Blog

  • Audiência com PT é marcada e Jojo Todynho ironiza

    Audiência com PT é marcada e Jojo Todynho ironiza

    Jojo disse ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar Lula nas eleições de 2022 e agora terá que provar na Justiça o suposto convite do partido

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Jojo Todynho comentou com a ironia a marcação da data para audiência com o Partido dos Trabalhos (PT), que deve acontecer em 18 de setembro.

    A influenciadora disse estar recebendo muitas mensagens de “canhotos”, se referindo a pessoas de esquerda. “Tô passando aqui para agradecer a ilustre presença dos canhotos aqui no meu Instagram, dizendo que dia 18 é o dia Calma. Que foi que vocês tão nervosos?”, questionou nos Stories do Instagram.

    Calma, tava estudando, não tô acompanhando as notícias. Aí depois eu fui ver, vai ter minha audiência. Tem que preparar o look, porque eu tenho que estar linda, com certeza. Tenho que estar maravilhosa. Jojo Todynho

    Jojo disse que a novidade deu sede, e apareceu com um copo de cerveja. “Do jeito que vocês estão, parece até uma guerra mundial. Que isso, calma. Dá para secar em 15 dias? Preciso estar cada vez mais maravilhosa”, continuou ironizando.

    PROCESSO

    Jojo disse ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar Lula nas eleições de 2022. “Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho e quando eu cheguei lá, era isso e eu falei, desculpa, gente, não vai rolar”, disse em entrevista ao podcast Brasil Paralelo em 2023.

    O partido nega, e acusa a cantora de difamação. A primeira audiência de conciliação foi marcada para 31 de julho, mas precisou ser adiada. Essa semana, a audiência foi remarcada para 18 de setembro.

    Audiência com PT é marcada e Jojo Todynho ironiza

  • Ex-Santos dá chute no portão e ataca câmeras da casa da namorada; vídeo

    Ex-Santos dá chute no portão e ataca câmeras da casa da namorada; vídeo

    O atacante Pedrinho, com passagens por Cuiabá, São Paulo e Santos, foi flagrado em um ataque de fúria na madrugada de 3 de setembro de 2025, em São Paulo. Imagens de câmeras de segurança mostram o jogador, de 25 anos, do lado de fora da residência da namorada, Amanda Nunes, em aparente surto. Segundo relatos, ele teria ameaçado Amanda e familiares. Pedrinho reconheceu o ocorrido e divulgou um pedido de desculpas.

    O caso foi revelado pelo portal Goal. Nas gravações, Pedrinho aparece gritando e chutando o portão da casa, enquanto a porta de um carro estacionado em frente permanece aberta. Em determinado momento, ele tenta atingir uma câmera de vigilância, possivelmente para destruir as imagens. A residência pertence à família de Amanda.

    Em outro vídeo, obtido pelo ge, Pedrinho surge acompanhado de um homem, chutando o portão e caminhando pela rua. Minutos depois, tenta quebrar as duas câmeras de segurança da casa, sem sucesso. O jogador está sem clube no momento.

    A Polícia Militar foi acionada e controlou a situação. Não houve, a princípio, registro imediato de boletim de ocorrência. Veja o vídeo abaixo:

    Este vídeo mostra parte do ocorrido envolvendo o jogador Pedrinho, ex-Santos e São Paulo, na casa da família da namorada, Amanda Nunes.

    Descontrolado, ele chuta o portão, esbraveja e sobe no local para destruir as câmeras de segurança. @GoalBR pic.twitter.com/oES2Hmrdxt

    — Thiago Fernandes (@thirfernandes) September 4, 2025 ” target=”_blank” rel=”noopener”>

    Por meio da assessoria, Pedrinho divulgou nota reconhecendo os erros e pedindo desculpas à família de Amanda, com quem tem dois filhos:

    — Após a exposição das imagens em que apareço chutando o portão, retirando e quebrando as câmeras de segurança da residência da família da mãe dos meus filhos, nessa quinta-feira (4 de setembro), em São Paulo, gostaria de dizer, publicamente, que reconheço minha falha como homem e pai — declarou.

