Categoria: MUNDO

  • De gorilas a lagartos, veja as 40 fotos mais cômicas da vida selvagem

    De gorilas a lagartos, veja as 40 fotos mais cômicas da vida selvagem

    O Nikon Comedy Wildlife Awards revelou as imagens finalistas de 2025, com registros hilários de animais em situações inusitadas. O concurso, criado para promover a conservação da natureza, recebeu quase 10 mil inscrições de 108 países

    O Nikon Comedy Wildlife Awards divulgou, na quinta-feira (23), as 40 fotos finalistas da edição de 2025 do concurso que busca os registros mais engraçados da vida selvagem.

    Entre as imagens estão um esquilo saltando de forma inusitada, um flamingo envergonhado, um gorila “beijoqueiro” e até um pássaro com penteado estiloso. Além das fotografias, dez vídeos concorrem na categoria de filmagem.

    Segundo os organizadores, a competição recebeu quase 10 mil inscrições vindas de 108 países. Criado em 2015, o prêmio tem como objetivo chamar atenção para a preservação ambiental. Neste ano, a iniciativa apoia o Fundo Whitley para a Natureza, organização dedicada à conservação sustentável.

    Os vencedores serão anunciados em 9 de dezembro, durante cerimônia em Londres. As 40 imagens finalistas também ficarão expostas por uma semana na Oxo Gallery, na capital britânica.

    De gorilas a lagartos, veja as 40 fotos mais cômicas da vida selvagem

  • Milhares de caranguejos pintam Austrália de vermelho em migração anual

    Milhares de caranguejos pintam Austrália de vermelho em migração anual

    Milhares de caranguejos-vermelhos começaram a travessia anual na Ilha Christmas, na Austrália, rumo ao mar para reprodução. O espetáculo natural mobiliza moradores e guardas-parques, que chegam a usar sopradores de folhas para proteger os animais nas estradas

    Milhares de caranguejos-vermelhos iniciaram sua migração anual na Ilha Christmas, território australiano no Oceano Índico. O fenômeno, que transforma as paisagens da ilha em um tapete vermelho em movimento, começou com a chegada das chuvas de verão no hemisfério sul.

    “Algumas pessoas podem achar que eles são um incômodo, mas a maioria de nós considera um privilégio poder conviver com eles”, afirmou Alexia Jankowski, gerente interina do Parque Nacional da Ilha Christmas, à Associated Press.

    Segundo ela, os crustáceos atravessam tudo o que encontram pela frente para chegar à costa e não fazem distinção entre casas, ruas ou jardins. “Se você deixar a porta da frente aberta, pode voltar para casa e encontrar vários caranguejos-vermelhos na sala de estar. Há quem precise usar um ancinho para conseguir tirar o carro da garagem sem feri-los”, contou.

    A população de caranguejos na ilha é estimada em cerca de 200 milhões, e até metade deles deve deixar suas tocas na floresta rumo ao mar para se reproduzir. Durante o percurso, os animais buscam sombra nas horas mais quentes, mas caminham lentamente por estradas, trilhas e quintais ao amanhecer e ao entardecer.

    Quando chegam à costa, os machos cavam tocas onde as fêmeas permanecem por cerca de duas semanas para pôr e incubar os ovos. A liberação das ovas está prevista para ocorrer durante a maré alta de 14 ou 15 de novembro. Após a eclosão, as larvas passam cerca de um mês no oceano antes de retornar à ilha já como minúsculos caranguejos.

    Milhares de caranguejos pintam Austrália de vermelho em migração anual

  • Monte Fuji registra primeira neve do ano com 21 dias de atraso histórico

    Monte Fuji registra primeira neve do ano com 21 dias de atraso histórico

    O Monte Fuji registrou sua primeira neve do ano com 21 dias de atraso em relação à média histórica. Especialistas apontam que as mudanças climáticas e as altas temperaturas registradas no Japão em 2025 podem estar relacionadas ao fenômeno, que costuma ocorrer no início de outubro

    O Monte Fuji registrou na última quinta-feira (16) a primeira queda de neve da temporada, 21 dias mais tarde do que a média histórica desde o início dos registros, há 131 anos.

    Apesar do atraso, o fenômeno ocorreu mais cedo do que em 2024, quando o cume da montanha só ficou coberto de branco em 7 de novembro, segundo informações da agência Reuters.

