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  • Tarcísio diz que indulto de Bolsonaro será primeiro ato de governo, caso eleito presidente

    Tarcísio diz que indulto de Bolsonaro será primeiro ato de governo, caso eleito presidente

    “Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, disse Tarcísio ao ser questionado sobre se concederia o indulto.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que, caso seja eleito presidente da República em 2026, seu primeiro ato de governo será conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada nesta sexta-feira (29) em entrevista ao Diário do Grande ABC.

    “Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, disse Tarcísio ao ser questionado sobre se concederia o indulto.

    O julgamento de Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, e de outros sete réus acusados de crimes contra a democracia, está marcado para começar na terça-feira (2), no STF (Supremo Tribunal Federal).

    Esta não é a primeira vez que Tarcísio faz declarações a favor de indulto a Bolsonaro. Ele já havia afirmado, em conversa com empresários e banqueiros, que concederia o perdão ao ex-presidente caso fosse eleito.

    Apesar de já ser tratado como candidato à Presidência, o governador voltou a negar nesta sexta-feira que esteja na disputa pelo cargo.

    “Eu não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do estado, um estado muito importante”, afirmou.

    Como a Folha relatou, nos dias que sucederam o decreto de prisão domiciliar de Bolsonaro, Tarcísio intensificou agendas com empresários do setor agropecuário e financeiro.

    O nome de Tarcísio como presidenciável foi tema de briga na família Bolsonaro. Em uma mensagem enviada ao pai, citada em relatório da Polícia Federal, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirma que Tarcísio nunca ajudou Jair em relação a seu julgamento.

    “Tarcísio nunca te ajudou em nada no STF. Sempre esteve de braço cruzado vendo você se foder e se aquecendo para 2026”, escreveu.
    A mensagem foi enviada no dia 17 de julho. Naquela época, Tarcísio tentava se posicionar como interlocutor do governo americano. Dias antes, o governador havia se reunido com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar.

    Eduardo demonstra contrariedade com essas movimentações. “Agora ele quer posar de salvador da pátria”, afirmou na ocasião.

    Tarcísio diz que indulto de Bolsonaro será primeiro ato de governo, caso eleito presidente

  • Quem são as mulheres mais ricas do Brasil segundo a lista de bilionários da Forbes?

    Quem são as mulheres mais ricas do Brasil segundo a lista de bilionários da Forbes?

    A Forbes afirma que o número de mulheres na lista de bilionários brasileiros aumentou neste ano em relação a 2025: são 60 mulheres no total, contra 48 no ano passado. Elas representam 20% do total de 300 bilionários do País.

    Vicky Safra ocupa novamente o posto de mulher brasileira mais rica, com patrimônio estimado em R$ R$ 120,5 bilhões, segundo a lista anual de brasileiros bilionários da revista Forbes. O ranking foi divulgado na quinta-feira, 28.

    Vicky é viúva do banqueiro Joseph Safra, que morreu em 2020. Ela herdou cerca de metade da fortuna do falecido marido, que por muitos anos foi o banqueiro mais rico do mundo. Os demais herdeiros são os filhos: Jacob, Esther, Alberto e David. Vicky também ocupa a 2ª posição no ranking geral de brasileiros mais ricos, atrás apenas de Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, que é o 1º colocado, com fortuna de R$ 227 bilhões.

    A Forbes afirma que o número de mulheres na lista de bilionários brasileiros aumentou neste ano em relação a 2025: são 60 mulheres no total, contra 48 no ano passado. Elas representam 20% do total de 300 bilionários do País.

    Em segundo lugar na lista de mulheres mais ricas está Maria Helena Moraes Scripilliti, filha de José Ermírio de Moraes, fundador do grupo industrial Votorantim. Ela é viúva de Clovis Scripilliti, que ajudou a expandir o grupo pelo Nordeste brasileiro durante as décadas de 1960 e 1970.

    Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela aparece em terceiro lugar no ranking de mais ricas. Ela é herdeira do Itaú-Unibanco, o maior banco privado da América Latina, além de membro do conselho de administração do grupo. Ana Lúcia também é uma das maiores acionistas individuais da Itaúsa, holding do banco.

    Entre as dez mulheres brasileiras mais ricas, somente duas são consideradas \”self-made\”, classificação concedida pela Forbes àquelas que construíram seus patrimônios sozinhas, sem heranças: Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, e Lucia Maggi, da Amaggi. Veja a seguir quem são as 10 mulheres brasileiras mais ricas.

    1. Vicky Safra e família

    Patrimônio: R$ 120,5 bilhões

    Origem do patrimônio: Banco Safra

    2. Maria Helena Moraes Scripilliti e família

    Patrimônio: R$ 26,8 bilhões

    Origem do patrimônio: Votorantim

    3. Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela

    Patrimônio: R$ 9,8 bilhões

    Origem do patrimônio: Itaúsa

    4. Anne Werninghaus

    Patrimônio: R$ 9,1 bilhões

    Origem do patrimônio: Weg

    5. Cristina Helena Junqueira

    Patrimônio: R$ 8,7 bilhões

    Origem do patrimônio: Nubank

    6. Neide Helena de Moraes

    Patrimônio: R$ 8,4 bilhões

    Origem do patrimônio: Votorantim

    7. Vera Rechulski Santo Domingo

    Patrimônio: R$ 7,1 bilhões

    Origem do patrimônio: AB InBev

    8. Dora Voigt de Assis

    Patrimônio: R$ 6,6 bilhões

    Origem do patrimônio: Weg

    8. Lívia Voigt

    Patrimônio: R$ 6,6 bilhões

    Origem do patrimônio: Weg

    8. Lucia Borges Maggi

    Patrimônio: R$ 6,6 bilhões

    Origem do patrimônio: Amaggi

    Quem são as mulheres mais ricas do Brasil segundo a lista de bilionários da Forbes?

  • Reveladas duas novidades da próxima geração dos AirPods

    Reveladas duas novidades da próxima geração dos AirPods

    Os fones sem fios AirPods Pro 3 da Apple devem ser apresentados oficialmente no evento da empresa já marcado para setembro. Uma destas novidades deverá ser ‘retirada’ da caixa dos AirPods 4.

    A Apple já confirmou que seu evento anual de lançamento de novos produtos será realizado no dia 9 de setembro, ocasião que (muito provavelmente) servirá para a empresa revelar oficialmente a linha de iPhones 17.

    No entanto, a nova geração de iPhones não será a única novidade da apresentação. Rumores que circulam também apontam para o lançamento dos AirPods Pro 3 — a nova edição dos fones de ouvido sem fio premium da Apple.

    Agora, novas informações compartilhadas por um usuário na rede social X (e corroboradas pelo leaker Majin Bu) revelam alguns dos recursos esperados para os AirPods Pro 3.

    Segundo os vazamentos, quem estiver interessado nos fones pode esperar duas mudanças principais: um estojo/carregador de dimensões menores e a remoção do botão físico de emparelhamento com outros dispositivos eletrônicos.

    Em vez desse botão mecânico, o estojo/carregador dos AirPods Pro 3 deverá trazer uma área sensível a gestos na parte frontal que, assim como nos AirPods 4, permitirá emparelhar os fones com apenas dois toques. Além disso, o recurso deve reconhecer alguns gestos para reproduzir ou pausar músicas e também controlar o volume.

    Caso o anúncio oficial dos AirPods Pro 3 se confirme, é quase certo que o lançamento aconteça ainda em 2025. Até lá, resta aguardar o evento da Apple no dia 9 de setembro.

    Reveladas duas novidades da próxima geração dos AirPods

  • Com vigilância 24h, vizinhos "no olho do furacão" comentam nova rotina

    Com vigilância 24h, vizinhos "no olho do furacão" comentam nova rotina

    Os vizinhos de Jair Bolsonaro estão ‘divididos’ com o reforço policial que se instalou no condomínio do ex-presidente, em Brasília. Se há quem se sinta mais em segurança, há também quem acredite que qualquer dia “pode haver um problema”.