    O atacante afirmou ainda:

    — Assumo meu erro no ato. Horas após o ocorrido, lamento o acontecimento e gostaria de pedir desculpas em público. Entendo que devo aprender com o fato e o farei. Agora, o problema será resolvido de maneira interna, junto de minha família.

    Histórico de polêmicas

    Esse episódio se soma a uma série de denúncias envolvendo Pedrinho. Em março de 2023, ele foi afastado do São Paulo após acusações feitas pela mesma namorada. A Justiça determinou medidas protetivas para ambas as partes.

    Familiares de Amanda também prestaram depoimento à Delegacia de Defesa da Mulher, relatando agressões e ameaças anteriores. Mesmo assim, o Santos contratou o jogador em 2024, quando ele voltou a negar as acusações. O caso segue em apuração.

    Passagem pelo Cuiabá e carreira

    Em 2025, emprestado pelo Lokomotiv Moscou, Pedrinho teve passagem conturbada pelo Cuiabá. Em 16 de maio, durante derrota para a Chapecoense pela Série B, discutiu com o meio-campista Lucas Mineiro no vestiário e foi suspenso por 30 dias.

    Ele não retornou após a punição, apagou fotos com a camisa do clube e, em 25 de agosto, o contrato foi rescindido. Pelo Dourado, disputou 17 jogos e marcou três gols.

    Revelado pelo Athletico-PR, Pedrinho teve passagens por Red Bull Bragantino, América-MG e São Paulo, onde surgiu como promessa. Em 2024, viveu bom momento no Santos, mas atualmente está sem clube.


    Ex-Santos dá chute no portão e ataca câmeras da casa da namorada; vídeo

  • Lula diz que Bolsonaro assume que é culpado ao pedir anistia antes do julgamento

    Lula diz que Bolsonaro assume que é culpado ao pedir anistia antes do julgamento

    “O fato dele pedir anistia antes de ser julgado significa que ele sabe que é culpado. Ele está se autocondenando. O papel dele agora deveria ser estar provando a inocência dele. Os advogados falaram muito, mas não fizeram de ninguém, porque sabem que eles não têm defesa”, disse Lula durante entrevista ao SBT, em Brasília.

    JOSÉ MATHEUS SANTOS
    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta sexta-feira (5), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se autocondena ao ser favorável a anistia antes do julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal).

    “O fato dele pedir anistia antes de ser julgado significa que ele sabe que é culpado. Ele está se autocondenando. O papel dele agora deveria ser estar provando a inocência dele. Os advogados falaram muito, mas não fizeram de ninguém, porque sabem que eles não têm defesa”, disse Lula durante entrevista ao SBT, em Brasília.

    “Quem tenta agredir o Estado democrático de Direito precisa ser punido, em qualquer país do mundo”, afirmou Lula.

    O presidente também disse que o processo de Bolsonaro é baseado em delações premiadas de generais e tenentes que atuavam junto ao ex-presidente quando ele governava o país.

    “É um processo eminentemente jurídico que tem conotação politica muito forte, afinal de contas, é um ex-presidente da República”, afirmou.

    O petista também disse que Bolsonaro “cometeu um crime que está nos a autos do processo”. “Ele tem que assumir a responsabilidade. […] Esse cidadão deveria ter um pouco de caráter e apresentar sua defesa com contundência.”

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal retoma na próxima semana, com sessões na terça, na quarta, na quinta e na sexta, o julgamento de Bolsonaro e dos outros sete réus. Os ministros, incluindo o relator Alexandre de Moraes, vão votar se condenam ou absolvem os réus do processo da trama golpista.

    Nesta semana, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), elaborou uma nova versão do projeto de lei de anistia aos condenados de 8 de Janeiro que libera Jair Bolsonaro (PL) para concorrer na eleição de 2026 e perdoa crimes desde o inquérito das fake news, em 2019.

    A versão ainda não foi protocolada, mas a Folha obteve acesso ao texto. Ele é o mais abrangente desde que começou a discussão na Casa, porque retrocede até o início do governo Bolsonaro. O ex-presidente está detido em prisão domiciliar, inelegível e em meio a um julgamento que pode condená-lo a mais de 40 anos de detenção.