    Mamoru Matsumoto, do Escritório Meteorológico Local de Kofu, afirmou que a ocorrência tardia de neve tem sido observada com mais frequência nos últimos anos, embora as causas ainda sejam incertas.

    O Japão enfrentou em agosto deste ano o mês mais quente já registrado, com temperaturas que chegaram a 41,8 °C na cidade de Isesaki, a noroeste de Tóquio.

    Tradicionalmente, o Monte Fuji, que tem 3.776 metros de altitude, costuma exibir suas primeiras manchas brancas no início de outubro. Em 2024, a neve apareceu apenas em 29 de outubro, ultrapassando os recordes de atraso anteriores, registrados em 1955 e 2016, no dia 26 de outubro.

    O meteorologista Yutaka Katsuta, também do escritório de Kofu, destacou que as mudanças climáticas podem estar influenciando o atraso no aparecimento da neve.

    Monte Fuji registra primeira neve do ano com 21 dias de atraso histórico

  • México condena ataques militares dos EUA a embarcações

    México condena ataques militares dos EUA a embarcações

    “Existem leis internacionais que regem como lidar com o suposto transporte ilegal de drogas ou armas em águas internacionais”, declarou Claudia Sheinbaum; operações dos Estados Unidos já mataram 37 pessoas

    A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, condenou, nesta quinta-feira (23), os ataques militares realizados pelos Estados Unidos contra embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico em águas internacionais, incluindo uma ocorrência recentemente relatada no Pacífico Oriental.

    “Obviamente, discordamos. Existem leis internacionais que regem como lidar com o suposto transporte ilegal de drogas ou armas em águas internacionais e já expressamos isso ao governo dos Estados Unidos”, declarou a presidente durante entrevista coletiva.
    A declaração ocorre após a revelação do Secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, de um “ataque cinético letal” ordenado pelo presidente Donald Trump contra uma embarcação no Pacífico, que deixou três mortos. 

    A autoridade americana enfatizou nas redes sociais que “esses ataques continuarão, dia após dia. Eles não são simplesmente traficantes de drogas, mas narcoterroristas que semeiam morte e destruição em nossas cidades.”

    Execuções

    Este incidente é o oitavo ataque dos EUA desde setembro, resultando em pelo menos 37 mortes sem julgamento, levando especialistas das Nações Unidas a denunciar essas ações como execuções extrajudiciais.

    Sheinbaum enfatizou que a soberania e o direito internacional devem prevalecer, aludindo à reforma constitucional aprovada no México este ano para fortalecer a soberania e a autodeterminação diante de qualquer intervencionismo.

    Após ser questionada sobre a polêmica pública entre o presidente Trump e o presidente colombiano Gustavo Petro, Sheinbaum respondeu que “cada um tem sua maneira de lidar” com os debates internacionais.

    A presidente mexicana reafirmou sua estratégia de política externa, que prioriza um “sistema de diálogo franco” com o governo dos EUA, buscando acordos, mas “nunca renunciando à nossa soberania e autodeterminação”. No caso do México, Sheinbaum indicou que seu foco principal tem sido defender os mexicanos que vivem nos Estados Unidos. 

    México condena ataques militares dos EUA a embarcações

  • Após sanções, Putin diz que Rússia não cederá a pressão dos EUA

    Após sanções, Putin diz que Rússia não cederá a pressão dos EUA

    Vladimir Putin afirmou que o país não cederá à pressão dos Estados Unidos ou de qualquer outra nação; porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou que as sanções dos EUA são “extremamente contraproducentes”

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Rússia criticou nesta quinta-feira (23) a imposição de sanções a seu setor petrolífero pelo governo de Donald Trump devido à Guerra da Ucrânia. O presidente Vladimir Putin afirmou que o país não cederá à pressão dos Estados Unidos ou de qualquer outra nação.

    Ele chamou as sanções de um ato “pouco amigável” e acrescentou que haverá “certas consequências”. O russo disse ainda que as punições são uma “tentativa de pressionar” o seu governo, mas que “nenhum país que se respeite e nenhum povo que se respeite jamais toma qualquer decisão sob pressão”.

    Para a chancelaria russa, a medida é contraproducente, enquanto a linha dura do país a chamou de “declaração de guerra”. As punições, anunciadas na quinta-feira (22), são as primeiras tomadas neste mandato do republicano, que até aqui apostava na via de negociação para acabar com a Guerra da Ucrânia. Agora, cancelou uma cúpula com Vladimir Putin e disse que “sentiu ser hora de sanções”.