    À medida que se aproxima o início do julgamento de Jair Bolsonaro — e de outros sete acusados — marcado para 2 de setembro, os olhos estão voltados para a casa do ex-presidente.

    Não só o Brasil, mas também outras partes do mundo aguardam o desfecho do caso em que Bolsonaro é acusado de ser o “principal articulador, maior beneficiário e autor” de uma tentativa de golpe de Estado após sua derrota para Lula da Silva. Para quem vive de perto essa situação, como os vizinhos de Bolsonaro, também importa o dia a dia ao redor de suas casas. Uns gostam, outros não tanto. Mas, afinal, o que eles pensam?

    Do “olho do furacão” ao “adorar tanta polícia”
    Com o endurecimento das medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao risco de fuga, uma verdadeira “onda” policial passou a ocupar o condomínio Solar de Brasília.

    Uma das moradoras, que preferiu não se identificar, contou ao g1 que se sente incomodada com a situação.

    “Da minha parte, preferia que o nosso condomínio não estivesse no olho do furacão”, disse, destacando que o trânsito local foi alterado devido a manifestações na região. “As pessoas estão muito divididas, parece que os ânimos estão sempre exaltados”, completou.

    A moradora confessou ainda que começou a ficar receosa: “Hoje realmente sinto uma insegurança porque ninguém sabe o que vai acontecer daqui para frente. Então, qualquer dia pode haver um problema.”

    Outro vizinho, que também não quis se identificar, disse considerar Bolsonaro um “bom vizinho”. “Ele é na dele. Ia à padaria, andava pelo condomínio, parecia ter uma vida normal. Não é uma pessoa pomposa.”

    Esse morador contou que, no início de toda a situação, chegaram a acontecer discussões mais acaloradas no grupo de WhatsApp dos residentes, com alguns pedindo a expulsão de Bolsonaro do condomínio. Depois da ordem de prisão domiciliar, no entanto, o clima teria acalmado. Segundo ele, o ex-presidente não saiu mais de casa — ou pelo menos não foi visto.

    Já sobre o reforço policial que hoje ocupa o condomínio, o morador se disse satisfeito: “Estou adorando esse tanto de polícia. Aqui já era seguro, agora é o lugar mais seguro de Brasília.”

    O condomínio de Bolsonaro
    O g1 também fez um levantamento sobre o Solar de Brasília, localizado no Jardim Botânico, uma das áreas mais nobres da capital.

    Conhecido por suas casas de luxo, alugar um imóvel semelhante ao de Bolsonaro custa entre R$ 12 mil e R$ 18 mil por mês. O condomínio conta com 1.258 lotes, além de pistas de caminhada, ciclovias, ruas sinalizadas, áreas esportivas, churrasqueiras, pista de skate, parques, igrejas e até espaços de lazer para idosos.

    O caso Bolsonaro
    Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4, quando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, endureceu as medidas cautelares já impostas, após constatar que o ex-presidente as havia violado. Moraes apontou que Bolsonaro usou redes sociais de aliados, incluindo de seus três filhos, para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

    No sábado, o Supremo determinou reforço na vigilância policial da residência de Bolsonaro para evitar uma possível fuga às vésperas do julgamento. A ordem incluiu também monitoramento da área externa da casa.

    Segundo Moraes, as medidas buscam equilibrar a “privacidade” dos demais moradores da casa — onde Bolsonaro vive com a esposa e a filha — com a “necessária garantia da lei penal”, impedindo qualquer possibilidade de fuga.

    Além da prisão domiciliar, Bolsonaro está usando tornozeleira eletrônica e está proibido de utilizar redes sociais.

    O ex-presidente será julgado por supostamente liderar uma conspiração para anular os resultados das eleições de 2022 — nas quais foi derrotado por Lula — e incitar ataques às sedes da Presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal em 8 de janeiro de 2023.