    A proposta de Sóstenes para a anistia contraria a estratégia do centrão, que tem defendido a anistia, mas com a manutenção da inelegibilidade de Bolsonaro, num esforço para viabilizar a candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que passou a atuar na linha de frente da articulação a favor do perdão.

    Lula diz que Bolsonaro assume que é culpado ao pedir anistia antes do julgamento

  • Paolla Oliveira diz que diagnóstico de demência do pai foi motivo para saída da Grande Rio

    Paolla Oliveira diz que diagnóstico de demência do pai foi motivo para saída da Grande Rio

    A atriz contou que o pai tem demência frontotemporal, que é um conjunto de demências que tem como principal característica o comprometimento das regiões frontal e temporal do cérebro

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A atriz Paolla Oliveira, a Heleninha do remake de “Vale Tudo” (Globo), disse em entrevista ao videocast Conversa Vai, Conversa Vem, que o real motivo de sua saída do cargo de rainha de bateria da Grande Rio foi a doença do pai.

    Segundo a artista, o pai tem demência frontotemporal. A doença é, na verdade, um conjunto de demências que tem como principal característica o comprometimento das regiões frontal e temporal do cérebro, a primeira relacionada à função motora e à regulação do comportamento, entre outras, e a segunda ligada à memória e à linguagem. Costuma se manifestar de duas formas principais, com alterações comportamentais e na linguagem. Também pode afetar o sistema motor.

    “Meu pai está bem, mas todo dia é um dia. Às vezes, temos demandas que são psicológicas e atrapalham nossa vida, mas precisamos saber que existem. O Carnaval também dependia do meu comprometimento e emocionalmente, pois não me comprometo em nada que não possa fazer melhor do que imaginei”, contou.

    Segundo Paolla, apesar de tudo isso, sua saída foi um momento bonito. “Diante de tudo, falei que não iria dar conta. E olhando agora vejo que é bonito sair de um lugar de tanta importância, lindamente quando estava no auge. Foi simbólica”, comentou.

    A atriz, que já foi rainha de bateria da Grande Rio entre 2009 e 2010, e depois de 2020 a 2025, será substituída em 2026 pela influenciadora Virginia Fonseca.

    Paolla Oliveira diz que diagnóstico de demência do pai foi motivo para saída da Grande Rio

  • Morre Pedro Farah, humorista dos Trapalhões e Zorra Total

    Morre Pedro Farah, humorista dos Trapalhões e Zorra Total

    Farnetto ficou conhecido pelo papel de copeiro na novela “Planeta dos Homens” (1976-1982). Em entrevista à Globo, sua filha, Ivete Farah, disse que ele teve uma de pressão em casa e sofreu um infarto no hospital.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Morreu na última quinta-feira (4), aos 95 anos, o ator Pedro Farah, conhecido como Farnetto. Ele fez participações em Os Trapalhões, Zorra Total e trabalhou em mais de 30 novelas na Globo.

    Farnetto ficou conhecido pelo papel de copeiro na novela “Planeta dos Homens” (1976-1982). Em entrevista à Globo, sua filha, Ivete Farah, disse que ele teve uma de pressão em casa e sofreu um infarto no hospital.

    Farah tinha mais de 70 anos de carreira e ainda estava em atividade. No ano passado, ela gravou o filme “Farofeiros 2”, ainda sem data de estreia.

    O corpo do ator será velado no Cemitério do Caju, no Rio, no próximo sábado (6) e depois seguirá para cremação. Ele deixa dois filhos e uma neta.

    Morre Pedro Farah, humorista dos Trapalhões e Zorra Total

  • Banco Central limita a R$ 15 mil valor de TED e Pix

    Banco Central limita a R$ 15 mil valor de TED e Pix

    Entre as novas regras, estabelece um limite de R$ 15 mil no valor das operações de TED e Pix para instituições de pagamento não autorizadas pelo regulador e para as que se conectam ao sistema financeiro por meio das chamadas PSTIs (Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação).

    NATHALIA GARCIA E ADRIANA FERNANDES
    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Sob pressão após ataques hackers que provocaram desvios milionários de recursos e infiltração do crime organizado na economia, o Banco Central anunciou nesta sexta-feira (5) um conjunto de medidas para endurecer as regras aplicadas às instituições e reforçar a segurança do sistema financeiro nacional.