    É mais uma mudança na condução americana em relação à guerra, após o cavalo de pau dado por Trump ao assumir, em janeiro. Após quase três anos de relações praticamente rompidas com Moscou, o americano aproximou-se de Putin, iniciando um vaivém que agora chegou a um ponto de inflexão.

    A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou que as sanções são “extremamente contraproducentes” e repetem o padrão da gestão de Joe Biden, antecessor de Trump, que para ela fracassaram.

    Trump e a nota do Departamento do Tesouro sobre o caso foram explícitos ao dizer que a medida visa forçar Putin a encerrar a guerra. No governo Biden, diversas sanções foram aplicadas à economia e a indivíduos russos, mas o republicano até aqui evitava isso.

    “Nós precisamos de uma configuração de soluções negociadas que eliminem as raízes do conflito e garantam uma paz confiável”, disse Zakharova, que reafirmou os termos russos: concessão total dos territórios que anexou ilegalmente em 2022, e ainda não controla, e neutralidade militar da Ucrânia, entre outros.

    A linha dura russa não foi tão diplomática, como seria esperado. Seu expoente público mais vocal, o ex-presidente Dmitri Medvedev, afirmou que “as decisões tomadas são um ato de guerra contra a Rússia, e agora Trump se alinhou totalmente com a Europa maluca”, em referência à posição mais dura de líderes continentais ante Moscou.

    “Os Estados Unidos são nossos adversários, e o falante ‘pacificador’ deles agora embarcou totalmente em um caminho de guerra com a Rússia”, disse Medvedev, número 2 do Conselho de Segurança do país, na rede Telegram.

    Suas falas incendiárias viraram uma mistura de piada e termômetro, pois dão gravidade ao que pensam correntes mais radicais da elite e do governo russos. Ele se envolveu antes em altercações diretas com Trump. Em agosto, o republicano disse ter enviado submarinos nucleares para perto da Rússia devido às provocações de rede social do ex-presidente.

    Seja como for, as sanções inauguram uma nova fase de incertezas estratégicas em torno do conflito, um campo em que Putin vinha jogando com vantagem ante Washington.

    Desde as vésperas da invasão de 2022, o presidente russo usa a carta de seu arsenal nuclear, o mais poderoso do mundo, para enfatizar o risco das intervenções estrangeiras na guerra. Se não impediu que Kiev virasse um depósito de armas ocidentais, moderou a qualidade ofensiva do material enviado.

    O próprio Trump passou esse recibo na sexta passada (17), quando recebeu na Casa Branca Volodimir Zelenski e negou ao presidente ucraniano o fornecimento de mísseis de cruzeiro Tomahawk, capazes de atingir alvos em toda a Rússia europeia.

    Na quinta, ele reiterou sua negativa, ao lado do belicoso secretário-geral da aliança militar Otan, Mark Rutte, dizendo que quer acabar, não escalar a guerra. Já Zakharova criticou os exercícios nucleares anuais da Otan como desestabilizadores, sem comentar o fato de que a Rússia fez os seus na véspera.

    Putin, por sua vez, afirmou que quaisquer ataques de longo alcance em território russo serão respondidos com rigor. É retórica: na prática, drones ucranianos atingem alvos a mais de mil quilômetros de distância de seu ponto de lançamento com certa regularidade.

    Como seria previsível, Zelenski comemorou a mudança de posição de Trump. Em redes sociais, disse que agora o alvo deverá ser os estimados US$ 300 bilhões em reservas russas congeladas no exterior, 90% dos quais estão com a gestora belga Euroclear.

    Zakharova voltou a dizer que tal movimento será equivalente a um roubo, ferindo o direito internacional e exigindo uma resposta dura da Rússia.

    SANÇÕES PODEM AFETAR CHINA, ÍNDIA E BRASIL

    As sanções, como em todos os casos, precisam de tempo para serem avaliadas. O aspecto mais vital da medida é a punição secundária a entes financeiros que fizerem negócios com a Rosneft, estatal que é a maior empresa da Rússia, e a Lukoil, empresa privada ligada ao Kremlin que é a terceira maior.

    A maior parte dos negócios das empresas no exterior passa por intermediários, até pelo fato de a Rússia ter sido desconectada do sistema de pagamentos internacional devido à guerra. “Traders” chineses, indianos e do mundo árabe dominam esse mercado.