    Ele e outros altos funcionários de seu governo — civis e militares — são acusados de cinco crimes que podem resultar em até 40 anos de prisão.

    Além da sessão marcada para 2 de setembro, o julgamento seguirá nos dias 3, 9, 10 e 12. Entre os outros réus estão os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa); o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    Com vigilância 24h, vizinhos "no olho do furacão" comentam nova rotina

  • "Progresso diário". Duolingo tem agora um novo rival no Google Tradutor

    "Progresso diário". Duolingo tem agora um novo rival no Google Tradutor

    A Google introduziu uma nova funcionalidade na aplicação Tradutor que recorre a Inteligência Artificial para o ajudar a aprender novos idiomas. A seleção de idiomas ainda é limitada, mas a Google deverá lançar mais opções ao longo dos próximos tempos.

    Nos últimos tempos já haviam surgido indícios de que o Google tinha planos mais ambiciosos para o seu popular serviço de tradução e que pretendia competir com o Duolingo no segmento de ensino de novos idiomas. Agora, a empresa anunciou oficialmente uma nova funcionalidade em fase beta no Google Tradutor.

    A novidade traz uma série de ferramentas baseadas em Inteligência Artificial para criar sessões de aprendizado personalizado — levando em conta o nível de habilidade e o objetivo de quem deseja aprender um novo idioma.

    Como ainda está em fase beta, o recurso é um pouco limitado no momento: ajuda apenas falantes de inglês a aprender espanhol e francês, e falantes de espanhol, francês e português a aprender inglês. A expectativa, no entanto, é de que o Google adicione gradualmente cada vez mais idiomas em ambas as direções.

    Um vídeo divulgado pela empresa mostra alguns dos exercícios que serão apresentados no Google Tradutor para usuários interessados em aprender uma nova língua. A funcionalidade deverá ser acessível por meio de um novo botão dentro do aplicativo.

    “Esses exercícios avaliam o seu progresso diário e ajudam você a desenvolver as habilidades necessárias para se comunicar com confiança em outro idioma”, afirmou Matt Sheets, gerente de produto do Google, em comunicado ao site The Verge.

    "Progresso diário". Duolingo tem agora um novo rival no Google Tradutor

  • Entenda as acusações contra Bolsonaro e o que diz a defesa do ex-presidente

    Entenda as acusações contra Bolsonaro e o que diz a defesa do ex-presidente

    A PGR (Procuradoria-Geral da República) acusa Bolsonaro de praticar os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, crimes que podem resultar em mais de 40 anos de prisão.

    LAURA INTRIERI
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chega ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça (2) para ser julgado junto a outros sete réus apontados como integrantes do núcleo central de trama golpista após a eleição de Lula (PT) em 2022.

    A PGR (Procuradoria-Geral da República) acusa Bolsonaro de praticar os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, crimes que podem resultar em mais de 40 anos de prisão.

    Bolsonaro nega qualquer crime. A PGR afirma que ele chefiou, entre 2021 e 2023, um grupo que planejou a ruptura da ordem democrática, com lives contra as urnas e reuniões com militares. Também aponta versões de documentos que buscavam dar base jurídica a um golpe e que houve pressão sobre comandos das Forças Armadas para o mesmo fim.

    A peça acusatória afirma que o ex-presidente fez ajustes em minuta golpista e tinha um discurso pronto para ser recitado quando o golpe de Estado fosse efetivado.

    A PGR elenca ainda incitação e omissão diante dos ataques do 8 de Janeiro e a ciência e concordância do ex-presidente com o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que miraria o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

    Bolsonaro é acusado de utilizar ilegalmente dados da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e de uma operação da PRF (Polícia Rodoviária Federal), nas eleições de 2022, para impedir eleitores de Lula de votar. Os depoimentos do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, delator no processo, sustentam parte dos argumentos da PGR.