    Entre as novas regras, estabelece um limite de R$ 15 mil no valor das operações de TED e Pix para instituições de pagamento não autorizadas pelo regulador e para as que se conectam ao sistema financeiro por meio das chamadas PSTIs (Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação). As transações que excederem esse teto serão travadas pelo próprio sistema do BC.

    “Faria Lima ou fintechs são as vítimas do crime organizado”, afirmou Gabriel Galípolo, presidente do BC, no detalhamento das medidas a jornalistas, em Brasília. “Elas [medidas] são contra o crime organizado, não contra qualquer tipo de instituição ou segmento”, acrescentou.

    Segundo o BC, as medidas entrarão em vigor imediatamente. A publicação da norma com as novas regras está prevista para ocorrer ainda nesta sexta.

    “Transitoriamente, os participantes que atestarem a adoção de controles de segurança da informação poderão ser dispensados da limitação por até 90 dias”, disse a autoridade monetária em nota, sinalizando que essa é uma medida de caráter excepcional.

    De acordo com Galípolo, 99% das transações feitas por pessoas jurídicas via Pix ou TED estão abaixo do valor limite de R$ 15 mil. “Se fosse falar de pessoas físicas, esse valor seria de R$ 3.700, então, a gente tem uma folga bastante boa. Apenas 1% de pessoa jurídica se encaixa acima desse valor de R$ 15 mil”, afirmou. Segundo ele, o tamanho do universo de contas atingidas representa 3% do total do sistema.

    “Ao restringir o valor que é possível de ser feito, vai forçar a necessidade, para fazer algum tipo de ataque, uma repetição de operações maior, o que tende a ser capturado mais rápido esse indicativo de movimento”, disse o presidente do BC.

    A autarquia também anunciou o aumento dos requisitos e controles para o credenciamento dos prestadores de serviços de tecnologia, ampliando os requerimentos de governança e de gestão de riscos. O BC passou a exigir capital mínimo de R$ 15 milhões. Até então, não havia exigência de valor para esse tipo de empresa. Hoje, cerca de 250 instituições acessam o ecossistema do BC por meio delas.

    “O descumprimento estará sujeito à aplicação de medidas cautelares ou até ao descredenciamento. A norma entra em vigor imediatamente e os PSTI em atividade têm até quatro meses para se adequarem”, disse o BC em nota.

    O Banco Central definiu ainda que nenhuma instituição de pagamento poderá começar a operar sem prévia autorização. Com isso, o prazo final para que instituições de pagamento não autorizadas solicitem aval para funcionamento foi antecipado de dezembro de 2029 para maio do ano que vem.

    Atualmente, aguardam autorização do BC 72 instituições de pagamento e mais 70 instituições de outras categorias. O regulador tem expectativa de receber requerimentos de mais 14 instituições de pagamento ainda neste ano e outros 76 pedidos desse tipo de instituição no ano que vem.

    A instituição de pagamento que já estiver prestando serviços e tenha seu pedido de autorização negado deverá encerrar suas atividades em até 30 dias, conforme determinação da autoridade monetária.

    Na última semana, um ataque cibernético desviou R$ 710 milhões da empresa Sinqia, que conecta instituições financeiras ao sistema Pix. Nesse caso, mais de 80% dos recursos desviados foram recuperados. O episódio se soma ao ataque bilionário que atingiu a C&M Software, ocorrido em 30 de junho. Um terceiro caso foi registrado recentemente, envolvendo a fintech gaúcha Monbank.

    O aperfeiçoamento da segurança do sistema financeiro ganhou mais urgência depois que operações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo, realizadas em agosto, miraram a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) na cadeia produtiva do setor de combustíveis e do mercado financeiro.

    As investigações afirmaram que, para movimentar e ocultar o dinheiro ilícito, o PCC desenvolveu uma estrutura financeira complexa e profissional, envolvendo utilização de corretoras, administradoras de diferentes tipos de fundos de investimento e fintechs.

    Também participaram do anúncio das medidas os diretores Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) e Gilneu Vivan (Regulação), além do secretário-executivo do BC, Rogério Lucca.