    A aposta das sanções é coibir esse grupo de negociar, sob medo de ser punido e ficar proibido de fazer negócios com os EUA. Isso pode afetar aliados de Washington, como a Hungria de Viktor Orbán, que ainda é grande compradora de petróleo russo, e mesmo o Brasil, que importa 60% de seu óleo diesel do país de Putin.

    Mas o foco real de Trump é a China, maior compradora de petróleo russo, com quem trava uma dura guerra comercial. Antes de atacá-la diretamente, o americano foi no pescoço da então aliada Índia, impondo tarifas extras de 25% sobe seus produtos por ter se tornado a segunda maior importadoa de óleo da Rússia.

    Já a União Europeia não escondeu as cartas. Em seu 19º pacote de sanções, divulgado em detalhes nesta quinta, incluiu uma “trader” chinesa e duas petrolíferas do país de Xi Jinping na lista de punidos.

    Após sanções, Putin diz que Rússia não cederá a pressão dos EUA

  • Saiba como nova lei dos estrangeiros afeta brasileiros em Portugal

    Saiba como nova lei dos estrangeiros afeta brasileiros em Portugal

    Legislação entra em vigor nesta quinta-feira (23) e endurece regras; veja o que muda com as novas regras!

    As alterações da Lei dos Estrangeiros de Portugal, com as regras de autorização para entrada, permanência e residência de cidadãos não europeus, entraram em vigor nesta quinta-feira (23). O decreto de regulamentação, assinado pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, alterou a lei portuguesa n.º 23 de 2007.

    A comunidade brasileira em Portugal deve ser diretamente impactada pelas novas medidas, que, entre outros pontos, tornam mais rigoroso o processo de aquisição de vistos de residência, trabalho ou estudo e alteram o processo de solicitação de nacionalidade portuguesa.

    Os brasileiros representam a principal comunidade estrangeira residente em Portugal (31,4% do total), de acordo com 

    dados de 2024 da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (Aima) portuguesa. Estimativas do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil apontam que cerca de 513 mil brasileiros viviam em Portugal, no ano de 2023. 

    O que muda com as novas regas

    A mudança mais impactante para os brasileiros e demais cidadãos de países de língua portuguesa é o fim da possibilidade de regularização de residência para quem entra como turista. Também foram ampliadas restrições ao visto de procura de trabalho.

    A regra restringe o visto a uma minoria de profissionais estrangeiros altamente qualificados que procuram trabalho em terras portuguesas. São exemplos: cargos de direção, acadêmicos ou técnicos especializados.

    Na prática, a medida desincentiva a entrada de estrangeiros que procuram trabalho em setores não qualificados e solicitam o visto geral de permanência. Antes, existia um visto de curta duração (120 dias, prorrogável por mais 60) que permitia a entrada para buscar emprego.

    Confira as principais alterações da nova lei portuguesa:

    • fim da regularização in loco: o novo regime elimina a possibilidade de cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) entrarem em Portugal como turista e, somente depois, solicitarem a autorização de residência com base em contrato de trabalho. Com isso, os brasileiros e somente podem solicitar o visto ainda no país de origem.
    • ilegais: o governo português pode recusar o visto (residência, procura de trabalho qualificado ou estada temporária) de quem tenha entrado ou permanecido ilegalmente no país;
    • obtenção de visto de trabalho: restringe as condições para a obtenção de visto de trabalho. A lei cria a modalidade de visto para procura de trabalho altamente qualificado, destinado apenas a pessoas com “competências técnicas especializadas”.
    • reagrupamento familiar: o titular de residência válida em Portugal tem direito ao reagrupamento familiar. Porém, a nova regra geral passa a exigir do requerente um período mínimo de dois anos morando legalmente no país para solicitar a concessão de autorização de residência aos demais familiares, exceto para cônjuges com filhos menores ou incapazes. Na lei anterior, o pedido de reagrupamento familiar podia ser feito imediatamente após a obtenção do título de residência.
    • duração da autorização de residência do cônjuge/parceiro reagrupado: a nova lei estabelece o que o casal deve demonstrar que morou junto, por pelo menos 18 meses, antes da entrada do residente em Portugal. No caso de casais sem filhos com união estável, o tempo de espera para pedir o reagrupamento é de 15 meses.
    • prazo de análise: a nova lei amplia de 90 dias para 270 dias o prazo para que Agência portuguesa para a Integração, Migrações e Asilo (Aima) analise os pedidos de reagrupamento familiar naquele no território europeu.
    • processos anteriores: a lei estendeu o prazo para conclusão dos pedidos de residência pendentes até 31 de dezembro de 2025.