    A defesa do ex-presidente afirma que os fatos descritos pela PGR não configuram os crimes imputados: seriam atos políticos e, quando muito, atos preparatórios impuníveis, sem violência ou grave ameaça. Bolsonaro afirmou ter discutido “possibilidades” com as Forças Armadas depois que o presidente Lula venceu as eleições, mas diz que a conversa foi constitucional.

    Também afirma que a “minuta” jamais apareceu nos autos, e que documentos em questão que foram encontrados eram apócrifos, sem assinatura, e sem valor.

    A equipe de advogados liderada por Celso Vilardi argumenta que o STF tem tratado o 8 de Janeiro como crime multitudinário, cometido por várias pessoas, o que afastaria a tese de instigação por parte do ex-presidente. O próprio ex-presidente costuma destacar que não estava no Brasil na data. Além disso, a defesa afirma que Bolsonaro já não era mais presidente à época dos ataques.

    Também nega relação de Bolsonaro com o plano “Punhal Verde e Amarelo” e aponta versões contraditórias nas falas de Mauro Cid, chamando a delação de “manipulada desde o seu primeiro depoimento”.

    A defesa rejeita que haja conduta imputável ao ex-presidente no caso da Abin e da PRF. O ex-mandatário nega ter criado uma “Abin paralela” para espionar adversários e afirma desconhecer qualquer iniciativa como a descrita com relação à PRF.

    Confira, a seguir, linhas de argumento da acusação e os principais argumentos da defesa de Jair Bolsonaro.

    Outros réus
    O ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro do GSI Augusto Heleno, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto também integram o grupo que será julgado.

    Todos são acusados de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado. Com exceção de Ramagem, cuja ação penal foi em parte suspensa pela Câmara, os demais também respondem por dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

    Ministros da Primeira Turma do STF, que julgará o ex-presidente e os outros sete réus, têm demonstrado apoio ao relator da trama golpista, Moraes, desde o início da tramitação do caso.

    O respaldo se manteve mesmo depois da escalada dos ataques à corte pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sob o argumento de que Moraes estaria perseguindo Bolsonaro politicamente. Dos integrantes da Primeira Turma, apenas Luiz Fux, que é o principal contraponto a Moraes, não teve o visto aos Estados Unidos suspenso.

    Apesar disso, não há expectativa de recuo em relação a posições já manifestadas pelos magistrados. Com três votos, há maioria para condenação ou absolvição. A expectativa é que o julgamento conte com uma conclusão até o próximo dia 12.

    Se o ex-presidente for condenado pelos delitos imputados, as penas podem somar até 43 anos –nesse cenário, a execução começaria em regime fechado e a progressão ao semiaberto não viria antes de sete anos, de acordo com especialistas.

    Entenda as acusações contra Bolsonaro e o que diz a defesa do ex-presidente

  • TST condena Volkswagen a pagar indenização por trabalho análogo à escravidão

    TST condena Volkswagen a pagar indenização por trabalho análogo à escravidão

    Trabalhadores foram submetidos a condições análogas à escravidão em uma fazenda da empresa na Amazônia entre 1974 e 1986. A montadora alemã era proprietária da área por meio de uma subsidiária. A fazenda era usada para pecuária e extração de madeira.

    O Tribunal Superior do Trabalho (TST) ordenou, na sexta-feira, 29, que a Volkswagen pague R$ 165 milhões por danos morais coletivos. Trabalhadores foram submetidos a condições análogas à escravidão em uma fazenda da empresa na Amazônia entre 1974 e 1986. A montadora alemã era proprietária da área por meio de uma subsidiária. A fazenda era usada para pecuária e extração de madeira.

     

    A Volkswagen Brasil informou, em comunicado, que recorrerá da decisão. A empresa afirmou que, em seus 72 anos de operação no País, defende a dignidade humana e cumpre rigorosamente todas as leis trabalhistas.