    Segundo Galípolo, diante dos recentes acontecimentos, o BC optou por antecipar medidas que já estavam mais maduras em vez de aguardar até que todo o pacote estivesse pronto. Ele prometeu um anúncio em breve de outras iniciativas que também vão na direção de reforçar a segurança do sistema financeiro.

    O BC está debruçado, por exemplo, sobre a regulação de contas-bolsão depois que investigações mostraram que facções criminosas se aproveitaram desse instrumento para ocultação de bens, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

    Contas-bolsão são contas correntes abertas por fintechs de pequeno porte, que não têm acesso ao sistema brasileiro de pagamentos, em bancos tradicionais e outras instituições de pagamento.

    “Algumas dessas práticas são reguladas, outras são ou descumprimento normativo ou atos irregulares. O que a gente está trabalhando é para conseguir separar e melhorar a tipificação e o reforço de restrição para o uso desse tipo de prática”, afirmou o diretor de Regulação do BC.

    A regulamentação envolvendo criptoativos e BaaS (Banking as a Service) também está sendo trabalhada pela diretoria do Banco Central. “Estamos em fase final de conclusão dessas minutas e elas devem sair ao longo dos próximos meses”, acrescentou Vivan.

    Outra medida que está sendo desenhada é uma alteração na exigência de capital mínimo de instituições de pagamento, que passaria para algo em torno de R$ 7 milhões -o valor atual não foi informado. A ideia, segundo o diretor do BC, é que o montante exigido deixe de ser associado ao tipo de instituição e passe a corresponder às atividades ofertadas por ela.

    De acordo com Galípolo, as medidas anunciadas levaram em consideração a capacidade operacional da instituição. “A gente acaba tendo um remanejamento de pessoas para forças-tarefas como essa, o que acaba não permitindo que a gente consiga fazer simultaneamente as entregas que a gente gostaria de inovação junto com algumas medidas que a gente está adotando agora”, disse.

    Ele também voltou a defender a atualização do arcabouço institucional pretendida pela PEC (proposta de emenda à Constituição) que dá autonomia financeira e orçamentária à autoridade monetária e fez um aceno ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela manifestação de apoio à autonomia do BC.
    Após o anúncio das mudanças, a Abranet (Associação Brasileira de Internet) manifestou apoio às medidas, dizendo que “preservam a inovação, a cidadania financeira e a competição no ainda concentrado sistema financeiro no Brasil.”

    “O maior rigor na regulação e fiscalização de prestadores de serviços de tecnologia financeira, a definição de tetos para movimentações via Pix, o combate às fraudes, entre outros, ajudam a manter a confiança dos usuários para que continuem usufruindo dos ganhos expressivos trazidos com a competição e inovação no sistema de pagamentos, a exemplo das contas digitais gratuitas e popularização do Pix”, afirmou a entidade em nota.

    A ABBC (Associação Brasileira de Bancos) também se mostrou favorável às iniciativas, dizendo que “representam avanço importante, ampliando os mecanismos de proteção e mitigação de riscos no âmbito dos pagamentos e transações digitais.”

    “Trata-se de um primeiro passo na direção correta para ampliar a proteção do sistema frente a fraudes e riscos associados às transações digitais, mas a ABBC destaca que espera medidas adicionais ao longo das próximas semanas”, complementou.

    Banco Central limita a R$ 15 mil valor de TED e Pix

  • Fala de Ciro Nogueira sobre ajuda à anistia provoca irritação de ala do STF com Barroso

    Fala de Ciro Nogueira sobre ajuda à anistia provoca irritação de ala do STF com Barroso

    Barroso contrariou integrantes do tribunal ao afirmar que, após o julgamento e a eventual condenação dos réus, a anistia seria uma decisão política

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A declaração em que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) atribui o avanço de negociações sobre a anistia de envolvidos na trama golpista a uma avaliação do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, provocou a irritação de ministros da corte com o colega.

    Barroso contrariou integrantes do tribunal ao afirmar que, após o julgamento e a eventual condenação dos réus, a anistia seria uma decisão política. Embora o ministro negue essa intenção, a fala foi interpretada por bolsonaristas como uma aval à deflagração de uma articulação no Congresso para concessão de indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Em entrevista à Folha de S.Paulo, Ciro Nogueira, que é presidente do PP e foi ministro de Bolsonaro, afirmou que a declaração de Barroso criou o ambiente propício para o debate no Congresso.

