. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Hoje, mais de 40 anos após sua morte, ele permanece como uma figura definitiva em minha vida. Minha mãe, com 82 anos, vive no noroeste da França, cercada por obras do pai e pelas memórias que ela me transmitiu, entre elas a de visitar o estúdio em Nice para ajudá-lo a pintar, ao longo da década de 50. Da minha parte, sinto o peso da responsabilidade de proteger o seu legado, enquanto catalogo e exponho suas obras – mas também uma profunda gratidão pela conexão pessoal que tenho com ele. Às vezes, sou surpreendida por quanto me pareço com figuras de suas pinturas: os olhos arredondados e o perfil que herdei da minha avó me refletem em suas obras.


Quanto a Marie-Thérèse, ela morreu em 1977, quatro anos depois de Picasso, mas não antes de ter seu nome gravado em uma pequena placa de bronze, colocada ao lado da sepultura dele, perto de Aix-en-Provence; um testemunho do papel transformador da minha avó na obra do artista. O trabalho, esculpido a partir de um molde de gesso, feito no calor do amor, no início do verão em Boisgeloup, ainda o protege. Como sempre, ela é a sua luz, que o ilumina na escuridão.


Tate Modern: Bankside, Londres. Até 9 de setembro


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Feira de flores: fique por dentro de todas as dicas para arrasar nas compras

“Bem-vindo à selva!”. É assim que Alline Cury, apaixonada por plantas e flores, recebe convidados em sua casa. E a relação da nossa redatora-chefe com essas belezas vai muito além de regá-las dia sim, dia não, viu?! Alline conversa, faz carinho, “é como filho!”. São costelas-de-adão, cactos, orquídeas e até bananeira em 47 vasos espalhados pelo apartamento. A dica de ouro para conseguir tanta variedade é a feira de flores do Ceagesp, em São Paulo. O pavilhão reúne cerca de mil produtores de flores, plantas, grama e mudas, além de acessórios e artesanato. As vendas começam à meia-noite e vão até às 6h da manhã!

Habituée da feira, Alline reúne neste vídeo todas as dicas que você precisa saber para fazer ótimas compras. Uma das mais importantes é: vá de carro (porque é impossível comprar uma peça só). Se ele for espaçoso, melhor ainda. Um bom exemplo disso é que o novo Ford EcoSport. Ele nos acompanhou nessa aventura e voltou lotado. Além de lindo e super moderno, o SUV também é prático, pois tem um sistema de assoalho inteligente. Funciona assim: o amplo porta-malas do carro fica ainda maior pois, além de um compartimento secreto para proteger objetos ou itens delicados (como as flores que compramos), é possível baixar totalmente os bancos traseiros. Isso nos dá um espaço incrível!!! Ele é tão versátil que consegue se adaptar a todos os seus desejos e necessidades. E até o teto solar ajudou no nosso transporte. Quer ver?! Play pra conhecer as dicas e o carro, claro!

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Uma experiência geométrica na expô “Construções Sensíveis”

Está em cartaz na galeria de arte do Centro Cultural Fiesp a exposição “Construções Sensíveis” com parte da coleção de Ella Fontanais-Cisneros. São 124 obras, de 63 autores e 7 países de América Latina promovendo uma experiência geométrica ao público, entre pinturas, desenhos, esculturas, objetos, fotografias e vídeos. O Brasil está representado por nomes como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Mira Schendel, Geraldo de Barros e Thomaz Farkas, que tal? Na galeria você confere mais – é só clicar na foto acima pra ver!

“Construções Sensíveis”
Até 18/06, de segunda a sábado das 13h às 21h e domingo das 10h às 19h30
Centro Cultural Fiesp: av. Paulista, 1313, Cerqueira César, SP
(11) 3253-3227
Entrada gratuita