     

    O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu investigação em 2019 após receber documentos de um padre local que acompanhava o caso havia décadas. Depois de novas diligências e depoimentos, os promotores denunciaram formalmente a Volkswagen em 2024. Segundo eles, trata-se da maior reparação desse tipo no País.

     

    De acordo com os autos, cerca de 300 trabalhadores foram contratados por meio de vínculos irregulares para desmatar a floresta e preparar pastagens. Eles eram vigiados por guardas armados, viviam em alojamentos precários, recebiam alimentação insuficiente e permaneciam na fazenda sob servidão por dívidas. Não havia assistência médica, nem para quem contraía malária.

    TST condena Volkswagen a pagar indenização por trabalho análogo à escravidão

  • Novo ataque hacker a empresa que opera Pix rouba R$ 420 mi

    Novo ataque hacker a empresa que opera Pix rouba R$ 420 mi

    A ação criminosa explorou vulnerabilidades nos servidores da empresa, que atuam como intermediários de comunicação com o Banco Central.

    Um ataque hacker contra a Sinqia, empresa brasileira que fornece tecnologia de conexão entre instituições financeiras e o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (Pix), desviou cerca de R$ 420 milhões na tarde da última sexta-feira (29).

    Segundo dados divulgados pelo Banco Central R$ 380 milhões foram retirados do banco HSBC e outros R$ 40 milhões da instituição financeira Artta. Apesar da gravidade, a infraestrutura central do Pix não foi comprometida e segue funcionando normalmente, de acordo com a própria Sinqia.

    A ação criminosa explorou vulnerabilidades nos servidores da empresa, que atuam como intermediários de comunicação com o Banco Central. Após identificar a tentativa de invasão, o BC interrompeu imediatamente a conexão da operadora com a rede do sistema financeiro nacional, para evitar que o ataque se espalhasse para outras instituições.

    A ofensiva foi contida a tempo de bloquear R$ 350 milhões. A Polícia Federal já foi acionada para investigar o caso, enquanto o Banco Central trabalha para recuperar o montante ainda não rastreado.

    Reações das instituições afetadas
    O HSBC, maior prejudicado, informou que nenhuma conta de clientes foi atingida. Segundo o banco, as movimentações suspeitas ocorreram exclusivamente no sistema de um provedor e foram bloqueadas. Em nota, a instituição destacou ter tomado medidas de segurança e afirmou estar colaborando com as autoridades.

    A Artta também se manifestou, afirmando que as contas afetadas estão vinculadas diretamente ao Banco Central e são utilizadas apenas para liquidações interbancárias, sem impacto às contas de clientes.

    Justificativas da Sinqia
    A Sinqia confirmou o episódio e disse ter contratado especialistas forenses para apurar a origem da invasão. A empresa destacou que apenas “um número limitado de instituições financeiras” foi atingido e que não há indícios de comprometimento de dados pessoais.

    A companhia afirmou ainda que está reconstruindo as plataformas em um novo ambiente, com monitoramento reforçado e camadas adicionais de segurança.

    Histórico de ataques
    O caso ocorre pouco tempo após outro ataque de grandes proporções, registrado em julho, quando hackers desviaram quase R$ 1 bilhão explorando falhas da C&M Software, outra fornecedora de serviços tecnológicos. À época, valores foram retirados irregularmente de contas vinculadas ao Banco Central. Até o momento, não há indícios de ligação entre os dois episódios.

    Alterações no Pix
    O ataque aconteceu apenas um dia depois de o Banco Central anunciar mudanças nas regras do Pix para reforçar mecanismos de devolução de valores em casos de fraude. As alterações começam a valer de forma facultativa em 23 de novembro e se tornam obrigatórias a partir de 2 de fevereiro.

    Segundo o BC, o novo modelo permitirá rastrear os caminhos percorridos pelo dinheiro, aumentando as chances de recuperação. “A segurança é um dos pilares fundamentais do Pix e seu aprimoramento é um processo contínuo”, disse o órgão em nota.