    Contrário à tese de Barroso, um ministro do STF fez duras críticas, sob reserva, à declaração do presidente do tribunal. Esse magistrado aponta que o regime democrático é uma cláusula pétrea da Constituição, sendo absurdo considerar perdoável um ataque à democracia.

    O mesmo ministro classificou como uma barbaridade a avaliação de Barroso, por entender que o caso não estaria suscetível à anistia -nem antes nem depois do julgamento.

    Uma ala do tribunal considerou a declaração como um desrespeito à maioria do tribunal, que seria contrária à anistia. Barroso teria dado uma justificativa para a deflagração de um movimento de bolsonaristas no Congresso sem consultar a corte.

    Um magistrado acrescenta que, do ponto de vista jurídico, não haveria nem mesmo impedimento à anistia antes da decisão da corte, como afirmou Barroso.

    Outro ministro, também contrário à anistia, avalia que a visão expressada por Barroso é minoritária no plenário. Ele calcula que apenas três ou quatro dos 11 integrantes do STF pensam dessa maneira, o que incluiria o próprio presidente do tribunal.

    Nas palavras desse magistrado, há “chance zero” de o tribunal avalizar uma anistia ampla, mesmo que tenha apoio em massa no Congresso Nacional.

    Esse ministro interpreta as declarações de Barroso como uma tentativa de fazer um gesto político num momento considerado delicado, diante das ameaças constantes de sanções do governo dos EUA a integrantes do Supremo.

    Ministros lembram que Barroso deu um dos oito votos no STF que invalidaram o indulto concedido por Bolsonaro ao então deputado Daniel Silveira. Em 2022, ele foi condenado pelo STF por incitação à abolição violenta do Estado democrático de Direito e coação no curso do processo.

    Então presidente, Bolsonaro concedeu o indulto ao parlamentar, mas a medida foi derrubada pela corte. Na ocasião, Barroso acompanhou a tese de que o ato do presidente havia sido marcado por desvio de finalidade e apontou que o Supremo tinha a prerrogativa de avaliar os atos do Executivo.

    “Num Estado democrático de Direito, constitucional, quem diz o sentido e o alcance da Constituição e das leis é o Supremo”, afirmou.

    Outro ministro que votou pela derrubada do indulto foi Luiz Fux, que tem dado sinais de alinhamento a teses da defesa dos réus dos ataques de 8 de janeiro e da trama golpista. Naquele julgamento, Fux afirmou que não caberia perdão do Congresso no caso de crimes contra a democracia.

    “Entendo que crime contra o Estado democrático de Direito é um crime político e impassível de anistia, porquanto o Estado democrático de Direito é uma cláusula pétrea que nem mesmo o Congresso Nacional, através de uma emenda, pode suprimi-la”, disse o ministro.

    Procurado para comentar a declaração de Ciro Nogueira, Barroso não se manifestou.

    Fala de Ciro Nogueira sobre ajuda à anistia provoca irritação de ala do STF com Barroso

  • Prejuízo dos Correios triplica e chega a R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025

    Prejuízo dos Correios triplica e chega a R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025

    No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões – um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.

    Os Correios registraram um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025, informou a empresa estatal nesta sexta-feira,5. O resultado representa um aumento de 222% (triplo) em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.

    No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões – um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.

    No primeiro semestre, a empresa viu a sua receita líquida cair de R$ 9,28 bilhões em 2024 para R$ 8,18 bilhões em 2025. Ao mesmo tempo, despesas gerais e administrativas saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,4 bilhões, enquanto as despesas financeiras aumentaram de R$ 3,09 milhões para R$ 673 milhões, na mesma comparação.

    Os custos com produtos vendidos e serviços prestados subiram de R$ 7,8 bilhões para R$ 7,9 bilhões.

    Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que \”enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas.\”

    \”Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento\”, diz a empresa, referindo-se de forma indireta à taxa das blusinhas, implementada pelo governo Lula.

    A empresa ainda diz que implementou um plano de contingência, com objetivo de buscar o reequilíbrio econômico.