    Transição

    Os trabalhadores brasileiros que residem legalmente no país por já cumprirem os requisitos de salário e qualificação profissional terão 180 dias (a contar da data de entrada em vigor da nova lei) para que possam se adaptar à nova lei. O objetivo é que o residente estrangeiro entre com pedido de conversão de seu título de residência comum para o de trabalho altamente qualificado.

    A lei concede o mesmo prazo (180 dias) para que residente estrangeiro solicite o visto de residência para seus familiares que já moram legalmente em Portugal.

    Recusa ao estrangeiro

    Em caso de rejeição de um pedido de autorização de residência, o cidadão estrangeiro deverá ser formalmente informado, por meio de notificação que deverá detalhar os fundamentos da rejeição do pedido. O requerente poderá recorrer da decisão.

    Suspensão de pedidos de visto de trabalho

    Como primeira medida, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal suspendeu, a partir desta quinta-feira (23), o recebimento pelos órgãos oficiais de novos pedidos de visto de trabalho qualificado para estrangeiros.

    A decisão de suspensão é válida até a regulamentação das profissões qualificadas pelo governo de Portugal.   Assim, todos os agendamentos com esta finalidade estão automaticamente cancelados, diz a nota pública.

    Saiba como nova lei dos estrangeiros afeta brasileiros em Portugal

  • Trump diz que EUA vão realizar ação terrestre na Venezuela em breve

    Trump diz que EUA vão realizar ação terrestre na Venezuela em breve

    Presidente americano aumenta pressão sobre Caracas, que diz que agressões americanas não vão prosperar; mais cedo, republicano desmentiu relatos de bombardeios dos EUA se aproximando do espaço aéreo venezuelano

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (23) que haverá “operações terrestres” americanas contra a Venezuela “muito em breve”, segundo a agência de notícias Reuters, aumentando a pressão sobre o ditador Nicolás Maduro em meio a ataques a embarcações nas águas da América do Sul que já mataram pelo menos 37 pessoas.

    Em conversa com a imprensa, Trump disse que os EUA estão “muito instatisfeitos” com a Venezuela. Setores importantes do governo americano liderados pelo secretário de Estado, Marco Rubio, defendem que Washington use a força para derrubar o regime de Maduro -a CIA recebeu autorização de Trump para realizar operações secretas em solo venezuelano com esse fim.

    Em paralelo, a Casa Branca busca justificar ao Congresso os ataques contra embarcações, que acusa de levarem drogas a território americano, embora não tenha apresentado provas. O direito internacional só permite ataques do tipo, quando não há ameaça iminente, em situações de guerra declarada, o que não é o caso.

    “Não precisamos fazer uma declaração de guerra”, disse Trump nesta quinta. “Nós simplesmente vamos matar quem tentar trazer drogas ao nisso país. Matar, assim.”

    Trump diz que EUA vão realizar ação terrestre na Venezuela em breve

  • Fake news do Egito Antigo? Praga mortal em capital é um mito, indica estudo

    Fake news do Egito Antigo? Praga mortal em capital é um mito, indica estudo

    Estudo afirma que não há evidências de que a cidade de Akhenaton, atual Amarna, tenha sido destruída por uma epidemia mortal no século 14 a.C

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Uma das histórias mais conhecidas sobre o Egito antigo pode estar errada. Um novo estudo afirma que não há evidências de que a cidade de Akhenaton, atual Amarna, tenha sido destruída por uma epidemia mortal no século 14 a.C.

    A pesquisa foi publicada no American Journal of Archaeology e analisou vestígios arqueológicos e bioarqueológicos da região. O objetivo foi testar a ideia de que uma praga teria provocado mortes em massa e o abandono repentino da capital criada por Akhenaton.

    Escavações feitas entre 2005 e 2022 mostram um cenário diferente. Há sinais de vida dura, com doenças crônicas e desgaste físico. Mas não existe indício de colapso sanitário. Os sepultamentos seguem práticas tradicionais. Não há cemitério emergencial. Enterros múltiplos aparecem, mas em um padrão que os arqueólogos interpretam como cultural, não como resposta a uma crise.