     
    Veja a nota da Sinqia, na ÍNTEGRA:
    No dia 29 de agosto, a Sinqia detectou atividade suspeita no ambiente Pix. Nossa equipe agiu rapidamente e iniciou uma investigação para determinar a causa do incidente. Estamos trabalhando com o apoio dos melhores especialistas forenses nisto. Já estamos em contato com clientes afetados, que compreendem um número limitado de instituições financeiras.

    Neste momento, verificamos que o incidente se limita apenas ao ambiente Pix. Não há evidências de atividade suspeita em nenhum outro sistema da Sinqia além do Pix e esse problema afeta apenas a Sinqia no Brasil. Além disso, neste momento, não temos indicação de que quaisquer dados pessoais tenham sido comprometidos.
    Enquanto nossa investigação ainda está em andamento, colocamos em prática um plano detalhado para alcançar uma restauração completa. Primeiro, isolamos o ambiente Pix de todos os outros sistemas da Sinqia e o desconectamos proativamente do Banco Central, enquanto conduzimos nossa análise.

    Em segundo lugar, por precaução, estamos trabalhando ativamente para reconstruir os sistemas afetados em um novo ambiente com monitoramento e controles aprimorados. Também estamos trabalhando com especialistas externos adicionais para nos ajudar a acelerar esse processo e complementar os recursos de nossa própria equipe. Depois que o ambiente for reconstruído e estivermos confiantes de que está pronto para ser colocado de volta em funcionamento, o Banco Central irá revisá-lo e aprová-lo antes de colocá-lo novamente online.

    Assim que tivermos uma previsão clara sobre quando o novo sistema estará online, forneceremos mais atualizações aos nossos clientes. A segurança das transações realizadas em nossos sistemas é nossa primeira prioridade.

    Agradecemos o apoio de nossos clientes e pedimos desculpas pelo inconveniente. Estamos tratando essa situação com a maior seriedade e continuamos comprometidos com a transparência e em manter nossas partes interessadas informadas à medida que novas informações se tornem disponíveis.

    Veja a nota da Artta, na ÍNTEGRA:

    No dia 29/08, a Sinqia S.A., empresa homologada e autorizada pelo Banco Central para operar o SPB e o Pix, registrou um incidente em sua infraestrutura tecnológica que afetou diversas instituições financeiras, entre elas a Artta Sociedade de Crédito Direto S.A. e bancos como o HSBC.
     
    IMPORTANTE DESTACAR!
    Não houve ataque ao ambiente da Artta nem às contas de nossos clientes. As contas envolvidas são mantidas junto ao Banco Central e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária.
    Como medida preventiva, interrompemos as transações de saída no mesmo dia, priorizando a segurança e a proteção integral dos recursos de nossos clientes.

    Estamos em contato direto com o Banco Central e a Sinqia e atuando para que a normalização das operações aconteça com a máxima agilidade e total segurança.

    Reafirmamos nosso compromisso com a integridade do sistema financeiro, a proteção dos clientes e a transparência em nossas comunicações.

    Em caso de dúvidas, nossa equipe está disponível pelo e-mail: suporte@artta.com.br.

    Novo ataque hacker a empresa que opera Pix rouba R$ 420 mi

  • Moraes 'invade privacidade' de mulheres na casa de Bolsonaro, diz Flávio

    Moraes 'invade privacidade' de mulheres na casa de Bolsonaro, diz Flávio

    Ele falou que a medida representa falta de respeito com as mulheres da casa. “Uma humilhação com Michelle, com Laurinha, menor de idade, e com um ex-presidente da República”.

    FELIPE PEREIRA
    BRASÍLIA, DF (UOL/CBS NEWS) – A decisão de Alexandre de Moraes em colocar policiais penais na parte interna do terreno da casa de Jair Bolsonaro foi classificada como invasão de privacidade pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

    Ele falou que a medida representa falta de respeito com as mulheres da casa. “Uma humilhação com Michelle, com Laurinha, menor de idade, e com um ex-presidente da República”.
    Flávio considera a decisão “ilegal”. O senador reclamou que o ministro do STF está antecipando o cumprimento da pena. “Alexandre de Moraes inventou uma nova modalidade de regime: o fechado com acompanhantes.”