    \”As ações priorizam o incremento de receitas, por meio dadiversificação de serviços e da expansão da atuação comercial, bem como a otimização e racionalização das despesas e a reduçãode custos operacionais, preservando a universalização dos serviços e assegurando ganhos de produtividade e sustentabilidadefinanceira\”, disse a companhia.

    Os Correios também citam a implementação de um market place próprio, com a entrada no segmento do e-commerce, e a autorização de uma linha de crédito de R$ 4 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, para investir em modernização, operações logísticas e automação de processos.

    Em entrevista ao Estadão, em meados de julho, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu os problemas financeiras da estatal e afirmou que a solução para reverter o quadro passa por cortes de custos e aumento de receitas.

    \”Tem de cortar custos de um lado e buscar receita de outro. Essa é a solução para os Correios, e num setor que está passando por transformação\”, disse Dweck.

    Ela afirmou que os Correios perderam o monopólio de entregas no País, ao mesmo tempo que permaneceu com a obrigação de garantir fornecer o serviços para todo o território nacional, incluindo áreas remotas e pouco lucrativas.

    Em uma tentativa de contornar a crise, a empresa se comprometeu com a equipe econômica a economizar R$ 1,5 bilhão ainda em 2025. Uma das esperanças de cortar os gastos é o Plano de Desligamento Voluntário, com o qual a empresa prevê economizar R$ 1 bilhão ao ano.

    O presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos, entregou pedido de demissão, no início de julho, mas permanece no cargo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o pedido para que ele continuasse, até encontrar um substituto, o que ainda não aconteceu, em uma situação inédita para a companhia.

    Desde 2022, os Correios vêm apresentando prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando. Naquele ano, a empresa fechou no vermelho em R$ 767 milhões, com pequena redução para R$ 596 milhões, em 2023. Em 2024, contudo, o rombo chegou a R$ 2,59 bilhões e, agora, no primeiro semestre, o número negativo salto para 4,36 bilhões.

    Prejuízo dos Correios triplica e chega a R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025

  • Gyokeres vai a tribunal e pode desfalcar o Arsenal; saiba o porquê

    Gyokeres vai a tribunal e pode desfalcar o Arsenal; saiba o porquê

    Viktor Gyökeres será chamado a depor em tribunal em fevereiro de 2026, segundo informou a imprensa sueca neste sábado. No entanto, não há motivo para alarme em relação ao jogador, já que ele não é suspeito de nenhum crime — apenas atuará como testemunha em um processo que envolve um de seus representantes, Hasan Cetinkaya.

    O caso trata de um processo por difamação movido pelo agente contra os jornais suecos Expressen e Fotboll Sthlm, que publicaram uma reportagem ligando Cetinkaya e sua empresa, HCM Sports Management, a gangues e crime organizado.

    De acordo com o Daily Mail, Gyökeres deve comparecer ao tribunal como testemunha do empresário, já que há suspeitas de que o episódio esteja relacionado ao fato de um familiar de Cetinkaya ter recebido parte do valor da transferência do jogador para o Arsenal.

    O advogado de Cetinkaya, Joakim Lundqvist, confirmou a participação de Gyökeres no julgamento. O agente, por sua vez, já negou as acusações:

    “Eu cresci de forma orgânica, alcançando níveis que nenhum outro agente na Suécia chegou, sem qualquer tipo de influência ou apoio de criminosos”, declarou.

    O atacante do Arsenal deve testemunhar dizendo que é amigo de infância de uma das pessoas investigadas e que esse indivíduo não tem qualquer ligação com Hasan Cetinkaya nem com a HCM Sports Management.

    Audiência pode afetar jogos do Arsenal
    O julgamento acontece entre 4 e 11 de fevereiro, e isso pode comprometer a presença de Gyökeres em partidas do Arsenal, já que o processo será realizado na Suécia. Nesse período, o time londrino enfrentará o Sunderland (em casa) e o Brentford (fora).

    Ainda não se sabe, no entanto, se o processo realmente terá impacto na disponibilidade do ex-atacante do Sporting para essas partidas.

    Gyökeres fala sobre saída do Sporting
    O jogador também comentou sobre sua transferência do Sporting para o Arsenal e como lidou com a mudança.