    “Temos sido capazes de pegar essas expectativas e comparar o que vemos em Amarna com o que é esperado de uma cidade/cemitério afetado por uma epidemia”, disse Gretchen Dabbs, arqueóloga, em nota da Phys.org.

    Evidências analisadas “não apontam para mortalidade elevada” causada por doença contagiosa, diz estudiosa. O abandono da cidade também parece ter ocorrido de forma planejada. A população recolheu seus pertences, portanto, não há sinais de fuga desesperada.

    QUEM FOI AKHENATON

    Akhenaton governou o Egito por volta de (1353 – 1336 a.C.) durante o período do Novo Império e rompeu com a tradição religiosa que dominava o país havia séculos. Ele promoveu o culto exclusivo ao deus solar Aton, em uma das maiores mudanças religiosas da antiguidade. Para consolidar sua nova fé, transferiu a capital de Tebas para Akhenaton, uma cidade construída rapidamente e dedicada ao sol nascente.

    A ruptura teve forte impacto político. O novo culto enfraqueceu o poder dos sacerdotes de Amon. Após sua morte, o sistema religioso tradicional foi restaurado. O faraó foi afastado da memória oficial. Seu nome foi removido de cartuchos. Estátuas foram quebradas. Amarna deixou de ser útil ao Estado e perdeu seu status de capital.

    POR QUE ACREDITARAM NISSO?

    A cidade existiu por apenas 20 anos e membros da família real morreram no local. Textos hititas mencionam uma praga associada a prisioneiros egípcios. Cartas diplomáticas da época citam doenças em outras regiões.

    Essas referências se acumularam e passaram a ser tratadas como se fossem um único evento. “É um daqueles casos em que algo faz sentido lógico se você não olhar muito criticamente”, afirmou Dabbs ao Phys.org.

    Ela pede cautela ao justificar um desfecho histórico a partir de informações isoladas. “Devemos ter cuidado ao usar dados de locais distintos no tempo e no espaço para fazer argumentos específicos sobre Amarna, ou qualquer local antigo”, disse.

    O que ainda pode ser descoberto? O estudo não descarta totalmente a presença de doenças em Amarna. Mas os autores alertam que a simples identificação de um patógeno não prova a existência de uma epidemia. Ele pode ter circulado sem causar mortes em larga escala.

    Tensões políticas e religiosas provavelmente tiveram papel mais decisivo no destino da cidade do que uma doença desconhecida. A queda de Akhenaton parece estar mais ligada ao fim de um reinado controverso do que a uma praga devastadora. Isso é o que indica a pesquisa.

     

    Fake news do Egito Antigo? Praga mortal em capital é um mito, indica estudo

  • Trump e Xi Jinping vão se encontrar na próxima quinta, diz Casa Branca

    Trump e Xi Jinping vão se encontrar na próxima quinta, diz Casa Branca

    O presidente norte-americano irá se reunir com seu homólogo chinês na quinta-feira, 30 de outubro, na Coreia do Sul, durante a cimeira dos países da APEC, segundo anunciou a Casa Branca

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (23) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se encontrar o líder chinês, Xi Jinping, na próxima quinta-feira (30) em uma reunião bilateral.

    Encontro deverá acontecer durante uma viagem de vários países à Ásia. A informação foi confirmada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em entrevista coletiva.

    Líder norte-americano também deve se encontrar com outros presidentes. Entre eles, da Malásia, Japão e Coreia do Sul.

    Trump e Xi Jinping vão se encontrar na próxima quinta, diz Casa Branca

  • Trump ameaça interromper apoio a Israel caso país anexe Cisjordânia ocupada

    Trump ameaça interromper apoio a Israel caso país anexe Cisjordânia ocupada

    Alerta acontece um dia depois de o parlamento israelense ter aprovado um projeto de lei para a anexação da Cisjordânia

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Israel vai perder o apoio de Washington caso avance com a anexação da Cisjordânia ocupada. As declarações foram feitas no dia 15 de outubro e publicadas nesta quinta-feira (23) pela revista americana Time.

    “Isso não vai acontecer. Não vai acontecer porque eu dei a minha palavra aos países árabes. E eles [israelenses] não podem fazer isso agora. Tivemos grande apoio árabe”, disse Trump ao ser questionado sobre as consequências para Israel caso anexe o território. “Israel perderia todo o apoio dos EUA.”