    Aliados enxergaram uma “provocação barata”. A afirmação é de Fabio Wajngarten, que foi secretário de Comunicação na gestão Bolsonaro.

    Ele disse que Moraes tenta desestabilizar e expor o ex-presidente. A medida ocorre no sábado anterior ao início do julgamento da trama golpista no STF.

    Wajngarten vê um contrassenso por parte de quem fala em pacificação. O aliado de Bolsonaro declarou que o ex-presidente deverá entrar com recursos e acionar cortes internacionais.
    Por fim, ele criticou o que a direita chama de ativismo judicial.

    “Quem muito se utiliza da palavra pacificação se comporta botando nitroglicerina num país já em brasa”.

    O QUE DIZ A DECISÃO DE MORAES
    O ministro do STF determinou o monitoramento policial presencial nas áreas externas da casa de Bolsonaro. A decisão foi publicada neste sábado (30) e a justificativa é dificultar uma eventual fuga. A medida ocorre depois de a PF (Polícia Federal) e Procuradoria-Geral da República mencionarem pontos cegos na residência.

    O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, sugeriu que a tornozeleira era suscetível a falhas. Ele afirmou que vigiar externamente o local demandaria um grande efetivo, por isso propôs a vigilância dentro da casa. Esta providência não foi aceita por Moraes.

    Também foi determinada revista nos carros de quem visita a casa. “

    As vistorias deverão ser devidamente documentadas, com a indicação dos veículos, motoristas e passageiros.” O relatório de quem esteve na residência deve ser enviado ao STF.

    Moraes 'invade privacidade' de mulheres na casa de Bolsonaro, diz Flávio

  • Lula lamenta morte de Luis Fernando Veríssmo: 'Soube defender a democracia'

    Lula lamenta morte de Luis Fernando Veríssmo: 'Soube defender a democracia'

    Lula disse que Verissimo foi “um dos maiores nomes da literatura”. “Luis Fernando Veríssimo, um dos maiores nomes de nossa literatura e nosso jornalismo, nos deixou neste sábado (30) aos 88 anos de idade. Dono de múltiplos talentos, cultivou inúmeros leitores em todo o Brasil com suas crônicas, contos, quadrinhos e romances. Criou personagens inesquecíveis, a exemplo do Analista de Bagé, As Cobras e Ed Mort.”

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O presidente Lula lamentou a morte de Luis Fernando Verissimo. O escritor morreu neste sábado (30) aos 88 anos em Porto Alegre.

    Lula disse que Verissimo foi “um dos maiores nomes da literatura”. “Luis Fernando Veríssimo, um dos maiores nomes de nossa literatura e nosso jornalismo, nos deixou neste sábado (30) aos 88 anos de idade. Dono de múltiplos talentos, cultivou inúmeros leitores em todo o Brasil com suas crônicas, contos, quadrinhos e romances. Criou personagens inesquecíveis, a exemplo do Analista de Bagé, As Cobras e Ed Mort.”

    E que escritor defendeu a democracia. “Sua descrição bem-humorada da sociedade ganhou espaço nas livrarias e na TV, com a Comédia da Vida Privada. E, como poucos, soube usar a ironia para denunciar a ditadura e o autoritarismo; e defender a democracia. Eu e Janja deixamos o nosso carinho e solidariedade à viúva Lúcia Veríssimo – e a todos os seus familiares.”

    Verissimo morreu em decorrência de complicações de uma pneumonia. Segundo a assessoria do Hospital Moinhos de Vento, onde o escritor estava internado, Verissimo morreu às 0h40 deste sábado (30). O velório será realizado neste sábado (30), às 12h, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.

    Lula lamenta morte de Luis Fernando Veríssmo: 'Soube defender a democracia'