    “Claro que foi triste, mas não havia nada que eu pudesse ter feito de diferente. Foi assim desta vez, às vezes acontece na vida. Poderia ter tido um desfecho melhor, mas não estava sob meu controle”, disse o sueco ao SportBladet, durante a concentração da seleção da Suécia.

    Ele acrescentou:

    “Foi difícil. Esperamos mais tempo do que queríamos, mas no fim deu tudo certo em tempo útil e consegui participar da pré-temporada.”
    E concluiu:

    “Muita gente fala sobre coisas que não conhece. Cada um tem sua opinião, mas é impossível agradar a todos. Não sinto que preciso provar nada para pessoas que não fazem ideia de como as coisas realmente são. Não quero focar nisso.”

    Gyokeres vai a tribunal e pode desfalcar o Arsenal; saiba o porquê

  • Orlando Bloom fala sobre separação de Katy Perry pela primeira vez

    Orlando Bloom fala sobre separação de Katy Perry pela primeira vez

    Orlando Bloom deu uma entrevista ao programa ‘Today’ esta sexta-feira, 5 de setembro, onde falou da separação da noiva Katy Perry depois de nove anos juntos e de terem tido uma filha em comum, Daisy.

    Orlando Bloom falou pela primeira vez sobre a separação de Katy Perry. O ator, de 48 anos, conversou com o jornalista Craig Melvin, esta sexta-feira, 5 de setembro, no âmbito da promoção do seu novo filme, ‘The Cut’. 

    “Houve algumas mudanças pessoais na tua vida desde a última vez que estiveste aqui. Como estás?”, questionou Melvin.

    “Estou ótimo. Estou muito grato. Temos a filha mais linda […] Sinto-me grato por tudo isso […] E estamos ótimos. Vamos ser ótimos. Nada além de amor”, concluiu o ator, não se alongando muito mais. 

    Veja esse momento da entrevista aqui a partir dos 04:20. 

    Katy Perry e Orlando Bloom: A separação depois de nove anos juntos

    No dia 3 de julho, os representantes dos artistas confirmaram oficialmente o fim do relacionamento. A revista People já havia noticiado a separação em 26 de junho.

    “Eles passaram por muita coisa juntos e, embora tenham decidido seguir caminhos diferentes, ainda existe respeito mútuo entre eles. Mantêm bastante contato pelo bem da filha”, revelou uma fonte à publicação.

    Katy Perry e Orlando Bloom começaram a namorar em 2016, depois de se conhecerem em uma festa pós-Globo de Ouro. Viveram alguns altos e baixos, incluindo uma separação em 2017, mas em 2019 ficaram noivos.

    “Conheci meu namorado por causa de um drive-through. Estávamos no Globo de Ouro, mas não estávamos juntos. Pedi para o meu segurança buscar dez hambúrgueres e, de repente, vejo a mão do Orlando pegando um. Eu fiquei surpresa e disse: ‘Ei, esse é o meu hambúrguer’”, contou a cantora em uma entrevista.

    O pedido de casamento aconteceu no Dia dos Namorados (Valentine’s Day), como Katy revelou no programa de Jimmy Fallon.

    “Foi muito fofo. Era Dia dos Namorados… fomos jantar e pensei que iríamos a uma exposição depois, mas acabamos entrando em um helicóptero. O pedido foi lá e, quando pousamos, toda a minha família estava esperando. Ele fez tudo direitinho”, disse a artista.

    No ano seguinte, em 2020, nasceu Daisy Dove Bloom, primeira filha de Katy e segunda de Orlando, que já é pai de Flynn, de 13 anos, fruto de sua relação com a modelo Miranda Kerr.

    Após a separação, Orlando chegou a se pronunciar publicamente sobre a tristeza que estava sentindo. Em seu Instagram, o ator de Piratas do Caribe compartilhou alguns stories com mensagens de reflexão:

    “Cada dia é um novo começo. O que fazemos hoje é o que mais importa”, escreveu ele.

    E acrescentou: “[…] O importante é dar o primeiro passo. Superar um pequeno medo dá coragem para enfrentar o próximo”.

    Orlando Bloom fala sobre separação de Katy Perry pela primeira vez