    O republicano também afirmou acreditar que a Arábia Saudita deve se juntar ainda neste ano aos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e alguns países árabes. Segundo ele, os sauditas “tinham um problema com Gaza e outro com o Irã”, mas que essas duas questões foram resolvidas.

    Em sintonia com Trump, o vice-presidente americano, J. D. Vance, afirmou mais cedo nesta quinta que Israel não anexará formalmente a Cisjordânia, território palestino ocupado militarmente por Israel desde 1967. A declaração ocorreu um dia após o Knesset, o Parlamento israelense, ter aprovado de forma preliminar dois projetos de lei que abrem caminho para a anexação do território.

    “Se foi uma manobra política, foi uma manobra política muito estúpida e eu, pessoalmente, me sinto um pouco ofendido”, disse Vance ao encerrar sua visita a Israel.

    O vice de Trump viajou ao país na tentativa de salvar o acordo de paz entre Tel Aviv e o grupo terrorista Hamas, após dias de violações e bombardeios contra o território palestino. Ele reforçou que Trump não permitirá a anexação da Cisjordânia.

    O ministro de Relações Exteriores, Gideon Saar, retrucou, afirmando que Israel “é um país livre, onde as pessoas podem falar o que pensam”, mas depois afirmou que o país está comprometido com o plano de cessar-fogo. Por ora, acrescentou, o governo não apoiará o avanço dos projetos de lei.

    A primeira proposta aprovada no Parlamento estipula que “a lei, Justiça, administração e soberania” israelenses serão aplicadas sobre toda a Cisjordânia, sem exceção. Hoje, o território é dividido em zonas territoriais e governado parcialmente pela Autoridade Palestina, embora Tel Aviv mantenha controle militar e de segurança. A segunda, aprovada com apoio de partidos de centro, prevê a anexação de um assentamento próximo a Jerusalém.

    Os projetos ainda precisam passar por mais três votações no Knesset antes de virarem lei. A construção de assentamentos tem se expandido rapidamente desde 2022, quando o governo de Netanyahu, o mais à direita da história de Israel, assumiu o poder.

    Membros da coalizão de Netanyahu pressionam o governo a anexar a Cisjordânia como resposta à onda de reconhecimento diplomático do Estado da Palestina liderada por Reino Unido, França e Canadá, mas o premiê tenta evitar novos desgastes com os EUA.

    Na quarta (22), Netanyahu rejeitou de forma contundente a ideia de que seu país seja um vassalo dos EUA. A declaração foi feita ao lado de Vance, após uma reunião em Jerusalém. “Temos uma aliança entre parceiros que compartilham valores comuns”, disse Bibi, como o premiê é conhecido.

    Vance fez coro a Netanyahu, reafirmando que os EUA não veem Israel como um Estado subordinado, mas como um aliado estratégico.

    O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, já havia dado um puxão de orelha público na noite de quarta, antes de embarcar a Tel Aviv, afirmando que o avanço de dois projetos no Parlamento pode colocar em risco o já frágil acordo de cessar-fogo.

    “O presidente deixou claro que não apoiaríamos isso neste momento, e acreditamos que isso representa uma ameaça potencial ao acordo de paz”, disse o americano a repórteres.

    Vance e Rubio fazem parte de um esforço de membros do alto escalão de Trump que têm viajado a Israel com o objetivo de não deixar o acordo de cessar-fogo ruir.

    Os EUA, assim como Israel, criticaram nesta quinta-feita (23) o parecer da Corte Internacional de Justiça, ligada às Nações Unidas, que afirmou que Israel tem a obrigação de garantir que as necessidades básicas da população civil da Faixa de Gaza sejam atendidas. A chancelaria israelense afirmou que Tel Aviv “cumpre integralmente suas obrigações sob o direito internacional”.

    Durante a última madrugada, moradores de Gaza relataram tiros e bombardeios de tanques em Khan Yunis, no sul do território, e também na capital. O Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas, afirmou que uma pessoa morreu devido ao fogo israelense.

    Na segunda (20), três pessoas foram mortas após as Forças Armadas de Israel voltaram a atacar Gaza. Os militares israelenses disseram ter atirado contra terroristas que ultrapassaram um limite territorial estabelecido pelo acordo de cessar-fogo.

    Trump ameaça interromper apoio a Israel caso país anexe Cisjordânia ocupada